Informativo Canal Rural - edição I/2016

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Edição I / 2016

SETOR SUCROALCOOLEIRO FOCA EM GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE Edição I / 2016 SOCIAL SUPERINTENDENTE DA REGIONAL FALA SOBRE O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO FORMAL Edição I / 2016

SISTEMA APOIA E INCENTIVA PRODUTORES A REALIZAR O CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR)

CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA É DESTAQUE COMO TREINAMENTO DO SENAR-PB Canal Rural - Edição II/2015

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EXPEDIENTE

PALAVRA DO PRESIDENTE Diante de um cenário de descaso político, precisamos defender os nossos direitos, das nossas famílias, dos nossos filhos e netos. Queremos um país mais justo para esta nova geração e uma política que trabalhe realmente em prol daqueles que acordam cedo todos os dias para garantir o seu sustento e da sua família. Não é admissível que a esta altura ainda tenhamos parlamentares e uma população repleta de indecisos em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Precisamos reerguer este país e isto só será possível com a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder. Esta é a única maneira para a recuperação do equilíbrio fiscal e retomada do crescimento econômico do Brasil. Assistimos a pouco tempo, no Palácio do Planalto, diante da presidente da República, um dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), defendendo abertamente a invasão de propriedades rurais, indo ao contrário do posicionamento das Federações estaduais dos trabalhadores da agricultura. Outro fato recente foi do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, que em solenidade concedeu mais de 800 hectares das terras pertencentes as Várzeas de Sousa para o Incra “abrigar” 200 famílias, órgão este que não tem compromisso com a produção agropecuária do estado. O setor vem liderando e contribuindo para um saldo positivo na economia brasileira há muito tempo, principalmente em 2015, mesmo sendo um ano com dificuldades conjunturais. Em um cenário de crise, o desempenho da agricultura apresentou crescimento de 1,12% em 2015, na comparação com 2014, segundo dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). E diante disto tudo, é óbvio que não podemos ficar de “braços cruzados” e ver o Brasil e a Paraíba se afundando e pior, pessoas totalmente sem compromisso no poder deixando o país perder investidores e assistindo a taxa de desemprego subir. O meu apelo é pelos indecisos, sejam parlamentares ou sociedade civil. Temos que nos unir por uma causa maior e pensar no futuro desta nação, por isso, vamos refletir e tomar um posicionamento!

Mário Antônio Pereira Borba Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) Vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA)

Presidente do Conselho Administrativo Mário Borba Conselho Administrativo Rosanne Curi Zaratine – Senar Brasil Raimundo Nonato Siqueira – Classe Produtora Tiburtino Cartaxo de Sá Filho – Classe Produtora Liberalino Ferreira de Lucena – Fetag Conselho Fiscal Samuel Francisco Cordeiro – Senar Brasil Melquíades Pedro de Sousa Neto – Fetag Cleide Araújo - Fetag Superintendente Sérgio Martins Redação - Assessoria de Comunicação Social Tayná Alexandre (DRT/PB 3163) Maryellen Bãdãrãu - estagiária Editoria de arte, tratamento de imagem, capa e projeto visual Agência Superliga 66 Comunicação Fale com a redação imprensa@senarpb.com.br www.senarpb.com.br www.faepapb.com.br www.facebook.com/faepasenarpb Sede Rua Engenheiro Leonardo Arcoverde, 320 Jaguaribe - João Pessoa/PB CEP 58015-660 Telefone: (83) 3048-6050 / 6073 Impressão Gráfica JB - Av. Monsenhor Walfredo Leal, 681 - Tambiá João Pessoa / PB (83) 3015-7200 Tiragem 4000 exemplares


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Caminhos do Agro PAG.

PAG.

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Ação Atividades do sistema

Capa

PAG.

11

Parceria que Constroi

PAG.

13

PAG.

Institucional PAG.

Educação

PAG.

6 8 12

Ação Sindical

14 Nossa Gente

PAG.

