Anya Bast
Anya Bast A margem da Doçura Ben é um cobiçado Dom com uma reputação de primeira ordem. Sua filosofia é amar por uma noite ou duas, e fazê-lo bem, mas nunca envolver-se. Então, um dia conhece uma mulher com espírito de fogo que é mais do que parece. Savannah a primeira vista parece ser uma enfastiada predadora sexual, mas isso é só uma máscara para as lesões emocionais que tem que suportar. No dormitório Ben lhe tira a máscara e descobre que é um doce total em que se sente melhor dominada e atada com cordas. Ele desnuda em mais de um sentido. Mas no processo ela o leva a ajoelhar-se e o faz dar-se conta de que poderia existir algo como o amor. Disp em Esp: El Club de las Excomulgadas Envio do arquivo: Δίκη Revisão Inicial: Freyja Revisão Final: Dani Aguiar Formatação: Cynha Imagem: Élica Talionis Anya Bast Comentário da Revisora Freyja: A história poderia ter sido muito melhor se a autora tivesse escrito mais. É hot, bdsm, mas sem história, uma pena. Comentário da Revisora Dani A.: estória curtinha e hot. Uma leitura para uma tarde de folga... Capítulo 1 Ben nunca acreditou na fé ou o destino, nem no amor à primeira vista. Infernos, nem sequer esteve apaixonado. Codependência, talvez, mas não amor. Pensava que era um mito, o amor. O que algumas pessoas nomeavam como luxúria de esteroides. Deteve-se na esquina da rua, olhando uma bola enrugada de papel que flutuava rio abaixo na canaleta. A chuva golpeava sob sua cabeça, fazendo-o sentir pior do que já estava. Reuniões. Negociações. Escritório de Políticos. Tudo isso se amontoava em sua mente. Então olhou para cima. Um guarda-chuva vermelho na escuridão. Sua cara estava oculta, mas usava uma saia vermelha e saltos… boas pernas. Sentiu sua boca um pouco seca. A luz trocou e ela cruzou com ele na calçada. Enquanto caminhava, moveu o guarda-chuva vermelho a um lado, revelando seu rosto. Tinha forma de coração, formosa. Um cabelo castanho comprido o emoldurava. O tempo parecia ir lentamente. Seu olhar ficou fixo em seus olhos cor avelã e o sustentou. Então o sustentou um pouco mais. Havia uma intranquilidade em seu amistoso olhar, uma espécie de cautela mascarada com audácia. Ben era bom em ler caras e no idioma corporal, bom descobrindo a vulnerabilidade que as pessoas tentavam tão arduamente mascarar. Sentia que seu coração palpitava cada vez mais rápido. Ela sorriu um pouco e então desviou o olhar. Passou enquanto ele seguia parado ali em sua capa molhada como se fosse um vagabundo. Seu aroma — Deus, seu aroma!— torturou seu nariz incluso na chuva. Ele fechou seus olhos e inalou. Ben se voltou, mas ela já havia ido. Capítulo 2 Seis meses depois
Ben se sentou no balcão do hotel, enquanto brincava ociosamente com uma caixa de fósforos contra a superfície de madeira polida e cuidava de seu copo de uísque escocês. Arrastou Anya Bast sua mão através de seu cabelo, os sons de bate-papos no salão enchiam sua cabeça. Simplesmente havia retornado de uma reunião, uma reunião tardia, com um cliente importante. Sem sentir o impulso de voltar para seu quarto do hotel, dirigiu-se aqui, para tomar um gole. Odiava viajar a negócios à Cidade de Nova Iorque. Vivia nos subúrbios da cidade e isso significava que teria que fazer uma viagem de um lado a outro, inclusive quando era um pouco longe. A única coisa que tinha feito esta viagem suportável era encontrar-se com Cindy, uma mulher que tinha conhecido na Internet, que procurava um Dom experiente durante o fim de semana. Era a única razão pela qual alugou um quarto do hotel. Cindy pensava que estava preparada para sua primeira experiência, ele encabeçava sua lista e o tinha selecionado cuidadosamente. Desgraçadamente tinha decidido prorrogá-lo ao último minuto. Isto significava que estava estagnado em um quarto de hotel durante o fim de semana, mas isso parecia bom ao Ben. Queria que Cindy estivesse pronta para a experiência, que confiasse bastante nele para deixar-se levar. Se ela não podia fazer isso, o encontro estava condenado ao fracasso do começo. Mas agora estava sozinho, bebendo uísque em um pequeno copo de cristal na barra. Parecia que passava muito tempo só estes dias. Ultimamente, Ben parecia especializar-se em introduzir a novas mulheres curiosas no BDSM. Ganhou uma reputação em internet e em locais de grupos BDSM como um Dom experiente em quem se podia confiar. Era uma vida meio escondida a que levava. De dia ele era um cara solteiro que trabalhava com investimentos. Um homem respeitável que ninguém suporia que levava uma vida-dupla. De noite frequentava clubes BDSM. Em grande parte, isto o satisfazia e cumpria com suas necessidades sexuais, embora estivesse pensando cada vez mais em ter uma relação com uma só mulher. Uma parte dele desejava algo mais profundo do que o que obtinha com um breve encontro. Sua reputação era um benefício e sua ruína a este respeito. As mulheres que iam a ele esperavam um encontro de uma a três vezes. Não procuravam mais que isso e, nunca mais procuravam Ben. A mulher com quem se comprometesse tinha que ser especial. Ainda não a tinha encontrado. Talvez nunca o fizesse. A baforada de um aroma tentador chegou a seu nariz. Era familiar. Franziu o cenho, tratando de recordá-lo. Então a compreensão o golpeou. As lembranças alagaram sua mente. Conhecia muito bem essa essência. Ben levantou a cabeça para olhar à mulher a seu lado. Seu cabelo castanho caía, ocultando seu rosto. O garçom se aproximou e pediu um Pink Lady, depois empurrou seu cabelo para trás e o olhou. Um sorriso apareceu em seus lábios carnudos, audácia com uma tintura de desconfiança brilhava claramente em seus olhos. O reconhecimento o golpeou como um murro no estômago. Não usava vermelho esta noite. Esta noite, levava um vestido ajustado negro que fazia brilhar sua pele pálida, sedutora e comestível. Essa mesma expressão ferida em seus olhos, a que o tinha marcado faz seis meses na rua. Antes tinha pensado que eram marrons, agora podia ver que eram avelã. Tinha tentado adivinhar por que às vezes parecia castanhos, às vezes verde. Anya Bast Os olhos eram a janela da alma, ele acreditava nisso.
Estava tão surpreso por sua repentina aparição que se sentou ali e a observou pagar por sua bebida. Ela se voltou, com um último olhar e um sorriso para ele, e se dirigiu a uma mesa próxima. Ele deu uma volta no tamborete e a olhou com seu copo de uísque na mão. Maldição, tinha boas pernas. Queria beijar o dorso de seus joelhos, lhe lamber a pele, levar suas mãos por suas coxas até sua doce boceta. Perguntava-se como gostaria. Lento e calmo, quente e duro... Desfrutaria da sensação das cordas sobre sua pele? Sentouse e cruzou as pernas. Um sexy sapato negro com um salto de oito centímetros apareceu por de debaixo da mesa. Olhou-o de novo, esta vez seu sorriso era um pouco maior. Um convite? Talvez. Se o fosse, não era tão óbvio. Ben duvidava que estivesse aqui para um encontro de uma noite. Sentiu uma sensualidade amontoada nesta mulher. Sentiu uma qualidade nela, que sempre tinha procurado em uma mulher. Gostava de suas mulheres nuas e melhor se estavam atadas a uma corda. Gostava delas restringidas e estendidas sobre o colchão, prontas e querendo o que ele lhes dará. Ben não tinha forma de saber se o que percebeu nesta mulher era uma realidade, mas verdadeiramente queria averiguá-lo. Não havia nenhum homem na mesa, sem entrevista. A menos que se encontrasse com alguém e este chegasse tarde, ou ela chegou cedo. Decidiu que realmente não lhe importava e se aproximou de sua mesa. ―Está sozinha?― Perguntou. Ela o olhou. ―Bom, agora,― respondeu ela com um acento sulino que não esperava. ―Não acredito que deveria responder essa pergunta a um homem que nem sequer conheço.― Inclinou a cabeça a um lado. ―Minha mamãe me ensinou muito bem isso. Ao menos me diga seu nome. ―Ben, meu nome é Ben Richards. ―Olá, Ben, sou Savannah, sabe― ela inclinou a cabeça para um lado e sorriu, ―Como a cidade? Era fingido, o encanto bobo de uma sulina. De repente se sentia mais como uma presa que um predador. Talvez se tivesse equivocado a respeito dela, não estava no bar em busca de ação. Recordou-lhe de repente uma formosa planta tropical, do tipo que apanhava insetos despreparados atraídos pelo aroma sedutor. Por tudo isso, seu acento fez estragos nele, um pouco fumegante e doce como o mel. Ela não o havia convidado, mas se sentou de todos os modos. ―A vi antes, Savannah. A vi faz uns seis meses no cruzamento de uma esquina no outro extremo da cidade. Estava vestida de vermelho e usava o mesmo perfume que leva esta noite. Ela pôs-se a rir. ―Tem um montão de frases feitas, Ben Richards. ―Não, não é nenhuma frase. Juro que é verdade. Procurei durante meses esse perfume que está usando.― foi para trás. ―Por fim o encontrei. Chama-se Persuasão.― Já o tinha dado a três mulheres, mas nunca tinha cheirado da forma em que o fazia sobre a mulher de vermelho. Só sua Anya Bast química tinha produzido esse aroma, que o tinha feito quase cair de joelhos na calçada esse dia. Sua risada se desvaneceu e se inclinou para diante. ―Sabe, eu poderia acreditar. Esse é meu perfume. Uso-o todo o tempo.― Seus olhares se encontraram e Ben pôde ver o brilho de interesse inegável em seus olhos. Havia algo neles, uma faísca. Talvez fosse uma coisa de química, não sabia. O único que sabia era que queria seguir estudando-a. Ela alargou a mão e tomou seu copo de uísque, passando o dedo pelo dorso de sua mão antes de levantá-lo a seus lábios para um sorvo. Durante todo o tempo ela manteve seu olhar fixo com o seu.
