Progress Report from 30/11/2015 to 30/04/2017

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LIFE12 NAT/PT/000195 Progress Report 1 Covering the project activities from 30/11/2015 to 30/04/2017 Reporting Date

31/08/2017 LIFE RECOVER NATURA Project location

Ilhas Desertas e Ponta de São Lourenço, Madeira, Portugal

Project start date:

01/10/2013

Project end date:

31/03/2019

Total budget

1.344.044€

EC contribution:

658.798€

(%) of eligible costs

49,02%

Name Beneficiary

Instituto das Florestas e Conservação da Natureza

Contact person

Mrs Dília Menezes

Postal address

Quinta Vila Passos - Rua Alferes Veiga Pestana, 15

Telephone

351291211200

Fax: E-mail

diliamenezes@gov-madeira.pt

Project Website

liferecovernatura.pnm.pt

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Índice

Esclarecimentos Cartas Comissão…………………………………………………………3 2. Lista de Abreviaturas e Acrónimos……………………………………………………..10 3. Resumo Executivo……………………………………………………………………....11 3a. Executive summary ………………………………..………………………………13 4. Parte Administrativa…………………………………………………………………….16 4.1 Gestão do Projeto …………………………………………………… …………...16 4.2 Organograma e estrutura de gestão……………………………………………..…17 4.3 Avaliação do sistema de gestão…………………………………………………...21 5. Parte Técnica …………………………………………………………………………...22 5.1 Progresso Técnico, por ação………………………………………………………..22 5.2 Ações de divulgação e sensibilização ……………………………………………...50 5.3 Avaliação da implementação do projeto …………………………………………...53 5.4 Análise de benefícios a longo prazo ……………………………………………….65 5.5 Progressos previstos até ao próximo relatório ……………………………………..67 6. Comentários ao relatório financeiro ……………………………………………………..73 6.1 Sumário dos custos …………………………………………………………………73 6.2 Sistema de contabilidade …………………………………………………………...74 6.3 Acordos de parceria ………………………………………………………………...75 6.4 Auditoria ……………………………………………………………………………76 6.5Sumário dos custos por ação…………………………...…………………………….77 6.6 Disponibilidade de cofinanciamento……………..………………………………….82 7. Anexos ……………………………………………………………………………………83

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Esclarecimento de acordo com o solicitado em : Assunto: LIFE12NAT/PT/000195LIFE RECOVER NATURA- Relatório Intercalar 19 abril 2016 Questões gerais 1) Com os próximos relatórios envie por favor urna carta de rosto Será cumprida em conformidade. 2) De modo a preparar um bom relatório final, sugiro que siga as diretrizes incluídas no modelo de relatório intercalar/final disponível na página web do programa LIFE. Recomendo igualmente que tenha em consideração as recomendações da nossa equipa acompanhamento externo. Ambas as recomendações têm sigo seguidas, e serão mantidas futuramente. 3) Em geral, considero que a informação contida no relatório é em muitos casos pouco detalhada, tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo em relação aos desenvolvimentos do projeto para o período reportado. Algumas das ações preparatórias estão classificadas como concluídas, mas na descrição é mencionado que a análise de dados ainda está a ser efetuada ou que o respetivo relatório está a ser concluído (ações A3, All, A16). Muitas das ações do projeto estão a ser implementadas com um considerável atraso, mas na sua descrição as causas e respetivos efeitos relativamente aos objetivos propostos não são mencionados. O comentário será tido em consideração futuramente. 4) Os documentos enviados em anexo deverão servir como complemento à informação mencionada no corpo principal do relatório, não sendo necessário a entrega de anexos que são uma cópia quase exata da informação incluída na descrição da respetiva ação. Alguns dos relatórios de ação enviados em anexo não têm a qualidade esperada (ver detalhes abaixo), devendo ser revistos e enviados com o próximo relatório de projeto. Os relatórios de ação são enviados pelos grupos de investigadores associados, o que será devidamente comunicado pela gestão do projeto, de modo a que de futuro não torne a acontecer.

5) Algumas clarificações técnicas requeridas em anteriores cartas da Comissão não foram clarificadas no presente relatório. Solicito que em próximos relatórios, efetue uma prévia revisão das cartas enviadas pela Comissão a fim de esclarecer as questões nelas identificadas. Todas as questões previamente levantadas pela Comissão são esclarecidas neste relatório.

Questões técnicas 1. A nova data de propostas para a entrega do próximo Relatório de Progresso (30/11/2016) é aceite; 3


Dado que surgiu o pedido de prorrogação do projeto, esta data foi alterada. 2. Por favor, explique se o atraso atual na implementação da ação A2 irá afetar o cumprimento dos objetivos previstos, tanto em termos de erradicação como na monitorização dos respetivos resultados; A ação A2 já foi efetuada em todas as áreas previstas inicialmente. Para o ilhéu do Desembarcadouro foi estabelecido em 2015 e para o ilhéu Chão em 2016. Já que os incêndios de 2016 destruíram todo o material que permitia a execução da ação C2, esta decorrerá em 2017 apenas para o ilhéu Chão dado que já tinha sido realizada para o ilhéu do Desembarcadouro.

3. O "deliverable" relacionado com a ação A3 (anexo 7.4.2) é apenas um mapa com algumas áreas coloridas, indicando a abundância das espécies em cada área. Ele não inclui densidades ou identificação dos pontos e rotas de monitorização. Por favor, envie um novo documento atualizado com o próximo relatório. No presente relatório (anexo 7.2.1) segue o documento atualizado referente ao “deliverable” da ação A3.

4. Na lista atualizada de espécies de plantas invasoras (entregue como anexo 7.4.4), não é possível entender se alguns dos taxa foram ou não identificados nas áreas de implementação do projeto. Esta informação deve ser atualizada no relatório do projeto seguinte; A tabela constante no anexo enviado apresenta uma coluna em que é indicada a presença/ausência das espécies na área de intervenção do projeto, pelo que não compreendemos o teor da pergunta.

5. Por favor, explique a relação entre a impossibilidade de implementar a ação A5 na Ponta de São Lourenço e a decisão de não construir a barreira de exclusão para os mamíferos introduzidos nesta área. A ação A5 foi implementada na área da Península da Ponta de São Lourenço no decorrer do ano de 2016. 6. O "deliverable" relacionado com a ação A6 (anexo 7.4.5) só identifica as áreas de amostragem, não as áreas de distribuição da espécie. Essa informação deverá ser enviada com o próximo relatório do projeto; O “deliverable” enviado relacionado com a ação A6 no anexo 7.4.5 do relatório anterior, identifica as áreas de distribuição da população. As áreas de amostragem coincidem com as áreas de distribuição, dado que a espécie só se encontra distribuída nos locais assinalados no mapa.

7. O relatório final da ação A8 (anexo 7.4.1) é uma cópia exata das informações incluídas no relatório intercalar. Um relatório detalhado com informações sobre as metodologias 4


utilizadas, resultados obtidos e respetiva discussão deverá ser entregue com o próximo relatório; Segue neste relatório o relatório final da ação A8 com informação mais detalhada. Anexo 7.2.2 do presente relatório. 8. É aceite o prolongamento da ação A10 até o primeiro semestre de 2017; Este prolongamento foi efetuado de acordo com a autorização da Comissão. 9. No próximo relatório deverá incluir informações sobre o impacto da formiga argentina em processos naturais (ação Al 1). É aceite o prolongamento desta ação até 06/2016; Neste relatório seguem já algumas indicações de que a formiga argentina interfere nos processos naturais direta e indiretamente. Conseguimos constatar que a formiga-argentina se alimenta de néctar de algumas plantas e quando isso acontece impede a visita de algumas das espécies nativas polinizadoras (dípteros e himenópteros de pequena e média dimensão), sabemos também que ela se alimenta de alguns insetos que vivem em plantas, mas não conseguimos comprovar que essa presença contribui para uma menor produção de sementes pelas plantas. Também constatamos que as zonas onde a formiga é mais abundante são mais pobres em biodiversidade (sobretudo de artrópodes) e consequentemente alguns dos processos naturais poderão ter sido afetados. Estão no entanto programados alguns trabalhos para esclarecer melhor esta questão. 10. Com o relatório intercalar seria de esperar a entrega de um exemplo da base de dados criada para os moluscos terrestres e informação atualizada sobre a análise molecular que poderá permitir confirmar os novos registos identificados na área do projeto. Envie essas informações com o próximo relatório (ação A12). É aceite o prolongamento desta ação até 06/2016; Efetuou-se o cruzamento dos dados bibliográficos carregados na BIOBASE com a informação recolhida, de forma a avaliar o posicionamento dos táxones inventariados no âmbito do projeto e, nesse sentido, verificar se se tratavam de novos registos, redescobertas ou espécies novas para a ciência. Existindo a BIOBASE, não fazia sentido construir uma nova base de dados para o efeito. Acontece que a referida BD está inativa desde 2015, pelo que não é possível efetuar a exportação da informação bibliográfica nela contida. Pelo exposto, não será enviada a BD juntamente com o relatório progresso. O cruzamento dos dados pode ser efetuado com a bibliografia de referência descriminada no relatório anterior, ação A16 Quanto à análise molecular, o presente relatório incluirá uma tabela com os táxones recolhidos até ao momento.