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CAMINHOS DO AGRO

SISTEMA FAEPA/SENAR-PB APOIA E INCENTIVA PRODUTORES A REALIZAR O CAR

E (CAR),

Serviço

xpira no dia 05 de maio deste

milhões de estabelecimentos no Brasil

de Santa Luzia vem efetuando o CAR

ano o prazo para realização

já se cadastraram no sistema até o

gratuitamente aos seus sócios. Desde

do Cadastro Ambiental Rural

mês de março. Na Paraíba, apenas

dezembro até agora já foram realizados

23,82% da área foi cadastrada, o que

50 cadastros de propriedades com

representa

mecanismo

rurais,

menos de 250 hectares. “Participamos

segundo o balanço do Ministério do

do treinamento, adquirimos um GPS

propriedades rurais do país. Após o

Meio Ambiente, divulgado no começo

e estamos auxiliando os produtores

vencimento do prazo, os produtores

de abril deste ano. Para aumentar a

rurais do município e redondezas. E

rurais com passivo ambiental poderão

adesão, a Federação da Agricultura e

para aumentar ainda mais o número

enfrentar problemas nos casos do não

Pecuária da Paraíba (Faepa) em parceria

de

cumprimento das normas, como a

com os Sindicatos dos produtores

realizando o CAR a um baixo custo aos

proibição de acesso ao crédito agrícola,

rurais do Estado já está auxiliando os

produtores rurais que não são sócios do

dentre outras medidas, que deverão

produtores rurais na orientação para

nosso Sindicato”, disse Ricardo Lima,

ser efetivadas a partir de maio de 2017.

preenchimento do cadastro.

presidente do Sindicato dos produtores

Os números mais recentes divulgados

Após um treinamento oferecido pelo

pelo SFB, órgão do Ministério do Meio

Serviço Nacional de Aprendizagem

A produtora rural Sélia Fernandes é

Ambiente (MMA), mostram que 2,65

Rural da Paraíba (Senar-PB), o Sindicato

uma das que já se antecipou ao prazo

método

de

Brasileiro

pelo

das

como

Florestal

utilizado

avaliação

(SFB)

Produtores se interessam em fazer o Cadastro antes do prazo final.

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Canal Rural - Edição II/2015

26.178

imóveis

cadastros

no

Estado,

estamos

rurais de Santa Luzia.

Gabriel Petelinkar, chefe do DATER, falando sobre o Cadastro.


e realizou o Cadastro Ambiental Rural

inclusive a Paraíba, mas temos o dever

informações obtidas pelo produtor

em uma das suas propriedades na zona

de fazer uma ação conjunta entre o

rural e da remoção dos principais

rural de Santa Luzia. “Vi na televisão

Sistema CNA, Federações e Senar para

obstáculos para que a declaração seja

sobre o prazo do CAR e fui logo ao

cobrarmos resultados mais eficientes

feita pela internet, especialmente na

Sindicato dos produtores rurais para

deste cadastro em todo Brasil. Não

transmissão dos dados. Vale lembrar

me informar melhor. Eles prepararam

podemos

produtores

que, segundo a Lei 12.651, do Código

uma apresentação e mostraram aos

rurais não tenham acesso ao crédito

Florestal, os proprietários de imóveis

produtores da região a importância do

em 2017 por falta de interesse do

rurais de até 4 módulos fiscais – cujo

cadastro e logo resolvi fazer. Gosto

Governo e é importante salientar

tamanho varia de acordo com cada

de

sempre

cumprir

com

admitir

que

minhas

que é obrigação do estado realizar o

município -, deverão receber auxílio

obrigações e não esperei chegar até

cadastro dos produtores que possuem

direto do governo estadual na captação

maio”, falou Sélia.

menos de quatro módulos fiscais”,

das coordenadas geográficas. Nesse

resumiu Borba. O presidente ainda

caso, os produtores rurais devem se

complementou que apesar da região

dirigir à secretaria estadual de Meio

Nordeste ter baixo índice no número

Ambiente, ou ao órgão correspondente,

de cadastros efetuados, o problema

protocolar a solicitação formal de

também persiste na região Sul, como

apoio técnico para que possam fazer o

no Rio Grande do Sul que só possui

cadastramento de sua propriedade.

Para o presidente do Sistema Faepa/ Senar-PB e vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária

do

Brasil

(CNA),

Mário

Borba, a realização do cadastro é difícil devido a falta de infraestrutura dos

municípios,

como

internet

e

19,29% de área cadastrada.

técnicos disponíveis, e déficit de ação

O sucesso do CAR e o cumprimento

dos governos, o que contribui para

das

o atraso do processo. “Sabemos da

Código Florestal, em vigor desde

realidade das cidades do Nordeste,

2012,

metas

fixadas

dependerão

Sistema auxilia os produtores rurais na orientação para preenchimento do CAR.

do

pelo

alcance

novo

das

A produtora Sélia Fernandes realizando o CAR com o presidente do Sindicato, Ricardo Lima.

