E-BOOK SIM - Você pode emagrecer

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VOCÊ PODE EMAGRECER "Mesmo com cirurgia de emagrecimento, fórmulas e dietas malucas eu continuava a engordar."

FABIANE DORNELLES Idealizadora do Programa Sim de Emagrecimento. Descubra como ela perdeu 50kg.


E-book baseado em fatos reais, experiências e estudos da empresaria e hipnoterapeuta Fabiane Dornelles. Escrito por

Fabiane Dornelles Revisão e Edição

Aline Vieira Projeto Gráfico, Fotos e Diagramação

Produtora Imakers Lucas Chaves Júnior Costa


QUANDO A OBESIDADE

TOMOU CONTA "Eu não tinha mais vontade de viver, queria fechar os olhos e não acordar mais..."

A

os 25 anos de idade eu descobri que as minhas células estavam com 72 anos, era como se eu já fosse uma senhora de idade e com problemas sérios de saúde.

Eu me sentia cansada, infeliz e tinha pensamentos suicidas constantes. A depressão e a ansiedade dominavam a minha mente e meu corpo, comprava compulsivamente para tentar preencher o vazio que eu não entendia, comia escondido, costumo dizer que escondido de mim mesma. Lembro-me de comprar duas barras de chocolate e comer uma inteira sozinha, depois ao dividir a segunda com a família eu comia junto, como se não tivesse devorado uma antes. Com 110 kg o médico me alertou que eu já estava com colesterol alto, podendo vir a ter um derrame, e precisava também retirar a vesícula e operar a hérnia de hiato, esse foi um dos pontos altos da minha obesidade. Eu não tinha mais vontade de viver, queria fechar os olhos e não acordar mais vou contar a você como foi que tudo isso começou e como foi que superei a obesidade, mesmo depois de ter fracassado com todas as dietas, remédios milagrosos e até mesmo cirurgia de emagrecimento. Você vai saber como foi que consegui chegar ao resultado que eu tenho hoje. Há seis anos me mantenho no peso de 60 kg e livre da depressão e da ansiedade, você vai saber todos os meus segredos, sobre como eu consegui eliminar 50 kg de gordura de forma saudável e sem nenhum tipo de medicação.


A gravidez

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inha mãe tinha apenas 18 anos quando passou pela minha gravidez, ela conheceu meu pai muito jovem e uma noite de alegrias, de festas e bebidas alcoólicas ela acabou engravidando. Meu pai era homossexual, mas eles acharam que poderiam mudar esse cenário, mas claro que isso não aconteceu com a gravidez o relacionamento ficou inflamado por cobranças e desavenças. Agora vamos imaginar o cenário, uma mulher grávida, jovem solteira nos anos 70 com pouco estudo e dificuldades financeiras,

"...como nessa vida Deus esta sempre presente, mesmo depois de todos os sofrimentos que ela passou, eu nasci no dia 2 de janeiro de 1979."

tudo que ela sentia o bebê sentia também, nesse caso eu era o bebê. Durante a gravidez em atos desesperados ela tomou venenos, remédio em excesso infelizmente tentou muitas vezes, inúmeras formas tirar a vida do bebê que não era bem-vindo. Fora de si no ultimo mês, tomou varias injeções para tentar abortar, mas como nessa vida Deus esta sempre presente, mesmo depois de todos os sofrimentos que ela passou, eu nasci no dia 2 de janeiro de 1979.


Dificuldades na

primeira infância

N

asci em uma família pobre, nós morávamos em uma casa precária, coberta de lona com um chão batido, passei boa parte da primeira infância com meus avôs maternos, minha avó lavava roupa para fora e meu avô já era aposentado, mas trabalhava concertando televisores e fogões. Meu avô era um homem bastante doente tinha reumatismo e acabou falecendo de câncer, ele ainda é meu herói, em ensinou a ler com cinco anos de idade, os olhos azuis dele brilhavam quando ele contava para as pessoas que eu já sabia ler (que saudade). Minha avó também era uma mulher muito doente, tinha pressão alta, diabetes, problemas no coração, eram pessoas muito

"...esse era o dia mais feliz do mês porque provavelmente nós tomaríamos leite."

sofridas, com a vida bastante difícil, seis filhos para cuidar, criar e sustentar. Naquela época leite era muito caro, então quando nós tomávamos na verdade era um luxo, no dia em que meu avô ia receber a aposentadoria, nós ganhávamos um docinho daqueles que vem no pacotinho com brinquedo miniatura, esse era o dia mais feliz do mês porque provavelmente nós tomaríamos leite. Funcionava da seguinte forma, nós tomávamos um copo de leite com farinha de milho, para pesar no estômago, como o leite era um artigo de luxo na época era apenas um copo para cada um, era incrível sentir aquele sabor.


