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Bibliografia completa Relatos de viagem e relatórios do período colonial Os documentos que trazem informações mais diretas sobre o aldeamento de Nossa Senhora da Escada e a Vila de Olivença para o período colonial foram redigidos principalmente por funcionários do governo e por religiosos. ARAUJO, Vigário Luís Soares de. “Relação das Povoações, Logares, Rios e distancia, que há entre elles, na Freguezia da Invenção de Santa Cruz da Villa dos Ilhéos, pelo Vigario Luiz Soares de Araujo, 1757”. In: Almeida, Eduardo de Castro e (org). Inventário dos Documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Volume I “Bahia: 1613-1762”. Rio de Janeiro. Officinas da Biblioteca Nacional, 1913, pp. 184-185. BARRETO, Domingo Alvares Branco Moniz. “Requerimento de Domingos Alves Branco Moniz Barreto” [1794]. In: Almeida, Eduardo de Castro e (org). Inventário dos Documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Volume III. Rio de Janeiro. Officinas da Biblioteca Nacional, 1916, pp. 327328. CARTA do Arcebispo da Bahia aos oficiais da Câmara da Vila dos Ilhéus. Documentos Históricos, v. XLIII, 1939 [1720], pp. 344. GUERREIRO, Padre Fernão. “Da nação dos gaimures e danos que esta gente tem feito no Brasil, pazes que com êles se fizeram na comarca da Baía e capitania dos Ilhéus” (Capítulo VI). Relação Anual das Coisas que Fizeram os Padres da Companhia de Jesus nas suas Missões nos anos de 1600 a 1609 e do processo da conversão e cristandade daquelas partes, tirada das cartas que os missionários de lá escreveram. Nova Edição dirigida e prefaciada por Artur Viegas, Tomo I. Imprensa da Universidade, Coimbra, 1930 [1603], pp. 389-395. LÉRY, Jean de. “Das Grossas Raízes e do Milho com que os selvagens fabricam a farinha, comida em lugar do pão; da bebida a que chamam Cauim”. In: Viagem à Terra do Brasil. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. 1972 [1578], pp. 85-94. LISBOA, Balthasar da Silva. “Officio do Ouvidor da comarca dos Ilheos Balthasar da Silva Lisboa para D. Rodrigo de Sousa Coutinho, no qual lhe communica uma interessante informação sobre a comarca de Ilhéos, a sua origem, a sua agricultura, commercio, população e preciosas matas, Cairú, 20 de março de 1799”. In: Almeida, Eduardo de Castro e (org). Inventário dos Documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Volume IV (Bahia) 1798-1800. Rio de Janeiro. Officinas da Biblioteca Nacional, 1916, pp.102-117. __________________________.“Officio do Juiz Conservador das Mattas da comarca dos Ilhéos, Balthasar da Silva Lisboa, para o Visconde da Anadia, no qual


