Revista Ilustre

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Artistas Brasileiros

conheça os trabalhos de grandes ilustradores

ARTISTAS INUSITADOS

ilustração de um jeito que você nunca viu

arte dos fãs

envie sua arte e mostre seu talento!

R$ 29,99

ilustrador do mês:

Gustavo Duarte


FICHA TÉCNICA |

C OLABORADORES conheça os artistas que colaboraram nessa edição Camila Gray

alváro frança

ILUSTRADORA E DESIGNER, RESIDE EM RIBEIRÃO PRETO/SP. SEUS DESENHOS SÃO BEM REALISTAS E FASHION,COM UM TOQUE RETRÔ.

COM 23

ANOS, VIVE NO

DE

É

JANEIRO UM AS-

PIRANTE A TYPE DESIGNER E UM ESTUDANTE ÁVIDO

.

Carlos meira

maria aristidou

DESIGNER

DESCOBRIU

E DIRETOR DE ARTE QUE

RIO

ONDE ESTUDA DESIGN GRÁFICO.

NO CAFÉ NOVAS E INOVADORAS

TRABALHOU PARA VÁRIAS AGÊNCIAS DE

POSSIBILIDADES DE FAZER ARTE, PRODU-

PROPAGANDA.

ÚLTIMOS ANOS ELE

ZINDO PORTA-RETRATOS DE PERSONAGENS

DECIDIU SE DEDICAR MAIS A ILUSTRAÇÃO

NOS

DA CULTURA POP COM NADA MENOS QUE O

E PRINCIPALMENTE A ESCULTURAS EM

NOSSO AMADO CAFÉ

PAPEL.

O TRABALHO DE CARLOS É SIMPLESMENTE INCRÍVEL.

gustavo duarte

alini roberto

CARTUNISTA E QUADRINISTA, NASCIDO EM SÃO PAULO EM 1977. FORMADO EM DESIGN GRÁFICO PELA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP - BAURU) EM 1999. DESDE 2009 TEM TRABA-

DESIGNER

LHADO COM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO ROTEIRISTA E DESENHISTA.

E QUE DESDE PEQUENA CRIOU UMA

PAIXÃO INCONDICIONAL POR TODOS OS TIPOS DE ARTE, DESDE A LITERATURA, PINTURA, ILUSTRAÇÃO, MÚSICA, ATÉ CINEMA.

Thayná Regina

tati Ferrigno DESIGNER PAULISTA UNESP E APROFUNDA

FORMADA

PELA

SEUS CONHECI-

MENTOS EM ILUSTRAÇÃO DIGITAL, SUA GRANDE PAIXÃO.

PAULO

ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA, CERQUILHO, INTERIOR DE SÃO

E

NASCIDA EM

DESCARTOU

LÁPIS E

NASCIDA

EM ITU, COM

19

ANOS.

DESEN-

VOLVEU UMA PAIXÃO PELAS ARTES GRÁFICAS.

INSPIRADA PELOS ILUSTRADORES PLÁSTICOS MODERNOS.

PAPEL DE SEUS MATERIAIS DE TRABALHO E INICIA SUAS ILUSTRAÇÕES DESDE O ESBOÇO EM MEIO DIGITAL.

will murai

ingrid lima

NASCEU

TENHO 19 ANOS, SOU ESTUDANTE DE DESIGN GRÁFICO NO CEUNSP. AMO CRIAR E EXTRAVASAR A CRIATIVIDADE, ADORO ILUS-

EM UMA PEQUENA CIDADE NO

SUDESTE DO

BRASIL. INSPIRADO PELOS

ARTISTAS CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS NA INDÚSTRIA, NO INÍCIO ELE SABIA QUE O DESENHO É O QUE ELE QUERIA FAZER PARA O RESTO DE SUA VIDA.

