FINAL Report - PROJECTO LIFE ECO COMPATÍVEL

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LIFE Project Number

LIFE09 INF/PT/000045 FINAL Report Covering the project activities from 01/10/2010 to 30/09/2015 Reporting Date

14/01/2016 LIFE+ PROJECT NAME or Acronym

ECO COMPATÍVEL Project Data Project location

Madeira - Portugal

Project start date:

01/10/2010

Project end date:

30/09/2014 Extension date: 30/09/2015

Total Project duration (in months)

60 months ( including Extension of 12 months)

Total budget

607.792 €

Total eligible budget

573.538 €

EU contribution:

285.646 €

(%) of total costs

47,00 %

(%) of eligible costs

49,80 %

Name Beneficiary

Serviço do Parque Natural da Madeira

Contact person

Mrs Sara Freitas

Postal address

Caminho da Portada, 9060-245 Funchal - Madeira

Visit address

Quinta do Bom Sucesso – Caminho do Meio, 9051-251 Funchal

Telephone

+351 291 795 155

Fax:

+351 291 795 155

E-mail

sarafreitas.sra@gov-madeira.pt and/or isabelcfreitas.sra@govmadeira.pt

Project Website

www.lifeecocompativel.com

Beneficiary Data


1

Índice

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Executive Summary / Sumário executivo.....................................................................4

3

Introdução .....................................................................................................................8

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Administrative part ......................................................................................................9

5

4.1

Description of the management system .................................................................9

4.2

Evaluation of the management system ................................................................ 11

Technical part ............................................................................................................. 12 5.1

Technical progress, per task ................................................................................ 12

5.1.1

Reunião com stakeholders do projeto (ação B1) .............................................. 12

5.1.2 Preparação da informação dos manuais de boas práticas a aplicar no turismo de natureza, na pesca e na agricultura visando a manutenção da biodiversidade em sítios protegidos (ação B2) .....................................................................................................13 5.1.3

Preparação do guião para jogos multimédia interativos (ação B3) .................... 13

5.1.4

Preparação da ação C7 (alterado) (ação B4) ..................................................... 14

5.1.5

Preparação dos inquéritos (ação B5) ................................................................ 15

5.1.6

Criação de uma imagem pública e “amigável” do projeto (ação C1) ................ 16

5.1.7 Criação de sítio na internet para divulgação das boas práticas em sítios protegidos da RAM (ação C2)....................................................................................... 17 5.1.8 Ações de comunicação/sensibilização para agentes ligados às atividades turísticas de natureza (ação C3) .................................................................................... 19 5.1.9 Ações de comunicação/sensibilização para populações de área costeira económica ou tradicionalmente ligada à pesca profissional e lúdica e população rural económica ou tradicionalmente ligada à agricultura (ação C4) .....................................19 5.1.10 Campanha especialmente dirigida aos visitantes/ observadores de áreas e espécies sensíveis a decorrer no sítio (ação C5) ............................................................. 20 5.1.11 Campanha especialmente dirigida aos visitantes/ observadores de áreas e espécies sensíveis a decorrer fora do sítio (ação C6) ..................................................... 22 5.1.12 Fóruns de divulgação (ação C7)....................................................................... 24 5.1.13 Seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” (ação C8) ............................. 25 5.1.14 Análise do impacto do projeto através de inquéritos (ação E1)......................... 27 5.1.15 Monitorização no campo do impacto do projeto (ação E2) ............................... 30 5.1.16 Ações extra dentro do projeto .......................................................................... 30 5.1.17 Ações fora do projeto ...................................................................................... 31 5.2

Dissemination actions ........................................................................................... 33

5.2.1

Objectives ....................................................................................................... 33

5.2.2

Dissemination: overview per activity ............................................................... 33

5.2.3.

Dissemination material: ................................................................................... 36

2


6

7

5.3

Evaluation of Project Implementation................................................................. 38

5.4

Analysis of long-term benefits .............................................................................. 43

Comments on the financial report .............................................................................. 46 6.1

Summary of Costs Incurred ................................................................................. 46

6.2

Accounting system ................................................................................................ 48

6.3

Partnership arrangements ................................................................................... 49

6.4

Auditor's report/declaration ................................................................................ 49

6.5

Summary of costs per action ................................................................................ 50

Annexes ....................................................................................................................... 52 7.1

Administrative annexes ........................................................................................ 52

7.2

Technical annexes ................................................................................................. 52

7.3

Dissemination annexes ......................................................................................... 53

7.3.1

Layman's report ............................................................................................... 53

7.3.2

After-LIFE Communication plan .....................................................................53

7.3.3

Other dissemination annexes ........................................................................... 53

7.4 8

Final table of indicators........................................................................................ 55

Financial report and annexes ..................................................................................... 57

3


2

Executive Summary / Sumário executivo This project aims to promote and strengthen the compatibility between the development of socio-economic and cultural activities, such as fishing, agriculture and tourism of nature, and the management of natural resources, hazardous areas, habitats and species listed in the annexes of the directives supporting the net Natura 2000, through: (i) Raise awareness for change of behaviour of the different agents involved in tourism activities of nature, such as using/observation of species, habitats, nature reserves and Natura 2000; (ii) Raising public awareness for change of behaviour of visitors/observers of species, habitats, nature reserves and Natura 2000; (iii) Raise awareness for change of behaviour of the public economically or traditionally linked to the marine environment, in particular fishermen and coastal populations. (iv) Raising public awareness for change of behaviour of the public economically or traditionally connected to the rural areas in particular farmers and rural populations. It is intended that the target groups are no longer face the issue of protected areas and conservation of species as a competitor to use management of natural resources in the development of their economic activities, livelihood or recreation, but rather as an asset for the same; instill in target groups the management of biodiversity is the action of each integrated in its environment and that such action inure to the benefit of the activity to develop and their quality of life. To achieve the objectives specific campaigns were implemented for each of the target groups, developing solutions adapted to it and to the local culture. This report is presented initially, in point 4, as it was managed and implemented the management of the project, indicating the number of people involved and their scope of action and in summary what are the main changes that were necessary for achieving the objectives proposed; in point 5.1 are given an explanation of necessary preparatory actions, campaigns developed, how they were implemented and achieved objectives, namely: • Preparation of all information and study of the best vehicles of information for target groups (B1, B2, B3, B4 and B5) • Creation of the image (logo, mascot and supporting material) (action C1); • Development of a web page, to divulge the project, provision of documents, publicity events and activities, promotion of educational games and individual contribution page. Promotion of the project in the web social networks (action C2); • Information and communication Actions with the group target travel agents in nature, including: managers and promoters, mountain guides, guides, dive guides, skippers of boats of interest, etc., in order to disseminate the good practices of usufruct of classified areas (action C3); • Information and communication Actions with target population groups of coastal areas and population of rural areas economically and traditionally linked to fishing or agriculture, aiming to spread good practices in fisheries/agriculture, promotion of biodiversity, protection of indigenous species and consequent benefits to economic activity (action C4); • Raise awareness among visitors/observers of species and sensitive areas, taking place directly in the hazardous areas – aims at the dissemination of good practice to visit the protected areas to the "input" of these areas, in particular path of Areeiro, path of Ribeiro Frio and path of Ponta de s. Lourenço (action C5); 4


• Raise awareness among visitors/observers of species and sensitive areas, taking place indirectly through the fund raising of stakeholders, aiming at the establishment of partnerships with hotels and other institutional partners to become vehicles of communication and dissemination of information on good practice to visit protected areas; promoting the creation of a network of stakeholders that support and maintain post-project actions (action C6); • Organisation of forums for the dissemination/communication based on group activity (space of debate and Championship Eco cards) and traveling exhibition, aiming to create a group dynamic where everyone is motivated to achieve the goal of the promotion of island biodiversity and maintain, in a playful way, the messages advocated by the project (action C7); • Organization of a workshop entitled "development and Biodiversity", to discuss a strategy for the management of economic activities within these areas and socio-economic development of island (C8 action); • Implementation of surveys to analyze the impact of the project and monitoring actions in the countryside (action E1 and E2); This point also presented some initiatives not covered initially by the project but that were relevant to strengthen the dissemination of the project and/or its messages without bring extra costs to the project; also actions taken outside the project but that were a direct cause of its implementation. In section 5.2 are presented all materials produced in the various actions implemented and all forms of dissemination and advertising of the project, its messages and its results, articles for web page, press, radio and television, participation in Regional and national events (F1, F2, F3, F4, F5 and F6). In section 5.3 and 5.4 makes a critical assessment of the implementation of the project and a brief analysis of their long-term benefits. In point 6 are presented all the financial issues involved in the implementation of the project. Points 7 and 8 describes all associated attachments to this report and present tables of indicators, presented in the initial application of the project, presenting the final achievements of the project, associating the results of campaigns to its cost.

(Versão portuguesa / Portuguese version) Este projeto objetiva promover e reforçar a compatibilidade entre o desenvolvimento das atividades socioeconómicas e culturais, como a pesca, agricultura e turismo de natureza, e a gestão das Reservas Naturais, áreas classificadas, habitats e espécies listadas nos anexos das diretivas que sustentam a Rede Natura 2000, através de: (i) Consciencializar para a mudança de comportamento dos diferentes agentes envolvidos em atividade de turismo de natureza, como o uso/observação de espécies, habitats, Reservas Naturais e sítios da Rede Natura 2000; (ii) Consciencializar para a mudança de comportamento dos visitantes/observadores de espécies, habitats, Reservas Naturais e sítios da Rede Natura 2000;

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(iii) Consciencializar para a mudança de comportamento do público economicamente ou tradicionalmente ligado ao meio marinho, nomeadamente pescadores e populações costeiras; (iv) Consciencializar para a mudança de comportamento do público economicamente ou tradicionalmente ligado ao meio rural nomeadamente agricultores e populações rurais. Pretende-se que os grupos-alvo deixem de encarar a questão das áreas protegidas e da conservação das espécies como uma gestão concorrente à utilização dos recursos naturais no desenvolvimento das suas atividades económicas, de subsistência ou de lazer, mas sim como uma mais-valia para as mesmas; incutir nos grupos alvo que a gestão da biodiversidade está na ação de cada um integrada no seu meio e que essa ação reverterá em benefício da atividade que desenvolvem e da sua qualidade de vida. Para atingir os objetivos foram implementadas campanhas específicas para cada um dos grupos-alvo, desenvolvendo soluções adaptadas ao mesmo e á cultura local. Neste relatório é apresentado inicialmente, no ponto 4, como foi gerido e implementada a gestão do projeto, indicando o número de pessoas envolvidas e seu âmbito de ação e resumindo quais as principais alterações que se verificaram necessárias para permitir atingir os objetivos propostos; no ponto 5.1 são explanadas as ações preparatórias necessárias, campanhas desenvolvidas, forma como foram implementadas e objetivos atingidos, nomeadamente: • Preparação de toda a informação e estudo dos melhores veículos de informação para os grupos alvo (ações B1, B2, B3, B4 e B5) • Criação da imagem do projeto (logotipo, mascote e material de apoio) (ação C1); • Desenvolvimento de uma página na web, para divulgação do projeto, disponibilização de documentos, publicitação de eventos e atividades, promoção de jogos educativos e página de contribuição individual. Promoção do projeto nas redes sociais da web (ação C2); • Ações informativas e de comunicação junto do grupo alvo agentes de turismo na natureza, nomeadamente: gestores e promotores, guias de montanha, guias de mar, guias de mergulho, skippers de barcos turísticos, etc, visando divulgar as boas práticas de usufruto das áreas classificadas (ação C3); • Ações informativas e de comunicação junto dos grupos alvo população de áreas costeiras e população de zonas rurais, economicamente e tradicionalmente ligadas à pesca ou à agricultura, visando divulgar as boas práticas na pesca/agricultura, para promoção da biodiversidade, proteção das espécies indígenas e consequentes benefícios para a atividade económica (ação C4); • Ações de sensibilização junto dos visitantes/observadores de espécies e áreas sensíveis, a decorrer diretamente nas áreas classificadas – visa a divulgação das boas práticas de visita a áreas protegidas à “entrada” dessas áreas, nomeadamente vereda do Areeiro, levada do Ribeiro Frio e vereda da Ponta de S. Lourenço (ação C5); • Ações de sensibilização junto aos visitantes / observadores de espécies e áreas sensíveis, a decorrer indiretamente através da angariação de stakeholders, visando o estabelecimento de parcerias com unidades hoteleiras e outros parceiros institucionais para se tornarem veículos de comunicação e divulgação da informação relativa a boas práticas na visita a áreas protegidas; promovendo a criação de uma rede de stakeholders que suportem e mantenham ações pós-projeto (ação C6); • Organização de fóruns de divulgação/comunicação baseados numa atividade de grupo (espaço de debate e campeonato Eco Cartas) e exposição itinerante, visando criar uma

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dinâmica de grupo em que todos estejam motivados para atingir o objetivo da promoção da biodiversidade insular e de uma forma lúdica manter presente as mensagens preconizadas pelo projeto (ação C7); • Organização de um seminário intitulado “Desenvolvimento e Biodiversidade”, para discussão de uma estratégia de gestão das atividades económicas dentro das áreas classificadas e desenvolvimento socioeconómico insular (ação C8); • Implementação de inquéritos de análise do impacto do projeto e ações de monitorização no campo (ação E1 e E2); Neste ponto também se apresentam algumas iniciativas não previstas inicialmente mas que se julgaram pertinentes para reforçar a divulgação do projeto e/ou as suas mensagens, sem que tal trouxesse custos extras ao projeto; e ações realizadas fora do projeto mas que foram uma causa direta da implementação do mesmo. No ponto 5.2 são apresentados todos os materiais produzidos nas várias ações implementadas e todas as formas de divulgação do projeto e das suas mensagens, nomeadamente ações de divulgação e publicidade do projeto e seus resultados, artigos para página web, imprensa, rádio e televisão, participação em eventos de carácter Regional e Nacional (ações F1, F2, F3, F4, F5 e F6). No ponto 5.3 e 5.4 faz-se uma avaliação crítica da implementação do projeto e uma breve análise dos seus benefícios a longo prazo. No ponto 6 são apresentadas todas as questões financeiras inerentes à implementação do projeto. No ponto 7 e ponto 8 descrevem-se todos os anexos associados a este relatório e apresentam-se as tabelas de indicadores apresentadas na candidatura, com os devidos ajustes e correções permitindo, de uma forma agregada, associar os resultados das campanhas ao seu custo.

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3

Introdução As duas ilhas habitadas do arquipélago da Madeira (Madeira e Porto Santo) suportam uma elevada população residente na ordem dos 250.000 habitantes (307,4 Hab/Km2), onde cerca de 75% da população habita em apenas 35% do território, com maior incidência na costa sul. É nesta zona, com orografia menos acentuada e clima mais ameno, que se desenvolve a grande parte da atividade económica, sendo que esta assenta fundamentalmente no sector terciário e constituindo o turismo a maior fonte de receitas, diretas e indiretas, da economia regional. O sector do turismo de natureza é aquele que mais motiva os 900.000 visitantes anuais que a Região recebe. Estas atividades de turismo efetuadas de forma organizada em grupos ou individual, ocorrem fundamentalmente em Sítios da Rede Natura 2000 e/ou áreas protegidas incidindo, nalguns casos, diretamente sobre habitats e espécies dos anexos das Diretivas Aves e Habitats. Além do turismo, entre as outras atividades com expressão na economia local surgem a agricultura e a pesca. Á importância económica destas duas atividades, deve ser acrescentado o seu valor sócio cultural, na medida que a população da Madeira está tradicionalmente ligada quer ao ambiente rural, quer ao ambiente marinho (todos os onze concelhos da RAM têm uma área costeira e uma área eminentemente rural). A atividade de agricultura de subsistência e da pesca não profissional, com fins de usufruto familiar direto, tem elevada representatividade social sendo o garante do bem-estar mínimo de milhares de famílias. A manutenção da atividade agrícola de subsistência é ainda crucial para a manutenção de uma paisagem humanizada extremamente singular e do património construído desta Região, que se articula de forma direta e inequívoca com o sector do turismo. Na medida em que território é muito reduzido, existe uma sobreposição de interesses legítimos em muita extensão do mesmo. Esta situação resulta em potenciais impactos negativos, quer para a biodiversidade, quer para a existência de um desenvolvimento regional sustentado. Neste contexto a questão base, alvo deste projeto, foi a relação entre atividades com importância socioeconómica e a gestão das Reservas Naturais, espécies, habitats e sítios da Rede Natura 2000, com nítida representatividade na biodiversidade Europeia. Foram grupos alvo deste projeto os agentes envolvidos em atividade de turismo de natureza; os visitantes/observadores de espécies e áreas classificadas; os pescadores e populações costeiras; os agricultores e populações rurais. Foram implementadas várias campanhas específicas que objetivaram auxiliar e orientar os grupos alvos na correta aplicação das condutas mais compatíveis, do ponto de vista ecológico, na sua atividade. Através de ações de informação e sensibilização, variado material divulgativo foi distribuído junto dos referidos grupos alvo, objetivando um comprometimento pessoal, indivíduo a indivíduo, em prol da conservação e promoção da biodiversidade local, tendo em vista, melhorar a sua atividade económica e qualidade de vida global. Este projeto contribuiu para a diminuição dos conflitos entre a manutenção da biodiversidade e o desenvolvimento de atividades económicas e tradicionais em áreas sensíveis; a promoção da contribuição da biodiversidade para o desenvolvimento de atividades socioeconómicas sustentáveis; a existência de conhecimento acerca dos comportamentos que afetam negativamente a conservação dos habitats e espécies; a alteração dos procedimentos daqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos em atividades eco turísticas, pesca e agriculturas em áreas sensíveis; a promoção do envolvimento dos agentes de eco turismo na conservação de sítios, habitats e espécies; a existência de ferramentas que auxiliem na implementação das boas práticas; a promoção do envolvimento social na conservação dos sítios.

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Administrative part

4.1 Description of the management system Este projeto foi elaborado, apresentado e gerido pelo Serviço do Parque Natural da Madeira (SPNM) em parceria com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA). Estes dois parceiros desenvolvem competências, a nível Regional, na área da conservação da natureza, sendo o primeiro um órgão oficial do poder autónomo local, gestor direto de áreas classificadas, e o segundo uma ONG de reconhecida competência nacional. As duas entidades são já parceiras de longa data em vários projetos, cofinanciados ou não, com especial incidência na área de gestão da avifauna. Para os dois parceiros foi a primeira vez que desenvolveram um projeto na vertente específica do LIFE Informação Comunicação, embora seja já muita a experiência das duas entidades em ações de sensibilização e comunicação a públicos-alvo variados. Para gestão do projeto foi estabelecido a 1 de outubro de 2010 um “acordo de parceria”, já enviado com o relatório inicial. O projeto desenvolveu-se me duas fases distintas, uma fase inicial de recolha de informação, preparação, definição de estratégias e material a utilizar na implementação das fase seguinte, tendo esta primeira fase demorado mais tempo que o previsto, também fruto das condições socioeconómicas pelo que o país passou. A primeira fase é representada pelas ações Bs, C1 e C2 e a segunda fase pelas ações C3, C4, C5, C6, C7, C8, Es e Fs. A estrutura de gestão apresentada no relatório inicial apresentado em junho de 2011 manteve-se ao longo de todo o projeto, embora o número de Técnicos superiores da SPEA, Técnicos profissionais do SPNM e Vigilantes da Natureza do SPNM, tenha sido superior ao indicado (de 1 para 3; de 1 para 2 e de 5 para 7, respetivamente) a sua participação foi variável e alternada de acordo com a fase/ação implementada. Equipa Gestora:

Equipa Executiva:

- Director do SPNM - Chefe de Divisão da DCN - Chefe de Divisão da DOPEA - Gestor Geral do Projeto - Técnico superior administrativo /financeiro do SPNM

- Gestor Geral do Projeto - 4 Técnicos superiores do SPNM - 3 Técnicos superiores da SPEA - 2 Técnicos profissionais do SPNM - 7 Vigilantes da Natureza do SPNM.

