Edição 01 abril 2014

Page 1



editorial

Boas-vindas

D

esafios. A vida é feita de inúmeros deles, incontáveis! Ao longo dos anos, vamos redacao@ aprendendo a lidar com os desafios de informaticaemrevistapb.com.br uma forma bastante peculiar e quando nos deparamos com eles, sempre temos o pensamento que esses tais existem para que possamos superáFUNDADOR JAÉCIO DE OLIVEIRA CARLOS -los. Em 2009, houve o nosso primeiro contato com a INFORMÁTICA EM REVISTA Informática em Revista, quando Luis Wilker Perelo, CNPJ 10.693.613/0001-05 à época, leitor, compareceu à cerimônia do Prêmio I.Municipal 171.294-2 INFORMÁTICA EM REVISTA PB Destaques do Mercado, que é realizada anualmente Av. Epitácio Pessoa, 3014 e desde então, os caminhos foram se estreitando a Empresarial Walcar, sl 105 ponto de agora, 5 anos depois, em 2014, tornarmos CEP 58042-006 João Pessoa/PB real o que antes era apenas uma simples possibiliFone: (83) 4062.9898 dade, que era trazer à Paraíba, a mais conceituaEditor chefe Carlos eduardo v rêgo da e renomada revista de informática do Nordeste. A informática em Revista PB terá como obARTIGOS/COLUNAS AlVINo NÓBREGA jetivo principal, prestigiar profissionais da nossa alvino.nobrega@gmail.com Angelo g Lara allegretti querida Paraíba e chega com muito orgulho para angelo.allegretti@kroton.com.br poder prestar, a partir de agora, um serviço difeHenrique rossoni www.henriquerossoni.com.br renciado aos empresários do setor. Esse estado, que JOÃO MORETTI joao.moretti@mobilepeople.com.br amadurece cada vez mais, no cenário tecnológiLUIs wilker perelo co, conta com uma turma de empreendedores em luis.wilker@tentaculous.com.br Marli ruaro franca expansão, um mercado mais envolvente e ROBERTO CARDOSO empresas maduras, mais eficientes, dinâmicas, perrcardoso.gti@terra.com.br Valdey ventura sistentes, eficientes e acima de tudo, profissionais! valdey@mande-me.com Buscamos trazer algumas novidades que, ao VLADIMIR VAN DIJCK vladimir@codata.pb.gov.br longo dos trabalhos, foram se desenhando como Fotos essenciais para que o nosso público e parceiros teWilkernet nham em mãos o que de melhor existe em termos Capa de interatividade, acessibilidade e conteúdo. TeHJ Design remos colunistas reconhecidos nacionalmente e gerenciamento do Site tentaculous inteligência grandes articulistas. Estes possuem vasta expericontato@tentaculous.com.br ência em suas respectivas áreas e irão contribuir www.tentaculous.com.br de forma essencial e extremamente positiva já nesdireção comercial José Márcio Carvalho ta primeira edição. comercial@ informaticaemrevistapb.com.br Certamente serão abordados muitos temas que lhe farão obter outros pontos de vista sobre assunAssessoria Jurídica Dr. Carlos Santos tos relevantes que fazem parte do seu cotidiano. EsOAB/PB 12231 carlos@mouzalasadvogados. tes conceituados profissionais, assim como os nosadv.br sos parceiros comerciais, terão ferramentas atuais e extremamente eficazes para expandir suas marcas e seus conceitos no mercado. Também estaremos disponíveis para você, caro leitor, onde quer que você impressão esteja. Seja em versão impressa, web ou mobile, a Informática em Revista Paraíba estará ao seu alcance. Ao longo das publicações, teremos inúmeras novidades, pois o nosso pensamento não é oferecer execução/potencialização qualidade impressa aos nossos leitores, mas também, (83) 3023.4779 proporcioná-los comodidade e acessibilidade no que contato@tentaculous.com.br www.tentaculous.com.br se refere ao nosso conteúdo, além de muita interativi-

CARLOS EDUARDO EDITOR CHEFE

dade. Não importa a distância, nós a encurtaremos! Nesta edição, além de darmos nossas boas-vindas ao “novo” à Paraíba, também trataremos de assuntos que já fazem parte da nossa realidade. Temos uma entrevista com o empresário Juarez Batista, CEO da Qualitare agência digital, que traz um pouco de sua visão sobre Home Office (trabalho em casa). Em nossas colunas, trouxemos temas instigantes e atuais como a presença feminina (ou a necessidade de tê-las em maior número) no setor de TI e também, tratamos de gestão de carreira pessoal e corporativa e das 6 tendências irrefutáveis sobre processos tecnológicos que transformarão empresas. Por fim, mudamos de assunto e abordamos um tema que esteve em evidência nos últimos dias: a Avianca e seus dois Comandantes Eduardos. Temos conosco, parceiros qualificados e renomados e às mãos, ferramentas infalíveis para potencializar as marcas dos mesmos: virais, campanhas online, divulgação por meio de e-mails marketing, engajamento de público-alvo, entre outros. Nossa publicação será mensal, mas nossos esforços para torná-la cada vez mais qualificada, serão diários. Novidades não faltarão e sentimo-nos honrados em iniciar essa promissora caminhada. Aos que nos acompanham de agora, abraçamos de já e desejamos vida longa ao que acreditamos ser o primeiro passo para uma parceria de sucesso certo. Até maio!

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 3


ENTREVISTA

Home Office

Realidade em franca expansão Trabalho em casa ou Home Office. Você certamente já deve ter ouvido falar. O home office é normalmente usado por trabalhadores independentes e está cada vez mais comum no universo de profissionais de tecnologia, sobretudo os de desenvolvimento, programação e design, além disso, algumas empresas possuem este sistema de trabalho quando os funcionários não precisam ou não podem trabalhar no escritório. Na concepção de home office, o trabalho profissional é desenvolvido em ambientes diferenciados e que compartilham a infra-estrutura do ambiente doméstico. O home office é um conceito de modelo empresarial, muito adotado devido a globalização da economia e aumento da terceirização de serviços, o que acaba mudando o perfil do emprego e do local de trabalho. Esta metodologia de trabalho tem dado muito certo, mas é necessário cuidados em sua aplicação. A Informática em Revista PB entrevistou o empresário Juarez Batista, CEO da Qualitare Agência Digital que, devido sua característica empresarial, é uma referência no assunto para a Paraíba. InformáticaemRevistaPB - A Qualitare é uma agência digital bem conceituada e referência local e gostaríamos de apresentá-la aos nossos leitores antes de começarmos. Nos diga brevemente, quantos anos de atuação, proposta da empresa para o mercado e, em uma palavra, qual a melhor qualidade que resume a empresa? Juarez Batista - A Qualitare é uma agência multidisciplinar e multiplataformas: mais que digital, pensamos na presença das marcas na vida das pessoas. São 7 anos de mercado. IERPB - Temos percebido que o modelo de trabalho home office deixou de ser apenas uma tendência e cada vez mais vem se consolidando. Como você enxerga este crescimento? Juarez Batista - Vejo vantagens e desvantagens a respeito do home office. A grande vantagem, acredito ser um ambiente mais produtivo, onde há uma capacidade maior de concentração e entrega. A desvantagem é que, em grupo, acredito que o ambiente é mais criativo.

4 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

IERPB - Há algum tempo, empresas como Ticket, 3M, Unisys, Softtek, Locaweb e Avaya são exemplos das que estimulam o trabalho em casa. Você vê possibilidades de aplicação do modelo na Qualitare?

e outros fatores.

Juarez Batista - Vejo. Tendo uma gestão de projetos bem organizada, acredito no aumento de produtividade utilizando este modelo.que o ambiente é mais criativo.

Juarez Batista - Ter disciplina e organização.

IERPB - Há quem diga que o home office permite mais mobilidade e aprimora a qualidade de vida dos colaboradores. Nós entendemos que o modelo também pode trazer economia para a empresa. Para você, quais as principais vantagens em se aplicar este modelo de trabalho? Juarez Batista - A grande vantagem acredito ser um ambiente mais produtivo, onde há uma capacidade maior de concentração e entrega. IERPB - Temos percebido um crescimento do modelo também aqui na Paraíba. Muitos profissionais já estão inserido no modelo ou passaram pela experiência em um momento recente. Você tem percebido que na nossa região o home office tem crescido? Juarez Batista - Sim, é um fenômeno mundial. IERPB - Hoje, a Qualitare tem colaboradores atuantes inseridos neste modelo de trabalho? Juarez Batista - De vez em quando trabalhamos com pessoas que atuam neste regime. IERPB - Em sua opinião, quais seriam os fatores críticos para o sucesso da aplicação deste modelo em uma empresa? Juarez Batista - Ter uma boa gestão interna para acompanhamento de demandas. IERPB - Você acredita em um caminho sem volta ou enxerga uma possível “moda” passageira? Juarez Batista - Acredito que é sem volta, tendo em vista questões de mobilidade urbana, trânsito

IERPB - Da perspectiva do colaborador. Quais as principais características para que um profissional obtenha êxito no home office?

IERPB - Da perspectiva da empresa. Quais as principais dificuldades para aplicar o modelo? Juarez Batista - Não há grandes dificuldades. Basicamente é implementar o método na cultura organizacional da empresa. IERPB - Da perspectiva do mercado. O que você acredita que falta para que o modelo avance com mais velocidade e se consolide, finalmente? Juarez Batista - Acredito que é questão de tempo e maturidade de gestão. IERPB - Finalmente. Quais conselhos você daria para quem deseja adotar o modelo? Juarez Batista - Para profissionais, ter disciplina para entregar as demandas com qualidade. Para as empresas, estimular e dar o primeiro passo para experimentar trabalhar dessa forma. IERPB - OPINIÃO É muito importante conseguir criar um ambiente de trabalho mesmo estando em casa. Dessa forma, poderá evitar distrações e perda de produtividade. Para trabalhar em casa, é preciso estar altamente motivado e no caso de morar com outras pessoas, é preciso estabelecer algumas regras, para que o trabalhador não seja incomodado durante o seu horário de trabalho. Algumas desvantagens do home office é que a pessoa pode perder o foco no trabalho, já que o mesmo dispõe de um horário variado de trabalho que pode ser uma “folga” durante um dia todo, mas em compensação, ter que depois trabalhar em dobro, vai muito da organização de cada profissional. Muitas empresas aboliram a possibilidade de seus funcionários trabalharem em casa, afirmando que há uma perda da velocidade e de qualidade de trabalho.



artigo

Inclusão Digital?

S

abemos que, no geral, os professores são bastante resistentes às inovações educacionais, como a inclusão. A tendência é se refugiarem no impossível, considerando que a proposta de uma educação para todos é válida, porém utópica, impossível de ser concretizada com muitos alunos e nas circunstâncias em que se trabalha, hoje, nas escolas, principalmente nas redes públicas de ensino. A maioria dos professores têm uma visão funcional do ensino e tudo o que ameaça romper o esquema de trabalho prático que aprenderam a aplicar em suas salas de aula é rejeitado. Também reconhecemos que as inovações educacionais abalam a identidade profissional, e o lugar conquistado pelos professores em uma dada estrutura ou sistema de ensino, atentando contra a experiência, os conhecimentos e o esforço que fizeram para adquiri-los. Os professores, como qualquer ser humano, tendem a adaptar uma situação nova às anteriores e o que é habitual, no caso dos cursos de formação inicial e na educação continuada, é a separação entre teoria e prática. Essa visão dicotômica do ensino dificulta a nossa atuação, como formadores. Os professores reagem inicialmente à nossa metodologia, porque estão habituados a aprender de maneira incompleta, fragmentada e essencialmente instrucional. Eles esperam aprender uma

6 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

prática inclusiva, ou melhor, uma formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pré-definidos às suas salas de aulas, garantindo-lhes a solução dos problemas que presumem encontrar nas escolas inclusivas. Em uma palavra, os professores acreditam que a formação em serviço lhes assegurará o preparo de que necessitam para se especializarem em todos os alunos, mas concebem essa formação como sendo mais um curso de extensão, de especialização com uma terminalidade e com um certificado que lhes convalida a capacidade de efetivar a inclusão escolar. Eles introjetaram o papel de praticantes e esperam que os formadores lhes ensinem o que é preciso fazer, para trabalhar com níveis diferentes de desempenho escolar, transmitindo-lhes os novos conhecimentos, conduzindo-lhes da mesma maneira como geralmente trabalham com seus próprios alunos. Se de um lado, é preciso continuar investindo maciçamente na direção da formação de profissionais qualificados, não se pode descuidar da realização dessa formação e estar atento ao modo pelo qual os professores aprendem para se profissionalizar e para aperfeiçoar seus conhecimentos pedagógicos, assim como reagem às novidades, aos novos possíveis educacionais.