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AÇÃO SINDICAL PRESIDENTE DO SINDICATO DE CAAPORÃ LEVA CURSOS PARA LITORAL SUL DA PARAÍBA

S

ituada a 64 km da capital João Pessoa, a cidade de Caaporã é conhecida como grande produtora de cana de açúcar, inhame e coco. E foi neste cenário de riqueza agropecuária que o presidente do Sindicato dos Produtores rurais de Caaporã, Dácio Martins, ajudou a mudar a realidade de vida das pessoas em parceria com o Sistema Faepa/Senar-PB. Recentemente foram ministrados os treinamentos de Arte Culinária (doces e salgados) e Informática Básica, tanto na cidade quanto no município vizinho, Alhandra. De acordo com Dácio Martins, a procura por capacitação tem aumentado constantemente, por isso, o Sindicato já prevê novos cursos. Treinamento de Arte Culinária (doces e salgados) de Caaporã

SINDICATO DE SOUSA ATUA EM PROGRAMAS ESPECIAIS DO SENAR PARAÍBA

A

través da parceria do Sindicato dos produtores rurais de Sousa com a regional da Paraíba, mais de 25 jovens do sertão do estado foram capacitados no curso de Horticultor Orgânico, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). As aulas aconteceram no município de São Francisco e segundo o presidente do Sindicato, Tiburtino Cartaxo, “os alunos saíram com um nível muito bom, o que mostra que colheremos frutos”, disse ele.

Alunos do Pronatec em São Francisco comemoram certificação

REMÍGIO DIVERSIFICA OFERTA DE CURSOS E TREINAMENTOS

A

partir deste mês com a intenção de atender o maior número de produtores rurais e jovens que desejam atuar no setor, o Sindicato dos produtores rurais de Remígio vem diversificando os treinamentos oferecidos. Do final de 2015 a início de 2016 já foram executadas as capacitações de Corte e Costura, Casqueamento e Ferrageamento de equinos, Doma racional de equídeos, Aplicação de vacinas e medicamentos injetáveis em bovinos, Produção de frangos e ovos caipiras e o curso de Fruticultor pelo Pronatec. Para João Rafael Delfino, presidente do Sindicato dos produtores rurais de Remígio, a partir de abril serão ofertados treinamentos de Construção de barragem subterrânea, Cultivo de palma adensada e Conservação de forragem pelo método da fenação. “Nosso município está localizado em uma região de transição, por isso, precisamos investir em treinamentos que preparem o produtor rural para as adversidades climáticas, como a estiagem”, disse João Rafael. O presidente revelou ainda que o Sindicato em parceria com o Sistema Fapa/SenarPB capacitou mais de 120 pessoas em pouco mais de seis meses.

Os treinamentos fizeram Casqueamento e Ferrageamento de equinos e de Doma racional de equídeos fez sucesso na região

SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE CONCEIÇÃO É REINAUGURADO

A

cerimônia aconteceu na sede do Sindicato e contou com a presença de produtores, palestrantes e convidados, entre eles o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba, o superintendente do Senar Paraíba, Sérgio Martins e o presidente do Sindicato dos produtores rurais de Conceição, Vicente Oliveira. Durante a programação do evento, os participantes puderam assistir a duas palestras, uma delas ministrada pelo assessor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Edvaldo Brito, e outra proferida pelo chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER) do Senar-PB, Gabriel Petelinkar. Os temas apresentados foram Endividamento rural e Cadastro Ambiental Rural (CAR), respectivamente. O encerramento ficou a cargo da apresentação cultural do poeta Jonas Andrade, que dedicou suas músicas aos presentes na cerimônia. 6

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O superintendente do Senar-PB, Sérgio Martins; o presidente do Sistema Faepa/Senar-PB, Mário Borba e o presidente do Sindicato dos produtores, Vicente Oliveira


ATIVIDADES DO SISTEMA SISTEMA INCORPORA PRÁTICAS DE GESTÃO SOCIOAMBIENTAL

O

Sistema Faepa/Senar-PB criou uma Comissão de Gestão Socioambiental para incentivar os colaboradores a adotar práticas de consumo consciente no ambiente corporativo e em suas residências. O projeto que acontece desde agosto de 2015 abrange coleta seletiva de lixo, redução do consumo de energia elétrica, aquisição e compra de materiais de fontes sustentáveis e responsáveis (papelaria e material para os treinamentos), utilização de borra de café como adubo para o jardim e atividades de reeducação ambiental. Além de inserir práticas entre o público interno, o Departamento de Educação Profissional e Promoção Social já implanta noções de conscientização na carga horária dos treinamentos da regional e em eventos pontuais para o público externo, como a comemoração do Dia Nacional da árvore, em que são distribuídas mudas de plantas nativas para a população, em pontos estratégicos do estado. Para a presidente da Comissão de Gestão Socioambiental, Véra Figueirêdo, os resultados já comprovam um movimento de mudança dentro da empresa. “Já foram recolhidos e destinados à reciclagem no programa Conta Cidadã, realizado pela Energisa, 452,24kg de lixo reciclável que gerou um crédito no valor de R$ 109,71 doado na conta de energia do Hospital Padré Zé. Cerca de 80 kg de pó de café foram deixados de ser “jogados” nos esgotos e foram destinados a adubação dos jardins da instituição. Além disso, ultrapassamos a nossa meta e passamos a comprar 100% dos materiais de expediente e de instrutoria advindos de empresas que possuem selos de fontes responsáveis”, disse Véra.