11. Deverá ser efetuado um esforço no sentido de identificar as causas por trás da ausência de morcegos nas áreas do projeto (ação A13); Após conversas mantidas com os especialistas regionais, as causas mais prováveis têm a ver com a degradação a que estes habitats chegaram. No caso da Ponta de São Lourenço, existem condições para que estas áreas sejam utilizadas para a alimentação e mesmo para a fixação de populações (abrigos naturais). No 5


entanto, o facto de haver uma descontinuidade entre a área onde estão presentes (parte norte do Caniçal), e as áreas onde estão a ser tomadas medidas de conservação (ilhéu do Desembarcadouro), poderá levar a que o regresso a estas áreas seja mais lento do que se tivessem sido tomadas medidas para toda a Península (recuperação da flora, retirada de roedores e colocação de abrigos). É no entanto expectável que a recuperação do Ilhéu do Desembarcadouro produza um efeito cascata (aumento da flora, aumento das populações de insetos, atração de populações de morcegos para alimentação, eventual fixação em abrigos naturais em áreas próximas) de médio ou longo prazo. No caso das Desertas, a ausência destas espécies pode estar também relacionada com a falta de água, que impede a fixação de populações. Assim, as Desertas terão poucas probabilidades de albergar populações de dimensão assinalável, mesmo que os habitats recuperem para níveis de elevada qualidade. Contudo e de acordo com o que já foi informado à Comissão no pedido de prorrogação esta ação não será continuada. 12. No próximo relatório, envie por favor detalhes de como será efetuado o esforço concertado entre os três projetos LIFE previsto no âmbito da ação da A14, uma vez que os projetos descritos incluem distintas áreas geográficas e habitats; A ação foi reformulada pela gestão do projeto, em 2015, de forma a atingir os objetivos inicialmente propostos. Com o contributo das equipas da malacofauna terrestre e da flora vascular (IFCN, IP-RAM), ao qual se associou um especialista em modelação ecológica, o Dr. Pedro Cardoso (Museu de História Natural de Helsínquia – Universidade de Helsínquia), delineou-se um projeto-piloto dirigido aos grupos biológicos dos gastrópodes terrestres e da flora vascular que ocorrem nos ilhéus do Desembarcadouro (Ponta de São Lourenço) e Chão (ilhas Desertas). Este teve por objetivo avaliar a distribuição potencial dos táxones dos grupos supramencionados, identificar os vetores que limitam e/ou potenciam a sua distribuição e avaliar a existência de associação entre as comunidades vegetais e de moluscos terrestres, através da modelação ecológica. A caracterização geológica, biológica e química do solo nas áreas de interesse será igualmente aferida com base nas amostras de solo recolhidas, cujos resultados permitirão a produção de mapas rudimentares destas variáveis para as áreas em avaliação.

13. Solicito que seja efetuado um esforço adicional a fim de resolver os problemas associados com a construção da barreira de exclusão (ação C4), a fim de concluir a sua construção a tempo de permitir a monitorização dos respetivos efeitos ainda durante o tempo de projeto; A intenção de construção da estrutura foi abandonada. Em seu lugar será implementada no terreno uma área tampão, que reduzirá s populações de predadores na área da Península da Ponta de São Lourenço, o que, em conjunto com outras medidas adotadas na área a norte do Ilhéu do Desembarcadouro, permitirá assegurar a recolonização desta área por estas espécies.

14. Para se ter uma ideia completa sobre a necessidade de proceder a reforços de populações de espécies de plantas nativas (ação C7), o inventário das espécies deve ser concluído (ação A5) e as tarefas de monitoramento com o objetivo de avaliar a resposta de espécies vegetais importantes às ações executadas (ações D1O e D11) deve começar a ser implementado em toda a área do projeto. Por favor, esclareça como está sendo 6


decidida a estratégia aplicada na ação C7 na ausência das informações de ações A5, D10 e D11; A ação A5 esta concluída para todas as áreas, e as ações D10 e D11 já foram iniciadas. Desta forma o reforço de plantas será decidido com base em 3 vetores: i) conhecimento do terreno; ii) conhecimento das estratégias de propagação e dispersão das espécies mais ameaçadas e iii) conhecimento das espécies com potencial para rapidamente se implantarem nas áreas mais necessitadas, e que sejam relativamente fáceis de “produzir” em massa em viveiro para translocar.

15. Por favor, justifique como é que as informações incluídas na ação A9 permitem inferir sobre a ameaça que a espécie representa para as outras espécies e habitats. Esclareça se para a dimensão atual da população ainda é necessário implementar medidas de controlo da população, tais como os que estão sendo implementadas no âmbito do projeto (C9 ação);

A ação A9 tem como objetivo caracterizar a dieta da gaivota-de-patas-amarelas e identificar as principais zonas/fontes de alimentação através de seguimento por GPS-GSM, durante a época de reprodução e invernada, tal como os padrões de deslocação das mesmas. Desta forma iremos perceber quais os locais preferenciais para esta espécie essencialmente em termos de alimentação e por conseguinte quais os habitats e espécies preferenciais (através do estudo da dieta), inferindo se a gaivota constituirá efetivamente uma ameaça para as espécies em causa. A diminuição dos efetivos populacionais através da inviabilização de ovos é uma forma de controlo a médio e longo prazo e deverá ser continuada como medida de gestão desta população.

16. As tarefas de campo previstas no âmbito da ação C12 devem ser implementadas o mais rapidamente possível, a fim de permitir o controlo dos respetivos resultados; De acordo com o que foi reportado à Comissão no pedido de prorrogação, a ação não será executada. Os habitats apresentam suficientes abrigos naturais o que, acrescido da experiência de projetos recentes (em que ações semelhantes não revelaram a eficácia esperada) é garante suficiente da proteção das populações de caracóis perante a ameaça das gaivotas.

17. E aceite o prolongamento da ação Cl3 até 09/2017; Relativamente à calendarização desta ação, com o pedido de prorrogação seguiu a nova calendarização, ficando esta ação concluída em 2018. 18. Por favor, esclareça se a ausência de abrigos pode ser um fator limitante para a presente ausência de morcegos nas áreas-alvo (ação C14); Após conversas mantidas com os especialistas regionais, as causas mais prováveis têm a ver com a degradação a que estes habitats chegaram. As áreas de projeto apresentam condições para a existência de abrigos naturais suficientes (ex: fendas em rochas), pelo que este não deverá ser um fator limitante. Contudo e de acordo com o que já foi informado à Comissão no pedido de prorrogação esta ação não será continuada. 7


19. Uma solução para os materiais a serem utilizados na melhoria dos trilhos de visitação da Ponta de São Lourenço deve ser encontrado o mais rapidamente possível (Cl7 ação); O prolongamento da presente ação até 06/2016 é aceite. Após estudadas diversas soluções, a que acabou por ser implementada foi a colocação de ferros, com espaçamento média de 2 metros, e a ligação entre eles com fio de sisal. Esta solução, mais económica, com elevada durabilidade e custos de manutenção e substituição muito reduzidos, demonstrou apresentar uma elevada eficácia, pelo que deverá ser mantida. 20. No próximo relatório deverá incluir informações sobre o controlo das restantes espécies de plantas invasoras listados no anexo 7.4.4 e não apenas sobre as espécies de Agave americana e Phalaris aquatica-, A semelhança da questão nº4, a tabela constante no anexo enviado apresenta uma coluna em que são indicadas as respetivas observações, entre as quais as razões pela opção da não intervenção com determinadas espécies de plantas invasoras.

21. Com o presente relatório não foram apresentados resultados relativos à implementação das ações D10 e D11. Tais informações devem ser incluídas no próximo relatório; Os dados encontravam-se em fase de tratamento. Alguns resultados seguem já neste relatório. 22. Os atrasos registados na conclusão dos diferentes produtos/materiais de sensibilização e divulgação deverão ser superados o mais rapidamente possível (ações E3, E4 e E5);

Os processos para produção foram iniciados, contudo os atrasos devem-se ao facto de ter ocorrido em 2016 a fusão entre as entidades parceiras SPNM e DRFCN resultando no IFCN, IP-RAM, ocorrendo alguns constrangimentos a vários níveis, destacando-se a parte financeira/administrativa. Contudo, os materiais de sensibilização e divulgação serão produzidos até final de 2017, dando cumprimento ao proposto.

23. A secção de documentos do website do projeto (que deverá incluir os resultados do projeto atualizado) ainda está vazio. Essa secção deverá ser atualizada assim que possível. Esta seção já se encontra devidamente atualizada. 24. O networking (ação F5) deve ser intensificado e contatos com outros projetos fora da Madeira devem ser iniciados em breve. O comentário será tido em consideração.

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Assunto: LIFE12NAT/PT/000195LIFE RECOVER NATURA- Terceira visita ao projeto Ref. Ares(2016)3223202 - 06/07/2016 Questões Técnicas: 1- O beneficiário coordenador deverá desenvolver todos os esforços no sentido de identificar as causas por detrás da ausência de quirópteros da área alvo do projeto; Esta questão já foi respondida na carta anterior (ver questão 11 da carta Assunto: LIFE12NAT/PT/000195LIFE RECOVER NATURA- Relatório Intercalar 19 abril 2016)

2- As tarefas no terreno, previstas no âmbito das ações C11 e C12 deverão começar a ser implementadas com a maior brevidade possível, de modo a permitir a monitorização dos respetivos resultados; Como informado no pedido de prorrogação enviado à Comissão e, atendidas as sugestões dadas pela Comissão Europeia aquando da sua visita presencial ao projeto, da qual corroboramos, as ações relativas ao grupo da malacofauna C11 e C12 não serão continuadas, considerando-se por isso concluídas.

3- Recordo que as ações de monitorização deverão focar-se na avaliação das tarefas de conservação implementadas no âmbito do projeto e não em contínuas inventariações de espécies sem as relacionar com as medidas executadas; O comentário será tido em consideração.

4- Contrariamente às minhas solicitações incluídas nas últimas cartas enviadas, o sitio web do projeto continua a não ser regularmente atualizado. Mais, as secções de “documentos” continuam desprovidas de qualquer informação. Recordo que de acordo com o artigo 13.4 das Disposições Comuns, o beneficiário coordenador tem o dever de atualizar o sitio web do projeto com informação relativa aos últimos desenvolvimentos registados na implementação das diferentes ações do projeto. Recordo que este não é atualizado desde janeiro de 2016, pelo que solicito a sua rápida atualização. Neste momento o sitio web do projeto encontra-se a ser atualizado com regularidade

5- Recordo que os mini vídeos previstos no âmbito da ação E5 deverão refletir os objetivos do projeto, assim como o trabalho desenvolvido e resultados atingidos. O comentário será tido em consideração.