Angelo gustavo lara Gestor regional de ti n/ne Kroton educacional angelo.allegretti@kroton.com.br


V

ocê provavelmente, já deve ter ouvido falar no Marco Civil da Internet. Após dois anos de discussão na Câmara dos Deputados, o projeto de lei foi aprovado. Agora, o texto – que regulamenta os direitos e deveres na web – vai para aprovação no Senado. Mas o que é essa constituição do mundo virtual? “É lei específica que trata de situações inerentes à internet. Antes, era preciso comparar com base na legislação comum, o que dificultava interpretações”, explica Henrique Faulhaber do CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil). De um forma sucinta, a proposta tem três pontos principais: garantia da privacidade e proteção dos dados pessoais, neutralidade (as operadoras não podem diferenciar pacotes por tipo de serviço ou usuário) e a inimputabilidade (o que é publicado é de responsabilidade do usuário). As normas garantem ainda a não violação da vida privada do internauta; só ele pode autorizar que seus dados sejam repassados a terceiros. Só que o assunto está causando polêmica. Tem gente que acredita que esta é mais uma medida do governo para controlar fonte de informa-

MARCO CIVIL

Marco civil da internet Entenda

ções livre e essa linha de pensamento, também defende que o armazenamento dos dados pelas operadoras é manobra para espionar os cidadãos. Os que são contrários, batem na tecla de que países desenvolvidos não têm nada que controle a web e vivem bem assim. Mas, segundo o especialista, Holanda, Finlândia e Chile já possuem leis específicas e os jovens que nasceram conectados ficarão, sim, mais protegidos com o Marco Civil, pois a lei vai prever a divulgação de dados de forma consentida, e eles ficarão mais cuidadosos ao compartilhar. A demora na aprovação pelos deputados foi por causa da exigência de alterações de diversos setores, entre eles o Planalto, empresas de telecomunicações e outras entidades. Eles acabaram entrando em um acordo. A presidente Dilma queria fazer bonito e apresentar a lei na Conferência Internacional sobre Governança Global na Internet, que acontece em São Paulo nos dias 23 e 24 mas, aparentemente, os senadores não estão colaborando para que ela saia bem. Eles marcaram audiência para discutir emendas um dia antes (22), o que vai fazer com ela adie os planos.


concorrência

S

Smartphones Alvos para vendas online

martphones cada vez mais eficientes e potentes. Esse é o novo alvo dos varejistas online. Apps são desenvolvidos para abocanhar essa fatia do comércio eletrônico. Líder de mercado e dona de sites como Americanas.com e Submarino, a B2W viu suas vendas por dispositivos móveis saltarem mais de 130% no ano passado, ritmo bem acima do aumento de 28,25 % de sua receita bruta que somou R$ 6,96 bilhões em 2013. O resultado é o reflexo de uma tendência que já pode se enxergar no mercado brasileiro: as vendas feitas por meio de aparelhos móveis correpondem a aproximadamente 4,8% do total movimentado no e-commerce no Brasil em dezembro, enquanto em janeiro do ano passado essa participação era de 2,5%, segundo a empresa de pesquisa e-bit. O consumidor não para. Ele assumiu a característica de ser “móvel”,

8 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

então os empresários do setor buscam acompanhar essa mudança de hábito. O ambiente das vendas online tem se tornado bastante competitivo e para participar dessa disputa, os empresários do setor enxergaram a necessidade de se ter uma ferramenta que esteja onde está o seu consumidor, não importa o local ou a distância. A aposta tem sido essa e novos aplicativos tem sido desenvolvidos, além de páginas específicas para os smartphones que são criadas para fazer com que o cliente navegue e compre pelo seu aparelho celular. O que ocorre nesse cenário, não é apenas uma mudança de hábito e sim, uma verdadeira massificação, cujo processo inicia-se a partir do momento que é identificada, a característica de quem usa o aparelho. Enxergando essa necessidade de negociação por meio de smartphones, visto que a venda desses aparelhos tem aumentado de forma impressionante, fazendo com que, esse ni-

cho seja o alvo dos grandes varejistas. Há alguns anos, (ainda hoje existem muitos, embora em número bem menor em relação ao passado) os usuários tinham medo de comprar online, pois era criada uma sensação de insegurança por várias razões, que vão desde o desconhecimento de quem o vende, até a incerteza de que o produto chegaria em suas mãos nas condições de uso nas quais o mesmo tinha certeza que obteria, se adquirisse o produto da maneira tradicional. Comprar no “mobile” está em evidência e as expectativas são de que, tanto por meio de aplicativos como por meio de sites adaptados aos dispositivos sem fio, essa prática aumente e esse avanço não seja pouco.


N

um mundo cada vez mais competitivo, as empresas buscam, a todo momento, redesenhar e otimizar seus processos com o objetivo de manter-se a frente dos seus concorrentes. A exigência constante por aumento de receita, produtividade e entrega de melhores serviços é uma constante na vida dos executivos de grandes corporações. Evoluir é sempre um desafio! Os diretores, gerentes e demais líderes de TI devem estar constantemente atentos às necessidades do negócio, buscando proporcionar iniciativas que estejam alinhadas à estratégia da empresa. Não precisamos detalhar o que já é óbvio há algum tempo. A tecnologia da informação não é mais fator secundário nas organizações. Foi-se o tempo em que ter uma área de TI era uma necessidade para ocasiões básicas. Hoje, TI é sinônimo de ma-

nutenção, crescimento de receita e provimento de vantagem ou até mesmo, diferencial competitivo. Quando gestores de TI são verdadeiros conhecedores do core-business e estão alinhados à estratégia da corporação, é possível “nutrir” toda a sua cadeia produtiva com os recursos necessários e deixá-la pronta para a condução de qualquer inovação ou renovação tecnológica necessária ao negócio. Dos recursos educacionais, setores, profissionais a até os próprios recursos tecnológicos. Tudo será e estará bem dimensionado. É verdade que no dia-a-dia, nem sempre os gestores de TI tem o tempo necessário ou equipe dimensionada para levantar melhorias embasadas em indicadores, identificando assim, as melhores soluções para aplicar. Contar com um bom parceiro tecnológico é fundamental e a Tentaculous Inteligência tem know-how em implantação de CRM, ERP,

TENTACULOUS

Gestores aderentes ao negócio e parceiros tecnológicos eficientes fazem a diferença

BI, IPBX IP, Desenvolvimento de Sistemas Tradicionais e Distribuídos bem como aplicações móveis sob medida. As empresas esperam o melhor que a TI pode oferecer e a Tentaculous Inteligência está ao lado dos decisores e líderes de TI, para apoiarem nas mais variadas soluções de voz, mobilidade e de gestão empresarial necessárias.

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTAPB 9


estratégia

6 tendências irrefutáveis sobre processos tecnológicos que transformarão empresas O mundo das grandes organizações está mudando. Cada vez mais, as corporações líderes vem apostando em estratégias digitais para ampliarem seus processos de negócios. Romper a barreira entre setores da indústria será uma constante. Empresas de calçados esportivos que entregam serviços de personal trainer através dos resultados obtidos no próprio calçado. Cadeias de supermercados que fabricam tablets, vendem e-books e entregam serviços de vídeos on-demand.

N

Da Redação os últimos anos, mais precisamente na última década, temos acompanhado o uso da tecnologia como força motriz e exclusividade das startups digitais mas que, segundo pesquisadores e cientistas do estudo realizado pela Accenture, estão com os dias contados. A década vindoura verá o surgimento das grandes companhias tradicionais, como gigantes digitais. Os fatores que levaram o estudo a concluir tal afirmação é que, por trás das grandes companhias tradicionais existe uma grande quantidade de recursos, escalabilidade e disciplina em processos. Certamente, veremos uma corrida frenética das grandes companhias para transformarem-se de “seguidores” a líderes digitais. Alguns exemplos como Tesco, GE e Disney mostram como fazer. A Tesco, por exemplo, que é uma cadeia de supermercados em nível global criou mais que lojas interativas em aeroportos e estações de metrô, mas se expandiu para uma nova indústria. Agora a gigante oferece filmes sob demanda, e-books e, porque não, tablets a custo bem baixo. E os resultados são animadores. A GE, que atua em fabricação, está melhorando na indústria da internet provendo serviços cloud-based com análise inteligente. Com isso, é possível coletar e combinar uma gigantesca quantidade de dados de máquinas industriais e dados de equipamentos para elaborar estudos que proporcionem um conjunto de novos pa-

10 INFORMÁTICAEMREVISTApb| abril/2014

drões de performance em grandes indústrias como aviação e energia. No geral, grandes players como GE, Disney, P&G, Tesco, Wallmart e tantos outros que vão transformar seus negócios, tem ciência de quanto o expetise digital pode trazer em vantagem estratégica e perceberam que podem, além de deter o controle do seu próprio negócio, romper barreiras e estabelecer pontos de apoio em outros. Então, o que esperar dos próximos anos nas grandes corporações e sua relação com a TI? Quais eventos tecnológicos farão romper as barreiras dos negócios dos grandes players? Em seu estudo anual mais recente, a Accenture identifica seis tendências que transformarão negócios. O trabalho é realizado pelos Accenture Technology Labs e você pode analisá-lo clicando no QR Code ao lado ou apontando seu dispositivo móvel:

conectados que podem nos orientar, proporcionar tomada de decisão, automatizar processos e aumentar nosso ponto-de-vista e controle do que temos ao nosso redor. Esta afirmação torna-se mais evidente com os bilhões de dispositivos conectados – e a tendência é aumentar – aliados a largura de banda melhorada, robótica avançada e o surgimento de análise de dados em tempo real que acabam por direcionar a integração físico/digital um caminho sem volta. Companhias como Nike, Adidas e Fitbit já são bons exemplos de como unir seu produto (físico) ao que precisam monitorar (digital) através do rastreamento das atividades físicas dos usuários, dando-lhes avaliações sobre suas performances. O estudo entende que grandes companhias são suportadas por recursos abundantes e tem habilidade para o crescimento e escalabilidade. Elas, agora, podem usar sistemas físico/digital para romper seus “limites” de atuação e operar em outros mercados, mas é preciso repensar holisticamente a entrega e a experiência dos processos e serviços.

2. Da força de trabalho ao crowdsource, sem limites O Accenture Technology Vision 2014 é uma iteração do relatório de 2013, o qual representa a mais nova postura da Accenture de que “every business is a digital business”, introduzido no ano anterior. Cada tendência vista para este ano, está mapeada de volta para o que foi identificado em 2013, afirma a Accenture. Então, vamos às tendências previstas pelo estudo:

1. Transcender o físico/digital

É um ponto sem volta. O mundo real torna-se cada vez mais presente online bem como os equipamentos e dispositivos ganham mais inteligência digital e tem capacidades de interconectarem entre si. Os vários dispositivos eletrônicos, inclusive os de vestir, formam uma nova camada de dados

Nada de limitar-se à sua força de trabalho. Nuvem, social e tecnologias de colaboração estão disponíveis para permitir organizações tirar proveito de recursos ao redor do mundo, muitos dos quais estão voltados a ajudá-las. É possível manter uma força de trabalho eficaz voltada à resolução de diversos problemas, inclusive os entraves cotidianos que muitas vezes, as empresas não estariam livres. Os motivadores para isso são: O ritmo acelerado das mudanças de TI, cada vez mais pressionada pelo próprio negócio, a maturidade das plataformas de crowdsourcing e consistentes estudos de caso de early adopters. Alguns dos grandes líderes de mercado como Facebook, GE e outros usam o crowdsourcing para resoluções de problemas complexos. Isso está se tornando cada vez mais notório.


