ANO V – Nº 24 – NOV - 2010
MEIO AMBIENTE•QUALIDADE DE VIDA•DESENVOLVIMENTO
OURO VERDE AMARELO
A Implantação de 90 Unidades Técnicas de Demonstração e
Observação (UTDs) nos pólos de produção de oleaginosas no Nordeste e Semi-Árido do Brasil com o objetivo de transferir e de difundir tecnologia e conhecimento, em sistemas de produção de mamona e girassol é a meta em andamento do Programa Brasileiro de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), focado no desenvolvimento das potencialidades regionais. O projeto tem auditoria da Caixa Econômica Federal.
As UTDs, também conhecidas como escolas de campo, são re-
sultado de uma metodologia desenvolvida inicialmente pela Food and Agriculture Organization of de United Nations (FAO) na Indónesia, visando atender - de forma grupal - aos agricultores daquele país funcionando como instrumentos para transferência de tecnologia e assistência técnica coletiva. Com essas unidades, os agricultores familiares têm a possibilidade de aprender de maneira prática as melhores formas de manejo, plantio e colheita, por meio de capacitações e acompanhamento do cultivo em todas as etapas. Isso é feito através de uma vitrine real que contempla as características regionais de cada agricultor e do meio no qual ele está inserido.
Pode-se dizer que estamos na era do ouro verde (mamona) ama-
relo (girassol). A partir de agora, agricultores familiares, além de manter suas cotas de subsistência, terão nessas duas culturas oportunidade de
EXPEDIENTE A Revista Imagem é uma publicação mensal do Instituto Brasil e está registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos, sob o número 18, Livro B, nº 1, folha 10, de 3 de outubro de 2005. Diretoria Executiva Herta de Oliveira Scarascia Diretor Comercial Wederson Marinho dos Santos (31.8526-2935) Diretoria Comercial nas áreas da Zona da Mata Norte, Vertentes do Caparaó e Leste de Minas: Antonio Augusto (31.9665-2582) Conselho Editorial Antônio Augusto Magalhães Barbosa, Giovanni Weber Scarascia, Herta de Oliveira Scarascia, Maria das Graças Lourenço Soares de Freitas e Wederson Marinho dos Santos. Jornalista Responsável Francisco Assis de Souza Castro - MTb 13.926/MG Marketing Institucional Patrícia Silva Projeto Gráfico Samuel Araujo Figueiredo - 31 9785-8401 Revisão Herta de Oliveira Scarascia
Tudo isso com acompanhamento de técnicos extensionistas e prestadores
Circulação Minas Gerais , Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte Piaúi e Ceará.
de serviços da área agrícola. Quem sabe que, a partir de agora, haja uma
Tiragem desta edição: 12.000 exemplares
inversão no processo de migração de tantos jovens do sertão e do semi-
Sede Rua Professor Alberto Pacheco, 125 – Sala 504, Bairro de Ramos, 36.570-000 Viçosa, Minas Gerais.
ganhos reais, já que têm a compra de seus produtos assegurada pelo PNPB.
árido para o sul, em busca de uma vida mais digna, deixando e levando saudades: a volta para casa. Afinal, como garantiu Euclides da Cunha “o sertanejo é antes de tudo um forte”. E é essa força que vai alavancar e ti-
Telefax: (31) 3892-5468
rar da terra a energia que o Brasil precisa. O combustível ambientalmente
E-mail: imagem@institutobrasil.com
correto.
Os artigos assinados não refletem a opinião da Revista Imagem, sendo de total responsabilidade de seus colunistas. A Revista Imagem é filiada à Associação Brasileira de Revistas e Jornais (ABRARJ), sob a matrícula MG-614.
E o Instituto Brasil abraçou a causa. Toda uma equipe formada por
profissionais altamente qualificados está empenhada em gerir o projeto para ver brotar da terra um novo momento e uma nova história. Várias páginas da revista foram dedicadas ao trabalho, onde o leitor poderá conferir um pouco do processo e as regiões que foram agraciadas com as UTDs. Boa leitura!
ASSESSORIA DE IMPRENSA NO SETOR PÚBLICO Francisco de Assis de Souza Castro*
“Deixem o povo tomar conhecimento dos fatos, e o país estará seguro” (Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos).