Fome

A

«...lembro-me também que quando íamos a igreja ele deixava muito claro, que quando as pessoas perguntassem se estávamos com fome, era para responder que não."

os sete anos de idade eu já era responsável por tarefas da casa como, por exemplo, lavar, passar, cuidar dos primos que eram bebê de colo, eu me lembro que logo pela manhã meu avô fazia virado de feijão quando precisávamos sair, esse recurso era usado para que não sentíssemos fome na estrada até porque não teria dinheiro para comprar nada, lembrome também que quando íamos a igreja ele deixava muito claro, que quando as pessoas perguntassem se estávamos com fome, era para responder que não. Eu me lembro de uma noite que meu avô nos pediu para tomar bastante água ao invés de jantar, para que pudéssemos

conhecer as historias do peixinho mágico, ele dizia que se tivesse bastante água na barriga o peixinho mágico viria, a verdade é que não tinha comida para colocar na mesa, e para não ter que nos contar ele criou essa historia, ficava nos contando historias ate pegarmos no sono. Fico pensando na situação dele, um homem, um provedor angustiado sem ter o que dar para seus netos e filhos comerem. Bom ate aqui vocês devem estar percebendo quantas informações eu fui incutindo na mente durante a infância, relacionadas à alimentação e sofrimentos.


ABUSO SEXUAL E PSICOLÓGICO

F

ui criada pelos meus avôs ate os meus 08 anos de idade que foi quando minha mãe me levou para morar com ela e o namorado, a princípio tudo certo, minha mãe tentando fazer seu papel de mãe, organizando e estruturando uma família, fomos morar em uma casa de dois cômodos, uma cozinha e um quarto. Minha mãe trabalhava fora como diarista, meu padrasto ficava em casa e eu estudava no período da manhã. Em certa manhã nas férias de julho, ao abrir meus olhos e percebi que estava sendo sufocada pelo meu padrasto, com um pano tapando a minha boca e nariz, eu era apenas uma criança com nove anos, mas fui cruelmente abusada, lembro-me que ele me mandou engolir o choro e tomar banho, foi o que fiz, mas quando sai do banho aproveitei que ele estava distraído

fumando e escapei para o meio do mato, descalço com frio eu fiquei lá, eu o via me procurando, fiquei escondida ali embrenhada no mato e ele acabou desistindo de procurar. Será que criança de nove anos tem medo de ficar no mato? Eu tinha pavor, mas estava apavorada e sentindo muita dor e qualquer coisa era melhor que voltar para casa. Quando vi minha mãe chegando fui correndo ao seu encontro, em choque, com medo e com frio contei para ela o que tinha ocorrido primeiro ficou muito brava porque eu estava no mato e acredito que ela não processou muito bem a informação naquele momento, me pegou forte pelo braço e fomos para casa. Lá estava sentando, fumando e dizendo que pensou até em se jogar do viaduto depois do que ele fez.


Que momento absurdo, ter que ver um homem chorando e pedindo perdão por um ato imperdoável e ainda dizer cinicamente que eu provoquei de alguma forma, mas eu só tinha nove anos de idade, apanhei, fiquei de castigo e só parei de ser castigada porque eu concordei em não contar o que aconteceu para ninguém. Minha avó me conhecia muito bem, logo percebeu que eu tinha me tornado introspectiva, em vários momentos ela me perguntou se havia acontecido algo, mas eu respondia que não, eu tinha muito medo do castigo da minha mãe, esses castigos envolviam surras, o corpo ficava marcado, desde o acontecimento eu fui obrigada a conviver pacificamente com ele, era minha obrigação lavar, passar e cozinhar e na maioria das vezes fazer seu prato e levar até a cama que é onde ele passava a maior parte do tempo, eu não sabia como explicar o que eu sentia, hoje eu sei era humilhante.

estava em casa eu procurava fazer as tarefas para fora no quintal, medo era o que mais sentia. Ele aconselhou a minha mãe a me tirar da escola, segundo ele, eu estava ficando com um corpo de mulher e chamava muita atenção e que qualquer momento eu poderia parecer grávida em casa.