Se isto não era um convite, não sabia o que era. ―Esta por aqui, sozinha?― Perguntou de novo. Sua voz soava um pouco rouca? ―Estou.― Ela se recostou em seu assento. ―Fico aqui. Desci ao bar para tomar um drinque. Um quarto vazio me faz sentir solitária. ―Fica na cidade por um tempo? ―Pelo fim de semana. ―Assim não vive por aqui, então?― por que se senEa mal por isso? Normalmente, isto seria um plus. Ele a poria em seu a cama, intercambiariam prazer e pela manhã teriam terminado. Sem ataduras. Sem necessidade de chamar o um ao outro depois. Sem emoções envoltas. Simples, puro e mais doce que o inferno. ―Sim, na realidade. Vivo nos subúrbios da cidade, no Havington Springs. Conhece o lugar? ―Sim.― Era uma comunidade de casas muito grandes, cheias de gente muito rica. Olhou a sua mão e não viu nenhum anel, nenhum vinculo sangrado onde poderia ter havido um anel. Nada mais que suave pele pálida. ―Não sou casada. ― riu em voz baixa. ―Já fui, mas já não. O matrimônio é pior que o inferno. Tenho a meus amigos periodicamente me recordando que nunca o faça de novo. Resistiu à tentação de lhe perguntar por que se alojava neste hotel quando seu ostentoso e confortável lar, sem dúvida, estava há só vinte minutos fora da cidade. Seria muito indiscreto e poderia afugentála. Tocou com seus dedos o copo e tratou de pensar em alguma conversação segura. Ela se inclinou para diante. ―Deixemos de tolices, de acordo? SenEmo-nos atraídos um pelo outro. Os dois somos adultos. Tenho uma grande cama de casal acima e não desejo passar a noite sozinha.― Savannah lambeu seus lábios e apartou o olhar. ―Provavelmente não vai acreditar que não convido a homens a meu quarto normalmente. Não o faço... mas estou convidando você. Sua boca se secou por um momento. Tinha tomado seis meses encontrá-la de novo, de maneira nenhuma diria outra coisa que Sim. Ele o considerou por um momento, olhando a seus olhos. Sustentou-lhe o olhar com valentia, ainda com essa nota familiar de vulnerabilidade em suas profundidades como se temesse seu rechaço, como se acabasse de dizer que Não, porque ela carecia de algo fundamental. Ben se sentiu obrigado a averiguar por que temia algo como isso. O que havia sob todas essas falsas fanfarronadas? Anya Bast ―Eu preferiria que viesse a meu quarto. ― respondeu. Sua boca se torceu. Ela aguardou um momento para responder. ―Está bem. Ben deixou seu copo de uísque esquecido sobre a mesa e Savannah deixou seu Pink Lady. Saíram do bar e se dirigiram aos elevadores como dois apaixonados que levavam muito tempo ou como marido e mulher que retornavam a seu quarto. Ben já tinha uma ereção por caminhar detrás ela. Não podia recordar a última vez que tinha desejado a uma mulher tanto como a esta. Ela o intrigava. Com um bate-papo sem sentido, subiram ao elevador e Savannah o seguiu pelo corredor para seu quarto. Perguntou-se de novo se era do tipo que suspeitava que poderia ser. Poderia ter a alma de uma total? Sua primeira impressão dela ainda persistia, mas sua ousadia o fez duvidar. Normalmente era bom em descobrir, mas todo este tempo podia ter-se equivocado. Capítulo 3
Savannah olhou Ben deslizar seu cartão na fechadura da porta e empurrar abaixo a fechadura quando apareceu a luz verde. Seu corpo grande esquentou o seu a seu lado. O homem parecia irradiar confiança e sensualidade. Estava sendo estúpida em ir ao quarto de um desconhecido? Sim, era-o. Estava sendo tão estúpida que fez seu coração golpear e a adrenalina precipitar-se através de seu corpo. Mas a coisa era, que ela se recordava dele faz seis meses. Ele tinha estado ali de pé sob a chuva, parecendo preocupado e perdido. Quando a tinha visto cruzar a rua para ele, paralisou-se. Seus olhos tinham uma qualidade indefinível, quando a olhou, algo a tinha golpeado simplesmente. Era algo que tinha recordado muitas vezes nos seis meses desde que tinha acontecido. Era um desses momentos no tempo que marcam a uma pessoa, como um momento da história conservada em um claro cristal. Não podia dizer por que ao vê-lo, um completo desconhecido, na rua esse dia a tinha afetado tão profundamente. Tinham conectado nesse momento, de algum jeito que era indescritível. Quando ela o tinha visto no bar do vestíbulo, enquanto passava de caminho a seu quarto bom, tinha visto um homem que poderia ter sido ele, de todos os modos havia sentido o impulso de aproximarse e inclusive se era só para tomar uma taça a seis pés detrás dele. Assim sim, convidar a um homem desconhecido a seu quarto era tolo e perigoso. Nunca o tinha feito antes e nunca o voltaria a fazer, mas estava disposta a assumir o risco por este homem. De todos os modos, não tinha mentido quando disse que não queria passar a noite sozinha. Entrou no quarto, acendeu as luzes e pôs seu cartão chave em uma mesa. Estavam na sala de estar. Ela olhou a seu redor, o mobiliário de bom gosto e caro. Atravessando a porta frente a ela estava o dormitório. Era quase exatamente como o seu. Sempre tomava uma suíte quando se exilava de sua casa cada ano neste fim de semana. Anya Bast Entrou no dormitório e toda a confiança que tinha fabricado no bar do hotel se evaporou. Entrou no dormitório depois dele, estudando-o. Ombros largos e quadris estreitos estavam encerrados em um traje custoso. Tirou a gravata faz muito momento e tinha desabotoado os dois botões superiores da camisa, revelando a sugestão de músculos e um punhado de cabelo castanho escuro. O cabelo da mesma cor que havia em sua cabeça, espesso e sedoso. Emoldura-se em um rosto atrativo, com olhos azuis e uma boca cheia, sensual. Devolveu-lhe com toda sua força, toda essa sensualidade, e sorriu. Ela nunca o admitiria em voz alta, mas fez que seus joelhos se debilitassem. ―É casado?― Perguntou sem nem sequer pensá-lo. Esqueceu-se de examinar sua mão esquerda. Tinha a mão sem anel e moveu os dedos. ―Nunca me casei e não penso fazê-lo. ―Feito para uma existência solitária. ―Você mesma disse que o matrimônio era uma prisão. Ela assentiu, sentindo o peso familiar que a punha doente se mesclava em seu peito. Acontecia cada vez que pensava no Randall. Tinha sido seu melhor amigo e seu pior inimigo. Nunca admitiria ante ninguém, que não se arrependia de ter partido, entretanto o desejava de novo na mesma medida. Ela desviou o olhar. ―Também o disse a sério. Jogou um olhar ao bar. ―Posso te trazer algo para beber? ―Só água, por favor. Ele se aproximou e desarrolhou uma garrafa de cinco dólares de água no bar. Encheu um copo curto com cubos de gelo e verteu a água sobre isso, e logo lhe levou o copo. Ela o aceitou com um pouco de tremor em sua mão e tomou um gole.