A assessoria de imprensa no setor público requer uma série de conhecimentos e experiências, além do que se adquire nas escolas de jornalismo e comunicação e no trabalho diário na mídia. O papel do assessor de imprensa nos governos – do municipal ao federal - é essencial, considerando a responsabilidade e a transparência, com a devida qualidade e consciência, que o assessorado e os meios de comunicação esperam deste profissional. O número desses auxiliares em determinado órgão público, depende da demanda. Em municípios com número reduzido de habitantes, os administradores poderão optar por um assessor que trabalhe com mais de uma cidade, minimizando os custos. Já em outros, com expressiva população, há necessidade de se formar uma equipe para a montagem de uma rede eficiente de informações, para atender com eficácia e agilidade a todos os pedidos das mídias e dos diversos setores da sociedade organizada, como sindicatos, associações de bairros, associações profissionais e outros. Em síntese, os assessores de imprensa públicos têm dois papéis: Ao lidar com a mídia, são defensores da posição do assessorado, para explicar os méritos das ações oficiais, retificar informações distorcidas e tentar melhorar a interpretação e a compreensão das informações existentes. Como defensores da mídia perante o governo, retransmitem as necessidades dos jornalistas, como o interesse em fazer uma reportagem sobre um tópico,
que as autoridades possam estar ou não preparadas para discutir. Confiança não se adquire por acaso. A conquista da confiança da imprensa, em especial a de política, é um processo contínuo. A partir do momento que o assessor demonstra seriedade, responsabilidade, comprometimento e, principalmente, ética profissional, ele começa a se apoderar dos créditos positivos. Nesta linha, um assessor de imprensa do governo não é um mágico que pode transformar uma política ou programa que não funciona em algo que pareça funcionar bem. O assessor em questão não pode criar uma imagem de honestidade se as autoridades do governo não forem honestas; não pode comunicar os objetivos de um governo se os líderes do governo para os quais trabalha não estiverem claros sobre esses objetivos. Enfim, o trabalho de um bom assessor de imprensa do setor público é o de fornecer material informativo para todos os jornalistas, mesmo para aqueles tidos como pouco amistosos, ou “do contra”. Ele deve responder a todas as solicitações de órgãos de imprensa e, se não as tiver de imediato, pedir um prazo necessário para averiguar e, em seguida, enviar o material solicitado o mais rápido possível. Francisco Assis de Souza Castro - Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal de Viçosa -Gestor de Comunicação do Instituto Brasil
O ASSOCIATIVISMO E A AMMAN Substantivo pouco frequente nos dicionários, mas que pode ser entendido como a sinonímia de se associar, coligar, agregar, compartilhar, unir. Não é recente nem novo o desejo de se associar interesses comuns e ideias, para, após um diagnóstico dos obstáculos, identificando a realidade, de forma consciente e racional, coligar forças e partir em busca de cooperação e de ações objetivas para a realização de interesses comuns. De forma genérica, dizemos que ASSOCIATIVISMO é qualquer ação, formal ou informal, que agrega um grupo de pessoas físicas ou jurídicas, com o objetivo de gerar benefícios econômicos, sociais ou políticos, superar dificuldades e fornecer serviços aos associados. ASSOCIATIVISMO é uma forma mais rápida de se atingir objetivos maiores, pois a ação, que seria individual, passa a ser coletiva. Está presente em diversas entidades, tais como associações rurais, industriais, comerciais, de municípios, dentre outros. Vou me ater, especificamente, ao ASSOCIATIVISMO de interesse dos Municípios. Sabe-se que, a maioria dos Municípios comunga quase sempre as mesmas dificuldades, tendo por agravante a aguda escassez de recursos e a abundância de responsabilidades que lhes são repassadas pelo Estado e pela União, como saúde, ensino, transporte e outros, em troca de magros incentivos que têm de ser amparados pelo desnutrido Fundo de Participação dos Municípios(FPM) De que forma poderia o ASSOCIATIVISMO ter valia para os
Municípios via Associação dos Municípios da Microrregião da Zona da Mata Norte (AMMAN)? Captação de Recursos - Exatamente na captação de recursos, embora existentes, a maioria dos Municípios não tem a chave dos cofres, pois a elaboração de projetos realistas e coerentes exige pessoal qualificado e de alto custo. O Associativismo via AMMAN poderia manter um quadro de profissionais de qualidade e de baixo custo para os associados. Além disso, ficam à disposição dos municípios associados: Equipamentos de propriedade e uso coletivo; Capacitação de Recursos Humanos por meio de cursos coletivos; Busca de informações de Mercado, Crédito, Técnica e outros; Desenvolvimento de Marketing regional ou coletivo; Estimular e desenvolver parcerias; além do Poder aumentado junto aos Órgãos Públicos. Importante salientar que tanto o Governo Estadual quanto Federal tendem a priorizar o atendimento aos Municípios via Associações Regionais, tendo o Governo Estadual destinado R$ 800.000,00 a cada associação documentalmente apta. Bom seria para os Municípios entenderem a importância e o alcance de uma Associação, com efetiva participação e interesse dos associados. *Prefeito Municipal de Araponga e Presidente da Associação dos Municípios da Microrregião da Zona da Mata Norte