Minha mãe acabou casando com ele e eu me apeguei a uma promessa de que aos 18 anos eu poderia sair de casa.

Com o passar dos dias comecei a trabalhar como diarista em outras casas, igual a minha mãe, prestava atenção no jeito da minha mãe e da minha avó tratar seus filhos, vi as dificuldades da minha mãe de ser mãe, mas eu tinha o desejo imenso de ter filhos, de dar a eles o amor e principalmente a segurança que eu não tinha.

Por volta dos meus 15 anos ele começou a me incomodar de novo ia me vigiar na escola na hora do recreio, quando eu estava a caminho da escola, se eu olhasse para trás lá estava ele me seguindo de longe cuidando de mim, segundo minha mãe, era assim na saída da escola também. Quando minha mãe não

Eu já estava atrasada nos estudos por conta de que já havíamos mudado varias vezes de endereço, mas minha mãe aceitou os conselhos dele como sempre, me tirou da escola e assim quando ela ia trabalhar ficava responsável pelas tarefas da casa, infelizmente mais uma vez fui pega a força, outro abuso, como se não bastasse todo abuso psicológico, o medo infantil que eu tinha da minha mãe me castigar, foi muito forte eu não contei nada para ela. A partir desse dia passei a implorar para ela me levar junto para o trabalho, para que eu pudesse ajudar, já que não estava mais estudando.


CASAMENTO

FILHOS PERDAS

A

os 18 anos eu encontrei o homem que me inspirou confiança, e viria ser o meu esposo e o pai dos meus filhos, nos casamos eu engravidei e com a gravidez o corpo muda, os hormônios, todo sofrimento da infância começou a borbulhar na mente, os medos, a ansiedade, as tristezas repentinas, mas fui muito bem cuidada na gravidez e consegui superar essas emoções, trabalhei até o dia do meu filho nascer e quando o desejo se tornou realidade, a minha vida virou de cabeça para baixo. Apesar de todo cuidado na gravidez para aumentar apenas os nove quilos necessários eu fui para a maternidade com apenas 63 kg, porém quando meu bebê completou três meses de idade eu já estava com 82 kg.

A depressão tomou conta os dias eram difíceis e as noites eram longas, ai começaram os tratamentos psicológicos, eu queria entender, tentar achar uma solução, ter uma vida tranqüila, afinal de contas o sonho de ser mãe havia sido realizado. Três anos se passaram e eu cheguei a pesar 110 kg, desesperada nesse momento fui atrás das fórmulas milagrosas fiz uso delas emagreci lindamente, só que me tornei uma pessoas insuportável, com humor agressivo até perigoso a paciência era curta, a boca sempre seca não dormia a noite, a vontade de sumir, de morrer eram constantes, a depressão se instalou e em poucos meses 98 kg.


DANÇA DO VENTRE

A

os 23 anos de idade um médico me aconselhou a procurar terapia ou fazer algum tipo de exercício como a dança por exemplo, hoje eu entendo que ele tentou agregar terapia e emagrecimento, para elevar minha auto estima, passei a estudar dança do ventre, me fez muito bem, eu me sentia maravilhosa mesmo estando acima do peso, mas ai eu descobri que estava grávida, e como eu desejava muito ter mais filhos, eu passei a cuidar da gravidez, diminui o ritmo e deixei a dança de lado, mas infelizmente no quinto mês de gestação eu perdi o bebê, fiquei profundamente arrasada, me senti desamparada até por Deus. A luz da minha vida se apagou, a

depressão se aproveitou e veio com tudo essa foi a fase cruel da depressão pela qual passei, eu não sentia vontade de comer, eu passava os meus dias dormindo, tomava inúmeros remédios e os meus pensamentos eram: Para que viver? Eu me sentia inútil? Quem sabe se eu morrer vai ficar mais fácil para todos, pois eu me sentia dando trabalho, incomodando as pessoas, a vida não tinha sentido. Tinha meu filho Evandro, mas não tinha forças nem para brincar com ele, eu não me alimentava direito, cheguei há ficar vários dias sem tomar banho, ficava em um quarto escuro com o mínimo barulho possível.