Durante os 5 anos de período de projeto foram apresentados 1 relatório inicial e 3 relatórios de progresso nas seguintes datas, respetivamente: 30/06/2011, 30/07/2012, 31/07/2013 e 05/11/2014. Ao longo do projeto foram vários os pedidos de alteração do formato do material a produzir, apresentados nos vários relatórios de progresso, assim como a introdução de novos materiais/campanhas não previstos inicialmente, também foram recebidas recomendações da Comissão relativamente a algumas ações, nomeadamente a eliminação da ação A3 (Auditoria externa), que de acordo com as disposições comuns não era necessária neste projeto, uma vez que o seu custo fica abaixo do mínimo exigido;

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substituição da produção de 9 jogos eletrónicos por uma aplicação multimédia específica para quiosques multimédia (Ação B3); substituição de um filme 3D por uma aplicação multimédia e um jogo de cartas (Ação B4); substituição de pin’s por autocolantes (ação C1); substituição de ações de grupo por contactos individuais, substituição de camisolas polar por coletes polar (ação C3); não realização de visitas de estudo guiadas para os grupos alvo em questão, ações com decisores e gestores de poder local realizadas não só individualmente mas também em grupo (ação C4); aumento do número de campanhas previstas na ação C5 e sua implementação conjunta com a ação E1; substituição de duas estruturas de quiosque multimédia por panfleto multilingue substituído por fitas de pulso em várias línguas, substituição da produção de DVDs por memórias USB (ação C5); alagamento do estatuto de stakeholders a todos os interessados (ação C6); total reestruturação da ação proposta inicialmente, tornando-a mais integrada na comunidade local, apesar de limitar o número de pessoas a atingir verificando-se uma diminuição do valor inicialmente previsto (ação C7); produção de material não previsto para implementando uma nova campanha de comunicação; alteração na quantidade de produção do material previsto (ações C1, C3, C5, C7). Em agosto de 2014, e após envio do “pedido de alteração à Convenção de Subvenção”, foi concedida a extensão de um ano ao projeto, estabelecendo-se a nova data de encerramento do projeto: 30 de setembro de 2015. De acordo com o previsto, na primeira reunião da equipa gestora do projeto procedeu-se à organização e nomeação das equipas gestora e executiva do projeto. A equipa gestora foi constituída pelo Diretor do Serviço do Parque Natural da Madeira, Doutor Paulo Oliveira, pela chefe de divisão da Conservação da Natureza, Dr.ª Dília Menezes, pela chefe de divisão de Ordenamento, Projeto e Educação Ambiental Dr.ª Isabel Freitas, pelo técnico superior responsável da área financeira, Dr. Miguel Freitas, e pelo gestor geral do projeto nomeado, Engª Sara Freitas. Esta equipa reuniu integral ou parcialmente sempre que se verificou necessário para orientação do projeto e geralmente com uma periodicidade mensal. A equipa executiva foi constituída por técnicos e vigilantes da natureza que implementaram o projeto no “campo”, tendo variado ao longo do mesmo de acordo com as necessidades de implementação das ações. Verificaram-se reuniões regulares entre as equipas gestora e executiva (ação A2) de acordo com o previsto no cronograma aprovado. A tabela seguinte apresenta os elementos que participaram na implementação do projeto, identificando o seu cargo, a sua função no projeto, ações em que participaram e em que período. Funcionário Paulo Oliveira Dília Menezes Isabel Freitas

Cargo Diretor de Serviço

Função Decisão, supervisão e controlo Decisão, supervisão e controlo Decisão, supervisão e implementação

Benef. SPNM

Ações A1, A2, F5

SPNM

A1, A2

SPNM

Técnico Superior

Gestão financeira

SPNM

A1, A2, A4, B1, B2, B3, B4, B5, C1, C2, C3,C4, C6, C7, F1, F2, F3, F4, F5 A1, A2

Miguel Freitas Sara Freitas

Técnico Superior

Gestão do projeto e implementação

SPNM

Chefe de Divisão Chefe de Divisão

A1, A2, A4, B1, B2, B3, B4, B5, C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8, E1, F1, F2, F3, F4, F5, F6

Período 01/10/2010 30/09/2015 01/01/2011 30/09/2015 01/10/2010 31/08/2015

01/10/2010 30/09/2015 01/10/2010 30/09/2015

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Cristina Abreu

Técnico Profissional

Pedro Sepulveda Cristina Medeiros Graça Mateus Rosa Pires

Técnico Superior

Emanuel Spínola Nelson Pereira Paulo Jorge Jardim Márcia Bazenga Valter Miranda Filipe Viveiros Herculano Fernandes Cláudio Alves Isabel Fagundes

Técnico Profissional Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Vigilante da Natureza Coordenadora SPEA Madeira / Assistente Programa Marinho Coordenadora SPEA Madeira

Cátia Gouveia Laura Castello

Técnico Superior Técnico Superior Técnico Superior

Assistente de projetos SPEA Madeira

Apoio à gestão do projeto e implementação Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Implementação do projeto Gestão e implementação do projeto

SPNM

SPNM

A2, A4, C3, C4, C5, C6, C7, C8, E1, F1, F3, F4, F5 A2, B2, C3, C4, E2

SPNM

A2, B2, C4, E2

SPNM

A2, B2, C3, C4

SPNM

A2, B2, C3, C4

SPNM

SPNM

A2, B1, B2, C3, C4, C5, C6 C3, C4, C5, C6, C7, C8, E1, F4 C4, C5, E1

SPNM

C5, C8, E1

SPNM

C4, C8, E1

SPNM

C3, C4, C5, C6, E1

SPNM

C4, C5, E1

SPNM

C4, C5, E1

SPEA

A2, B2

Gestão e implementação do projeto Implementação do projeto

SPEA

A2, C3, C8

01/05/2015 31/09/2015

SPEA

C3, C4

01/01/2014 31/05/2015

SPNM

01/01/2013 30/09/2015 01/11/2010 30/04/2013 01/11/2010 30/04/2013 01/10/2010 30/04/2013 01/10/2010 30/11/2013 01/11/2010 31/12/2014 01/11/2010 30/09/2015 01/11/2010 31/08/2015 01/02/2012 31/07/2015 01/03/2014 31/08/2015 01/02/2012 30/04/2014 01/07/2013 31/03/2014 01/07/2013 31/05/2014 01/11/2010 31/01/2015

De acordo com o previsto a monitorização do progresso do projeto foi realizada através de reuniões semestrais entre a equipa gestora e a equipa executiva. Com a extensão de 1 ano no período de implementação do projeto deu-se continuidade às reuniões de monitorização. Ao todo foram realizadas 9 reuniões, nas seguintes datas: 8 de abril de 2011 (anexo ao 2º relatório); 12 de outubro de 2011 (anexo ao 2º relatório); 12 de abril de 2011 (anexo ao 2º relatório); 17 de outubro de 2012 (anexo ao 2º relatório); 11 de abril de 2013 (anexo ao 2º relatório); 14 de novembro de 2013 (anexo ao 3º relatório); 14 de abril de 2014 (anexo ao 3º relatório); 29 de outubro de 2014 (em formato digital no anexo A2); 06 de abril 2015 (em formato digital no anexo A2). Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM em parceria com a SPEA. 4.2 Evaluation of the management system O sistema de gestão do projeto mostrou-se adequado para a equipa gestora e permitiu que o mesmo fosse concluído sem necessidade de alterações. Alguns constrangimentos verificaram-se na gestão financeira da tranche a atribuir ao beneficiário SPEA, mas que foram ultrapassados. A experiência da parceria estabelecida mostrou-se satisfatória para a implementação das ações previstas. Toda a comunicação estabelecida tanto com a Comissão e/ou Equipa Externa de Apoio, desenrolou-se de forma regular, clara e colaborativa, por via eletrónica e correio normal. 11


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Technical part

5.1 Technical progress, per task

5.1.1 Reunião com stakeholders do projeto (ação B1) Na candidatura apresentada foram indicados 70 entidades privadas que demonstraram o seu interesse e apoio ao desenvolvimento deste projeto tal como é referido na ação C6. Assim, no primeiro trimestre, estes stakeholders foram contactados e realizadas reuniões para apresentação do projeto, efetivação das parcerias e definição de estratégias de colaboração. Durante estas reuniões dois dos stakeholders iniciais não efetivaram as parcerias intencionadas, devido a questões de organização interna dessas instituições, mas outros dois propuseram a inclusão de mais dois novos interessados. Considerando que esta ação reflete-se na ação C6, a campanha de angariação encontra-se ali descrita. Para preparação da ação C6, foi elaborado um protocolo escrito (pdf na memoria USB ANEXOS/anexoB1) para ser assinado entre o beneficiário SPNM e cada stakeholder institucional interessado em se associar ao projeto, que foi publicado na página de internet do projeto, tendo sido igualmente publicitada a aceitação das entidades que se tornaram stakeholders. Paralelamente, dado o grande interesse demonstrado pela comunidade em geral em se associar ao projeto, a equipa gestora decidiu abrir inscrições para stakeholders individuais, publicitando essa possibilidade através da página de internet do projeto, da lista de correio eletrónico e do facebook do SPNM. Também estabeleceu que todos os stakeholders individuais teriam o seu nome publicado na página de internet do projeto, reunindo assim uma movimentação social em torno da causa defendida pelo projeto e dando visibilidade a uma rede de promoção dos comportamentos eco compatíveis. Também foram criados dois modelos de certificado eletrónico, para stakeholders institucionais ou individuais (exemplares digitais enviados com o primeiro relatório de progresso) que foram enviados aos stakeholders para certificação da sua adesão. Esta ação, não estava prevista inicialmente, foi implementada a custo zero e manteve-se ao longo de todo o projeto. Note-se que esta campanha de angariação de stakeholders (ação C6) teve início em janeiro de 2012, registando-se 6780 visitas à página internet do projeto, o que representa um aumento de 4000 acessos à página desde o início desta campanha. Refira-se ainda que vários dos stakeholders institucionais aderiram ao projeto após alguns dos seus elementos se terem inscrito como stakeholders individuais. Ao nível dos stakeholders institucionais, dos 70 propostos foram angariados 91 e ao nível individual foram angariados 1496 stakeholders. É de destacar, o apoio da Presidência da República Portuguesa como stakeholder do projeto, resultado do interesse manifestado pelo Presidente Dr. Cavaco Silva aquando foi abordado e sensibilizado no âmbito deste projeto numa visita oficial que efetuou à Reserva Natural das Ilhas Selvagens.

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Esta ação estava prevista decorrer desde outubro de 2010 a Setembro de 2011, tendo sido cumprido este calendário, após o qual todas as atividades/ angariação de stakeholders foram consideradas na ação C6. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.2 Preparação da informação dos manuais de boas práticas a aplicar no turismo de natureza, na pesca e na agricultura visando a manutenção da biodiversidade em sítios protegidos (ação B2) Esta foi uma ação preparatória muito importante do projeto devido à sua abrangência e necessidade de pesquisa, recolha e partilha de informação sobre todas as temáticas do projeto, tendo demorado mais do que o previsto e que levou ao atraso de algumas das ações subsequentes. Esta ação foi trabalhada em 3 grupos pluridisciplinares, de acordo com cada um dos temas a desenvolver, e contou com o parecer de várias entidades a nível regional e dos stakeholders. Deste trabalho resultaram 3 guiões digitais (documentos pdf enviados com o 1º relatório de progresso e disponíveis on-line na página internet do projeto) que ditaram qual a informação a colocar em cada um dos materiais previstos para auxiliar a divulgação do projeto e as mensagens importantes a serem transmitidas aos vários grupos-alvo. Apesar da conclusão dos guiões só ter sido realizada em abril de 2012, a informação já disponível em setembro de 2011 permitiu avançar com algumas das ações que dependiam desta, nomeadamente a produção do guião dos jogos (ação B3). A execução desta ação ditou a alteração de alguns dos materiais propostos inicialmente para soluções que se julgaram mais efetivas para atingir os objetivos propostos. As alterações realizadas são indicadas nas respetivas ações. Esta ação estava prevista estar concluída em março de 2011, tendo sido dada como concluída em abril de 2012. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM em parceria com a SPEA. 5.1.3 Preparação do guião para construção dos jogos multimédia interativos (ação B3) Esta ação estava dependente da ação B2, pelo que o atraso anteriormente exposto refletiu-se no término desta. A ação estava prevista terminar a 31 de março de 2011, tendo sido dada como concluída em dezembro 2011. Antes da existência do guião não foi possível adjudicar a sua produção, mas, tendo sido realizada uma pesquisa de mercado prévia constatou-se que o valor inicialmente previsto para a produção de 4 jogos por cada tema (Boas práticas em atividades de turismo de Natureza em prol da biodiversidade; Boas práticas em atividades agrícolas em prol da biodiversidade; Boas práticas em atividades de piscatórias em prol da biodiversidade), num total de 12 jogos, não seria possível de realizar com o orçamento previsto aprovado, nem a situação económica regional recomendava aumento de gastos, mas sim a sua redução. Assim, a equipa gestora definiu como solução a produção de apenas um jogo por cada tema com a designação: boas práticas no “Eco-turismo”, boas práticas na “Agricultura” e boas práticas na “Pesca” (“Ecoquiz” na partição LIFE da memória USB), apenas em português, e optou por promover a construção de uma aplicação bilingue específica para os quiosques multimédia (na partição LIFE da memória USB) que veio substituir o layout da página internet do projeto, que estava a funcionar offline nos quiosques desde a sua

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instalação mas que não se verificava muito apelativa à consulta, entendendo manter, desta forma, o cumprimento do objetivo proposto. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.4 Preparação da ação C7 (alterado) (ação B4) Esta ação estava dependente da ação B2, pelo que o atraso anteriormente exposto refletiu-se na execução desta e da ação C7 que dependia do resultado desta. Esta ação objetivava a transmissão das mensagens do projeto aos grupos-alvo reunidos em grupo, tendo sido pensada uma atividade atrativa sob a forma de filme 3D, mas após uma minuciosa pesquisa de mercado, ao contrário da informação recolhida na fase de candidatura do projeto, concluiu-se que poderia não ser viável a mistura de imagens animadas com imagens reais a custos controlados. Desta forma a equipa gestora decidiu analisar a hipótese de produzir um filme exclusivamente baseado ou em imagens reais, ou em realidade virtual, mantendo o objetivo preconizado pela ação mas a custos controlados. Durante a pesquisa/consulta de mercado para produção do filme 3D, considerando a situação económica em que o país se encontrava, a equipa gestora ponderou a relação custo/benefício de utilização deste meio para atingir o objetivo proposto e decidiu procurar alternativas que satisfizessem as exigências económicas sem colocar em causa o objetivo da ação. Considerando que a ilha da Madeira possui um dos melhores institutos da Europa nas áreas de HCI, ciência da computação, tecnologia e entretenimento, o “Madeira interactive Technologies Institute” (M-iti), resultado de uma parceria entre a Universidade da Madeira e a Universidade Americana Carnegie Mellon; foi decidido estabelecer contacto com esta instituição no sentido de perspetivar uma alternativa mais efetiva para atingir os objetivos propostos na ação C7. Neste sentido, e tendo este projeto sido acolhido com todo o interesse e entusiasmo pela referida instituição, entre janeiro e junho de 2012 um grupo de trabalho do M-iti desenvolveu um estudo direcionado aos grupos alvo e problemas mencionados no projeto, aplicando as técnicas de análise mais atuais, no sentido de desenvolver uma solução enquadrada na ação C7 que se revelasse eficiente para substituir o filme 3D. Deste trabalho evidenciaram-se pontos-chave muito interessantes e importantes para atingir os resultados perspetivados na ação, nomeadamente as relações entre e intra grupos-alvo, a importância de fomentar a interação entre os elementos do grupo aquando da dinamização dos fóruns de divulgação, as vantagens da “gamificação” das mensagens a transmitir; a importância da repetição; a importância de se integrar no espaço diário dos grupos e de incutir a mensagem em pessoas “elementos chave” que influenciam significativamente o grupo-alvo onde se inserem. Assim, a equipa gestora julgou conseguir resultados mais eficientes utilizando uma abordagem diferente da proposta na candidatura aprovada e apresentou no 1º relatório de progresso uma alteração ao “meio” utilizado para atingir os objetivos da ação C7, pelo que a construção do guião foi substituída pelo trabalho realizado pelo M-iti, apresentado em anexo no 1º relatório de progresso. Após apresentação dos resultados da análise dos grupos-alvo pelo grupo do M-iti, na tentativa de não atrasar o início da campanha, a equipa gestora decidiu planear um jogo, que apelidou de ECOBINGO (apresentado no 1º relatório de progresso), que se traduzia numa redução significativa dos custos previstos para esta ação, e que foi aceite pela Comissão. Após reunião com o grupo do M-iti foi-nos proposto, pelo mesmo, a alteração

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do tipo de jogo a ser realizado, na premissa de que o Bingo não era um jogo muito conhecido entre a comunidade local, sendo os jogos de cartas os mais populares entre os grupos-alvos, especialmente de pescadores e agricultores, pelo que esta ação deveria incluir esta abordagem (referido no 2º relatório de progresso). Neste sentido modificou-se a campanha para a organização de campeonatos de cartas – “campeonato ECO CARTAS”. Consequentemente foi-nos apresentada uma proposta para produção de uma aplicação multimédia interativa que contasse uma história e cujas mensagens pudessem perdurar entre o grupo-alvo, pós ação de comunicação, através de baralhos de cartas. Uma das particularidades desta proposta foi a inclusão, no produto final, de desenhos realizados pela descendência dos grupos-alvo que pretendemos atingir, realçando a importância que as relações familiares e sua importância para o futuro têm na alteração de comportamentos. Assim, com o apoio do projeto, foram dinamizadas ações de comunicação nas escolas do primeiro ciclo das comunidades piscatórias e agrícolas (rurais) referenciadas no projeto, que contribuíram com parte dos grafismos utilizados na aplicação interativa e nas cartas. Esta abordagem levantou a questão que para o turismo de natureza a premissa de utilização da descendência e a sua ligação à comunidade local não se aplicava tão linearmente, pelo que optou-se por não desenvolver este tema na ação C7, para o grupo-alvo de turismo de natureza. De qualquer forma a equipa gestora considerou que as ações desenvolvidas em parceria com os stakeholders poderiam colmatar a campanha sobre o grupo-alvo turismo de natureza. Todo o material e aplicação multimédia produzidos nesta ação foram enviados com o 2º e o 3º relatórios de progresso. A ação estava prevista terminar a 31 de março de 2011, tendo sido dada como concluída em dezembro de 2012. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.5 Preparação dos inquéritos (ação B5) Sendo esta uma ação de extrema importância para avaliação dos resultados atingidos com o projeto, ponderou-se, na candidatura, estabelecer uma parceria com uma equipa nacional – OBSERVA, especializada neste tipo de análises. No entanto, considerando que este trabalho enquadra-se num processo de aquisição de serviços, e que o CCP obriga à realização de um processo de ajuste direto, com consulta a várias entidades; tendo em conta o prazo de 4 anos no qual se desenvolve o projeto, o que obriga a um contrato plurianual; tendo em conta a conjuntura económica e política que se verificava em Portugal em 2011 optou-se por realizar um ajuste direto, por metade do valor previsto, para construção dos inquéritos previstos nesta ação, assim como a respetiva base de dados, ficando a cargo do SPNM a recolha dos dados, carregamento da base de dados e análise final dos resultados. Do processo resultou a apresentação de 6 tipos de inquéritos a implementar nas várias ações previstas, em duas fases – antes e pós campanhas, a construção de uma base de dados e o relatório orientador com as notas explicativas sobre a conceção, implementação e análise dos mesmos (enviado em formato digital com o 1º relatório de progresso). Inicialmente a equipa gestora do projeto considerou que a opção de apenas adjudicar a elaboração dos inquéritos e respetiva base de dados, tinha tido um bom resultado final, mas, após iniciar a recolha de dados no campo, notou-se que, nos grupos-alvo dos agricultores e pescadores, a implementação de inquéritos é vista com grande desconfiança quando abordados individualmente por elementos de uma instituição

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como o SPNM, verificando-se respostas mais evasivas que podem não corresponder à situação real. Também sentiu-se que a construção dos inquéritos requerem uma maior adequação aos grupos-alvo na forma como as questões são colocadas. Considerando ainda que ações de comunicação/sensibilização muitas vezes demoram a traduzir-se em resultados visíveis e quantificáveis, deparou-se com alguma dificuldade em extrair dos dados recolhidos uma informação mais efetiva como seria desejável. Todavia, muitos dos dados recolhidos mostraram-se interessantes para caraterizar os grupos-alvo e permitir melhorar possíveis inquéritos futuros. Esta ação foi dada como concluída em novembro de 2011. A ação resultou na implementação da ação E1, onde estão apresentados os resultados finais. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM.