―Segura que está bem? ―Estou bem. Seguro de que quer estar aqui... comigo?― Ela se afundou seus dentes no lábio inferior ante o tremor em sua voz. ―O que quer dizer, Savannah? Ela se encolheu de ombros. ―É um homem bonito e eu sou... ―Alto aí, Savannah. Olhou-se no espelho ultimamente? É linda. Sabia que não era certo. Tinha a boca muito larga, o nariz um pouco torcido. Sabia muito bem que não era linda. Não lhe havia dito isso Randall um milhão de vezes? Não muito bonita, não muito inteligente. Savannah desviou o olhar e trocou de tema. ―É uma espécie de homem de negócios? ―Estou em uma companhia de capital de risco.― Ele se aproximou e tomou o copo dela da forma em que ela tinha tomado o seu no bar — lenta, sedutoramente, assegurando-se de que seus dedos acariciavam os seus. Estremeceu-se e o viu tomar um gole. ―Ah. ― Ela levantou uma sobrancelha. ―Você gosta de tomar riscos. ―Não se posso evitá-lo.― Fez uma pausa. ―Parece que você também gosta de se arriscar. Alguns palpites de antecipação e inquietação que ela pressentiu ter passado por seus olhos. Sob o copo abaixo e a atraiu para ele, contra ele. O calor seu corpo e sua aura de masculinidade a Anya Bast envolveram. ―Eu não sou um louco que vai fazer te machucar, Savannah. Pode deixar de preocupar-se. Não cometeu um engano ao vir aqui.― Colocou seu cabelo detrás de sua orelha e baixou sua boca à sua. ―Mas te desejo―, murmurou contra seus lábios. ―E vou tê-la. A autoridade em sua voz enviou calafrios por suas costas. Derreteu-se contra ele quando seus lábios caíram sobre ela. Podia saborear a frieza da água limpa na língua enquanto separava seus lábios e a beijava profundamente. Era um bom beijo, com um suave sabor. O aroma dele a invadiu, por isso seus joelhos se sentiram fracos outra vez. Deixou que suas mãos lhe agarrassem seus braços, sentindo o jogo de músculos sob o tecido de sua jaqueta. Logo inclinou a cabeça, baixando sua boca sobre a dela, e o beijo já não era uma prova, mas sim tomava. Sua língua e lábios pareciam fazer-se com o controle total sobre sua boca, tirando todo o ar de seus pulmões e deixando-a tremente. O beijo era uma posse, dominante e seguro. Podia sentir-se a si mesma cada vez mais cálida e úmida, e o nervosismo que havia sentido faz uns momentos se transformo em um lento e doloroso desejo. Suas mãos percorriam suas costas e encontrou o zíper de seu vestido. Além de suas respirações combinadas, o único som na sala era do zíper abrindo-se e o sussurro de seu vestido deslizando-se por seu corpo acumulandose a seus pés. Suas palmas encontraram a pele nua de suas costas. Suas mãos eram cálidas e reconfortantes e Savannah se sentiu ceder ante este homem e o que fariam juntos esta noite. Havia passado tanto tempo. Ele rompeu o beijo e olhou a seu corpo quase nu. Levava uma roupa íntima de renda preta e ligas que elevavam sua nua coxa. Aprovação brilhava em seus olhos. Savannah estendeu a mão e tirou sua jaqueta sobre seus ombros tirando-a fora, então começou a trabalhar nos botões. Cada botão aberto revelava mais deliciosamente seu musculoso peito. O homem exercitava, notava-se claramente, e sempre lhe tinha encantado sugar essa parte superior do corpo. Tirou sua camisa fora da cintura de suas calças, abrindo sua camisa sobre os
ombros logo passou as mãos e a língua sobre ele. Ele rugiu sua aprovação e começou a mover-se para trás, para a cama. Quando as partes de trás de seus joelhos tocaram o colchão, ela o olhou para cima, mas pensou no Randall. Ela empurrou a cara do Randall fora de sua mente e se concentrou na curva da boca do Ben, em seus olhos intensos e as linhas de pequena risada que os emolduravam. ―A paz é difícil de encontrar. ― ela murmurou. ―Pode me levar a um lugar onde não possa pensar mais? Pode fazer isso por mim esta noite? Fez uma pausa por um momento, considerando suas palavras. ―Posso fazer isso. ― respondeu. ―Se confiar em mim.― Fez outra uma pausa. ―Savannah, sou um Dom. Sabe o que é isso? ―Refere a uma posição dominante, como em uma relação sexual dominante? Ele a abraçou com força enquanto lhe explicava. ―Em minha vida privada sou BDSM nessas comunidades. Vou aos clubes e interajo com Anya Bast mulheres que são sexualmente submissas. Tenho uma boa reputação como Dom, Savannah.― Fez uma pausa. ―Sou bom no que faço. Savannah se lambeu os lábios, tendo em conta a informação que acabava de lhe dar. Parecia o destino, encontrar-se com ele. Podia haver algo mais perfeito que isto? Em toda sua vida, Savannah sabia que era sexualmente submissa. Queria que seu marido a atasse enquanto tinham relações sexuais, mas ele sempre riu e desprezado a ideia. Randall tinha pensado que estava doente ou estúpida para sugerir tais coisas. Entretanto, doente ou não, todas suas fantasias tratavam de um homem poderoso como Ben que tomasse o controle sobre ela no dormitório. Desejava mais a um homem em quem confiar. A alguém em quem poder entregar-se a si mesma, alguém que a obrigasse, saboreasse-a e a dominasse. Alguém que pudesse fazer todo isso e ainda assim sentir-se apreciada e querida, em lugar de diminuta ou humilhada. Provavelmente tinha todos os livros escritos do BDSM, cada romance erótico que falava do tema do BDSM. Fazia uma investigação na Internet e entrou em uma comunidade online BDSM de forma anônima. Tinha fantasiado com a ideia de ficar em contato com um Dom, mas se acovardou. Agora, aqui estava um, justamente frente a ela. Ela sorriu. ―Acredita no desEno, Ben? Apartou o cabelo de seu rosto e riscou a linha de sua bochecha com seu dedo. ―Não até esta noite. Encontrar você no bar de hotel está me fazendo reconsiderá-lo. Ela sorriu. ―Acredito que às vezes atraímos às pessoas que mais nos necessitam. Acredito que nem todas as pessoas se conhecem pelo azar. ―Do que está falando, Savannah? ―Sei, Ben, sei o que é um Dom. ― Ela tragou saliva e admiEu pela primeira vez em voz alta sua fantasia e desejo mais profundo. ―Sei em meu coração que sou uma submissa sexual, mas nunca estive em posição de ser capaz de explorar essa parte de mim mesma. Venho de uma família acomodada. Casei-me com um homem rico que nunca comparElhou meus desejos. ― Ela respirou. ―De fato, ele me fez senEr envergonhada deles. Só que sempre supus que tinha que me comportar de uma maneira em minha vida, vivendo em uma caixa. Entende? ―Mais do que posso dizer. Sentiu as lágrimas cravando seus olhos e suspirou profundamente de alívio.
―É exatamente o que necessito. ―Pode confiar em mim esta noite, Savannah? Só o tinha conhecido recentemente, entretanto, suas vísceras lhe diziam que podia confiar nele. Gritavam-lhe tão forte que não pôde duvidar delas. ―Posso. ―Não vou abusar disso. Se estiver de acordo com isto, dar-te-ei o que necessita esta noite.― Fez uma pausa. ―Escolhe uma palavra de segurança. Anya Bast ―Lilás. ― respondeu ela imediatamente. Era a palavra de segurança que utilizava sempre em suas fantasias. Ele sorriu e lhe levantou sua mão. Sustentando seu olhar intenso, sustentou todos seus dedos, mas sem o dedo indicador. ―Se não puder falar, faz isto se quer que pare. Entendido? ―Sim. Deixou que seu olhar baixasse ao longo de seu corpo, sua ereção se esticava na parte dianteira de suas calças. Sentiase sexy, de pé com seu prendedor, calcinhas, coxas apertadas e saltos altos. O olhar em seus olhos lhe disse que pensava que era sexy também. ―Sempre praEco o sexo seguro, Savannah. Sou cuidadoso e estou limpo. ―Eu não praticava sexo. Estou limpa também. Um sorriso piscou em seu rosto e logo se foi. ―Basta já. De joelhos no centro da sala, Savannah. Frente aos pés da cama, aproximadamente a dois metros de distância. Só a ordem fez que se derretesse. Caminhou uns passos até o centro da habitação e se ajoelhou frente a ele. ―Coxas separadas. Ela se ajustou. Caminhou ao redor dela, olhando-a fixamente. ―Nada de sexo, disse? Pena. Tem um corpo que pode e dar a um homem morto uma dura ereção, Savannah. Ela se ruborizou. ―Tenho uns cinco quilos a mais. ―Não fale a menos que lhe de licença ou faça uma pergunta, Savannah, e nunca insulte a si mesma. Ou será severamente castigada por isso. Entende? ―Sim. Ele se agachou e desabotoou o prendedor. Deslizando-o por seus braços e tirando-lhe. O ar fresco da sala lhe acariciou a pele nua, fazendo que seus mamilos se endurecessem. Agachou-se e os apanhou em suas mãos. ―Vou tocá-la como eu queira, Savannah. Não terá nada que dizer de como vou tratar seu corpo esta noite a menos que use a palavra ou o sinal.― Pegou-lhe os mamilos e os beliscou brandamente, fazendo-a suspirar afogadamente ante a sacudida de prazer que lhe deu. ―Tem alguma objeção?― Perguntou-lhe imediatamente depois de seu suspiro. Umedeceu seus lábios. ―Não. ―Essa é a resposta correta.― Arrastou sua mão por entre suas pernas e lhe esfregou o clitóris através do material de suas calcinhas. Estava cheio e preparado para ele. ―Esta doce boceta úmida sua esta molhada por mim, Savannah?