CNA JOVEM 2016 REALIZA ETAPA ESTADUAL

C

om a intenção de atrair e formar jovens com perfil de liderança na Agropecuária, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançaram o CNA Jovem 2016. A nova edição realiza uma etapa estadual para selecionar três participantes que mais se destacarem e que participarão da etapa nacional do CNA Jovem 2016, em Brasília. A Paraíba já aderiu ao Programa selecionando 20 jovens de 22 a 30 anos (faixa etária exigida no CNA Jovem). Estes candidatos já estão participando das capacitações estaduais em que discutem sobre liderança, sucessão no agro e se preparam para realizar o plano de ação individual. Ao final desta etapa, os jovens serão avaliados quanto a iniciativa, fluência na comunicação, persuasão, capacidade de negociação e criatividade. Os vencedores passarão a fazer parte da Rede Nacional do CNA Jovem, em que será criada uma base de dados para consultas diversas ao perfil dos participantes da Rede e, desta forma, serão convidados a participarem dos eventos da agropecuária brasileira e até internacional.

Sitema incorpora práticas de Gestão Socioambiental.

REGIONAL INCENTIVA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL ATRAVÉS DE PALESTRAS

P

ara ajudar na divulgação aos produtores rurais e aumentar o número de propriedades com Cadastro Ambiental Rural (CAR), a regional realizou uma série de treinamentos nos municípios de Santa Luzia, Alagoa Grande, Campina Grande, Solânea e João Pessoa. Os treinamentos foram realizados pelo chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater), Gabriel Petelinkar e tiveram carga horária de 16 horas, apresentando principalmente a base legal do CAR e o Código Florestal Brasileiro. Segundo Gabriel, no primeiro dia de cada treinamento foi apresentado aos participantes os conceitos e as leis que regem todas as características do cadastro, bem como a aplicação nas propriedades rurais. Já no segundo dia, foi realizado um cadastro fictício, em que todos os passos foram preenchidos para que pudessem surgir as possíveis dificuldades, desde o preenchimento até o georreferenciamento.

Palestras do CAR aconteceram em Santa Luzia, Alagoa Grande, Campina Grande, Solânea e João Pessoa

Jovens já participam da capacitação na Paraíba

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CAPA

SETOR SUCROALCOOLEIRO FOCA EM GESTÃO DE PESSOAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL Por Tayná Alexandre / tayna@senarpb.com.br

É

em uma área equivalente a 27 mil campos de futebol (27 mil hectares) onde está a matériaprima das Usinas Japungu e Agroval:

de cana até os da administração, que somam mais de 3500 colaboradores. “Acreditamos que uma empresa só é consolidada quando possui a base forte.

de Dramas e Comédias e inseriu em suas integrações anuais, usando como principal ferramenta a arte para transmitir de forma lúdica informações

a cana-de-açúcar. As empresas, instaladas em Santa Rita, município que faz parte da região metropolitana de João Pessoa-PB, compõem o grupo Japungu, formado também pelas Usinas CRV, Uruaçu e CooperRubi, em Goiás. Com 34 anos de fundação e genuinamente paraibana, a Japungu, serve de modelo de gestão para todas as outras Usinas do Grupo.

O nosso trabalhador aqui é ouvido e faz sugestões durante os encontros de integração que realizamos. Nós sempre fazemos questão de destacar o lado

pertinentes a empresa, a abordagem de temas de responsabilidade social. A apresentação é destinada aos funcionários e suas famílias, pois a Usina acredita no papel de construção pessoal e profissional e o apoio que a família representa. “Escolhemos um tema atual que faz parte da vida de cada funcionário e mostramos isso através da apresentação teatral. É tudo feito com muito carinho”, resumiu Roberta Trindade, assistente social da agroindústria. “Nós aprendemos a ouvi-los e isto já faz parte do processo”, complementou Roberta.