5.1.6 Criação de uma imagem pública e “amigável” do projeto (ação C1) Logo no início do projeto foram criados um logótipo e uma mascote (apresentados com o relatório inicial) no sentido de facilitar a interação com os diferentes grupos-alvo. Com o intuito de reforçar a mensagem a ser transmitida o logótipo apresentou em destaque a palavra “LIFE” no sentido de ligar ao instrumento financeiro que apoia o projeto, e ao acrónimo com destaque para a palavra “ECO” de ecologia e de fazer ecoar as mensagens a transmitir através do projeto; as três cores utilizadas no logótipo (vermelho, amarelo e verde) pretenderam simbolizar os estados de alerta a ter em relação ao meio natural que nos rodeia. Á mascote foi atribuída o nome de “ECO” com o mesmo significado subjacente ao logótipo e dada uma forma humanizada sem que represente uma planta ou animal específico, mas que se associasse à natureza em geral. No material produzido com base na imagem do projeto, optou-se por incluir em cada um, uma mensagem representativa dos objetivos preconizados pelo projeto de acordo com o material em questão. O primeiro material a ser produzido foi o tapete de rato (2000 exemplares em vez dos 1000 inicialmente previstos) que foi adiado para permitir desenvolver uma solução mais ecológica inexistente no mercado e para incluir o endereço do sítio de internet do projeto. A abordagem específica para este material foi a inclusão de uma barra lateral, graduada em centímetros, acompanhada com a pergunta “QUAL A MEDIDA DO MEU COMPROMISSO?”, com o objetivo de realçar o compromisso pessoal que cada um de nós tem de assumir para se tornar eco compatível. A agenda de bolso/secretária, prevista até 31/12/2010 foi adiada para o ano de 2011, para que se pudesse incluir a informação produzida na ação B2 e este servir de mais um meio de transmissão das mensagens de boas práticas e consciencialização da necessidade do comprometimento pessoal e individual para a sua aplicação (produção de 1000 exemplares de acordo com o previsto, com a mensagem “TODOS OS DIAS CONTAM”). Todo o restante material previsto produzir nesta ação sofreu atrasos devido à situação económica por que Portugal passou durante o desenvolvimento do projeto, tendo o adiamento e alterações de quantidades produzidas sido informados e aceites pela Comissão. Apesar dos atrasos e alterações de quantidade verificadas na produção do material enviou-se com o 1º relatório de progresso o guião do material a produzir incluindo os

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layouts finais preparados para cada um dos materiais e mensagens significativas associadas. Assim, esta ação foi concluída com a produção de: 550 T-shirts das 3000 previstas inicialmente com a mensagem “EU VISTO ESTA CAUSA”, auxiliando devidamente a campanha da ação C3; 3000 autocolantes, com a mensagem “STAKEHOLDER EU SOU”, em substituição dos 3000 pins previstos inicialmente (alteração aceite pela Comissão), auxiliando a campanha da ação C6; 1500 porta-chaves (com a mensagem “EU SOU A CHAVE DO SUCESSO”), 1500 fitas de pescoço (com a mensagem “EU DOU A MÃO À NATUREZA”) e 1500 bonés (com a mensagem “NÃO TIRO ESTA IDEIA DA CABEÇA”), das 3000 de cada inicialmente prevista, para divulgação do projeto e auxiliando a campanha da ação C7. As quantidades produzidas foram determinadas tendo em conta a maximização dos recursos económicos disponíveis à data de produção de cada item e das quantidades essenciais e suficientes para cumprir com os objetivos a que se destinavam, tendo estes sido atingidos. A ação estava prevista ficar concluída no 1º trimestre do projeto, tendo sido a imagem base criada nesse período de tempo, mas devido às várias alterações verificadas ao longo do mesmo foi necessário fazer algumas adaptações ao longo do tempo. Refira-se que em setembro de 2015, resultado da mudança do governo regional, a imagem dos logótipos de identificação foram alterados, tendo sido implementada a nova imagem do governo regional e Secretaria Regional no último material produzido no âmbito do projeto, nomeadamente no “laymans report” e nas listas anexas a este relatório. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.7 Criação de sítio na internet para divulgação das boas práticas em sítios protegidos da RAM (ação C2) Esta ação foi implementada em conjunto com a ação F1 (sítio internet do projeto). Na construção da página optou-se por promover a interatividade com o público através da página de facebook do SPNM (em vez de promover um blog como previsto inicialmente no projeto), aumentando desta forma a partilha de informação, assim como a divulgação do projeto junto de interessados em outros projetos e ações do SPNM, assim como através da rede de amigos desses interessados. Nesta página foram publicados todos os materiais e documentos produzidos no âmbito do projeto; divulgadas todas as campanhas realizadas assim como os layouts dos materiais para elas produzidos; disponibilizados os vídeos produzidos e outros considerados de interesse no âmbito das mensagens preconizadas pelo projeto; disponibilizados todos os jogos interativos produzidos. A página foi mantida atualizada e encontra-se completa com toda a informação e resultados do projeto. A página manter-se-á disponível por mais 5 anos, de acordo com o exposto no “After-LIFE Communication plan”. Embora esta ação fosse implementada em conjunto com a ação F1, a partir de março de 2011, a disponibilização e atualização da informação aqui preconizada foi realizada ao longo de todo o período do projeto. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM.

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5.1.8 Ações de comunicação/sensibilização para agentes ligados às atividades turísticas de natureza (ação C3) Esta ação estava prevista iniciar em outubro de 2011, com a produção dos manuais de boas práticas e dinamização das ações de comunicação, tendo sido influenciada pelo atraso da ação B3 o seu início efetivo verificou-se em junho 2012. Nesta ação foram produzidos 250 “manuais de boas práticas” para turismo de natureza, de acordo com o previsto, sob a forma de agenda de eventos, mas cujo custo verificou-se muito superior ao indicado na candidatura, tendo a equipa gestora considerado um investimento válido no sentido em que o meio utilizado seria mais efetivo na transmissão das mensagens preconizadas pelo projeto. Estes manuais foram distribuídos junto do grupo-alvo utilizando uma abordagem individual direta, tendo sido o feedback da ação muito positivo. O atraso verificado na produção dos manuais foi colmatado utilizando, numa primeira fase, as t-shirts produzidas na ação C1 para iniciar a campanha, especialmente aproveitando a presença dos agentes de natureza em eventos promovidos pelo beneficiário SPNM, onde se dinamizou um “momento ECO” (apresentado na ação C5), fazendo uma abordagem individual a cada agente de turismo de natureza. Por outro lado, outros contactos foram realizados em ações concertadas com outros projetos a decorrer no SPNM, integrando as mensagens preconizadas pelo projeto. Também com a abertura de um novo centro de interpretação e de receção de visitantes no Pico do Areeiro, “Centro freira-da-madeira – Dr. Rui Silva”, no dia 26 de março de 2012, realizou-se uma ação junto de agentes de turismo de natureza para apresentação da nova infraestrutura e serviços possíveis de usufruir, onde foi apresentado o projeto e as mensagens que este preconiza. Esta ação resultou em parcerias de stakeholders institucionais. Também muitos destes agentes pertencem à lista de amigo facebook do SPNM pelo que sempre tiveram acesso à divulgação das ações do projeto através desta rede social. De qualquer maneira, todos os stakeholders deste projeto estão integrados numa mailing list por onde é canalizada informação atualizada sobre as iniciativas do projeto. Com a dinamização do evento “VIVER O MAR…UMA ECO-AVENTURA” - Open day na Ponta de São Lourenço, descrito na ação C5, onde se conseguiu a participação de 6 agentes de turismo de natureza especialmente ligados ao mar, estabeleceu-se a sua ligação ao projeto e comunicou-se as suas mensagens junto dos mesmos. Embora a ação tenha assentado numa abordagem mais individual do que coletiva (como estava previsto na candidatura), devido a se ter verificado alguma dificuldade no agendamento assertivo de ações de grupo, o balanço final da mesma é positivo e acima do previsto, tendo sido envolvidos/contactados 378 agentes representando um acréscimo de 138 agentes dos 240 previstos. Estando aqui previsto a produção de 1500 camisolas polar, foi alterado para a produção de 450 coletes polar, uma vez que seriam mais adequados para o trabalho diário do grupo-alvo. De qualquer forma, tendo em conta que já tinham sido utilizadas as t-shirts produzidas na ação C1 para abordar este grupo, a equipa gestora optou por direcionar os coletes polares para iniciar a campanha da ação C4 dirigida aos agricultores e pescadores, considerando que o material produzido na referida ação foi produzido com atraso. Nesta ação foi ainda produzido o material de divulgação previsto, nomeadamente: 1500 blocos de notas, 1500 canetas e 2000 pastas de cartão; 500 exemplares acima do previsto para cada tipo de material, uma vez que o seu custo ficava abaixo do indicado na candidatura; este material utilizou a mesma abordagem já descrita para o material produzido em C1, integrando a mensagem “REGISTE ESTA MENSAGEM” no bloco e

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nas canetas, e foi utilizado na ação C8 (Seminário) e ação C1 (divulgação do projeto). A sua produção foi da responsabilidade do beneficiário associado SPEA, pelo que só foi possível produzir após ter sido resolvido a transferência da verba a ele destinada, em dezembro de 2013. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM em parceria com a SPEA. 5.1.9 Ações de comunicação/sensibilização para populações de área costeira económica ou tradicionalmente ligada à pesca profissional e lúdica e população rural económica ou tradicionalmente ligada à agricultura (ação C4) Esta ação estava prevista iniciar em outubro de 2012 tendo sido influenciada pelo atraso da ação B2 tendo ficado o seu início efetivo em fevereiro de 2013. Devido às restrições orçamentais, já anteriormente referidas, a produção dos manuais de “boas práticas” na agricultura e na pesca, sob a forma de calendários de parede (layouts enviados com o 1º relatório de progresso), resultado dos guiões de boas práticas, também sofreu atraso. Não obstante, durante o desenvolver da ação B2, as ações de comunicação/sensibilização para as populações de área costeira económica ou tradicionalmente ligada à pesca profissional e lúdica, ficou acordado que esta campanha seria realizada de forma concertada com a Direção Regional de Pesca e com o Museu da Baleia, entidades que lidam habitualmente e muito proximamente com este público-alvo, uma vez que estes também tinham atividades previstas com este grupo-alvo, o que a equipa gestora considerou ser uma mais-valia a união de esforços e abordagem aos temas de uma forma integrada, ao invés de realizar as ações separadamente. Assim, mesmo antes de estar disponível o calendário de parede (guião de boas práticas) para o tema, a 7 de fevereiro de 2013 realizou-se a primeira ação de comunicação junto de um grupo de pescadores profissionais (atividade referenciada no 2º relatório de progresso). Aproveitando a ocasião e após a campanha aproveitou-se para implementar o inquérito específico (ação E1) dirigido a este grupo, o que se verificou resultar num bom feedback por parte do grupo-alvo, que por se encontrar em grupo, os pescadores não mostraram receios ou colocaram obstáculos para responder aos inquéritos de avaliação. Refira-se que para promover a participação e interesse deste grupo-alvo utilizou-se os coletes polares produzidos na ação C3, oferecendo-os em contrapartida à participação nos inquéritos, o que resultou com sucesso. A campanha foi implementada de forma regular a partir de maio de 2013 junto de pescadores e agricultores, centrada na abordagem individual e direta aos grupos-alvo, uma vez que se verificou ser a abordagem mais eficiente para transmissão das mensagens do projeto, recorrendo aos vários materiais produzidos nas várias ações do projeto, com especial destaque para os calendários de parede onde constavam as boas práticas associadas a cada uma das atividades, agricultura e pesca. Nas campanhas dirigidas às Populações rurais económica ou tradicionalmente ligadas à agricultura, também foi procurada uma parceria que permitisse uma aproximação maior a este grupo-alvo, e neste sentido foram envolvidos 20 técnicos que dão apoio direto aos agricultores, através da Direção Regional de Agricultura. A campanha dirigida aos agentes de poder local foi realizada em parceria com o stakeholder institucional Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente no

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âmbito da divulgação do programa europeu “Bandeira Azul” (referenciado no 3º relatório de progresso) em duas reuniões envolvendo 40 agentes. Embora na candidatura estivesse previsto a organização de visitas de estudo direcionadas ao grupos-alvo em questão, como já foi referido no 1º relatório de progresso, sentiu-se dificuldade em reunir os referidos grupos e estabelecer parcerias para realização desta atividade, e considerando a necessidade de reduzir os custos do projeto optou-se por não as realizar. Nesta ação foram realizadas 85 campanhas, 45 acima das 40 previstas, envolvendo diretamente 1530 pessoas dos grupos-alvo previstos. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM em parceria parcial com o beneficiário SPEA. 5.1.10 Campanha especialmente dirigida aos visitantes/ observadores de áreas e espécies sensíveis a decorrer no sítio (ação C5) Nesta ação procedeu-se à aquisição de uma unidade móvel de divulgação/sensibilização (viatura), que foi decorada com a imagem do projeto, de acordo com o previsto, e inscrita a frase significativa “PELA BIODIVERSIDADE DA NOSSA REGIÃO” (fotografias enviadas com o 1º relatório de progresso). Após o desenvolvimento da ação B2, antecedente desta, pediu-se a alteração do meio previsto para esta campanha, tendo sido autorizado a substituição da produção de panfletos informativos bilingue sobre as boas práticas por fitas de pulso impressas em 5 línguas e cores (em português/verde, inglês/vermelho, francês/azul, alemão/amarelo e espanhol/laranja), com impressão da frase significativa “EU DOU A MÃO À NATUREZA”, relativa à atitude positiva a ter na área classificada onde o visitante se encontra. A equipa gestora julgou ser esta uma abordagem mais efetiva no sentido da responsabilização pessoal da aplicação da boa prática, considerando que a aceitação em amarrar no pulso a fita é um ato de comprometimento pessoal, que deverá se manter para além do espaço temporal de visita à área protegida e que constitui uma boa lembrança a ser comunicada verbalmente a familiares e amigos. Verificou-se que esta alteração no meio utilizado para implementação da campanha foi muito bem aceite pelos visitantes e considera-se ter contribuído significativamente para o sucesso da mesma. Aqui também foram produzidos 100 000 sacos de papel para sensibilizar para a questão do não abandono do lixo em áreas classificadas (exemplar enviado com o 2º relatório de progresso), muito acima dos 10 000 sacos previstos na candidatura, permitindo atingir um maior número de visitantes e que possibilitará dar continuidade à campanha numa fase pós-LIFE; e 10000 cinzeiros de bolso para sensibilizar para a questão de que as beatas de cigarro também são lixo e não devem ser descartadas no chão (exemplar enviado com o 1º relatório de progresso). Nesta ação também foi prevista a aquisição de 4 quiosques multimédia interativos para colocar nos centros de receção existentes nas áreas protegidas. Considerando que as soluções oferecidas pelo mercado eram demasiado exigentes em consumo energético para dois dos centros de receção, que funcionam com base em energias renováveis (Centro de receção a visitantes da área protegida da Ponta de S. Lourenço e das Ilhas Desertas), a

