Índice
Introdução…………………………………………...pág.1 Autobiografia………………………………………..pág.3 a 20 CP1…………………………………………………..pág.21 a 38 CP8…………………………………………………..pág.39 a 56 CLC5………………………………………………...pág.57 a 64 CLC7………………………………………………...pág. 65 a 71 STC5………………………………………….……..pág.72 a 75 STC7…………………………………………...……pág.76 a 81 Os formadores…………………………………..…pág.82 Os colegas de trabalho…………………….……..pág.83
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Conclusão……………………………………….....pág.84 a 86
Introdução Os cursos EFA são cursos de Educação e Formação de Adultos e são uma oferta para os adultos que pretendam completar as suas habilitações e qualificações. Este curso que frequentei é constituído no seu referencial de formação por três áreas de competência chave: Cidadania e Profissionalidade- CP; Sociedade, Tecnologia e CiênciaSTC; e Cultura, Língua e Comunicação- CLC Frequentar o curso EFA significou muito para mim, no sentido de valorização pessoal, para além de achar que deveria completar as habilitações escolares a nível de secundário. Mas, infelizmente, desde o 10º ano que procuro uma alternativa para conseguir concluir o 12º ano sem ter de ir a exame de Matemática, nunca consegui tirar uma positiva em quatro anos de escola. Arrependida não estou, bem pelo contrário, muito aprendi e sinto que saio muito mais valorizada enriquecida e bem mais preparada, pessoalmente e profissionalmente, do que
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quando entrei.
Autobiografia Eu chamo-me Inês Branco Copa, tenho 18 anos presentes e moro em Peniche, Portugal. Nasci no dia 30 de Abril de 1993 nas Caldas da Rainha, também em Portugal. O meu pai chama-se Dinis António Vagos Branco da Copa e a minha mãe Marina Isabel Esteves Branco da Copa, é engraçado porque eles começaram a namorar aos 13 anos. Entretanto, os pais do meu pai tiveram de emigrar e o meu pai também teve de ir para New Jersey, Estados Unidos da América mas, não foi por isso que eles não mantiveram contacto. Escreviam sempre cartas um ao outro e anos mais tarde, não sei ao certo mas penso que o meu pai devia ter uns 19 anos quando veio buscar a minha mãe a Peniche, pediu-a em casamento e levou-a com ele para lá. Infelizmente, a minha mãe teve uns problemas de saúde e teve de voltar e o meu pai veio para cá morar também, acabei por nascer eu e eles optaram por fazer a vida por cá. A minha infância foi bem diferente do que é a actualidade, até aos meus 5 anos eu morei no Casal Moinho, em mudaram-se para Peniche. Sinceramente, do que me lembro, vivi experiências únicas enquanto criança, que hoje não o consigo fazer facilmente. Saudades da pura inocência de uma criança, saudades de poder ter uma animal doméstico, andar de burro durante a tarde, de andar descalça, de ter um mini jipe, de fugir para a praia, de ir para
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Portugal e, quando vim para a primária os meus pais
a casa dos meus amigos e em vez de brincarmos com bonecos fazíamos uma festa no quintal, saudades de não existir problemas á nossa volta e ser um ser livre. É incrível como a nossa evolução enquanto ser humano é tão
inconstante.
Todas
as
nossas
ideias,
ideais,
personalidade, tudo muda. Falo por mim e experiência própria. No que diz respeito ao meu percurso escolar sempre correu lindamente, até chegar ao 10º ano, quer dizer, até chegar ao 9º ano, em que tive de decidir que curso queria frequentar… pergunto-me como é que aos 14 anos nos põe a decidir o que queremos para o nosso futuro. Ou então, que nos dessem mais opções de escolha…eu fui praticamente “obrigada” a escolher Economia, pois Artes não abriu no ano em que eu entrei. E então, foi aí que o meu percurso começou a ter problemas com a Matemática A logo desde inicio… nunca consegui ter uma positiva em pauta desde o meu primeiro ano de secundário, e sempre tive objectivos definidos sobre o que seguir futuramente e, a Matemática impediu-me de seguir com os meus sonhos. comecei a dar prioridades a outras coisas. Penso que não seja uma pessoa de fazer uma coisa só, inicialmente queria ir para tradução, depois para tradução de mandarim e, finalmente, passado um tempo decidi o que quero mesmo: design gráfico. Sendo sincera, o que queria mesmo era fotografia (mais à frente já mostro umas que eu tirei), mas
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Já quis seguir várias coisas, e que todas me interessam mas
em Portugal não há muita saída para isso, e muito menos para a criatividade, as pessoas já estão muito habituadas a fotos normais e regulares- têm medo das coisas novas. Assim,
com
design
gráfico
(como
não
preciso
de
Matemática) consigo trabalhar nas duas coisas, pois futuramente estou a pensar tirar um curso profissional de fotografia (essa é a minha grande paixão, fotografar e edição de imagem). Já pensei ir já este ano para os Estados Unidos da América porque tenho lá família, mas há muita coisa que me prende ainda aqui e não sou capaz de ir embora, apesar de ser uma oportunidade única para mim. Talvez depois de acabar a universidade, os meus objectivos são muitos e projectos tenho a “monte” na minha cabeça, em que engloba várias áreas e que se juntar numa só, vai ser um estrondo. A minha procura dos EFAS foi intensiva, demorou algum tempo a descobrir esta opção mas finalmente encontrei. Foi a única maneira que arranjei de prosseguir os meus estudos, porque matutar na matemática não estava a resultar comigo, e estava a deixar-me desmotivada para tudo. com
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Espero isto
conseguir alcançar os meus objectivos e Fig.2- Experiência com tintas e luz negra
prosseguir com o futuro que tenho pela frente, acredito nas minhas capacidades, mas tenho um grande problema…. Só me interesso por aquilo que eu gosto, daí vir para aqui para seguir o que eu gosto, senão bem poderia ficar aí em Peniche só para dizer que tirei um curso na universidade… mas o meu objectivo não é esse, é aprender mais e mais sobre aquilo que me interessa, para futuramente ter
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sucesso. Ter um estatuto.
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Das milhares de fotos que tenho seleccionei apenas algumas, que ĂŠ as que tenho guardadas no computador.
Entretanto, achei por bem colocar tambĂŠm as pessoas mais importantes da minha vida mas nĂŁo tenho aqui nada
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guardado.
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Esta UFCD, que teve como formadora a docente Adelaide
Dias,
teve
responsabilidades
como
inerentes
objectivo à
reconhecer
liberdade
pessoal
as em
democracia; assumir direitos e deveres laborais enquanto cidadão activo; identificar os direitos fundamentais de um cidadão
num
estado
democrático
contemporâneo
e
participar consciente e sustentadamente na comunidade global. Por um lado, esta UFDC reteve conceitos muito importantes na boa construção de uma cidadania exemplar. No que diz respeito a CP1, nesta UFDC falámos de variados assuntos. Desde liberdades públicas, às alterações que se notaram antes e depois da Revolução de Abril; do novo regime
político;
o
incumprimento
de
deveres
e
responsabilidades; mau uso dos direitos e liberdades; associações- a sua importância, as suas áreas de intervenção e como isso constroem uma sociedade mais democrática; os direitos e deveres do trabalhador; entre outros. O trabalho que mais gostei, que vão encontrar asseguir com o objectivo de divulgar textos relacionados com a área da cidadania (inclusive textos produzidos pelo grupo no âmbito das actividades propostas em CP1) e promover um concurso (divulgar o regulamento) em que consistisse a elaboração de um cartaz relativo ao tema: «Construindo Cidadania». Este foi o que mais gostei porque foi o menos
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foi a ficha de trabalho nº7 onde tivemos de criar um blogue
extensivo em termos de questões e muito mais produtivo e interessante de fazê-lo, pois podemos usar as coisas a nosso gosto, daí torná-lo mais apelativo. O que menos gostei foi a ficha de trabalho nº9, a última ficha. Embora fosse a ficha a de trabalho mais curta, como custou menos a fazer e não tínhamos de pensar muito acerca dos direitos do Homem (todos nós temos o direito de sabê-los e defendê-los), acabou por ser um pouco
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desinteressante, e comecei a vê-la como “mais uma ficha”.