É importante que as empresas entendam os benefícios dos sistemas “hyperscale”. Se voltarmos para o mundo digital, onde o volume de acesso é virtualmente ilimitado, poder computacional é a chave para o sucesso. Existe a necessidade cada vez maior por processamento em escala, e as inovações na arquitetura de servidores e hardwares e a facilidade de adoção de inovações em infraestrutura por meio do Open Source contribuem para o engajamento e aposta das organizações em busca de novas oportunidades antes impensadas Infográfico de tendências do Accenture Technology Vision 2014

3. Colocar a informação em circulação

Nem todas as companhias fazem bom uso dos dados como deveriam. No geral, os dados são subutilizados e não se transformam em informações que possam fazer a diferença. Normalmente, o acesso que uma empresa tem aos seus próprios dados são limitados tornando difícil valorar o mesmo. Uma verdadeira solução seria começar a tratar os dados mais como uma cadeia de suprimentos, permitindo uma fluidez maior em toda a organização. E isso não exclui empresas do grupo e parceiros. Desbravar os silos de dados corporativos, aproveitar o volume de dados provido internamente e de fontes externas para identificar oportunidades, além de aproveitar a maturidade de tecnologia de dados, como os bancos NoSQL, permitem ficar mais próximo desta realidade. Integrando todas as tecnologias e ferramentas voltadas para a construção da plataforma de dados, o data supply chain torna-se possível e viável.

4. Aproveitamento da hiper-escala

O hardware está de volta. Na verdade, ele jamais deixou de estar presente, mas ficou ofuscado por mais de dez anos devido ao foco no desenvolvimento e inovação em software, porém, está de volta ao cenário, tornando-se o ponto central para atender a desenvolvimentos que aspiram por escalabilidade, velocidade e data-centers mais baratos.

5. Aplicativos como competência fundamental

A forma como as empresas estão desenvolvendo software está mudando e, ao invés das complexas plataformas e sistemas distribuídos, ou seja, as aplicações de classe empresarial, elas estão migrando para apps mais simples. Claro que os grandes sistemas SEMPRE existirão para suportar grandes organizações mas existe também uma imensa pressão por mudanças que exige mais “agilidade” por parte da TI. O próprio negócio demanda isso. Os fatores críticos para que este ponto fosse levantado pelo estudo, basea-se na transformação digital das empresas, onde aplicações tem se tornado o principal direcionador de crescimento. Além disso, a rapidez das mudanças de TI, o qual confere pressão para prover o mais rápido meio de desenvolvimento e entrega de aplicativos alinhado à estratégia digital da empresa tem direcionado a busca por simplificação. Existe ainda a maturidade dos provedores de plataforma de aplicações (PaaS) que facilitam a personalização de app empresárial e o consumo de dados devido a sua característica ready-made. A expectativa dos consumidores e usuários às aplicações inteligentes, de baixo custo e acessíveis para uso cotidiano em seus próprios dispositivos móveis são também fatores que impulsionam desta tendência.

6. Arquitetura para resiliência

Nenhum outro aspecto trará prejuízo maior como uma interrupção na infraestrutura de serviços ou arquitetura de um ecossistema de apps. Construir com foco

em tolerância à falha é o fator mais importante para negócios que não podem parar. Na era digital, o que mais podemos observar são negócios que precisam atender a uma larga variedade de demandas que não podem falhar. Estamos na era da infraestrutura “always-on”, não 99,9998%, mas 100% e isso ecoa nos escritórios dos CIOs. E porque esta preocupação agora? Mais uma vez, a transformação digital das empresas. Ao passo que elas se tornam negócios digitais, aumenta também, a sua exposição a riscos devido aos vários pontos de falha compartilhados entre interconexão de aplicações e sistemas que coordenam processos autômatos, conforme observado pela Accenture. Também temos as ameaças digitais que vão além de apenas obterem acesso arbitrário, mas provocarem, a qualquer custo, a queda de um serviço. Técncas com DoS e DDoS – Denial of Service e Distributed Denial of Service respectivamente, tem aumentado em frequência e proporção. O aumento da complexidade tecnológica com sistemas cada vez mais integrados e em constante aprimoramento e mudanças que quase sempre introduz novos riscos. Segundo o estudo de Michael Mehaffy e Nikos A. Salingaros sobre resiliência, os quatro princípios chaves descobertos por eles foram: 1. Interconectividade 2. Diversitdade e redundância 3. Escalabilidade modular 4. Adaptação Conclusão, as mudanças tecnológicas ocorrem a passos largos. Se olharmos apenas para os dispositivos móveis e elencar o surgimento de cada possibilidade até chegamos ao que nos é oferecido hoje em poder de processamento, consumo de informações, interatividade, criação de conteúdo, etc, entenderemos a proporção desta rapidez. As grandes corporações já entenderam a importância de se tornarem digitais e estão trabalhando para prover produtos e serviços integrados ao poder que a interatividade e geração de dados em tempo real vindos da ponta, dos dispositivos finais, sejam móveis ou vestíveis, podem proporcionar em termos de competitividade.

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTAPB 11


artigo

Gestão de Pessoal de TI Um desafio para as empresas!

P

or mais inacreditável que pareça, é cada vez mais penoso ao setor de Tecnologia da Informação manter uma cadeia produtiva com as constantes atualizações tecnológicas. É fato que esta área demanda por isso a cada ciclo curto de tempo, pois a informação e a tecnologia deixaram de ser – há bastante tempo – fatores “acessórios” passando a compor o core-business das corporações. As inovações tecnológicas, o surgimento de novas tecnologias, o aprimoramento de modelos em uso e os novos padrões da indústria no setor, demandam um grau de comprometimento com o aperfeiçoamento profissional individual bastante alto, o que muitas vezes transformam-se em especializações, que nem sempre é acompanhado por muitos profissionais. Somos seres humanos. É inegável o papel do TI no sucesso dos projetos de uma organização. Esse profissional tem que ser criativo e deve estar sempre antenado com o mercado, suas necessidades e, principalmente com suas expectativas. Possui, entre outras, a difícil e complicada missão, que acaba se transformando “na prática”, de ser o elo entre os desenvolvedores e a necessidade das empresas, servindo de anteparo e evitando os atritos internos/externos percebendo primeiramente as falhas por falta de planejamento e indicando o caminho corretivo. Se por um lado, temos uma quantidade considerável de instituições de ensino superior e de formação direcionada exclusivamente a Tecnologia da Informação na ânsia de preencher as lacunas do mercado, por outro lado, temos os profissionais já atuantes no mercado com uma bagagem invejável de experiência. Embora eles busquem o saber, o conhecimento e o constante aprimoramento técnico/ profissional, nem sempre as empresas estão atentas às suas necessidades para fornecer-lhes o apoio necessário. Por essas e outras é que percebemos que não basta a dificuldade na contratação de profissionais de TI, mantê-los ainda é mais difícil. É necessário que o alto comando discipline que não possui Recursos Humanos e sim Seres Humanos. Partindo dessa premissa, vejam alguns pontos que considero essenciais para a manutenção de um bom quadro de colaboradores:

12 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

1. Manter políticas de incentivo à coesão entre equipes; 2. Ter procedimentos eficazes para a identificação de potenciais de cada indivíduo; 3. Buscar o desenvolvimento profissional da equipe; 4. Ter políticas de cargos e salários clara e totalmente compreendida por todos; 5. Ter política de valorização do conhecimento e habilidades em detrimento do cargo – (um excelente desenvolvedor não precisa ser um gerente para ser valorizado e vice-versa); 6. Ter plano de carreira vertical e horizontal. Apenas para reforçar o item 5, existem empresas que só conseguem reconhecer profissionais dando-lhes promoção. Nestes casos, em sua grande maioria, cometem o grave erro de perder bons profissionais de nível técnico (pedras angulares) para ganharem péssimos profissionais de nível gerencial (estrategistas). Os profissionais de TI chegam ao mercado cada vez mais jovens com uma visão muito mais ampliada de tecnologia e com uma velocidade de interação e de desenvolvimento extremamente espantosa. É necessário é que eles se preparem pois serão cobrados para disponibilizar recursos, cada vez, de forma mais rápida a um custo mais reduzido. Se as empresas não “acordarem” que este ciclo seguirá cada vez mais em velocidade vertiginosa e não observarem que seus profissionais de TI são os verdadeiros provedores de recursos para o alicerce do negócio... Estará com seus dias contados em um mercado a cada dia mais competitivo. Quer reter seus talentos? Implemente uma bela política de cargos e salários aliada a um plano de carreira vertical e horizontal. Dê valor ao que você possui.

ALVINO NÓBREGA

CONSULTOR DE PROJETOS/ PROCESSOS EM TI alvino.nobrega@gmail.com


Mercados em expansão são fortes atrativos para as companhias globais das áreas de cartões, telecomunicações e aplicações de negócios iniciar projeto de instalação de unidade na região latino americana.

A

Bsmart Latin America, empresa especializada em trazer companhias globais para o Brasil e América Latina, inicia mais uma rodada de prospecção no exterior para atrair novos interessados em ter operação comercial no mercado latino americano, nas áreas de cartões, telecomunicações e serviços para o segmento bancário, contando com todo o suporte local da empresa, com equipe especializada nas várias etapas necessárias para a abertura do negócio: assessoramento legal, contratos, logística, plano de negócios, marketing, logística e divulgação

A Bsmart possui sete anos de atuação neste segmento, com uma carteira de clientes que envolve soluções para o mercado de meios de pagamentos e cartões, equipamentos de validação de SIM Cards, RFID, NFC, aplicações móveis, entre outros. Segundo Karina Prado Dannias, diretora da companhia, a posição que o Brasil e a América Latina se encontram na economia global, e a expansão nos mercados locais, está no topo da lista de prioridades das empresas inovadoras em setores que vem registrando forte crescimento, o que favorece o início de um projeto de startup/internacionalização das estrangeiras na região. “Temos visitado grandes eventos no exterior, como a Cartes, na França, a Mobile World Congress, em Barcelona, e notamos grande interesse das empresas em ter uma operação comercial por aqui. Falta a elas um apoio local para que possam iniciar este projeto. Este é o nosso trabalho

e estamos já negociando com companhias nas áreas de cartões, meios de pagamentos e aplicações móveis. Nosso core business é trazer e acolher as companhias para que possam ter uma boa entrada no mercado latino-americano e região do Caribe. Além disso, temos um programa de revitalização para aquelas que buscam superar desafios”, explica a executiva. Integra o Plano de Ação da Bsmart uma solução abrangente, de ponta-a-ponta, que envolve diagnóstico e estudo do mercado para a introdução da empresa estrangeira até a implementação da subsidiária, o registro legal, incluindo vendas, finanças, operações e estratégia de marketing, bem como todos os serviços administrativos para tanto, atuando como uma extensão da empresa terceirizada. (Wilians Geminiano / FonteMidia Americas)

AbrIL/2014| INFORMÁTICAEMREVISTAPB 13

prospecção

Bsmart LatinAmerica busca novas companhias globais para o Brasil


O Setor de TIC necessita de mais mulheres

A

A presença feminina no setor de TIC vem mostrando um crescimento, apesar de as mulheres, estatisticamente, ainda serem minoria em muitas empresas do setor de TI em nosso país. Quando se analisa a configuração do emprego feminino, na última década, surpreende, contudo, o aumento verificado, tanto em termos absoluto quanto relativo, na área de manutenção e de reparação de computadores, um tipo de função que é claramente masculina. Em contrapartida, o emprego feminino diminui em todas as outras categorias, com exceção na de operadores de máquinas de escritório (45%). Merecem destaque as reduções ocorridas na categoria profissionais de informática (27, 1% para 20%) e nas atividades de técnicos de nível médio (20,7 para 17,7%). Infelizmente, o fator inibidor para a consolidação da presença das mulheres na TI dá-se, principalmente, pelo fato de os cursos de nível médio e de graduação (e.g. Sistemas de Informação, Ciências da Computação, Engenharia e afins a tecnologia da informação) serem predominantemente frequentados por homens. Apesar do esforço das faculdades e das empresas em atrair cada vez mais mulheres para a área de TI. Algumas pesquisas realizadas atualmente acusam que esta presença simplesmente dobrou na ultima década, sobretudo no mercado corporativo privado. Dentre as diversas áreas de atuação, destaca-se um número considerado de mulheres que vem assumindo cargos de liderança nas grandes empresas. Esse crescimento se deve ao fato da diminuição dos preconceitos machistas por parte de empresários e gestores da área de TI e da visão de que as mulheres estão cada vez mais estudando, aprimorando-se e preocupando-se com o aperfeiçoamento contínuo em suas carreiras. Apesar da falta de interesse das mulheres pelas TICs, se encontram muitas profissionais atuando nas áreas de criação de jogos, em comunicação digital e nas áreas de planejamento e governança de TIC. O mundo se apresenta em evolução contínua, a cada ano são criados mais de 120.000 novos postos de trabalho e estima-se que em 2015 haverá uma necessidade mundial de 900.000 novos profissionais.