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equipa gestora considerou ser a melhor opção adquirir apenas dois quiosques multimédia (colocados nos centros de receção servidos pela rede elétrica regional (Garajau/Pináculo e Rocha do Navio/Ilhéu da Viúva) e adquirir dois computadores de baixo consumo energético conjuntamente com dois módulos de produção fotovoltaica para ligar às televisões já existentes nos outros dois centros de receção previstos na candidatura (Ponta de S. Lourenço e Ilhas Desertas) e assim conseguiu atingir o mesmo objetivo previsto com os quiosques multimédia. De acordo com o previsto, nos 2 quiosques multimédia e nos 2 computadores ligados ao ecrã de TV dos centros de receção das Ilhas Desertas e da Ponta de São Lourenço, foi colocada uma aplicação específica (referida na ação B3) e decorados com a imagem e mensagens do projeto (referido na ação F2) onde é possível consultar toda a informação do projeto e Rede Natura 2000 no arquipélago da Madeira. Na decoração dos quiosques foi adaptada a imagem preparada para distribuir aos stakeholders (ação C6) transformando o seu exterior numa “information board” transmissor das mensagens do projeto dirigidas aos visitantes/observadores de áreas/espécies classificadas (fotografias na memória USB ANEXO/FotografiasLIFEECO). No final de 2012 a televisão do centro de receção da Ponta de S. Lourenço estragou-se, pelo que para dar continuidade ao seu uso como quiosque foi adquirida uma televisão nova no âmbito deste projeto Nos quiosques multimédia interativos, registaram-se: - 26811 acessos no terminal do centro de receção freira-da-madeira – Maciço Montanhoso Oriental (que inicialmente foi colocado no centro de receção da área classificada do Sítio da Ilhéu da Viúva/Rocha do Navio, mas que devido à baixa afluência de visitantes e abertura deste novo centro em março de 2012, no Areeiro que constitui um dos locais mais visitados por turistas na Ilha da Madeira), a equipa gestora decidiu mudálo) - 11200 acessos no terminal do centro de receção da Ponta de S. Lourenço - 2255 acessos no terminal do centro de recção na Reserva Natural das Ilhas Desertas - 11435 acessos no terminal itinerante (este quiosque foi inicialmente colocado no centro de receção da área classificada do Pináculo/RN do Garajau mas a equipa gestora achou mais proveitoso torná-lo móvel/itinerante, tendo variado a sua localização ao longo do período do projeto, pelo que o mesmo esteve presente em eventos públicos de divulgação do projeto e suas mensagens, no posto de informação do Turismo da Madeira no aeroporto e no centro de informação do SPNM – Núcleo dos Dragoeiros). No total contabilizaram-se 51701 acessos à informação dos quiosques multimédia, muito acima dos 3000 previstos na candidatura. Para disseminação dos resultados do projeto estava previsto a produção de 5000 DVDs, considerando que muitos dos equipamentos informáticos mais recentes já não incluíam leitores de DVD, a equipa gestora solicitou junto da Comissão a alteração deste meio para a produção de 1000 dispositivos de memória USB com gravação permanente da informação, jogos e layouts para reprodução de materiais produzidos no projeto (exemplar enviado em anexo e também suporte utilizado para enviar a versão digital do relatório final), não alterando o objetivo preconizado, o que foi aceite pela mesma. Com a implementação da ação E1 conjuntamente com a ação C5, o contacto direto com o grupo-alvo dos visitantes nas áreas protegidas tornou-se mais moroso e trabalhoso do que o previsto, levando a que fosse necessário mais tempo para atingir o número de visitantes

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indicado na candidatura, tendo sido este também um dos motivos que justificou o pedido de alteração à Convenção de Subvenção para extensão do projeto. Nesta ação foram realizadas 96 ações à entrada de áreas Rede Natura 2000 (num total de 26 ações entre janeiro de 2012 e outubro de 2013 e 70 ações entre outubro de 2013 e julho de 2015) contactando com 12314 visitantes. Na proposta da candidatura estavam previstas 48 ações de divulgação com a envolvência de 12000 visitantes. Também foram realizadas ações de divulgação junto dos visitantes/observadores, através dos centros de receção das áreas classificadas, onde o material foi distribuído aos visitantes facilitando a transmissão da boa prática associada e divulgação do projeto, num total de 3640 visitantes contactados. Nesta ação foram produzidas 18 mil fitas de pulso multilingue, 10 mil cinzeiros de bolso e 100 mil sacos de lixo em papel, material que também foi utilizado noutras ações do projeto de acordo com o previsto. No período do projeto foram distribuídos, 17000 fitas de pulso, 10000 cinzeiros de bolso, 27500 sacos de lixo. Não obstante, esta ação ter sido adiada pela morosidade na produção do material de apoio, foi inicialmente concretizada através da participação e promoção de contatos em eventos realizados ou apoiados pelo SPNM (já descritos no 1º relatório de progresso), promovendo um “momento ECO”, onde se apresentou o projeto e promoveu as suas mensagens junto de todos os participantes. Ainda no âmbito desta ação foi desenvolvida uma atividade não prevista na candidatura no intuito de integrar as comemorações dos 20 anos do programa LIFE, a organização do evento “VIVER O MAR…UMA ECO-AVENTURA” - Open day na Ponta de São Lourenço, a 2 de junho de 2012 (fotografias e descrição da atividade enviadas com o 1º relatório de progresso). Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.11 Campanha especialmente dirigida aos visitantes/ observadores de áreas e espécies sensíveis a decorrer fora do sítio (ação C6) Esta ação desenvolve-se na sequência da ação B1, promovendo campanhas ex situ em parceria com uma rede de stakeholders institucionais que suportassem e dessem continuidade à dinâmica desenvolvida pelo projeto. Para tal, foi criado um expositor em cartão, com a forma da mascote do projeto, autossustentável, com visibilidade, com a possibilidade de identificar e associar a entidade aderente ao projeto e com informação relativa às mensagens das boas práticas para o turismo de natureza em multilingue (português, inglês, francês, alemão e espanhol). Refira-se que os constrangimentos referidos na ação B2 provocaram atrasos na produção do referido material para esta ação, levando a que a mesma se tivesse iniciado de forma discreta, recorrendo a outros materiais disponíveis na altura. Assim, inicialmente foram angariados 6 stakeholders institucionais, aos quais foi fornecido bases para rato e cinzeiros de bolso.

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De acordo com o exposto na ação B1 a publicitação da possibilidade de estabelecimento desta parceria e convite realizado às várias entidades, resultou numa excelente adesão de instituições, nas mais variadas áreas de intervenção, não só económica, mas também social. Baseados na premissa de que todos são importantes para colmatar os problemas base da candidatura deste projeto, a equipa gestora decidiu aceitar todas as instituições que demonstrassem interesse e vontade em se associar ao projeto, independentemente da sua área de intervenção. Desta forma, os 70 expositores produzidos (layout enviado com o 1º relatório de progresso), de acordo com a proposta, não foram suficientes para distribuir pelos 91 stakeholders que aderiram a este estatuto, pelo que nem todos o receberam para o efeito descrito, mas, com base no material produzido nas várias ações do projeto, todos os stakeholders receberam kits de material para distribuir nas suas ações e junto dos seus clientes/colaboradores. No total foram distribuídos 8000 kits de material compostos por cinzeiros de bolso, sacos de papel para transporte de lixo, fitas de pulso e/ou autocolantes, muito acima dos 1000 previstos na candidatura. Em parceria com alguns dos stakeholders foram desenvolvidas e/ou apoiadas 136 ações de transmissão das boas práticas em áreas protegidas, envolvendo diretamente um total de 9137 participantes, resultado não previsto na candidatura inicial. No anexo C6 apresentase um breve relatório com as ações desenvolvidas com os stakeholders. No referido anexo (anexo C6) encontram-se igualmente as listagens de stakeholders institucionais e individuais inscritos, anualmente ao longo do período do projeto. Este projeto também conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República desde agosto de 2013, depois de o mesmo ter constatado, in loco, a presença dos lixos oceânicos resultantes da ação antropogénica nas áreas protegidas da Madeira, decidindo apoiar e dar força às boas práticas do projeto através da sua imagem potenciando um exemplo para a sociedade, a título individual e institucional com recurso à utilização do logotipo presidencial. De acordo com o apresentado na ação B1, paralelamente, também se realizaram campanhas de comunicação ex situ durante os eventos referidos na ação F4 promovendose a angariação de stakeholders individuais, resultando num total de 1496 stakeholders individuais do projeto, iniciativa não prevista na candidatura. Outro veículo de promoção e divulgação das mensagens foi através da decoração com a imagem do projeto de estruturas itinerantes para a prática de atividade de parede de escalada utilizada nas habituais ações do SPNM em parceria com a comunidade escolar ou em eventos específicos. É ainda de destacar uma última ação, não prevista, desenvolvida em parceria com o stakeholder Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente e com o projeto LIFE Madeira Lobo-marinho (LIFE13NAT/ES/000974), integrada no programa da estratégia MaRAM-Poluição Zero no Mar da RAM, em que no verão de 2015, foi implementada uma campanha de informação e sensibilização direta junto dos frequentadores das praias e complexos balneares do arquipélago da Madeira. Objetivou alertar banhistas para a necessidade de aplicarem as boas práticas ambientais e informálos sobre o impacto dos lixos na qualidade da água do mar e das eventuais consequências, tanto para a saúde dos próprios, como para o ambiente marinho e as espécies que dele dependem, como é o caso do lobo-marinho. Nesta ação foram realizadas 38 campanhas

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nas praias, envolvendo 3600 pessoas, utilizando como material de divulgação os sacos de papel produzidos na ação C5 e parte da exposição temática produzida na ação C7. Esta ação tinha início previsto para abril de 2011 com a produção dos materiais e dinamização da campanha a partir de outubro e 2011, mas devido à sua ligação com a ação B1, que foi continuada até setembro de 2011, esta iniciou-se a partir dessa data. Esta ação terá continuidade pós-projeto de acordo com o apresentado no “After-LIFE communication plan”. Esta ação decorreu de forma diferente do inicialmente previsto mas com resultados muito positivos para os objetivos ambicionados e francamente motivadores para toda a equipa que promove o projeto. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM.

5.1.12 Fóruns de divulgação, discussão e exploração das temáticas do projeto (ação C7) Esta ação tinha início previsto para outubro de 2013 tendo-se iniciado parcialmente em julho de 2012, com a exposição itinerante, e na sua globalidade em junho de 2014. Nesta exposição a equipa gestora optou por versar mensagens que provoquem a aplicação das boas práticas para minimização das “ameaças” identificadas no projeto. Assim, foram criados 4 painéis de cada tema (turismo de natureza, agricultura e pescas), um painel sobre a Rede Natura 2000 na Região e uma mascote ECO em grande tamanho (layouts apresentados com o 1º relatório de progresso). Também optou-se por um formato diferente do dos rollups inicialmente propostos, fazendo a impressão em painéis rígidos de PVC (90x70cm), tendo sido adquiridos cavaletes de madeira para suporte dos mesmos, facilitando a apresentação da exposição em qualquer tipo de espaço (interior ou exterior) o que não seria possível no formato inicial. Apesar de esta exposição ter sido pensada para complementar esta ação verificou-se constituir uma mais-valia a ser utilizada em outros tipos de eventos, pelo que desde julho de 2012 (quando ficou disponível) esta exposição participou em 41 eventos (referidos nos vários relatórios anteriores), sendo apenas 13 no âmbito desta ação. Refira-se que a exposição esteve presente no Seminário Nacional da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), sob o tema “Poluição dos Oceanos – Esclarecer, Planear e Agir?”, em Sesimbra, dia 29 de novembro de 2013, a convite da referida associação. Sendo uma exposição de acesso livre é difícil determinar o número de pessoas que contactaram com a mesma, mas considerando o tipo de eventos onde esteve presente podemos afirmar que foi vista por mais de 30 000 pessoas. Esta ação foi alterada de acordo com o exposto na ação B4. Assim planeou-se a dinamização da campanha promovendo campeonatos de cartas em parceria com órgãos sociais locais/poder local, nos moldes previstos inicialmente. Os campeonatos “ECO CARTAS” constituíram apenas o motivo de atração e reunião dos grupos-alvo, realizando-se a campanha através da exploração prévia dos temas e transmissão das mensagens através do jogo interativo ou exposição itinerante dependendo do espaço utilizado para o efeito, seguida do campeonato, com oferta dos baralhos de

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cartas e outro material divulgativo a todos os participantes, concluindo a atividade com a oferta de duas canecas/troféu à equipa vencedora. Todos os campeonatos foram publicitados antes e após ocorrência na página internet do projeto e facebook do SPNM, permitindo a inscrição gratuita a qualquer pessoa que desejasse participar, com prioridade dada a agricultores, pescadores e seus familiares. A grande alteração verificada no tipo de campanha prevista para esta ação levou a que o número de pessoas dos grupos-alvo a atingir, inicialmente previsto na candidatura, ficassem inadequados e o resultado final ficasse muito abaixo do previsto. Nesta ação foram então promovidos 13 campanhas/campeonatos ECO CARTAS, com a envolvência direta de 376 participantes. No entanto, é uma atividade que continua e continuará a ser dinamizada, como referido no After Life Plan enquanto houver material disponível. Do exposto, foram aqui produzidos um jogo multimédia para agricultores e pescadores, 1000 baralhos de cartas e 120 canecas de cerâmica/troféu, para dinamização da campanha (apresentados com o 3º relatório de progresso, e layout das cartas na pasta CARTAS da partição LIFE_ECO_COMPATIVEL da memória USB em anexo). Para divulgação desta ação era disponibilizado aos órgãos sociais locais/poder local um layout digital do poster e outras formas de divulgação do campeonato “Eco Cartas” (enviado na memória USB ANEXOS/anexo C7). Ainda nesta ação e aquando da apresentado no “Pedido de alteração à Convenção de Subvenção”, a equipa gestora propôs-se promover a produção de um conjunto de 8 spots vídeo (HD), de 4 a 6 minutos cada, sobre os sítios da Rede Natura 2000 no arquipélago da Madeira, para divulgação em eventos e internet, e distribuição gratuita pela comunidade local e stakeholders. Em julho de 2014 surgiu a oportunidade de filmar spots de vídeo com o canal de televisão regional para integrar um programa quinzenal sobre a agricultura biológica (apresentado no 3º relatório de progresso). Desta parceria com a RTP Madeira resultou a produção de 7 spots a custo zero, com apresentação dos mesmos na cadeira televisiva Regional, integrados num programa quinzenal sobre: Agricultura biológica, Uso das plantas e dicas comportamentais em espaços naturais intitulado “Com os Pés na Terra”, e dos quais, a equipa de trabalho recebeu um excelente feedback da comunidade, verificando-se que o programa teve uma grande aceitação e visionamento a nível regional (em anexo, na memória USB, pasta Videos na partição LIFE_ECO_COMPATIVEL, e o último vídeo “Laurissilva_boapraticaPlantasInvasoras” na pasta ANEXOS), não sendo possível determinar o nº de pessoas atingidas por este meio, mas que se julga muito superior a 30 000. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM.

5.1.13 Seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” (ação C8) Esta ação tinha início previsto em abril de 2014, mas após aprovação da extensão do projeto e em acordo com o parceiro beneficiário SPEA, o seminário foi marcado e realizado para o dia 8 e 9 de maio de 2015. Este seminário dividiu-se nestes dois dias, sendo o primeiro composto por dois painéis com intervenções orais de convidados regionais, ativos nas áreas dos grupos-alvo do projeto, tendo terminado com a

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intervenção de um convidado externo e, após este, uma apresentação lúdica da música e coreografia compostas pelo stakeholder STG Crew, de modo a relembrar de um modo ligeiro, as mensagens do projeto. No segundo dia foi organizado uma experiência ao ar livre, de turismo de natureza a bordo de um catamarã que desenvolve a atividade de passeios marítimos turísticos com observação de vida marinha. Este seminário foi organizado nas instalações do auditório da Reitoria da Universidade da Madeira, através da cedência gratuita do espaço pela instituição, e contou com a presença de 282 participantes e a sua abertura foi realizada pela, recentemente eleita, Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais, da qual depende o SPNM, Doutora Susana Prada, que assim contactou pela primeira vez com este projeto. O desenvolvimento dos painéis temáticos contou com a presença de 6 oradores atuantes nas atividade socioeconómicas versadas pelo projeto, nomeadamente: Marco Livramento da área da comunicação social e responsável pelo grupo de caminhantes “Amigos da Natureza”; Patrício Fernandes - Director Executivo da Associação Madeira Rural, associação de turismo rural; Sofia Freitas responsável pela empresa agrícola em modo biológico - Eco Prazeres; Luís Dias – responsável pelas empresas “Ventura do Mar” na área marítimo turística e “Brids and Company”, na área da observação da biodiversidade insular; Elisabete Gouveia da Direção Regional das Pescas, responsável pela gestão das lotas na Região; Filipe Freitas presidente da Junta de Freguesia de Câmara de Lobos, representante dos órgãos de poder local; Valter Miranda, Vigilante da Natureza, elemento da equipa executiva do projeto na implementação de campanhas dirigidas a pescadores e responsável pela Associação de Surf da Região Autónoma da Madeira. Todos os convidados representavam também entidades stakeholderes deste projeto. Este seminário também contou com a participação especial do Dr. Paulo Magalhães, Investigador do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa, Coordenador nacional dos projetos “Condomínio da Terra”, “Floresta Comum” e “GreenCork “, que fez uma dissertação sobre a dimensão global e local da influência humana no meio que o rodeia e deu o mote para a discussão que se seguiu, aberta a todos os participantes. Objetivando definir uma estratégia de comunicação e intervenção que garanta a sustentabilidade socioeconómica da Região, alicerçada nos sítios da Rede Natura 2000, este seminário foi mais um passo de reflexão e chamada de atenção para a importância da biodiversidade e implementação da Rede Natura 2000 para o desenvolvimento sócio económica da Região Autónoma da Madeira. Neste seminário também foi apresentado um vídeo que foi criado com testemunho livre de vários stakeholders institucionais, representando os vários sectores socioeconómicos que se associaram a este projeto, o trabalho que cada um fez no âmbito do projeto realçando a transversalidade do mesmo (vídeo “VideoStakeholdersEco_compativel2015” na memória USB em ANEXOS). Foi criado e enviado um certificado digital a todos os participantes e oradores (em anexo na memória USB, ANEXOS/anexoC8). Para divulgação deste evento foram impressos dois posters e uma faixa cujo exemplar enviamos em anexo e os layouts encontra-se no anexo C8. Na memória USB, ANEXOS/FotografiasLIFEECO, encontram-se fotografias desta ação. No ANEXOS/anexoC8 também se encontra o programa do seminário e a apresentação (em prezi) que fez o resumo do projeto. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM em parceria com o beneficiário SPEA.