Ficha nº7 Nome: Denise Fernandes, Inês copa, João Bruno, Joy Esteves e Rui Mamede Data: 18/05/2012
REGULAMENTO Mostra de Talentos Concurso Fotográfico “Construindo Cidadania”
Objeto Os elementos do “Cidadania Blog”, em parceria com a Escola Secundária de Peniche e a Câmara Municipal de Peniche, no âmbito da disciplina/UFCD Cidadania e Profissionalidade 1, vai realizar um Concurso de Fotografia entre os dias 4 a 8 de Junho de 2012, em Peniche, dedicada à temática “Construindo Cidadania”. temática da cidadania a partir de uma abordagem reflexiva e atenta
sobre
os
cidadãos,
sensibilizando-os
para
o
esclarecimento da intenção ética que precede na ordem do fundamento, na noção de lei moral no sentido formal de obrigação, que requer do sujeito uma obediência motivada pelo puro respeito à lei. Assim, o concurso terá como objeto
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Com este concurso, o “Cidadania Blog” pretende enfatizar a
de referência uma reportagem fotográfica dedicada aos cidadãos exemplares da nossa terra. Capítulo I Objectivos 1.1.
O
concurso
tem
como
objectivo
incentivar
os
participantes a expressarem-se através de várias técnicas artísticas de modo a mostrarem as suas reflexões sobre o fim do mundo. 1.2. Todos os trabalhos a concurso serão expostos, de 4 a 5 de Junho na Escola Secundária de Peniche. Capítulo II Tema 2.1.
As
fotografias
apresentadas
terão
de
estar,
obrigatoriamente, relacionadas com a temática do concurso “Cidadania e Profissionalidade”, deixando ao critério de cada
Capítulo III Participantes 3.1. Os participantes, podem concorrer em três categorias: 1ª Categoria – 6 aos 15 anos; 2ª Categoria – 16 aos 60 anos;
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participante a sua interpretação do tema.
3ª Categoria - + 60 anos. 3.2. Os concorrentes podem apresentar-se individualmente ou em duplas. Capítulo IV Inscrições 4.1 As inscrições são gratuitas e estão abertas à participação criativa de toda a comunidade, realizam-se online e a entrega de trabalhos deverá decorrer até dia 1 de Junho, nos seguintes pontos de entrega: •
Escola
Secundária
de
Peniche
–
Associação
de
www.espeniche.pt
e
Estudantes; • Câmara Municipal de Peniche; • cidadaniablog@espeniche.net. Online:
www.cm-peniche.pt;
http://noseacidadania.blogspot.pt/
Data do Concurso 5.1. A exposição das fotografias a concurso estará patente, entre os dias 4 a 8 de Junho, na Escola Secundária de Peniche. Capítulo VI
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Capítulo V
Características dos Trabalhos 6.1. Os participantes poderão concorrer, com o máximo de 3 fotografias devidamente legendadas (com indicação do titulo e enquadramento). De forma a identificar o autor dos trabalhos, estes devem ter como única identificação um pseudónimo, entregando juntamente para o efeito um envelope fechado identificado de forma clara os elementos do autor, contendo no seu interior a identificação (nome, morada, contacto e e-mail). 6.2. O tamanho das fotos será de 21cm X 29,7cm ou no formato 20cm x30 cm a cores ou a preto e branco. Capítulo VII Selecção das Fotografias 7.1 A selecção das fotografias para exposição será feita por um júri composto por três elementos, com conhecimentos a este nível. 7.2. O júri decidirá qualquer caso omisso no presente 86
regulamento. 7.3. O júri reserva-se ao direito de não seleccionar para a exposição
os
trabalhos
que
não
correspondam
às
características exigidas. 7.4. Serão premiados os autores das 3 melhores fotografias.
Capítulo VIII Disposições Finais 8.1. A participação neste concurso implica a concordância com este regulamento. 8.2. A organização não se responsabiliza por qualquer extravio ou dano causado durante o transporte, depósito ou apresentação pública dos trabalhos. 8.3. Todo o participante, ao realizar a sua inscrição no concurso, concorda em ceder gratuita e definitivamente ao blog “Cidadania Blog”, as fotografias enviadas para participação, não tendo nada a reclamar a este respeito, inclusivé no que se refere a direitos de autor, a direitos de reprodução e publicação das mesmas em qualquer meio, autorizando de maneira irrevogável o uso de tais fotografias.
Capitulo IX Data da entrega de 2012; 9.2. Após o final do evento e exposição os trabalhos não serão devolvidos. 9.3. Se os autores pretenderem levantar a obra, deverão dirigir-se à escola nas duas primeiras semanas de Julho.
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9.1. Os trabalhos deverão ser entregues até dia 1 de Junho
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Ficha de inscrição
Para participar no concurso terá de preencher a ficha de inscrição que se segue. Esta ficha tem de ser enviada para
o
oficial
do
concurso
cidadaniablog@espeniche.net Posteriormente, terá de ser enviada uma cópia da ficha de inscrição, junto com os respetivos trabalhos, para: Escola Secundária de Peniche e Camâra Muncipal de Peniche. Mais
informações
e
atualizações
em
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noseacidadania.blogspot.pt
FICHA DE INSCRIÇÃO Concurso “Construindo Cidadania” IDENTIFICAÇÃO DO ÚNICO PARTICIPANTE Nome: ________________________________________________ Idade:____ anos BI/CC nº___________ Profissão: _____________________ Morada:_________________________________________ _____________________ _______________________________________________ Cód. Postal: ______-______ Tel.:_________________ E-
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mail:____________________________________________
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Categoria em que participa: 1ºCategoria
–
6
aos 15 anos 2ºCategoria – 16 Nota: Caso algum dado seja alterado, deve informar, por escrito, a aos 60 anos 3º Categoria – + organização. 60 anos
Li e aceito as condições e termos
estabelecidos no regulamento do Concurso “Construindo cidadania”. ________, ____ de _____________ de 2012 Assinatura
do
participante:
____________________________
Concurso “Construindo cidadania” IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPA PARTICIPANTE 1º Elemento
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FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome: ________________________________________________ Idade: ____ anos BI/CC nº___________ Profissão: _____________________ Morada:_________________________________________ _____________________ _______________________________________________ Cód. Postal: ______-______ Tel.:_________________ Email:____________________________________________ 2º Elemento Nome: Idade: ____ anos BI/CC nº___________ Profissão: _____________________
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________________________________________________
Morada:_________________________________________ _____________________ _______________________________________________ Cód. Postal: ______-______ Tel.:_________________ Email:____________________________________________
Categoria
a
participar: 1ºCategoria
–
6
aos 15 anos 2ºCategoria – 16 aos 60 anos 3º Categoria – + 60 anos
informar, por escrito, a organização. 1º Elemento Li e aceito as condições e termos estabelecidos no regulamento do Concurso “Imagens do Fim do Mundo”. ________, ____ de _____________ de 2012
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Nota: Caso algum destes elementos seja alterado, deve
Assinatura do participante: ____________________________
2º Elemento Li e aceito as condições e termos estabelecidos no regulamento do Concurso “Imagens do Fim do Mundo”. ________, ____ de _____________ de 2012 Assinatura do participante:
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____________________________
Ficha nº9
Nome: Inês Copa, Denise Fernandes, Joy Esteves, João Bruno e Rui Mamede
Artigo 3.º Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Todo o ser humano tem o direito de viver, de usufruir de uma liberdade e segurança pessoal. Todos nós somos pessoas iguais e temos o direito de dizer aquilo que pensamos e quando pensamos. Outrora uma pessoa não podia criticar nada no que dizia respeito à política mas a implementação do 25 de Abril a liberdade foi-nos “dada”, nomeadamente a liberdade de expressão, podemos deixar sempre a nossa opinião e não sermos oprimidos. Todos os cidadãos têm o direito de se sentir seguros, mesmo que isso infelizmente não aconteça sempre. Hoje em dia quem mata uma pessoa, é devidamente punida, mas não há pena de morte em Portugal, pois com a divulgação em geral, passaram a usufruir de todos os direitos que mereciam, tendo também diversos deveres para com a sociedade. Artigo 4.º
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da declaração universal dos direitos humanos, as pessoas
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Todo o humano tem direito de ser livre, ser escravo é basicamente o oposto disso. Nos tempos de hoje, escravidão é trabalho, pois o homem deixa de ser obrigado a fazer uma certa coisa, fazendo de livre e espontânea vontade e passa a ser remunerado por isso. A escravidão apesar já ser punida por lei, ainda existe muito este problema no resto do nosso Mundo, especialmente em crianças, o que ainda é mais trágico.