Os números de produção são expressivos e a previsão é que a safra 2016/2017 chegue a dois milhões de toneladas de moagem, na Japungu e Agroval. Mas o foco da empresa, segundo Dante Hugo Guimarães, gerente de tratos culturais e plantio da Japungu, é investir na base. De acordo com ele, o diferencial da empresa é investir no funcionário, desde os cortadores

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Parte administrativa da Usina Japungu

humano dos trabalhadores em todas as nossas relações”, revelou Dante. Por isso, há 14 anos a Japungu firmou uma parceria com a Companhia Paraíba

“No final da safra, é aplicada uma entrevista de desligamento, na qual os funcionários avaliam principalmente a estrutura de gestão de pessoas e a empresa como um todo. Nesse momento,


os cortadores tem total espaço para propor melhorias para serem adotadas na próxima safra”, disse Dante. A empresa também prepara os funcionários para trabalhar com hierarquia na gestão. Os cortadores de cana trabalham em grupos de cerca de 45 pessoas, supervisionadas por um líder. “Cada líder possui autonomia para resolver problemas que possam surgir. E estes por sua vez, se reportam aos coordenadores e gerentes”, disse Dante. Sobre a Gestão, a assistente social afirma “quem está em campo são eles, não há ninguém melhor para nos fornecer um feedback da safra e produção. Percebemos que este sistema tem retorno”, falou Roberta. Com um sistema de Gestão de Pessoas inovador, além do investimento nas artes da interpretação (teatro), a Japungu aposta e investe em vários projetos sociais em prol do trabalhador rural e sua família. Pensando nisto, a empresa possui uma agrovila, onde residem cerca de 50 famílias. No local, os filhos dos funcionários e crianças do entorno têm acesso à escola, atividades interdisciplinares e atendimento no posto médico. Mas não para por aí. É logo ao lado de Santa Rita, em Bebelândia, que a empresa apoia um projeto musical que ensina 38 crianças a tocar violão. Preocupada com o bem estar dos funcionários, a Japungu possui um posto de saúde com médico clínico geral, além do médico do trabalho,

dentista e técnico em enfermagem, trabalhando 24 horas para atender a comunidade do entorno e a família do trabalhador. “Temos ainda ambulância disponível para levar trabalhadores e seus familiares para outras cidades, em casos de urgência”, disse Roberta. Foi através do investimento em pessoas que o ex-aplicador de herbicida da Japungu, Ednis da Silva chegou onde ele nem sonhava. Ele começou a trabalhar no Grupo em 2004 e em seis meses foi transferido da área de aplicação de defensivos para a área de irrigação e limpeza do campo, devido ao seu potencial. Mas a história de sucesso de Ednis só estava começando. Ele assumiu o cargo de líder de turma, gerindo 45 cortadores de cana por dois meses. Após este período, surgiu uma vaga para trabalhar na lavanderia da empresa e o funcionário não perdeu tempo, afinal, ele queria passar por várias áreas até definir onde se estabelecer. “Sempre estudei, nunca parei. Tinha esperança de que o que era meu estava guardado. Fiz o curso Técnico Agrícola, mas não me identifiquei com a área”, disse Ednis. O funcionário começou a cursar Técnico em Enfermagem por ter afinidade com as especialidades de saúde. “Depois de ter me formado, priorizei atuar na minha área, e a empresa, e até então, não tinha vaga disponível, por isso, optei por sair da empresa e me dedicar à Enfermagem.

Ednis da Silva como enfermeiro.

voltar como Técnico de Enfermagem do Trabalho, me especializei e estou há três anos nesta vaga. Agora faço por onde continuar aqui”, revelou com satisfação Ednis da Silva. Para José Bolivar, diretor da Usina Japungu o trio: investimento, tecnologia e capital humano é o grande enfoque da empresa. “Valorizamos o uso da tecnologia e apostamos nela como alternativa para sobrevivência no mercado, além disso, investimos em pessoas por sabermos que isso traz resultados positivos para o funcionário e para a empresa”, declarou Bolivar.

Pouco tempo depois, surgiu uma vaga na Japungu e me convidaram para

Turma da escola da Usina Japungu

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CAPA

PARCERIA QUE CONSTRÓI

A

o longo dos seus 21 anos o Senar Paraíba realiza treinamentos na Usina Japungu e, por ano, a instituição capacita mais de 340 colaboradores. As maiores demandas foram pelos treinamentos de Operação e manutenção de tratores agrícolas, Operação de tratores agrícolas, Aplicação e Manuseio de Produtos Fitossanitários, Cultivo de plantas medicinais, Prevenção de acidentes com agrotóxicos e outros. Segundo dados do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (Depps), já foram ofertados nos últimos 10 anos, cerca de 200 cursos e treinamentos na Usina Japungu. Através do curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec do Senar-PB, alunos do polo de João Pessoa visitaram a Usina para conhecer o funcionamento de um empreendimento produtor de açúcar e etanol na Paraíba. “O que me deixou impressionado foi o tamanho da estrutura que a Usina possui”, disse o aluno Bruno Pessoa. Formado em administração e com especialização