―Sim. ―Quer que a foda? Anya Bast ―Sim. ― Respondeu ela sem fôlego. ―Farei. Mais tarde.― Ele a deixou e se foi ao armário. Retornou com uma bolsa de lona azul e a pôs sobre uma mesa. Os olhos Savannah se abriram quando ele o abriu e tirou todo tipo de coisas, várias comprimentos de corda, um colar, além de outras coisas que não conhecia. ―Pensei que estava aqui por negócios. Como é o que tem tudo isto. Deu-se conta de seu engano imediatamente. Ele acalmou e se voltou para ela. ―O que te disse a respeito de falar, Savannah? ―Sinto muito. ―Levante-se. Ela ficou de pé. Aproximou-se e se sentou na cama. ―Tire a calcinha e vêm aqui.― Viu como ela deslizou suas calcinhas e as chutou longe. Ela se aproximou dele. ―De barriga para baixo, em meu colo. Ela começou a opor-se, mas pensou melhor. Savannah duvidou. Ben levantou a sobrancelha. ―Agora. ―Sim, senhor. ― Com sua ajuda, ela se colocou sobre seu colo. A mão do Ben ficou com suavidade na curva de seu traseiro por só um momento antes que ela sentisse a primeira bofetada forte da mão aberta contra suas nádegas. Ela gritou e se retorceu, mas lhe empurrou seu braço para baixo, em suas costas e lhe deu uma palmada outra vez... e outra vez. A dor era forte e docemente estranha. As vibrações lhe sacudiram sua boceta e a fizeram vibrar. Seu clitóris pulsava e a fez ficar mais úmida. A rápida sucessão de sua mão em seu traseiro esquentou sua pele e a fez quase querer afastar-se e a outra metade queria que a estimulasse e a fizesse gozar. Suas nádegas pulsavam sob o açoite, aumentando o calor e a dor. Sua boceta lhe doía para ser preenchida, tomada, fodida duro e rápido. Choramingou, sem saber se queria que se detivesse ou que continuasse. Açoito-a de novo. ―Sabe como fazer que isto termine, Savannah.― Sua voz soava forte, laboriosa e muito excitada. Savannah se queixou. Não, não queria que se detivesse. Ele cessou de todos os modos. Os açoites se voltaram carícias suaves enquanto lhe acariciava a pele avermelhada e quente. ―Você gostou, não é certo?― Seus dedos aprofundaram entre os socos e sobre sua boceta inchada e dolorida. Sabia que estava molhada. ―Responda-me. Diga-me a verdade. ―Eu gostei. ― admiEu em voz baixa. ―Um pouco de dor com o prazer pode ser agradável, não é assim? É o brilhante limite da doçura. Levou um dedo dentro de sua boceta e ela se sacudiu e gemeu. Deus, um só dedo em seu Anya Bast interior parecia suficiente para fazer que gozasse justo ali em seu colo. ―Esta tão quente, Savannah. Tão quente e apertada. Não posso esperar para colocar meu pênis aqui. Quer meu pênis nesta doce boceta? ―Sim. ― ofegou.
―Mais tarde. ― Tirou-lhe o dedo e a ajudou a ficar de pé. ―De joelhos. Ela caminhou para trás e voltou para sua posição. Ele recolheu algo da mesa e a rodeou. ―A razão porque tenho estas coisas, Savannah. ― disse ―É porque se supunha que me encontraria com uma mulher este fim de semana. Uma submissa como você. Em lugar dela, estou com você. Pode-me fazer uma pergunta. ―Essa mulher é sua noiva? ―Não. Não tenho noiva. Só tenho breves relações. ― ConEnuou rodeando-a. ―Seu traseiro é tão lindo quando está avermelhado, Savannah. Eu gosto de seu traseiro avermelhado por minha mão tanto que pode ser que siga mantendo-o assim. Seu cabelo está revolto e sua maquiagem borrada. Eu gosto de ver você dessa maneira.― Fez uma pausa. ―Eu gosto quando parece um pouco menos perfeita. Sua boceta esta tão inchada que posso ver seus lábios daqui. Vou fazê-la minha. Quer ser minha por esta noite? ―Sim.― respondeu sem duvidá-lo. Inclinou-se e algo ficou em torno de sua garganta um colar suave de couro negro com um anel na parte dianteira. Para o pescoço, atou uma correia. ―As mãos na parte baixa das costas. Pôs suas mãos detrás das costas e sentiu umas algemas abranger seus pulsos. Fecharam-se com o som de estalo. Olhava enquanto ele tomava outra restrição com forma de anel e o fechou ao redor de seu pé à cama onde estava de barriga para baixo. ―A cabeça para baixo, o traseiro no ar. ― ordenou. Ela teve que trocar de posição, separando seus joelhos para manter o equilíbrio o suficiente para inclinar-se para frente sem cair já que não tinha suas mãos para equilibrá-la. Apoiou a frente sobre o chão, levantando seu dolorido traseiro no ar. Podia sentir uma ligeira tensão através de seus ombros, mas não era nada doloroso. ―Excelente. ― disse. ―Boa garota. Sua boceta é preciosa, com certeza. Esta sem dúvida definitivamente disposta. Tinha um completo acesso a isso. Ouviu o som por detrás fechar-se e sentiu um puxão em seu pescoço. ―Tenta levantar a cabeça. Fê-lo e descobriu que não podia. Havia talvez duas polegadas de folga na correia. ―Está unida ao extremo da cama, Savannah. Toda minha. Diga-me se sentir dor que não desfruta. Tem permissão para falar nesse caso. Entende? ―Sim. ― SenEu sua língua grosa em sua boca, seu corpo e sobre tudo sua boceta se sentiam pesados. Quase se sentia como se estivesse flutuando, separada de seu corpo totalmente em sintonia com ele. Sentiase drogada, excitada e relaxada de uma vez. O mundo poderia explodir a seu redor e Savannah acreditava que nem sequer o notaria. ―Não vai gozar a menos que eu lhe de licença, Savannah. Se gozar sem minha permissão, haverá castigo. Entende? Anya Bast ―Sim. ― suspirou. Ouviu-lhe tomar algo da mesa e caminhar lentamente para ela. Então veio um som que era difícil de descrever. Tiras de couro contra couro, talvez? Depois de uns momentos o sentiu. O lento deslizamento das caudas de chicote sobre suas costas. Podiam ser de couro, como tinha suposto, ou talvez de camurça. ―Sabe o que é isto? ―Um chicote de Eras. ―Bem, Savannah. Sim, este é um chicote de tiras. Vou ver o perto que posso chegar para
que goze com isto. Savannah se esticou, preparandose para o primeiro golpe. Chegou brandamente, entretanto, apenas um comichão das caudas do chicote, sussurraram sobre sua pele. Caíram em suas costas, em seus braços e as mãos, em suas coxas e em seu traseiro já sensível. Fizeram-lhe um pouco de cócegas e extremamente relaxantes ao mesmo tempo. Gradualmente, ele aumentou a pressão dos golpes. Pouco a pouco, pôs mais força neles, mantendo-os centrados em suas costas, coxas e traseiro, as áreas seguras, e evitando os braços e as mãos. Seu corpo se sentia sensibilizado às picadas leves das caudas do chicote, fazendo que sua pele se sentisse viva e elétrica. Não tinha ideia de onde as próximas chicotadas cairiam, mantendo-a sempre no bordo. As caudas do chicote lamberam entre suas pernas, assim também, davam-lhe prazer e dor combinados. Aplaudiram seu clitóris e os lábios uma e outra vez, fazendo que sua boceta pulsasse com calor. Savannah gemeu brandamente depois, mais forte à medida que se aproximava mais e mais ao clímax pelos efeitos do chicote de tiras. Tratou de aguentar. Não pôde resistir a empurrar seus quadris, oferecendo sua boceta a ele. ―Você gosta disto, Savannah? ―Sim.― suspirou ela. ―Por que pensa que é indigna? Não pôde lhe responder. ―O que quer dizer? ―Vi-o em você, Savannah. Responda-me. ―Eu...eu não sei. ―Está mentindo. Pensa que não é atraente, muito gorda? Tinha medo de que a rechaçasse no bar. Por que pensa essas coisas? ―Meu marido. ― as palavras se desabaram de seus lábios antes que pudesse detê-las. As chicotadas vacilaram. ―Está morto. ― explicou. ―Sou viúva. Ele me dizia que era gorda e...― Ela foi ficando em silêncio. ―Diga-me. ― grunhiu. ―E eu era estúpida.― Fez uma pausa. ―Talvez tenha acreditado.― Ela se engasgou com as palavras. Era como se com cada chicotada, ele destruíra algumas das armaduras emocionais que ela se construiu nos últimos anos. Uma intensa, crua emoção borbulhou de dentro dela, tão segura como seu orgasmo construindo-se. Anya Bast Tudo o que queria, tudo o que necessitava, era deixar aos dois ir. ―É formosa, Savannah, inteligente, vibrante e valiosa. Eu apenas a conheço e posso ver todas essas coisas. Ela negou com a cabeça. ―Diga-o em voz alta, Savannah. Diga-me que pensa que é formosa, inteligente e valiosa. Ela ficou em silêncio, suportando as chicotadas dos couros, com os olhos cheios de lágrimas e sua boceta pulsando e vibrando da urgente necessidade de chegar ao orgasmo. ―Por favor. ―Diga-o. ―Eu-sou formosa... inteligente e valiosa.