AUDITORIA PÚBLICA Derli J. Oliveira Júnior*
A Auditoria Pública, ou mais precisamente, da Gestão Pública, pode ser conceituada como um conjunto de procedimentos e técnicas específicos de controle, aplicados sobre o processo orçamentário e financeiro, que funciona por meio de acompanhamentos, avaliações de desempenho das ações e de outros controles específicos. Também deve ser considerada a proposição comum de correção, objetivando verificar se elas foram realizadas em conformidade, essencialmente, com as diretrizes, objetivos e metas expressos no Plano Plurianual – PPA, metas e prioridades da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, dentro das regras da Lei das Finanças Públicas – 4.320/64 e dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/00. Por meio deste conjunto de procedimentos, a Auditoria Pública objetiva comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos executados pelos responsáveis devidamente investidos para tal, e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de
economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e qualidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística dos órgãos e entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo. A Auditoria Pública tem como escopo emitir opinião sobre a gestão de recursos públicos administrados por entidades do setor governamental e ou por entes de natureza privada, mas que movimentam bens, valores e ou recursos públicos, estando, portanto, sujeitos à prestação de contas destes, visando agregar valor à gestão pública, contribuindo para o gerenciamento e controle da ação governamental, tendo como missão não somente “fiscalizar” o patrimônio público, mas, também, de garantir informações fidedignas para seu maior cliente externo: a sociedade que justifica a existência do Estado. *Contador e Consultor CRC MG 90.837/O-8
GESTÃO DE CONVÊNIOS E PROJETOS:
INSTITUTO BRASIL IMPLANTA SOFTWARE CONVENIAR®
Desde outubro o Instituto Brasil implantou em seu sistema administrativo o software CONVENIAR®, produto desenvolvido pela empresa CIENTEC, com sede em Viçosa. Com esta aquisição, a gestão de convênios e de projetos da entidade ficou mais ágil e pode ser acessada on line, em tempo real, pelos coordenadores, pesquisadores ou pessoas credenciadas para esta finalidade. A implantação do CONVENIAR®, além de uma maior agilidade, permite transparência e segurança a partir de permissões configuráveis, critografadas e com controle de acessos. “Esse sistema está sendo importante para o gerenciamento de diversos convênios em andamento e certamente é uma vantagem competitiva de alto nível
Giovanni Weber Scarascia, atual presidente do Instituto Brasil
em relação às outras entidades gestoras”, garante Derli de Oliveira Filho, diretor do Instituto.
O que é o Instituto Brasil O Instituto Brasil é uma entidade privada e independente, que faz a gestão de projetos e convênios e de eventos técnico-científicos. Com uma grande carteira de consultores, o Instituto edita a Revista Imagem e realiza, em parceria com grandes empresas, eventos de grande repercussão, especialmente nas áreas de sustentabilidade, saneamento básico, meio ambiente, agronegócio e marketing. www.institutobrasil.com
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
INSTITUTO BRASIL E IPLANUS TECNOLOGIA INICIAM PROSPECÇÃO DE MERCADO NA ÁREA DE SANEAMENTO BÁSICO Depois de diversas pesquisas, modelagens e análises de cenário, a parceria estabelecida entre a iPlanus Tecnologia e o Instituto Brasil entra em uma nova etapa: a de prospecção de oportunidades. A demanda por projetos de saneamento básico é relativamente grande, mas está concentrada nas grandes empreiteiras. Por outro lado, as cidades menores apresentam diferentes características econômicas, sociais e de infraestrutura dificultando a adoção de modelos prontos, exigindo, por isso, uma solução customizada. Essa é justamente a proposta da iPlanus Tecnologia: oferecer soluções tecnológicas para planejamento e gestão de sistemas municipais de saneamento básico, de forma customizada e a um custo acessível. Para viabilização do processo de Inteligência de Negócios da parceria foram desenvolvidos instrumentos de pesquisa e análise de mercado que contemplam variáveis qualitativas e quantitativas. “É justamente essa composição que se transforma em um elemento inovador: a adoção de processos de tomada de decisão com base também em informações não matematicamente mensuráveis”, informa o diretor da iPlanus Tecnologia, engenheiro Anderson Donizete Meira.
