Edição nº 6

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Ano 2 | Edição 06 | Novembro 2015

Por um tratamento individualizado.

RELATOS MÉDICOS O cirurgião plástico, Dr. Fabrízio Romagnoli, conta a sua experiência com EPIfactor®. pg. 16

ENTRE ASPAS Em entrevista, o ortopedista e traumatologista, Dr. Márcio Tannure, fala sobre a individualização do tratamento.

pg. 21

VIDA SAUDÁVEL A endocrinologista, Dra. Vânia Assaly, comenta sobre a importância da prescrição de nutracêuticos para atingir o equilíbrio metabólico. pg. 18

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CONHEÇA O BLOG EPITELIZANDO Uma página exclusiva, onde você vai encontrar relatos de caso que comprovam a eficácia de EPIfactor® na regeneração epitelial, em: • Feridas e lesões; • Procedimentos dermatológicos.

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INSTITUCIONAL

PHARMA NOSTRA®, CIÊNCIA E INOVAÇÃO PARA UMA VIDA ÚNICA. Uma empresa científica, voltada para a pesquisa e desenvolvimento, que tem como foco a inovação, qualidade e comprometimento com o setor.

A Pharma Nostra® faz parte de uma multinacional holandesa, que está presente em mais de 30 países, oferecendo produtos, serviços e conceitos para profissionais e instituições da área da saúde. Durante sua trajetória, a empresa consolidouse como especialista em tratamento individualizado, isso porque a marca compreende cada ser humano como único e, com base em suas necessidades específicas, permite tornar qualquer fórmula sob medida e multidisciplinar. A busca pela excelência técnica e pelo conhecimento qualificado levou a Pharma Nostra® a firmar parcerias com as maiores empresas

de desenvolvimento de matérias-primas do mundo. Além do sucesso do tratamento personalizado, os ativos da Pharma Nostra® são desenvolvidos com inovação e alta tecnologia, resultado de muitos anos de pesquisas científicas, com eficácia comprovada por estudos clínicos in vivo e in vitro. Para complementar o compromisso em desenvolver o setor magistral, a empresa investe sempre em qualidade nas áreas de compra, fracionamento, equipamentos e infraestrutura, com o objetivo de oferecer aos seus clientes os melhores produtos do mercado.

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COLABORADORES Dra. Alexandra Bononi Médica Dermatologista graduada pela pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia.

Dra. Ana Paula Fidélis Farmacêutica formada pela Unimep, pós-graduada em Gestão da Saúde pela FGV. Atua no mercado magistral desde 2002, sendo atualmente gerente de P&D da Pharma Nostra®.

Dr. Fabrizio Romagnoli de Arruda Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), com residências médicas em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e em Cirurgia Geral, no Hospital das Clínicas da UFJF. Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Dr. Gustavo Constantino de Campos Médico ortopedista graduado pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), com residência médica e especialização em cirurgia do joelho no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. É também doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e membro do Grupo de Doenças Osteometabólicas do IOT HC – FMUSP e do Grupo de Joelho da UNICAMP.

Dr. Márcio Tannure Márcio Alves Tannure se formou em Medicina no ano de 2004. Foi coordenador médico das categorias de base da Seleção Brasileira de Futebol entre 2007 e 2012. Atualmente é Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade de Artroscopia e Traumatologia do Esporte. É chefe do Departamento Médico do Clube de Futebol Flamengo e diretor médico da Comissão Atlética de MMA (Confederação Brasileira de Mixed Martial Arts - CBMMA). Além de médico do UFC Brasil.

Dra. Paula Voltarelli Franco da Silva Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Dermatologia também pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Dra. Vânia Assaly Médica graduada em Medicina pela UNESP de Botucatu, com aperfeiçoamento e especialização em Endocrinologia e Metabologia pela USP e especialização em Nutrologia pela ABRAN. Ela é membro de entidades como SBEM, ABRAN, Sociedade Brasileira de Nutrigenômica, entre outras. E também fundadora da Sociedade Brasileira de Estudos sobre o Envelhecimento, vice-presidente da ABRAMED, além de diretora e fundadora do Instituto de Prevenção Personalizada.

EXPEDIENTE

A Revista Única é uma publicação da PHARMA NOSTRA®, distribuída gratuitamente a prescritores e farmacêuticos magistrais. Gerente Geral: Ivan Maróstica Coordenadora Editorial: Helena Souza Coordenadora Técnica: Ana Paula Fidélis Jornalista Responsável: Ana Carolina Barros – MTB 58.939/SP Projeto gráfico: Triunfo Sudler Brasil Diagramação: Victor Augusto Rodrigues Contato: revistaunica@pharmanostra.com.br Endereço: Av. Pierre Simon de Laplace, 751 - Lote 08 - Condomínio Tech Point - Techno Park Campinas - CEP 13069-320 - Campinas/SP

As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de responsabilidade de seus autores. Não é permitida a cópia ou a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização. As sugestões de fórmulas devem ser testadas previamente e utilizadas sob orientação médica. Este material fornece informação técnica adequada à tomada de decisão exclusiva do profissional de saúde, médico, nutricionista e farmacêutico magistral. As substâncias (ingredientes em sua forma isolada, necessitando prescrição e formulação magistral personalizada para serem utilizados) são de total propriedade e responsabilidade de seus fabricantes.

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EDITORIAL

A INDIVIDUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A MEDICINA DO FUTURO A última edição de 2015 da Revista Única abre para a reflexão sobre o tratamento individualizado, como uma ferramenta essencial para a Medicina do Futuro. Uma discussão atual, que caracteriza a preocupação de pacientes e médicos com a qualidade de vida. Nas matérias com dois importantes nomes da medicina, o Dr. Márcio Tannure, ortopedista e traumatologista, e a endocrinologista Dra. Vânia Assaly, os profissionais abordam a importância da genética como fonte para o tratamento e prevenção de doenças. Nesse contexto, os nutracêuticos são citados como ferramentas indispensáveis para auxiliar no equilíbrio do metabolismo ao suprir as deficiências específicas do organismo e, assim, garantir a saúde. E a Pharma Nostra®, que tem em seu DNA a individualização do tratamento, acredita que essa é a maneira ideal para atender às necessidades de cada indivíduo. Para nós, cada ser humano é único, portanto, o produto que

ele usa também pode ser, pois respondemos de maneira diferente aos diversos métodos terapêuticos. Atentos a isso, temos levado para o mercado magistral as melhores tecnologias, que auxiliam no tratamento personalizado e tem como foco a prevenção. Também vivenciamos na prática o papel de empresa científica, ao estudar constantemente as aplicações de nossos ativos. Nesse último caso, até confirmamos mais atuações de substâncias como, por exemplo, o Opextan®, que auxilia também no combate ao melasma, e EPIfactor®, que demonstrou sua eficácia no tratamento de feridas e na cicatrização pós-cirúrgica. Para 2016 continuaremos o trabalho de trazer o melhor em matéria-prima, no que diz respeito à ciência e a inovação, além de reforçar o conceito de que a prevenção é o melhor tratamento.

Boa Leitura!

Ivan Maróstica G erente G eral

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ÍNDICE

CUIDADO ÚNICO

PELE

Relatos de caso comprovam a aplicação de Opextan® na prevenção de melasma.

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EM DESTAQUE Estudo mostra o efeito do EGF na hiperpigmentação pós-inflamatória.

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FORMULAÇÕES PARA PRESCRITORES Pág. Central

Tratamento individualizado

RELATOS MÉDICOS O uso de EPIfactor® na regeneração cutânea pós-cirúrgica, no relato do cirurgião plástico, Dr. Fabrízio Romagnoli.

VIDA SAUDÁVEL

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METABOLISMO FUNCIONAL

Os nutracêuticos como peça fundamental da Nutrigenômica.

ENTRE ASPAS Dr. Márcio Tannure, referência na Medicina do Esporte, fala sobre a importância do tratamento individualizado para a Medicina do Futuro.

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ARTICULAÇÃO

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EM MOVIMENTO As medidas terapêuticas para tratar a osteoartrite.