Artigo 7.º Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra
qualquer
discriminação
que
viole
a
presente
Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
posto em causa, pois na sociedade corrupta em que vivemos, é muito difícil gerir essa igualdade. Supostamente todos deveriam ser iguais perante a lei, mas o que é certo, é que quem não tem posses, nem está inserido numa classe social avantajada, acaba por não ter tanto reconhecimento como os
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Este artigo tal como muitos outros, é um dos que pode ser
outros. As entidades superiores acabam por fornecer aos menos avantajados, um ajuda e proteção mínimas, só para cumprirem com a lei. Enquanto que em muitos dos casos poderiam ser feitas muitas mais coisas para proteger ou defender
o
cidadão
em
causa.
É ao vermos as publicações que os Mídea fazem questão de publicar em relação a subornos, corrupção, fraudes que são feitas por pessoas com altos cargos na sociedade e no final saem todos impunes. Por outro lado mostram-nos pessoas idosas que morrem à fome, por viverem numa completa solidão e não terem
qualquer
tipo
de
ajuda.
Se formos avaliar todas estas situações, da para nos apercebermos de que quem tem poder, é
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sempre mais protegido.
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Esta UFCD teve como formadora a docente NatĂŠrcia Santos e como objectivo, explorar recursos para uma gestĂŁo
prospectiva e eficaz da vida pessoal; convocar saberes e novas formas de gestão profissional para a resolução de problemas complexos; convocar saberes e novas formas de gestão
profissional
para
a
resolução
de
problemas
complexos; cooperar e planificar projectos colectivos, em contextos não directivos e não formais e mobilizar competências e alterar comportamentos à luz de novos contextos de incerteza e de ambiguidade. A minha UFDC preferida foi CP8 sem dúvida alguma. Todos os trabalhos para mim foram bem-sucedidos, talvez por serem temas que me interessassem mais, parte deles terem sido individualmente e principalmente, porque éramos livres na escolha do tema. Falámos de formas de gestão da vida pessoal, tais como: o planeamento de um projecto, as suas fases; os processos de optimização de projectos pessoais e familiares; as vantagens dos orçamentos familiares; os recursos para uma gestão estratégica pessoal; elaborámos uma programação (com itinerário e custos) de umas férias com tudo à nossa de 2000 euros; depois falámos também da gestão da vida profissional, tais como a flexibilidade, a competitividade e a produtividade; de uma coisa muito importante: do trabalho em equipa; liderança e delegação de trabalho; do empowerment; empréstimo à habitação; projectos colectivos e criámos associações.
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escolha, só tínhamos uma limitação: um orçamento máximo
Escolhi apenas dois trabalhos que gostei imenso de realizar. A ficha de trabalho nº1, acho que foi bem jogado da formadora ter abrangido logo o tema “construção de projecto pessoal”, eu como gosto de escrever quando me apetece, de reflectir e pensar sobre os meus objectivos futuros, foi um prazer concluir este trabalho; o outro que escolhi, foi a ficha de trabalho nº4 em que por minha liberdade tomei para apresentar a criação de uma empresa de fotografia no início do seu negócio, que ao longo do tempo foi correndo mal por falta de criatividade e liberdade de escolha perante os gerentes e os funcionários, foi super interessante pois apresentei uma mudança da gerência da própria empresa, em que os gerentes aplicaram as políticas do empowerment,
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e viram mudanças que estas satisfizeram.
Ficha nº4
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Multideversity business
Introdução
Este trabalho foi-nos proposto pela formadora Natércia Santos, na área de competência da cidadania e da Profissionalidade e então, por minha liberdade tomei para apresentar a criação de uma empresa de fotografia no início do seu negócio, que ao longo do tempo foi correndo mal por falta de criatividade e liberdade de escolha perante os gerentes e os funcionários. Vou apresentar uma mudança da gerência da própria empresa, em que os gerentes aplicaram as políticas do empowerment,
e
vendo
as
mudanças
que
estas
satisfizeram, escolheram expandir a empresa, não tratando apenas de fotografia mas também de criação de eventos, área da moda e do design gráfico, empregando outras pessoas e optaram por uma liderança em cada área do negócio. Seguidamente, vamos encontrar todas as consequências do processo do empowerment e como eles a aplicaram. A empresa A “PhotoShoot” é uma empresa que trata de fotografias empresa é propriedade de dois funcionários que são primos, mas têm mais dois funcionários experientes a trabalhar para eles. A empresa no início teve sucesso mas só por ser novidade na zona, e apenas desenvolviam trabalhos básicos. Em termos organizacionais a empresa não evoluiu, os outros
86
e a sua edição, conforme a vontade do cliente. Esta
empregados sempre tentaram dar ideias e mudar o conceito, devido também ao facto de serem mais novos, e pensarem que arriscar era o melhor na altura, aumentando a empresa,
em
termos
de
ser
uma
empresa
com
multidiversidade, não tratasse só de fotografias em estúdio, mas sim inovar a maneira como elas eram feitas, “dar asas à imaginação”, também aliar-se a e outras empresas, indo assim tirar fotos a eventos e tudo o que fosse, pois festas e acontecimentos precisam sempre de fotógrafos, e toda a gente quer recordar esses momentos, nada melhor que uma fotografia. Os funcionários sempre deram ideias primorosas, como tinham amigos profissionais ligados à moda e ao design gráfico, a empresa poderia evoluir juntando essas duas áreas, porque supostamente as pessoas agora querem o diferente, a inovação, o moderno, ou o rústico, tudo o que as pessoas quisessem eles poderiam criar em conjunto, e a empresa aí evoluiria, mas os donos nunca deram razão aos seus funcionários, deixando sempre o tempo passar e correr tudo igual como sempre, até que abriu uma nova loja de descesse as vendas. Então aí perceberam que o sucesso de uma empresa está ligado directamente às pessoas e que é importante que estas estejam todas envolvidas nos processos decisórios de cada situação, fazendo as suas intervenções e dando as suas opiniões, tornando-se os quatro elementos em um só,
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fotografia na zona que fez com que a empresa deles
prestando assim vontade de trabalhar e muita motivação, porque aí toda a confiança iria ser depositada, pois os gerentes iriam ter que dar funções a cada funcionário, para que
eles
assumissem
também
todas
os
riscos
e