O projeto está inserido no edital PRIME / FINEP aprovado em 2009 pela iPlanus Tecnologia, spinoff da iPlanus Engenharia, empresa com 8 anos de atuação no mercado, graduada pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do CENTEV/UFV e vinculada à Associação ViçosaTEC e ao APL TI Viçosa. Relacionamento e parceria focada A pesquisa e análise de oportunidades não são os únicos aspectos inovadores no processo. A parceria estipulada entre a iPlanus Tecnologia e o Instituto Brasil reforça um novo conceito de prospecção de negócios, gestão e engenharia de vendas: o de aglutinar profissionais, empresas e instituições em um único foco: o reconhecimento e atendimento das reais necessidades do setor de saneamento. Segundo o presidente do Instituto Brasil, Giovanni Weber Scarascia, a parceria com a iPlanus Tecnologia “proporciona uma visão mais abrangente de captação de negócios pois envolve um mix de ações que vão desde eventos até o contato direto com o cliente em potencial porém de uma forma estruturada e customizada para cada situação”.
AGROTUBE Agronegócio brasileiro cai na rede Disseminar dados acerca do agronegócio é um desafio que pesquisadores, técnicos, empresários e produtores rurais estão prestes a superar. Isso porque, agora, é possível contar com a linguagem acessível do audiovisual, somada à abrangência da internet. Resultado de um projeto que está ganhando força no País: o Agrotube. Trata-se de um canal de produção e distribuição de vídeos, que surgiu para suprir a necessidade de uma ferramenta de comunicação eficiente e direcionada a esse pujante setor. O primeiro exemplo de utilização do Agrotube com êxito vem do presidente da Itambé, Jacques Gontijo. Ele contratou a produção e distribuição de 32 vídeos para divulgar o trabalho empreendido nas cooperativas. A expectativa é de que a atividade de cada unidade possa ser compartilhada por todos e esteja ao alcance do mundo inteiro. Segundo ele, “a maior
carência que temos é de informação. E nada melhor que uma ferramenta moderna como essa de acesso ao produtor via o nosso site ou via Agrotube para possibilitar que esse estreitamento de relações se aperfeiçoe.” Uma meta que está sendo compartilhada por empreendedores de vários segmentos, da criação de muares ao treinamento de pessoal dentro da agricultura familiar. Justamente o cenário que levou a Mais Comunicação e Eventos de Juiz de Fora a conceber o projeto. Iniciativa que foi reconhecida pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/ Ministério da Ciência e Tecnologia) e que, em função disso, recebeu a chancela do Ministério da Ciência e Tecnologia ao ser selecionada e qualificada pelo Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). O Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Portugal, explica que a aprovação no edital da Finep é resultado do emprego de uma nova forma de utilização da tecnologia para apoiar um segmento que carece fundamentalmente de informação. “Isso é inovação e, por isso, o Agrotube tem exatamente essa característica. Portugal vai além e defende que “é um trabalho que ajuda tremendamente o setor do agronegócio a divulgar melhor os seus produtos, as características da sua região, enfim, a acelerar um processo de comercialização, que é uma questão fundamental.”