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Dra. Alexandra Bononi - Dra. Ana Paula Fidélis - Dra. Paula Voltarelli

PELE

CUIDADO ÚNICO

OPEXTAN®, SEU ALIADO NA PREVENÇÃO DE MELASMAS A radiação ultravioleta (UV) induz várias reações cutâneas, entre as quais a quebra da barreira epidérmica, consequente dos danos oxidativos que levam à inflamação, alterando a permeabilidade da pele que, por sua vez, é mensurável por modificação TEWL (Transepidermal Water Loss), ou seja, aumento na perda de água transepidérmica. Esses eventos danosos, resultantes da exposição aos UVs, podem levar a um aumento do aparecimento de manchas, fotossensibilidade, hipersensibilidade cutânea, queimaduras, envelhecimento da pele e o surgimento de câncer. Com a função de prevenir problemas causados pela exposição solar, Opextan® é um extrato obtido do fruto da oliva, com perfil polifenoico único: contém verbascosídeo (polifenol que não está presente nas folhas), que exerce ação anti-inflamatória e varredora de radical livre, assim como, outros poli-

(...) o ativo demonstrou efeitos benéficos para a aparência geral da pele, pois combate os radicais livres, que provocam degeneração, formação de rugas, rompimento da barreira epidérmica etc.; e assim, permite que esses danos sejam efetivamente prevenidos. Além disso, Opextan® possui alto poder anti-inflamatório, característica fundamental para a diminuição do eritema solar, e prevenção do fotoenvelhecimento.

fenóis ativos (hidroxitirosol e ácido cafeico). Por este motivo, o ativo demonstrou efeitos benéficos para a aparência geral da pele, pois combate os radicais livres, que provocam degeneração, formação de rugas, rompimento da barreira epidérmica etc.; e assim, permite que esses danos sejam efetivamente prevenidos. Além disso, Opextan® possui alto poder anti-inflamatório, característica fundamental para a diminuição do eritema solar, e prevenção do fotoenvelhecimento. Dessa forma, sua função se destaca pela redução da sensibilidade da pele à radiação UV (clinicamente testado), preservação da função barreira (clinicamente testado) e consequente diminuição no aparecimento de manchas. Extrato padronizado em polifenóis e verbascosídeos: ≥10% polifenóis totais; ≥ 2% verbascosídeo; ≥ 4,5% de hidroxitirosol e seus derivados. EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE VERBASCOSÍDEO NA BARREIRA DE PERMEABILIDADE DA EPIDERME. PERTURBAÇÃO INDUZIDA POR UVB A radiação UV induz a várias respostas cutâneas, entre elas a ruptura da barreira. Para a avaliação do efeito do verbascosídeo na barreira epidérmica, foi seguido estudo em ratos adultos, sem pêlo (4-5 animais por grupo), expostos a uma dose única UVB (0,15

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J/cm²), usando 4 tubos de lâmpadas fluorescentes (FL 32SE Toshiba, Toshiba Eléctrica, Tóquio, Japão), como fonte de radiação UVB. Como tratamento prévio, os ratos receberam dose oral de 25, 50 ou 125mg/kg ou 6, 25, 12,5 ou 50mg/kg de verbascosídeo (0,1 ml de veículo com carboximetilcelulose a 0,5% em água), por meio de gavagem oral, durante 11 dias consecutivos. A TEWL foi medida na superfície dorsal (Equipamento Hydrograph AMU 100, K & S, Karya, Japão), antes do início da experiência, e no dia 3 e 4, após a irradiação com UVB. Os dados são mostrados em pré e pós-irradiação, por UVB. Concluiu-se que o verbascosídeo concentrado (Opextan®), reduziu significativamente a TEWL, em todas as dosagens, sendo os resultados não estritamente dose dependente. A dose de 25mg/kg apresentou redução de TEWL de 35%. 12

**p<0.01 ***p<0.001

10 dia 3 dia 4

TEWL

8

vs 0 mg/kg Teste de Dunnet

6 4

EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE OPEXTAN® NA SENSIBILIDADE DA PELE À IRRADIAÇÃO UV Para avaliar o efeito da administração oral de Opextan® na sensibilidade da pele à radiação UV, 13 indivíduos do sexo masculino, com elevada sensibilidade à luz UV, foram selecionados. Uma dose de 160mg/dia foi administrada, por via oral, durante 4 semanas. Os indivíduos foram irradiados por luz ultravioleta (UVA + UVB 0,45mW/cm²) de 0,054J/cm² a 0,135J/cm², sucessivamente, na área dorsal. A Dose Eritematosa Mínima (DEM) foi medida antes e após a administração da amostra. Voluntário

Pré (eritema)

Pré (J/cm²)

Pós (eritema)

Pós (J/cm²)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

160 140 160 180 140 140 160 180 140 140 120 160 140

0,072 0,063 0,072 0,081 0,063 0,063 0,072 0,081 0,061 0,063 0,054 0,072 0,063

180 160 180 220 160 140 180 180 160 200 140 160 140

0,081 0,072 0,081 0,099 0,072 0,063 0,081 0,081 0,072 0,090 0,063 0,072 0,063

11 (controle) 12 (controle) 13 (controle)

2 0 0 mg/kg

25 mg/kg

125 mg/kg

8

*p<0.05

7

**p<0.01 ***p<0.001

6

dia 3 dia 4

5

TEWL

50 mg/kg

vs 0 mg/kg

Eritema cutâneo de um voluntário (nº 10) antes da administração de Opextan®.

Teste de Dunnet

4 3 2 1 0 0 mg/kg

6,25 mg/kg 12,5 mg/kg 25 mg/kg

Eritema cutâneo de um voluntário (nº 10), após 4 semanas de tratamento com Opextan® 160mg/dia.

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RELATOS DE CASO A eficácia de Opextan®, como coadjuvante no tratamento de melasmas, foi avaliada no Brasil em relatos de caso. Apresentaremos o protocolo acompanhado pela Dra Paula Voltarelli. Avaliamos uma paciente de 41 anos, sexo feminino, com melasma extenso na face (regiões frontal e malar bilateralmente), com 20 anos de evolução e história prévia de tratamentos irregulares com produtos tópicos e filtro solar. Acompanhamos a paciente durante seis meses, período no qual ela recebeu a dose oral diária de Opextan® 400mg/dia e uso tópico exclusivo de protetor solar FPS 60. Clinicamente, foi observada a melhora da hidratação cutânea (medidas mensais realizadas com o aparelho miniOne), clareamento global da pele e também das áreas do melasma (fotos mensais padronizadas com o aparelho VISIA), sendo mais evidentes a partir do terceiro mês de tratamento, mantendo-se com boa evolução até o sexto mês. Subjetivamente, a paciente demonstrou enorme satisfação com os resultados apresentados; referiu sentir sua pele mais clara e mais hidratada, com grande impacto em sua autoestima e qualidade de vida. Esse relato de caso sugere uma possível ação do Opextan® no tratamento do melasma, ainda que os resultados tenham sido corroborados pela intensificação das medidas de fotoproteção. Estudos mais detalhados são necessários para determinar a dose terapêutica eficaz e o tempo ideal de administração do ativo. Referências bibliográficas 1. Haratake A., Uchida Y., Schmoth M., Tanno O., Yasuda R., Epstein J., Elias P., Holleran W., UVB induced alterations in permeability barrier function: roles for hyperproliferation and thymocyte-mediated response, J. Invest. Dermatol, 108, 769-775 (1997). 2. K. Alipieva et al. Verbascoside — A review of its occurrence, (bio)synthesis and pharmacological significance. Biotechnology Advances 32 (2014) 1065–1076.

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02/10/2015

13/03/2015

02/10/2015

Em 13/03 Score: 8 Foi visualizada quase ausência de áreas brancas, o que indica manchas e pele escura quase que na totalidade. Em 02/10 Score: 264 Foi visualizada área clara grande, o que indica clareamento geral da pele e diminuição de manchas.