TRAÇÕES E ADMIRO QUEM FAZ ESTE TIPO DE ARTE, SOU MUITO PERFECCIONISTA COMIGO MESMA E COM MINHAS CRIAÇÕES, E POR ISSO SEMPRE BUSCO O MÁXIMO DE MIM.


| apresentação

E DITORIAL

Nós somos a revista Ilustre, nesta 1ª edição traremos o melhor do universo da Ilustração e das Artes, com uma vitrine de artistas Ilustres e talentosos, entre eles artistas brasileiros e artes inusitados até o momento desconhecida por muitos. Procuramos inovar, trazendo uma interação do leitor com a revista, tornando-a assim ainda mais pessoal e única. Nossa revista é composta por um layout fácil, mas um design muito atrativo, cheia de ilustrações que darão a sensação de um outro universo. Aqui é possível ver sua arte exposta, basta enviar para o nosso e-mail ou um de nossas redes sociais, compartilhe conosco sua paixão pela ilustração e mostre-nos o quão talentoso você é e seja mais um em nosso time de Ilustres artistas. Entre por dentro do mundo da Ilustração! Boa leitura e aguardamos você na próxima edição!


conteĂşdo |

S UMĂ RIO 06

artistas brasileiros

12

artistas inusitados


16

ilustrador do mĂŞs

20

fanarts


ilustre |

a rtistas brasileiros Alexandre Salles é formado em Artes pela EPA com habilitação em desenho, trabalha como ilustrador desde 1991. Sua experiência profissional passa pelas áreas de planejamento gráfico, ilustração editorial, ilustração científica, animação e escultura. Dedicação e busca constante por aprimoramento em artes gráficas, marcaram sua trajetória de ilustrador e artista plástico.

Trabalha utilizando ferramentas como Photoshop, Corel Draw, Flash e Óleo sobre tela entre outras técnicas mais tradicionais! Atua principalmente na área médica, elaborando animações cirúrgicas, técnicas impressas e ilustrações para estudos científicos.


Um ilustrador que utiliza uma tecnica inconfundivel, traços que parecem sair da tela, mostrando toda sua expressão e detalhes totalmente vivos.

| ilustre

Ilustração científica tem o enfoque na riqueza e precisão da informação visual. É uma mesclagem de arte clássica, como pintura a óleo, por exemplo, porém em projetos digitais.

Alexandre faz ilustrações a serem utilizadas em livros de ciência e medicina. Mas pode ser encontrado em outros contextos editoriais e de publicidade também.

Muitos dos ilustradores que trabalham nessa área costumam se especializar nela já que exige rigor técnico. A técnica do desenho ou pintura hiper-realista e o uso de fotografia é comum na ilustração científica.


ilustre |

Tati Ferrigno é uma designer paulista formada pela Unesp e aprofunda seus conhecimentos em ilustração digital, sua grande paixão. Descartou lápis e papel de seus materiais de trabalho e inicia suas ilustrações desde o esboço em meio digital. Gosta de criar ilustrações detalhadas, realistas, apesar de considerar que não tem um estilo definido. Tati desenvolveu trabalhos para a Tilibra com a famosa linha Jolie e para a Jandaia com a linha Selfie Girl e Lady Inks, seus trabalhos também são requisitados para várias propagandas e a anúncios, como o da 1ª Oktoberfest de São Paulo, cerveja Miller, dentre outras.


| ilustre Camila Gray é Ilustradora e Design, e reside tem Ribeirão Preto São Paulo. Seus desenhos são bem realistas e Fashion, pode se dizer que tem um toque retrô misturado. Os detalhes são de mpressionar, de cores você vê o necessário para dar o toque final a belos traços. Além do mais as garotas que ela desenha tem expressões tão vivas que ao encarar a arte parece que ela irá conversar com você. Camila retira sua inspiração principalmente da moda desenhando assim pessoas com estilo e personalidade.


ilustre |

a u s e t l So nação! imagi


| ilustre


ilustre |

A rtistas inusitados

Maria A. Aristidou é originalmente do Chipre, mas que vive atualmente no Reino Unido. Desde criança, sempre teve paixão por pintura. Quando ficou mais velha, decidiu se formar em artes, enquanto sua família abria uma padaria especializada em bolos, onde a artista pintava e personalizava desenhos como cake designer. Parte de seu trabalho continua sendo decorar os bolos, mas ela também é ilustradora freelance, já que mora em Liverpool com o seu namorado. Usando apenas um pincel e muita criatividade, hoje Maria é conhecia por criar inúmeras aquarelas usando apenas café. Isso mesmo! São diversos copos cheios de café que dão tons perfeitos para as suas pinturas realistas, cheias de profundidade e


Maria gosta de recriar celebridades, ícones da cultura pop e até pinturas clássicas famosas como “Moça com Brinco de Pérola”.

| ilustre

Ela conta que tudo começou enquanto trabalhava em um projeto. Sem querer, esbarrou a mão em sua xícara de café manchando toda a superfície.