Atualmente, um dos principais e mais comuns serviços na assessoria de comunicação para o setor é o “press release” - produção de textos, que são distribuídos, por email e fax, para jornalistas e editores dos veículos de comunicação de massa. “Mas, esse modelo não atende plenamente os anseios das principais instituições representativas do agronegócio no Brasil. Principalmente, porque não consegue fazer chegar até o pequeno e médio produtor informações acerca de procedimentos e novas técnicas com potencial de vulto para incrementar a produção nacional. Por isso, o Agrotube assume um caráter promissor. O formato de mídia é mais impactante por se tratar de vídeo com estrutura jornalística. E o melhor, utiliza a internet como meio para difundir informações sem fronteiras”, argumenta Andréia Nascimento, diretora de planejamento da Mais Comunicação. No cenário digital, o aperfeiçoamento das tecnologias, com o barateamento do custo de acesso em banda larga, inclusão social e econômica de boa parte da população e os programas de inclusão digital, que estão sendo implantados pelo Governo e entidades, favorece a estratégia. “Nós produzimos e selecionamos conteúdos audiovisuais de qualidade para serem veiculados em nosso site e em nossa rede de afiliados (websites, blogs, emissoras de TV e etc), que é formada por canais de comunicação que já têm audiência comprovada. Tanto que o primeiro afiliado do Agrotube é o por-
tal Agrosoft, website brasileiro privado de maior audiência na internet de acordo com as medições do Double Click Google AdPlanner. O portal registra mais de 260 mil visitantes únicos por mês. Outras parcerias fechadas, como, por exemplo, com a Novilhos MS, Metta Corporate Solutions, Jornal Mundo Rural, DS Sat, Geointeligence, Itambé e Coopel asseguram aos nossos clientes e parceiros a certeza de que podem ser vistos por um grande público via internet”, complementa Desirée Couri, diretora executiva da Mais Comunicação. As diretoras do projeto são unânimes ao afirmar a demanda existente já impulsiona o Agrotube para a realização de projetos audaciosos. O primeiro deles, já em fase de conclusão, é a produção do primeiro curso a distância sobre agropecuária leiteira. Um e-learning com 14 módulos de até sete minutos que serão disponibilizados via site.
PROJETO
UTDs
Ouro verde amarelo Projeto do MDA – Instituto Brasil quer impulsionar Agricultura Familiar em sete Estados Transferir tecnologia por meio da implantação de Unidades Técnicas de Demonstração (UTDs) de forma a auxiliar o agricultor familiar a gerar mais renda e melhorar sua qualidade de vida: este é o objetivo básico de um projeto iniciado em outubro em sete estados brasileiros. As ações estão sendo desencadeadas pelo INSTITUTO BRASIL com supervisão do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e contam com a participação de seis engenheiros agrônomos, sendo um coordenador, além de outros cinco técnicos para as áreas de gestão, administração e assessoria de imprensa. Todo o projeto é auditado pela Caixa Econômica Federal. O PROJETO UTDs prevê a instalação de 90 unidades distribuídas em 46 municípios e 69 propriedades rurais e se enquadra dentro do Programa Brasileiro de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). “São núme-
ros expressivos e que revelam a complexidade do projeto”, informa o presidente do Instituto Brasil, Giovanni Weber Scarascia. A transferência de tecnologia terá como base as culturas da mamona e do girassol.
Trabalhos iniciados Os trabalhos iniciaram em novembro, em Belo Horizonte (MG), quando se reuniram técnicos do MDA e engenheiros, gestores e administradores do Instituto Brasil. A partir daí, foram iniciadas uma série de reuniões em Montes Claros (MG), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Natal (RN), João Pessoa (PB) e Salvador (BA) entre o MDA, o Instituto Brasil e os representantes de entidades vinculadas à agricultura familiar dos estados. O objetivo foi nivelar as informações para que fossem iniciadas as ações previstas.
PROJETO
UTDs
Montes Claros (MG).
Aspecto do encontro em Recife (PE).
Fortaleza (CE): gestor Vinicius Fontes, do Instituto Brasil, fala sobre os aspectos administrativos do projeto.
Reuni達o em Natal (RN).
Participantes do encontro em Jo達o Pessoa (PB).
PROJETO
UTDs Conheça o Programa Brasileiro de Produção e Uso de Biodiesel O Programa Brasileiro de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) está focado no desenvolvimento das potencialidades regionais e, portanto, no fortalecimento de culturas já consolidadas em cada uma das regiões brasileiras. Desta forma, abriu enormes perspectivas para agricultores familiares das Regiões Nordeste e do Semi Árido do Brasil, pela possibilidade de plantio e fornecimento de mamona e girassol para a indústria de biodiesel. Desde o início do PNPB, a mamona tornou-se a oleaginosa mais incentivada e alvo de todos os esforços no Nordeste e Semi Árido, considerandose que já era tradicionalmente plantada nessas regiões para suprir a demanda da indústria ricinoquímica. O girassol, por sua vez, embora não apresente a mesma história que a mamona, se mostrou, no decorrer do Programa, como uma ótima possibilidade para diversificação nessas regiões. Com os avanços das pesquisas e da assistência técnica, alguns estados e territórios dessas regiões apresentaram grande potencial para a cultura. Entretanto, apesar das duas culturas facilitarem a participação da agricultura familiar do nordeste e semiárido no PNPB, elas ainda apresentam baixos índices de produtividade, seja por falta de pesquisas, seja pela difusão dessas pesquisas e assistência técnica especializada.