em Consultoria Empresarial, Bruno viu na visita de campo do curso Técnico em Agronegócio, uma oportunidade para trabalhar na Agropecuária de uma maneira que ele ainda não tinha percebido. “Minha intenção agora é ser instrutor ou consultor no setor, pois vi na Japungu uma maneira de atender uma área que eu desconhecia”, disse Bruno. De acordo com o presidente do Sistema Faepa/SenarPB, Mário Borba, parcerias com agroindústrias do estado só tendem a crescer. “Cada vez mais queremos incentivar este tipo de parceria, não é de hoje que o Senar está presente nas Usinas da Paraíba realizando treinamentos, encontros, visitas e reuniões. Precisamos divulgar o excelente trabalho de Gestão de Pessoas e de Responsabilidade Socioambiental que elas vêm realizando, como é o caso da Japungu”, disse Mário Borba.

Tecnologia do pivô central para irrigação.

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EM CAMPO

CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA É DESTAQUE COMO TREINAMENTO DO SENAR-PB

D

evido ao pouco recurso hídrico no semiárido paraibano, produtores rurais estão utilizando a barragem subterrânea como ferramenta para driblar as dificuldades consequentes da seca e manter suas propriedades. Apesar dessa técnica ser antiga, a utilidade dela é fundamental para dar continuidade às atividades da produção rural, como o plantio e o cultivo de alimento para os animais. Em São José dos Cordeiros, na Paraíba, essa tecnologia está sendo implantada como resultado de um curso

Segundo o gestor do Programa Sertão Empreendedor do Senar Paraíba, Múcio Monteiro, explica que isso só é possível graças ao fácil acesso dessa tecnologia devido ao custo benefício do procedimento, pois “a produção consequente da utilização da barragem subterrânea gera uma quantia maior de lucro em relação ao preço investido para a sua instalação”. O treinamento existe desde 2014 e o número de participantes vem aumentando, tendo objetivo de alcançar novas propriedades e atender a todas as solicitações dos produtores rurais inscritos.

ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Paraíba em parceria com o Sindicato dos produtores rurais local e a Prefeitura municipal. Nessa capacitação são ministradas aulas teóricas e práticas com técnicos do Senar-PB e ao término há a construção da barragem na propriedade dos produtores participantes do curso. O secretário de agricultura da cidade de São José dos Cordeiros, Jefferson Roberto do Nascimento, afirma que “essa ação está sendo muito importante devido à falta de barragens subterrâneas na região, suprindo a necessidade dos produtores em armazenar água no solo no período chuvoso”. Ele enfatiza também que a medida que o tempo passa, os produtores estão vendo os resultados obtidos graças à adesão dessa tecnologia. Segundo o gestor do Programa Balde Cheio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (SenarPB), Domingos Lélis, a barragem é construída próximo a um campo, geralmente plano, onde é colocado em

Antes da barragem subterrânea.

toda a sua extensão uma lona especial que, ao chover, contém e, consequentemente, armazena a água naquela região. “Esse procedimento garante uma reserva hídrica subterrânea, suficiente para o crescimento de vegetação, mesmo se tratando do solo sertanejo”, disse. A exemplo, o sítio Várzea Verde desde 2015 adotou a técnica para reter água no solo durante a temporada de chuva. O produtor José Vianey da Silva relata que vem conseguindo enfrentar o período de estiagem com menos prejuízos graças ao procedimento realizado em sua propriedade. “De uns tempos para cá venho notando a diferença e já consigo plantar fruteiras, milho e sorgo, que serve de alimentação para o gado durante a seca”, falou Vianey.

Depois da implantação da barragem subterrânea.