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5.1.14 Análise do impacto do projeto nos grupos-alvo através de inquéritos (ação E1) Esta ação estava dependente da conclusão da ação B5, tendo sido iniciada em janeiro de 2012. As perguntas dos inquéritos foram impressas em folhas A4 e plastificadas (fotografia no 2º relatório de progresso), para utilização múltipla dos mesmos. As respostas foram registadas numa folha separada e depois inseridas na base de dados produzida na ação B5, que se encontra alojada num computador do SPNM. A ação foi implementada fazendo um contacto individual e direto ao visitante/utilizador/agricultor/pescador, no sentido de contextualizar a abordagem e de passar as preocupações/mensagens da campanha, sendo depois preenchido o inquérito correspondente. Aqui foi distribuído material divulgativo/transmissor das mensagens do projeto, nomeadamente: saco de lixo, fitas de pulso e cinzeiros de bolso, para visitantes e utilizadores das áreas protegidas; t-shirt, fitas de pulso, saco de lixo, cinzeiro de bolso e agendas de eventos, para agentes de turismo de natureza; colete polar, cinzeiro de bolso e calendário de parede, para agricultores e pescadores; de forma a facilitar a abordagem. Nos inquéritos realizados (por voluntários que usufruíram dos serviços de agentes e empresas de turismo de natureza) não foi distribuído qualquer material que referenciasse o projeto, para não influenciar as respostas. No total foram realizados 2827 inquéritos dirigidos aos diferentes grupos-alvo do projeto, de acordo com o plano resultante da ação B5, nomeadamente (nº de inquéritos recolhidos antes da campanha (previstos)/ nº de inquéritos recolhidos pós campanha (previstos)): A. Agentes e Empresas que desenvolvem Atividades Turísticas de Natureza - 84 (75) / 86 (75); B. Agentes Ligados às Atividades Turísticas da Natureza - 151 (143) / 209 (143); C1. Populações de Áreas Costeiras Económicas ou Tradicionalmente ligadas à Pesca Profissional e Lúdica - 408 (380) / 278 (278); C2. Populações Rurais Económica ou Tradicionalmente ligadas à Agricultura - 446 (380) / 283 (278); D. Visitantes/Observadores de Áreas e Espécies Sensíveis - 486 (373); E. Utilizadores que procuram os serviços dos Agentes - 396 (370). A análise dos resultados possíveis de apurar, de acordo com o exposto na ação B5) encontra-se no documento pdf no anexo E1, e foi apresentada no seminário realizado no final do projeto (ação C8). Para a obtenção dos resultados, cumpriu-se as especificações mínimas necessárias para a realização dos inquéritos, incidindo-se a análise dos resultados nos três grupos-alvo (Turismo de Natureza - Agentes e empresas que desenvolvem atividades turísticas de natureza; Agentes ligados às atividades turísticas; Visitantes/observadores de áreas e espécies sensíveis e Utilizadores que procuram os serviços dos agentes, Agricultura e Pesca). Tendo em conta a heterogeneidade dos grupos-alvo, os diferentes objetivos das ações e as diferentes abordagens a utilizar, analisou-se os dados por cada grupo e de acordo com cada população estudada. Foram realizados dois inquéritos em duas alturas distintas (antes projeto e pós projeto) de forma a avaliar o impacto das ações do projeto Life Eco Compatível. Turismo de Natureza

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Agentes e empresas que desenvolvem atividades turísticas de natureza Este grupo foi avaliado incognitamente, e constatou-se que no exercício da sua atividade a maioria eram colaboradores e que demonstravam uma elevada sensibilidade quanto à necessidade de conservar e proteger o ambiente, alertando, os seus clientes para a conservação ambiental e para as boas práticas de forma clara e visível. Agentes ligados às atividades turísticas Os inquéritos realizados a este público-alvo foram implementados privilegiando o contacto direto. Através da sua análise, conseguiu-se avaliar que este grupo tem um elevado grau de consciencialização relativo a possíveis impactos ambientais no exercício da sua atividade, e que sensibilizam os seus clientes para a conservação e preservação ambiental, mesmo quando não verificam comportamentos menos corretos. Relativamente, ao impacto das ações do projeto, consideraram que as ações levadas a cabo no âmbito do projeto foram muito úteis pois permitiam complementar o seu conhecimento relativo à compatibilização das atividades socioeconómicas com a preservação das áreas protegidas. Consideraram que o material distribuído transmitia mensagens importantes e de apoio à sensibilização efetuada aos seus clientes. Visitantes/observadores de áreas e espécies sensíveis e Utilizadores que procuram os serviços dos agentes Para estes dois grupos foram realizados inquéritos de forma a permitir conhecer e caracterizar os visitantes/observadores de áreas e espécies sensíveis e os utilizadores que procuram os serviços de agentes ligados ao turismo de natureza, bem como estabelecer os seus perfis. Permitiu ainda avaliarmos até que ponto este público preparava as suas saídas de campos. Os inquéritos foram implementados privilegiando o contacto direto e pessoal, disponíveis em português e inglês. Os dados recolhidos foram obtidos por um único inquérito. Da sua análise, estabeleceu-se um perfil muito específico relativo às populações-alvo (visitantes e utilizadores) que visitam as áreas protegidas, permitindo-nos dizer que a sua maioria vivem fora da Ilha da Madeira mais precisamente na Europa, que a maioria dos nossos visitantes/utilizadores são mulheres e que vêm pela primeira vez à nossa ilha. Recomendam o destino Madeira pelo seu turismo de natureza, nomeadamente pelas suas Levadas (Floresta Laurissilva). Mostrando um enorme agrado pelo estado de conservação/preservação da área protegida visitada, ultrapassando mesmo as suas expectativas. No que diz respeito ao planeamento das suas atividades, constatou-se que a sua maioria é planeada atempadamente pelos visitantes/utilizadores levando calçado e vestuário apropriado. À medida que se foi implementando esta ação, todos os inquiridos tomaram conhecimento do projeto e do seu esforço em compatibilizar o turismo de natureza com as áreas protegidas através do material informativo exposto e distribuído nas campanhas. Consideraram ainda, ser uma mais-valia a sensibilização disponibilizada aos visitantes/utilizadores à entrada das áreas protegidas. Agricultura – Populações rurais económica ou tradicionalmente ligadas à agricultura Considerando as especificidades das populações em análise, estes inquéritos foram preenchidos por voluntários que recolhiam oralmente as respostas dos indivíduos. Foi feita uma abordagem baseada em perguntas diretas sobre os conteúdos das ações do projeto (pombo-trocaz e plantas invasoras) e a opinião dos inquiridos sobre a temática.

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Foi possível ainda recolher a sua opinião relativamente ao material distribuído durante o projeto. Após análise dos resultados, constatou-se que mais de metade dos inquiridos apresenta problemas causados pelo pombo-trocaz apesar de estarem informados sobre o programa de minimização dos estragos nos campos agrícolas disponível pelo SPNM. No que diz respeito às plantas invasoras, inicialmente, constatou-se que a maioria dos inquiridos diziam-se estar devidamente informados sobre os seus riscos, contudo, e após as ações de sensibilização, verificou-se que a percentagem de inquiridos que necessitam de informação adicional sobre os riscos destas planta quase que duplica. Este facto poderá ser um ponto de partida para a continuidade deste tipo de ações. O material distribuído durante as ações agradou a maioria dos inquiridos e a informação disponível considerada útil. Pesca – Populações de áreas costeiras económica e tradicionalmente ligadas à pesca profissional ou lúdica Considerando as especificidades das populações em análise, estes inquéritos foram preenchidos por voluntários que recolhiam oralmente as respostas dos indivíduos. Foi feita uma abordagem baseada em perguntas diretas sobre os conteúdos das ações do projeto (pesca sustentável e importância de proteger mamíferos marinhos) e a opinião dos inquiridos sobre a temática. Foi possível traçar um perfil a estas populações e ainda recolher opiniões relativamente ao material distribuído durante o projeto. A maioria dos inquiridos são pescadores profissionais e afirmavam ter conhecimento do significado “pesca sustentável”, no entanto, quando questionados sobre o planeamento das quantidades a pescar os mesmos não consideravam este fator relevante. Relativamente os mamíferos marinhos, a maioria dos inquiridos tinham conhecimento sobre os mamíferos marinhos protegidos na RAM, e compreendiam a necessidade de os proteger, nomeadamente alguns, como é o caso do lobo-marinho. Do material distribuído, em particular, o calendário de parede, foram da opinião que relembrar a época de defeso foi importante, e que as imagens ilustrativas ajudavam a compreender os problemas associados ao lixo marinho, sensibilizando-os para a importância de não deitar ao mar as artes de pesca velhas/estragadas. Análise final:  Apesar do projeto objetivar a alteração do comportamento dos grupos-alvo, acreditamos que o espaço temporal em que decorreu o projeto não é o suficiente para que se consiga avaliar com exatidão essa alteração.  No grupo de turismo de natureza, sentiu-se a satisfação dos agentes em ter material para apoiá-los na sensibilização que já desenvolvem.  Nos grupos visitantes/utilizadores das áreas protegidas, apesar de afirmarem que têm uma boa conduta, o SPNM e SPEA, enquanto implementadores do projeto no terreno, consideram existir problemas associados à presença humana, nomeadamente no que concerne à problemática dos lixos.  Nas populações rurais/agrícolas, foi onde sentiu-se a maior dificuldade na implementação dos inquéritos, em virtude destas populações mostrarem-se na maioria das vezes reservadas e reticentes em exprimir a sua opinião.

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 Nas populações costeiras, notou-se uma consciencialização mais acentuada sobre as questões ambientais mas os resultados económicos prevalecem nas suas escolhas. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. 5.1.15 Monitorização no campo do impacto do projeto (ação E2) Esta ação pretendia fazer uma análise de impacto do projeto sobre os problemas base desta candidatura através da análise de indicadores monitorizados pelo SPNM Do relatório apresentado no âmbito do impacto da espécie Pombo-trocaz, baseado nas solicitações de apoio pelos agricultores e material de apoio distribuído, encontra-se em anexo (memória UBS ANEXOS/açãoE1) um relatório que faz a análise de indicadores no período de 2010 a 2014. Deste relatório podemos aferir que a assistência solicitada pelos agricultores, a partir de 2013, tem vindo a diminuir muito provavelmente devido à medida especial de gestão aplicada ao pombo-trocaz, e/ou devido ao facto, de nesse ano se ter iniciado as campanhas de sensibilização às populações rurais económica ou tradicionalmente ligadas à agricultura. Contacto esse realizado, na sua maioria, de forma direta e individual. Desde 2012 que os trabalhos relativos à monitorização de núcleos de espécies vegetais com caráter invasor, pelo SPNM, direcionaram-se apenas para as áreas protegidas geridas diretamente, sendo que a área da Laurissilva ficou à responsabilidade da Direção Regional de Florestas e da Conservação da Natureza, pelo que o SPNM não deu continuidade aos trabalho de monitorização destes núcleos, não sendo possível utilizar estes dados para aferir alterações neste tipo de habitat em áreas de intervenção deste projeto. Tendo em conta o relatório apresentado no âmbito do impacto da espécie freira-damadeira, exemplar que enviamos na memória USB ANEXOS/anexoE1, fez-se uma análise no período de 2010 a 2014, podendo aferir que a quantidade de resíduos recolhidos na zona oriental do Maciço Montanhoso (Pico do Areeiro), diminuiu principalmente a partir de 2013, ano em que se iniciou as campanhas de sensibilização in situ. Esta diminuição na quantidade de lixo disponível nesta área parece estar associada a maior informação disponibilizada e às ações de sensibilização desenvolvidas no âmbito deste projeto dirigida aos visitantes e agentes de turismo de natureza. Perante este facto, podemos aferir que de uma forma indireta, a falta de alimento disponível para sustentar populações de animais indevidamente, poderá levar a médio e longo prazo, a uma diminuição de predadores (ratos e gatos asselvajados) principal ameaça à sobrevivência desta ave marinha (freira-da-madeira). Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM, sem custos imputados ao projeto. 5.1.16 Ações extra dentro do projeto No sentido de promover a interatividade e divulgação das mensagens do projeto, outras iniciativas foram desenvolvidas embora não previstas na proposta inicial, por se sentir ser

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uma mais-valia para auxiliar o propósito do projeto. As iniciativas que se apresentam seguidamente foram implementadas a custo zero ou a baixo custo para o projeto:  Campanha de stakeholders individuais do projeto (campanha apresentada no ponto 5.1.5 - ação B1) e certificados eletrónicos;  Publicação mensal de 12 calendários para ecrã de computador durante o ano de 2012, 2013 e 2014 sobre os temas “turismo de natureza, “agricultura” e “pescas”. Este calendário digital, aplicável como fundo de ecrã no ambiente de trabalho de PCs e notebooks, foi publicado mensalmente na página de internet e baseado no layout da agenda de bolso e calendários (agricultura e pesca) produzida na ação C1 e ação C4, transmitindo as mensagens preconizadas pelo projeto. A sua publicação foi amplamente divulgada por via eletrónica junto de todos os stakeholders, assim como dos 7257/28000 amigos facebook do SPNM. Realce-se que esta ação teve início em fevereiro de 2012, verificando-se um acréscimo médio de 90 acessos à página no dia de publicação do calendário. Encontram-se na memória USB, ANEXOS/anexoExtra todos os calendários digitais publicados;  De Janeiro de 2013 a Setembro de 2015 a comunicação das mensagens do projeto foram utilizadas no concurso on-line dinamizado na página do SPNM e publicitado no facebook, onde se registaram 272 participantes. Este passatempo baseia-se na construção de uma frase que tinha de incluir obrigatoriamente as palavras-chave que foram publicadas naquela página e que mudaram mensalmente. O passatempo esteve aberto a toda a população e foi oferecido material produzido no projeto a cada vencedor mensal (documento pdf na memória USB, ANEXOS/anexoExtra, com os dados mensais do passatempo);  Campanha no facebook com 385 notícias (encontra-se na memória USB, ANEXOS/anexoF5 um ficheiro excel com dos resultados automáticos extraídos do facebook);  “Momento ECO” - Esta atividade foi composta por uma comunicação oral das mensagens com distribuição de material divulgativo e incentivo à adesão à causa preconizada pelo projeto (através da inscrição como stakeholder individual) em eventos promovidos ou apoiados pelo SPNM;  Organização do evento “VIVER O MAR…UMA ECO-AVENTURA” - Open day na Ponta de São Lourenço, a 2 de junho de 2012, descrito na ação C5;  Produção de um jogo “roda da sorte” para promover a divulgação e interação com a exposição itinerante presente no evento “Feira Agro pecuária do Porto Moniz” em 2015, imagem na memória USB, ANEXOS/anexoExtra. 5.1.17 Ações fora do projeto Os trabalhos preparatórios do projeto, assim como a sua implementação contribuíram para o melhor conhecimento social dos grupos alvo que mais diretamente interagem com as áreas protegidas e maior perceção das estratégias comunicativas a utilizar na estruturação desse tipo de ações nos novos projetos em preparação no SPNM. O projeto contribuiu para o estabelecimento de parcerias mais alargadas a nível nacional, nomeadamente o desenvolvimento de um projeto de monitorização do lixo marinho em praias, tanto em áreas protegidas como fora delas, em parceria com o projeto MARLISCO, assim como a troca de informação entre os dois projetos.

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A implementação do projeto refletiu-se indiretamente na comunidade escolar, através da solicitação de stakeholders individuais professores, levando à construção/dinamização de uma palestra alusiva ao projeto e às suas mensagens, tornando-se na palestra mais solicitada, das propostas no plano de atividades de educação ambiental do SPNM de 2013/14, representando 20% do total dos participantes do programa de palestras do SPNM. O projeto foi um reforço importante para fomentar e sensibilizar para a questão do lixo marinho, fornecendo informação e estratégias para a sensibilização da comunidade escolar Regional.

Gantt chart Action

2010

2011

Number

IV I II III IV B. Preparatory actions

2012 I

II

III IV

2013 I

II

III IV

2014 I

II III IV

2015 I

II III

B1 B2 B3 B4 B5

C. Awareness raising campaigns C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8

E. Monitoring of the project impact on the main target audience and on the environmental problem targeted E1 E2

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5.2 Dissemination actions

5.2.1 Objectives Para disseminação do projeto foram planeadas ações específicas baseadas nos vários meios de comunicação disponíveis, nomeadamente internet, imprensa, televisão e rádio. Ao longo do período do projeto várias oportunidades foram criadas para dar a conhecer o projeto, a Rede Natura 2000 e o instrumento financeiro LIFE, as quais se apresentam seguidamente. 5.2.2 Dissemination: overview per activity Project website (ação F1) Esta ação encontra-se implementada e a funcionar regularmente desde março de 2011 com entrada on-line da página de internet bilingue exclusivamente dedicada ao projeto, com o endereço www.lifeecocompativel.com. A ação C2 foi elaborada conjuntamente com esta e na data de encerramento do projeto a página contava com 285105 visitas. À data de entrega deste relatório a página internet encontra-se atualizada com toda a informação sobre o projeto e todo o material produzido. De acordo com a convenção o domínio será mantido por mais 5 anos após o encerramento do projeto, embora a localização da mesma esteja a ser transferida para um servidor oficial Regional, pelo que após o fim do direito de uso do domínio prevê-se que toda a informação integre o arquivo on-line do beneficiário SPNM. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. LIFE+ information boards (Ação F2) Ao longo do projeto foram realizados vários tipos de painéis informativos e em número superior ao que estava previsto. Para divulgação dos dados relativos ao projeto promoveu-se inicialmente a produção de um poster informativo e de divulgação do projeto (apresentado com relatório inicial), optando-se pela impressão de apenas um exemplar para acompanhar as ações iniciais de divulgação do projeto. Mais tarde o layout deste poster foi impresso na contracapa dos 1000 exemplares do 1º Boletim Informativo financiado pelo projeto – ação F6 (apresentado no 1º relatório de progresso). Em vez das 4 placas informativas que acompanhariam os quiosques multimédia, como referido na proposta inicial, optou-se por revestir/decorar dois dos quiosques com a informação indicativa do projeto e mensagens preconizadas pelo mesmo (ação C5 apresentado no 1º relatório de progresso). Após a visita dos representantes da Comunidade Europeia e Equipa Externa de acompanhamento em maio de 2013, e de acordo com o sugerido, foram produzidos 3 novos layouts e impressos 20 painéis informativos sobre os temas lobo-marinho/lixo no mar, pombo-trocaz/espécies invasoras/agricultura e freira-damadeira/ecoturismo (6, 6 e 8 respetivamente) que foram colocados em pontos estratégicos frequentados pelos grupos-alvo (apresentado no 3º relatório de progresso, fotografias da sua colocação no anexo F2). De acordo com o solicitado no 3º relatório de progresso, e autorizado pela Comissão, foram produzidas em 2015, 15 novas placas informativas para o exterior e 1000 bases 33


para secretária, com informação específica sobre as regras e importância de aplicação das boas práticas no meio marinho, mais especificamente pelas embarcações na observação de mamíferos marinhos e para sensibilização de embarcações de particulares. Estas placas já se encontram distribuídas nas 12 marinas e portos de abrigo existentes na ilha da Madeira e Porto Santo, e as bases de secretária distribuídas junto das embarcações que frequentam esses locais (layout dos materiais e fotografias dos painéis colocados no anexo F2, exemplar da base de secretária em anexo). Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. Layman's report (ação F3) Na proposta inicialmente aprovada estava indicada a elaboração de vários relatórios para leigos (layman’s report) ao longo do projeto, tendo sido aceite pela Comissão Europeia (a 31 de maio de 2011, referido no “inception report”) que se realizasse apenas um relatório para leigos no final do projeto. Este relatório foi elaborado no último trimestre do projeto, em formato bilingue, apresentando um resumo do projeto, as áreas de intervenção do mesmo, os vários tipos de ações realizadas de acordo com as mensagens a serem transmitidas e os grupos-alvo a atingir, como também os resultados quantificáveis de cada ação, seguindo as orientações que se encontram na página internet do programa LIFE. Deu-se especial ênfase a imagens e fotografias do material auxiliar produzido (vetores divulgativos) e à dinamização das ações, de forma a torná-lo apelativo à vista e de fácil compreensão para qualquer pessoa. Foram impressos 1000 exemplares deste relatório, distribuídos gratuitamente pelos nossos stakeholders e disponibilizados em locais de grande afluência e visibilidade pública, tais como, casas do povo, juntas de freguesia, autarquias, entre outros. O relatório encontra-se no anexo F3 em formato digital e em anexo a versão impressa. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. Participação em eventos (nacionais e internacionais) para divulgação do projeto e dos seus resultados (ação F4) Ultrapassando grandemente as expetativas da equipa gestora e do proposto na candidatura, este projeto foi amplamente divulgado, assim como as suas mensagens, a Rede Natura 2000 e o programa financeiro LIFE em: 1 evento internacional, 5 eventos nacionais, 44 eventos regionais, envolvendo um total de 23459 pessoas. Apresenta-se no anexo F4 uma listagem de todos os eventos onde o projeto esteve presente, descrevendo o tipo de participação/presença em cada um deles. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. Divulgação na Imprensa e Rádio Regionais (ação F5) Ao longo do projeto foram promovidas várias formas de divulgação do projeto, das suas mensagens e das suas ações nos vários tipos de media regionais, nomeadamente, imprensa escrita, rádio e televisão, perfazendo um total de 63 publicações, muito acima