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EM DESTAQUE Estudo publicado pela Sociedade Americana de Cirurgia Dermatológica – 2014

EFEITO DE UM CREME COM FATOR DE CRESCIMENTO EPIDERMAL EM HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS-INFLAMATÓRIA, APÓS TRATAMENTO A LASER Q-SWITCHED 532-NM NEODYMIUM-DOPED YTTRIUM ALUMINUN GARNET (ND: YAG) HISTÓRICO: Aplicação tópica do Fator de Crescimento Epidermal (EGF) promove a cicatrização de feridas e pode reduzir o risco de hiperpigmentação pós-inflamatória (HPI) causada por laser. OBJETIVO: Investigar o efeito de um creme contendo EGF sobre a incidência de HPI causada por laser. MÉTODOS: Vinte e cinco pacientes coreanos, com manchas senis, foram selecionados e submetidos ao tratamento com laser Q-Switched a 532nm (Nd: YAG). Após procedimento, os pacientes aplicaram um creme contendo EGF ou um creme de controle na área tratada com laser. A cor da pele e a perda de água transepidermal (TEWL) foram medi-

A hiperpigmentação pós-inflamatória (HPI) é um aumento reativo na pigmentação de melanina, causada por diversas condições inflamatórias da pele. A sua patogênese não foi elucidada o suficiente, mas relatos anteriores sugerem que vários mediadores inflamatórios, citocinas e radiação ultravioleta podem resultar em hiperpigmentação dérmica e epidérmica. Além disso, a gravidade da inflamação cutânea é conhecida por de-

das nos dias 0, 3, 7 e 35, usando aparelhos Mexameter® e Tewameter® respectivamente. RESULTADOS: O creme contendo Fator de Crescimento Epidermal resultou em uma redução, não significativa, no aumento da TEWL (p = 0,052 no Dia 7) no pós-procedimento a laser, mas diminuiu significativamente o índice de melanina e a incidência da HPI no Dia 35 (p = 0,031 e p = 0,027 respectivamente). CONCLUSÃO: Os cremes contendo EGF podem ser uma medida efetiva para prevenir HPI, causada por tratamento a laser, em pacientes asiáticos.

terminar o grau da HPI, que pode ficar mais proeminente, após inflamação recorrente ou prolongada. Em particular, a HPI é mais comumente observada em indivíduos com tipos de pele mais escura, conforme classificação de Fitzpatrick de III a VI. A hiperpigmentação pós-inflamatória é, portanto, uma preocupação para pacientes asiáticos que se submetem ao tratamento a laser.

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O Fator de Crescimento Epidermal (EGF) é um peptídeo pequeno que causa a proliferação, sobrevivência e migração dos queratinócitos, por meio da ativação do receptor do EGF (EGFR). Os receptores do Fator de Crescimento Epidermal são expressos em diversos tipos de células, incluindo fibroblastos, células endoteliais e queratinócitos. O Fator de Crescimento Epidermal estimula o ressurgimento da epiderme debilitada, crescimento externo do tecido de granulação, angiogênese e contração da ferida. Além disso, há inúmeros relatos em que a aplicação tópica de EGF, em peles debilitadas, promove a cicatrização de feridas. Como a HPI causada por laser é, geralmente, de tipo epidermal e resulta de dano epidermal, a cicatrização avançada de ferida com uma reepitelização adequada, pode reduzir o risco dessa doença. Entretanto, nenhum estudo clínico definitivo foi realizado para elucidar se o tratamento com EGF tópico diminui a incidência da HPI. No entanto, investigamos o efeito de um creme, contendo EGF, sobre a ocorrência de HPI, após a terapia a laser Q-Switched à 532nm (Nd: YAG), em um grupo de pacientes coreanos tratados contra manchas senis. MATERIAIS E MÉTODOS Vinte e cinco pacientes coreanos (4 homens e 21 mulheres, com idade entre 40 e 69 anos; média ± SD, 55,7 ± 7,0 anos e classificação de pele Fitzpatrick III-IV), com manchas senis, foram recrutados da Clínica de Dermatologia do Centro Médico de Asan, em Seul (Coreia). O Conselho de Revisão Institucional do hospital aprovou o estudo e informou que foi obtido consentimento dos participantes. Após lavagem delicada com um sabonete suave, um creme tópico (EMLA; AstraZeneca, Wilmington, DE) foi aplicado, 1 hora antes do procedimento, para anestesia local; e o tratamento foi realizado com Laser Q-Swi-

tched à 352nm (Nd: YAG - Spectra VRM, Lutronic, Goyang, Korea). Os parâmetros de operação tinham uma frequência de 1,5 J/ cm² e um diâmetro de 5 mm. Depois do procedimento, os pacientes foram distribuídos em 2 grupos, um deles aplicou um creme contendo EGF de 10 µg/mL (Easydew Repair Control; Daewoong Pharmaceitucal Co., Ltd., Seul, Coreia) na área tratada com laser, 2 vezes ao dia (n = 13), enquanto que o outro grupo aplicou um creme de controle, 2 vezes ao dia (n = 12). O Índice de Melanina (IM), o Índice de Eritema (IE) e a perda de água transepidermal (TEWL) foram medidos na lesão da mancha e na área perilesional, nos dias 0 (antes do tratamento a laser), 3, 7 e 35, usando um Mexameter (Courage + Khazaka Electronic GmbH, Cologne, Alemanha) e um Tewameter (Courage + Khazaka Electronic GmbH). Um atraso de 1 dia foi permitido, para a inclusão de dados dos dias 3 e 7, e uma diferença de 2 dias foi permitida para os dados do dia 35. As taxas dos valores lesionais e perilesionais foram utilizadas para as análises. As análises estatísticas foram realizadas usando o software estatístico, versão R 2.15.3 (The R Foundation for Statistical Computing, Viena, Áustria), e “p” valor <0,05 dos dois lados foram considerados estatisticamente significativos. Duas amostras independentes foram usadas para comparar as alterações das taxas de IM basal entre os grupos tratado e de controle. Os mesmos métodos também foram usados para analisar as alterações na taxa de IE e de TEWL, a partir do valor basal. Além disso, testes de Fisher foram usados para comparar a frequência da HPI entre os grupos de controle e tratado. Como a hiperpigmentação pós-inflamatória ocorre quase sempre dentro dos primeiros 35 dias, após a terapia a laser, ela foi definida como uma taxa de IM mais alta que a basal no dia 35.

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RESULTADOS Dados demográficos e clínicos dos pacientes estão resumidos na Tabela 1. Não houve diferença estatística na classificação de pele Fitzpatrick ou no IM nos valores basais entre o grupo de controle e o grupo de tratamento (Tabela 1). Nos pacientes tratados com EGF, a média da taxa de IM alterou de 1,55 no dia 0 para 1,79 no dia 3; 1,91 no dia 7 e 1,08 no dia 35 (Tabela 2). No grupo controle, a média da taxa de IM alterou de 1,38 no dia 0 para 2,18 no dia 3; 1,27 no dia 7 e 1,34 no dia 35. No dia 35, o grupo tratado com EGF mostrou uma diminuição muito maior na taxa de IM basal, do que o grupo de controle (média ± SE, -0,47 ± 0,13 contra -0,03 ± 0,14; p = 0,031). Nos pacientes tratados com Fator de CresTABELA 1. Características Demográficas e Valores Basais dos Pacientes

N Idade Média ± SD Intervalo Sexo Masculino (%) Feminino (%)

Grupo de Controle

Grupo Tratado

12

13

54,3 ± 7,4 40 - 64

56,9 ± 6,7 41 - 69

0,339*

3 (23,1%) 10 (76,9%)

0,411†

IM basal‡ Média ± SD Intervalo

1,38 ± 0,30 1,55 ± 0,37 0,77 - 1,81 1,01 - 2,09

0,320*

IE basal‡ Média ± SD Intervalo

1,20 ± 0,21 1,20 ± 0,15 0,95 - 1,71 0,94 - 1,4

0,936*

1,11 ± 0,59 1,27 ± 0,24 0,39 - 2,56 0,88 - 1,70

0,098*

Taxa do Tewameter basal‡ Média ± SD Intervalo

5 (41,7%) 7 (58,3%)

*Teste de Mann-Whitney †Teste de Fisher ‡ Relação entre tecido lesional e perilesional.

cimento Epidermal, a média da taxa de IE alterou de 1,20 no dia 0 para 1,72 no dia 3; 1,44 no dia 7 e 1,20 no dia 35 (Tabela 3). As médias das taxas de IE para o grupo de controle foram 1,20 basal, 1,93 no dia 3; 1,35 no dia 7 e 1,43 no dia 35. Nos dias 3, 7 e 35, a alteração na taxa de IE basal não foi significativamente diferente entre os dois grupos (p = 0,566, p = 0,644 e p = 0,151 respectivamente). Para os pacientes tratados com EGF, a média TABELA 2. Alterações no IM Basal Durante o Período do Estudo Grupo de Controle

Grupo Tratado

p*

Dia 3

0,80 ± 0,25

0,24 ± 0,19

0,082

Dia 7

-0,10 ± 0,21

0,36 ± 0,31

0,242

Dia 35

-0,03 ± 0,14

0,47 ± 0,13

0,031

p

2 (16,7%) 2 (15,4%) > 0,999† 10 (83,3%) 11 (84,6%)

Classificação de pele Fitzpatrick III (%) IV (%)

Esse estudo sugere que o Fator de Crescimento Epidermal, de uso tópico, pode ser útil como um agente profilático para prevenir HPI causada por laser.