14 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

Uma oportunidade que as mulheres não podem deixar passar • As mulheres que trabalham no setor das TICs ganham em média 30% a mais do que as trabalhadoras de outros setores • Os horários são mais flexíveis • Podem conciliar a vida laboral e a familiar • Tem menos problemas de desemprego • É um setor em pleno desenvolvimento O que precisa ser feito para atrair as mulheres para o setor? • Melhorar a imagem e tornar mais atrativa as carreiras de TIC • Oferecer programas de formação em colaboração com a indústria e empresas de TIC • Desmistificar que o setor é ambiente exclusivo do sexo masculino Como professor da área de TIC, tenho notado um incremento no número de alunos do sexo feminino em salas de aula, seja na graduação ou na pós-graduação. Acredito que nos próximos 10 anos haverá um aumento de mulheres em cargos de importância em TIC (programadoras, desenvolvedoras, analistas, gestoras de projetos, consultoras, dentre outras), assim como vem acontecendo em outros setores, anteriormente ocupados, em sua maioria, por homens. As TIC podem incidir em um maior crescimento e produtividade dos empreendimentos liderados por mulheres, abrindo-lhes possibilidades para entrar em novos canais de negociação e comercialização de seus produtos, e permitindo-lhes participar ativamente na economia de mercado, ser mais competitivas e aproveitar a economia digital para a concretização de seus direitos e seu bem-estar pessoal.

artigo

vALDEY VENTURA PROFESSOR ESTÁCIO DE SÁ PARAÍBA

valdey@mande-me.com


artigo

João moretti

diretor geral da mobilepeople joao.moretti@ mobilepeople.com.br

Apps Corporativos e a segurança de dados

F

alar que o uso de aplicativos não para de crescer chega a ser uma redundância. Basta observar ao nosso redor para encontrarmos pessoas com os olhos nos seus smartphones e tablets, conversando com os amigos, acessando redes sociais ou até mesmo vendo o saldo da sua conta no banco enquanto espera o ônibus chegar. As pesquisas apenas reforçam esta observação: o uso de aplicativos móveis cresceu 115% em 2013, segundo a empresa de pesquisa Flurry Analytics. Se as pessoas já confiam nos aplicativos para ajudá-las a serem mais produtivas e a viver melhor, as empresas ainda encaram o uso de aplicativos móveis com uma certa desconfiança. A principal queixa diz respeito à segurança: como garantir que nenhum dado sigiloso da minha empresa vá cair em mãos erradas? Outras dúvidas surgem também em relação a falhas no sistema e perda de dados. Entendo estas preocupações e acredito que elas sejam pertinentes. Em um mundo conectado, um acesso errado, uma senha vazada ou um smartphone perdido pode significar uma porta de entrada para as pessoas erradas dentro da sua empresa. E não sabemos quais são suas intenções: pode ser um hacker querendo provar que consegue quebrar determinado código de segurança, pode ser alguém interessado em vender as informações da sua empresa ou até mesmo uma forma de protesto digital. Os grandes nomes da tecnologia, como Google e Facebook, levam esta preocupação tão a sério que têm um histórico de contratações de pessoas que encontram falhas nos seus sistemas de segurança. Para uma empresa, a simples perda de um dispositivo destravado pode significar um prejuízo de milhões. Mas este não é um motivo para deixar de investir no uso de aplicativos móveis, é apenas um alerta para que o empresário procure desenvolvedoras sérias, com um histórico de apps de sucesso e que tenha como uma de suas metas manter a segurança total dos dados do seu cliente.O uso de apps corporativos representa uma redução significativa de tempo e custo, ajudando os funcionários a executarem tarefas com mais agilidade, rapidez e qualidade. Enquanto os aplicativos para público final normalmente apresentam uma única senha de usuário, muitas

vezes ligada ao login de redes sociais, os corporativos já foram desenvolvidos tendo a segurança como uma de suas principais preocupações. Por isso eles apresentam diversas funções de identificação e segurança, apostando em tecnologias como logins múltiplos, identificação através de digitais, entre outros. Manter a segurança de seus dados começa com a procura de uma empresa respeitada para desenvolver seu aplicativo, mas esta é uma preocupação que precisa estar incorporada à política da organização. Todos os funcionários devem estar cientes da importância destes dados e sempre realizar os procedimentos de segurança. Além disso, devem também entender a importância de manter sempre em segurança seus dispositivos móveis. Esta deve ser uma preocupação e uma responsabilidade de cada um dos colaboradores da organização. A preocupação com perda de dados ou falhas no sistema existe, mas pode ser drasticamente minimizada com a adoção de ferramentas desenvolvidas por equipes de confiança. Apesar do número de desenvolvedores mobile estar crescendo no país, não é qualquer desenvolvedor que sabe dos riscos e das necessidades que um app corporativo apresenta. Ele precisa ser mais robusto, com uma usabilidade simples, mas focando sempre na segurança dos dados. Quando bem feitos, estes aplicativos são elaborados com sistemas mais complexos, que dificilmente apresentam falhas internas. Daí a importância de recorrer a um fornecedor de qualidade, pois desenvolver um app corporativo de qualidade não é tarefa simples. Os riscos de perda de dados, falhas na segurança e invasão infelizmente sempre existiram. Basta existir um banco de dados e uma pessoa mal intencionada para seu sistema estar em perigo. A adoção de apps corporativos representa uma evolução dentro das empresas, pois estão são ferramentas poderosas. Seu uso traz benefícios inestimáveis para as organizações, mas também aumentam a preocupação com a segurança, pois é mais uma porta para dos dados da empresa. Resta ao empresário buscar equipes de qualidade para desenvolver suas soluções.

abril/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 15


NFC-e de Norte a Sul

A

A nota fiscal de consumidor eletrônica, ou simplesmente NFC-e, está desbravando o Brasil. De norte a sul, a cada dia cresce o número de empresas adeptas desta novidade que vem para simplificar e desburocratizar a atividade do Varejo. O Amazonas, estado pioneiro onde foi emitida a primeira NFC-e com validade jurídica no Brasil, já superou a marca de 1 (um) milhão de NFC-e emitidas. A NFC-e, que além da nota fiscal de venda ao consumidor - modelo 2 substitui também o cupom fiscal emitido por ECF, elimina a necessidade de homologação do software para PDV (ponto de venda) e o uso de impressoras fiscais. Além da simplificação e da economia geradas para o lojista, a NFC-e possibilita ainda o uso de tecnologias móveis, como tablets e smartphones, reduzindo o tempo e o custo de checkout. Utilizando um tablet, por exemplo, o próprio vendedor emite a NFC-e e recebe o pagamento via cartão de débito e/ou crédito. O cliente pode optar em receber a sua nota fiscal por meio do celular, através de e-mail ou ainda efetuar a consulta diretamente no site da Secretaria de Fazenda. Caso o cliente queira a nota em papel, o vendedor pode utilizar qualquer impressora comum disponível na loja. Assim o vendedor está junto ao cliente durante toda a experiência de compra, desde a escolha do produto até o pagamento. O uso de dispositivos móveis para emissão da NFC-e também tem um forte apelo tecnológico, que pode ser utilizado pelo varejista como um diferencial para atingir o público que é ligado em tecnologia, tornando o ato da compra ainda mais prazeroso. Não é por acaso que a primeira NFC-e emitida através de dispositivo móvel no Brasil é gaúcha. Em uma pesquisa realizada a pedido da Motorola Solutions, divulgada no último dia 31 de março, de um universo de 300 empresas varejistas entrevistadas, as empresas do Rio Grande do Sul são as que apresentam maior tendência a utilizar este tipo de tecnologia. Segundo a opinião da maior parte das empresas entrevistadas, o uso de tecnologias móveis melhora o atendimento ao cliente, aumenta a produtividade e auxilia na redução de custos. Desde 1º de março de 2013, quando se emitiu a primeira NFC-e com validade jurídica no Bra16 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

sil, até 28/02/2014 já foram autorizadas 2.302.156 NFC-e por 1.603 estabelecimentos em seis estados do país: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe. As informações foram fornecidas pelo Líder Nacional do Projeto NFC-e, Newton Oller de Melo. Em 2014 o uso da NFC-e deve se intensificar, com massificação nos estados participantes do Projeto Piloto e com a adesão nos demais estados do país. Até agora quatro estados já estabeleceram cronogramas de obrigatoriedade para adoção da NFC-e partir de 2014: Acre, Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. O próprio Newton Oller de Melo chegou a comentar que “a publicação do cronograma de obrigatoriedade da NFC-e no RS representa um divisor de águas na massificação da NFC-e no país e este exemplo servirá de catalisador para que outras Unidades Federadas também adotem a solução”. E na esteira da NFC-e vem a NFC-e conjugada, que registrará além das operações e prestações sujeitas à incidência do ICMS, também aquelas sujeitas ao ISSQN. O Amazonas inova mais uma vez, participando do Projeto Piloto de Implantação da NFC-e em âmbito nacional: a cidade de Manaus foi escolhida para representar os municípios nesta implantação. Entre as vantagens para as empresas que adotarem a NFC-e Conjugada está a emissão de um único documento para registrar a venda das mercadorias e a prestação dos serviços, simplificando o processo interno da empresa e o fornecimento de informações para o Fisco.

artigo

marli vitória ruaro coordenadora sispro


novidade

K2iP

aposta no mercado brasileiro

O

mercado brasileiro ganha mais uma empresa determinada a fazer a diferença. A K2iP – empresa brasileira focada em tecnologia da informação que oferece soluções de mobilidade, desenvolvimento de sistemas e consultoria de TI – tem metas agressivas para 2014 e aposta na expertise de seus profissionais para se diferenciar e no seu título Solution Partner GeneXus, que já o permitiu ser o primeiro a desenvolver um aplicativo mobile integrado ao SAP. A K2iP é uma empresa relativamente nova, que já possui grandes clientes, entre elas empresas do setor: financeiro, governo, construção civil e de serviços, e é fruto da sinergia de dois profissionais experientes da área de TI. Francisco Carlos Cavalcante já atua na área de tecnologia da informação desde 1980 em empresas de grande porte como IBM, HP/EDS a mexicana SOFTTECK e tem dois MBA´s, um pela IBMEC e

outro pela UFRJ, ambos no Rio de Janeiro. E Marcus Vinícius Oliveira da Costa foi executivo de uma das maiores multinacionais do segmento de seguros do país e tem especialização em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral e Recursos Humanos em TI, Londres, Inglaterra Segundo o diretor sócio da empresa, Francisco Cavalcante, “Estamos muito empolgados e felizes. Já obtemos ótimos resultados para os nossos clientes, alinhados com a proposta Improving Performance e a nossa previsão é faturar R$ 3 milhões em 2014. Temos metas realmente agressivas e em 10 anos pretendemos tornar a empresa uma S/A”. Previsões apontam que os próximos anos serão promissores para o mercado mobile. Uma recente pesquisa do IDC mostra que em 2014 os serviços móveis terão um crescimento de receita de 21% quando comparado a 2013. Neste cená-

rio, a K2iP estipulou como estratégia para este ano, além da divulgação da sua marca, o foco em soluções de mobilidade.