responsabilidades pelos seus actos, chegar a esse tipo de liberdade. Dando a conhecer os problemas presentes, os gerentes decidiram contratar mais membros para a equipa, que pertenciam às áreas acima indicadas e incidiram as políticas de empowerment organizando-se em grupos, dividindo as suas funções por cada tarefa e estrutura. Claro que em cada área da empresa tem de haver um líder, para tomar a decisão final depois de todas as opiniões ouvidas pelos restantes membros do grupo. Mas o líder não quer dizer que mande neles, simplesmente os ajuda a conduzir o caminho a percorrer, dando a motivação para alcançar os objectivos pretendidos de modo a agradar sempre os clientes, e apenas nos momentos mais tensos e decisórios ele vai “utilizar” esse papel de líder. Com isto, a empresa ganhou autonomia e os funcionários precisam de deixar um cliente pendurado para questionar o chefe acerca da sua ideia ou do que fazer, podem exprimirse sozinhos, e claro que eles também dão a liberdade ao cliente de ter preferência em algum trabalho, daí ser uma empresa de multidiversidade, acabando por ser uma
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puderam tomar decisões nos momentos decisivos, já não
brincadeira também para os empregados, porque estão sempre a aprender uns com os outros. Apenas em projectos mais extensos e mais delicados, eles reuniam-se para prestar ideias e tomar decisões, o panejamento da situação. A participação na empresa ficou super activa, os funcionários estavam todos motivados e a junção de ideias devido às suas mentes criativas eram como que uma explosão, tanto que as intervenções de cada elemento em sectores de cada organização acabam por se juntar em projectos de clientes, que queriam uma ligação das duas áreas para a sua compra. Como por exemplo, um cliente querer organizar uma festa num determinado sítio, com um determinado tema, com fotógrafos em toda a parte e animação ou seja, isto já iria englobar contactos para arranjar o sítio, a parte decorativa (moda e design), a parte do entretenimento original, os fotógrafos, o sistema de som e imagem, tudo o que se possa imaginar. Aí a participação dos funcionários já iria ser total, todos iriam estar a trabalhar um à sua maneira. Esta empresa optou por uma liderança liberal, mas tendo consciência que quando não chegassem a nenhum consenso o líder iria dar a palavra final, para não haver conflitos e “mau ambiente” na empresa. Mas essa regra foi
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para o mesmo, mas de diferentes maneiras ou seja, cada
acordada por todos de que de 4 em 4 meses, a escolha do líder de cada área fosse feita aleatória, de modo a que todos conseguissem mostrar o seu valor.
Conclusão O que pude reter com este trabalho foi o facto de a aplicação do empowerment ser uma mais-valia em um negócio. Não só em termos económicos mas também em sociais, os requisitos que o empowerment requer para o seu bom uso contém bastantes passos para todos os membros da empresa, tais como a tolerância para uns com os outros e também para os erros de cada um, o desenvolvimento da confiança, a visão que cada um poder ter para os variados projectos, e claro a fixação das metas e avaliação que cada um faz com cada projecto a desenvolver, e sobretudo, nunca perder a motivação, senão não há evolução progressiva. Claro que estas politicas de empowerment pode ter as suas indiquei em cima, porque assim estimula a cooperação e os conflitos podem ser tratados com confiança e sinceridade. Mas como disse, também podem haver desvantagens, tais como os funcionários não estarem preparados para realizar tarefas
ou
não
aceitarem
a
autonomia
nem
a
responsabilidade, mas esse foi um caso abordado antes de
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vantagens e desvantagens, vantagens tais como as que
avançar com a mudança de estratégia para a mudança de gerência, todos tinham essas qualidades e vontade de trabalhar, e, devido à área que se trata, uma pessoa tem obrigatoriamente ser sempre criativa e inovadora, não deixando o negócio “falecer”. Para além de ter retirado estas ideias deste trabalho, consegui aspirar algumas condições de como aprender a gerir uma empresa de uma maneira mais leve e livre para todos, para que ninguém se sinta pressionado a agradar a alguém ou a cumprir regras e a não puder dar opiniões sobre seja o que for.
Recursos bibliográficos Os recursos que eu utilizei neste projecto foi apenas as fichas informativas que a formadora enviou juntamente com
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o anexo da ficha número quatro.
Ficha nº3
1. a) Existência de planeamento estratégico e promoção de uma
maior
articulação
entre
os
processos
e
o
desenvolvimento dos produtos; b) Criação de acções de formação; c) Promoção da participação e inovação dos trabalhadores; e) Organização do trabalho em equipa; f) Gestão de desempenho baseado nas competências; i) Aumento da partilha de informação e dos riscos.
2. Como é óbvio, é muito importante termos uma perfeita dinâmica com os nossos colegas de trabalho, se o meu director me escolheu para eu impulsionar um fim-de-semana com actividades. O meu objectivo vai ser escolher uma actividade que agrade a todos para estarmos todos em harmonia. Como pessoas adultas também não vai haver teimosias nem intrigas se não agradarmos mesmo a todos. melhor os meus colegas de trabalho, talvez até antes do fimde-semana combinar um almoço, ou um jantar com todos e saber quais os gostos deles, daí também ia transmitir as minhas ideias.
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Mas para definir a actividade em questão ia tentar conhecer
Mas eu como pessoa, e já tendo feito paintball a laser com sujeitos até mais velhos dos que trabalhavam na minha empresa sei que é uma actividade óptima para trabalharmos em equipa e conhecer as capacidades de cada um, que até ao dia eram desconhecidas, para além de que é super divertido e emocionante. Outra coisa positiva ao escolher esta actividade é porque as equipas são escolhidas aleatoriamente pelo dono da empresa do jogo, logo as pessoas iriam interagir talvez com pessoas que nem sequer tinham falado no trabalho. O único senão que poderia haver era a localização do evento, mas também não iria haver problema porque a maioria das pessoas têm carro para chegar até lá, outras iam à boleia ou em último caso, como o fim-de-semana ia ser
passado
fora
alugávamos
uma
carrinha
onde
coubéssemos todos e íamos acampar por ser mais económico e ser diferente, pois na empresa em que eu trabalho somos todos inovadores e espirito aberto. Como o fim-de-semana tem dois dias, no dia seguinte o programa iria ser apurado pelo vencedor do jogo do dia E era assim que eu iria apresentar os factores que considero que devem ser tidos em conta antes de se avançar com a apresentação da organização do evento. Portanto, a lista de factores: -Tipo de actividade; - Localização da actividade;
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anterior, para dar a oportunidade de liberdade de escolha.