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2. Lista de Abreviaturas e Acrónimos IFCN,IP-RAM- Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM SPNM – Serviço do Parque Natural da Madeira SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves DRFCN – Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza ZEC – Zona Especial de Conservação FCT – Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Lisboa DGVAC – Divisão de Gestão e Valorização de Áreas Classificadas DFC – Divisão de Formação e Comunicação CSIC – Consejo Superior de Investigaciones Científicas IVA – Imposto Valor Acrescentado

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3. Resumo Executivo O projeto LIFE RECOVER NATURA – Recuperação de espécies e habitats terrestres dos sítios da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e Ilhas Desertas, tem como principal objetivo garantir que os ecossistemas dos sítios da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e das Ilhas Desertas (Deserta Grande e Ilhéu Chão) atinjam um estatuto de conservação estável, favorável e autossustentável. Os seguintes objetivos específicos foram considerados:        

Criação de uma área livre de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço; Erradicação e/ou controlo das populações de espécies de vertebrados introduzidos; Redução significativa das populações de plantas invasoras; Controlo e estabilização das populações de gaivota-de-patas-amarelas; Controlo das populações de formiga-argentina; Retirada da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço; Implementação, no decurso do projeto, dos planos de medidas de conservação específicos para as espécies com estatuto de conservação preocupante (constantes nos anexos das diretivas comunitárias); Promoção de um forte apoio do público em geral que suporte a conservação destes sítios da Rede Natura 2000, não só através da promoção e melhoria das condições de receção nestas áreas, mas também da divulgação massificada de informação sobre as mesmas.

Os produtos e marcos do projeto incluem:         

  

Produção de logótipo e mascote exclusivos do projeto, assim como de uma página de internet com notícias atualizadas sobre as ações desenvolvidas, progressos e resultados; Produção de mapas cartográficos atualizados com as áreas de distribuição, densidade e cobertura das espécies de flora indígena e endémica, presentes nas áreas de projeto, com destaque para as constantes no anexo II da Diretiva Habitats; Produção de mapas cartográficos com a evolução das áreas de distribuição, densidades e cobertura de espécies de plantas invasoras; Estimativas populacionais de cagarra e alma-negra na Deserta Grande; Redução da atividade das cabras para níveis insignificantes; Redução da atividade dos murganhos para níveis insignificantes; Enterro da linha elétrica aérea, existente na ZEC da Ponta de São Lourenço; Colocação no terreno de estações e loggers meteorológicos para implementação de um esquema de monitorização dos principais fatores climáticos; Estabelecimento de campanhas divulgativas dedicadas à promoção sensu lato do projeto, das áreas de intervenção e da biodiversidade, através de palestras dirigidas, exposições itinerantes, promoção nos media, realização de um evento lúdico-desportivo ou visitas guiadas às áreas de projeto; Produção de material promocional do projeto (t-shirts, pins e pens, entre outros); Realização de dois workshops para divulgação do projeto; Produção de um relatório para leigos;

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 

Apresentação de 17 Planos de Ação para as espécies-alvo e 2 Planos de Ação para os habitats-alvo listados nos anexos das Diretivas Aves e Habitats;´ Revisão dos Planos de Ordenamento e Gestão das ZEC da Ponta de São Lourenço (PTMAD0003) e Ilhas Desertas (PTDES0001).

Gestão do projeto A gestão geral do projeto é da responsabilidade do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (Beneficiário Coordenador). No entanto, foram criados diversos grupos de trabalho, agrupando espécies ou temáticas de intervenção, compostos caso a caso por elementos com reconhecidos méritos técnicos e científicos para o grupo em questão, podendo ser elementos afetos ao IFCN ou SPEA, ou investigadores associados em nome individual. Ao longo de todo o projeto têm sido efetuados contactos informais periódicos entre a equipa de gestão e cada um dos grupos de trabalho, de modo a que haja não só uma preparação e integração logística adequada, mas também um acompanhamento atempado do cumprimento da calendarização das ações e dos eventuais constrangimentos encontrados que obriguem à revisão dos objetivos preconizados. O projeto conta igualmente com o apoio das Comissões Consultiva e Científica. A estrutura de gestão desenhada tem funcionado sem qualquer constrangimento, considerando-se que tem servido de forma adequada os intentos previstos na prossecução dos objetivos do projeto. Parte Técnica O presente relatório procura resumir as ações desenvolvidas em três anos e quatro meses de projeto, apresentando os principais resultados obtidos. Até ao momento foram já dados passos importantes para a concretização dos objetivos propostos, nomeadamente no que concerne: i) ao melhoramento das condições de trabalho e permanência nas áreas de projeto; ii) ao melhoramento do conhecimento e correta avaliação e monitorização de espécies importantes da flora, malacofauna terrestre, e avifauna marinha; iii) ao controlo e/ou erradicação de murganhos, plantas invasoras, cabras e formiga-argentina e iv) ao estabelecimento de campanhas e meios de promoção dos valores naturais e aumento da visitação às áreas de projeto; Consideramos portanto que, apesar de alguns constrangimentos no desenrolar de algumas ações, cujo desenrolar técnico e logístico sofreu algum atraso, e atendidas as sugestões dadas pela Comissão Europeia aquando da visita presencial ao projeto (maio 2016), do qual corroboramos, relativas às ações do grupo da malacofauna e quiropterofauna, consideramos as ações C11 e C12 concluídas, assim como, as ações C14 e D9 não serão continuadas. No entanto não se apresentam como impedimento para os resultados finais esperados, e os objetivos gerais previstos mantem-se atingíveis até final do projeto (2019). Parte Financeira O projeto LIFE RECOVER NATURA apresenta um orçamento total de 1344.044€. Atualmente o valor gasto ronda os 590787,92 €,o que representa um total de 43,86% do valor total do projeto.

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Relativamente à execução financeira do projeto, as diferentes rubricas estão de acordo com o esperado com o ponto de situação das ações, pelo que julgamos que o projeto tem decorrido maioritariamente com o proposto na candidatura, não se verificando atrasos significativos nem constrangimentos à sua boa execução. Conclui-se que o projeto é viável e exequível após este pedido de prorrogação por mais 18 meses, não se prevendo atrasos ou obstáculos intransponíveis até ao final.

3a. Executive summary The long-term or ongoing objective of the LIFE RECOVER NATURA project is to guarantee that the ecosystems of the Natura 2000 Sites of Ponta de São Lourenço and Desertas Islands (Deserta Grande and Ilhéu Chão) reach a stable, favorable and self-sustaining conservation status. The following specific objectives were considered:         

creation of an area free of introduced vertebrates on Ponta de São Lourenço; erradication of rabbit, rats and mice populations; significant reduction of the goat population; significant reduction of the populations of invasive plants; control and stabilisation of the populations of Yellow-legged Gulls; control of the populations of Argentine ants; removal of the overhead power line located in the Ponta de São Lourenço; approval, in the course of the project, of the action plans for those Habitat and Bird Directive species whose conservation status is not favorable; fostering of strong public support for the conservation of these Natura 2000 network sites, not only by means of publicity and the improvement of conditions for visitors to these areas, but also by the large-scale spreading of information about them. Key deliverables and outputs include:

           

production of project’s logo and mascot, as well as a web page with updated news on the actions taken, progress and results; production of updated cartography regarding the distribution, density and coverage of the existing indigenous and endemic flora in the project areas, highlighting the ones listed in the Habitats Directive’s Annex II; production of updated cartography regarding the evolution of the distribution areas, density and coverage of the invasive plants species; population estimates of Calonectris borealis and Bulweria bulwerii in Deserta Grande; reduction of goat’s activity to insignificant levels; reduction of mice’s activity to insignificant levels; removal of the overhead power line from Ponta de São Lourenço; implementation of a monitoring scheme to follow the climatic conditions; establishment of campaigns regarding the promotion of the project action and areas, as well as the biodiversity values, through lectures, exhibitions, media, promotion of events and dedicated tours to the project areas; production of merchandising products (e.g. t-shirts, pins, pendrives); development of two workshops to present the project; preparation of a layman´s report; 13


the elaboration of Species Action Plans and the revision of the Management Plans for these SAC.

Project management 

The overall coordination of the project is responsibility of the Institute for Foresty and Nature Conservation, (Coordinating Beneficiary). However, several working groups were established, grouping species or intervention themes, gathering persons with recognized technical or scientific merits for the group in question, which can be IFCN or SPEA staff, as well as associated scientists on their behalf. Throughout the project there has been informal contacts between the project’s management team and each working group, to provide an efficient planning, as well as an effective monitoring of the action’s schedule, and any possible constraints encountered that require the revision of recommended goals. An Advisory and a Scientific Committee also support the project. The designed management structure has been functioning without any embarrassment, and we consider that it has served adequately its anticipated intents regarding the project’s objectives.

Technical part The report seeks to summarize the actions developed in three years and four months of project, presenting the main results obtained. So far, there have been given important steps for the implementation of the project, particularly with regard for: i) improvement of working conditions in the areas of the project; ii) enhancement of the knowledge and proper evaluation and monitoring of important flora, terrestrial mollusks and marine birds species; iii) control or eradication of invasive plants, goats and argentine-ant and iv) establishment of a publicity campaign for the promotion of the biodiversity values and increasing the number of visitor to the project’s areas. Therefore, we consider that, despite some constraints in the proceedings of some action (technical and logistical unfolding suffered some delay) and following the suggestions made by European Commission during the project last visit (may 2016), which we corroborate regarding actions of the malacofauna and chiropterofauna group, we consider actions C11 and C12 to be completed, as well as actions C14 and D9 will not be continued. However, they do not present themselves as an impediment to the expected final results, the predicted overall goals remain achievable within the timeframe of the project (2019).

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Financial part LIFE RECOVER NATURA has a total budget of 1.344.044 €.Currently the amount spent has a total of 590787, 92€ which represents a total of 43,86% of the total value of the project.