Os motivos da baixa produtividade do girassol podem estar associados ao caráter recente de sua introdução nessas regiões. Já os da mamona muito provavelmente estão associados à desorganização e irregularidade das relações na cadeia criada pela demanda de óleo para a indústria, além da consequente falta de investimentos em pesquisa e em assistência técnica, apresentando, assim, baixo nível tecnológico.
Dessa forma, considerando-se que a dinâmica da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil, assim como toda atividade econômica de grande demanda, se caracteriza pela necessidade de escala e de altos rendimentos, torna-se essencial que sejam feitos todos os esforços para aumentar a produtividade dessas culturas facilitando a transferência de tecnologia para esses agricultores familiares. Nesse sentido, um dos instrumentos mais viáveis e validados para essa finalidade são as Unidades Técnicas de Demonstração (UTDs).
O que são UTDs? As UTDs, também conhecidas como escolas de campo, são resultado de uma metodologia desenvolvida inicialmente pela Food and Agriculture Organization of de United Nations (FAO) na Indónesia, visando atender - de forma grupal - aos agricultores daquele país, funcionando como instrumentos para transferência de tecnologia e assistência técnica coletiva. Com essas unidades, os agricultores familiares têm a possibilidade de aprender de maneira prática as melhores formas de manejo, plantio e colheita, por meio de capacitações e acompanhamento do cultivo em todas as etapas. Isso é feito através de uma vitrine real que contempla as características regionais de cada agricultor e do meio no qual ele está inserido.
Coordenador destaca a importância de um trabalho focado no relacionamento O coordenador técnico do PROJETO UTDs, engenheiro agrônomo Hélcio Ferreira Lopes, destacou, em diversas oportunidades, a necessidade de se buscar um relacionamento adequado com o agricultor familiar. A importância de uma abordagem que leve em consideração o contexto social e cultural do produtor e de sua família tem sido discutida com ênfase pelo coordenador que, ainda, é instrutor do SENAR Nacional.
Hélcio Ferreira Lopes enfatiza a importância de assimilar a cultura local.
Ele informa que “para que haja a transferência de tecnologia sem interferir de forma inapropriada no cotidiano do agricultor deve-se buscar sempre um relacionamento que tenha como foco o diálogo e o entendimento da realidade do local e do produtor”.
PROJETO
UTDs
OS PROFISSIONAIS, OS NÚMEROS O PROJETO UTDs está sendo desenvolvido nos Estados de Minas Gerais (norte), Bahia, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Cinco engenheiros foram distribuídos pelas regiões, coordenados pelo engenheiro
agrônomo Hélcio Ferreira Lopes, que possui grande experiência na área. Veja, abaixo, os locais de implantação das Unidades Técnicas de Demonstração e os engenheiros responsáveis em cada estado:
E OS MAPAS DO PROJETO UTDS
PROJETO
UTDs
PROJETO
UTDs
Foto Aquivo MDA
PROJETO
UTDs
GERAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA COMO FATOR DE INCLUSÃO SOCIAL PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL Marco Antônio Viana Leite*
O Processo de Inclusão Social no Programa Nacional de Produção e Usos do Biodiesel - PNPB passa por um de seus principais desafios: a transferência e difusão de tecnologia para o campo – PD&D. Esse fato se deve a uma série de fatores. Um deles é a aposta do governo em matérias primas (mamona e girassol) com baixos índices de tecno-
logia em regiões com condições edafoclimáticas desfavoráveis e que exigem um horizonte maior de consolidação produtiva e tecnológica. Outros desafios são a heterogeneidade da assistência técnica (ASTEC) no semiárido brasileiro; a baixa atuação de órgãos estaduais de pesquisa agropecuária (OEPAs) sob a ótica da transferência e
PROJETO
UTDs difusão de conhecimento, em face da escassez de recursos; e a não priorização do tema. Somam-se a esses desafios as estratégias equivocadas de algumas empresas produtoras de biodiesel demonstrando pouca capacidade no fomento à agricultura familiar nas regiões onde o processo de produção ainda não está consolidado. Apesar de todos esses problemas, o PNPB, no que tange a participação da agricultura familiar, obteve grandes avanços de produção agrícola nos dois últimos anos. Analisando os valores de aquisições de matéria prima - “mamona” - feitas pelas empresas de biodiesel na região nordeste e semiárido, constata-se um avanço exponencial nas aquisições desta oleaginosa, saindo de R$ 3,2 milhões, em 2007, para cerca de R$ 48 milhões, em 2010.