-Interesses dos colegas de trabalho; -Transporte; -Dormida; -Alimentação; -Equipa; -Diversão; -Liberdade de escolha e decisão; -Emoções; -Interacção; -…
3. Para mim, ter uma boa capacidade de trabalho engloba várias condições. Sou boa a trabalhar em equipa porque uma equipa reúne profissionais diferentes, com valores, experiências de vida e opiniões também muito diferentes entre si. Isto é bom, porque é daí que surgem as ideias criativas, os projectos diferenciados e tudo mais. "Se todos pensassem e agissem construir algo diferente". Mas o problema é que grupos de pessoas
também
caem
em
rotinas,
também
ficam
desestimulados, também perdem o foco do trabalho, é por isso necessário estimular o trabalho em equipa- quebrar o gelo para derrubar as barreiras entre as pessoas, aumentar
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exactamente da mesma maneira, não seria possível
a energia, estimular a criatividade, divertir os membros da equipa…Qual o resultado deste trabalho? É como que um recurso planeado para quebrar o gelo, para aumentar a energia - a técnica dos exercícios pode proporcionar uma contribuição enorme. Na minha opinião, penso que tudo o que seja inovador, é sempre bastante benéfico para uma empresa se for bem abordado, ou seja, se as pessoas envolvidas tenham interesse em querer saber sempre mais. Penso que nesse aspecto seja bastante flexível. Ao falarmos em flexibilidade, inicialmente é necessário refletir se somos capazes de mudar os nossos planos ou mesmo de deixar de fazer uma tarefa
quando
as
circunstâncias
assim
exigirem.
A
flexibilidade é a capacidade de nos adaptarmos
e
conseguirmos trabalhar de forma eficaz nas mais diferentes situações e com grupos de pessoas diferentes. Trata-se de uma qualidade que possibilita que a pessoa entenda e saiba valorizar as diferenças entre os pontos de vista distintos, adaptando a seua própria abordagem a um criar barreiras. É acolher as mudanças e responsabilidades que o seu papel venha a solicitar para que se mantenha sempre competitivo e actualizado. É estar disposto a até mesmo mudar as suas próprias ideias. Eu consigo também ter uma excelente produtividade numa empresa se estivera
86
determinado cenário. Ser flexível é aceitar a realidade sem
exercer aquilo que realmente gosto de fazer, ao ponto de ser bastante criativa e mover os outros colegas de trabalho com a minha motivação. Por último, a competitividade, penso que é um factor igualmente importante para o crescimento de uma empresa, pois, sem ela, uma empresa não consegue satisfazer todas as
necessidades
e
expectativas
dos
clientes.
A
competitividade é a capacidade de qualquer organização em cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras. Baseia-se na capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes ou cidadãos aos quais serve, no seu mercado objectivo, de acordo com a sua missão específica, para a qual foi criada. A competitividade é frequentemente vista no contexto da economia de mercado. Neste sentido, a competitividade empresarial significa a obtenção de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado. Um outro factor que eu acho que é extremamente importante para um bom funcionamento em equipa é a organização. Uma pessoa organizada consegue ser bem Organização é um ponto fulcral no mundo do emprego.
4.
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mais sucedida do que uma pessoa que seja muito criativa.
Ao criar uma equipa para um determinado projeto devem ser tidos em conta vários aspetos: - o número e a estrutura da equipa devem ser definidos com base no tipo de trabalho a desenvolver por cada elemento da equipa: - a definição de objectivos e prazos é a tarefa mais importante para o sucesso da equipa de trabalho; - o líder da equipa deve ser uma fonte de inspiração e motivação, distribuir funções e partilhar responsabilidades, facilitar o processo de trabalho, dotar a equipa dos meios técnicos e humanos necessários, manter o equilíbrio e bom ambiente
de
trabalho,
e
sobretudo,
assegurar
o
cumprimento dos objetivos nos prazos fixados.
5. - Ter paciência- Muitas vezes é difícil conciliar opiniões diversas, principalmente quando se está em grupo. Desta forma é muito importante que tenhamos a devida paciências Procurar sempre mostrar os nossos pontos de vista com não estejamos de acordo com as suas opiniões. -Aceitar sempre as ideias das outras pessoas- Nem sempre é fácil aceitar novas ideias ou admitir em público que não temos razão, mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser muito melhor do que a nossa. Afinal
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moderação e ouvir o que os outros têm a dizer, mesmo que
de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objectivo comum que o grupo pretende alcançar. – Nunca criticar os colegas- Quando surgirem conflitos entre os colegas de grupo, é de vital importância não deixar que isso interfira no trabalho em equipa. Avaliar as colocações do colega é essencial, com libertação total sobre as impressões da sua personalidade. – Saber como dividir as tarefas- É muito importante dividir tarefas quando se trabalha em equipa. Não pudemos partir do princípio que somos os únicos que pudemos e sabemos realizar uma determinada tarefa. Delegar, compartilhar responsabilidades e informação é fundamental. – Colaboração- Não é por trabalhar em equipa que precisamos de esquecer as nossas obrigações. – Manter uma postura participativa e solidária- Procurar dar o seu melhor e ajudar os colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não nos devemos sentir constrangidos quando necessitarmos de pedir ajuda a
-Manter o diálogo-Quando nos sentirmos desconfortáveis com alguma situação ou função que tenha sido atribuída, é importante explicar o problema para que seja possível achar uma solução que agrade a todos.
86
alguém.
– Planeamento- Quando existem várias pessoas a trabalhar em conjunto, a tendência natural é que se dispersem. O planeamento e a organização são primordiais para que o trabalho em equipa seja eficiente e eficaz. O importante é fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto. – Ter cuidados com o pensamento colectivoQuando tudo já foi conversado e todas as decisões tomadas, é muito comum que um grupo ligado e homogéneo se torne resistente a mudanças e ignore outras opiniões. Quando isso se suceder, o grupo deve ouvir opiniões externas e aceitar a ideia de que pode errar. – Aproveitar e divertir-se- No final de tudo, trabalhar em equipa pode ser uma excelente oportunidade de aprender com os nossos colegas e conviver mais próximo deles, com isto twt odos
6. As alíneas: b), c), f) e g).
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ganham com a experiência.
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Esta UFCD teve como objectivo entender as utilizações das comunicações rádio em diversos contextos; perspectivar a interacção entre a evolução tecnológica e as mudanças nos contextos organizacionais, bem como nas qualificações profissionais; discutir o impacto dos media na construção da opinião pública; e, relacionar as evoluções das redes tecnológicas com a transformação das redes sociais. esta foi a UFDC que me despertou menos interesse, deu a parecer que estávamos sempre a falar da mesma coisa, embora a tecnologia seja um meio em que a nossa geração esteja inserida, vários temas acabaram por se tornar chatos. Nesta UFDC abordámos vários tópicos, tais como:
a
competência
tecnológica
e
o
crescimento
económico a nível individual, organizacional e da sociedade; analisar o impacto/importância da evolução tecnológica; compreender
o
código
binário
como
linguagem
de
programação; tecnologias sustentáveis; a importância e utilidade da estatística como resolução de problemas a níveis mundiais e como forma de comunicação. Escolhi a ficha nº3 para as que mais gostei desta UFCD, pessoas que utilizam o telemóvel com regularidade, e quais os motivos para esse comportamento. Como tivemos de elaborar uma tabela onde representássemos estes dados em percentagem, foi interessante ver que afinal algumas pessoas mudaram de ideias. A ficha nº2 foi a que gostei menos simplesmente devido ao facto de não me interessar
86
pois muitos de nós tínhamos ideias diferentes acerca das
por ondas electromagnéticas ou rádio, era uma ficha ainda comprida mas de resposta muito curta, não me despertou interesse algum ao tê-la feito pois não aprendi nada que já
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não soubesse.