se refere aos seus serviços e à remessa da seguinte memória sobre a comarca dos Ilhéos. Villa de Valença, 27 de Junho de 1802”. In: Almeida, Eduardo de Castro e (org). Inventário dos Documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Volume V. Bahia (continuação). Rio de Janeiro. Officinas da Biblioteca Nacional, 1916, pp. 01-22. MACIEL, Domingos Ferreira. “Officio do Ouvidor da comarca dos Ilhéos Domingos Ferreira Maciel para o Governador da Bahia, sobre os índios da sua comarca”. Cairú, 16 de Outubro de 1803. In: Almeida, Eduardo de Castro e (org). Inventário dos Documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa. Volume V. Bahia (continuação). Rio de Janeiro. Officinas da Biblioteca Nacional, 1916, pp.178-179. MENDES, H. Gabriel. “Catálogo de Cartas Antigas da Mapoteca do Instituto Geográfico e Cadastral”. Doc: IGC/cad. Tec/nº22, 235-236 (Estradas 609, 610, 611), 1969. Publicações CAMPOS, Silva. Crónica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Ministério da Educação e Cultura. Conselho Federal de Cultura. Rio de Janeiro, 1981 [1938]. DIAS, Marcelo Henrique. “A Inserção Econômica dos Aldeamentos Jesuíticos na Capitania de Ilhéus”. In: CARRARA, Ângelo Alves & DIAS, Marcelo Henrique (orgs.). Um Lugar na História: a Capitania e Comarca de Ilhéus antesdo cacau. Ilhéus: Editus, 2007. DANTAS, Beatriz G.; CARVALHO, Maria Rosário G. & SAMPAIO, José Augusto L. “Os povos indígenas no nordeste brasileiro: um esboço histórico”. In: Manuela Carneiro da Cunha (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 1992, pp. 431-456. ETCHEVARNE, Carlos. As primeiras manifestações ceramistas na Bahia. Cerâmica Popular, Instituto Mauá. Governo do Estado da Bahia. Salvador, 1994. FAUSTO, Carlos. “Fragmentos de história e cultura Tupinambá: da etnologia como instrumento crítico de conhecimento etno-histórico”. In Carneiro da Cunha, Manuela (ed.). História dos índios no Brasil. SP: Companhia das letras, 1992, pp. 381-396. LEITE, Serafim, S.I. “Ilhéus”. In: História da Companhia de Jesus no Brasil: Da Baía ao nordeste: estabelecimentos e assuntos locais. Tomo V. Lisboa, Rio de Janeiro: Livraria Portugália/Civilização Brasileira. Capítulo X, 1945, pp.216-226. __________________. História da Companhia de Jesus no Brasil. Tomo II (século XVI: a obra). Livraria Portugália e Civilização Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro. Livro Primeiro – Catequese e Aldeamentos, 1938, pp. 01-112. MAPA ETNO-HISTÓRICO de Curt Nimuendaju. Rio de Janeiro: IBGE/Fundação Nacional Pró-memória, 1981 (1944). MÉTRAUX, Alfred. “Part 2- Jesuit Missions in South America”. In: Steward, Julian H. (ed). Handbook of the South American Indians. Vol. 5 (The comparative ethnology of South American Indians). Washington. US Government Printing Office, 1949, pp. 645-653.


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_______________. “Entusiasmo e Contra-revelação: uma antropologia do quotidiano entre os Tupinambá no sul da Bahia”. In: Frias, Sónia (org). Etnografia e emoções. Editora do ISCSP, Lisboa, 2008a, pp.223-260. _____________. “Mulheres transitivas: hegemonias de género em processos de mudança entre os Tupinambá de Olivença (Brasil)”. In: Villaverde Cabral, Manuel; Wall, Karin; Aboim, Sofia & Silva, Filipe Carreira da (orgs.). Itinerários. A investigação nos 25 anos do ICS. Imprensa das Ciências Sociais, Lisboa, 2008b. _____________. “Pessoa e individuação: o poder dos nomes entre os Tupinambá de Olivença (sul da Bahia, Brasil)”. In: Etnográfica, Lisboa, 2008c, v. 12, nº 1: 7194. _____________. “Can Anthropology Make Valid Generalizations? Feelings of Belonging in the Brazilian Atlantic Forest”. In: Social Analysis, 2009, Volume 53, Issue 2, pp. 147–162. _____________. “Ethnography and public categories: the making of compatible agendas in contemporary anthropological practices”. In: Etnográfica, Lisboa, Fevereiro de 2010, 14 (1), pp. 135-158. ______________; Melo, Juliana & Paula, Jorge. “Resumo do Relatório Circunstanciado de Delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença”. Diário Oficial da União, Seção 1, edição nº 74, 20 de Abril de 2009, pp. 52-57. _____________; Baptista, Sebastião Carlos & Sá, José Antônio de. Memorial Descritivo de Delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e Mapa de Delimitação indicando superfície (47.376 Ha), Perímetro (150km), assinado por Susana de Matos Viegas como antropóloga coordenadora e Responsável Técnica pela definição dos limites, Sebastião Carlos Baptista como Responsável Técnico de Identificação dos Limites (Eng. Agrimensor, CREA SP nº 77.417/D) e José Antônio de Sá como Coordenador da CGDP/FUNAI (Eng. Cartógrafo, CREA PR nº 15.455/D), 25/03/2009. Dissertações e teses acadêmicas COUTO, Patrícia Navarro de Almeida. Morada dos Encantados: Identidade e religiosidade entre os Tupinambá da Serra do Padeiro – Buerarema, BA. Dissertação de mestrado em antropologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, 2008. DIAS, Marcelo Henrique. Economia, Sociedade e Paisagens da Capitania e Comarca de Ilhéus no período colonial. Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal Fluminense, Junho de 2007. LINS, Marcelo da Silva. Os Vermelhos nas Terras do Cacau: a presença comunista no sul da Bahia (1935-1936). Dissertação de mestrado em História, Universidade Federal da Bahia, 2007. MACÊDO, Ulla. A dona do corpo: um olhar sobre a reprodução entre os Tupinambá da Serra-BA. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.