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das 8 notícias previstas inicialmente. No relatório inicial foram indicadas 2 referências, no 1º relatório registaram-se 13, no 2º relatório registaram-se 9 e no 3º relatório 28 referências. Desde o último relatório (3º relatório de progresso) registaram-se mais 12 ações de divulgação nos media de âmbito regional (copias dos artigos e referências no anexo F5), nomeadamente: • Participação no programa televisivo “Com os Pés na Terra” em 23 de novembro de 2014 – Ribeiro Frio – destaque para o problema plantas invasoras na Laurissilva; • A 1 de abril de 2015 o projeto foi divulgado na publicação eletrónica DICA (Divulgação de Informação do Comércio Agroalimentar) da Secretaria Regional da Agricultura e Pescas/ Direção Regional de Agricultura – com o artigo “Ser Eco compatível em áreas de Rede Natura 2000”; • A 7 de maio o seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foi divulgado no Diário de Notícias; • A 8 de maio o seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foi divulgado no Diário de Notícias; • A 8 de maio o seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foi divulgado no semanário “Tribuna da Madeira”; • A 8 de maio o seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foi divulgado no projeto jornalístico digital “Funchal Notícias”; • A 9 de maio os resultados do seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foram divulgados no Diário de Notícias; • A 29 de maio o seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” foi mencionado no semanário “Tribuna da Madeira”; • A 3 de junho foi divulgado a exposição do projeto no espaço “Armazéns do Mercado” no Diário de Notícias; • A 5 de junho foi divulgado a exposição do projeto no espaço “Armazéns do Mercado” na Revista “Essential”; • A 5 de junho foi divulgado a exposição do projeto no espaço “Armazéns do Mercado” na Revista Acontece Madeira; • A 5 de junho foi divulgado a exposição do projeto no espaço “Armazéns do Mercado” no Diário de Notícias; Apresenta-se no anexo F5 uma listagem de todos os registos de meios de divulgação do projeto ao longo de todo o projeto. Para além destes meios de comunicação também foi promovida uma forte divulgação através do facebook do SPNM com a publicação de 385 notícias. No período do projeto o número de amigos da página facebook do SPNM aumento de 5000 para 28000. Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. Apoio à publicação do Boletim Informativo do SPNM (ação F6) De acordo com o previsto, ao longo do projeto foi apoiada a edição de 4 números do boletim informativo do SPNM, numa proporção de 1000 exemplares por edição representando um total de 4000 exemplares. Os boletins, semestrais, foram produzidos ao longo dos primeiros 4 anos do projeto (1 por ano) e ajudaram a disseminar o projeto e as temáticas nele contido, por toda a Região, através da sua distribuição gratuita em locais

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de grande visibilidade pública, nomeadamente: órgãos de poder local, centros cívicos, centros de saúde, bibliotecas, etc. Também foram distribuídos em eventos organizados pelo SPNM ou pela SPEA, sendo que de cada edição o parceiro beneficiário (SPEA) recebeu sempre 250 exemplares. Paralelamente, as versões eletrónicas dos boletins foram e estão disponibilizadas nas páginas internet do projeto e do SPNM. Cada edição também foi alvo de publicidade no facebook do SPNM, aumentando a sua visibilidade. Datas das publicações apoiadas: Boletim nº 9 de julho/dezembro de 2011, boletim nº 11 de julho/dezembro de 2012, boletim nº 13 de julho/dezembro de 2013 e boletim nº 15 de julho/dezembro de 2014 (exemplares impressos enviados com o 1º, 2º e 3º relatórios, versões pdf no anexo F6). Esta ação foi implementada pelo beneficiário SPNM. Gantt chart Action

2010

2011

2012

Number

2013

IV I II III IV I II III IV I II III IV F. Communication and dissemination of the project and its results

2014 I

II III IV

2015 I

F1 F2 F3 F4 F5 F6

5.2.3 Dissemination material: Material produzido no âmbito do projeto ostentando os logótipos LIFE e Rede Natura 2000: Material produzido Tapetes de rato Poster informativo Agendas de bolso/secretária para 2012 Boletim informativo “Conservação e Natureza” nº 9 julho/dezembro de 2011 Manual de boas práticas no turismo de natureza Manual de boas práticas nas pescas Manual de boas práticas na agricultura

Ações C1 F2

Relatório de referência Anexo ao relatório inicial Anexo ao relatório inicial

C1

Anexo ao 1º relatório de progresso

F6

Anexo ao 1º relatório de progresso

C3

Anexo ao 1º relatório de progresso

C4

Anexo ao 1º relatório de progresso

C4

Anexo ao 1º relatório de progresso

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II III


Eco-cinzeiros (cinzeiros de bolso)

C5

Expositores em cartão

C6

Exposição Itinerante

C7

Boletim informativo “Conservação e Natureza” nº 11 julho/dezembro de 2012 Colete polar (substitui a camisola polar)

Anexo ao 1º relatório de progresso Layout anexo ao 1º relatório de progresso Layout anexo ao 1º relatório de progresso

F6

Anexo ao 2º relatório de progresso

C3

Fotografia anexa ao 2º relatório de progresso

Sacos de recolha de lixo Fitas de pulso (substituiu o panfleto bilingue) Autocolante (substituiu os pins) 2 Manuais de boas práticas (Calendários de parede) Porta-chaves Fitas de pescoço Boné (Chapéu)

C5

Anexo ao 2º relatório de progresso

C5

Anexo ao 2º relatório de progresso

C6

Anexo ao 2º relatório de progresso

C4

Anexo ao 3º relatório de progresso

C1 C1 C1

T-shirts

C1

Blocos de notas Pastas de cartão Canetas Boletim informativo “Biodiversidade e Natureza” nº 13 de julho/dezembro de 2013 Boletim informativo “Biodiversidade e Natureza” nº 15 de julho/dezembro de 2014 Baralho de cartas (não previsto) Memórias USB (substituiu DVDs) Poster e faixa para seminário (não previsto) Base de secretária (não previsto) Painéis para exterior (não previsto) Relatório não técnico (Layman's report) After Life Communication Plan Vídeo HIP HOP pela Natureza Vídeo de testemunho de Stakeholders

C3 C3 C3

Anexo ao 3º relatório de progresso Anexo ao 3º relatório de progresso Anexo ao 3º relatório de progresso Fotografia anexa ao 2º relatório de progresso Anexo ao 3º relatório de progresso Anexo ao 3º relatório de progresso Anexo ao 3º relatório de progresso

F6

Anexo ao 3º relatório de progresso

F6

Anexo ao 3º relatório de progresso

C7 C5

Anexo ao 3º relatório de progresso Enviado com este relatório final

C8

Enviado com este relatório final

F2 F2

Enviado com este relatório final Enviado com este relatório final

F3

Enviado com este relatório final

A4 C6 C6

Enviado com este relatório final Enviado com este relatório final Enviado com este relatório final

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5.3 Evaluation of Project Implementation Metodologia aplicada: O processo de implementação do projeto correu de modo satisfatório, muito embora tenha-se verificado a necessidade de, ao longo dos 5 anos, fazer adaptações ao nível das estratégias previstas na candidatura, com especial enfoque na forma de comunicação e respetivos vetores divulgativos, quer por razões de ordem financeira quer por razões de eficácia, adaptando as estratégias de comunicação consoante as especificidades dos públicos-alvo, de modo a que a informação lhes chegasse de forma simples, clara e percetível. Os grupos-alvo deste projeto: populações de áreas costeiras económica ou tradicionalmente ligadas à pesca, profissional ou lúdica; populações rurais económica ou tradicionalmente ligadas à agricultura; e visitantes/observadores das áreas protegidas e espécies sensíveis; constituem grupos muito distintos, quer na sua atividade profissional quer socioculturalmente, tendo exigido formas distintas e específicas de comunicar para permitir a aceitação e a assimilação da informação. As alterações propostas ao longo da implementação do projeto tiveram sempre presente a manutenção dos objetivos inicialmente apresentados na candidatura, tendo-se unicamente alterado a estratégia de comunicação em alguns casos, ou seja, as ações desenvolvidas visaram sempre o aumento do conhecimento sobre a compatibilidade do desenvolvimento de atividades socioeconómicas em áreas protegidas/sítios da Rede Natura 2000 contribuindo para uma potencial alteração do comportamento, objetivo este que foi sempre assegurado. Análise das ações específicas dirigidas aos grupos-alvo: Ação

Previsto na proposta revista Atingidos Comunicação de boas práticas no Comunicação junto de 378 turismo de natureza junto de 240 agentes de turismo de natureza. Ações B2/C3 agentes de turismo de natureza Avaliação: A ação preparatória B2 foi fundamental para identificar, reunir, sintetizar e preparar a informação essencial a ser transmitida ao grupo-alvo, numa perspetiva de abordar as problemáticas identificadas e de modo a poderem utilizá-la no seu dia-a-dia de forma útil. Embora o manual completo esteja disponível on-line foi preocupação desta ação identificar o veículo mais eficiente para passar as mensagens chave a serem retidas, tendo sido criado o vetor divulgativo “agenda de eventos”, um instrumento de trabalho auxiliar destes profissionais, que se concluiu ter sido um sucesso, de acordo com o feedback do grupo-alvo. Devido a dificuldade em reunir os agentes de turismo num horário que fosse favorável a todos, a estratégia de implementação desta ação foi alterada passando de contacto em grupo para o contacto individual, resultando num maior investimento de tempo mas na obtenção de maiores e melhores resultados de comunicação e comprometimento individual dos agentes, o que se avaliou através do número de agentes contactados e da adesão institucional e individual ao estatuto de stakeholders do projeto. Consideramos que o objetivo desta ação foi largamente atingido. O custo desta ação foi de aproximadamente 89 € por agente contactado (o valor inclui a ação preparatória B2 e a aplicação conjunta da ação E1).

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Comunicação de boas práticas na Comunicação de boas práticas na pesca ou na agricultura com pelo pesca ou na agricultura com 85 Ações B2/C4 menos 40 campanhas para grupo campanhas para grupos e ou individuais. individuais. Avaliação: A ação preparatória B2 foi fundamental para identificar, reunir, sintetizar e preparar a informação essencial a ser transmitida ao grupo-alvo, numa perspetiva de abordar as problemáticas identificadas e de modo a poderem utilizá-la no seu dia-a-dia de forma útil. Embora os manuais completos estejam disponíveis on-line foi preocupação desta ação identificar o veículo mais eficiente para passar as mensagens chave a serem retidas, tendo sido criado o vetor divulgativo “calendários de parede”, que possuíam informação geral importante para as suas atividades associadas às mensagens específicas do projeto, o que se concluiu com sucesso, de acordo com a aceitação verificada junto dos grupos-alvo. A implementação da ação C4 dirigia-se a dois grupos alvo que presumimos serem equiparáveis na forma de abordagem diferenciando apenas na informação específica a ser comunicada (pesca e agricultura). No entanto, ao longo do projeto verificou-se que os dois grupos alvo reagiram de forma diferente à abordagem de comunicação pelo que futuramente deverão ser considerados de forma independente com estratégias de comunicação separadas. O material de caráter mais útil (calendário de parede, coletes polar) verificou-se ter melhor aceitação que o material de caráter mais geral (bonés, canetas, outro). Da análise de implementação da ação julgamos que a campanha resultou de forma mais efetiva junto da comunidade piscatória do que da comunidade agrícola, devido ao grau de aceitação por parte do grupo, muito embora em termos de resultado final de alteração de comportamento não temos ferramentas de análise suficientes para afirmar se o resultado será correspondente. Consideramos que o objetivo da ação foi atingido mas que a estratégia de comunicação deverá ser revista para futuras campanhas. A implementação conjunta com a ação E1 verificou-se com sucesso e foi facilitada pela distribuição do material produzido. O custo desta ação foi de aproximadamente 56 € por indivíduo contactado (o valor inclui a ação preparatória B2 e a aplicação conjunta da ação E1). Campanha dirigida aos visitantes Campanha dirigida aos visitantes de áreas classificadas, com 48 de áreas classificadas, com 96 Ações B2/C5 campanhas e 12 000 contactos campanhas e 12 314 contactos diretos, in situ. diretos, in situ. Avaliação: A ação preparatória B2 foi fundamental para identificar as ideias importantes e consequentes frases-chave e informação-chave associadas, utilizadas no material de suporte à implementação da ação C5. Verificou-se ter existido uma sobrevalorização inicial no número de pessoas a contactar em cada uma das 48 campanhas previstas, tendo sido necessário a realização de um maior número de campanhas para atingir o número de contactos pretendido. Refira-se que a implementação conjunta com a ação E1 tornou o processo mais moroso, mas foi facilitada pela distribuição do material de comunicação, tendo-se verificado um custo/benefício maior. De qualquer forma, foi realizado todo o esforço necessário e o objetivo foi atingido. O custo desta ação foi de aproximadamente 3,7 € por indivíduo efetivamente contactado (o valor inclui a ação preparatória B2 e a aplicação conjunta da ação E1). Este custo não contabiliza o número total de indivíduos que tiveram contato com a campanha mas que não foi possível apurar diretamente, estimando-se este número estar acima das 50 000 pessoas. Jogos multimédia interativos / Quiosques multimédia Ações B3/C5 Avaliação: A construção de jogos multimédia interativos, inicialmente previsto na

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candidatura, não se mostrou uma ação muito efetiva para atingir o objetivo preconizado, e por essa razão, na fase preparatória optou-se por encontrar outras soluções que se mostrassem mais apelativas e que trouxessem um maior sucesso à implementação da ação, o que se conseguiu com sucesso, através de uma aplicação interativa especificamente produzida para os quiosques multimédia que são um equipamento válido, interativo, informativo, atualizável ao longo dos tempos e atrativo para manter em centros de receção de áreas protegidas, devendo apresentar a informação de forma simples e apelativa. A utilização de aplicações, como jogos, para o tipo de frequentadores destes centros não se mostrou como a melhor forma de passar as mensagens pretendidas, dado que este público vai à procura de informação rápida, clara e concisa. De qualquer forma, apesar de não terem tido a eficácia que se julgava, os jogos produzidos são vetores divulgativos importantes e de qualidade pelo que serão rentabilizados pelo SPNM, sendo integrados em ações acompanhas e dirigidas a outros grupos-alvo, de acordo com o apresentado no plano de ação pós-LIFE. O custo desta ação foi de aproximadamente 0,30 € por individuo registado. Campanha dirigida aos visitantes Campanha dirigida aos visitantes de áreas classificadas, ex situ, de áreas classificadas, ex situ., com angariação de 70 com angariação de 91 stakeholders institucionais e stakeholders institucionais e 1496 Ações B1/C6 distribuição de 1000 kits de stakeholders individuais e material. distribuição de 8000 kits de material. Avaliação: A implementação complementar destas ações verificou-se mais importante que o inicialmente previsto no projeto. A adesão ao estatuto de stakeholder do projeto foi muito bem aceite quer por instituições alvo do projeto ou não, quer por individuais. Desta forma a ação foi adaptada de forma a ir de encontro às necessidades sociais verificadas, tendo o objetivo sido largamente atingido e apresentando resultados muito satisfatórios para a equipa gestora e executivas do projeto. Realce-se a adesão voluntária da Presidência da República como forma de validar o interesse social desta ação. A implementação destas ações abriu novos horizontes para a inclusão da participação social na preparação de projetos futuros. O custo foi em média de 308 € por stakeholders institucional, o que corresponde a um custo médio de 3 € / pessoa atingida através da ação dos stakeholders. Fóruns de divulgação, 1 Fóruns de divulgação, 1 exposição itinerante, 50 ações de exposição itinerante, 13 ações de Ações B4/C7 grupo, 2000 visitantes. grupo, 376/30000 participantes. Avaliação: Devido às restrições financeiras verificadas e sendo esta uma das ações inicialmente prevista no projeto, de caráter mais dispendioso foi totalmente repensada para reduzir o seu custo, mantendo pelo menos em parte, o seu objetivo inicial. Esta ação foi totalmente remodelada na fase preparatória (B4) recorrendo a uma assistência externa especializada, ficando mais direcionada para ações de grupo dirigidas aos grupos alvo ligados à pesca e à agricultura. A remodelação da ação verificou-se bastante efetiva e proveitosa tendo funcionado num todo, e separadamente no caso da exposição itinerante, o que justifica a grande variação no número de pessoas atingidas por esta, 376 durante o campeonato Eco Cartas e 30000 no total do número de vezes que a exposição esteve exposta, sendo difícil calcular o custo da ação por pessoa. A preparação desta ação trouxe uma nova perspetiva sobre os grupos-alvo dos projeto abrindo novas perspetivas para a preparação futura de novos projetos neste âmbito e de como chegar mais eficazmente aos grupos-alvo ligados à pesca e à agricultura. Esta ação está prevista continuar após o encerramento do projeto (plano de comunicação pós

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LIFE). 1 Seminário, 100 participantes 1 Seminário, 282 participantes Ação C8 Avaliação: O interesse demonstrado pela sociedade em geral em participar nesta ação reflete bem o sucesso e o interesse desenvolvido em torno do projeto ao longo do período de implementação do mesmo. O objetivo foi atingido. O custo desta ação foi cerca de 35 € por participante. Análise do impacto do projeto Implementação e análise de 2827 Ações B5/E1 através de inquéritos inquéritos Avaliação: Devido às restrições financeiras verificadas fez-se a adjudicação da ação preparatória B5 apenas para construção dos inquéritos de avaliação do impacto do projeto e optou-se por deixar a implementação da ação E1 a cargo do beneficiário SPNM, o que se verificou não ter sido uma boa opção para obtenção dos resultados que se pretendiam. Esta ação tem de ser implementada de outra forma em projetos futuros, todavia foi possível produzir conhecimento sobre os grupos alvo, fator importante a ter em conta na preparação de projetos de comunicação futuros. O custo desta ação está refletido em cada uma das ações onde foi implementada conjuntamente com a ação especificamente dirigida ao grupo alvo (C3, C4 e C5). Página internet do projeto Ações F1/C2 Avaliação: Esta ação foi implementada com uma pequena alteração na forma de promover a interatividade com o público, utilizando a rede social do facebook do beneficiário SPNM que possui milhares de seguidores, em vez de desenvolver um blog específico, como estava previsto. Assim, verificou-se que esta opção foi a mais acertada e passou a ser implementada em todos os projetos LIFE onde o SPNM está envolvido, promovendo campanhas de divulgação e comunicação da informação e conhecimento produzido pelos projetos, conseguindo uma interação efetiva com uma comunidade alargada que se mostra ávida de informação prática sobre as questões ambientais e de conservação da natureza. A ação foi amplamente atingida. Divulgação na imprensa e rádio Divulgação na imprensa e rádio Ação F5 regionais, 8 notícias regionais, 63 notícias Avaliação: Nesta ação realce-se algumas estratégias que o projeto desenvolveu para divulgação das suas mensagens de forma apelativa para os media regionais despertando o seu interesse apoio e divulgação gratuitas, trazendo grandes benefícios para a transmissão das mensagens e divulgação do mesmo. Como exemplo podemos referir a produção de um vídeo de hiphop divulgado nas redes socias e um grafiti numa área protegida como forma de arte urbana, ambos em parceria com stakeholders do projeto, que tiveram muito impacto social, entre outros.