Ficha nº3 Nome: Denise Fernandes, Inês Copa, João Bruno, Joy Esteves, Rui Mamede Data: 09 / 04 / 2012 Existem imensos motivos para as pessoas não utilizarem o telemóvel. Há uma grande discrepância entre os utilizadores dos telemóveis. As classes mais jovens usam os telemóveis, além das suas principais funções como jogar, ir à internet, etc. Já os mais adultos, classe trabalhadora digamos assim, já faz um uso diferente do aparelho, claro que para além das suas principais funções, usam-no como agenda, por exemplo. Já para os idosos, o telemóvel é uma coisa recente tornando-se assim complicada a utilização do mesmo. Outro motivo que justifica o facto de várias pessoas não usarem tem a ver com a situação económica de cada um, nem todos têm dinheiro para comprar
um
telemóvel,
e
mais
ainda,
fazer
carregamentos todos os meses. Existem diferentes tarifários móveis – os planos tarifários dividem-se em pré-pagos e pós-pagos. Os primeiros, os mais comuns, implicam o carregamento de um montante anterior ao uso do telemóvel. Consoante se fala, se enviam mensagens e compram jogos e/ou toques, o dinheiro é descontado. Assim que o saldo acaba, é necessário
86
1.
um novo carregamento para se conseguir telefonar. Na maioria, a mensalidade é obrigatória e o valor desta é descontado ao carregamento feito. Se não for tudo gasto até ao carregamento seguinte, o remanescente acumula ao novo valor. Mas convém verificar se há algum prazo para gastar a quantia acumulada. Quando a mensalidade não é obrigatória, alguns tarifários têm as comunicações mais baratas desde que o aparelho seja carregado em períodos definidos. Existem ainda tarifários apenas disponíveis nos portais de algumas operadoras. O utilizador escolhe o que vai pagar, entre certos valores apresentados, pelas mensagens escritas e pelas chamadas, dentro e fora da sua rede. De acordo com os valores seleccionados, maior ou menor será a mensalidade obrigatória. Com os tarifários póspagos o utilizador paga um valor todos os meses que, na maioria dos planos, dá direito a consumir um determinado número de minutos em chamadas ou mensagens escritas. Alguns tarifários deste tipo permitem transitar os minutos que não foram gastos
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para o mês seguinte.
2. Faixa Etária
15-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65 +
Formas De Utilização Chamadas de
voz 12,2% 8,3%
16,9% 16,6% 26,9% 30,2%
entre 0 e 1 Chamadas de
voz 36,2% 35,4% 33,1% 30,6% 31,7% 29,4%
entre 2 e 3 Chamadas de
voz 22,7% 21,9% 18,5% 14,6% 15,4% 11,8%
entre 4 e 5 Chamadas de voz 6 16% ou + Nenhuma SMS 1 a 5 SMS 6
a
2,5%
22,9% 14%
8,9%
14%
8,1%
4,2%
31,5% 46,5% 65,9% 81,5%
17,2% 39,1% 32%
28%
17,1% 8,4%
10
SMS
16,6% 19,3% 12,4% 6,4%
2,4%
0%
SMS
36,8% 20,3% 8,4%
0,6%
0%
0%
+ 50 SMS
19,6% 1,6%
0,6%
0%
0%
a
50 86
11
1,1%
Ficha nº2
Nome: Inês Copa, Denise Fernandes, Joy Esteves, Rui Mamede e João Bruno Data: 20/03/2012
11 Enuncie diferentes formas de comunicação rádio que utiliza diariamente. Telefone, rádio, computador, televisão, etc.
11 Dê uma noção de ondas eletromagnéticas. Ondas electromagnéticas são ondas que se formam a partir da combinação dos campos magnético e eléctrico que se propagam no espaço transportando energia. Imagine uma antena de uma estação de rádio: Na extremidade da antena existe um fio ligado pelo seu centro a uma fonte alternada. Num certo instante, teremos a corrente num sentido e, depois de alguns instantes, a corrente no outro sentido. A velocidade de propagação de uma onda electromagnética
11 Dê exemplos de utilização das ondas rádio no seu quotidiano. Aquecer
algo
no
microondas,
ligar
o
aquecimento,
comunicações em rádios, televisão e telemóvel, radares,
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depende do meio em que ela se propaga.
medições de velocidade pela polícia, redes sem fios «Wifi», etc.
11 Indique alguns factores que possam provocar erros nas comunicações efectuadas por ondas rádio. Sobrecarga,
tempestades,
queda
de
satélites,
mais
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genericamente- obstáculos, etc.
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Esta UFDC teve como objectivo reconhecer os elementos
fundamentais
ou
unidades
estruturais
e
organizativas que baseiam a análise e o raciocínio científicos; recorrer a processos e métodos científicos para actuar em diferentes domínios da vida social; entrever racionalmente e criticamente em questões públicas com base em conhecimentos científicos e tecnológicos e, interpretar leis e modelos científicos, num contexto de coexistência de estabilidade e mudança. A UFDC de STC7 pareceu-me ser a mais curta, em termos de trabalhos não foi tão extensiva como todas as outras UFCDS. Aqui falámos da Origem do Universo, da formação do Sistema Solar, da formação do planeta Terra, da origem da vida, evolução das espécies e origem do ser humano; da ética e, basicamente, falámos da ciência e tecnologia, da maneira em como estas duas em simultâneo se comportam. Escolhi o trabalho da maquete como o meu preferido, pois concluir, embora eu não tenha muito jeito para maquetes. O outro que eu gostaria de ter posto mas não pus, foi o roleplaying que desenrolámos, com um tema relacionado com “o modo como os cidadãos interagem com a ciência e utilizam os conhecimentos científicos no seu quotidiano”. O meu grupo tinha três elementos, e fizemos um teatro sobre
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como é óbvio foi o mais interessante e descontraído de
os avanços sobre a evolução dos métodos contraceptivos, o
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que foi muito giro, tanto a sua reprodução como edição.
Ficha nº6 Nome: Denise Fernandes, Inês Copa, João Laborinho e Joy Esteves Data: 06/07/2012 Na UFCD de STC7, foi-nos proposto, pela formadora Ana Moutinho, que realizássemos uma pesquisa na Internet sobre as energias não renováveis e suas consequências, energias renováveis, protocolo de Quioto - países que aderiram e os seus objetivos. Para além disso, tivemos também que elaborar um cartaz onde apresentássemos, resumidamente, essa mesma pesquisa. Posto isto, foi-nos pedido que construíssemos uma maquete
com
materiais
já
utilizados
e
que
demonstrássemos os três processos- os 3Rs- reciclar, reduzir e reutilizar. A reciclagem consiste na recuperação e transformação de qualquer desperdício, com o objetivo de conservar os recursos naturais da Terra e, também, de solucionar os problemas de poluição ambiental. fácil constatar que, por exemplo, um guardanapo que utilizámos para segurar a maçã não precisava de ter ido imediatamente para o lixo – reduzir. A garrafa de plástico da água que bebemos poderia ser utilizada mais algumas vezes, com outros líquidos- reutilizar e reduzir.