O INICIO DA

MINHA VIRADA

A

té que uma amiga veio me visitar, me tirou da cama me colocou em uma cadeira embaixo do chuveiro, me deu banho e disse que me levaria a uma sessão de hipnose, eu imediatamente respondi que não queria que tinha medo e que aquilo não era para mim, mas eu não estava em condições de fazer escolhas. No dia seguinte ela me fez ir ao que viria ser meu primeiro contato com a hipnose, eram grupos para ate 40 pessoas, sentávamos em grande circulo de cadeiras, eu estava

desiludida da vida e apavorada, com medo, cheguei a me levantar para ir embora, mas na recepção um rapaz me disse para ficar, que provavelmente esse era meu último recurso, ele disse fica e depois decida se quer continuar. Eu me sentei novamente e fiquei esperando iniciar as sessões, eram três noites seguidas de quatro horas cada, e ali eu fiquei até finalizar. Essa noite foi um marco em minha vida, nunca mais fui à mesma pessoa, eu nasci de novo naquelas reuniões, passei a sentir uma força e uma coragem que há muito tempo não sentia.


CIRURGIA PARA EMAGRECER

GRAVIDEZ NÃO PROGRAMADA

Comecei a estudar sobre hipnose e a fazer consultas semanais para resolver as minhas questões, nessa época resolvi emagrecer a qualquer custo, com cerca de 90 kg conclui que a melhor solução era fazer uma cirurgia de emagrecimento, foram dois anos de alegria intensa, e diminui 30 kg. Mas logo comecei a engordar outra vez e novamente a depressão veio e bateu a minha porta, mas dessa vez eu não abri, eu não aceitei já estava conseguindo ter controle.

E ai veio uma gravidez não programada, mas eu fiquei imensamente feliz, eu estava grávida e teria mais um mais um bebê para alegrar a casa, iria fazer companhia para o meu primogênito Evandro, que já estava com oito anos. Mas aos seis meses da gravidez, a luz se apagou novamente, e eu perdi o bebê só que dessa vez eu elevei meu coração ao céu, aceitei que tinha que ser assim, fiquei triste, mas pedi a Deus que iluminasse minha vida. Eu sempre tive uma vida muito ativa profissionalmente, em uma próxima oportunidade eu conto para vocês sobre as questões profissionais, mas o que eu quero contar vai te surpreender, como foi que Deus iluminou a minha vida nesse ponto.


ADOÇÃO Com a vida super acelerada eu precisei contratar uma pessoa para cuidar da minha casa, encontrei a Dona Rosa, uma mulher adorável, cuidava de mim como se fosse sua filha, quando eu perdi esse bebê, resolvemos fazer uma viajem em família, meu filho estava muito triste e confuso com a situação, pedi para Dona Rosa que deixasse sua filha Luana que tinha 12 anos ir conosco para fazer companhia ao meu filho. Luana já passava dia brincando com Evandro e eles se davam muito bem

juntos, ela concordou, mas explicou que quando voltássemos de viajem ela entregaria sua filha para uma família, me explicou os motivos que a fizeram tomar essa decisão. Nesse instante eu disse, já que a senhora vai dar ela para alguém, deixe que eu cuido dela, Deus nesse momento acendeu o sol em minha casa, a Luana foi abraçada por nossa família e se tornou nossa filha do coração, um amor imensurável.


GRAVIDEZ

DE RISCO

P

ois bem, agora estava feliz da vida, dois filhos maravilhosos, mas eu continuava a engordar me dei conta de que eu precisava fazer algo por mim, dar exemplo para meus filhos se tornou de extrema importância, e decidi estudar e encontrar a solução efetiva para emagrecer, passei a fazer pesquisas sobre as questões emocionais e me especializei em Hipnose Cientifica. Eis que me encontro grávida novamente, seis meses haviam se passado desde a ultima perda, a gravidez era de risco, o cuidado era constante, por cerca de sete meses abri mão de uma vida acelerada, para ficar em casa, pois eu tinha desmaios constantes inclusive ao volante, aproveitei para me dedicar aos estudos e a oito meses de gravidez recebemos a pequena Isis, ela foi muito esperada quase nos deixou aos cinco, aos seis e aos oito meses de gravidez, mas