―Não soa como se falasse a sério. ―Por favor. ― choramingou de novo, tratando de resistir à tentação de gozar. ―Por favor? Por favor, o que, Savannah? Ela não podia lhe dar o que queria. Uma lágrima caiu sobre o tapete desceu dela e a emoção se pegou em seu peito. Asfixiou-a até que pôde voltar a tragar de novo. ―Por favor, preciso gozar. Por favor. ― terminou quebrada. As lágrimas lhe picando os olhos e a garganta obstruída. Os açoites cessaram e se ajoelhou detrás dela. Sustentou sua mão sobre o ventre e algo pressionou em sua boceta - a manga do chicote. Era largo e revestido de couro liso. Moveu-o para fora e o empurrou de novo, trazendo um gemido agônico a sua garganta. Entretanto, ela resistiu, tentando obedecer a sua ordem de que não poderia gozar até que ele dissesse que podia. Acariciou-lhe o clitóris e empurrando a manga do chicote mais duro e mais rápido em seu interior. Opôs-se e gemeu contra tudo, no bordo de um clímax que mal aguentava. ―Goze para mim, Savannah. ― ordenou. ―Deixa-o ir. Mal terminou de lhe dar permissão, Savannah chegou ao clímax. Seus músculos vaginais ondularam e apertou a manga do chicote que a penetrava, e gozou com força contra seus dedos que a estavam acariciando. Esteve a ponto de gritar com força por que tinha que ser o orgasmo mais poderoso de sua vida. Era como uma represa com uma fissura, uma catarse, e lhe trouxe alívio total. ―Boa garota― cantarolou Ben como as ondas quando brandamente escapavam. Tirou a manga do chicote dela e a acariciou com os dedos. ―Muito boa garota, Savannah. É formosa, tão linda quando goza. Ela baixou a cabeça e viu as lágrimas que caíam silenciosamente sobre o tapete. A emoção se apoderou dela, aturdindo-a. Sete anos dormindo com o Randall e ele nunca a tinha feito gozar tão duro, nunca lhe havia dito essas palavras. Nunca tinha feito nada para tocá-la em um lugar tão profundo dentro dela, fazendo-a sentir-se completamente cuidada, protegida, entesourada e formosa. Ben, um completo desconhecido, tinha o feito em uma hora. Tinha visto através de toda a merda que levava como roupa de inverno pesada e despojado de toda ela, deixando-a nua em mais de um sentido. Anya Bast Atirou o chicote a um lado, desfez-se das algemas e da correia. Ben dirigiu suas costas a seus braços. Ela soluçou em voz alta, sabendo que sua máscara tinha quebrado, mas estranhamente não lhe importava. Seus braços se sentiam bem a seu redor, fortes e seguros. ―Diga-o outra vez, Savannah. Ela soluçou por última vez. ―Sou formosa, inteligente e valiosa.― Esta vez esteve a ponto de soar como se o dissesse a sério. ―Melhor. É um começo, de todos os modos. Deite-se sobre suas costas no chão. Estende suas pernas para mim. Arrastou-se para trás e se deitou, seus talões planos sobre o piso e as pernas tão separadas como pôde. Suas costas e o traseiro lhe doíam, mas era um estranho tipo de dor, que lhe deu a bem-vinda e o desfrutava. A fazia sentir-se viva. Savannah olhou direto em seus olhos e conteve a respiração. Sentiase nua, despojada. Isto era o que tinha querido, esta base, a experiência elementar e sexual com um homem que podia lhe roubar o pensamento, seu fôlego, um homem capaz de dominá-la e fazê-la sentir sexy e querida ao mesmo tempo.
Este homem tinha despido o passado de sua pele, expondo-a a todos seus desejos. E pelo olhar em seus olhos, não estava de passagem, nem muito menos. Uma de suas coxas elevadas deslizou por suas pernas, seu cabelo era um matagal, sua maquiagem estava manchada, seu traseiro estava vermelho por sua mão e tinha queimaduras nos joelhos pelo tapete e, provavelmente também na frente. Sentiase desfeita, despenteada e bem amada e o homem nem sequer desabotoou suas calças ainda. Posou seu olhar nela, seu olhar fixado em sua cara, seus seios e sua boceta. Logo se arrastou para ela, pôs suas mãos na parte posterior de seus joelhos e empurrou para cima e para fora, lhe estendendo completamente a boceta para ele. Baixou a boca e lambeu seu sensível clitóris, seus lábios, por toda parte. Pôs sua língua dentro dela e a fodeu com ela, deslizando-a ao bordo de outro clímax. Savannah se sacudia sob sua boca, respirando com dificuldade. A visão de sua cabeça escura movendo-se entre suas coxas enquanto baixava enviava-lhe um roce de emoção através de seu corpo. Ele lambia seu sensibilizado clitóris da maneira correta para iniciar de novo uma viagem inexorável a outro orgasmo. Ela gemeu e lutou contra a necessidade de empurrar sua boceta a sua cara. Colocou-lhe dois dedos na boceta, logo três. ―Savannah, quero senEr como goza de novo― disse. ―Foda meus dedos. Quero vê-la fazendo. Afundou os talões de seus sapatos no tapete e se levantou a si mesmo para acima, empurrando os quadris e colocando seus dedos dentro e fora dela, enquanto Ben observava seus quadris bombear e seu corpo tencionar-se. Molhou seu polegar com sua língua e lhe acariciou o clitóris. Anya Bast ―Isso. Sente-se bem? ―Sim. ―Quer meu pênis neste lugar? Savannah gemeu. ―Sim. ― Seu malvado polegar ainda lhe acariciava o clitóris. Sentiase enorme, inchado e estava pedindo a gritos cada roce que lhe dava. ―Eu também, mas isso é para mais adiante. Vais gozar para mim, Savannah? ―Deus sim. ― suspirou ela. Ben travou sua boca sobre seu clitóris, empurrando-a para baixo, sobre suas costas. Bombeando seus dedos rápido e duro, chupava seu clitóris entre seus lábios e o massageava. O corpo do Savannah se esticou, logo se liberou. Ela gritou quando outro orgasmo a afligiu. Ben a montou para isso, levando-a uma e outra vez até que esteve sem fôlego e tremendo pela força do mesmo. Quando as ondas poderosas deste tinham diminuído, tirou-lhe os dedos e os substituiu com sua língua. Uma e outra vez, passou-lhe a língua de seu períneo até seu clitóris. Savannah estremeceu sob o suave chicote de sua língua. Todo seu corpo se sentia avermelhado e dolorido. Ben se separou dela e se levantou. Viu-o olhar para baixo à linha de seu corpo. Ao mesmo tempo, que ela admirava seu peito plano e duro, seus largos ombros e sua ampla musculatura. Seus olhos eram escuros, as pupilas dilatadas de excitação. ―Desabotoa minhas calças, Savannah ― ordenou com uma voz que soava tão suave, tão controlada. Encantaria lhe ter a oportunidade de quebrar seu férreo controle em algum momento... Se
pudesse quebrar-se. Baixou suas mãos ficando em quatro patas e se arrastou para ele. Quando chegou, ajoelhouse diante dele, olhando-o fixamente aos olhos. Seus dedos trabalharam o botão e o zíper das caras calças e a deslizou por suas pernas, deixando-o em boxer. Não dava para ocultar a enorme ereção que tinha. Seus dedos se fecharam involuntariamente enquanto lutava com o impulso de tocá-lo através do tecido. Empurrou o boxer para baixo e logo os chuto longe e também as calças, deixando-o gloriosamente nu da cabeça até os pés. Seu pênis era largo e formoso... Savannah instantaneamente queria chupá-lo, lhe embalar as bolas na mão e colocar essa cabeça sem problemas em sua boca até que tocassem suas amídalas. Queria seu grande corpo debaixo do seu para escravizá-lo com seus lábios e língua. Queria provar seu sabor almiscarado quando gozasse e se liberasse em sua boca. ―Chupa-o. ― ordenou-lhe em voz baixa. Ela agarrou a base de seu pênis e deslizou a larga coroa por seus lábios. Capítulo 4 Anya Bast Ben inclinou sua cabeça para trás e gemeu a sensação da boca quente da Savannah fechando-se em torno de seu eixo. Seus dedos se fecharam em seu cabelo quando ela começou a lambê-lo e chupá-lo. Ele nunca fazia isso. Nunca praticava sexo oral quando não estava em uma relação real com uma mulher. Era muito íntimo, muito arriscado. Mas Savannah era diferente e muito difícil de resistir. Quebrou-se com tanta doçura para ele, tendo em conta todas as bravatas falsas que tinha mostrado no bar e lhe mostrou a ternura que tinha escondido debaixo. Quando falou de seu marido, Ben queria castigá-lo pelas coisas que lhe havia dito a ela, o modo em que a tinha tratado. Savannah necessitava um homem em sua vida que a via pelo que realmente era. Necessitava um homem que pudesse cuidar dela em todos os sentidos e satisfazer todas suas necessidades. Merecia-o. Pela primeira vez em muito tempo, Ben queria mais de uma mulher que um par de encontros. Queria conhecer a Savannah, em todos os sentidos. Pôr sua boca na dela tinha sido o céu. Saboreá-la e senti-la gozar contra sua língua e dedos tinham sido incrivelmente excitante. Sabia que não ia durar muito. Savannah não tinha chupado muitos pênis em sua vida. Este fato se desprendia de sua técnica, mas seu doce cunnilingus só pareceu despertá-lo mais por sua falta de habilidade. E a vista de seu pênis, úmido com sua saliva, metendo-se entre seus lábios carnudos foi suficiente para fazê-lo perder-se. Apertou os punhos em seu cabelo e brandamente, lentamente fodeu sua boca. Suas bolas se apertaram quando seu clímax o arrasou. ―Savannah. ― gemeu quando seu pênis deu puxões. Tratou de sair de sua boca, mas ela não o permitiu. Agarrou seus quadris e se agarrou a ele. Não podendo fazer outra coisa, derramou-se em sua garganta em compridos jorros. Ela retrocedeu sobre seus talões, parecendo satisfeita de si mesma. ―Savannah. ― grunhiu. ―Eu estou ao comando. Eu digo quando gozo. Parecia um pouco menos contente, ele notou. Agachou-se e tomou seus seios, apertando seus mamilos até que ofegou e gemeu. ―Se quero gozar em seus formosos seios, farei. Se quero gozar em sua garganta, farei. Eu dito.― Ele ficou olhando-a durante um momento. Deus não podia esperar para tê-la amarrada de novo. 1
―Entende? ―Sim. ―Vai ao banheiro. Pode Erar seu colar ali. Pus algo no gabinete. É para estar seguro de que todos seus orifícios estão preparados para meus cuidados, inclusive seu pequeno doce traseiro. Lê as instruções na caixa ao usá-lo, logo toma uma ducha. Volta para mim nua. Sem o roupão de banho. Nem com a toalha envolta ao redor de seu corpo. 1 Cunilíngua (cunnilingus), é uma prática de sexo oral que consiste na estimulação da genitália feminina com a língua e boca, principalmente o clitóris e a entrada da vagina. A palavra cunilíngua é derivada da junção dos termos latinos cunna (vagina) e lingus (língua).