Ao invés de ficar com raiva, começou a ver os efeito que a bebida formava. Ficou encantada com as manchas abstratas, como se tivessem “enfeitiçado” a sua mente. A partir daí, ela começou a criar continuamente com o café, e desde então, sua paleta depende totalmente dessa ideia.

Carlos Meira atuou como designer e diretor de arte em agências de propaganda., nasceu no rio de janeiro, onde inclusive frequentou o curso de Belas Artes da UFRJ, entre 1982 e 1987. Nos anos 90 transferiu-se para Portugal, onde atuou como designer gráfico na Fábrica de papel Renova. Lá desenvolveu os primeiros trabalhos com papel recortado. De volta ao Brasil em 1996 passou a se dedicar, cada vez mais, às ilustrações. Em 2000 realizou sua primeira exposição individual e abraçou integralmente a carreira de ilustrador. Desde então já ilustrou sete livros, realizou sete mostras individuais e a sua arte de papel já fez parte de dezenas de campanhas publicitárias de importantes empresas no Brasil e no exterior.


ilustre |

Faz a campanha para Carinhoso, Moda infantil. Um trabalho feito há quase dois anos, o artista disse em uma entrevista que o cliente fez uma exigência muito curiosa: Ele gostaria que as ilustrações tivessem pouquíssimos detalhes. Era a primeira vez que lhe pediam isso. Então tentou fazer o mais simples que pode, o que, às vezes, não é muito fácil, pois seu trabalho é possui muitos detalhes. Fez também outro tipo de trabalho um pouco diferente do que eu costumava fazer. Dezessete corvos de papel com 72 cm de envergadura para as vitrines das lojas Tufi Duek (Oscar Freire e Shopping Iguatemi) em São Paulo. Um verdadeiro desafio, mas que o deixou bastante satisfeito. Trabalhou com esculturas em papel para campanha do jornal “Orange County Register”. A intenção era estimular a leitura da edição impressa. A ilustração é dividida em seis partes, representando as seções mais importantes da publicação: Esportes, Turismo, Previsão do tempo, Negócios, Gastronomia e Esportes estudantis. A Criação é da agência MEDL Mobile da Califórnia.


| ilustre

Álvaro Franca, 23 anos, vive no Rio de Janeiro onde estuda design gráfico. É um aspirante a type designer, estudante ávido e eu ama o que faz. Estudou design nos últimos cinco anos, primeiro em sua cidade natal o Rio de Janeiro e depois em Cambridge por um ano. No meio tempo teve a chance de trabalhar em diversos escritórios onde ganhou experiência trabalhando em projetos bacanas ao lado de excelentes profissionais em equipes grandes e pequenas.

Durante seu intercâmbio na Cambridge School of Art, desenvolveu uma técnica para geração de imagens em tons de cinza com a máquina de escrever e, a partir dela, fez retratos de cinco de seus autores favoritos da literatura que trabalhavam em máquinas de escrever. A série ainda está em andamento e há planos para mais cinco retratos a concluir.


matéria de capa |

i lustrador do mês

Gustavo Duarte por Pedro Brandt

Conheci o trabalho do Gustavo Duarte, muito provavelmente, antes de colocar as mãos em qualquer HQ desenhada por ele.. A certeza é que o desenho dele me marcou, ficou registrado nos recônditos da mente – impressão que só foi reforçada quando li sua participação no primeiro MSP 50, em 2009. Pra minha sorte, desde aquele ano, ele tem lançado quadrinhos com certa regularidade. Taxi e Có! eu comprei dele, pessoalmente, na RioComicon (2010). Ambas guardam belíssimos autógrafos – e

a lembrança de um breve bate-papo com Gustavo, cara gente boa. Birds comprei depois, numa loja de quadrinhos. Essas três obras deixam bem claro que além de um desenho marcante, facilmente reconhecível como sendo do autor, Gustavo Duarte encontrou um caminho próprio dentro nas histórias em quadrinhos. Não que ele tenha reinventado a roda, ou faço algo inédito e exclusivo, mas achou uma maneira de contar histórias com características e recursos que reforçam a identidade conceitual e visual do artista.