Os dados são apresentados como média ± SD. * Teste com 2 amostras independentes.

da taxa de TEWL alterou de 1,27 no dia 0 para 1,40 no dia 3; 1,13 no dia 7, e 1,14 no dia 35 (Tabela 4). A média das taxas de TEWL para o grupo de controle foram 1,11 basal, 1,50 no Dia 3; 1,88 no dia 7 e 1,05 no dia 35. Nos dias TABELA 3. Alterações no IE desde Valores Basais Durante o Período de Estudo Grupo de Controle

Grupo Tratado

p*

Dia 3

0,73 ± 0,31

0,53 ± 0,18

0,566

Dia 7

0,15 ± 0,10

0,24 ± 0,18

0,644

Dia 35

0,22 ± 0,11

-0,00 ± 0,11

0,151

Os dados são apresentados como média ± SD. * Teste com 2 amostras independentes.

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3, 7 e 35, a alteração na taxa de TEWL basal não foi significativamente diferente entre os 2 grupos (p = 0,533, p = 0,052 e p = 0,766 respectivamente). A frequência da HPI no dia 35 foi significativamente mais baixa no grupo tratado com EGF, do que no grupo de controle (7,7 % contra 50,0%; p = 0,027) (Tabela 5 e Figura 1). DISCUSSÃO A hiperpigmentação pós-inflamatória é uma complicação frequente associada à terapia a laser, e é particularmente proeminente em pacientes com tipo de pele escura. Um estudo com pacientes tailandeses, tratados com terapia a laser de dióxido de carbono (CO2) fracionado demonstrou que a incidência da HPI era mais alta que 92%, em pacientes com fototipo de pele IV. A HPI também é de grande preocupação em pacientes asiáticos submetidos à terapia a laser Q-Switched à 532nm (Nd: YAG), para manchas. A doença pode persistir por anos e é melhor controlada prevenindo a inflamação. Nesse estudo, avaliamos o efeito de um creme tópico, contendo Fator de Crescimento Epidermal, nas alterações da TEWL e pigmentação em pacientes coreanos, após o tratamento a laser Q-Switched à 532nm (Nd: YAG) para manchas senis. O creme contendo EGF não reduziu significativamente a taxa de TEWL (p = 0,052 no dia 7) durante a cicatrização da ferida, mas diminuiu a incidência da

TABELA 4. Alterações na Taxa de TEWL Desde Valores Basais Durante o Período de Estudo Grupo de Controle

Grupo Tratado

p*

Dia 3

0,39 ± 0,40

0,13 ± 0,15

0,533

Dia 7

0,77 ± 0,41

-0,14 ± 0,11

0,052

Dia 35

0,06 ± 0,18

-0,12 ± 0,13

0,766

Os dados são apresentados como média ± SD. * Teste com amostras independentes.

TABELA 5. Hiperpigmentação Pós-inflamatória no Dia 35 Hiperpigmentação Pós-inflamatória

Grupo de Controle

Grupo Tratado

Não

6 (50,0%)

12 (92,3%)

Sim

6 (50,0%)

1 (7,7%)

Total

12 (100,0%)

13 (100,0%)

A incidência de HPI foi significativamente mais baixa no grupo tratado com EGF, que no grupo de controle no dia 35. Cinquenta por cento dos pacientes no grupo de controle relataram HPI, após o tratamento com laser, enquanto que apenas 7,7% no grupo de tratamento com EGF apresentou HPI.

HPI causada pelo laser. Nossa investigação possui significância clínica, já que demonstrou a evidência de EGF em hiperpigmentação pós-inflamatória pela primeira vez. Os mecanismos exatos por trás dos efeitos preventivos do Fator de Crescimento Epidermal na HPI são desconhecidos. Entretanto, dado o efeito favorável do EGF na cicatrização de ferida, pode ser especulado que o fator de crescimento promove recuperação do dano do tecido induzido pelo laser, reduzindo a inflamação que, normalmente, causaria a HPI. Como a cicatrização de ferida aberta envolve a restauração da barreira epidérmica, a recuperação da função da barreira pode refletir o status da cicatrização da ferida. Nesse estudo, não houve diferença significativa nas alterações da taxa de TEWL entre os pacientes tratados com EGF e o grupo de controle. Entretanto, o creme contendo Fator de Crescimento Epidermal diminuiu a incidência da HPI causada pelo laser. Considerando que a TEWL é um indicador conhecido para a função da barreira da pele, esses resultados sugerem que outros mecanismos podem estar envolvidos na prevenção da HPI. Os dados de um estudo recente, usando tratamento a laser de dióxido de carbono fracionado, também sugerem que outros mecanismos que induzem à hiperpigmentação pós-inflamatória podem estar envolvidos. Em estudo de Na e colegas, eles trataram 13

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feridas expostas a laser com plasma rico em plaquetas, o qual contém uma variedade de citocinas e fatores de crescimento importantes para a cicatrização de feridas. O tratamento de plasma rico em plaquetas reduziu, ainda, a TEWL, embora a pigmentação de melanina não tenha sido significativamente diferente entre os grupos controle e tratado. Essas descobertas sugerem que a diminuição na pigmentação observada nesse estudo poderia ser atribuída a mecanismos que envolvem melanogênese direta ou indiretamente, além da cicatrização de feridas. Outros possíveis mecanismos podem incluir o efeito inibitório do EGF na melanogênese. Recentemente, o Fator de Crescimento Epidermal foi indicado para diminuir a melanogênese induzida por inflamação. Yun e colegas confirmaram que melanócitos humanos expressam EGFR’s e respondem aos EGF através de sinais extracelulares pelos canais de sinalização das quinases. Quinases reguladas por sinais extracelulares são mediadores de EGFR e sua ativação reduz a síntese de melanina, por meio da MITF (Microphtalmia-Associated Transcription Factor). Além disso, o EGF diminuiu a atividade da tirosinase dos melanócitos. O Fator de Crescimento Epidermal também reduziu a melanogênese em

um modelo in vitro de HPI, no qual as células Melan-A foram cultivadas em meio condicionado, obtido de culturas de queratinócitos expostos a laser de CO2. A concentração de prostaglandinas E2 foi de 1.2 vezes mais alta no meio condicionado, obtido das culturas de queratinócitos expostos a laser de CO2, do que no meio controle. A prostaglandina E2 é um mediador pró-inflamatório liberado por queratinócitos danificados, que estimula a tirosinase e a melanogênese. Foi observado que, as células Melan-A cultivadas em meio condicionado, obtido de culturas de queratinócitos expostos a laser de CO2, mostram níveis significativamente mais altos da atividade de tirosinase e conteúdo de melanina, os quais podem ser anulados pelo tratamento com o EGF. Em conclusão, um creme contendo EGF diminuiu a incidência de hiperpigmentação pós-inflamatória, em pacientes coreanos, tratados com terapia a laser Q-Switched à 532nm (Nd: YAG), para manchas senis. Esse estudo sugere que o Fator de Crescimento Epidermal, de uso tópico, pode ser útil como um agente profilático para prevenir HPI causada por laser. É necessário maior investigação para elucidar o mecanismo da ação do EGF em HPI.