Anya Bast Viu-a ficar de pé e ir ao banho a seguir, transladou-se a desfazer a cama, enchendo de travesseiros e mantas uma cadeira próxima. Normalmente faria isto com sua submissa. Tomaria banho com ela, banhá-la-ia e prepararia seu corpo para o que se propunha que viria, mas não sabia quanto Savannah entendia de tudo isto e ele não queria assustá-la. Seria melhor lhe dar um pouco de intimidade. A próxima vez... A próxima vez. Quem sabe se haveria uma próxima vez? Savannah parecia estar procurando apenas uma aventura de uma noite. Escutou a ducha começar e, até finalmente, apagou-se. Ela saiu do banho com o cabelo ainda úmido. Tirou a maquiagem por completo. Toda sua armadura tinha desaparecido em todos os sentidos. Ben deixou que seu olhar tomasse, cada colina, cada vale esplêndido e cada curva dela. Não podia esperar a afundar seu pênis dentro dela. ―Coloque-se na cama. Deite-se sobre suas costas― ordenou. Ela ficou ali de pé. ―Passa algo? ―Isso foi um casEgo? Ele reprimiu um sorriso. ―Não, isso não é um castigo, Savannah. Isso foi te preparar para o que quero fazer.― Fez uma pausa. ―Até que não utilize sua palavra, cada parte sua é minha para fazer o que queira. Cada orifício é meu. Agora, à cama. Aproximou-se da cama e se deitou. Tomou seu tempo a preparar as coisas. Viu-o juntar as restrições às outras três patas da cama, medindo a corda que necessitava e reunindo as outras coisas que queria usar nela. ―Fale-me do Randall. ― disse enquanto ele trabalhava. ―Randall? Era dono de uma empresa de papel no Estado de Nova Iorque. ― disse com sua voz suave e melosa. ―Era um amigo de meu pai. Casei-me com ele sobre tudo porque meu pai o queria. Ajudaria a seu próprio negócio têxtil, entende? Foi um engano. Positivamente medieval. ―Por que deixou que Randall falasse assim com você, Savannah? Ela se encolheu de ombros. ―Diga-me. ―Não sei. Ao princípio me voltava louca, mas com os anos... ―Amava-o? Tomou um momento para responder. ―Possivelmente em um primeiro momento me convenci de que o amava. ― Fez uma pausa e disse em voz baixa, com ar de culpabilidade ―Ao final não o fiz. Ou se o fiz, era um confuso amor
misturado com outras emoções. ―Do que morreu? ―Um ataque ao coração. Amanhã será o aniversário de sua morte. Teve um ataque cardíaco Anya Bast no escritório de nossa casa faz três anos. Estava morto antes que caísse ao chão. ― Suspirou. ―Não fico em casa nos aniversários de sua morte. Venho aqui. ―Mesmo assim, diz que não o amava. ―Não significa que sua morte não me afetasse. ― respondeu ela com veemência. ―Era um homem bom em algumas ocasiões, considerado e generoso. Havia razões pelas quais fiquei com ele. Ele era complicado. Estendeu a mão e a passou pela parte interna de sua coxa. Ela se sacudiu um pouco, levantou uma sobrancelha e ficou quieta. Em uma mão sustentava a longitude da corda. ―Ele alguma vez fez isto para você? Ela o olhou anos olhos enquanto ele arrastava seus dedos por sua pele sedosa mais perto de sua boceta. ―Não― suspirou ela. ―Ele nunca teria feito isto, nem em um milhão de anos. Ben tirou a mão justo antes de chegar a seu sexo e a atou à cama. Logo lhe atou os pulsos com um nó que podia conseguir com facilidade desfazer, mas não lhe apertava se puxava e lhe cortasse a circulação do sangue. Fez o mesmo nos tornozelos, deixando uma folga suficiente para um pouco de movimento. No momento em que terminou sua respiração era pesada, com os olhos com as pálpebras pesadas. Atá-la só a tinha excitado. Era uma submissa sexual natural. Deixou cair seu olhar por seu corpo, sua totalidade, a cor vermelha na ponta dos seios, o ventre e os quadris, o cabelo castanho de seu monte e a doçura encantadora torcida de sua boceta. ―Não pode dizer que não desfruta da sensação da corda contra sua pele, verdade? O coração do Savannah pulsava com força no peito enquanto o olhava, sua respiração fazendo-se mais rápida e um pouco mais pesada. No dormitório era uma submissa. No dormitório gostava de um homem que mandasse. Moveu seus pulsos, sentindo o roce suave delicioso duro da corda de cânhamo. ―Não. Não posso dizer isso. Um sorriso de satisfação curvou seus sensuais lábios. Sustentou-lhe o olhar. ―Você e eu encaixamos bem, Savannah. As palavras a esquentaram fizeram-na ruborizar-se e olhar para outro lado. Arrastou-se até a cama, ajoelhando-se entre suas pernas separadas, e a obrigou com queixo para o centro, a olhá-lo. ―Fazemos uma boa equipe. Seu fôlego ficou preso em sua garganta. O que significavam essas palavras e por que as dizia? Esta era uma aventura de uma noite, nada mais. ―Pensa que encaixamos bem, Savannah? Umedeceu seus lábios. ―Sexualmente, fazemos uma boa equipe.― Isso o sabia bem, mas nada mais. Não se conheciam o suficiente para fazer essa afirmação. Ben se balançou sobre seus joelhos, com uma perna firme entre as suas tão perto que provavelmente poderia sentir o calor de sua boceta. Ele estendeu a mão e a tomou pelos pulsos, Anya Bast
empurrando-os contra o colchão, e baixou sua boca a um de seus peitos. Savannah arqueou as costas e gemeu ao sentir que sua boca se fechava sobre seu duro mamilo. Sua boceta estava quente e úmida. Era incrível como este homem a excitava. Tinha pensado que os orgasmos múltiplos eram só um mito, ou talvez algo que só muito poucas mulheres obtinham alguma vez. Esta noite foi a primeira vez que ela chegou ao clímax duas vezes seguidas e com a forma em que Ben estava trabalhando seus mamilos, talvez a fizesse gozar uma terceira vez. Tomou seu tempo com cada um, explorando todas as colinas e o vale de seus mamilos endurecidos ociosamente. Savannah lutava retorcendo-se em um tormentoso prazer. Cada vez que se movia, pegava seus pulsos, para acalmá-la. Depois de deixá-la ofegando e gemendo, transladou-se por seu corpo, beijando e passando a língua por cima de sua pele. Passou-lhe a língua pelo cabelo do púbis, mas se deteve apenas por debaixo de sua boceta. Em seu lugar se levantou e tomou alguns elementos da mesa. Chegou com uma atadura para os olhos, uma mordaça e algo mais que ela não podia ver. ―Lembrase de seu sinal com a mão, Savannah? ―Sim. ―Mostre-me isso. Fechou todos os dedos, mas sem o dedo indicador. ―Bem. ― Atou-lhe a atadura sobre os olhos e lhe pôs a mordaça. Seu mundo se obscureceu. Imediatamente os sons na habitação pareciam mais pronunciados. Sua pele se sentia mais sensibilizada. O aroma suave e sexy da colônia do Ben parecia mais notório. Ben lhe passou as mãos sobre seu corpo, sobre seus peitos, e Savannah se estremeceu de prazer. Ouviu o som de uma garrafa que se abria logo sentiu um bote de lubrificante frio por cima de sua boceta. Seus quadris se sacudiram com a sensação. ―Você tem uma boceta formosa, Savannah. É perfeita. Seu clitóris incha e suplica por atenção.― Ele o acariciou com um dedo lubrificado. ―Seus lábios estão inchados porque está muito excitada.― Passou-lhe os dedos pelas dobras. ―E sua boceta só pede para ser fodida.― Ben colocou um dedo em seu interior, depois dois, e os empurrou lentamente dentro e fora. Queria gritar que queria seu pênis ali. Deus que faria algo para senti-lo aí. Não podia, é obvio, por causa da mordaça e provavelmente não lhe pediria nada sem ela. Tinha o domínio sobre seu corpo agora. Ele decidia quando e como ia fode-la. ―Tão úmida, Savannah. ― gemeu. Era a primeira vez que ouvia a tensão em sua voz, seu controle se rompia pouco a pouco. Sentia roçar os dedos pelo ânus com a outra mão e ela se estremeceu, puxando violentamente todas as cordas. ―Sem duvidas que todos os orifícios eram meus para fazer o que me agrade. Sua boca, que esta amordaçada. Sua doce boceta, que tenho a intenção de foder. E seu bonito traseiro, que tenho a intenção de encher. Sua respiração se fez mais forte e pesada pelo nariz enquanto lhe colocava um só dedo Anya Bast muito lubrificado pelo apertado anel de nervos. Foi incômodo ao princípio, mas também agradável. Não tinha ideia de que pudesse sentir-se assim. ―Relaxe. ― ronronava lhe.―Eu sei que seu corpo pode dirigi-lo. Não vou machuca-la, Savannah. Ela retrocedeu contra o colchão, enquanto cedendo ante ele com sua mente assim também com seu corpo. Uma vez mais teve a estranha sensação de flutuar, de completar-se em perfeita submissão e