(Eliane Tanaka / eliane@conectecomunicacao.com.br)

AbrIL/2014| INFORMÁTICAEMREVISTAPB 17


foto: wilkernet

capa

Informática em Revista

Por Carlos Eduardo

Paraíba Estado cuja capital o sol nasce primeiro e onde está o ponto mais oriental das américas. É a Porta do Sol. Terra do Maior São João do Mundo, da Festa da Luz, do Forte de Santa Catarina, da “Roliúde Nordestina”, do Vale dos Dinossauros, do famosíssimo pôr-do-sol no Jacaré e do museu da Rapadura. Berço dos notáveis Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, Pedro Américo (das pinturas de cenas da História nacional), Assis Chateaubriand (Fundado os Diários Associados, a TV Tupi e o MASP), Ariano Suassuna, Epitácio Pessoa (presidente do Brasil entre 1919 e 1922 e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da república), João Pessoa 18 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

Cavalcanti de Albuquerque (candidato na chapa de Getúlio Vargas à presidência da república em 1930), André Vidal de Negreiros, Fábio Gouveia (surfista), Padre Rolim, João Câmara Filho (pintor), José Dumont (ator), Luiza Erundina, Maílson da Nóbrega, Manuel Arruda Câmara (religioso, médico e intelectual), Vladimir e Walter Carvalho (irmãos cineastas), José Nêumanne Pinto e Celso Furtado (um dos economistas mais influentes da história latino-americana). Paraíba de artistas como Chico César, Elba Ramalho, Flávio José, Geraldo Vandré, Herbert Vianna, Jackson do Pandeiro, Renata Arruda, Roberta Miranda e Zé Ramalho. Paraíba de um dos principais pólos industriais da Região Nordeste bem como um dos maiores polos tecnológicos da América Latina, o tech city, localizado em Campina Grande. Terra de cultura e raízes profundas, do

sertanejo forte, do turismo em expansão, das maravilhosas praias, das inscrições arqueológicas e dos locais paradisíacos que proporcionam ótima qualidade de vida. Então, este é o cenário. Esta é a terra. A partir de agora, esta também é a terra da conceituada Informática em Revista. Agora da Paraíba. Feita por profissionais capacitados e que são apaixonados pelos que fazem, que trará a cada mês, conteúdos de extrema importância aos parceiros comerciais e também, bastante atuais, sempre voltada ao público que toma as decisões e aos empreendedores que estão à frente de empresas eficientes, envolventes, maduras, dinâmicas e extremamente profissionais. A Informática em Revista PB, chega com a missão de dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido no Rio Grande do Norte, por seu fundador Jaécio de Oliveira Carlos e com o objetivo de trazer o “novo”, o “atual” aos leitores paraibanos. Partindo da premissa de que, leitores


agora é também Paraíba

CONVENTO DE SÃO FRANCISCO - jOÃO pESSOA / pORTO DE cABEDELO / CIDADE DE CAJAZEIRAS

e anunciantes são parceiros, a Informática em Revista PB traz consigo a bagagem de 9 anos de publicações mensais no estado vizinho e chega com propriedade de quem não enxerga dificuldades nem paralisa-se diante dos obstáculos que se apresentam. O objetivo é fazer com que nossos parceiros tenham às mãos o que de melhor pode haver quando o assunto é conteúdo, acessibilidade e interatividade, pois sabemos que não existe distância quando o assunto é informação, e quando se tem uma publicação que consiga agregar todos esses elementos com perfeição, temos então, uma ferramenta poderosíssima para o conhecimento, a formação de opinião e a tomada de decisões.

Do forró à Tecnologia Na Paraíba, entre tantos outros grandes destaques, não podemos deixar de detalhar e citar o crescimento, mais especificamente na área tecnológica, de Campina Grande. Esta cidade já não é apenas conhecida pelo disputado forró no Maior São João do Mundo, que atrai

um sem número de “estrangeiros” até lá. A segunda maior cidade da Paraíba que divisa o agreste do sertão. Ao menos 250 novas mentes aportam todos os anos em Campina Grande para preencher as cobiçadas vagas de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Nos próximos, inúmeros (milhares) cérebros inundarão o mercado local de tecnologia da informação (TI). É um batalhão de primeira, atrás do sonho de qualquer iniciante: emprego garantido e bom salário. Por que Campina Grande? Pois bem, Campina Grande é um dos poucos pólos tecnológicos do país, mapeados pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anproteca). Concilia todos os predicados necessários: uma centena de empresas de TI, milhares de empregos gerados e o maior número proporcional de PhDs do Brasil - 600 (até o ano de 2012). Nos últimos anos, o setor alavancou as exportações de software e hardware, que vão de bancos de dados de alta complexidade às mais simples recicladoras de cartuchos. Entre seus

clientes estão nomes como HP, Nokia, Petrobras e Interpol, a polícia internacional para o crime organizado. Não é à toa, portanto, que esta cidade atraia tantos forasteiros - paulistas, gaúchos, catarinenses e nordestinos dos Estados vizinhos, numa curiosa colcha de sotaques diferentes que, em comum, terão a mesma trajetória profissional. No pólo tecnológico funciona o Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD), um dos principais centros de pesquisa no Brasil da chamada “computação em nuvem”- tecnologia que consiste em rodar aplicativos em imensos centros de dados, em vez de em servidores das empresas ou em computadores pessoais. Este laboratório ganhou em 2007, o prêmio de Excelência na Rede de Inovação do Fórum Nokia, sobressaindo em relação aos laboratórios de pesquisa da Dinamarca, Finlândia, China, Hungria e Áustria, de um total de 25 participantes. O pólo já responde por 20% da economia do município e projeta um salário médio da população para R$ 2,9 mil, o dobro da região.

“rOLIÚDE NORDESTINA” - cABACEIRAS / MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO - CAMPINA GRANDE / ESTAÇÃO CABO BRANCO - JOÃO PESSOA

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 19


campina grande - Açude velho

Parcerias de sucesso. Conteúdo diferenciado Na busca por qualidade, optamos por trazer aos caros leitores, uma abordagem séria para os decisores e ao mesmo tempo, descontraída para os que são apaixonados por tecnologia, informação e comunicação e não dispensam uma boa leitura. As opções são interessantes: Alvino Nóbrega fala de Gestão de Pessoal de TI, Ângelo Lara discute a inclusão digital e a sua realidade no campo da educação, Luis Wilker traz à tona o Business Intelligence e ideias de como se pode tratar a realidade das empresas no que diz respeito aos dados. João Moretti fala sobre os apps corporativos e a segurança de dados. Marli Ruaro entra fundo na realidade das NFC-e. Roberto Cardoso, de uma forma inteligente e criativa, faz uma “ponte aérea” de Natal a Recife com escala em João Pessoa, onde o mesmo recebe a Informática em Revista PB de braços abertos. O

carismático Valdey Ventura trata da realidade no mercado de trabalho na área de TI e a pouca presença (ou a ausência) feminina nesta área predominantemente masculina. Henrique Rossoni pergunta o seguinte: Você usa o seu tempo de forma proveitosa? tema este que interessa e que faz parte da realidade de milhares de paraibanos. Vladimir Van Djick faz uma viagem no tempo e conta para nós, como surgiu o computador moderno. Nas colunas da nossa publicação, teremos o “Fique ligado”, que são as curtinhas mais atuais do mundo tecnológico, o “sopa de letras” que trará, a cada publicação, de forma dinâmica e interativa, curiosidades sobre as “complicadas” siglas do universo de TI. E por fim, para mudar de assunto, teremos a opinião descontraída de Alvino Nóbrega sobre temas instigantes que chamou a atenção do nosso caro leitor durante

Parceiros de conteúdo que farão parte do time espetacular da informática em revista paraíba (os nomes dos mesmos estão expostos ao longo dessa publicação)

20 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014


Acessibilidade, interatividade e muita qualidade virtual. Luis Wilker, o Diretor de Operações e Mídias, fala sobre essa perspectiva: “A Informática em Revista chega para fazer a diferença como mais um importante vetor de publicação de conteúdo relevante para quem gosta, usa e/ou vive da TIC. Potencializar nossos profissionais, lideres, empresas, entidades, produtos e serviços através dos recursos online, da divulgação massiva e da constante busca por olhares externos à nossa terra, é um dos pontos-chave onde vamos trabalhar.” Leonardo Dornelas, Diretor de TI da Informática em Revista PB também analisa de forma positiva, a chegada desta importante publicação ao mercado paraibano: as últimas semanas que antecedem à publicação de cada edição. Enfrentar esse desafio é um prazer e temos a certeza de que o assunto mais atual no mercado de TI e que interessa a milhares de paraibanos estará até mesmo, na palma da sua mão. Novidades serão rotina, pois esta revista é feita por profissionais que se entregam e são apaixonados pelo que fazem e dentro dessa perspectiva, a de que sempre acontecerão melhorias de forma singular, pudemos verificar que estes sabem que esta é a ferramenta certa para os formadores de opinião e os tomadores de decisões. José Márcio, o Diretor Comercial da Informática em Revista, retrata bem esta importância: “Tenho certeza que a Informática em Revista PB é uma excelente oportunidade para todas as empresas da área de informática e afins que procuram um canal de divulgação, associado a conteúdos atualizados e colaboradores profissionais, com um diferencial que permite publicações de informes publicitários (além da propaganda) gerando maior interação e fixação de

sua marca com seu publico alvo”. Competência e divulgação é o que faz uma marca e a Informática em Revista PB buscará também, potencializar, de forma eficiente as marcas dos anunciantes para que os mesmos sintam a diferença de um bom trabalho. Partindo da premissa de que, conteúdo e informação de qualidade fazem a diferença, a Informática em Revista PB vai longe no quesito acessibilidade, interatividade e inovação, fazendo de forma inteligente, o posicionamento nas redes sociais Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Haverão Campanhas digitais, com alcance de profundidade no facebook abordando o estado da Paraíba e a versão online da revista no Essuu, com potencialização digital. Os anunciantes terão suas marcas divulgadas nas redes sociais proporcionando uma pulverização nas mesmas. Serão trabalhadas, extensão de links, apontamentos, direcionamento de conteúdo ou até de imagens destes parceiros. Teremos extensão através de QRCodes do meio impresso para o meio

“A Informática em Revista chega ao renomado mercado de TI paraibano e ratificará a qualidade das empresas e profissionais locais, que agora, possuem um veículo de referência, especializado e voltado para gestores e empresários. Mas sem dúvida, o maior benefício serão as pontes entre profissionais, empresas e novos negócios, que surgirão consideravelmente”. Então, caros amigos, temos a certeza de que, ao publicarmos a primeira edição em outras localidades, poderemos dizer que esta é também, a Paraíba de homens e mulheres que tomam decisões, que enfrentam desafios e os superam. A informática em Revista chega com tudo à Paraíba e com o pensamento de que o sucesso está no trabalho de qualidade e credibilidade. Os grandes profissionais reconhecem e em breve poderão se certificar desse grande sucesso.