Figura 1. Fotografia clínica de um paciente representante do grupo tratado (A) antes e (B) no dia 35. © 2014 pela American Society for Dermatologic Surgery, Inc. - Publicada pela Lippincott Williams & Wilkins ISSN: 1076-0512 - Dermatol Sug 2015;41:131-135 - DOI: 10.1097/DSS.0000000000000197

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FORMULAÇÕES PARA PRESCRITORES TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO

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CUIDADOS COM A PELE ESPECIAL

CICATRIZANTE PARA FERIDAS CRÔNICAS

OUT (USO TÓPICO)

O processo fisiológico de cicatrização é complexo, porém muito bem definido. Algumas células e moléculas têm papel fundamental na regulação de cada etapa e qualquer disfunção do organismo pode resultar em uma ferida crônica, ou seja, que não cicatriza e pode manter sua evolução durante anos. Uma forma de corrigir e estimular a cicatrização das lesões é mimetizar esse processo fisiológico utilizando moléculas “chaves” já conhecidas, como a principal delas, o Epidermal Growtn Factor (EGF). EPIfactor® é um ativo de natureza proteica (EGF), produzido por meio de biotecnologia e estabilizado por um blend de azeites especiais, que garantem que essa proteína idêntica à endógena possa ter alta eficácia clínica e contribuir para uma melhor cicatrização; comprovadamente eficaz na reepitelização completa de feridas crônicas com anos de evolução. O gel é o veículo indicado nesses casos, não apenas por seu baixo custo, mas pelo conforto e praticidade de aplicação.

EPIfactor®

1 ampola

Regenerador e cicatrizante.

Nostrabase® Gel Não Iônico

Qsp 250g

Veículo

Posologia: Aplicar em todas as trocas de curativo ou conforme orientação médica. Observação: Caso seja necessário, EPIfactor® pode ser associado a antibióticos e até mesmo a anestésicos. Deve- se evitar apenas substâncias com potencial para desnaturar proteínas como, por exemplo, ureia, sulfato de amônio, solventes orgânicos, tripsina, quimiotripsina e papaína.

REGENERADOR PÓS-CIRÚRGICO

OUT (USO TÓPICO)

Uma boa regeneração da pele é um fator preponderante e decisivo para evitar o aparecimento de cicatrizes inestéticas pós- cirúrgicas. Em cirurgias plásticas, por exemplo, pode impactar diretamente nos resultados do procedimento; já em outras intervenções como cesarianas, apendicites, colocação de próteses ortopédicas etc., podem deixar marcas permanentes nos pacientes. Fazer uma cirurgia, principalmente estética, não pode ser uma preocupação ou incerteza, o paciente deve ter segurança de bons resultados. A fim de garantir essa tranquilidade, o médico possui como aliado o EPIfactor®. Ativo inovador, capaz de estimular a regeneração cutânea, evitando a formação de cicatrizes indesejadas.

EPIfactor®

1 ampola

Regenerador e cicatrizante.

Nostrabase® Cold Cream

Qsp 250g

Veículo

Posologia: Aplicar, duas vezes ao dia, no local da incisão ou conforme orientação médica.

IMPORTANTE: As formulações contendo EPIfactor® possuem 60 dias de validade e devem ser mantidas sob refrigeração.

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CUIDADOS COM O METABOLISMO ESTIMULANTE MITOCONDRIAL

IN (USO ORAL)

A associação dos ativos DM-II™, Coenzima Q10 e Tocotrienol é eficiente para aumentar a resistência e diminuir a fadiga, combater os radicais livres e, ainda, amplificar a sinalização da insulina.

DM-II™

4,45mg

Reduz os níveis de glicose sanguínea.

Coenzima Q10

10mg

Atua como antioxidante dentro da mitocôndria, combatendo radicais livres.

Tocotrienol

100mg

Previne e trata doenças cardiovasculares, além de atuar na redução do colesterol total e do LDL.

Excipiente

Qsp 30 cáps.

Posologia: Ingerir uma cápsula, uma vez ao dia.

AÇÃO METABÓLICA

IN (USO ORAL)

Associações sinérgicas dos ativos da formulação contribuem para normalizar o estresse, modulando os receptores GABA, além de aumentar a captação de glicose e reduzir as citocinas anti-inflamatórias.

DM-II™

4,45mg

Reduz os níveis de glicose sanguínea.

Lactium™

250mg

É um biopeptídeo derivado da caseína do leite, com propriedades relaxantes (ansiolítica-like), que reduz o estresse.

Excipiente

Qsp 30 cáps.

Posologia: Ingerir uma cápsula, uma vez ao dia.

PROTEÇÃO NUTRIGÊNOMICA

IN (USO ORAL)

Esta fórmula com DM-II™, Opextan® e Resveratrol protege e estimula o sistema cardiovascular e endócrino, melhora os níveis de glicose sanguínea, os níveis de citocinas inflamatórias e o colesterol.

DM-II™

4,45mg

Reduz os níveis de glicose sanguínea.

Opextan®

250mg

Potente ação antioxidante e anti-inflamatória.

Resveratrol

250mg

Resveratrol (polifenóis) reduz os níveis de lipoproteínas de baixa densidade, também conhecidas como colesterol LDL.

Excipiente

Qsp 30 cáps.

Posologia: Ingerir uma cápsula, uma vez ao dia.

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CUIDADOS COM AS ARTICULAÇÕES

COMPOSTO PLUS PARA OSTEOARTRITE

IN (USO ORAL)

Pacientes com osteoartrite (OA), em geral, sentem muita dor nas regiões acometidas pela doença, além da rigidez e perda do movimento no local. A formulação que combina UC-II®, MSM e SAMe é potencializada para diminuir os sintomas, assim como, melhorar a mobilidade e a flexibilidade na área afetada e evitar a progressão do problema.

UC-II®

40mg

Prevenção e tratamento para a saúde das articulações.

MSM

500mg

Manutenção da elasticidade e flexibilidade do tecido conectivo.

SAMe

600mg

Auxilia na redução da dor nas articulações.

Excipiente

Qsp 30 cáps.

Posologia: Tomar uma cápsula ao dia.

MANUTENÇÃO DA SAÚDE ARTICULAR

IN (USO ORAL)

O bom funcionamento das articulações é fundamental para os movimentos e, consequentemente, para a realização de exercícios físicos de forma saudável e segura. Por isso, a formulação que combina UC-II® e Vitamina D3 é ideal para a manutenção da saúde articular.

UC-II® Vitamina D3 Excipiente

40mg

Prevenção e tratamento para a saúde das articulações.

1.000UI

Vitamina essencial para mineralização óssea.

Qsp 30 cáps.

Posologia: Tomar uma cápsula ao dia.

PREVENÇÃO DA INFLAMAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

IN (USO ORAL)

As articulações são órgãos que ocasionalmente sofrem desgastes e geram inflamações, causando dor e inchaço, e comprometendo a mobilidade. A formulação que associa UC-II® e Exselen® auxilia na prevenção do desgaste e inflamação da articulação, melhorando os movimentos dos pacientes, inclusive, na prática de atividades físicas e proporcionando ainda ação antioxidante extra.

UC-II®

40mg

Prevenção e tratamento para a saúde das articulações.

Exselen®

50mg

Selênio orgânico com ação antioxidante e anti-inflamatória.

Excipiente

Qsp 30 cáps.

Posologia: Tomar uma cápsula ao dia.

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As formulações que você precisa, de forma rápida e objetiva, num simples toque. O app PHARMA NOSTRA® chegou para facilitar sua vida.

Para atender farmacêuticos e prescritores, a Pharma Nostra® agora oferece um exclusivo app que reúne em um só lugar formulações para diversas indicações terapêuticas. As nossas fórmulas permitem uma rica associação de ativos, com eficácia cientificamente comprovada, que estão à disposição em qualquer hora do dia. BAIXE GRATUITAMENTE E TENHA UM NOVO ALIADO EM PRATICIDADE.