entrega. Ben tirou o dedo dentro e fora de seu traseiro, abrindo todos os músculos, e logo acrescentou um segundo dedo. Ao mesmo tempo, que metia na boceta, balançando seu corpo no colchão em uma dupla penetração sincronizada que a tinha extasiada. Se ela não tivesse tido a mordaça, haveria gritando de prazer... Talvez por isso a tinha amordaçado. Sentir ambos os lugares cheios e fodendo-a ao mesmo tempo, era entristecedor. Era difícil separar a penetração de cada orifício. O prazer misturado palpitando e latejando através de seu corpo que quase não podia respirar sob seu feitiço. Retirou todo pensamento de sua mente e se centrou em seu corpo. Podia sentir um clímax poderoso crescendo com cada movimento feito para dentro e para fora de seus dedos. ―Randall alguma vez fez isto para você, verdade, Savannah?― Ronronou a ela, claramente agradado por sua reação ante o que lhe estava fazendo. Ela negou com a cabeça. ―Você gosta, sim. Está empapando minha mão, neném. ― Jurou em voz baixa e Savannah poderia dizer que seu controle estava logo a ser destruído. Fazer-lhe isto o excitava tanto como a ela. Tirou os dedos e sentiu algo escorregadio, frio e brandamente duro que tomo lugar em seu traseiro. ―Esta suficientemente relaxada para tomar isto. Não se estique. Agarrou-se as cordas de todos os modos quando ele começou a empurrar o objeto bem lubrificado um plugue anal, adivinhou - dentro dela. Era graduado em tamanho, fazendo-se mais largo quanto mais o empurrava. De vez em quando, tirava-o um pouco e de novo o voltava a colocar, lhe dando o benefício dos anéis que rodeavam o plugue. Savannah gemeu pela sensação de como seus músculos se estiravam. Se tivesse tido a estimulação de seu clitóris, gozaria justo nesse momento. Seu traseiro ser tomado desta maneira a fazia sentir-se completamente dominada e controlada. Era uma primitiva intensidade. Quando o plugue estava totalmente dentro dela, ele a deixou... E ela ouviu o bendito som de um envoltório de camisinha que se abria. Por último, sentiu suas mãos sobre ela de novo. Tocou-a por toda parte, como se a reverenciasse, passando os dedos sobre sua pele até que ela se estremeceu sob o poder de suas mãos e uma emoção que não podia explicar brotou em seu interior. Colocou a mão entre suas pernas separadas e passou os dedos por sua boceta. ―Vou fodê-la agora, Savannah.― Sua voz soava forte e espessa. Ele a agarrou pelas coxas internas e as manteve separadas quando pôs a cabeça de seu pênis em sua boceta e colocou a Anya Bast cabeça dentro. Ela agarrou a corda com tanta força que seus dedos se machucaram e gemeu animalmente profundo em sua garganta quando colocava devastadoramente seu eixo palmo a palmo Seu traseiro estava cheio e comprimia sua boceta, por isso seus músculos se estenderam deliciosamente. Metendo lentamente dentro e fora. Logo estendeu a mão e a agarrou pelos pulsos, apanhando-a na cama quando começou a empurrar. A posse de sua boceta e seu traseiro ao mesmo tempo, era muito mais do que Savannah podia suportar. Seu clímax se levantou sem sua permissão e não havia nada que pudesse fazer para detê-lo. Ben se metia dentro e fora dela lentamente ao princípio, jurando em voz baixa e murmurando a respeito do bem que se sentia ao redor de seu pênis. Seu controle se foi, ela sabia. Suas investidas eram mais longas, mais duras e mais rápidas. O som de seus corpos chocando juntos e o som úmido de sua boceta que não queria renunciar a seu pênis em cada movimento para fora enchiam o ar.
Savannah nunca em sua vida se havia sentido tão agradada, dominada, possuída e cuidada. As lágrimas lhe picaram os olhos enquanto Ben a fodia com força e rápido. Cada impulso a levava mais perto de seu orgasmo. Seu corpo se esticou e puxou de todas as cordas. Ela soluçou contra a mordaça e as lágrimas empapavam a atadura de seus olhos. Seu clímax explodiu e se estrelou sobre seu corpo com a força de um tsunami. Deixou escapar um grito afogado, que percorreu seu corpo. ―Sim, neném, goze para mim. ― grunhiu Ben. ―Isso. Seus músculos vaginais pulsaram e se contraíram ao redor de seu pênis, atirando e ordenhando-o. O orgasmo foi comprido e poderoso, deixando-a soluçando e ofegante ao redor da mordaça. Quando seu orgasmo retrocedeu, o corpo grande do Ben se esticou em cima dela, ele gemeu e seu pênis saltou no mais profundo. ―Infernos, Savannah,― ele respirava entrecortadamente. Caiu sobre ela um momento e pôde sentir seu coração pulsando rapidamente inclusive contra sua caixa torácica. Ambos respiravam pesadamente. O corpo do Savannah fazia cócegas em todas as partes, os pulsos e os tornozelos lhe doíam um pouco aonde, havia-os contraído e sua boceta lhe doía docemente pelo tratamento do Ben. Seu traseiro sentia-se sensível com o plugue. Deus, sentia-se saciada sexualmente mais do que alguma vez se sentiu em sua vida. Sentiase bem de uma maneira indefinível. Ficou ali até que ela pôde sentir seu pênis crescendo suave em seu interior. Logo saiu dela, lhe extraindo o plugue e se foi por uns minutos. Deitou-se e o escutou mover-se pela habitação, deixou correr a água no banheiro. Finalmente, Savannah sentiu que lhe tirava a mordaça, seguida da atadura. Seu rosto estava sulcado de lágrimas, os olhos inchados. Ben a beijou brandamente na frente e lhe desatou os pulsos, logo os tornozelos. ―Por que chora, Savannah?― perguntou-lhe quando recolheu travesseiros e as mantas a Anya Bast uma cadeira perto. Colocou-lhe um travesseiro sob a cabeça e fez a cama. Mudou de lado, ficando como uma bola no centro da cama, saboreando doce dor de seu corpo. ―Não sei, realmente. Tudo o que senti foi tão intenso, que me emocionei. ―Não é uma reação pouco comum. Deixou escapar um suspiro tremente. ―Foi incrível, Ben. Entristecedor. Sinto os ossos cansados, sinto-me tão satisfeita… Interrompeu-se sonolenta. ―Nunca em toda minha vida... Ben a cobriu com os lençóis e a manta, apagou as luzes e se arrastou a seu lado. Ele a agarrou, lhe levantando a ponta do queixo e a beijou. Ela suspirou contra seus lábios e correspondeu ao beijo apaixonadamente, desfrutando da sensação de seus lábios suaves, seus dentes a morderam com suavidade e empurrou sua língua contra a dela. Até seu beijo era dominante. Isso a fez tremer. Eventualmente, ela colocou a cabeça debaixo de seu queixo e ficou adormecida encolhida contra seu peito. Capítulo 5 Ben despertou enredado nas extremidades da Savannah. Brandamente se desenredou para não despertá-la e passou uma mão por seu rosto. Não tinha dormido muito, mas o pouco que tinha
