Indieano'14#8 | 11 SECÇÕES COM CINEMA | 01-05-2014

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JORNAL DOS VOLUNTÁRIOS DO INDIE LISBOA

EDIÇÃO 08 / 01 MAIO’2014

11 secções com cinema

FICHA TÉCNICA REPORTAGEM CLÁUDIA ALEIXO | CLÁUDIA BARROSO | JOANA GENÉSIO | MÁRCIA CRAVEIRO

FOTOGRAFIA

IARA RIBEIRO | NEURIDCE ALEXANDRINO | RITA LOPES

PARA TODOS OS GOSTOS texto | JOANA GENÉSIO

Começamos a entrar na recta final da 11.ª edição do IndieLisboa, mas ainda há muito para ver! No total, são onze as secções que compõem o festival de cinema mais independente da capital portuguesa. Fiquem a conhecer algumas.

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02 TALENTOS CONTEMPORÂNEOS, EMERGENTES, ORIGINAIS. É este o mote da secção Cinema Emergente. Aqui encontram-se novas linguagens e experiências narrativas. Hoje, sugerimos El Loro y El Cisne, um documentário sobre várias companhias de dança argentinas, desenhado por Alejo Moguillansky, que passa, pela última vez, no Cinema City Campo Pequeno, às 14h30. Aproveitem e

vejam também Naomi Campbel(01), a primeira longa-metragem dos realizadores chilenos Nicolás Videla e Camila Danoso, vai estar no mesmo espaço, às 17h00. Este primeiro dia do mês conta também com a composição Cinema Emergente Curtas 3, uma sessão com seis curtasmetragens, que sobe ao palco do Pequeno Auditório da Culturgest, às 16h45. Anomalies, uma animação do japonês Atsushi Wada e Square Dance(02), Los Angeles, County, California, 2013, um filme que a realizadora Sílvia das Fadas arquitetou a partir de fotografias de Russel Lee, são alguns dos filmes que compõem a sessão. Se queres conhecer o trabalho de jovens cineastas portugueses que agora começam a dar os primeiros passos, visita a Secção Novíssimos. Nesta secção competitiva encontras projetos realizados em âmbito escolar, assim como alguns que foram arquitetados sem qualquer tipo de financiamento. Para hoje, o IndieLisboa reserva-te a sessão Novíssimos Curtas 2, que passa

PAGINAÇÃO TÂNIA BELO

COORDENAÇÃO MARIA MOTA | MIGUEL LOPES

no Cinema São Jorge, às 18h00. A sessão é composta por cinco curtas-metragens com o cunho do cinema português, como Em Cada Lar Perfeito, um Coração Desfeito, da lisboeta Joana Linda; Gata Má, uma curta baseada numa história verídica e arquitetada pelas realizadoras Sara Augusto, Eva Mendes, Joana de Rosa; e Uma vida mais simples, um documentário que a jovem Inês Alves desenhou com cópias de filmes que o avô gravou em Moçambique e na África do Sul. E porque o cinema também acompanha as questões que preocupam o mundo, espreita a secção Pulsar do Mundo. Aqui podes encontrar documentários, curtas e longas metragens que lidam com questões mundiais relevantes. Hoje podes ver um dos filmes de Claire Simon, o Herói Independente da 11.ª edição. À semelhança de Gare du Nord (também presente no festival), Géographie Humaine desenrolase numa estação parisiense, onde dúvidas, alegrias e sonhos são postos em conversa. Passa, pela última vez, no Cinema City Campo Pequeno, às 21h30.


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o que se

faz

por aqui

INDIE by NIGHT BENEDITA BLATTMANN texto | MÁRCIA CRAVEIRO fotografia | RITA LOPES