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Se observarmos o que faz parte do caixote do lixo, será
Por fim, um copo de vidro que possa ter ficado lascado, em vez de ir para o caixote do lixo, poderia tornar-se matéria-prima para novos vidros- reciclar e reduzir. Numa primeira fase, arranjámos alguns materiais reciclados na escola, pois não fazíamos ideia do que seria necessário. Sinceramente, nem sabíamos o que fazer, os planos começaram a aparecer com o tempo, até que acabámos por chegar a uma conclusão: a maquete teria que ter um centro de triagem, os ecopontos e um camião do lixo, o resto foi surgindo por aperfeiçoamento. O nosso objetivo principal era utilizar apenas materiais reciclados/reutilizáveis e foi o que fizemos, tirando as tintas, mais nada falhou. O nosso “chão” foi construído com papel, e o desenho da rotunda e dos 3rs foi pintado com aguarelas; ainda adicionámos um lago com peixes, tudo também feito a papel. O camião do lixo foi feito com pacotes de leite dos mais pequenos, rolhas para as rodas e um saco do lixo para revestir. Para centro de triagem recortámos a caixa de cereais e fizemos dois buracos onde colocámos as garrafas de vidro para fazer de chaminés. A nossa casa sapatos para o telhado e para os painéis solares utilizámos o que sobrou da caixa de sapatos juntamente com papel de alumínio. A porta foi desenhada em papel e foi colada. Os ecopontos foram feitos com copos de plástico, pintando-os depois por cima com a cor indicada de cada um. Construímos um moinho eólico que foi feito com um
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(vivenda) foi feita com uma caixa de sumos e uma caixa de
recipiente de produto para cabelo que já tinha acabado, cartolina para as hélices e uma palhinha (dos pacotes de leite) para segurar as hélices. Por último, decidimos criar uma mascote para o centro de triagem, a “Mascote RRR”, esta foi feita com uma garrafa de água com gás, laço de embrulho para os cabelos e utilizámos partes de uma caixa de ovos para os braços. Para nós, o trabalho desta UFCD foi interessante, pois foi mais entusiasmante que os outros - foi um trabalho prático e não teórico como temos feito nestes 3 meses. Foi um trabalho em que não surgiram problemas, dificuldades ou discussões. Os bons hábitos começam em casa. É preciso pelo menos um membro da família ou comunidade para fazer a diferença, por mais que as pessoas não demonstrem interesse pelo que essa pessoa está a fazer, estão a reparar e a aprender contigo. Mais cedo ou mais tarde, se tiverem consciência, passarão a seguir os teus hábitos, por isso não
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custa nada fazer a diferença.
Material utilizado: papel, cartão, garrafas de plástico, garrafas de vidro, palhinhas, pacotes de leite, caixa de sapatos, caixa de sumos, copos de plástico, esferovite,
rolha, papel de alumínio, sacos do lixo, tubos
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do papel de cozinha, tintas e cola.
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Em CLC5 tínhamos vários objectivos, tais como: compreender as diferentes utilizações da Língua nas comunicações rádio, adequando-as às necessidades da organização do seu quotidiano; identificar as mais-valias da sistematização
da
informação
disponibilizada
por
via
electrónica em contextos socioprofissionais; reconhecer os impactos dos mass media na constituição do poder mediático e sua influência na regulação institucional; e, desenvolver uma atitude critica face aos conteúdos disponibilizados através da internet e dos meios de comunicação social no geral. CLC5 - esta para mim também foi uma UFDC interessante, pois desenvolvemos temas apropriados e agradáveis, tais como: as vantagens e as desvantagens dos meios de comunicação; falámos demasiado tempo sobre o telemóvel; das vantagens e desvantagens dos blogues; Criámos o nosso currículo; falámos do grande poder que os media possuem. Escolhi a ficha nº8 como a minha preferida pois debatemos um debate e, sinceramente, foi o que mais opiniões diversas teve e o que houve mais participação também, e como abrange o tema fotografia, mexeu muito comigo também, despertando o meu interesse a minha crítica saudável ao tema.
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um tema muito sensível, e que mexeu com todos. Fizemos
Ficha nº8 A divulgação de imagens como as premiadas pela World Press Photo é bastante importante para alertar para certas problemáticas e diferentes realidades existentes no mundo. Mas existem limites, e nem sempre os media divulgam corretamente as notícias. Na nossa opinião, divulgar cenários de guerra, pobreza, “tradições” desumanas, notícias que são do interesse da sociedade mundial, ainda que possam ferir suscetibilidades, ou que mostrem pessoas num momento frágil, é importante para sabermos o que se passa à nossa volta. As pessoas têm o direito de saber quais os problemas que se passam no mundo, para que possam, pelo menos tentar, pôr um fim aos mesmos, para que tomem conhecimento de acontecimentos que fazem história e que moldam a sociedade em que vivemos. Mas a partir do momento que os media deixam de respeitar
a
privacidade
das
pessoas,
pesquisam
detalhadamente a notícia e os indivíduos nelas envolvidas e muitas vezes inventam, simplesmente para vender a notícia, isso é incorreto e mostra uma falta de consideração pelas pessoas que sofreram a notícia, pois em vez de se ficarem pela divulgação da mesma, invadem e exploram as vidas pessoais das pessoas, e fazem tudo para saber o que
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(por vezes ainda vão mais longe que isso), procuram podres
está a acontecer, manipulam notícias apenas para que essas sejam vendidas. Hoje em dia são raros os jornais/noticiários que se importam com o que realmente interessa, por isso, no nosso ver, grande parte dos media podem ser englobados no grupo dos paparazzi, visto que a sua grande preocupação já não é a notícia em si, ou os problemas que levaram a que essa notícia fosse conseguida, mas sim o número de vendas/saída que esta obteve, e eles fazem tudo por tudo
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para que esse objetivo seja conseguido.
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Por ultimo, nesta UFDC tivemos variados objectivos: como intervir de forma pertinente, convocando recursos diversificados
das dimensões culturais,
linguísticas
e
comunicacionais; revelar competências em cultura, língua e comunicação adequadas ao contexto profissional em que nos inserimos; formular opiniões críticas, mobilizando vários saberes
e
competências
culturais,
linguísticas
e
comunicacionais; e, identificar os principais factores que influenciaram a mudança social, reconhecendo nessa mudança o papel da cultura, da língua e da comunicação. Em CLC7, devido ao facto de o meu portefólio estar a ficar muito extenso, decidi apenas escolher uma ficha de CLC7, a ficha nº3. Deu-me uma certe piada fazê-lo, porque era relatar uma memória, mas poderia ser inventada ou
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não…eu decidi inventar, e gostei do resultado original!
Ficha nº3 5. 1 de Abril de 2012 São 5:00 da manhã e eu estou com umas insónias do diabo. Não sei que mais hei-de fazer… já fumei cigarros, já vi séries, filmes, telenovelas, publicidade, já dancei, já tirei fotografias, já fiz sopa, já fiz pizza, já chamei os meus amigos e fizemos uma assada no meu quintal, mas, mesmo assim, continuo sem sono! Ainda para mais, o meu dia hoje foi uma loucura! Acordei bem cedinho, era 6 da manhã, quando fiz o meu pequeno-almoço requintado… (para mim e para a minha irmã, nós andamos sempre juntas, acho que somos siamesas de cérebro) bacon, ovos mexidos, salsichas, torradas, cereais, muita fruta e sumo natural. No fim, nada melhor que um belo café e um cigarrinho para a digestão da manhã. Seguimos para o nosso exercício matinal, andar de bicicleta até às 8 da manhã. Normalmente, conseguimos dar a volta a todas as terrinhas… saímos por Peniche, vamos Baleia, Ferrel, Baleal e voltamos até Peniche e damos a volta à península. Duas horas chegaram para isto, nem eu sei como consigo fazer estes quilómetros todos em pouco tempo e ainda por cima com as paragens que eu fiz para tirar as fotografias… já cheguei a apanhar amanheceres lindos!