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 21


artigo

BI Projetar o negócio é a chave!

D

ados em abundância! Esta é a realidade da maioria das empresas em qualquer segmento de negócio. Aplicativos distribuídos em diversos sistemas e bancos de dados além de integrações externas como monitoramento das mídias digitais – o que já é realidade em muitas empresas – propiciam uma gama de dados brutos que necessitam de tratamento para serem transformados em informação e apoiar decisões. O problema é saber lidar com os dados de forma adequada, no momento certo e trazer inteligência para o negócio. O Business Intelligence, ou simplesmente BI, tem um papel fundamental quando o assunto é tratar dados brutos e gerar informações para apoiar a tomada de decisão corporativa de forma objetiva e eficiente. Mas existem pré-requisitos que devem ser atendidos para um projeto bem sucedido, e que vai além do conhecimento técnico do aparato tecnológico a ser empregado. Um dos maiores impasses na implantação de projetos de BI é que muitos líderes de TI fazem uso de soluções que nem sempre estão alinhados ao negócio, como constatado ainda em 2010 por, Howard Dresner, o criador do termo Business Intelligence. Vemos, ainda hoje, em publicações do setor executivo tecnológico que, os CFOs e CEOs questionam a falta de aderência dos CIOs ao negócio. O problema do pensamento técnico sem levar em consideração a estratégia pode colocar a posição em risco novamente. Algo que não foi fácil conquistar! Implantar soluções de “BI” sem levar em consideração o core-business e principalmente, a estratégia de uma companhia é pura perda de tempo. O trabalho de levantamento dos indicadores necessário para a aplicação da correta solução não é fácil e tem “n” fatores envolvidos, desde processos secundários a falta de clareza na visão estratégica de uma empresa, mas devem ser apontados e mitigados, se a intenção for aplicar o conceito. Um erro comum em projetos de BI é o seu desdobramento levando-se em consideração parte das atividades da empresa, ou fora do core-business. Certamente não é uma boa opção enveredar por este caminho, uma vez que a visualização global do negócio estará limitada, prejudicando o resultado final e não propiciando apoio eficiente para tomadas de de22 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

cisão que dependam de uma abordagem mais ampla. Pensar holisticamente é fundamental e não deve ser confundido com a soma das partes. Deve-se entender os fenômenos que norteiam o trânsito de dados entre as diversas áreas de uma empresa. Deve-se entender seus melindres e encaixes, para se pensar então, em indicadores. Não obstante, é muito importante que, antes de partir para um projeto de BI, uma companhia tenha seus processos muito bem definidos. Tirar proveito de ferramentas de BPM (Business Performance Management) ajuda a empresa a definir planos e estratégias baseados em cenários criados pela mesma, durante a fase de projeção. É fundamental que o BI planejado seja integrável ao BPM, incorporando todas as atividades da empresa para que a abrangência da solução possa, gradativamente, alcançar o maior número de usuários possíveis, tornando-o eficaz e trazendo vantagens reais. Embora estudos revelem que 85% dos projetos de Business Intelligence tenham total patrocínio dos executivos, fator determinante em projetos de TI, a falta de qualidade das informações, o acesso difícil aos próprios bancos de dados e a confiabilidade dos sistemas tem contribuído para o fracasso ou a pouca efetividade das soluções aplicadas. Os Gestores de TI são os principais elementos motivadores para reverter este quadro, fazendo com que os recursos tecnológicos tragam agilidade e vantagens aos processos das empresas através do seu domínio completo do negócio.

LUIs wilker

diretor de operações

luis.wilker@tentaculous.com.br


N

os últimos 50 anos, o Brasil acertadamente apostou forte na geração de energia hidroelétrica, que, apesar de ser uma geração elétrica limpa e com baixo custo financeiro, abre espaço para sérios problemas ambientais e deixa a desejar na agregação de valor para economia e indústria locais. Novas tecnologias de geração de energia vêm avançando fortemente a nível mundial. Podemos citar um leque de tecnologias sustentáveis (solar, eólica, biomassa, geotérmica etc) que, além de evitar danos ao meio ambiente, trazem consigo ganhos excelentes para economia e indústria locais, contribuindo, dessa forma, para melhoria da qualidade de vida de toda sociedade. Desenvolvidas com foco em inovação e tecnologia, essas novas fontes energéticas já desempenham um representativo papel no mercado energético mundial. Países líderes, como Dinamar-

diogo azevedo cruz, fundador e diretor comercial do energia zero brasil

ca, já vislumbram, para o final dessa década, atingir 100% de sua energia produzida com energias renováveis. Suécia, Japão, Alemanha, Coréria do Sul, EUA, Cingapura, Holanda, Noruega, Austrália, Canadá e outros diversos países seguem direção similar e já possuem grandes regiões com essa realidade energética. Recentemente foi divulgado novo relatório do IPCC da ONU, evidenciando a alarmante devastação ambiental do planeta. Anualmente, dezenas de bilhões de dólares são investidos nessas tecnologias e existem hoje, grandes projetos, como fazenda solar com 3000 hectares repletos de painéis solares ou projetos eólico com mais de 400 aerogeradores de 100 metros de altura capazes de, juntos, produzir energia para cidades com mais de de 1 milhão de habitantes. Na outra ponta, ligada a projetos de menor porte, porém com grande relevância, temos a geração distribuída, permitindo que, até mesmo pequenos clientes residenciais, além de valorizar seus imóveis e protegerem o meio ambiente, tornem-se independentes energeticamente e reduzam suas despesas mensais. A Geração distribuída consiste basicamente em gerar a energia no seu próprio ponto de consumo, evitando assim, gas-

energia zero

Energias Renováveis Rumo à Energia 2.0

tos e desperdícios com transmissão. Na linha desse desenvolvimento tecnológico, já vemos novas fronteiras que podem nos conduzir rumo a um futuro melhor e mais equilibrado energética e ambientalmente. Mobilidade elétrica, equipamentos domésticos inteligentes e automatizados, novas baterias de carga e outras tecnologias que certamente servirão nessa curva de evolução tecnológica ligada à evolução da atual energia para uma nova Energia 2.0. Já existem opções disponíveis para o mercado brasileiro, e os consumidores locais residenciais, comerciais e industriais, que enxerguem um horizonte mais amplo do que apenas um custo aparentemente barato de energia elétrica gerada pelas tradicionais hidroelétricas, já podem fazer uso dessas novas tecnologias de geração de energia, maior exposição e valorização do imóvel ou empreendimento, melhora na auto-estima dos usuários etc. É a pesquisa e inovação mundial de centros excelência tecnológica, como o Vale do Silício na Califórnia, chegando até você e batendo à sua porta, oferecendo auxílio no virtuoso caminho da competitividade e eficiência, ou melhor, rumo à Energia 2.0.

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTAPB 23



F

Falar de negócio tem que ser agradável! O mundo é uma constante corrida na vida de muitos profissionais dos mais variados escalões. De técnicos a executivos, o pensamento quase sempre está ligado ao trabalho, problemas e mais trabalho. Lidar com as responsabilidades diárias, liderança, governança, projetos, acordos, novos negócios, produtos, serviços, qualidade, processos, controles, resposta a incidentes... já imaginou a vida de um empresário, executivo e/ou líderes decisores? É necessário o tempo para descansar e relaxar. Momentos de recuperação mental que muitas vezes são proporcionados por um bom bate-papo, mesmo que seja, o assunto, trabalho, negócio e/ou projetos. Foi pensando na dificuldade que os líderes em geral tem de gerir seu tempo para um breve descanso, que o Fran’s Café está posicionado estrategicamente em uma das avenidas mais importantes do Manaíra. Lá você conta com um ambiente agradável, climatizado, amplo e com disponibilidade de acesso wi-fi, proporcionando o conforto necessário para suas breves reuniões profissionais e de negócios.

negócios

Negócios com um bom café

Em nosso cardápio você encontra variedades deliciosas de café, além de suco, lanches e muito mais. Não deixe sua próxima reunião acontecer sem que o ambiente esteja a altura da discussão. Alto nível requer Fran’s Café!

abril/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 25


H

Dicas e curiosidades A história

á séculos, o ser humano tenta construir ferramentas para melhorar o seu dia a dia e facilitar o seu trabalho. O primeiro passo para a criação do computador como temos hoje, foi a criação de alguma ferramenta que possibilitasse a realização de cálculos matemáticos com maior facilidade, isso, lógico, depois da criação dos números como conhecemos hoje. A primeira máquina de processar números foi construída por Wilhelm Schickard com capacidade de somar, diminuir, multiplicar e dividir. Essa máquina desapareceu durante a guerra dos trinta anos ocorrida na Europa. Durante muitos anos, nada foi encontrado sobre essa máquina até que recentemente foi encontrada uma documentação sobre ela, por isso, atribuiu-se a Blaide Pascal, a invenção da máquina de calcular, mas ela apenas somava e subtraía. Essas máquinas não faziam nada mais do que nasceram para fazer e não era possível fazer algum tipo de programação. Elas tinham apenas a capacidade de fazer cálculos e nada mais. Com a revolução industrial, cresceu a necessidade uma máquina de tear que pudesse ser programada com diferentes padrões de cores, cortes e desenhos, então no século 18, nasceu a ideia do cartão perfurado. Em 1801, Joseph Marie Jacquard inventa um tear mecânico, com uma leitora automática de cartões e essa invenção termina inspirando o pai da computação moderna, Charles Babbage, a criar uma máquina de “tecer números”. Uma máquina cuja forma de calcular era controlada usando cartões perfurados. Enquanto projetava seu calculador diferencial, a ideia de Jacquard fez com que Babbage imaginasse uma nova e mais complexa máquina, o calculador analítico, máquina com alguns elementos que remetem aos computadores atuais. O próximo passo foi de Herman Hollerith, que inventou uma máquina que realizava o processamento, usando a separação dos cartões perfurados. Ele foi também, pioneiro ao utilizar a eletricidade na separação, contagem e tabulação dos cartões. A empresa fundada por ele é hoje conhecida por International Business Machines - IBM. Todas essas máquinas até então eram mecânicas, salvo essa última que já utilizava energia, pois ainda não tinham nascidos os circuitos eletrônicos, relés, capacitores e válvulas, circuito integrados e chips que temos hoje. Como sempre, as guerras causam uma evolução industrial e por esse motivo a marinha americana desenvolveu o computador chamado Har-

26 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

var Mark I se baseando na calculadora analítica de Babbage. Essa máquina ocupava uma área de 120m³ e conseguia realizar uma conta de multiplicação de números com 10 dígitos em incríveis 3 segundos. Por sua vez, o exército americano desenvolvia em segredo outra máquina utilizando válvulas: o ENIAC (Eletronic Numeric Integrator And Calculator) com capacidade de 500 multiplicações por segundo. Esse computador foi utilizado para projetar trajetórias balísticas. Esse equipamento trabalhou durante toda a guerra em segredo e só foi anunciado ao mundo após o término da 2ª Guerra Mundial, em 1945. A segunda geração de computadores deu-se após a guerra, quando foi criado o transistor que substituiu a válvula, que era muito frágil e gastava muita energia. Esses computadores dominaram o mercado até a década de 60. Esses equipamentos ainda eram grandes e dispendiosos, sendo usado apenas por universidades e grandes empresas. A aquisição de tal equipamento poderia chegar até a US$ 500.000,00 a preço de hoje, sem contar a grande infraestrutura que teria que ser construída. Nessa época surgiu a primeira linguagem de programação, o FORTRAN, desenvolvido pela IBM para os seus equipamentos de grande porte. Surgiu também o primeiro disco rígido com grande capacidade de 5Mb. Em 1964, a IBM anunciou o System/360, que foi a primeira família de computadores que podia executar o mesmo programa em diferentes combinações de velocidade, capacidade e preço. Ele ainda foi pioneiro no uso comercial de microprogramas, com um conjunto estendido de instruções, projetado para processar muitos tipos de dados, não apenas aritméticos. Além disto, ele unificou a linha de produtos da IBM, que anteriormente incluía uma linha “comercial” e uma linha “científica” separadas. O programa fornecido com o System/360 ainda incluía outros avanços, incluindo multiprogramação, novas linguagens de programação e independência dos programas dos dispositivos de entrada e saída. Mais de 14 000 System/360 foram vendidos até 1968. O System/360 se manteve até hoje, evoluindo, passando pelos /370, 43xx, 308x, 3090 e chegando aos atuais System Z. A terceira geração de computadores foi, e ainda é, baseado no circuito integrado (chip) que hoje é a base para a criação de microchips que equipam os nossos equipamentos mais modernos e possibilitou a minituarização dos nossos equipamentos. Quais serão os nossos equipamentos daqui a 1 década ?