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INSTITUCIONAL

SÉRGIO MARTINS FALA SOBRE O CRESCIMENTO DA EDUCAÇÃO FORMAL DO SENAR PARAÍBA Superintendente destacou a procura dos estudantes em investir no Agro Por qual razão a procura pelo curso Técnico em Agronegócio do Senar Paraíba foi tão grande? O nosso curso Técnico em Agronegócio veio para suprir uma carência do setor agropecuário. A Paraíba necessita de profissionais qualificados e a falta deles poderia causar uma desaceleração da nossa produção agrícola. Assim, o Senar Brasil se antecipou a um alerta do mercado e lançou um curso diferenciado, sendo o primeiro técnico de nível médio na modalidade a distância oferecido através de polos de apoio presencial e com um conteúdo programático que permite que o aluno e futuro profissional atue, tanto na gestão administrativa quanto na produção. O Senar Paraíba não poderia deixar de ofertar este curso aqui no estado e atender uma demanda muita alta por qualificação, como tivemos mais de 950 inscrições nos nossos polos de João Pessoa, Campina Grande e Alagoa Grande. E o resultado não poderia ter sido outro: conseguimos despertar em jovens e adultos um grande interesse em fazer parte do setor que mais cresce neste país. Qual é o maior incentivo para estes alunos investirem na Agropecuária? Vimos que a agropecuária liderou a economia brasileira em 2015, apesar das dificuldades conjunturais. Mesmo em um cenário de crise, a participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) saltou de 21,4% para 23%. Além destes dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a publicação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Brasil (Caged), de fevereiro deste ano, mostra que a agropecuária é uma das atividades econômicas que menos sofreu variação negativa de empregos. Então, são dados como estes que nos fazem enxergar a agropecuária e a educação no meio rural alternativas para a Paraíba e o Brasil.

Técnica; instrutores e consultores, para atuar em nossa Formação Profissional Rural e Promoção Social e até na área administrativa, como por exemplo, tivemos recentemente um processo seletivo para a contratação de sete cargos. Além disso, é possível que estes técnicos sejam absorvidos por agroindústrias, Usinas e diversas empresas do setor, já que os nossos alunos têm a opção de realizar um estágio supervisionado durante o curso, o que já “abre portas” para o mercado de trabalho. O novo polo da Rede e-Tec em Campina Grande foi um dos que recebeu o maior número de inscrições comparadas aos polos do Brasil. A que se dá este fator? Durante o nosso processo seletivo, Campina Grande registrou o número de 435 inscritos para 40 vagas disponíveis, o que nos rendeu a colocação de sétimo polo com maior número de inscritos do país. Estando em uma localização estratégica, no agreste paraibano - entre a mata paraibana e a borborema - o município acabava de receber um polo presencial do Senar Paraíba para a Rede e-Tec e nos surpreendeu com esta procura. Mas sabemos que a cidade é considerada um dos principais polos industriais e tecnológicos do Nordeste, por isso, há uma maior oferta também no setor agropecuário. Além disso, Campina absorve estudantes de todas as redondezas do estado, o que favorece o nível educacional deste município e fizemos um trabalho muito forte de divulgação na região para mostrar a chegada da Rede e-Tec do Senar com o apoio e parceria do Sindicato dos produtores rurais do município.

Como o setor está se preparando para receber pessoas capacitadas? Como o mercado de trabalho está precisando de pessoas cada vez mais qualificadas no setor agropecuário, será uma continuidade para os nossos alunos terminarem o curso Técnico em Agronegócio e serem absorvidos. O próprio Senar Paraíba possui uma alta demanda para contratação de técnicos para atuar em nossa Assistência 12

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Sérgio Martins (superintendente do Senar Paraíba).


EDUCAÇÃO

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL SEGUE EM PLENA ATIVIDADE NA PARAÍBA

I

mplantado em 2016 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB), a metodologia de Assistência técnica e gerencial vem assistindo a produtores rurais no Vale do Mamanguape e na região do Cariri paraibano, onde técnicos acompanham o desenvolvimento das produções agrícolas. A metodologia da Assistência Técnica e Gerencial é pioneira no nordeste e tem a intenção de auxiliar o pequeno, médio e grande produtor em sua produção agropecuária.

Hoje o programa contempla cerca de 60 produtores rurais, distribuídos em cada cadeia produtiva, que serão supervisionados por um tempo superior a dois anos. Além de aprender técnicas para driblar a seca, utilizando estratégias acessíveis para o cultivo, o produtor aprende a avaliar se sua produção está sendo rentável. Essa assistência tem como objetivo levar capacitação e orientação aos produtores em suas atividades de agropecuária, tanto no âmbito técnico, que é onde ele irá aprender as tecnologias adequadas, quanto no âmbito gerencial, quando eles são orientados a administrar sua propriedade como uma empresa. O chefe do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), Gabriel Petelinkar, diz que esse processo é baseado em seis passos: diagnóstico, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitação do produtor, acompanhamento do Senar – PB e avaliação dos resultados. “Apesar desses seis passos serem sequenciais, na prática, eles acontecem a todo momento”, ressaltou.

Gilson Santos auxilia produtores da cadeia de fruticultura.