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RELATOS MÉDICOS Dr. Fabrizio Romagnoli de Arruda

A INFLUÊNCIA DO INDIVIDUALIZADO NA REGENERAÇÃO DA PELE PÓS-CIRURGIA A medicina é muito ampla e o paciente deve ser tratado de forma individualizada, com respeito e segurança. Não basta ter uma “receita de bolo”; quanto maior o conhecimento teórico-prático, maior a possibilidade de constituir o método terapêutico específico para cada indivíduo. Dessa maneira, as formulações manipuladas ampliam o arsenal de ferramentas para o tratamento conforme cada indicação. E na área da cirurgia não seria diferente, principalmente, quando envolve todos os cuidados para proporcionar uma melhor reepitelização cutânea. A regeneração da pele pós-cirurgia envolve diversos fatores, que vão facilitar ou não esse processo e determinar o sucesso da cicatrização. E esses fatores podem ser identificados em várias etapas, começando pelo pré-operatório, como carência de oligoelementos (vitamina C, vitamina A e zinco), senilidade, anemia, doenças crônicas associadas (diabetes mellitus, doença pulmonar etc.), uso de drogas e tratamentos (glicocorticóides, quimioterápicos e irradiação). Assim como, no perioperatório, como manipulação e trauma do tecido, denervação e isquemia da ferida, e no pós-operatório, como os cuidados com a ferida, manipulação e realização dos curativos.

Por isso, a cirurgia não pode ser resumida como o ato operatório apenas. O adequado preparo do paciente no pré-operatório, bom planejamento cirúrgico, com a minimização do trauma durante o procedimento, e os cuidados com a pele no pós-operatório, são fundamentais para que seja alcançado um excelente resultado. Hoje a medicina conta com um grande leque de formulações e coberturas para acelerar o processo de cicatrização. E o Fator de Crescimento Epidermal (EGF) vem de encontro com essa necessidade, justamente, por ser bastante utilizado quando se fala em regeneração tecidual. Isso porque, o EGF liberado pelas plaquetas durante a degranulação e secretado pelos queratinócitos, exerce atividade quimiotáxica e mitogênica nas células epiteliais, endoteliais e fibroblastos, estimulando, dessa forma, a reepitelização e a angiogênese, ou seja, estimula a atividade da colagenase. Nesse contexto, tenho usado o EPIfactor®, que é uma substância ativa de natureza proteica (EGF), como coadjuvante no tratamento de queimados, traumas com perda de substância, feridas crônicas e tratamento de áreas com epidermólize pós-lipoabdominoplastia,

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mamoplastia e lifting facial; e os resultados tem sido bastante positivos. Portanto, baseado na minha experiência com o ativo, considero essa uma boa alternativa para os pacientes no pós-cirúrgico, pois tenho

observado nos casos citados acima a aceleração do processo de cicatrização e diminuição das possíveis áreas que poderiam evoluir de uma epidermólise para uma necrose.

COMO PRESCREVER A ação de EPIfactor® é permitida, pois o ativo é estabilizado em um blend de azeites, que faz com que ele seja liberado na pele de forma correta, na epiderme, onde estão concentrados seus receptores, proporcionando

?

assim, uma ação mais rápida e efetiva. O envase em ampola, sob nitrogênio líquido, também garante maior pureza, estabilidade e eficácia do produto.

PÓS-CIRÚRGICO 1 ampola de EPIfactor®

Cold Cream qsp 150g

Cold Cream, por sua facilidade de aplicação e ação hidratante, é indicada para aplicação pós-cirúrgica (cirurgias plásticas, cesarianas, próteses ortopédicas etc.).

FERIDAS AGUDAS E CRÔNICAS 1 ampola de EPIfactor®

Gel qsp 150g

Veículo de escolha para uso em feridas crônicas. Deve ser aplicado, de acordo com protocolo médico, para a troca de curativos.

*A embalagem ideal para o armazenamento da fórmula é a Airless.

QUANTIDADE DE VEÍCULO Quantidade de Base Sem base (Ampola pura)

Quantidade de Ativo

Concentração da Fórmula

1 ampola (4ppm)

4000ng/g

20g

1 ampola (4ppm)

200ng/g

30g

1 ampola (4ppm)

133ng/g

50g

1 ampola (4ppm)

80ng/g

100g

1 ampola (4ppm)

40ng/g

200g

1 ampola (4ppm)

20ng/g

250g

1 ampola (4ppm)

16ng/g

Existem muitos estudos in vivo e in vitro na literatura científica sobre a eficácia do Fator de Crescimento Epidérmico. Diversas concentrações foram testadas e todas apresentaram efetividade clínica. O prescritor deve avaliar a área de aplicação e optar pela quantidade de base, suficiente para a aplicação em toda a lesão. A formulação com EPIfactor® deve ser mantida sob refrigeração e sua validade é de 60 dias.

Mais informações sobre EPIfactor®: www.epitelizando.com.br 17 21

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AB OLISMO FU NCIONAL

L

T ME

VIDA SAUDÁVEL Dra. Vânia Assaly

NUTRACÊUTICOS ALIADOS DA NUTRIGENÔMICA EM PROL DA SAÚDE

No mundo moderno, onde todos nós temos uma rotina agitada, nem sempre é fornecida uma dieta balanceada e, muitas vezes, se torna mais fácil o consumo de alimentos que trazem alto valor calórico e são pobres em nutrientes essenciais. Dessa maneira, como endocrinologista e nutróloga, escolho alguns nutracêuticos como uma forma de acoplar à minha prescrição a informação extraída de alguns compostos bioativos, minerais, micronutrientes e vitaminas estudados e fundamentados em pesquisas na Metabologia, Nutrologia e na área de Nutrigenômica. Com alguns suplementos e compostos bioativos, busco melhorar o equilíbrio de meu paciente, otimizando sua resposta metabólica e colaborando nos processos bioquímicos que precedem as doenças. Essas substâncias trazem a possibilidade de uma prescrição inteligente e eficaz, associando os benefícios decorrentes da mudança de estilo

Uma prescrição personalizada de nutrientes, que hoje já estão disponíveis no mercado ou mesmo através de fórmulas magistrais, vai dar ao profissional de saúde, médicos e nutricionistas mais uma ferramenta para atingir um melhor equilíbrio metabólico de seu paciente.

de vida, nutrição e exercício físico. Uma prescrição personalizada de nutrientes, que hoje já estão disponíveis no mercado ou mesmo através de fórmulas magistrais, vai dar ao profissional de saúde, médicos e nutricionistas mais uma ferramenta para atingir um melhor equilíbrio metabólico de seu paciente. E na visão da Nutrigenômica ou da Genômica Nutricional, podemos atuar no modelo preventivo do adoecimento, selecionando alguns ativos que modifiquem a expressão gênica. Nesse olhar, a aplicação dos nutracêuticos pode ser direcionada para diferentes áreas da medicina como, por exemplo, na redução da ansiedade ou na qualidade do sono, com alguns ativos que melhorem a saciedade e, assim, certamente já estaremos trabalhando na prevenção de diversas doenças da atualidade. No entanto, o ativo não é o único que pode modificar a vida de um paciente, mas sim se estiver aliado a um conjunto de ações que, nós médicos, tomamos quando temos a oportunidade de convidá-lo a cuidar de sua saúde. Precisamos tornar ele proativo nesse processo, decidindo modificar os gatilhos que atuam na principal rota de seu adoecimento metabólico: sedentarismo, estresse crônico, alimentação desequilibrada e alterações de ritmo de sono.

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Além de mudança de hábito, é preciso reduzir o estresse metabólico decorrente da dieta com alto valor calórico, rica em carboidratos refinados, gorduras saturadas e com sobrecarga de sódio. No caso da síndrome metabólica e da resistência à insulina, assim como, na redução das complicações crônicas decorrentes do processo de oxidação, glicação e inflamação, presentes em grande parte dos pacientes com sobrepeso e obesidade, podemos acoplar diversos ativos que colaborem nessa via metabólica das principais doenças crônicas degenerativas, conforme os fundamentos da Nutrigenômica.

