Vi dshow grafismo infantil

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GRAFISMO INFANTIL LINGUAGEM DO DESENHO. Sistema de representação. Percepção, fantasia, criatividade, expressão, imaginação, experiências, emoção.

analisar os processos de desenho tendo por foco as estratégias de representação construídas pelas crianças.


TransparĂŞncia rebatimento


Estética dos desenhos estudo de produção e efeito da criação gráficoplástica infantil. Profissionais (psicólogos, arteeducadores,pedagogos), que estudam o grafismo infantil e o psiquismo da reação estética (apreciação).


Luquet Victor Lowenfeld Piaget Levy Vygotsky Herbert Read Sueli Ferreira Rhoda Kellogg Analice Dutra Pillar Ferraz e Fusari Barbosa Crianças: fases, etapas que são comuns em processo de apropriação do desenho como sistema de representação do rabisco às formas reais.


Grafismo infantil desenho e pintura – representação plástica bidimensional escultura – representação plástica tridimensional


Possibilidades de Observar através do Desenho: - A produção gráfica da criança e a mediação da aprendizagem da criança. - Fases do desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sócio-afetivo. - Percepção visual. - Oralidade. - Expressão. - Reprodução. - Criatividade.


Fases do desenvolvimento infantil LUQUET -1 realismo fortuito(2 anos) , realismo falhado(3 e 4 anos), realismo intelectual(4 aos 12 anos), realismo visual(12 anos).

PIAGET -1período sensório-motor(garatuja-0 a 2 anos), estágio pre-esquemático (dentro da fase pre-operatória) (4 anos), estágio esquemático (7 a 10 anos), estágio do realismo (10 anos), estágios compreendidos entre 7 e 11 anos- período das operações concretas.


FASES DO DESENHO – PIAGET Garatuja: fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer e a figura humana é inexistente. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste. Divide-se em ordenada e desordenada:


Garatuja Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Não há preocupação com a preservação dos traços, sendo cobertos com novos rabiscos várias vezes.


Garatuja Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. Figura humana de forma imaginária, exploração do traçado; interesse pelas formas. Nessa fase a criança diz o que vai desenhar, mas não existe relação fixa entre o objeto e sua representação. Por isso ela pode dizer que uma linha é uma árvore, e antes de terminar o desenho, dizer que é um cachorro correndo.



Fase Pré- Esquematismo: fase pré-operatória, descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Os elementos são dispersos e não relacionados entre si. O uso das cores não tem relação com a realidade, depende do interesse emocional.


Surge o homem-girino


Esquematismo: fase das operações concretas (7 a 10 anos). Esquemas representativos, começa a construir formas diferenciadas para cada categoria de objeto,(pássaro com a letra "V“). Uso da linha de base e descoberta da relação cor objeto. Tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aparecem fenômenos como a transparência e o rebatimento.


Fase do esquematismo -Linha de base, rebatimento-outro lado da rua

Transparencia da casa

Descontinuidade-representação fora de ordem

Sincretismo- tempo e espaço Tds cenas no mesmo espaço e plano


Automatismo-persistencia em esquemas representativos

Pormenores funcionais –exagero nas minúcias


Realismo: final das operações concretas . Consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos.


espaço – plano e superposição Não usa mais a linha de base. Formas geométricas Rigidez e formalismo Quarto: sexo masculino.


Pseudo Naturalismo: fase das operações abstratas (10 anos em diante).É o fim da arte como atividade espontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Características: realismo, objetividade, profundidade,espaço subjetivo, uso consciente da cor. Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções.



BARBOSA, Ana Mae . A imagem no ensino de arte. São Paulo: Perspectiva,1996. LOWENFELD, Victor & BRITTAIN, W. Lambert . O desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou,1977. LOWENFELD, Viktor. A criança e sua arte. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1977. LUQUET, George-Henri. (1927) O desenho infantil. Porto: Ed. Minho, 1969. MARTINS, Mirian Celeste. PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria T.Telles. A língua do mundo: Poetizar, fluir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. PENNA, Maura (Org.) é este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos parâmetros curriculares nacionais. João Pessoa: Universitária UFP,2001. PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. ------------------ . A formação do símbolo na criança - imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,1978. PILLAR, Analice Dutra. Desenho e construção de conhecimento na criança. Porto Alegre: Artes Médicas,1996. READ, HEBERT. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971. VYGOTSKI, L. S. (La imaginación y el arte en la infância (ensayo psicológico). Madrid: Akal,1982. VYGOTSKY, L. S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes,1998. ZILBERMANN, Regina (org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1990.


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