É terça-feira à noite e na Rua das Portas de Santo Antão ouve-se música e gargalhadas ecoar nas paredes. A origem: o Primeiro Andar, espaço designado para o Indie by Night, que acolheu neste dia a festa de apresentação da 22º edição das Curtas Vila do Conde. Passa por nós um voluntário apressado em direcção à pista de dança e é à porta que encontramos Benedita Blattmann, a distribuir senhas aos convidados para que possam ir buscar o seu Jameson de oferta. “Estou aqui em voluntariado/estágio”, confessa a estudante de Produção e Marketing de Eventos, na Restart. “Mas eu pedi para ficar à noite porque acho que é interessante ver como é que funcionam as festas e tudo mais, a produção, o que é preciso ou não fazer para ajudar os DJ’s, ou preparar os espaços... dar apoio”. Enquanto fala, o seu colega ajuda Nuno Lopes, DJ convidado, a instalar-se. Na parede é projectado, em loop, o vídeo de apresentação das Curtas de Vila do Conde. Apesar de estar a gostar desta experiência, Benedita lamenta apenas não ter tido tempo para ver todos os filmes que queria. Para o ano será novamente voluntária e vai tentar usar a acreditação mais vezes, mas não voltará para o Indie by Night “Tenho colegas meus que estão a trabalhar nas bilheteiras, que é mais stressante, mais movimento, é preciso lidar com pessoas e caos, mas também são áreas interessantes do festival e eu gostava de experimentar.” Voluntários, realizadores e espectadores do Indie dirigem-se para a sala onde a música é mais alta. Benedita também já não tem mais senhas e segue a multidão, desaparecendo no meio da pista de dança. Até às 2 da manhã o Primeiro Andar esteve cheio e a festa dói um sucesso.

JÁ FIZESTE DOWNLOAD DA APP DO INDIE LISBOA? PARA TE ORGANIZARES MELHOR E SABERES ONDE E QUANDO VÃO SER EXIBIDOS OS FILMES QUE QUERES VER, PODES UTILIZAR A APLICAÇÃO “FESTIVAL INDIELISBOA”, COM TODA A INFORMAÇÃO ACTUALIZADA AO MINUTO! ESTA APLICAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL PARA SMARTPHONES ANDROID, NO GOOGLE PLAY.


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o que não

podes perder texto | JOANA GENÉSIO

HOJE,

DE MAIO

É DIA DO TRABALHADOR E DE REIVINDICAÇÃO DOS DIREITOS DE QUEM TRABALHA. Nós aqui na redacção do indieano’14, reivindicamos que um dos direitos inegáveis do voluntário (também ele trabalhador) é gozar o festival à grande e não perder os melhores filmes.

DOCUMENTÁRIO

GARE DU NORD de Claire Simon

Falámos novamente com um dos ‘especialistas’ em funções na Videoteca, João Galrão, que nos aconselhou o filme Gare du Nord da argumentista e realizadora francesa Claire Simon. “É um documentário do mesmo estilo de Géographie Humaine (também em exibição no IndieLisboa‘14). Mostra a vidas das pessoas, dos habitantes da estação, o seu trabalho, as suas origens sociais”, vários temas de interesse humano que cativaram o João e que, ele promete, nos vão cativar também. Gare du Nord, filme que abriu o festival, volta a passar hoje no Cinema São Jorge às 15h00. Se ficaram curiosos sobre Géographie Humaine, passem pelo Cinema City Campo Pequeno, às 21h30.

DOCUMENTÁRIO

ELECTRO CHAABI de Hindi Meddeb

Também passámos pelo Guest Office para recolher sugestões dos nossos voluntários. Sílvia Fernandes escolhe Electro Chaabi. “É um documentário que tem qualquer coisa de realmente surpreendente”, começa entusiasmada e a seguir justifica: “Conheces um lado deste país (Egipto) de que só tínhamos vista uma parte. Só vimos a revolução. Mas entretanto surgiram todos estes artistas a cantar sobre a revolução que viveram, de perto ou de longe, e a fazer um novo tipo de música. E vês como isso se tornou num fenómeno no país inteiro”. O filme parece realmente ser uma boa sugestão porque o colega da Sílvia não foi capaz de conter um comentário e juntou-se à conversa: “O mais engraçado é que é um documentário mesmo. Isto aconteceu realmente. Não há qualquer parte que seja ficção”. Se quiseres descobrir o que deixou estes voluntários tão entusiasmados podes ver Electro Chaabi este sábado, dia 3, às 21h30 no Cinema São Jorge.


CLÁUDIA ALEIXO

REPORTAGEM - JORNAL ‘INDIEANO’ fotografia e caricatura | NEURIDCE ALEXANDRINO

Nota: Este jornal não foi escrito de acordo com o acordo.

QUERES VER A TUA CARICATURA AQUI OU DE UM COLEGA VOLUNTÁRIO? Envia-nos a foto para indieano14@gmail.com!


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