Introdução O projeto LIFE RECOVER NATURA – Recuperação de espécies e habitats terrestres dos sítios da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e Ilhas Desertas, é coordenado pelo IFCN,IP-RAM, tendo como beneficiário associado a SPEA. Este projeto conta ainda com a parceria de vários investigadores em nome individual de áreas de estudo como a Entomologia, a Malacologia, Ornitologia, Flora e Investigação de Recursos Genéticos. Financiado pelo instrumento LIFE+ da Comissão Europeia, o principal objetivo deste projeto é garantir que os ecossistemas dos sítios da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e das Ilhas Desertas (Deserta Grande e Ilhéu Chão) atinjam um estatuto de conservação estável, favorável e autossustentável. Estas áreas abrigam um elevado número de espécies endémicas e exclusivas das mesmas, muitas das quais listadas nos anexos das Diretivas Habitats e Aves. Este objetivo será atingido através da criação de condições para a recuperação de habitats e espécies, nomeadamente através da erradicação e controlo das espécies de vertebrados, invertebrados e plantas introduzidas ou de caráter invasor e minimização dos fatores erosivos sobre estes locais. As medidas implementadas no âmbito deste projeto são cruciais para a recuperação destes habitats e espécies. Os objetivos específicos do projeto são assim:        

Criação de uma área livre de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço; Erradicação e/ou controlo das populações de espécies de vertebrados introduzidos; Redução significativa das populações de plantas invasoras; Controlo e estabilização das populações de gaivota-de-patas-amarelas; Controlo das populações de formiga-argentina; Retirada da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço; Implementação, no decurso do projeto, dos planos de medidas de conservação específicos para as espécies com estatuto de conservação preocupante (constantes nos anexos das diretivas comunitárias); Promoção de um forte apoio do público em geral que suporte a conservação destes sítios da Rede Natura 2000, não só através da promoção e melhoria das condições de receção nestas áreas, mas também da divulgação massificada de informação sobre as mesmas.

Em termos gerais os resultados esperados são:  

Eliminação ou redução significativa dos agentes contribuintes para o mau funcionamento dos ecossistemas; Aprovação de programas de conservação para espécies e habitats; 15


  

Consciencialização pública da importância de salvaguarda dos ecossistemas; Implementação e gestão eficiente; Correta gestão das diversas ações permitindo a implementação efetiva e eficiente do projeto.

4. Parte Administrativa 4.1 Gestão do projeto A gestão geral do projeto é da responsabilidade do Beneficiário Coordenador, o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (IFCN,IP-RAM). No entanto, foram criados diversos grupos de trabalho, agrupando espécies ou temáticas de intervenção, compostos caso a caso por elementos com reconhecidos méritos técnicos e científicos para o grupo em questão, podendo ser elementos afetos ao IFCN, SPEA, ou investigadores associados em nome individual, que têm responsabilidade direta na implementação de terreno de cada uma das ações e no reporte do ponto de situação de cada uma das ações à equipa de gestão. Existem portanto diversos grupos de trabalho, que se apresentam seguidamente:          

Grupo do beneficiário associado SPEA (estudo do pintainho Puffinus lherminieri baroli, e eliminação da linha elétrica da ZEC da Ponta de São Lourenço); Grupo responsável pelas ações de controlo e erradicação de vertebrados; Grupo responsável pelas ações de controlo e erradicação de flora invasora; Grupo responsável pelas ações de estudo e conservação da flora; Grupo responsável pelas ações de estudo e conservação de Beta patula; Grupo responsável pelas ações de estudo e conservação de moluscos terrestres; Grupo responsável pelas ações de estudo, conservação e promoção de aves marinhas pelágicas e ecologia trófica de gaivota-de-patas-amarelas; Grupo responsável pelas ações de controlo e estabilização das populações de gaivota-de-patas amarelas; Grupo responsável pelas ações de controlo de formiga-argentina; Grupo de trabalho responsável pela implementação das ações de divulgação;

Iniciado em outubro de 2013, este projeto foi apresentado ao público a 7 de abril de 2014, no edifício do Centro Cívico do Caniçal, num evento que contou com a presença do Exmo. Senhor Secretário Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, e que juntou cerca de uma centena de pessoas, que tiveram a oportunidade de perceber os objetivos e ações deste projeto, no sentido de salvaguardar os habitats e espécies com interesse nas áreas da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e Ilhas Desertas. Ao longo de todo o projeto têm sido efetuados contactos informais periódicos entre a equipa de gestão e cada um dos grupos de trabalho, tendo igualmente existido reuniões informais sectoriais, de modo a que haja não só uma preparação e integração logística adequada, mas também um acompanhamento atempado do cumprimento da calendarização das ações e dos eventuais constrangimentos encontrados que obriguem à revisão dos objetivos preconizados. Este modo de acompanhamento informal tem igualmente sido seguido no relacionamento institucional entre Beneficiário Coordenador e Beneficiário Associado, que têm mantido, desde 2013, contactos e reuniões informais, a maioria das quais através de Skype. No que diz respeito ao Beneficiário Associado (SPEA), em maio de 2015 sofreu uma alteração na coordenação, passando a mesma a ser representada pela Dra. Cátia Gouveia em substituição da Dra. Isabel Fagundes. 16


O projeto em 2016, conta igualmente com uma alteração (por parte do Beneficiário Coordenador) na gestão do projeto, passando o mesmo para a Dra. Nádia Coelho, em substituição do Dr. Pedro Sepulveda. O projeto conta ainda com o apoio das Comissões Consultiva e Científica. Por constrangimentos diversos não foram realizadas reuniões da Comissão Consultiva em 2015, ocorrendo uma reunião Consultiva em 2016, com a presença dos diversos parceiros do projeto, no sentido de coordenar os trabalhos e o desenvolvimento das diversas ações. Até ao momento realizaram-se 3 reuniões de Comissão Cientifica, uma em 2014, 2015 e 2016 respetivamente, que permitiu assim juntar vários investigadores e técnicos com experiência em diversas temáticas inerentes às ações do projeto. 4.2 Organograma e estrutura de gestão A estrutura de gestão do projeto e a equipa responsável pela sua implementação foi adaptada de forma a cumprir com todos os requisitos das ações do projeto, permitindo a sua execução na totalidade. A coordenação do projeto é assegurada pela coordenadora estratégica, Dra. Dília Menezes, e pelo gestor, Dra. Nádia Coelho, por parte do Beneficiário Coordenador, e pela Dra. Cátia Gouveia, por parte do Beneficiário Associado. Após a criação do Instituto, foi necessário readaptar o organigrama criado á atual situação. Desta forma e de um modo global, a estrutura de gestão pode ser caracterizada pelo seguinte organigrama:

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Coordenador Técnico (14)

Conselho Diretivo IFCN, IP-RAM (1)

Departamento Logística (12)

Gabinete de apoio Jurídico

Corpo de Vigilantes da Natureza (22)

Corpo de Policia Florestal (23)

Técnico Superior (7)

Direção de Serviços de Gestão e Valorização de Espaços Verdes e Áreas Classificadas

Diretor executivo SPEA (4)

Coordenador estratégico e Chefe Divisão de Gestão e Valorização de áreas Classificadas (2)

Direção de Serviços de Planeamento e Coordenação

Chefe de Divisão de Formação e Comunicação (6)

Divisão Gestão Administrativa e Financeira

Direção de Serviços de Gestão Florestal e Bio (Geo) diversidade

Divisão de Conservação da Natureza e Bio(Geo)diversidade

Divisão de Fitossanidade Florestal e Controlo de espécies Invasoras

Técnico Superior (16)

Técnico Superior (18)

Gestor Projeto (3) Gestor projetos SPEA (5)

Coordenador RNPSL (9)

Coordenador RNID (10) Técnico SPEA (11)

Técnico Superior (15)

Técnico Superior (8)

Coordenador Técnico (19)

Técnico Informático (13)

Técnico Superior (17)

Assistente Operacional (20)

Técnico SPEA (11)

Consultoria Externa (24)

Assistente Técnico (21)

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(3)+ (4) + (5) – Equipa Gestora do projeto Nota: O projeto integra ainda duas Comissões (consultiva e científica) que têm caráter meramente consultivo, pelo que não são apresentados no organigrama, que apresenta essencialmente a estrutura operacional do projeto. (1) Conselho Diretivo do IFCN, IP- RAM: Responsável máximo do beneficiário coordenador. Participa em diversas ações, nomeadamente as ações de erradicação e controlo de espécies de vertebrados com caracter invasivo; (2) Coordenador estratégico do projeto. Chefe de Divisão de Gestão e Valorização de Áreas Classificadas do IFCN, IP-RAM. Membro da equipa gestora do projeto e das comissões consultiva e científica do projeto. Monitoriza todo o projeto de uma forma global. Responsável pelas ações de monitorização de aves marinhas pelágicas e de gaivota. Participa em diversas ações; (3) Gestor Geral do projeto. Membro da equipa interna do IFCN, IP-RAM e da equipa gestora do projeto e das comissões consultiva e científica do projeto. Participa em diversas ações essencialmente relacionadas com a monitorização de aves marinhas; (4) Diretor executivo da SPEA. Membro das comissões consultiva e científica. Participa em diversas ações; (5) Gestor de projeto SPEA. Membro da equipa gestora e da comissão consultiva. Participa em diversas ações; (6) Chefe de Divisão de formação e Comunicação. Membro da equipa interna do IFCN, IP-RAM. Membro da comissão consultiva. Participa em diversas ações; (7) Gabinete de apoio Jurídico. Técnico Superior do IFCN, IP-RAM. Elaboração de contratos e análise jurídica de todos os processos inerentes ao projeto. Participa nas ações de elaboração de documentação de carácter legal (planos de ação, revisão planos de gestão, elaboração legislação especifica); (8) Coordenador financeiro do projeto. Técnico superior do Membro da equipa interna IFCN, IP-RAM. (9) Coordenador da área Protegida da Ponta de São Lourenço. Técnico Superior do IFCN, IP-RAM, membro da equipa interna do IFCN, IP-RAM e comissão consultiva do projeto. Participa em diversas ações; (10) Coordenador da Reserva Natural das Ilhas Desertas. Técnico Superior do IFCN, IP-RAM. Membro da equipa interna do IFCN, IP-RAM e da comissão consultiva do projeto. Participa em diversas ações; (11) Técnicos superiores SPEA. Preparação e execução de trabalhos de campo em diversas ações. Recebem instruções da equipa gestora do projeto; (12) Chefe de departamento. Responsável pela unidade de equipamento e viaturas do IFCN, IP-RAM. Responsável pelo apoio logístico e organização material em terra e no mar. Participa em diversas ações; (13) Técnico informático. Responsável pela informática associada ao projeto. Participa em diversas ações; (14) Coordenador técnico. Responsável pela Gestão e Coordenação do Corpo de Vigilantes da Natureza e do Corpo de Policia Florestal. Participa em diversas ações; (15) Técnico Superior. Responsável pela execução de trabalhos relacionados com a divulgação e educação ambiental; (16) Técnico Superior. Responsável pela execução de trabalhos relacionados com a Flora endémica; (17) Técnico Superior. Responsável pela execução de trabalhos relacionados com a Malacofauna; (18) Técnico Superior. Responsável pela execução de trabalhos relacionados com as Plantas Invasoras; (19) Coordenador técnico. Participa em ações ligadas à divulgação e educação ambiental; (20) Assistentes Operacionais. Participam na execução no terreno de diversas ações; (21) Assistente Técnico. Participam na execução no terreno de diversas ações; (22) Corpo de Vigilantes da Natureza (VN). Participam na execução no terreno de diversas ações; (23) Corpo de Policia Florestal (PF). Participam na execução no terreno de diversas ações;