Resultados imediatos / resultados a longo prazo Um dos resultados mais imediato que foi registado no projeto foi a utilização do cinzeiro de bolso (eco cinzeiro), para transmissão da mensagem de que as beatas também são lixo e um problema para o meio natural. Este material foi aceite com surpresa e agrado por todos aqueles que o receberam e que reconheceram ser um excelente veículo de transmissão da mensagem e de despertar a consciência para o problema, para além de ser prático e útil, constituindo um vetor divulgativo com longa perpetuação no tempo. Também verificou-se que as campanhas realizadas à entrada das áreas protegidas tiveram muito sucesso, realçando o facto do contacto pessoal ser fundamental para o sucesso de

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transmissão das mensagens do projeto, associado à distribuição de vetores divulgativos que reforçaram este comprometimento. Outro resultado imediato foi o feedback positivo da comunidade quando o projeto participou no programa televisivo “Com os pés na terra”, produzido pelo canal televisivo regional (RTP Madeira), e que foi importante para a disseminação do projeto e das suas mensagens. Ao longo do espaço temporal do projeto, constatámos que houve um interesse crescente de particulares e entidades públicas e privadas, com funções diversas e transversais na sociedade, que ao terem conhecimento do projeto e dos seus objetivos quiseram envolverse e apoiar a causa, vendo como uma mais-valia o facto de estarem associados ao projeto transmitindo aos seus colaboradores e/ou clientes a intenção de aplicarem as boas práticas. Assim, perspetiva-se no futuro o estreitamento das relações entre o SPNM e os stakeholders do projeto que se sentem apoiados para o desenvolvimento de ações no âmbito da divulgação das boas práticas e/ou estabelecimento de novas parcerias no âmbito de outros projetos que o SPNM desenvolva. Também podemos constatar que as parcerias estabelecidas com entidades locais de meios piscatórios e/ou rurais, alertaram para os impactos que o desenvolvimento das atividades económicas podem ter no meio natural e deixaram ligações frutíferas que poderão evoluir em parcerias de futuro, para desenvolvimento de ações concertadas que abordem estas temáticas. Efeitos de alterações aprovadas no projeto A aprovação da extensão do período do projeto por mais um ano foi fundamental para concluir as ações do mesmo com o sucesso verificado e atingir os objetivos propostos; também permitiu criar uma base sustentável de continuidade das ações referidas no plano de comunicação pós LIFE e reforçar a confiança entre o beneficiário e a rede de stakeholders criada. A aprovação das várias alterações propostas ao longo do desenvolvimento do projeto foram fundamentais para a sua efetiva implementação. Caso tal não tivesse acontecido, provavelmente o projeto não teria resistido ao estrangulamento financeiro atravessado por Portugal durante o período de implementação. Eficácia da divulgação e principais inconvenientes Uma das lições aprendidas com este projeto é que os grupos-alvo são mais distintos entre si do que aparentavam, havendo a necessidade de estudar e adaptar as estratégias de comunicação reformulando algumas das ações, como foi o caso das populações rurais e das populações costeiras. Devido a fatores culturais intrínsecos às populações costeiras e rurais e níveis de literacia baixos, foi mais eficaz criar-se estratégias de comunicação lúdico-pedagógicas recorrendo à criação de mensagens por crianças desses meios sociais, ao invés de vetores divulgativos associados a tecnologias avançadas. A título de exemplo, a ação Eco cartas (ação C7), revelou-se um sucesso como estratégia de transmissão da informação.

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As ações para estes grupos-alvo, também se verificaram mais efetivas se implementadas por entidades/agentes locais, realçando a grande importância de produzir campanhas que apoiem estas entidades, e sejam estas a transmitir e a implementar as mensagens. A abordagem mais direta e pessoal aos agentes de turismo promoveu o estabelecimento de relações de confiança que facilitam o trabalho conjunto a favor da biodiversidade. Refira-se que a criação de um vetor divulgativo dirigido especificamente para este grupoalvo (agenda de eventos com informação significativa) funcionou muito bem tendo sido referida pelos mesmos como uma ótima ferramenta auxiliar de trabalho. O projeto revelou-se muito versátil ao longo dos 5 anos e permitiu desenvolver estratégias de comunicação, não consideradas inicialmente, adaptando a divulgação da mensagem a meios e canais mais modernos, utilizados pela comunidade no momento, como foi o caso de um vídeo “viral” com um grupo de dança de hip-hop; de graffiti num mural de uma área protegida; de uma instalação artística com resíduos (lixos) retirados de uma limpeza de praia numa área protegida; e a associação do projeto a eventos públicos que promoviam atividades lúdicas e de lazer em áreas protegidas. Na nossa opinião, esta versatilidade é intrínseca a um projeto de comunicação/informação que se quer atual e dinâmico ajustado ao desenvolvimento da sociedade, devido ao espaço temporal que decorre entre a altura em que é pensado e formulado até ao momento em que é implementado. 5.4 Analysis of long-term benefits 1. Benefícios Ambientais a.

Diretos

Verificou-se uma redução do lixo recolhido nas ações de monitorização em área de intervenção do projeto (Pico Areeiro) correspondendo ao período em que o projeto foi implementado; verificou-se um aumento no número de ações de sensibilização para as boas práticas no turismo de natureza em áreas protegidas, por parte dos stakeholders indicando a sua maior sensibilidade para o assunto; até ao encerramento do projeto não foi possível inferir outras alterações diretas mensuráveis. 2. Benefícios a longo prazo e sustentáveis a.

Benefícios de qualidade ambiental a longo prazo

Verificou-se que os fumadores sensibilizados com o material produzido cinzeiro de bolso (eco cinzeiro) efetivamente usam-no diariamente e adquiriram o hábito de não deitar a beata no chão, pelo que se infere que aqueles que foram atingidos pela campanha provavelmente não retornarão ao hábito antigo, mostrando uma maior sensibilidade para o assunto, e constituirão excelentes veículos de transmissão desta mensagem; a criação de uma rede de stakeholders em torno deste projeto é uma mais-valia que se pretende manter e valorizar, transferindo estes contactos para outras causas e projetos relacionados com a conservação da natureza; o aumento de informação em vários pontos de entrada em áreas classificadas também é uma mais-valia para manter a redução do abandono de lixo nessas áreas.

43


b.

Benefícios económicos de qualidade ambiental a longo prazo

A melhor qualidade da paisagem, principalmente sem lixo, é uma mais-valia na promoção das áreas classificadas para a sua utilização pelo turismo de natureza. Uma estratégia integrada de boas práticas no turismo de natureza, agricultura e pesca, constituem uma mais-valia, não só para a qualidade de vida dos residentes, mas também como um bom cartaz de divulgação junto dos que fazem escolhas conscientes no seu destino de férias e se preocupam com o impacto que têm no mesmo. c.

Benefícios sociais de qualidade ambiental a longo prazo

A rede de stakeholders criada no âmbito do projeto será sem dúvida a maior mais-valia a longo prazo em termos sociais. Esta ligação criada entre o setor económico regional e o serviço de conservação da natureza incute uma responsabilidade social nos parceiros económicos que é essencial para a estratégia integrada que se pretende. O projeto também permitiu desenvolver conhecimento e construir ferramentas que auxiliam a transmissão das mensagens aos grupos-alvo, disseminando este conhecimento pelos stakeholders e comunidade em geral, e que terá os efeitos desejáveis para um futuro sustentável ao nível de equilíbrio biológico. d.

Continuação das ações do projeto pelo beneficiário ou outros stakeholders

O conhecimento, equipamento adquirido e material produzido no âmbito do projeto permitirão ao beneficiário SPNM dar continuidade a algumas das ações de comunicação/sensibilização, não só através das parcerias estabelecidas com os stakeholders, mas também abrangendo outros grupos alvos para os quais o SPNM também dirige a sua ação. O “plano de comunicação pós Life” apresenta a estratégia a ser implementada. Para além do exposto e considerando a experiência fornecida pelo projeto, julga-se ser necessário continuar as ações de comunicação mas de preferência desenvolvendo estratégias separadas para cada grupo-alvo, devido às disparidades culturais identificadas. Dos problemas abordados achamos fulcral dar continuidade à abordagem relativa às plantas invasoras, dirigindo a ação especialmente para o nível dos decisores políticos com poder na alteração da legislação regional, principalmente no que diz respeito à comercialização e transporte das plantas que constituem a maior ameaça ao ecossistema Laurissilva da Madeira. Também é fundamental continuar com a sensibilização e campanhas de comunicação relativas à problemática dos lixos em ecossistemas marinhos, problema atual e urgente, com muito impacto no nosso arquipélago. Neste ponto, campanhas de sensibilização integradas com outros projetos, como a MaRaM-Poluição Zero no Mar da RAM (referido na ação C6) e outras revelaram-se de grande importância. 3. Replicabilidade, demonstração, transferibilidade e cooperação O projeto deixa ferramentas que podem e devem ser replicadas noutros projetos em desenvolvimento ou a desenvolver futuramente pelos parceiros. Também a experiência de trabalho com os grupos-alvo deixa resultados, descritos anteriormente, que devem ser tidos em consideração na preparação e implementação de outras campanhas. Talvez 44


alguns dos materiais utilizados para a transmissão das mensagens possam ser utilizados no mesmo sentido por empresas privadas, de forma comercial, juntando uma necessidade que se verificou colmatar com uma ação comunicativa benéfica para a promoção da biodiversidade, como é o caso da exploração comercial do uso dos cinzeiros de bolso. 4. Lições de boas práticas Na implementação do projeto foi sempre tido em atenção o tipo de material de suporte utilizado, assim como, constitui prática interna do SPNM a racionalização do uso dos transportes para as diversas ações a implementar pelos vários projetos em execução. Embora a maior parte das opções se tenha mostrado satisfatória e efetiva, é necessário salientar que a escolha do cartão para produção das bases de rato (logo no início do projeto), foi testada com um equipamento (rato) mecânico, e que somente após a sua produção verificou-se não ser a melhor opção para usar com equipamentos (ratos) óticos, pois, as cores impressas no tapete de rato influenciavam o desempenho do equipamento por falta da película plástica que habitualmente reveste este material. Também o expositor de cartão fornecido aos stakeholders institucionais revelou-se ser pouco prático no transporte, e com o passar do tempo e de acordo com a sua utilização danificava-se facilmente. 5. Valor de inovação e demonstração Realce-se que o facto de se ter recorrido a uma assistência externa de um grupo pluridisciplinar específico com um método de trabalho bastante inovador para determinar qual seria a melhor abordagem a utilizar na transmissão das mensagens em grupo, aos vários grupos-alvo do projeto (ação B4, que veio dar uma alternativa à mudança da ação C7), resultou numa mais-valia para o projeto e para a estruturação de novos projetos de comunicação futuros. Assim, é importante ter em conta que a construção de uma candidatura de projeto, no sentido de colmatar um problema ambiental detetado, poderá se deparar com a necessidade de um conhecimento mais profundo sobre os grupos-alvo, para se poder delinear e implementar uma estratégia de comunicação, o mais assertiva possível. Isto faz com que as ações preparatórias assumam um papel de extrema importância para o sucesso final do projeto, e possa existir dificuldade em prever ações subsequentes de implementação de uma estratégia de comunicação. Do exposto pretendese realçar a importância da Comissão permitir alguma flexibilidade à alteração das estratégias de comunicação inicialmente apresentadas nas candidaturas para outras que possam ser identificadas como melhores após a implementação das ações preparatórias. 6. Indicadores do sucesso do projeto a longo-prazo Como indicadores do sucesso do projeto continuarão a ser utilizadas as monitorizações de campo realizadas pelo SPNM; o número de ações realizadas em parceria ou exclusivamente por stakeholders; a replicação de estratégias utilizadas por este projeto em outros; o desenvolvimento de novos projetos que abordem temáticas versadas por este projeto; e o tempo de validade do plano de comunicação pós-LIFE apresentado (contabilização do tempo que nos é possível aplicar este plano).

45


6

Comments on the financial report

6.1 Summary of Costs Incurred PROJECT COSTS INCURRED Cost category 1. 2. 3. 4.

5. 6. 7.

Budget according to the Costs incurred within grant agreement* the project duration

%**

Personnel Travel External assistance Durables: total nondepreciated cost

293.627 16.200 127.700 0

228.628,86 3.313,00 39.446,65 0,00

77,86% 20,45% 30,89% 0,00%

- Infrastructure subtot. - Equipment sub-tot. - Prototypes sub-tot. Consumables Other costs Overheads TOTAL

0

0,00

0,00%

68.450 0

8.737,80 0,00 9.231,00 75.089,23 25.177,00 389.623,54 €

12,77% 0,00% 68,79% 84,95% 0,00% 64,10%

13.420 88.395 0 607.792

*) If the Commission has officially approved a budget modification indicate the breakdown of the revised budget Otherwise this should be the budget in the original grant agreement. **) Calculate the percentages by budget lines: e.g. the % of the budgeted personnel costs that were actually incurred

• “Personnel” – como já referido no relatório inicial, após a primeira reunião com a equipa externa de acompanhamento do projeto constatou-se que, a quando da candidatura, os valores relativos ao custo com os funcionários foram mal calculados, sendo que os valores apresentados na candidatura são muito inferiores aos custos reais, uma vez que não tinham sido contabilizados os encargos financeiros sociais obrigatórios por parte da entidade empregadora, e que o nº de dias de trabalho utilizado como base de cálculo não estava correto, variando de ano para ano ou com as situações excecionais individuais. Tenha-se também em atenção que devido à situação sócio económica em que Portugal se encontrou em 2011, os vencimentos sofreram variações ao longo do período do projeto. Da análise do valor executado, embora tenha ficado abaixo do inicialmente previsto e considerando o custo superior associado, todas as ações foram executadas de forma a atingir os objetivos proposto, sem se fazerem restrições no número de horas necessárias para implementação das mesmas, pelo que a proporção inferior a 100% justifica-se pela implementação conjunta de algumas das ações, nomeadamente das ações C3, C4 e C5, com a ação E1, verificando-se nesta última uma redução de 87% no custo do pessoal previsto. Note-se que apesar de ser incluído um maior número de pessoas que o inicialmente indicado, não é causa do aumento do valor previsto nesta rubrica, uma vez que existiu substituição e complementaridade nas funções executadas.

46


Do exposto, indique-se a inclusão da técnica profissional Cristina Abreu, não prevista inicialmente, que integrou a equipa executiva do projeto desde o início de 2013, mas por se encontrar em regime de mobilidade os custos associados ao seu salário não foram imputados ao projeto até Junho de 2014, uma vez que o seu salário era suportado pela entidade patronal anterior. A partir desta data a técnica foi integrada no quadro permanente do SPNM. A sua inclusão no projeto deveu-se à necessidade de alguns dos técnicos superiores, previstos inicialmente para a execução de algumas ações, não poderem dar continuidade às funções menos específicas, que desenvolviam no projeto. • “Travel” - nesta rubrica a diminuição significativa do orçamento deveu-se principalmente à não realização das visitas de estudo previstas na ação C4, de acordo com o exposto neste relatório; por outro lado as despesas com participação em eventos nacionais foram superiores às previstas. • “External assistance” - nesta rubrica a diminuição significativa do orçamento deveu-se a várias modificações realizadas em várias ações nomeadamente: eliminação da ação A3 “auditoria externa”; alteração da ação C7 eliminando a produção de um filme 3D; alteração da forma de implementação da ação B5, ficando a cargo do beneficiário SPNM a recolha das respostas aos inquéritos. • “Equipment” - nesta rubrica a diminuição significativa do orçamento deveu-se à não aquisição de 1 equipamento de projeção a 3D, substituído por um projetor multimédia de custo muito inferior, não aquisição de um esterilizador para óculos 3D, e transferência do custo de aquisição de uma viatura para os “overheads” (de acordo com as indicações da Comissão). Não previsto inicialmente, foram adquiridos 2 sistemas foto voltaicos, para reforçar a potência energéticas dos centros de visita da Ponta de S. Lourenço e das ilhas Desertas, permitindo o funcionamento dos quiosques multimédia adquiridos; aquisição de uma TV de baixo custo energético (led), para substituição da TV que se estragou no centro de receção da Ponta de S. Lourenço e que estava a ser utilizada como quiosque multimédia. • “Consumables” - nesta rubrica a variação superior a 30% abaixo do previsto deveu-se à transferência do custo de combustível para a viatura para a rubrica “other costs” de acordo com a recomendação da Comissão, assim como também os custos com catering para participantes e almoço para oradores convidados na ação C8. Não previsto inicialmente, foi aqui colocado o custo com a impressão do “laymans report”, e a impressão de inquéritos em papel assim como autocolantes para identificação de bens foram substituídos pela aquisição de tinteiros e toner para impressora e fotocopiadora que foram utilizados para impressão dos anteriores e outros documentos necessários à implementação do projeto. Refira-se ainda que o aluguer de sala para o seminário (ação C8) não foi utilizado, e que o valor gasto em placas informativas (ação F2) foi muito superior ao previsto. • “Other Costs” – nesta rubrica, apesar da sua variação ser inferior a 30%, em muitos materiais de apoio às campanhas verificou-se uma grande redução na quantidade produzida do material proposto, embora pontualmente alguns materiais foram produzidos no dobro (bases de rato e pastas de cartão que devido ao material de suporte escolhido ficaram a um custo inferir ao previsto) ou mais (sacos de lixo que aumentou 10xs devido ao material de suporte escolhido cuja quantidade mínima de produção era as 100000 unidades). Esta opção pela redução na quantidade de material deveu-se ao facto das condições económica nacionais, durante o período em que o projeto decorreu, não permitirem ao SPNM orçamentar a

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percentagem que seria assumida pelo instrumento financeiro LIFE no final do projeto. Este efeito não se nota na percentagem de orçamento executado devido à inclusão aqui de alguns custos transferidos de outras rubricas, nomeadamente gastos com combustível para a viatura e os custos com catering para participantes e almoço para oradores convidados na ação C8. Dos materiais propostos inicialmente foram substituídos os seguintes: 3000 pin’s por 3000 autocolantes; 1500 camisolas polar por 450 coletes polar; 250 óculos reutilizáveis para visionamento 3D por 1000 baralhos de cartas; 5000 DVDs por 1000 memórias USB; 1 toldo para unidade móvel e um promostand por uma pergula (tenda de exterior), 1 mesa e 2 cadeiras; 15000 panfletos multilingue por 18000 fitas de pulso; exposição em rollups por 13 painéis expositores, uma mascote em vinil e cavaletes em madeira para suporte dos anteriores. Ainda não previsto inicialmente foram aqui incluídos a decoração das paredes de escalada do SPNM com a imagem do projeto, parafusos e material específico para montagem das paredes de escalada; canecas de cerâmica (troféu da ação C7); bases de secretária referidas na ação F2; carimbo life e comissão bancária da abertura da primeira conta do projeto. • “Overheads” - Tal como já foi referido no relatório inicial, na candidatura aprovada não foram considerados “Overheads”, mas, de acordo com as recomendações recebidas da Comissão, foi para aqui transferida a verba proposta para aquisição da unidade móvel de comunicação (viatura), como também considerados os custos correntes dos parceiros SPNM e SPEA. 6.2 Accounting system O sistema de contabilidade e gestão financeira utilizado no projeto, pelo beneficiário coordenador SPNM, é o sistema oficial do Governo Regional da Madeira, pelo que segue as regras da administração pública portuguesa. Existe um centro de custo associado ao projeto, separado da restante contabilidade do Serviço do Parque Natural da Madeira. Todos os documentos relativos à contabilidade e execução do projeto são guardados em pastas exclusivas para esse fim. No caso do beneficiário associado SPEA segue as regras nacionais aplicáveis às Organizações Não Governamentais e mantém um centro de custo separado da restante contabilidade. Todos os documentos (ou cópias dos mesmos) relativos à contabilidade e execução do projeto são fornecidos e arquivados pelo beneficiário coordenador. Todos os documentos comprovativos de despesa são identificados com um carimbo exclusivo do projeto, e registada a proporção de comparticipação. De acordo com o referido no 1º relatório de progresso, por imposição das regras orçamentais em vigor em Portugal, nos primeiros meses de 2012 o saldo relativo a este projeto foi transferido para uma nova conta sediada no instituto de gestão de crédito público – IGCP, com o NIB: 078101120112001445928 cujo titular mantém-se o Serviço do Parque Natural da Madeira, tendo sido encerrada a conta inicialmente indicada, para todos os movimentos financeiros deste projeto (reportado no 1º relatório de progresso). Esta conta não aufere juros, enviando-se na memória USB em anexo uma declaração do IGP ( “Certidao_PNM_NaoAuferimentoJuros” ) certificando esta situação.