MARCIS, Teresinha. A “hecatombe de Olivença”: Construção e reconstrução da identidade étnica – 1904. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Cruz, 2004. VIEGAS, Susana de Matos. Socialidades Tupi: identidade e experiência vivida entre índios-caboclos (Bahia/Brasil), Tese de Doutorado. Universidade de Coimbra, Portugal, 2003.

Relatórios ETCHEVARNE, Carlos. Parecer técnico acerca de dois fragmentos cerâmicos procedentes de Olivença, Ilhéus e do local achado (Bahia). Salvador: Laboratório de Arqueologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, 2004. MERCÊS, Santelmo Dias. Relatório Ambiental Final. GT Identificação e Delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença - Portaria Funai nº. 102/PRES/04 (DOU, Seção 2, nº 18, 13/01/2004), 2004. PAULA, Jorge Luiz de. Relatório de viagem com o objetivo de levantar dados sobre a demanda fundiária dos índios Tupinambá. Eunápolis, Bahia, 2001. [Viagem realizada ao distrito de Olivença, município de Ilhéus, Bahia, no período de 26/11 a 10/12/2001, conforme instrução técnica executiva Funai nº 140/DAF, de 14/11/2001]. VIEGAS, Susana de Matos (antropóloga coordenadora) & PAULA, Jorge Luiz de (antropólogo colaborador). Relatório Final Circunstanciado de Identificação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. Fundação Nacional do Índio, Brasília, 2009. JORNAIS E ARQUIVOS Biblioteca Central do Estado da Bahia, Salvador DIÁRIO DA TARDE. A Prisão movimentada do “homem que se fez bugre”, uma importante diligência policial coroada de exito nos campos do Cururupe: Caboclo Marcelino lutou contra os sitiantes e só se rendeu diante da superioridade de forças. 6 nov. 1929. _______________. A Prisão de Caboclo Marcellino: foram soltos, hoje, o irmão e sobrinhos do “homem-bugre”. Ilhéus, 7 nov. 1929. _______________. Olivença- a nossa estação de cura. Os propositos do prefeito Eusinio Lavigne em relação á importante localidade. Recordando um antigo apelo em favor da construção da ponte de Cururupe. Ilhéus. 12 nov. 1934 _______________.Ainda o Caboclo Marcelino: a notícia de que o homem bugre queria assaltar Olivença. Ilhéus, 15 jan. 1936. _______________. Caboclo Marcelino ameaça Olivença: o Lampião mirim entrou em contacto com uma força policial, no interior deste município. Ilhéus. 28 set. 1936.


_______________. A Repercussão do caso da colônia “Paraguassu”: o deputado Carlos Monteiro presta esclarecimentos no debate suscitado na câmara estadual pela oposição. Ilhéus. 26 out. 1936. Cartório da vila de Olivença, Vila de Olivença, Praça Cláudio Magalhães. Registros de Óbito do Cartório da Vila de Olivença (1889-1922) - consultados no Cartório da Vila de Olivença em 1998. Foram analisadas 320 fichas de óbito com informação sobre o local de falecimento e/ou residência do falecido, nos seguintes livros deste cartório: 1) 01-1889 a 12-01-1890 (Livro 2); 2) 28-01-1890 a 21-061897 (Livro 1); 3) 18-12-1908 a 05-05-1910 (Livro 4); e 4) 1922 a 1926 (Livro 5). Instituto Geográfico Português, Lisboa Carta Hidrográfica datada do final do século XVIII, na qual se assinala a Vila de Olivença de Índios (excerto da estampa 610, Instituto Geográfico Português, licença de publicação nº 181/07). Biblioteca da Ajuda - Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa Descripção de toda acosta da Província de Santa Cruz a que vulgarmête chamão Brasil, por João Teixeira, cosmographo de Sua Mageftade. Anno de 1642. (Biblioteca da Ajuda, ms., 52/XII/6), Pintado a cores em papel pergaminho. Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, Lisboa Provisão para tornarem para a Fazenda dos Ilhéos certos índios que della se haviam ausentado 1579, 1582, Arquivo da Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, Maço 16, nº 24. Instrumento com o tratado de uma petição e justificação de testemunhas para se provar um levantamento do gentio no engenho de Santa Anna dos Ilhéos (18 de Novembro de 1603), Arquivo da Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, Maço 16, nº 4.


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