Atualmente, o auxílio prestado aos produtores está sob a responsabilidade de dois técnicos do Senar-PB, que se reversam para acompanhar de perto cada propriedade. As cadeias produtivas contempladas no estado são as de fruticultura (mamão, coco e abacaxi) e de bovinocultura de leite, pois são predominantes na região. Em longo prazo, o programa pode ser expandido, tendo como objetivo atender outras demandas.

A visita da Assistência Técnica e Gerencial é feita mensalmente e cada produtor tem quatro horas de orientação com os profissionais do Senar- PB. O técnico Gilson Santos explica como se dá o processo assistencial. “Nos primeiros meses é realizado um levantamento para entender a forma como aquele produtor trabalha, depois usa os conhecimentos de ambos em favor do produtor”. Esse método funciona como uma orientação personalizada que foca na manutenção de cada propriedade.

Técnicos do Senar Paraíba acompanhando produtores rurais.

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NOSSA GENTE

QUANDO NOS COMUNICAREMOS?

N

ão é de hoje que a Agropecuária cansou de ser titulada como “setor excluído pela sociedade”. Por muito tempo a culpamos por tal exclusão, mas ninguém carrega uma culpa sem um por quê. Não digo aqui que não merecemos ser reconhecidos, pelo contrário, mas precisamos aprender de uma vez por todas a falar e mostrar o que fazemos, pois quem faz esta sociedade sou eu, é você, somos nós!

TAYNÁ ALEXANDRE ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FAEPA/SENAR-PB E ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

A

Assessoria

de

Comunicação (Ascom)

Social

do

Sistema

Faepa/Senar-PB é responsável por

elaborar,

coordenar

e

executar o Plano de Metas de Comunicação

da

empresa;

identificar as necessidades nas áreas de divulgação e Marketing; realizar assessoria de imprensa e participação em eventos. De acordo de

com

as

perspectivas

crescimento

do

setor

agropecuário é imprescindível que a “imagem” da instituição seja

uma

referência

para

o

setor rural paraibano, por isso, o Sistema assume o papel de tornar

público

os

benefícios

aos produtores e trabalhadores rurais, as famílias, aos técnicos e jovens que investem, participam e atuam na agropecuária.

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Talvez sejamos culpados porque só aprendemos a nos comunicar agora, em poucos anos, diferente de outros setores como indústria e comércio. Ainda assim, esta Comunicação ainda não é uma via de mão dupla e para que isso seja possível, ela precisa ser disseminada como estratégia de divulgação, com diálogo, com a participação da sociedade e com todos os que fazem parte do setor agropecuário de maneira direta e indireta. Fizemos e fazemos muito, mas comunicamos pouco. Quantas empresas do setor agropecuário se preocupam em ativar a Comunicação de maneira estratégica? Se pararmos para contar, serão poucas. Talvez porque elas não saibam ainda a importância que possuem na vida de muitas pessoas, o que representam para a economia de uma região, o valor de mercado que possuem, a mudança social e ambiental que podem causar e o mais grave deles: a publicização. Ter uma cartela de

clientes para atender não significa que não é preciso comunicar, porque já existe mercado suficiente para escoar a produção. Não, definitivamente, não! O Agro precisa e deve se comunicar! E esta mudança começa em nós. Os que fazem o Agro, os que trabalham por ele, os que consomem, os que gostam, os que estudam e os que acompanham: ou seja, todos nós, a sociedade! Não temos mais prerrogativas para dizer que não precisamos nos comunicar, afinal de contas, a ausência de comunicação é um vilão para o Agro. Desde o ano de 2014 mostramos ao país que somos parte do processo, que construímos juntos e mais: que seguramos uma economia para evitar o colapso, mas esta Comunicação ainda não foi realizada como deveria. Precisamos sair do papel passivo para ser ativo. Temos que sair da Comunicação reativa e passarmos a ter uma Gestão de Comunicação proativa. Reitero que esta comunicação deve ser endógena, ou seja, precisamos iniciar o fato de nos comunicarmos mais e melhor em nossos processos. Afinal de contas, não dá para comunicar com o público externo se não tivermos uma Comunicação interna eficiente. É preciso esclarecer fatos, desvendar mitos e mostrar a realidade de como a produção de alimentos transforma e move a economia deste país.


O curso EaD do SENAR te ajuda a preencher o CAR O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma forma de você regularizar as áreas de preservação permanente e de reserva legal da sua propriedade. Fique em dia com o novo Código Florestal e obtenha benefícios,

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Prazo de AR: oC adesão a

io 5 de ma2012)

51/ (Lei 12.6

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