| matéria de capa A primeira coisa que você precisa saber sobre o trabalho de Gustavo Duarte é que ele não usa texto em seus quadrinhos. Quer dizer, claro que existe ali um texto, um roteiro. Mas você não vai ver nenhuma palavra saindo da boca de um personagem ou uma onomatopeia sugerindo um ruído. As histórias são mudas não por que os personagens não têm o que dizer. Pelo contrário. Eles conversam, gritam, ouvem música... o som está ao redor. E Gustavo comunica tudo isso com imagens. A cultura pop permeia as criações do desenhista paulistano (da safra de 1977). Monstros, ETs, seres antropomórficos, rock, jazz, surrealismo, sonho e realidade, a vida e a morte... tudo se encontra e se confunde nas páginas das histórias de Gustavo Duarte. Taxi, Có! e Birds, além de desenhos incríveis, têm também um acabamento editorial bastante caprichado, desde a gramatura do papel até a impressão, passando pela diagramação, paleta de cores e design. Impressionante para uma produção independente. Para mim, ficou óbvio que com um currículo desses, logo ele subiria para as “majorleagues” –

ou seja, seria convidado para lançar um quadrinho por uma grande editora. O lançamento de Monstros, ano passado, confirmou esse palpite. O título saiu com a chancela de uma das mais prestigiadas editoras de livros brasileira, a Cia. das Letras, pelo selo Quadrinhos na Cia.


matéria de capa | enterevista com gustavo duarte Como você desenvolveu a sua técnica narrativa? Sua arte tem muito de imagem em movimento, ou seja, cinema e desenhos animados. Já estudou/trabalhou na área? O que diria que aprendeu com essas linguagens? R: Acho que venho desenvolvendo ainda. Quando moleque, li quadrinhos ao mesmo tempo que assistia filmes e desenhos. Isso influenciou e influencia até hoje o meu trabalho e, consequentemente, a narrativa. Nunca trabalhei com animação nem com cinema, mas acredito que são linguagens muito próximas aos quadrinhos, afinal, o objetivo é o mesmo: contar uma história se utilizando de imagens. Os quadrinhos sem fala já viraram uma marca do seu trabalho. Pensa em seguir outros caminhos dentro da sua produção autoral? Você já fez quadrinhos com fala? O que achou do resultado? R: Tenho gostado de trabalhar com histórias sem fala, mas também penso em fazer uma ou outra com fala. Já fiz algumas histórias com texto, mas nada muito grande. Gostei do resultado, mas não dá muito para comparar com as atuais já que foram histórias de poucas páginas. Num trabalho em parceria, quem gostaria que escrevesse os textos? R: Jim Henson Você já tem uma previsão de quais serão seus próximos trabalhos? R: Agora em novembro começo o meu próximo livro, que será uma das graphic novels do Mauricio de Sousa. Farei uma história do Chico Bento e do Zé Lelé. E, como falamos acima, dessa vez usarei um pouco de fala. Afinal, não posso deixar de usar as palavras erradas que Chico e Zé falam. Sairá no ano que vem.


| matéria de capa

Seu traço tem muita personalidade. Quem considera suas influências? Você é autodidata? R: Sou formado em Design Gráfico e desenho desde sempre. As influências são muitas. Poderíamos ficar horas falando sobre elas. Mas para citar algumas: Laerte, Ziraldo,Aragonés, Al Hirschfeld, Charles Schulz, Bill Watterson, Henfil, Will Eisner, Jim Henson... Algumas inspirações de Monstros são mais explícitas, outras, imagino, nem tanto. Quais você diria que foram as principais referências para o livro? Além das séries de monstros japoneses, que são as referências iniciais para a história, acho que Indiana Jones e outros filmes de aventura me influenciaram enquanto escrevia o roteiro. É possível encontrar algumas conexões entre Monstros e as suas HQs anteriores: catástrofes, criaturas antropomórficas, bares, a vizinhança como cenário, crianças, música, automóveis antigos, o clima de sonho... diria que tudo isso aparece propositadamente, como que para fazer deste o seu universo? R: Não sei se é proposital. Faço as minhas histórias com o que gostaria de ver nas que leio. Acho que é isso. Você faz parte de uma geração de autores brasileiros (Bá, Moon, Grampá, etc.) que vem ganhando cada vez mais destaque. Como você enxerga a situação dos quadrinhos no Brasil para autores brasileiros? R: O mercado está começando a existir no país. Isso é muito bom para nós que fazemos quadrinhos, mas ainda é muito pequeno, tanto é que os três autores que você citou vivem do mercado norte-americano. Porém, acredito que aos poucos os quadrinhos estão ganhando espaço e espero que ganhem cada vez mais.


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