48


No que se refere ao sistema de IVA tanto o beneficiário SPNM como o beneficiário associado SPEA têm um sistema misto no qual o IVA é aplicável somente em situações de vendas da loja e em contratos de prestação de serviços e consultoria, onde é cobrado IVA à taxa normal. Em todas as restantes situações não há lugar a cobrança ou dedução de IVA (na memória USB encontra-se a imagem “SistemaIVAmisto” de um print screen do portal das finanças demonstrando o sistema misto do SPNM). Assim, no contexto do Life+ Eco compatível, como em todos os projetos comunitários, os parceiros estão em situação de isenção de IVA, não havendo possibilidade de deduzir o imposto que consta nas despesas. As declarações do regime de IVA e declaração de não auferimento de juros foram enviadas com o 2º relatório de progresso. Tanto o beneficiário coordenador como o beneficiário associado realizam o registo das horas dedicadas ao projeto utilizando o modelo LIFE de “times sheets”, fornecido pela Comissão, estas são regularizadas e assinadas mensalmente, sendo depois arquivadas numa pasta exclusiva para tal e guardada na sede do SPNM. Desde agosto de 2013, com o aumento do número de projetos LIFE no qual o SPNM é beneficiário principal ou associado, as “time sheets” registam as horas despendidas para cada um dos projetos onde o funcionário de insere, originando um só registo mensal para cada funcionário, arquivado da mesma forma como já foi apresentado. No que se refere à aquisição de bens ou adjudicação de serviços é seguido o procedimento legal de contratação de bens e serviços que se encontra explanado no documento pdf “ANEXO_Procedimentos contratação pública” que se encontra na memória USB em anexo. 6.3 Partnership arrangements Após a assinatura do acordo de parceria (enviado com o relatório inicial) que determinava a transferência de verba entre os parceiros, devido à situação económica e social pela qual o país passou, o processo de transferência de verbas entre os parceiros demorou mais tempo que o desejado, mas ficou devidamente resolvido em dezembro de 2013. 6.4 Auditor's report/declaration Embora tivesse sido considerada verba para execução de uma Auditoria Externa, verificou-se que, de acordo com o art. 31.1 das Disposições Comuns, a mesma não se aplicava a este projeto porque a contribuição comunitária máxima é inferior a 300 000 €. Desta forma, os 15 000 € inicialmente definidos não foram utilizados.

49


6.5 Summary of costs per action

Short name of action

1. Personnel

2. Travel and subsistence

3. External assistance

4.a Infrastructure

4.b Equipment

4.c Prototype

5. Purchase or lease of land

6. Consumables

A1

Project Management

11.421

0

0

0

981

0

0

554

175

13.131

A2

Monitoring of project progress

21.947

0

0

0

0

0

0

0

0

21.947

A3

External audit

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

A4

After-LIFE Communication plan

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

B1

Reunião com os stakeholders

6.767

0

0

0

0

0

0

0

169

6.936

B2

Preparação dos manuais

29.293

0

0

0

0

0

0

0

0

29.293

B3

Preparação do guião dos jogos

1.836

0

4.910

0

0

0

0

0

0

6.746

B4

Preparação da ação C7

4.886

0

8.113

0

0

0

0

0

112

13.111

B5

Preparação dos inquéritos

5.602

0

17.372

0

0

0

0

0

0

22.974

C1

Imagem do projecto

5.602

0

2.952

0

0

0

0

0

810

9.364

C2

Criação do sítio na internet

4.387

0

2.983

0

0

0

0

0

0

7.370

12.390

0

0

0

0

0

0

0

11.360

23.750

35.383

0

0

0

0

0

0

0

33.184

68.567

Action no.

C3

C4

Acções de comunicação para agentes de turismo de natureza Acções de comunicação para populações agrícolas e piscatórias

7. Other costs

TOTAL

C5

Campanha para visitantes in situ

26.631

0

0

0

7.685

0

0

0

10.519

44.834

C6

Campanha para visitantes ex situ

15.985

0

0

0

0

0

0

0

5.149

21.134

C7

Forum de comunicação

5.606

0

0

0

71,98

0

0

0

5.495

11.173

Seminário

4.426

2.225

0

0

0

0

0

85

2.292

9.028

8.495

0

0

0

0

0

0

0

1.124

9.619

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

C8

E1

E2

Análise do impacto do projeto nos grupos alvo, através de inquéritos Monitorização no campo

F1

Project website

8.261

0

2.983

0

0

0

0

0

0

11.243

F2

LIFE+ information boards

4.387

0

0

0

0

0

0

3.051

2.992

10 430

F3

Layman's report

3.844

0

134

0

0

0

0

1.061

0

5 039

F4

Participação em eventos

4.257

1.088

0

0

0

0

0

0

1.596

6 941

50


F5

Divulgação da Imprensa e Rádio

5.389

0

0

0

0

0

0

0

112

5 501

F6

Publicação de Boletim Inform.

1.836

0

0

0

0

0

0

4.480

0

6 316

Overheads

25 177 TOTAL

228.629

3 313

39 447

0

8.738

0

0

9 231

75 089

Please comment on any major discrepancies between this table and the summary of costs per action set out in the grant agreement (form FB or R2).

Da análise comparativa entre esta tabela de sumário de custos por ação final e a apresentada na candidatura inicial, e considerando que a execução financeira situou-se nos 64%, verificase a redução acentuada de custos em algumas ações, resultado da reestruturação da forma escolhida para atingir os objetivos ou da redução na quantidade de material previsto produzir. A discrepância entre o valor utilizado para cálculo dos custos com o pessoal e o valor real desse custo (apresentada no ponto 6.1.) leva a que, de uma forma geral, as ações cujo custo verifica-se muito acima do previsto seja resultado do custo individual que representou cada um dos elementos que participaram na implementação do projeto, Em 14 das 24 ações desenvolvidas os custos apresentaram uma variação (positiva ou negativa) abaixo dos 30%. Enquanto 4 ações ficaram muito acima do previsto, 6 ficaram abaixo. Muito acima do previsto temos as seguintes ações:    

ação B1 – considerando o descrito neste relatório sobre esta ação os custos com a angariação de stakeholder foram superiores devido ao maior número de reuniões, e consequentemente stakeholders, que o previsto; ação B2 – esta ação mostrou-se mais trabalhosa, consumindo um maior número de recursos humanos que o inicialmente previsto mas foi fundamentar para o bom desenvolvimento de todo o projeto; ação F1 – a atualização permanente do site não tinha sido previsto na proposta inicial, apenas a construção e manutenção do seu funcionamento, pelo que esta ação foi assegurada pela equipa executiva do projeto; ação F2 – de acordo com o apresentado na descrição da ação neste relatório, os painéis informativos do projeto foram muito superiores aos inicialmente previstos, o que levou também a um maior consumo de recursos humanos nesta ação.

30 % Abaixo do previsto temos as seguintes ações:   

ação B3 – de acordo com o descrito para esta ação, neste relatório, a alteração dos produtos finais previstos justifica o menor custo da mesma; ação B5 – de acordo com o descrito para esta ação, neste relatório, a alteração da forma de implementação da ação C5 justifica o menor custo da mesma; ação C2 – tendo sido optando a utilização de um software “opensource” pela empresa a quem foi adjudicado, o seu custo ficou abaixo do previsto; 51

389.624


  

ação C5 – de acordo com o descrito para esta ação, neste relatório, o não realização das visitas de estudo previstas resultou no custo mais baixo; ação C7 – de acordo com o descrito para esta ação, neste relatório, a reestruturação da forma de desenvolver a campanha justifica a redução drástica do custo da mesma; ação E1 – de acordo com o descrito para esta ação, neste relatório, a implementação conjunta com outras ações permitiu reduzir drasticamente o custo de implementação desta ação.

De acordo com o já referido neste relatório a ação A3 (auditoria externa) foi anulada não sendo esta verba utilizada.

7

Annexes

7.1 Administrative annexes -

O “acordo de parceria” assinado entre os dois beneficiários foi enviado com o relatório inicial.

-

Um “pedido de alteração à Convenção de Subvenção” foi enviado em agosto de 2014.

7.2 Technical annexes Lista de palavras-chave e abreviaturas: SPNM – Serviço do Parque Natural da Madeira (Beneficiário coordenador do projeto) SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (Beneficiário associado do projeto) HCI - Human-Computer Interaction M-iti - Madeira Interactive Technologies Institute CCP - Código de Contratação Pública ONG – Organização Não Governamental ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa MaRaM – Campanha Poluição Zero no Mar da RAM IGCP - Instituto de Gestão de Crédito Público -

Com o 1º relatório de progresso foi enviado um documento produzido no âmbito do da ação B4, pelo grupo de trabalho do M-iti, com uma análise do perfil dos grupos alvo do projeto.

-

Relatório da produção de inquéritos para avaliação da implementação do projeto com as notas explicativas sobre a conceção, implementação e análise dos mesmos (enviado em formato digital com o 1º relatório de progresso).

-

Mapa das áreas de intervenção ANEXOS/MapaInformComunPTEN).

do

projeto

(na

memória

USB

52


7.3 Dissemination annexes 7.3.1 Layman's report Exemplar da versão impressa em anexo e versão digital na memória USB em ANEXOS/anexoF3. 7.3.2 After-LIFE Communication plan De acordo com o previsto foi elaborado um relatório pós-LIFE, bilingue, onde está descrita a estratégia adotada para dar continuidade aos efeitos do projeto e manter a transmissão das mensagens, assim como a forma como serão utilizados os materiais/estratégias definidas pelo mesmo. Este plano é enviado impresso em anexo, encontra-se em formato digital (pdf) na memória USB ANEXOS/anexoA4, e disponível na página web do projeto. 7.3.3

Other dissemination annexes

Enviam-se em anexo os seguintes documentos impressos e materiais produzidos para divulgação/disseminação do projeto e suas mensagens: 1 poster de divulgação do Seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” 1 faixa utilizada no Seminário “Desenvolvimento e Biodiversidade” 1 base de secretária produzida na ação F2 1 memória USB produzida na ação C5, distribuída a todos os stakeholders do projeto e público em geral, onde se encontra na partição C a seguinte informação em formato digital, não eliminável : Partição C: LIFE_ECO_COMPATIVEL AplicacaoMultimediaLIFEEcoCompativel

CARTAS

ECOpuzzel ExposicaoItinerante

FundosEcra

Aplicação multimédia produzida para quiosques multimédia do projeto, inclui: informação sobre o projeto; boas práticas para ser eco compatível; ameaças à biodiversidade; jogos Ecoquiz para turismos de natureza, Agricultura e Pescas; jogo sobre boas práticas na agricultura; jogo sobre boas práticas na pesca; informação sobre áreas classificadas e rede Natura 2000 na Região Autónoma da Madeira. 3 documentos pdf com o layout para reprodução do baralho de cartas produzidos no âmbito do projeto (frente, costa e caixa) 6 imagens para produção de puzzel com a mascote do projeto 13 imagens que constituem a exposição itinerante produzida pelo projeto e imagem da mascote 6 imagens produzidas para fundo de ecrã 53


JOGO_SER_ECO Videos AltoPatrocinio

AutocolanteStakeholder BI9 BI11 BI13 BI15 BoasPraticasAgicultura BoasPraticasPesca BoasPraticasTurismoNatureza CalendarioAgricola CalendarioPescas MaterialDivulgacaoEcoComativelPRODUZ IDO PainelAgricultura 50X60 PainelLoboMarinho50X60 PainelTurismoNatureza 50X60 PlaneadordeEventos

posterECO rollupECO Ser_Eco_Compativel_HD Ser_Eco_Compativel_letra Ser-eco-compativel-preziPresentation

de computador com imagem do projeto Jogo multimédia produzido no âmbito da ação C7, bilingue português/inglês 6 vídeos produzidos no âmbito da parceria estabelecida com a RTP-madeira Poster de divulgação do Alto patrocínio da Presidência da Republica Portuguesa dado ao projeto Documento pdf com o layout do autocolante de stakeholder Boletim Informativo financiado pelo projeto em formato pdf Boletim Informativo financiado pelo projeto em formato pdf Boletim Informativo financiado pelo projeto em formato pdf Boletim Informativo financiado pelo projeto em formato pdf Publicação técnica sobre as boas práticas na agricultura Publicação técnica sobre as boas práticas na pesca Publicação técnica sobre as boas práticas no turismo de natureza Layout do calendário / manual de divulgação para a comunidade agricola Layout do calendário / manual de divulgação para a comunidade piscatória Documento pdf com a descrição de todo o material preparado para ser produzido pelo projeto. Layout do cartaz temático do projeto sobre o tema agricultura Layout do cartaz temático do projeto sobre o tema lobo-marinho Layout do cartaz temático do projeto sobre o tema turismo de natureza Layout do planeador de eventos / manual de divulgação para agentes de turismo de natureza Poster de divulgação do projeto Painel informativo sobre o projeto, Rede Natura e mensagens do projeto Vídeo de divulgação das mensagens do projeto “HIP HOP Pela Natureza” Letra da música HIP HOP Pela Natureza Apresentação sobre o projeto em formato prezi

54


7.4 Final table of indicators Part 1 - Preparatory actions Table 1 Types of preparatory actions

Budgeted cost (€)

No.

Plans of project measures Action plans Existing awareness raising measures Inventories & Studies Ex ante monitoring Ex post monitoring Permit procedures Other - inquéritos Other - preparação de informação Other - Reuniões

6 9 3

Total

18

79 059 €

Part 2 - Concrete actions Table 2 – Awareness-raising campaigns Targeted towards

No. of campaigns

No. of persons reached

Budgeted cost (€)

Students Companies

2

384

23 750 €

General public

2

5 096

18 393 €

Specialised public

6

78 698

145 708 €

Institutional staff

3

60

-

13

84 238

178 486 €

Others (please specify) Total

Part 3 - Awareness-raising and communication Table 4 - Workshops, seminars and conferences

Target audience:

Number of participants:

General public

Local/ Regional

National

EU/ International

Specialised audience (e.g. decisionmakers) Local/ Regional

National

0-25 participants

4

6

25-75 participants

8

8

2

1

1

10

2

75-100 participants More than 100 participants Total budgeted cost (€)

7

EU/ International

Very specialised audience (e.g. experts, academics) Local/ Regional

National

EU/ International

1

6 947 €

55


Table 5 - Media and other communication and dissemination work Type of media

No.

Project website: average number of visitors per month

5100

Press releases made by the project

1

General public article in national press

-

General public article in local press

37

Specialised press article

3

On-line article

9

Internet article (facebook)

385

TV news/reportage

13

Radio news/reportage

5

Film produced

-

Exhibitions attended

18

Information centre/Information kiosk

4

Other (please specify) – memórias USB

1000

Other (please specify) – video presentation

2

Total budgeted cost (€)

31 055€

Table 6 - Publications No. published

No. of copies

Languages

Layman's report

1

1000

(2) Português, Inglês

Manuals

6

5 250 (2000 calendários parede + 250 agendas de eventos + 3 manuais em formato digital x 1000 cópias USB)

(1) Português

Newsletters (boletim informativo)

4

8000 (4000 + 4x1000 cópias USB)

(1) Português

Posters (painéis informativos; poster inicial; rolup; posters seminário e faixa; expositor em cartão)

8

7113 (113+ 7x1000 cópias UBS)

(2) Português, Inglês

Type of publication

Leaflets

Books

-

Technical publications (digital informations)

-

Project notice boards

2

2

(1) Português

1

1000

(2) Português, Inglês

1

2000

1

1000

(1) Português

1

14 paineis

(2) Português, Inglês

1

1

(1) Português

Baralhos de cartas

1

1000

(1) Português

Autocolantes

1

3000

(2) Português, Inglês

agendas de bolso/secretária Tapetes de rato Bases secretária Exposição itinerante Roda da sorte

Total budgeted cost (€)

43 981,44 €

56


8

Financial report and annexes

Junta-se em anexo: - "Standard Payment Request and Beneficiary's Certificate" – original assinado - "Consolidated Cost Statement for the Project" – original assinado - "Financial Statement of the Individual Beneficiary” do Serviço do Parque Natural da Madeira - original assinado - "Financial Statement of the Individual Beneficiary” da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves - original assinado - financial_reporting_LIFEECO_FINAL – Formulários em Excel e ficheiro pdf de cada folha, na memória USB - ANEXO_Tabela_consumo_combustível_01102010_30092015_LIFEECO - tabela original impressa e assinada pelos responsáveis, e em pdf na memória USB. Esta tabela regista o número de quilómetros imputados ao projeto com o uso das viaturas de apoio ao projeto e foi considerado um valor de 0,25€ por Km, de acordo com as Disposições Comuns do LIFE. - Salário e encargos sociais obrigatórios (sem penosidade e ajudas de custo) 20102014LIFEECO – tabela em excel na memória USB - Uma declaração da Agência de gestão da tesouraria e da Dívida Pública, EPE, em como a conta com o NIB: 078101120112001445928, relativa ao projeto LIFE+09INF/PT/000045, processo registado internamente como “Conhecer Conservar a Biodiversidade – LIFE”, não auferem rendimentos, foi enviada com o 2º relatório de progresso.

57


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