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(24) Assistência externa. São as pessoas e instituições contratadas para executarem determinados serviços ao projeto, ou que colaboram no mesmo a título gracioso.

Cadeia de Comando (1) e (5) – Dirigem as Instituições Beneficiárias do projeto. Disponibilizam superiormente e asseguram os meios humanos, técnicos e financeiros indispensáveis ao sucesso do projeto. São hierarquicamente superiores a todos os elementos do projeto e estão em permanente comunicação entre si e com todos os elementos afetos ao projeto; (2), (3) e (5) - Constituem a equipa gestora do projeto, pelo que é a partir dela que emanam os comandos para os restantes recursos humanos afetos ao projeto (próprios e contratados), garantindo a execução técnica, financeira e logística das ações. Monitorizam e avaliam continuamente o andamento das ações; (6), (7), (8), (9) e (10) - Coordenadores das áreas jurídica, financeira, áreas protegidas, divulgação e educação ambiental. Serão instruídos pela equipa gestora, nas respetivas áreas de atuação; (16), (17) e (18) - Técnicos superiores especialistas nas diversas áreas de intervenção do projeto. Asseguram a execução técnica do projeto, no terreno e fora dele, recebendo instruções da equipa gestora, e orientando os vigilantes da natureza e assistentes operacionais nos trabalhos de campo; (12), (13) e (14) - Técnicos coordenadores da logística de terreno (transporte de pessoas e bens em mar e em terra) e administrativa, segurança e informática do projeto. Recebem instruções da equipa gestora do projeto; (22) - Vigilantes da natureza. Executam no terreno as ações do projeto, recebendo para o efeito as instruções da equipa gestora do projeto, e dos técnicos que acompanham as diversas ações; (23) – Corpo de Policia Florestal. Executam no terreno as ações do projeto, recebendo para o efeito as instruções da equipa gestora do projeto, e dos técnicos que acompanham as diversas ações; (20) - Assistentes operacionais. Executam no terreno as ações do projeto, recebendo para o efeito as instruções da equipa gestora do projeto, e dos técnicos que acompanham as diversas ações; (21) – Assistentes Técnicos. Executam no terreno as ações do projeto, recebendo para o efeito as instruções da equipa gestora do projeto, e dos técnicos que acompanham as diversas ações; (24) - Consultadoria externa. Conjunto de pessoas e instituições contratadas ou colaboradoras a título gratuito para a execução de tarefas incluídas nas diversas ações. São coordenados pela equipa gestora de projeto.

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4.3. Avaliação do sistema de gestão A estrutura de gestão redesenhada tem funcionado sem qualquer constrangimento, considerando-se que tem servido de forma adequada os intentos previstos na prossecução dos objetivos do projeto. Em termos do funcionamento da equipa do Beneficiário Associado, nomeadamente no que diz respeito ao staff envolvido nos trabalhos de terreno, existiu uma alteração ao modus operandi previsto na candidatura. Inicialmente estava pensada a atribuição específica de funções de coordenação e integração em equipas de trabalho aos Vigilantes da Natureza. No entanto, dado o carácter polivalente e à capacidade abrangente de desenvolvimento de trabalhos de terreno, e também por ter sido alterado o modo interno de funcionamento quanto à escala dos mesmos para as diferentes áreas, o que tem ocorrido é a intervenção dos diversos Vigilantes da Natureza em mais do que uma ação. Este novo procedimento não tem colocado quaisquer entraves ao correto funcionamento do projeto, tendo levado apenas e só a um aumento do número de pessoas envolvidas no desenvolvimento dos trabalhos de campo, sem contudo levar a um aumento dos custos de pessoal. De uma forma geral a comunicação entre a equipa gestora do projeto e os diversos grupos de trabalho tem funcionado. Mantemos o acordo de parceria celebrado no âmbito do projeto em novembro de 2013 e enviado em anexo no relatório anterior (Midterm report). Consideramos portanto que, apesar de alguns constrangimentos no desenrolar de algumas ações, cujo desenrolar técnico e logístico sofreu algum atraso, não se apresentam como impedimento para os resultados finais esperados e os objetivos gerais previstos se mantêm atingíveis no atual horizonte temporal do projeto.

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5. Parte Técnica 5.1. Progresso técnico, por ação Ação A1 - Determinação da área de distribuição e densidade da população de coelho na área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 Estado: Concluída Como referido no relatório anterior mantém-se a situação descrita no anterior relatório, relativa à ausência de sinais indicativos da presença de coelhos. Têm sido efetuados trabalhos regulares de prospeção, mantendo-se a previsão de intervenção caso sejam detetados sinais do regresso das populações de coelho. No entanto, nos trabalhos de monitorização das populações de murganhos, ratos e coelhos, foram detetados gatos quer no Ilhéu do Desembarcadouro, quer na Península da Ponta de São Lourenço. Nesse sentido, foram adquiridas gatoeiras, que foram seguidamente colocadas no terreno, de modo a erradicar esta espécie destas áreas sensíveis. Até agora foram avistados cerca de uma dezena de gatos, dos quais 3 juvenis, essencialmente na área de Península, tendo sido verificada a captura de uma fêmea. A malha de gatoeiras foi reforçada nas passagens existentes entre a Península e o Ilhéu do Desembarcadouro, e as vistorias às mesmas têm sido regulares. Pretende-se dar continuidade aos trabalhos em curso até ao final do projeto, ficando desta forma por iniciar as ações C1 e D1. Ação A2 - Determinação da área de distribuição e densidade das populações de ratos e murganhos na área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º e 2º trimestres de 2014 Estado: Concluída A ação encontra-se concluída quer para o Ilhéu do Desembarcadouro, quer para o Ilhéu Chão. Em 2014 foi estabelecido um esquema de capturas com armadilhas que permitiu avaliar a densidade de ratos e murganhos no Ilhéu do Desembarcadouro, através de uma malha cartográfica de referência que permitiu a devida orientação dos trabalhos no terreno (figura 1). Os resultados, expressos em termos de taxa de capturas/armadilha noite, demonstraram a presença de murganhos e ratos com densidades relativamente baixas e homogeneamente distribuídos ao longo de todo o Ilhéu.

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Figura 1. Malha de referência geográfica para orientação dos trabalhos efetuados no Ilhéu do Desembarcadouro.

No Ilhéu Chão foi estabelecida em 2015 a malha cartográfica de referência que permitiu a orientação dos trabalhos no terreno (figura 2), tendo igualmente sido efetuadas algumas armadilhagens preliminares para monitorizar os parâmetros populacionais de murganhos. O isco foi colocado de 10 em 10m e foi constituído por chouriço e manteiga de amendoim.

Figura 2. Malha de referência geográfica para orientação dos trabalhos a serem efetuados no Ilhéu Chão.

Os dados apontam para uma população de murganhos que ocorre em baixas densidades no ilhéu do Desembarcadouro comparativamente às densidades verificadas para o ilhéu Chão. Relativamente aos produtos previstos para esta ação, ver anexo 7.1.1.

Ação A3 - Determinação da situação de referência relativamente à população de cabras Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: Até 3º trimestre de 2014 Estado: Concluída 23


De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação encontra-se concluída com sucesso, tendo seguido a calendarização prevista. Foram estabelecidos, georreferenciados e realizados os trasetos para determinação e acompanhamento dos efetivos populacionais da espécie na Deserta Grande. Considera-se que a ação cumpriu os objetivos propostos, sendo apresentado o mapa cartográfico com percursos de monitorização com áreas de ocorrência da espécie em 2014 (situação inicial) no anexo 7.2.1. Ação A4 - Determinação das densidades e área de distribuição das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 3º trimestres de 2014 Estado: Concluída De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está concluída. Ação A5 - Determinação das densidades e áreas de distribuição das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 3º trimestres de 2014 Estado: Concluída Os trabalhos de terreno desta ação encontram-se concluídos. Os trabalhos decorreram no ilhéu do Desembarcadouro (PSL) e no ilhéu Chão (DS). Apesar desta ação já se encontrar concluída, estão ainda a ser ultimados os mapas cartográficos das diferentes espécies para as áreas em questão, sendo que seguirão no próximo relatório. Para maior detalhe relativo a esta ação ver anexo 7.1.2. Ação A6 - Determinação das áreas de ocorrência e efetivo populacional de Beta patula Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 4º trimestres de 2014 Estado: Concluída De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está concluída. O deliverable referente a esta ação seguiu no último relatório (anexo 7.4.5). Contudo embora a ação já se encontre concluída, é favorecida pelos dados recolhidos anualmente, que permitirão uma avaliação mais correta da situação, no que diz respeito ao estado de conservação da espécie. Esta informação será fundamental para a tomada de medidas de gestão, que levem à sua adequada proteção. Desta forma, e apesar de já não fazer parte do período a que esta ação diz respeito, o grupo conta realizar uma nova campanha de censos em 2018, isto sem exigir qualquer alteração financeira ao inicialmente proposto. Para maior detalhe relativo a esta ação ver anexo 7.1.3.