Aquisições de mamona da agricultura familiar realizado pelas empresas produtoras de biodiesel ANOS Mamona
2007 R$ 3,2
2008 R$ 5,1
2009 27,0
R$
2010* R$ 48,0
(Milhões de reais)
*Estimativa de safra
Tendo como foco a sustentabilidade, o governo e as empresas produtoras de biodiesel, em um primeiro momento, adotaram políticas emergenciais como a distribuição de sementes e de insumos, além de aumentar recursos em assistência técnica e na montagem de unidades técnicas de demonstração. Sabe-se que o grande desafio para o aumento da produção e da produtividade ainda está ancorado na criação de um sistema eficiente de transferência e difusão de tecnologia para o campo. Tal transferência somente ocorrerá a médio e longo prazos com recursos disponíveis (financeiros e humanos) para atender todas as demandas de PD&D. O Ministério do Desenvolvimento Agrário, em parceria com os governos estaduais, está viabilizando a construção de três Centros de Excelência em oleaginosas na região nordeste e semiárido e terá como foco prioritário a geração e transferência de conhecimento na cultura da mamona e do girassol.
Dessa forma, considerando-se que a dinâmica da cadeia produtiva do biodiesel no Brasil, assim como toda atividade econômica de grande demanda, se caracteriza pela necessidade de escala e de altos rendimentos, torna-se essencial que sejam feitos todos os esforços para aumentar a produtividade dessas culturas facilitando a transferência de tecnologia para esses agricultores familiares, promovendo a inclusão social. Nesse sentido, um dos instrumentos mais viáveis e validados para essa finalidade são as Unidades Técnicas de Demonstração (UTDs). As UTDs, também conhecidas como escolas de campo, são resultado de uma metodologia desenvolvida inicialmente pela Food and Agriculture Organization of de United Nations (FAO), na Indónesia, visando atender - de forma grupal - aos agricultores daquele país, funcionando como instrumentos para transferência de tecnologia e assistência técnica coletiva. Com essas unidades, os agricultores familiares têm a possibilidade de aprender de maneira prática as melhores formas de manejo, plantio e colheita, por meio de capacitações e acompanhamento do cultivo em todas as etapas. Isso é feito através de uma vitrine real que contempla as características regionais de cada agricultor e do meio no qual ele está inserido. Essas vitrines tecnológicas devem estar em sintonia com o avanço da economia nacional, aumentando a demanda por alimento e por energia que deverão ser produzidas em um mesmo espaço geográfico. Por isso, é importante transferir e difundir tecnologias para a produção de oleaginosas em consorciamento com culturas alimentares e sensibilizar o agricultor familiar quanto à viabilidade técnica e econômica deste modelo de produção em nível comercial, por meio da adoção de novas práticas produtivas e da consolidação de organização da base produtiva em produção de mamona e girassol, objetivando a melhoria da qualidade de vida do agricultor familiar. *Coordenador de Biocombustíveis do Departamento de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
CAPARAÓ CAPIXABA: A CASA É SUA, E O QUINTAL TAMBÉM
Foto 1: Cachoeira da Fumaça Alegre – Ibitirama
Um dos significados da palavra Caparaó é “águas cristalinas que descem das montanhas”. Esse rincão capixaba é formado pelos municípios de Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçui, Ibatiba, Ibitirama, Iúna, Irupi, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado, distribuídos numa área de 3.900,118 Km2 e com uma população de aproximadamente 170.000 habitantes. O Consórcio Caparaó é a instituição que agrega os municípios do território em torno do desenvolvimento sustentável e do processo de educação ambiental, alavancando importantes conquistas para a região. Antes de ser povoada pelos tropeiros das Minas Gerais, os
primeiros habitantes dessa região foram os índios Puriscoroados e os Botocudos. Até os idos do ano de 1800 a rica vegetação da Mata Atlântica servia de barreira natural entre os Estados do Espírito Santo e a produção aurífera do vizinho Minas Gerais. A economia da região é estabelecida pela agropecuária com expressiva participação da agricultura familiar nas atividades agropastoris com predominância para a pecuária de corte e de leite, a cafeicultura, milho, feijão, cana-de-açúcar, entre outras. Mas, por conta das belezas cênicas e do perfil para o ecoturismo, o turismo