DM-II™ O dinicocisteinato de cromo (DM-II™) é um ativo inteligente, que por ser um nutracêutico, tem como o objetivo auxiliar a corrigir as deficiências metabólicas. Ele tem múltipla ação, então age na resistência à insulina, melhorando o transporte de glicose para o intracelular, melhorando a produção de energia pela célula e também apresenta atividade anti-inflamatória. Eu posso somar esse ativo, por exemplo, com um potencial de ajuda do alfa lipóico, ou com alguns polifenóis, com resveratrol com alta capacidade de absorção. Dependendo de como esse cromo é combinado, eu tenho uma participação na resistência à insulina, no metabolismo cerebral e na capacidade de executar um esporte de alta performance. DM-II™ é um ativo que certamente vai trazer para o mercado e para a prescrição personalizada uma melhora de qualidade de vida, principalmente, no roteiro metabólico da diabesidade, da adiposipatida, da inflamação da adiposidade, que se dá o tempo todo quando uma pessoa engorda e tem uma alteração de produção inflamatória pelos adipócitos. Então, se eu melhorar a resistência à insulina, reduzir a incidência de obesidade e diabetes eu já faço muito pela saúde daquele indivíduo.

A NUTRIGENÔMICA NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS Desde que me formei em Medicina, no ano de 1986, fui buscar na Endocrinologia entender o funcionamento do corpo humano e me deparei com algumas das principais doenças crônicas: o diabetes e a obesidade. Na época, procurando mais informações sobre Medicina Preventiva encontrei na Nutrologia a relação entre os aspectos nutricionais e as doenças crônicas, pois compreendia a importância da bioquímica nos fenômenos de adoecimento do meu paciente.

A Medicina Personalizada busca entender o indivíduo como um todo. Ele não é apenas um coração. Ele é um sistema informacional, com uma riqueza de eventos metabólicos, onde existe prioritariamente um aspecto de seu adoecimento, um modelo de suscetibilidade genética e, portanto, um olhar em seu movimento de prevenção. Nesse universo, não cuidamos apenas da doença de nossos pacientes, buscamos aumentar a expectativa de saúde de cada um deles em seu horizonte clínico...

Além da área da Nutrologia, tenho buscado compreender o papel do estresse no desenvolvimento dessas doenças, assim como, tenho olhado o eixo psiconeuroimunoendócrino como um fator modulador de doenças autoimunes, câncer e doenças psiquiátricas e neurodegenerativas, entendendo o valor do sistema de adaptação do eixo hipotálamo/ hipófise/adrenal nas doenças dos séculos 20 e 21. Nesse setor, a visão do ser como um complexo “mente e corpo” nos traz uma dimensão maior de atuação, que hoje já está bem sedimentada em grandes centros, como nas universidades de Harvard, Duke, Cleveland Clinic e Stanford, que já apresentam 19 23

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REDUÇÃO DA RESISTÊNCIA À INSULINA

REDUÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO (PROTEÍNAS CARBONILADAS)

IN VIVO

IN VIVO

PLACEBO PICOLINATO DE CROMO

DM-II™

Gráfico I - Avaliação do efeito da suplementação com DM-II™, picolinato de cromo e placebo sobre os níveis da redução da resistência à insulina em pacientes diabéticos tipo 2. *Diferença significativa comparada com a linha de base, p<0,02.

Redução dos Níveis de (Proteínas Carboniladas) (%)

onde existe prioritariamente um aspecto de seu adoecimento, um modelo de suscetibilidade genética e, portanto, um olhar em seu movimento de prevenção. Nesse universo, não cuidamos apenas da doença de nossos pacientes, buscamos aumentar a expectativa de saúde de cada um deles em seu horizonte clínico , reduzindo a taxa de adoecimento precoce e, assim, qualificando o indivíduo em seu papel produtivo na sociedade. Em relação à dieta e à suplementação personalizada, a Nutrigenômica tem abordado estas informações com maior profundidade, entendendo a qualidade dos princípios ativos extraídos da dieta como modulador da expressão gênica das doenças e, dessa forma, podemos trabalhar na suplementação individualizada, no conceito de individualidade bioquímica, respeitando riscos de sobrecarga e interações medicamentosas.

Resistência à insulina (HOMA) (%)

as sementes da Medicina do Estilo de Vida, que amplia e valida todo esse meu percurso, onde aplico isso no dia a dia do meu consultório. Esse é meu olhar e da sociedade que estou fundando, juntamente com o Dr. Fábio Cesar dos Santos. A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) pretende fundamentar os conceitos de Medicina do Estilo de Vida no Brasil, com base na Medicina Funcional personalizada, que é justamente o que temos praticado em nossa clínica, com uma equipe multidisciplinar, que tem valorizado o modelo P4: Preditivo, Preventivo, Proativo e Personalizado. A Medicina Personalizada busca entender o individuo como um todo. Ele não é apenas um coração. Ele é um sistema informacional, com uma riqueza de eventos metabólicos,

PLACEBO PICOLINATO DE CROMO

DM-II™

Gráfico I - Avaliação do efeito de DM-II™, picolinato de cromo e placebo sobre os níveis de estresse oxidativo (proteínas carboniladas) em indivíduos diabéticos tipo 2. *Diferença significativa comparada com a linha de base, p<0,02.

Testes realizados em 74 pacientes portadores de diabetes tipo 2 com suplementação de cromo (400mcg) durante 3 meses (na forma de picolinato de cromo e DM-II™).

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Dr. Márcio Tannure

TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO: UM NOVO OLHAR DA MEDICINA O colágeno não desnaturado tipo II, UC-II®, tem se tornado a escolha de muitos especialistas da área de Ortopedia e Traumatologia na prescrição de um coadjuvante no tratamento de lesões de esportistas. O nutracêutico é uma alternativa, em substituição ao uso de condoprotetores, pois apresenta uma pequena dosagem (40mg), o que permite maior adesão do paciente, além da facilidade na associação com outros ativos, com o objetivo de personalizar as formulações para cada indivíduo. Isso vem contribuir para “um novo olhar da medicina”, conforme definido pelo ortopedista e traumatologista, especialista em Medicina

Revista Única: Dr. Márcio Tannure, qual é a sua experiência com o tratamento individualizado? Dr. Márcio Tannure: Desde que atuo como médico, eu trabalho com o tratamento individualizado dos meus pacientes, pois acredito que cada indivíduo é único, com um metabolismo específico, que vai reagir de maneira diferente a cada prescrição. Por isso, acredito que, nós médicos, devemos utilizar o bom senso e não avaliar apenas a doença, mas sim o doente, na hora de decidir sobre a indicação de um tratamento.

ARTICULAÇÃO

ENTRE ASPAS

Ortomolecular, Dr. Márcio Tannure, no qual segundo ele, associa a Medicina Genética com a preventiva, tratando cada paciente como único, de acordo com o funcionamento do seu metabolismo. Com mais de 10 anos de carreira, Tannure é referência na Medicina do Esporte no País, como diretor médico da Comissão Atlética Brasileira e do UFC no Brasil e chefe do Departamento Médico Flamengo, e conta nas páginas da Revista Única a sua experiência com a individualização no tratamento e os resultados positivos que têm trazido para seus pacientes.

(...) já possuímos exames que avaliam o perfil genético, através do DNA, e com isso nos ajudam a entender a predisposição de cada metabolismo, o que nos auxilia a prescrever um tratamento individualizado como também a prevenir várias doenças. Com pessoas vivendo cada vez mais, a Medicina do Futuro é a associação da Medicina Genética com a Medicina Preventiva.

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R.U.: Você trabalha com atletas e para estes casos é mais indicado tratar cada paciente de forma individualizada? Por quê? M.T.: Para se obter o máximo de performance com o mínimo de lesões temos que utilizar todos os recursos possíveis e isso inclui prevenção, controle de carga e individualização do treinamento. Quanto mais parâmetros para controle, mais específico e individual pode ser o treinamento, mas a ciência no exercício é refletir e tomar as decisões de acordo com a especificidade e individualidade dos atletas; um método bom para um, talvez não seja para outro. Por isso é preciso ter bom senso e sabedoria para fazer a indicação correta para cada caso. R.U.: O tratamento individualizado vem ganhando cada vez mais espaço na Medicina? M.T.: Vem ganhando espaço, assim como “um novo olhar da medicina” para o cuidado individualizado do paciente. E são diversos fatores que têm influenciado isso, como a Nutrigenômica, ciência que avalia os efeitos das variações genéticas na resposta à dieta e o papel dos nutrientes e compostos bioativos, na expressão dos genes que regulam os processos biológicos. A exploração da informação genômica, através das novas tecnologias disponíveis, permite o entendimento das interações entre nossos genes e os nutrientes, com o objetivo de desenvolver estratégias de nutrição individualizada, para a potencialização da saúde e bem-estar e, consequente, prevenção de doenças. Hoje, já possuímos exames que avaliam o perfil genético, através do DNA, e com isso nos ajudam a entender a predisposição de cada metabolismo, o que nos auxilia a prescrever um tratamento individualizado como também a prevenir várias doenças. Com pessoas vivendo cada vez mais, a Medicina do Futuro é a associação da Medicina Genética com a Medicina Preventiva.