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Ação A7 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies de aves marinhas pelágicas cagarra Calonectris diomedia e alma-negra Bulweria bulwerii às ações implementadas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3 primeiros trimestres de 2014, 2015, 2016 e 2017 Estado: Em curso A ação foi implementada e de acordo com o que foi referido no relatório anterior, dos dois objetivos principais referimos que: i) Estimativa populacional  Alma negra Obteve-se uma estimativa global da população para a totalidade da Reserva Natural das Ilhas Desertas (45.000 casais). Estes dados foram de grande interesse, pois levaram a uma reavaliação profunda do estatuto e abundância de almas-negras nas Ilhas Desertas, com implicações para a estimativa global Europeia e do Atlântico Norte. Com estes resultados, foi escrito e publicado um artigo científico, na revista portuguesa de ornitologia Airo.  Cagarra Dado que existem muitas dificuldades em se conseguir estimar o tamanho da população, optou-se por abandonar este ponto da ação e focamos a nossa atenção no ponto ii) monitorização ecológica da espécie. ii) Monitorização Ecológica Em 2014,2015 e 2016, mantiveram-se as equipas de investigadores na Deserta Grande entre junho e setembro, permitindo assim monitorizar o sucesso reprodutor das almas-negras. Os dados relativos a 2014 e 2015 foram apresentados no relatório anterior (Midterm Report). Para 2016 foram marcados 115 ninhos de alma-negra com ovo, dos quais eclodiram 75 correspondendo portanto, a um sucesso de eclosão de 65,22%, pelo menos 60 crias atingiram a fase final do seu crescimento e desenvolvimento e abandonaram o ninho- fledged – equivalendo a 80,0% de sucesso de fledging e resultando numa produtividade mínima de 0,52 crias por casal reprodutivo. Os ninhos de cagarras nas Desertas são implantados em fendas e buracos entre as rochas que na generalidade são muito fundos e inacessíveis/invisíveis, sendo complicado fazer a monitorização destes mesmos ninhos. Desta forma em 2016 foram construídos ninhos artificiais 50 alma-negra (ver figura 3A) e 20 de cagarra (ver figura 3B) na área da Doca de modo a facilitar os trabalhos de monitorização. Para a população de cagarra será feita a monitorização do sucesso reprodutor apenas dos ninhos artificiais, dada a dificuldade na acessibilidade dos ninhos naturais. A monitorização do sucesso reprodutor destes ninhos será analisada anualmente, sendo que a analise a longo prazo deste parâmetro dará, embora de forma grosseira uma ideia da situação da população em termos de produtividade (nº de juvenis nascidos) e ver relativamente a outros locais (por exemplo comparar com a população nas ilhas selvagens) se a população estará muito diferente, e até mesmo, no mesmo local mas ao longo do tempo. Esta análise também permite rapidamente detetar se existem problemas nas colonias, que poderão estar associadas por 25


exemplo à predação pela formiga-argentina, falta de alimento etc. desta forma conseguimos embora de forma grosseira fazer o estudo da monitorização ecológica destas populações.

A Figura 3. A- Ninhos artificiais de Alma-negra

B B- Ninhos artificiais de Cagarra

Ação A8 - Atualização da informação relativa à densidade da população nidificante de gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 Estado: Concluída De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está concluída. Foram atualizados os censos da população nidificante no Ilhéu do Desembarcadouro e Ilhéu Chão em 2014, através de estimativa populacional realizada durante a época de incubação (fins de março/abril). Deste modo, esta ação cumpriu com o objetivo inicial de obtenção de um conhecimento atualizado sobre a densidade populacional das gaivotas e a sua produtividade. O produto previsto (relatório final da ação) foi apresentado no último relatório. Ação A9 - Caraterização da ecologia trófica e espacial da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis nidificante na área intervencionada para avaliar impactos sobre outras espécies e melhor gerir a população Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso Os trabalhos de terreno tiveram o seu início em abril 2016.Em Abril de 2016 e 2017, foram colocados 6 e 4 GPS-GSM em L. michahellis, no Ilhéu Chão e no Ilhéu do Desembarcadouro, respetivamente (ver figura 4). Em ambos os locais, as gaivotas foram capturadas com armadilhas construídas pela equipa. As armadilhas foram colocadas sobre o ninho, e assim atrair um dos progenitores a entrar. A gaivota ao entrar na armadilha acionava o mecanismo que de imediato fechava a porta. Cada indivíduo capturado foi depois anilhado com uma anilha metálica e uma anilha colorida e os dados biométricos (peso, tamanho da asa, tarso, bico e cabeça) anotados. 26


Figura 4. Pontos de coordenadas recolhidos pelo 10 GPS- GSM colocados em L. michahellis no Ilhéu Chão (2016) e no Ilhéu do Desembarcadouro (2017)

Nas quatro deslocações realizadas ao Ilhéu Chão (Abril e Maio de 2016) e ao Ilhéu do Desembarcadouro (Abril e Maio de 2017), respetivamente, foram recolhidos 153 regurgitos de adultos e 20 de crias. Foram também recolhidas 15 amostras de sangue de adultos para análise de isótopos estáveis e 17 amostras de penas de adultos para análise de metais pesados. Estes dados estão em fase de análise. Já relativamente às crias, recolheram-se 20 amostras de penas para realizar análises de isótopos estáveis e de metais pesados e tentar inferir indiretamente a dieta. Tanto os regurgitos como as amostras de sangue e penas têm como objetivo avaliar as principais componentes da dieta da L. michahellis. Uma análise preliminar das razões isotópicas de C e N permitiu confirmar valores bastante dispersos, confirmando o comportamento oportunista das L. michahellis. Uma primeira triagem aos regurgitos de adultos corrobora esta informação, revelou uma elevada concentração de lixo, com uma presença mais discreta de material de origem marinha (ossos de peixes). Contudo, esses itens podem ter sido obtidos em associação com atividades humanas. Estes dados estão em fase de processamento. Para maior detalhe ver anexo 7.1.4. Ação A10 - Identificação da atual distribuição, em terra e no mar, do pintainho Puffinus assimilis baroli Responsável: SPEA Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final de 2015 Estado: Com algum atraso a concluir em maio 2017 Esta ação sofreu modificações na sua calendarização devido às condições de mar adversas durante os meses de trabalho (entre fevereiro e maio, correspondentes à época de reprodução da espécie) que impediam a deslocação e estadia nos ilhéus. Destaca-se ainda a grande dificuldade em encontrar ninhos ou detetar a presença da espécie nos locais de prospeção. Esta ação encontra-se com algum atraso, mas que será concluída após a campanha que está prevista decorrer no mês de maio 2017. Devido a ausência de dados e desconhecimento sobre esta espécie nas áreas de estudo, esta ação estava definida em duas fases: a primeira de identificação e mapeamento de ninhos e colónias nos diferentes ilhéus de intervenção do projeto que, numa segunda fase seriam acompanhados ao longo de toda a época de reprodução, de forma a avaliar a taxa de sucesso de reprodução e o grau de competição interespecífica, em especial com a alma-negra Bulweria

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bulwerii, e o seguimento das populações com data-loggers para a identificação de áreas importantes no mar. Perante a grande dificuldade em encontrar ninhos, o esforço de trabalho durante os quatro anos foi dirigido à confirmação da presença da espécie em cada um destes ilhéus e na prospeção nas áreas potenciais com procura de ninhos de pintainho nos sítios dos ilhéus do projeto (informação referida no midterm report 2016). O pintainho foi detetado mediante escutas noturnas no Ilhéu do Farol, Ilhéu Chão e Deserta Grande. No entanto, só foram identificados quatro ninhos ativos no ilhéu Chão, um em 2016 e três em 2017 no Ilhéu Chão, sendo dois deles inacessíveis não tendo sido possível manusear as aves e respetiva colocação de geo-localizadores. Pela situação atrás descrita, não foi possível cumprir com os marcos e produtos previstos, como a delimitação das áreas de nidificação do pintainho ou a produção de mapas de distribuição da espécie no mar. No anexo 7.1.5 são apresentados mais detalhes relativos às metodologias, trabalhos de campo e resultados obtidos no decurso desta ação. Ação A11 - Avaliação do impacto da formiga-argentina nas espécies nativas (predação de invertebrados e de crias de aves) e nos processos naturais (ex: polinização de endemismos) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3 primeiros trimestres de 2014 e 2015 Estado: Atrasada No período Dezembro 2015 a 30 de abril 2017 foram desenvolvidas quatro iniciativas com o objetivo de recolher informação sobre a distribuição da formiga-argentina na área de ação do projeto e sobre a sua ecologia e impactos nas comunidades naturais. A distribuição da formigaargentina foi estudada em abril de 2016 no ilhéu do Desembarcadouro e depois em junho no ilhéu Chão, por serem estes os dois locais onde se pretende dar início às ações de controlo (ver ação C10). Para identificação das áreas infestadas foi utilizada uma combinação de diferentes técnicas (localização de formigueiros e indivíduos por prospeção direta, realização de batimentos na vegetação, aplicação de armadilhas iscadas) e os resultados foram georreferenciados. Concluiuse que a distribuição no ilhéu do Desembarcadouro é localizada, enquanto no ilhéu Chão a espécie encontra-se amplamente distribuída e é abundante. Em 2016 e já durante os meses de março e abril de 2017, foi também avaliado o impacto que as formigas têm nas comunidades naturais, nomeadamente a sua potencial predação de crias de aves e de organismos invertebrados, bem como a monopolização de recursos alimentares. Verificou-se que a taxa de predação de crias de aves de Bulweria bulwerii foi baixa, contrariando observações anteriores referentes a anos anteriores ao início do projeto. O impacto nas comunidades de invertebrados foi considerável quer por predação de algumas espécies nativas, bem como por processos competitivos, onde a espécie invasora repele as espécies nativas e monopoliza os recursos de que elas dependem. Estes resultados serão complementados com trabalhos de amostragem em junho de 2017, que avaliarão a existência de alterações sazonais na dieta das formigas e a eventual seleção de presas alvo preferenciais. Nos meses seguintes, espera-se poder concluir a análise laboratorial de todas as amostras para se poder avaliar de forma mais objetiva os impactos da formiga-argentina nas comunidades naturais por ela invadidas.