COLUNA

VLADIMIR van dijck GERENTE TI CIA DOCAS-PB vladimir@codata.pb.gov.br


AbrIL/2014| INFORMÁTICAEMREVISTAPB 27


IR 001 Now arrival

F

light number zero-zero-one of Informática em Revista now arrival. O voo número zero-zero-um de Informática em Revista anuncia sua chegada. Procedente de NAT com destino a REC e escala em JPA. The Best. Sempre criando e inovando, Informática em Revista (IR) faz um caminho diferente de outras revistas publicadas. Semanários de notícias criaram outras revistas encartadas na revista principal como espaço para assuntos e temas exclusivos de uma cidade ou uma região. IR decolou e optou por um diferencial, criar uma revista inteira e completa para atender um estado. Partindo do Trampolim da Vitória, um ponto estratégico na 2 Guerra, IR chega a outro pronto geográfico e estratégico, o ponto mais oriental do Brasil. Parte das praias de Tibau (RN) para a praia de Tambaú. Deixa a praia de Redinha em Natal e parte para a praia de Cabo Branco em João Pessoa, de Maxaranguape para Mamanguape e com Camurupim de lá e de cá. A região localizada entre a Ponta do Cotovelo em Parnamirim/RN e a ponta do Calcanhar em Touros/RN continua sendo um ponto estratégico, a menor distância em linha reta para o continente europeu. IR partiu para formar uma nova base onde

28 INFORMÁTICAEMREVISTApb | abril/2014

está outro ponto estratégico, a menor distância entre o continente sul-americano e o continete africano. IR fez diferente de outros veículos midiáticos, taxiou no pátio e partiu de sua base em SBNT, com plano de voo autorizado até SBRF, via SBJP. Embarcou com toda sua bagagem e conhecimento para João Pessoa/PB, onde fará uma escala técnica, prosseguindo em seguida para Recife/ PE. A equipe de terra em JPA está QAP em stand by pronta para um checking dos equipamentos e instrumentos, com ferramentas de gestão e qualidade, aguardando QSL para prosseguir viagem. Final call, now boarding. Chamada final, embarque imediato. Atenção senhores passageiros, dirijam-se ao display mais próximo e embarquem nesta viagem. Portas, informações e conhecimentos checados e travados. A equipe de Informática em Revista em nome do Comte. Jaécio Carlos deseja-lhes uma boa viagem repleta de TICs - Tecnologia , informação e conhecimento. A IR agradece a sua leitura e espera encontrá-los na próxima edição. Have a nice trip.

artigo

roberto cardoso JORNALISTA CIENTÍFICO rcardoso.gti@terra.com.br


V

OCÊ SABIA que a Paraí é uma empresa pioneira na reciclagem de cartuchos? E também é detentora da Patente que torna única e com qualidade comprovada, a sua maneira de reciclar cartuchos? Pois é, desde 1996 a Paraí vêm presente nos escritórios, consultórios, residências e no coração de cada pessoense que utiliza e aprova nossos cartuchos! Empresa foi fundada em 1996 que, desde então, vem inovando com pioneirismo, o mercado de reciclagem de cartuchos para impressoras jato de tinta e laser. Agora também sendo pioneira com a Informática em Revista, sendo o primeiro anunciante do setor a valorizar quem apoia e reconhece o mercado paraibano. Com tecnologia própria e patenteada, os cartuchos reciclados pela Paraí oferecem excelente qualidade e rendimento, trazendo uma grande economia para quem utiliza. Além disso, a empresa conta também com serviços como: aluguel de impressoras, proporcionando redução de custos de impressão; disponibilidade de equipamentos modernos, que acompanham as inovações do mercado; manutenção e assistência técnica por conta da própria Paraí, com impressoras de backup, caso seja necessário. Serviços de impressão que vão dos pequenos adesivos aos grandes banners de divulgação. E se você não tem tempo para dar aquele pulinho em casa ou no escritório para imprimir um importante documento, já sabe onde realizar seu trabalho. Passe em uma loja da Paraí e pronto! Problema resolvido com qualidade e satisfação garantida. Na grande João Pessoa, temos três lojas, sendo a matriz em Manaíra (com en-

PARAÍ

Pioneirismo em Reciclagem de cartuchos trega em domicílio), filiais no Mag Shopping e Shopping Sul, nos Bancários. Com diversos prêmios na área de tecnologia, a Paraí também se preocupa com o meio ambiente e possui um programa de reciclagem que evita que centenas de cartuchos sejam jogados em aterros sanitários. Uma empresa dinâmica, moderna, com o mais refinado know-how em tecnologia de remanufatura de cartuchos, desde 1996 e o melhor de tudo: 100% PARAIBANA.

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTAPB 29


COLUNA

Gestão de Carreira Pessoal e Corporativa

Administre o seu tempo

V

ocê é senhor ou escravo do tempo? Quem administra o tempo, torna-se senhor dele, quem não o administra é por ele dominado. Administrar o tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes, mas sim adquirir controle sobre ela. Tempo é vida. Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Tempo é dinheiro, o tempo tem valor monetário para quem trabalha. Tempo é produtividade, quem administra o tempo é mais produtivo. Tempo é menos estresse, administrando o tempo terás menos estresse. Tempo é qualidade de vida. Hoje em dia é bastante comum ouvirmos as alegações: “não deu tempo”, “não tive tempo”, “não vai dar tempo”...Tempo todos nós temos, 24 horas todos os dias, a diferença é o que se faz nesse período. O tempo é o principal recurso que nós temos e também o mais escasso, se você não administrá-lo irá comprometer todas as demais atividades de sua vida. Outra questão fundamental para essa deficiência na administração do tempo é o terrível hábito de adiar: “amanhã eu faço”, “amanhã eu resolvo”, amanhã, amanhã... A procrastinação é inimiga do sucesso. O relógio e o calendário se tornaram inimigos para a maioria das pessoas. Porém, há pessoas que sempre conseguem tempo para fazer tudo. Qual é o segredo dessas pessoas? Vamos desvendar esse segredo com a sua preparação para quebrar paradigmas. O tempo marcado pelo relógio é secundário. O principal marcador do tempo não é o relógio. O principal marcador do tempo é o equilíbrio das energias física, mental, emocional e espiritual. Surpreso? Não desista. Continue lendo. Quando concentramos essas 04 energias no que estamos fazendo somos mais produtivos e o “tempo rende.” A quantidade de energia responde diretamente pela forma como nós enfrentamos as tarefas diárias, independentemente do tempo marcado pelo relógio. No dia em que você está com alta quantidade energia física, por exemplo, realiza uma 30 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

tarefa em 30min. Noutro dia, você está com baixa quantidade de energia física, irá necessitar de muito mais tempo para realizar a mesma tarefa. E, certamente dirá: “não tive tempo”. Tempo você teve, o que você não teve, foi energia suficiente. O modo como enfrentamos o dia a dia, é determinado pela interação das energias física, mental, emocional e espiritual. Portanto, antes de se preocupar com o relógio, procure manter equilibradas as suas energias, esse deve ser o novo paradigma.

"Tempo é produtividade. Quem administra o tempo é mais produtivo. Tempo é menos estresse, tempo é qualidade de vida"

Agora vamos para as dicas complementares para a gestão otimizada do seu tempo: 1. Tenha, sempre, planejamento diário, semanal e mensal de todas as atividades e compromissos da sua vida (trabalho, família, desenvolvimento, lazer etc); 2. Saiba dimensionar os compromissos, para isso tem que aprender a dizer não, as vezes; 3. Utilize, obrigatoriamente, a agenda (no formato que achar mais conveniente); 4. Eleja as prioridades. 5. Administre o seu tempo, senão você pode correr o risco de tornar-se um especialista em desculpas. Pense nisso. Abraços e sucesso!

hENRIQUE ROSSONI

Consultor - Headhunter Palestrante www.henriquerossoni.com.br


CURTAS

FIQUE LIGADO!

Novidades do universo tecnológico APLICATIVO MÓVEL IDENTIFICA BURACOS NAS RUAS ENQUANTO O MOTORISTA DIRIGE O projeto foi criado pelo New Urban Mechanics, escritório de inovação apoiado pela prefeitura da cidade de Boston (EUA) e permite que os celulares dos usuários recolham dados sobre a cidade com informações em tempo real. O recurso se apóia em dois sensores do telefone: o acelerômetro e o GPS. Com a combinação destes dois recursos, é possível detectar “solavancos” e trepidações e enviar estes registros para um servidor central que permite a visualização das informações num mapa. Se três ou mais ocorrências surgirem no mesmo local, a cidade vai inspecionar o obstáculo e incluí-lo numa fila para o reparo. Boa ideia!

CELULAR NOKIA 225 TEM BATERIA QUE DURA UM MÊS O aparelho tem o design clássico dos aparelhos da fabricante, cores vibrantes e suporte a dois chips de operadoras. A principal novidade do Nokia 225 está na duração da sua bateria: com 1200 mAh, o celular consegue durar incríveis 27 dias em standby, segundo os testes realizados pela própria empresa. Dá até para esquecer o carregador por uns dias...

CARREGADOR LEVA CELULAR DE 30% A 100% DE BATERIA EM 30 SEGUNDOS A tecnologia criada pela StoreDot é algo nada menos que impressionante: em cerca de 30 segundos, o carregador é capaz de levar um smartphone de 27% de carga de bateria para 100%. O segredo esta-

ria em semicondutores biológicos usados para desencadear o processo químico no carregador. Usando compostos chamados de peptídeos, que são cadeias curtas de aminoácidos, é possível construir “blocos” de proteína que geram energia ao aparelho a partir de ações orgânicas e naturais. Mas deve começar a ser comercializado só em 2016. Até lá...paciência!

ESTRADAS QUE BRILHAM NO ESCURO Um trecho de 500 metros na estrada N329 em Oss, na Holanda, conta com faixas brilhantes, que durante o dia captam a luz solar - feitas adicionando pó fotoluminescente à pintura da rua – que acendem durante a noite. E elas cumprem o que prometem, de acordo com o noticiário local. As faixas brilham por oito horas, mas ainda não se sabe quão bem elas lidarão com o desgaste do tempo. O futuro das estradas aparentemente será mais seguro e por enquanto devem ser o suficiente para manter motoristas holandeses um pouco mais seguros.

PROTEJA SEU WHATSAPP DOS CURIOSOS Há vários aplicativos que bloqueiam o próprio WhastApp por senha onde somente o usuário pode manusear. Basta fazer uma rápida configuração neste programinha para que o seu mensageiro instantâneo fique protegido dos bisbilhoteiros. Identifique seu sistema operacional e baixe-o para seu gadget.