Um dos significados da palavra Caparaó é “águas cristalinas que descem das montanhas”. Esse rincão capixaba é formado pelos municípios de Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçui, Ibatiba, Ibitirama, Iúna, Irupi, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado, distribuídos numa área de 3.900,118 Km2 e com uma população de aproximadamente 170.000 habitantes. O Consórcio Caparaó é a instituição que agrega os municípios do território em torno do desenvolvimento sustentável e do processo de educação ambiental, alavancando importantes conquistas para a região. Antes de ser povoada pelos tropeiros das Minas Gerais, os primeiros habitantes dessa região foram os índios Puriscoroados e os Botocudos. Até os idos do ano de 1800 a rica vegetação da Mata Atlântica servia de barreira natural entre os Estados do Espírito Santo e a produção aurífera do vizinho Minas Gerais. A economia da região é estabelecida pela agropecuária com expressiva participação da agricultura familiar nas atividades agropastoris com predominância para a pecuária de corte e de leite, a cafeicultura, milho, feijão, cana-de-açúcar, entre outras. Mas, por conta das belezas cênicas e do perfil para o ecoturismo, o turismo rural e o turismo de aventura, a região tem registrado uma importante diversificação econômica, principalmente na renda das famílias envolvidas com o Projeto Cama e Café, onde o turista se hospeda e se alimenta em acolhedoras residências ou em pousadas que antes eram antigas fazendas. A rede hidrográfica é formada pelas Bacias Hidrográficas do Rio Itapemirim, do Rio Doce e do Rio Itabapoana, com
Foto 2: Entardecer no alto da serra, em Alegre (ES).
cursos d’água acidentados, marcados por corredeiras e cachoeiras, com destaque para a Cachoeira da Fumaça, com 144 metros de altura. A região ainda abriga o Parque Nacional do Caparaó com suas águas cristalinas e onde está o Pico da Bandeira com 2.892 metros de altura, além de outras unidades de conservação. O acesso capixaba para o Parque é em Pedra Menina, distrito de Dores do Rio Preto. A cultura erudita é marcada por faculdades públicas e privadas com cursos variados, por um instituto federal de educação, por um centro de Ciências Agrárias e várias escolas de ensino fundamental e médio. Já as manifestações da cultura popular é marcada pelo Caxambu, Boi Pintadinho, Mineiro-Pau, várias Folias-de-Reis e Bate-Flechas, festivais da música, de teatro e de curtas metragens ambientais, festas juninas, grupos de seresteiros e artesanato encantador entre outras manifestações. A gastronomia é uma mistura da influencia mineira, africana, libanesa , italiana e portuguesa, com pratos como o feijão tropeiro, tutu, canjiquinha com costelinha, galinha caipira com macarrão caseiro, torresmo com mandioca, chouriço, farinha de fubá torrado, biscoito de polvilho, broa de melado, açúcar batido e muitos doces caseiros. Caparaó Capixaba : a casa é sua.... e o quintal também!!! Texto e fotos: Geraldo Dutra / IHGA-ES
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: MANUAL PRÁTICO DE RH
Inevitavelmente, em qualquer profissão e quase em qualquer outra atividade, o ser humano necessita estar em relacionamento com seus semelhantes. Quando este relacionamento é harmonioso, contributivo, espontâneo, gera-se satisfação e progresso. Ao contrário, quando é conflituoso, surgem obstáculos aos desenvolvimentos das atividades, gerando “emperramento” nos propósitos a alcançar. A obra auxilia o gestor de RH a se preparar para os principais conflitos e a implementar na sua organização as principais políticas de RH, contribuindo assim para a melhora do clima organizacional e satisfação dos clientes internos e externos. Seu conteúdo aborda
os relacionamentos internos e externos e as principais práticas trabalhistas e previdenciárias que um Gestor de RH deve conhecer.
FICHA TÉCNICA: Gestão de Recursos Humanos: Manual Prático de RH Autor: Derli José de Oliveira Junior 206 páginas Contato: derli@institutobrasil.com Blog: blogdoderli.blogspot.com Site: www.decon.net.br