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até à Consolação, depois são Bernardino, Atouguia da
Depois voltámos a casa (nunca chegamos depois das 8:15h) e tomámos um belo de um banho. Tomámos um segundo pequeno-almoço, mas mais leve que o primeiro… a minha irmã, parva como sempre, demorou eternidades no banho e eu acabei por adormecer no sofá durante esse tempo e o melhor disso tudo é que ela não me acordou! E sabia que eu tinha de ir trabalhar! Ainda bem que ela hoje nem apareceu em casa, estava capaz de a matar… nem me atende o telemóvel. Depois de ter acordado, já era meio-dia e eu entrava às 10 da manhã, o meu primeiro dia de trabalho… fui para a empresa. Tudo tranquilo até que fui prestar justificações por ter chegado atrasada. Fui, envergonhada, falar com o director, mas não havia mais nada a fazer, não podia fingir que nada se passava. Embora ele soubesse todo o talento que eu tinha, não me desculpou e acabou por me despedir! (Logo no meu primeiro dia de trabalho!!!! Graças à minha irmãzinha!!!)…
eu
fiquei
chateada,
mas
não
muito
preocupada, ali ao lado daquela empresa havia outra que estava interessada no meu trabalho e deu-me até ao final eles… claro que nesta situação nem pensei duas vezes! E sabes que mais diário, ainda bem que assim o fiz. Nada acontece por acaso. Dirigi-me ao encarregado da empresa, tudo correu optimamente e por sinal comecei a trabalhar de imediato… o meu trabalho já era conhecido e portanto eles não tiveram a menor dúvida em me contratar.
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deste mês para eu decidir se queria ou não trabalhar com
O pessoal da empresa era muito mais jovem e tinham projectos extremamente inovadores, para além de ganhar quase o dobro… só tinha escolhido a outra empresa por ter melhor nome e já estar espalhada pelo mundo inteiro, enquanto a que entrei hoje ainda só estava aqui pela zona de Nova Iorque, Miami, Chicago, etc. E o meu objectivo, como é óbvio, é expandir e dar a conhecer ao mundo a nossa habilidade. Mas deixando de falar em trabalho…depois fui almoçar ao rodízio português. Como eu já tinha saudades da comida portuguesa! Aqui, no centro de Nova Iorque, descobri um delicioso e vou começar a ir lá mais vezes com certeza… fui com um colega de trabalho, com quem tinha estado a meter conversa, então perguntei-lhe se queria provar comida portuguesa e ele alinhou na altura. Durante a tarde estive a fazer umas experimentações no estúdio com duas modelos. Usei uma das minhas técnicas preferidas, a da luz negra com duas modelos… fica lindo! E passei uma tarde inteira assim. Amanhã vou tirar o dia para editar as 1041 fotografias que tirei durante a tarde, gosto de dar vida ao meu diário, vou pôr aqui uma das muitas…
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a minha parte preferida…. a dos resultados! Mas como eu
Cheguei a casa devia ser umas 9 da noite, parei no sushi para ir buscar qualquer coisa para aconchegar o meu estômago… já sabia que ia ser só eu em casa. Entretanto com isto tudo já são 6 da manhã e vou fechar isto que já me dói a mão de tanto escrever! Só tenho a dizer uma coisa, meu querido diário… FELIZ DIA DAS MENTIRAS! Nunca foi tão fácil imaginar-me na vida de outrem =))) eheh. O que uma pessoa faz para
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combater as insónias…hasta la Manhana!
Os formadores A abordagem das diversas áreas pelos docentes baseou-se fundamentalmente na apresentação de fichas, textos de apoio, PowerPoint, filmes, etc. Em muito casos houve realização de trabalhos de grupo, discussões colectivas nas aulas sobre determinados temas antes da realização das respectivas fichas, ou depois. As apresentações das fichas em si, a meu ver, eram no cômputo geral bem explícitas cujos conteúdos eram bem perceptíveis, salvo algumas excepções, que teve a ver com o engano de escrita nalguma palavra, mas nada de importante. E cada docente tinha a sua maneira de explicar e ensinar. Para além da abordagem que inicialmente referi, posso acrescentar que houve por parte dos docentes, na sua maioria, explicações sobre os assuntos a serem tratados para além de todo o apoio que nos deram sempre que surgiam dúvidas mas, sendo por vezes complicado dar
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atenção e esclarecer a dúvida a todos os alunos.
Os colegas de turma Inicialmente a relação que tínhamos entre nós era um pouco distante, o que era normal pois não nos conhecíamos e pouco falávamos uns com os outros. Com o decorrer do curso essa distância foi desaparecendo, dando lugar a um espírito de grupo, e em alguns casos resultaram em amizade. Este espírito de grupo que se formou fez com que entre todos nos ajudássemos e colaborássemos entre nós, não havendo uma competição entre alunos, pois estávamos todos
ali
para
acabar
o
curso,
tirar
o
12º
ano,
independentemente de as razões serem diferentes umas das outras. Ninguém se achava mais ou menos importante que o outro, mais ou menos inteligente, pois o que nos interessava era que todos nós sem excepção terminássemos o curso, e esse objectivo era comum a todos. De
tudo
fizemos
para
que
os
que
desistiram
se
as razões muitas vezes pessoais e profissionais desses colegas, eram mais fortes que a ajuda e os argumentos que usámos para que isso não acontecesse. Ficámos no entanto um pouco tristes pelo facto de não termos conseguido evitar as desistências
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mantivessem junto de nós, se não o conseguimos foi porque
Conclusão Quando
iniciei
o
curso
a
minha
perspectiva
relativamente ao mesmo era grande. Sabia que não era um curso “normal” mas não tinha ainda a percepção do que iria ter de fazer e o que esperavam de mim. Inicialmente encontrei algumas dificuldades na elaboração dos trabalhos pois não conseguia entrar bem no espírito do curso. Mas com a insistência e a ajuda que obtive por parte dos professores fez com que essas dificuldades se fossem desanuviando até desaparecerem por completo. Quando as fichas que elaborava voltavam para trás uma, duas, três ou mais vezes, quase que desistia, pois achava que era injusto o que estavam a fazer. Mas quando o resultado final ficava bem melhor do que inicialmente, acabava por entender o porquê de alterar ou emendar tantas vezes o trabalho. Entendi que os professores sabiam quais os limites e as dificuldades de cada um de nós, e tentavam sempre com que fizéssemos mais e melhor do que o que estávamos a apresentar. Das três áreas de projectos pessoais e profissionais. Foi agora neste ano lectivo, que me apercebi de que as formas de trabalhar dos docentes eram diferentes, o número de fichas não eram iguais, a complexidade dos assuntos variava em função do docente que a apresentava.
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competência a que mais gostei foi a da Construção e
No entanto, não é de excluir, nem eu o vou fazer, que os trabalhos que nos foram solicitados, com o grau de complexidade que tinham, com os assuntos e temas abordados, fez com que aprendesse ainda mais e que alargasse os meus conhecimentos relativamente aos mais variados temas apresentados. Em geral, este curso correu muito bem e foi deveras interessante e muito formativo. Aqui, ficaram evidenciadas as minhas competências a nível pessoal e profissional, mas também se alargaram os meus conhecimentos. No entanto, acho que não sendo um curso com curriculum claro, penso que a Direcção da Escola ou o Conselho Pedagógico, deveriam elaborar um critério comum para a apresentação dos trabalhos pelos professores, para que os critérios de avaliação dos formandos sejam iguais em todas as turmas, e para que não haja discrepâncias na apresentação dos temas. Em termos pessoais, repito, foi uma experiência muito enriquecedora por a mesma ter contribuído para alargar os consequência das diferentes pesquisas realizadas para efectuar os diferentes trabalhos propostos ao longo do curso, e por ver agora a escola segundo uma outra perspectiva, mais formadora, como um contributo para
86
meus conhecimentos em diversas áreas como já referi, em
complementar habilitações e formações, e não como uma obrigatoriedade como aconteceu na minha juventude. Com isto tudo, espero este ano já ir para a universidade e finalmente tirar o curso que eu quero –
86
design gráfico.