CELULAR COM 3G PODE USAR CHIP 4G? A chegada da Internet 4G ao Brasil acabou interessando muitos usuários, que resolveram migrar seus planos 3G para a recente conexão mais rápida. Mas para isso, foi necessário alterar os cartões SIM para os modelos que estão sendo oferecidos pelas operadoras. Mas e se o usuário quiser utilizar o chip 4G em um celular 3G mais antigo? É possível ou é preciso trocá-lo novamente? Sim, é possível. Assim como os chips 3G funcionam em celulares 2G, os 4G rodam nos aparelhos 3G. Em termos de compatibilidade não há qualquer tipo de problema, tanto usando um SIM 3G para um aparelho 4G quanto no caso contrário: ambos irão funcionar. No entanto não vai ser possível aproveitar a sua Internet com alta velocidade se o celular não for compatível com o 4G. Para entender melhor então, para acessar a Internet com a velocidade do 4G, é preciso ter um chip 4G, com o plano de dados contratado junto a uma operadora, e um smartphone que também tenha a conectividade deste padrão.

QUANDO O SEU PERFIL ONLINE TRABALHA CONTRA VOCÊ Hoje, no mundo, 93% dos gestores de RH dizem que antes das entrevistas para recrutamento profissional, se utilizam dos sites das redes sociais para pesquisar sobre os candidatos. Por isso, especialistas dizem que cada dia mais se torna importante saber o que publicar nestes sites, tendo em vista a distinção entre nossas vidas pessoais e profissionais. Fica a dica!

aBRIL/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 31


mídias sociais

Mídias Sociais e seu uso no meio corporativo

A

sua empresa depende de pessoas para crescer. Essa é a resposta para a indagação de muitos empresários que se perguntam sobre a necessidade de investir em mídias sociais e a sua real importância para o crescimento de sua empresa. O consumidor, nos dias atuais, procura em uma marca, além da qualidade, a certeza clara e objetiva de estar fazendo um bom negócio e para isso, ter um dos melhores produtos já não é mais o suficiente, é preciso de algo mais: é necessário fazer com que o consumidor sinta-se inserido no contexto da empresa, que faça parte dace empresa. A empresa que falar de forma aberta e sincera com seus clientes, conquista a sua confiança com muito mais eficiência, além de conseguir estabelecer um vínculo mais duradouro e fidelizá-lo de forma mais completa. Mas para saber quem é o seu cliente, qual é o perfil do seu cliente, o que ele faz e

32 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

o que ele deseja, a empresa precisa conhecê-lo melhor. Aí entram as redes sociais. As redes sociais são as maiores fonte de informação no mundo atual. Banco de dados com números exorbitantes que, se forem aplicados da maneira correta, com certeza, será o caminho para o sucesso das empresas que dela se utilizarem. Os usuários nunca ficam parados, estão sempre atualizandos seus perfis, suas preferências, seus gostos e rotinas e isso facilita o trabalho de quem busca essas informações para poder gerar serviços, pois elas aproveitarão estas informações e posteriormente, identificarão com imensa precisão onde estão os seus clientes e isso extrapola o vínculo comercial, pois a partir daí, o cliente constrói de forma até mesmo, imperceptível, seus laços com a empresa na qual identificou-se no início desse processo. Outro grande fator que impulsiona o uso das redes sociais no meio corporativo se dá ao fato de que através delas, as empresas passam a ter mais um canal de comu-

nicação, tanto com os clientes, possíveis clientes, mas também com a mídia, tornando-se uma fonte aberta de informação. Mas fica a dica: de nada adianta apenas criar perfis em redes sociais e apenas sair divulgando seus produtos, seus serviços sem antes interagir com o público. Todo o andamento desse cenário, dependerá de como fora será conduzido esse relacionamento online. Planejamento bem definido é de extrema importância nesse quadro, caso contrário, os tão sonhados resultados no início dos trabalhos, serão traduzidos em poucas palavras e raros momentos de recados e lembretes. Quando se contrata um profissional especializado na área, o mesmo saberá percorrer os atalhos e utilizar-se das ferramentas corretas e necessárias para chegar ao resultado que a empresa almeja. Erros serão reduzidos e as chances de sucesso aumentarão consideravelmente.


AR (Augmented Reality) você sabe o que é?

A

R ou Augmented Reality, Realidade Aumentada em bom português, nada mais é que a junção de dados ou informações digitais com vídeos em tempo real ou o ambiente ao seu redor.

- Reconhecimento de Gestos ou Gesture-Recognition (capacidade de identificar movimentos)

Nós estamos utilizando a tecnologia há algum tempo, mas , embora milhares de espectadores já tenham visto, não sabiam do que se tratava, de fato.

- GPS ou Sist. de Posicionamento Global (capacidade de identificar posições no globo)

Quem nunca viu as propagandas que são sobrepostas de forma impressionante em pleno campo de futebol em uma partida transmitida pela Globo? Isso é a AR! O que se faz de fato é aumentar a realidade, seja numa transmissão de tv ou na sua sala, com informações digitais em tempo real e misturá-las. O futuro é promissor para a AR e existem diversas aplicações possíveis como: - Mostrador (display) de navegação no parabrisa de um carro.

- Dados médicos sobrepostos em uma região específica no corpo de um paciente. - Exibir informações de uma pessoa apontando o celular para a mesma

- Reconhecimento de Objetos ou Object-Recognition (capacidade de identificar objetos)

Atualmente, muitas soluções em AR são oferecidas para telas de smartphones, óculos, lentes de contato e outros, sempre sobrepondo informações digitais em tempo real para que você possa interagir. Pranav Mistry, estudante graduado do MIT, o fabuloso Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveu uma aplicação em AR muito interessante batizada de “SixthSense” ou Sexto Sentido. O dispositivo fica preso em volta do pescoço do usuário como uma câmera tradicional e interage avaliando o que está a frente do utilizador, projetando dados em qualquer superfície disponível. Através do leitor de QR Code do seu Smartphone, acesse o vídeo que retrata esse cenário:

- Virtualmente experimentar uma roupa através da webcam em uma loja online Como podemos observar, o poder da AR e as possibilidades de uso são muito interessantes e com certeza trará mais interatividade em âmbito geral. A Realidade Aumentada (AR), emprega muitas tecnologias sofisticadas para que sua funcionalidade seja possível e útil, dentre elas estão: - Visão Computacional ou Machinhe-Vision (capacidade de um equipamento “enxergar”) abril/2014 | INFORMÁTICAEMREVISTApb 33

sopa de letras

SOPA de letras


Mudando de assunto

coluna

A diferença dos dois "EDUARDOs".

N

Por Alvino Nóbrega

os últimos dias tenho acompanhado com interesse, mais uma demonstração plena de falta de educação de um brasileiro – Sr. Eduardo Pfiffer - contra seus compatriotas e contra seu país. Esse cidadão, à época comandante da AVIANCA, postou nas redes sociais que tudo no Nordeste era “porco, nojento, relaxado e medíocre...”. Depois de críticas oriundas não só do nordeste, o Sr. Pfiffer repetiu a dose e mandou outras pérolas “Não é preconceito... É um conceito que cada vez se fortalece mais... Aliás como o Brasil, que é outra grande m... em geral!!!”. Ao perceber a quantidade de “besteirol” postada, esse primeiro Eduardo postou um pedido de desculpas que não se mostrou nada convincente. Aprouve ao Criador que dois dias depois de tais comentários infelizes, um outro piloto, também da AVIANCA – Sr. Eduardo Verly –, no lugar de “descer o cacete” no povo nordestino, os fez descer sãos e salvos no aeroporto de Brasília em uma aterrisagem de emergência de bico, ou seja, sem o trem de pouso dianteiro. O primeiro Eduardo – naquele momento responsável apenas por ele mesmo - se “defendeu” alegando estar em um “estado de raiva e insatisfação”. Cabe lembrar aos leitores que o primeiro Eduardo estava com os pés completamente plantados no chão esperando sua refeição. Provavelmente, quem sabe, saboreando uma bela caipirinha confeccionada com uma das muitas cachaças paraibanas premiadas por aí afora... Acho melhor não me arriscar a enveredar por esse caminho! Pode ser que ele coloque um novo post atribuindo a culpa de sua ensandecida atitude à cachaça da Paraíba. Já o segundo Eduardo, o comandante do vôo 6393 que saiu de Petrolina/PE com destino a Belo Horizonte/MG com escala em Brasília/DF, era o responsável direto por 44 passageiros e 5 tripulantes. Ao executar os procedimentos para pouso em Brasília, percebeu a falha no trem de pouso dianteiro e, de forma muito tranquila, com

34 INFORMÁTICAEMREVISTAPB | ABRIL/2014

toda a calma e educação que um profissional deve ter, chamou a torre de controle do aeroporto e avisou: “Não obtivemos sucesso, ainda temos, ainda a informação do trem de nariz, ainda que não baixado e travado. A partir de agora, a gente declara emergência... Não desejo fazer uma pas-

"Dois Eduardos em duas situações distintas - uma sem nenhum risco e outra com muitíssimo risco - e duas atitudes diferentes."

sagem baixa, porque os procedimentos de trem já foram feitos... Então, eu não quero assustar os passageiros com passagem baixa, vou prosseguir. Solicito apoio de solo, bombeiros e ambulância... Então gostaria de solicitar um apoio total de solo. E então mas, mais um pouco, daqui a mais uns quinze minutos a gente prossegue para pouso ou menos até, ou dez minutos, a gente prossegue para pouso.” A partir desse momento se instalou uma correria na torre de controle e entre tudo que tinha que ser feito em tão pouco tempo, ainda sobraram uns minutinhos para questionamentos sobre a serenidade do nosso segundo Eduardo em uma situação de tanto risco. Dois “Eduardos” em duas situações distintas – uma sem nenhum risco e outra com muitíssimo risco - e duas atitudes diferentes. A atitude do primeiro Eduardo tem o efeito destruidor dos direitos fundamentais do ser humano que veio ao mundo, na terra onde o sol nasce primeiro. A atitude do Sr. Pfiffer não foi somente discriminatória – o que é crime - foi completamente desastrosa e deselegante. Lembrando de Euclides da Cunha tenho absoluta certeza que isto não vai nos atingir pois o “sertanejo - ou nordestino - é antes de tudo um for-

te”. Nós conseguimos transformar qualquer dor na mais pura esperança, a tristeza em alegria e temos na fé a certeza de um futuro melhor. Lembrem-se apenas de não raciocinar da mesma forma medíocre que Sr. Pfiffer fez, e assumir como verdadeiro que todo mundo de fora do Nordeste é igual a ele. Não somos piores. Mas também não somos melhores que ninguém. Somos apenas brasileiros. Enquanto isso, a atitude do segundo Eduardo foi simples e objetiva. Coordenou tudo muito bem e trouxe como resultado final o pouso perfeito - em total segurança - de um Fokker 100 de 24 toneladas sem o trem de pouso dianteiro. Depois do pouso, o piloto foi verificar os estado dos seus passageiros e perguntou: “Vocês estão bem?” Um passageiro olhava pra ele como se estivesse em pleno passeio. Naquele momento o nosso segundo Eduardo teve a certeza absoluta de que havia feito um bom trabalho. Nenhum dano físico foi relatado por passageiros ou tripulantes. Ao ser questionado, disse apenas... “Cumpri o meu dever”. A AVIANCA, sabiamente, demitiu o primeiro Eduardo – Pfiffer – e deixou claro que não compactua com as alegações do seu ex-empregado. Quanto ao nosso segundo Eduardo, além dos elogios mais que merecidos dos seus pares e passageiros, vai virar cidadão Petrolinense e degustar as delícias culinárias na sua nova terra. Aproveite Comandante. Verly, na sua futura nova terra, come-se bode com cuscuz, acompanhado de um belo vinho, produzido graças as águas do Velho Chico. Já vocês, ao embarcarem no seu próximo vôo e o Comandante se chamar Eduardo, perguntem logo o sobrenome. Atitude é tudo. Ela sempre vai fazer diferença.

Sobre o autor

Foi Analista de Sistemas, Consultor e Coordenador de Sistemas de Projetos em TI. É paraibano de João Pessoa/PB e mora em Brasília/DF. É torcedor do Grêmio e faz de conta que é fotógrafo.



LWP


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.