dormido tinha sido o melhor que tinha tido nas últimas semanas. Jogou um olhar a Savannah. O lençol a cobria só parcialmente, deixando grandes áreas de pele cremosa ao descoberto. As marcas dos açoites do chicote e das palmadas se foram. Seu cabelo caía sobre o travesseiro como seda castanha e sua boca rosada se abria ligeiramente em seu sono. Parecia despenteada, relaxada e bem saciada. Havia ligeiras marcas vermelhas ao redor de seus pulsos e tornozelos, e sentiu um brilho de satisfação de que ele a tinha marcado de algum jeito, embora só fora algo fugaz. A noite anterior tinha sido a mais satisfatória de sua vida. Havia algo nesta mulher que o chamava. Sentia desejos de conhecê-la melhor, de cuidá-la, de apreciá-la. Queria saber sobre ela, que filmes a faziam chorar, que comida gostava mais, como era sua família. Em troca, queria que ela soubesse tudo sobre ele. De fato, inclusive sentia, pela primeira vez em sua vida, que poderia ter a possibilidade de apaixonar-se. Os lábios do Ben se torceram em uma careta sardônica. Estendeu a mão e roçou uma mecha de seu cabelo sobre o travesseiro. Não tinha estado buscando-o, mas o tinha encontrado de todas as maneiras. Talvez. Não sabia o que Savannah sentia por ele e realmente não sabia o que poderia sentir por ela e a manhã combinada. Anya Bast Lembrando-se das lojas do piso inferior, passou uma mão por seu cabelo e olhou o relógio. Eram as 09 a.m. Deveriam estar abertas agora. Vestiu-se e saiu do quarto em silêncio. Quando retornou, estava em posse de uma rosa e várias caixas de presente brancas com cintas vermelhas. Deixou as duas caixas de joalheria, a rosa e os laços que tinha utilizado nela a noite anterior sobre o travesseiro. Logo pôs a caixa maior no colchão junto a ela. Ben tinha tido a intenção de comprar só a rosa, mas quando tinha visto o vestido e as joias tinha sabido o formosa que se veria com eles e não tinha sido capaz de resistir. Esperava que não tomasse os presentes de forma equivocada. Essa era uma possibilidade que devia aceitar. Ben se acomodou em uma cadeira perto e a viu dormir. Despertou lentamente, suas pálpebras se abriram revoando. Ben a viu procurar e tocou a longitude da corda, a rosa e logo a caixas de joias, uma de uma vez. Sentouse e escolheu a primeira caixa. As mantas se deslizaram no processo, mostrando seus seios e fazendo que Ben se retorcesse em sua cadeira. O movimento atraiu seu olhar e se deu conta pela primeira vez que ele estava no quarto. Inclinou a caixa para ele. ―O que é isto? ―Abre-o e veja. Tirou a cinta, abriu a tampa, viu um colar de esmeraldas e conteve o fôlego. ―Ben, é magnífico, mas não posso aceitar isto. É muito… Ficou de pé. ―Vi-o e pensei em seus olhos. É um presente. Não vou aceitar que o devolva.― Disse, assinalando as outras duas caixas. ―Abre-os. ―Ben... ―Vamos, Savannah, sei que está curiosa. Ela sorriu e tomou a segunda caixa de joias. No interior encontrou um par de pendentes a jogo com
as esmeraldas. ―São muito caros. ― objetou. Encolheu-se de ombros. ―Sou um menino grande. Gasto meu dinheiro como quero.― Tomou a caixa maior e a pôs em seu colo. ―Abre este agora. Empurrou a parte superior da caixa e conteve o fôlego ao ver o vestido de noite verde e ouro. ―OH, Meu Deus, Ben. É absolutamente impressionante. ―Se você não gostar ou não for do tamanho adequado podemos trocá-lo. Ela passou o dedo pelo vestido. ―É algo para que o recorde, então?― A tristeza piscou em seu rosto. ―Isso é algo que decidiremos. Mas eu esperava que pusesse esse vestido e as joias em um encontro real comigo esta noite. Ela o olhou e sorriu. ―Sim, eu adoraria isso. Anya Bast Tirou o colar da caixa e lhe disse: ―Levante o cabelo. Ela recolheu seu cabelo. Deslizou o colar ao redor de seu pescoço e fechou o broche na nuca. O comprido da joia descansou no fundo de sua garganta. ―Preciosa. ― disse, sustentando seu olhar. Ele não estava falando da joia. Ela baixou o olhar e tocou a pedra principal. ―Obrigada. ―Foi um prazer comprá-lo para você. ―Ben. ― Levantou a vista para ele. ―Ben, eu me lembro de você faz seis meses. Sentouse na cama junto a ela e moveu a caixa do vesEdo de seu colo. ―Na rua? Ela assentiu. ―Estava chovendo esse dia. Eu estava cruzando uma intercessão e você estava do outro lado. Não tinha guarda-chuva. ― Sorriu. ―Estava empapado. Lembro como nossos olhares ficaram apanhados nesse leve instante parecendo muito mais tempo. Perdeu a luz. ―Agora nos encontramos no bar de um hotel no outro extremo da cidade seis meses depois. ―Sim. Reencontramo-nos e encontrei ao único homem que me pode dar o que sempre quis. Ben não disse nada durante uns instantes. ―Pergunto-me o que significa tudo isso. ― disse murmurando. ―O que fazemos agora? Quero dizer, o que fazemos com o amanhã? ―Essa é a parte grandiosa, Savannah. Podemos fazer o que quisermos.― Fez uma pausa. ―Os dois somos livres para começar. ― Fez uma pausa. ―E podemos explorar isto um pouco mais. Sei o que eu quero. Ela guardou silêncio por um momento, talvez escolhendo suas palavras. ―Quero passar mais tempo com você, Ben. ― disse ela finalmente. Ele elevou seu queixo para que seus olhos pudessem encontrar os seus. Um sorriso curvou seus lábios. ―Esperava que dissesse isso. Vamos começar esta noite. Ela suspirou. ―Se cair, vai me segurar? Não sabia o que dizer a isso. Seus belos olhos se nublaram de lágrimas e sua voz soava tão cheia de emoção, que quase lhe rompeu o coração em dois. ―Porque me cansei de gente que pensava que ia segurar-me... mas não o fez. Ele a atraiu para si e lhe acariciou o cabelo. ―A pegarei, Savannah.
Epílogo Savannah abriu passo entre o labirinto de caixas na cozinha para servir uma xícara de café. Atrás dela sentiu ao Ben envolver seus braços ao redor de sua cintura. Foi para trás contra ele, deixando que o aroma de sua colônia a acalmasse. ―A mudança está a ponto de terminar. ― murmurou em seu ouvido. ―Agora só temos que Anya Bast desempacotar tudo. Savannah sorriu ante a nota de infelicidade em sua voz na perspectiva de abordar esse enorme trabalho. Ambos tinham conseguido adquirir muitas posses em sua vida e agora todas elas estavam juntas em sua nova casa, eram como um mito sobre valorizado. Tinham saído durante seis meses antes de decidir dar o seguinte passo e viver juntos. Em lugar de selecionar uma de suas casas, tinham vendido a ambas e tinham um novo começo. Savannah nunca tinha sido mais feliz em sua vida. Deixando sua xícara de café vazia, deu a volta nos braços do Ben. Sorrindo, aproximou-se nas pontas dos pés, e soprou contra sua boca: ―Bom, não há pressa, Ben. Podemos tomar alguns... descansos. ― Ela sorriu com picardia. Seus olhos se obscureceram com a excitação. ―Quero tomar um descanso agora. ― grunhiu. ―Entretanto, os homens da mudança estão aqui ainda. ― Ele inclinou à boca sobre a dela e a beijou, deslizando sua língua entre seus lábios enredando-se com a sua. Ben a levantou e deu um pequeno grito de surpresa, então riu. Ele a deixou em uma caixa grande no centro da cozinha, ficou entre suas pernas e se pôs contra ela. ―Amo você, Savannah. ― sussurrou. ―Também te amo, Ben. Tomou a bochecha com uma mão e a beijou, deixando à deriva sua outra mão para cobrir seu seio através da blusa. Sentiu que seus mamilos se endureciam contra a palma de sua mão. Sua boceta esquentou, doendo, como sempre fazia quando Ben a tocava. ―Sr. Richards? ― Disse uma voz da entrada da sala, justo detrás da Savannah. Ben e Savannah saltaram, assustados. Ben levantou a cabeça, mas não tirou a mão de seu seio. ―Todas as caixas foram descarregadas. Estamos indo agora. Obrigado pela gorjeta e desfrutem da nova casa. ―Muito obrigado. Diga a sua equipe que fizeram um grande trabalho. ―Farei.― Os passos assinalaram sua saída. A porta principal se fechou de repente. Ben e Savannah sorriram um ao outro. Estavam sozinhos agora. Graças a Deus. Só ela, Ben e um pouco de corda.
Fim
Incentive as revisoras contando no nosso blog o que achou da historia do livro. http://tiamat-world.blogspot.com.br/