R.U.: E em relação à prevenção, como tratar as doenças nas articulações? M.T.: A falta ou o excesso de exercícios físico, ainda mais nesse último caso se forem realizados de maneira errada, pode fazer com que a cartilagem sofra o desgaste ou impacto, gerando dor e incapacidade funcional. No entanto, hoje temos tratamento para isso, e como tudo que acredito na Medicina, a prevenção é o melhor tratamento. Existe atualmente, um nutracêutico natural que consegue diminuir sintomas, a dor, melhorar a qualidade de vida e prevenir as doenças articulares: o UC-II®, que é colágeno não desnaturado tipo II. O UC-II® é indicado como coadjuvante no tratamento de artrites, artrite reumatoide, artrose, lesões de cartilagem e dores articulares, pois diminui o processo inflamatório nas articulações e, com isso, o desgaste articular. O colágeno tipo II, presente nesse nutracêutico, é a proteína na forma intacta e sua ação está associada a uma diminuição das colagenases pelo sistema imunológico, enzimas que quebram o colágeno. Isso diminui o ciclo destrutivo das cartilagens e, consequentemente, melhora a inflação e a dor. O ativo é de uso oral, desenvolvido com componentes de baixo peso molecular, e composição patenteada. Resultando em um potente nutracêutico para as cartilagens se manterem saudáveis, diminuindo os sintomas e o dano articular.

(...) hoje temos tratamento para isso, e como tudo que acredito na Medicina, a prevenção é o melhor tratamento. Existe atualmente, um nutracêutico natural que consegue diminuir sintomas, a dor e melhorar a qualidade de vida: o UC-II®, que é colágeno não desnaturado tipo II.

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EM MOVIMENTO Dr. Gustavo Campos

O TRATAMENTO DA OA COM MEDIDAS TERAPÊUTICAS PERSONALIZADAS A osteoartrite (OA) dos joelhos é uma das principais doenças responsáveis por causar dor, perda de função e de qualidade de vida, sobretudo na população idosa. É também um enorme fardo para a sociedade, já que causa despesas diretas e indiretas relacionadas à saúde, como diminuição da produtividade, aumento de consultas médicas e cirurgia. Infelizmente, não existe ainda um tratamento que permita a cura, o que permanece como um grande desafio para a comunidade médica. Apesar disso, a OA certamente pode ser controlada com diversas ações terapêuticas. Esse controle é semelhante ao realizado em outras doenças crônicas, como a hipertensão e o diabetes, e é fundamental para o resto da vida, o que traz a necessidade de medidas e, principalmente, medicamentos que (...) o uso de um nutracêutico como o colágeno não desnaturado tipo II coloca-se como excelente alternativa, já que é virtualmente livre de efeitos adversos, e pode ser usado por longos períodos. Sem maiores riscos, traz analgesia e diminui a necessidade do uso de outras drogas analgésicas.

possam ser usados por longos períodos, sem que causem malefícios à saúde do paciente. O conceito atual é o de que o tratamento da artrose do joelho não deve ser feito através de monoterapia, porque não existe uma única solução milagrosa. O sucesso virá apenas da união de todas as medidas terapêuticas cabíveis, específicas, para cada indivíduo. Nesse caso, por exemplo, o paciente com sobrepeso deve emagrecer, pois o emagrecimento tem um papel fundamental no tratamento da artrose. Ele também deve fortalecer a musculatura, por meio de atividade física compatível com sua capacidade, além de corrigir desvios de eixo. Outras opções não medicamentosas podem ser utilizadas como: bengalas, fisioterapia, acupuntura e terapias de corpo e mente. Quando falamos em tratamento medicamentoso, observamos, muitas vezes, o uso indiscriminado e perigoso de drogas anti-inflamatórias hormonais (corticoides) e não hormonais (AINE’s), na tentativa de controlar a dor. É importante lembrar que uma das maiores causas de insuficiência renal em idosos é o uso de anti-inflamatórios não hormonais. Mesmo um inocente analgésico comum, como o Paracetamol, pode, se usado em doses inadequadas, causar eventos catastróficos como insuficiência hepática. 23 27

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Nesse contexto, o uso de um nutracêutico como o colágeno não desnaturado tipo II coloca-se como excelente alternativa, já que é virtualmente livre de efeitos adversos, e pode ser usado por longos períodos. Sem maiores riscos, traz analgesia e diminui a necessidade do uso de outras drogas analgésicas. O colágeno não desnaturado tipo II, ao contrário do colágeno tipo I hidrolisado ou de outras substâncias como a glucosamina e a condroitina, não age como um mero suple-

mento alimentar, mas através do mecanismo de tolerância oral, por isso é capaz de modular para baixo o processo inflamatório na articulação artrósica, proporcionando melhora da dor e do inchaço. Como parte de um tratamento, o uso de um nutracêutico é uma importante ferramenta terapêutica para a osteoartrite dos joelhos, com a vantagem de poder ser utilizado com segurança por longos períodos, como no caso apresentado.

IDENTIFICAÇÃO: RJFSF, 54 anos, sexo feminino, empresária. QUEIXA E DURAÇÃO: Dor no joelho direito há vários anos. HISTÓRIA PREGRESSA DA MOLÉSTIA ATUAL: Há vários anos sente dor no joelho direito, sem história de trauma específico. Atualmente, sofre com frequentes crises de dor, acompanhadas de inchaço. Realizou há 2 anos artroscopia com meniscectomia parcial do menisco lateral, sem melhora do quadro. Necessita usar com frequência medicação anti-inflamatória para alívio da dor, porém sente-se mal e se refere a grande inchaço, quando usa esse tipo de medicação. ATIVIDADE ESPORTIVA: Pilates 1x por semana. EXAME FÍSICO: • Sobrepeso (IMC = 29,8); • Joelhos com alinhamento em valgo discreto (maior à direita); • Derrame articular pequeno; • Arco de movimento total com crepitação; • Dor femoropatelar e dor na interlinha lateral; • Testes meniscais e ligamentares negativos.

Figura1

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RADIOGRAFIAS: • Osteoartrose grau 3 de Kellgren & Lawrence (Figura 1) • Alinhamento em valgo assimétrico (Figura 2)

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: • Condropatia difusa e sinovite (Figuras 3 e 4) TRATAMENTO PROPOSTO: • Educação; • Programa de exercícios com reforço muscular, respeitando ângulos de proteção patelar; • Estímulo à pratica de atividade aeróbia em bicicleta ergométrica; • Estímulo ao aumento do número de dias na semana, com atividade esportiva; • Controle ponderal; • UC-II® + Vitamina D; • Infiltração do joelho direito com corticosteroides. EVOLUÇÃO: Após 3 meses, a paciente sentia-se bem, confirmando grande melhora dos sintomas, por isso não precisou mais usar anti-inflamatórios. No último retorno, já tinha pouco mais de 2 anos de acompanhamento, relatou que não teve mais crise de dor e inchaço no joelho e nem necessidade de uso de anti-inflamatórios. Ela nota que, quando fica algum tempo sem realizar exercícios, o joelho volta a apresentar dor leve. Atualmente, mantém o IMC ao redor de 29, realiza academia 4x por semana, faz uso diário de UC-II® e Vitamina D e está assintomática e extremamente satisfeita com o tratamento.

Figura 3

Figura 2

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SAÚDE E MOBILIDADE DAS ARTICULAÇÕES

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VANTAGENS • Desacelera a destruição articular e diminui a inflamação • Aumenta a adesão do paciente ao tratamento pela pequena dosagem • Melhora a mobilidade das articulações • Permite associação com outros ativos • 100% natural Visite: www.pharmanostra.com.br/uc-ii 30

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