ela foi guerreira, foi forte. Nasceu prematura com oito meses e ficou 18 dias na UTI, e não veio florir nossas vidas. Assim que passaram os meses de risco eu voltei a estudar, porque ela era um bebê prematuro e precisa um pouco mais de cuidados extras. Por que estou contando tudo isso para vocês? Para que vocês entendam todas adversidades pela quais eu passei, para que vocês tenham a percepção que eu tive, que engordar está muito relacionado as emoções, ao ambiente em que se vive. As questões emocionais fazem toda diferença nas nossas escolhas, depois disso eu cheguei a pesar novamente 90kg, ai foi um momento decisivo da minha vida eu havia entendido porque eu engordava e havia estudado o suficiente para saber como resolver essas questões, só dependia de mim essa é a maior e mais correta resposta.


EMAGRECER SE

TORNOU FÁCIL

A

s transformações começaram a acontecer naturalmente, emagrecer passou a fazer parte do meu dia-adia com isso passei a ser uma mulher mais segura, mais tranqüila e mais poderosa, eu passei a ter o controle da minha vida minha mente se tornou magra e percebi que tudo se tornou mais fácil. Com a hipnose descobri muitas possibilidades, como por exemplo, controlar o humor, mudar os hábitos alimentares, aumentar o amor próprio, organizar meus pensamentos, projetar minha vida. Com essas técnicas simples e transformadoras percebi que eu poderia melhorar vários aspectos da minha vida, encontrar equilíbrio

emocional me permitir ser quem eu realmente desejava abandonar as dores que pesavam meu corpo e não serviam de nada. Perdoar pessoas a minha volta e principalmente a mim mesma, com essas técnicas simples e ao mesmo tempo poderosas, assumi as rédeas da minha vida novamente. A seis anos me mantenho com o peso que considero ideal, 60 kg, para quem pagava um ano de academia e não ia treinar, hoje eu conto as horas para estar nesse ambiente, eu me sentia um peixe fora d'água como se todos fossem lá só para me apontar. Hoje quando me olho no espelho me sinto orgulhosa, porque eu sou uma vencedora, quando fecho os olhos e penso em quem eu me tornei eu me sinto feliz.


TORNEI-ME

EGOÍSTA

Q

uando emagreci eu me tornei uma pessoa muito egoísta e decidi que depois de estudar tanto eu não dividiria essas técnicas com ninguém, manteria isso em segredo absoluto, até que me tornei diretora de uma Clinica de Hipnose e o Jeremias um dos estagiários, precisava muito de ajuda para emagrecer e para ajudar outras pessoas com a mesma questão. Depois de explicar a ele como eu havia feito pediu que eu fizesse um teste com ele e em poucas semanas ele estava apaixonado pelos resultados do programa, e foi ai que ele falou o quanto eu estava sendo irresponsável cruel e egoísta com as pessoas, que direito você tem de esconder isso dos outros? Eu me senti a pior pessoa do mundo, inclusive me falou essa frase que não esqueço nunca “Você tem consciência da importância que esse programa tem para milhares de pessoas no mundo?” Eu fiquei com a consciência pesada até passei a noite em claro, e na manhã seguinte decidi liberar esse conteúdo para ser usado por quem precisasse.

Passei a manhã pensando em um nome para o programa, precisava ser positivo como eu e o próprio programa, precisava ser curto e fácil entendimento, e assim na mesa do almoço nasceu o nome SIM, Programa SIM de Emagrecimento, confesso a vocês que nunca mais eu privei as pessoas de conhecerem as técnicas do programa, e vendo dia após dia a alegria de quem experimentava a transformação de vida, porque não é uma dieta para perder peso a qualquer custo, para o verão que esta chegando ou para ir a um casamento ou a festa, é uma renovação um novo jeito de viver e viver bem com qualidade. Eu passei a procurar uma forma de ajudar aqueles que não tem tempo de vir ao consultório, aqueles que moram longe e me deparei com as possibilidades do mundo digital, vídeos, textos, e-mails, imagens, áudios e decidi criar uma plataforma online para receber pessoas que desejam emagrecer de forma saudável.


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