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Está em fase de preparação um artigo científico com alguns resultados relativo á questão da predação de aves marinhas por formiga-argentina, com a seguinte referência provisória: Invasive ants and the conservation of seabirds on the Desertas Islands (Madeira): a case for concern? Paulo Catry, Mário Boieiro, Carolina S. Jardim, Dília Menezes, Paulo Oliveira, Patrícia Pedro, José Pedro Granadeiro No anexo 7.1.6 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação. Ação A12 - Inventário da distribuição e atualização do estatuto de conservação das populações das espécies de malacofauna dos habitats alvo do projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: último trimestre de 2013 e 3 últimos trimestres de 2014 Estado: Concluída Esta ação foi concluída em abril de 2017, tendo-se identificado 56 táxones, entre endémicas (79%) e não endémicas (21%), as quais foram recolhidas ao longo de 41 áreas de amostragem pré-definidas e 151 pontos de amostragem aleatórios. O número agora apresentado representa uma redução de 7 táxones relativamente ao reportado em 2014, em virtude da revisão taxonómica efetuada após 2014, a qual implicou o reposicionamento de algumas espécies e a eliminação de outras, com base na opinião dos taxonomistas que colaboraram na presente revisão (Prof. Robert Cameron e Prof. Klaus Groh). Do inventário resultaram 5 novos registos, distribuídos pelo ilhéu do Farol (1) e Deserta Grande (4), destacando-se a descrição de dois táxones novos para a ciência, os quais encontramse em fase de descrição: Discula cameroni sp. nov. (Pokryszko, Groh & Teixeira) e Discula polymorpha docaensis sp. nov (Teixeira & Groh), ambos para a Deserta Grande. Para além destes, as endémicas Leptaxis groviana groviana e Craspedopoma mucronatum foram igualmente identificadas pela primeira vez na Deserta Grande, tal como Geomitra watsoni constitui um primeiro registo para o ilhéu do Farol. De assinalar ainda a redescoberta, na Deserta Grande, de 6 táxones cujos últimos registos datavam do sec. XIX: Actinella actinophora, Actinella laciniosa, Geomitra coronula, Cecilioides major, Leptaxis simia hyaena e Discula lyelliana. Identificou-se ainda novas populações, na Deserta Grande, dos táxones endémicos Caseolus abjectus nesioites, Caseolus micromphalus e Boettgeria jensi. Quanto às espécies alvo, foi possível identificar uma nova população de Atlantica calathoides na Deserta Grande, localizada no planalto sul da ilha, descoberta em 2015 por Isamberto Silva, aumentado para duas as populações conhecidas do táxon. Não foi efetuado qualquer registo, vivo ou sub-fóssil, de Leiostyla lamelosa, a outra espéciealvo do projeto, onde haviam sido registados 3 espécimes no ano de 2000, no ilhéu do Farol (Ponta de São Lourenço). Procedeu-se à atualização do estado de conservação das espécies endémicas inventariadas (N=46) com base nos critérios da União Internacional da Conservação da Natureza (UICN), a qual estará refletida na atualização do catálogo das espécies de moluscos não-marinhos da europa, produzido por esta ONGA para a Comissão Europeia, cuja publicação está prevista para o ano de 2018. Para maior detalhe relativo a esta ação ver anexo 7.1.7.

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Ação A13 - Inventário, determinação da distribuição e avaliação da importância dos habitats das populações de quirópteros Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: Até final de 2014 Estado: Concluída De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está concluída. Relativamente à ausência de morcegos nas áreas de projeto e apos conversas mantidas com os especialistas regionais as causas mais prováveis para esta situação prendem-se com a degradação a que estes habitats chegaram. No caso da Ponta de São Lourenço, existem condições para que estas áreas sejam utilizadas para a alimentação e mesmo para a fixação de populações (abrigos naturais). No entanto, o facto de haver uma descontinuidade entre a área onde estão presentes (parte norte do Caniçal), e as áreas onde estão a ser tomadas medidas de conservação (ilhéu do Desembarcadouro), poderá levar a que o regresso a estas áreas seja mais lento do que se tivessem sido tomadas medidas para toda a Península (recuperação da flora, retirada de roedores e colocação de abrigos). É no entanto expectável que a recuperação do ilhéu do Desembarcadouro produza um efeito cascata (aumento da flora, aumento das populações de insetos, atração de populações de morcegos para alimentação, eventual fixação em abrigos naturais em áreas próximas) de médio ou longo prazo. No caso das Desertas a ausência destas espécies pode estar também relacionada com a falta de água que impede a fixação de populações. Assim as ilhas Desertas terão poucas probabilidades de albergar populações de dimensão assinalável mesmo que os habitats recuperem para níveis de elevada qualidade. Desta forma e como reportado no pedido de prorrogação as ações relativas aos quirópteros não serão continuadas. Ação A14 - Implementação de um esquema de monitorização dos principais fatores climáticos, para determinação a longo prazo dos efeitos das alterações climáticas sobre os habitats e espécies da área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso A ação foi reformulada pela gestão do projeto, em 2015, de forma a atingir os objetivos inicialmente propostos. Com o contributo das equipas da malacofauna terrestre e da flora vascular (IFCN, IP-RAM), ao qual se associou um especialista em modelação ecológica, o Dr. Pedro Cardoso (Museu de História Natural de Helsínquia – Universidade de Helsínquia), delineou-se um projeto-piloto dirigido aos grupos biológicos dos gastrópodes terrestres e da flora vascular que ocorrem nos ilhéus do Desembarcadouro (Ponta de São Lourenço) e Chão (ilhas Desertas). Este teve por objetivo avaliar a distribuição potencial dos táxones dos grupos supramencionados, identificar os vetores que limitam e/ou potenciam a sua distribuição e avaliar a existência de associação entre as comunidades vegetais e de moluscos terrestres, através da modelação ecológica. A caracterização geológica, biológica e química do solo nas áreas de interesse será igualmente aferida com base nas amostras de solo recolhidas, cujos resultados permitirão a produção de mapas rudimentares destas variáveis para as áreas em avaliação. Neste sentido foram feitos levantamentos da flora no Ilhéu dos Desembarcadouros e nas Desertas – Ilhéu Chão com base na metodologia dos centróides. Para cada espécie vascular monitorizada foi determinada a abundância relativa segundo escala de Braun-Blanquet 30


posteriormente modificada segundo van der Maarel (2007) de modo a obter valores quantitativos. Procedeu-se ao inventário da malacofauna terrestre entre maio e julho de 2016 nos ilhéus do Desembarcadouro e Chão, registando-se a riqueza específica e a abundância em cada ponto de amostragem. Atendendo a que as amostras de solo recolhidas foram perdidas após um incêndio em Agosto de 2015 que consumiu as instalações onde estas estavam armazenadas, as quais têm uma importância vital para a caraterização do habitat dos gastrópodes terrestres em análise, serão efetuadas novas amostragens em ambas as áreas, a qual está prevista decorrer no 2º trimestre de 2018. Para maior detalhe relativo a esta ação ver anexo 7.1.7. Ação A15 - Criação de vias de acesso seguras para o Vale da Castanheira (Deserta Grande) e melhoramento das condições de trabalho, permanência, segurança e intervenção na área de projeto e deslocações marítimas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: Até final do projeto Estado: Em curso De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está em curso. No decorrer de 2016 foram efetuadas melhorias significativas no acesso ao Vale da Castanheira, bem como na vereda de acesso ao topo da Deserta Grande. Estes trabalhos implicam, ainda assim, um acompanhamento e intervenções regulares, já que estas vias de acesso se encontram em áreas de escorrência, sofrendo por vezes forte impactos por ação das chuvas e processos erosivos. Ação A16 - Atualização do conhecimento sobre as espécies de moluscos terrestres e respetivos habitats da área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até 3º trimestre de 2014 Estado: Concluída De acordo com o reportado no relatório anterior (Midterm report) esta ação encontra-se concluída. Ação A17 - Criação de um grupo de trabalho para a elaboração de um plano de ação para a gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no arquipélago da Madeira Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso (ação antecipada) De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está em curso, estando a seguir a calendarização prevista. Foram realizados, logo no início de 2014, contactos com vários stakholders (ver Midterm report) com o objetivo de criar um plano de ação para a gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis atlantis, contribuindo para solucionar ou minimizar os problemas causados pelas gaivotas no Arquipélago da Madeira. Em 2015 decorreram algumas reuniões sectoriais com o intuito de debater os problemas, soluções e 31


metodologias apresentadas nas primeiras propostas de plano de ação, numa ação de maior proximidade entre as mesmas. Atualmente tem vindo a ser recolhida informação resultante das ações A9,C9 e D5 que contribuirão para a elaboração final do Plano de Ação. Está prevista uma nova reunião com os stakeholders para o final de 2017 para fazer um ponto de situação. No final de 2018 está prevista a realização de mais uma reunião tendo em vista a finalização do mesmo. Ação A18 - Avaliação da possibilidade de eliminar a linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço Responsável: SPEA Calendarização: Até 3º trimestre de 2014 Estado: Concluída De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está concluída. A finalização desta ação com resultados positivos permitiu o início da ação C15. Ação A19 - Preparação de Planos de Ação para as 20 espécies de flora e fauna e dos 2 habitats alvo do projeto, constantes das Diretivas Aves e Habitats Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2017 até final do projeto Estado: Por iniciar A ação irá seguir a calendarização prevista. Tal como informado no pedido de prorrogação serão apresentados menos três Planos de Ação, pelo facto de não existirem populações de morcegos nas áreas de projeto, pelo que serão excluídas as três espécies de quiropetrofauna. Desta forma serão apresentados no relatório final 19 planos de ação, de forma compilada, relativos às 17 espécies alvo do projeto e os 2 habitats inscritos nos anexos das Diretivas Comunitárias. Ação A20 - Revisão e atualização dos planos de ordenamento e gestão destas áreas em função das medidas e resultados obtidos Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2017 até final do projeto Estado: Em curso A ação esta a seguir a calendarização prevista. O Plano de Ordenamento e Gestão das Ilhas Desertas encontra-se concluído e publicado em Jornal Oficial Resolução nº 304/2017. Relativamente à revisão do Plano de Ordenamento e Gestão da Ponta de São Lourenço, o mesmo será revisto já em 2018. Ação C1 - Controlo e erradicação dos coelhos da Ponta de São Lourenço (Península e ilhéu do Desembarcadouro) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso

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De acordo com o referido no relatório anterior (Midterm report), não foram iniciados quaisquer trabalhos de controlo e erradicação de coelhos, por não terem sido detetadas populações nas áreas de intervenção do projeto. Mantem-se a intenção inicial, de avançar com ações concretas de controlo e erradicação caso venham a ser detetados indícios da presença de coelhos. Desta forma, pretende-se deixar em aberto a possibilidade de implementação desta ação até final do projeto. Ação C2 - Controlo e erradicação dos ratos (Ponta de São Lourenço) e murganhos (Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso Os primeiros trabalhos com vista ao controlo e erradicação de ratos e murganhos tiveram lugar entre julho e setembro de 2014 no Ilhéu do Desembarcadouro e Ilhéu do Farol. Atualmente todos os dados apontam para uma grande eficácia das medidas de controlo e erradicação aplicadas nestes dois ilhéus, pelo que consideramos que esta ação encontra-se concluída para estes dois ilhéus em concreto, de acordo com os dados da monitorização que tem vindo a ser recolhidos no âmbito da ação D2. Relativamente ao Ilhéu Chão, os trabalhos decorrerão entre julho e agosto de 2017 dado que a avaliação da intervenção apontou para um esforço humano e logístico maior do que inicialmente previsto. Este ilhéu apresenta um tipo de vegetação muito diferente de outras áreas intervencionadas pela equipa. A existência de uma grande e densa mancha de Sueda vera poderá vir a constituir um obstáculo à eficiência das medidas de erradicação, pelo que se prevê que os trabalhos de execução de uma primeira intervenção desta ação possam ser mais exigentes do ponto de vista humano e logístico. Nesta área será montada uma grelha de estações de isco (ver figura 5) de estações de isco (caixas rateiras e tubos de PVC) com a colocação, verificação e substituição regular de raticida, envolvendo uma equipa de cerca de 5 elementos do IFCN. A implementação desta metodologia envolverá igualmente a utilização de técnicas avançadas de montanhismo, de modo a que a grelha atinja toda a área do ilhéu, mesmo os pontos mais remotos de escarpa.

Figura 5. Malha de referência geográfica para orientação dos trabalhos a serem efetuados no Ilhéu Chão

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Ação C3 - Ensaio e implementação de um regime de quarentena que previna a reintrodução de espécies de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2015 até final do projeto Estado: Em curso A ação encontra-se em curso e respeitou a calendarização prevista em termos de marcos do projeto. Foram adquiridos contentores plásticos de 30 litros, que estão a ser utilizados apenas pelas equipas de trabalho que se deslocam às áreas já intervencionadas, uma vez que estas áreas não são, de momento, regularmente visitadas noutro âmbito.

Ação C4 - Criação de uma área de exclusão de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço (Península) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º semestre de 2014 Estado: Em curso No seguimento do que já foi apresentado no relatório anterior (Midterm report), esta foi uma ação que teve que sofrer modificações, devido a fatores externos à equipa de gestão do projeto. Contudo e para que os objetivos inicialmente previstos para esta ação não sejam colocados em causa, pretende-se adotar uma estratégia diferente para a sua execução. Assim sendo, esta medida foi substituída pelo reforço do cordão de segurança, (ver figura 6) e manutenção de uma zona tampão na Península (com a colocação de dois cordões de caixasrateiras e raticida- ver figura 6 cordão 1 (azul) e cordão 2 (amarelo)), aumentando desta forma as medidas de salvaguarda dos habitats e espécies do ilhéu do Desembarcadouro.

Figura 6. Reforço do cordão de segurança na área da Península da Ponta de São Lourenço

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Ação C5 - Controlo da população de cabras (Deserta Grande) Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso Tal como referido no relatório anterior (Midterm report), a ação está a seguir a calendarização prevista. Em 2016 foram realizadas campanhas de abate com a duração de 3 a 5 dias. A periodicidade esteve contudo sempre condicionada às condições meteorológicas e a duração das campanhas à disponibilidade de permanência dos elementos do Corpo de Policia Florestal, elementos estes que desde a fusão das duas entidades (Serviço do Parque Natural da Madeira e Direção Regional de Florestas) pertencem ao Instituto das Florestas e Conservação da Natureza. Os primeiros trabalhos de controlo foram iniciados em fevereiro de 2014. No decurso desse ano, foram abatidos cerca de 120 indivíduos e feridos outros 20. Em 2015 os esforços foram amplificados, tendo sido abatidos cerca de 250 indivíduos, e feridos cerca de 20. Em 2016 foram abatidos cerca de 667 indivíduos, e feridos cerca de 43. Este aumento no número de cabras abatidas, além de ter ocorrido uma amplificação do esforço, deve-se também á experiencia no terreno que se foi ganhando ao longo do tempo, sendo atualmente mais previsível perceber quais os sítios onde as mesmas procuram para se abrigar, sendo desta forma mais eficaz a deteção e posterior abate. Em 2017 e até à data do presente relatório, a ida de elementos do Corpo de Policia Florestal para este tipo de campanhas esteve condicionada devido a uma alteração na legislação das armas. Desta forma todo o processo legal envolvido nesta questão levou a que estas campanhas fossem canceladas até a data do presente relatório. Ação C6 - Controlo e erradicação de plantas introduzidas com caráter invasivo Responsável: IFCN, IP-RAM Calendarização: 4º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso A ação está em curso. Uma vez efetuado o reconhecimento e mapeamento das espécies de plantas invasoras na ação A4, entendeu-se por bem antecipar o início da ação e efetuar um primeiro controlo ainda durante o ano de 2014. O ilhéu do Desembarcadouro, ilhéu do Farol e ilhéu Chão encontravam-se livres de plantas invasoras e na Deserta Grande havia um núcleo de Agave americana e 33,9 ha de Phalaris sp., O controlo realizado em 2014 incidiu essencialmente nos núcleos de Agave americana na Ponta de São Lourenço e Deserta Grande realizando-se em fevereiro de 2014. O controlo da Phalaris sp., teve início em janeiro de 2015, tendo-se realizado trabalhos em 8,5ha, realizando-se a primeira fase de controlo químico em cerca de 4.5ha e um controlo de seguimento em 4ha. Em 2016 realizou-se a segunda campanha de controlo de Phalaris sp. Esta campanha decorreu entre janeiro e março de 2016, tendo-se realizado trabalhos em cerca de 4ha. Em 2017 realizou-se a terceira campanha de controlo de Phalaris sp. Esta campanha decorreu entre fevereiro e início de abril de 2017, tendo-se realizado trabalhos em cerca de 3,5 ha. Até ao momento foram controlados 15,5 há de Phalaris sp. no Vale da castanheira-Deserta Grande. Os objetivos traçados inicialmente, que passavam pelo controlo e redução significativa da área de ocorrência das espécies de plantas invasoras está no bom caminho, pelo que até ao momento já foram intervencionados cerca de 45,70% da área total. No anexo 7.1.8 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação. 35


Ação C7 - Potenciar o estabelecimento e expansão de plantas endémicas e indígenas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Atrasada A ação encontra-se a seguir o curso normal. Durante o ano de 2014 foram recolhidas sementes de 25 taxa, nas áreas da Península da Ponta de São Lourenço, Ilhéu do Desembarcadouro e na Deserta Grande. Já em 2015, foram recolhidas sementes de 26 taxa na Ponta de São Lourenço e no Ilhéu Chão. Em 2016 foram recolhidas sementes de 19 taxa na Ponta de São Lourenço. Em 2017 foram recolhidas sementes de 32 taxa na Ponta de São Lourenço. Assim, até à data foram recolhidas sementes de 50 taxa (espécies diferentes) das diversas áreas de estudo do projeto, que estão a ser tratadas de acordo com as metodologias de colheita, limpeza e armazenamento já implementadas no Banco de Sementes do Jardim Botânico da Madeira Engenheiro Rui Vieira, que visam garantir a manutenção da viabilidade a longo prazo, bem como a diversidade genética de cada espécie. Estão ainda por iniciar os trabalhos do reforço das populações de espécies de plantas endémicas e indígenas, atendendo a que os dados das monitorizações mostram que a área anteriormente ocupada pela planta invasora passou de forma natural a ser ocupada por herbáceas nativas daquela área. Contudo e atendendo a que a translocação de plantas dos viveiros presentes na Ilha da Madeira para as Ilhas Desertas teriam um acréscimo de mortalidade por todas as condicionantes patentes no transporte, optou-se pela instalação de um pequeno viveiro nas ilhas Desertas. Esta informação seguiu no pedido de alteração substancial do projeto e aguarda autorização. Neste sentido seriam produzidas plantas do tipo arbustivo características deste ecossistema (por exemplo Echium nervosum), plantas estas que seriam mais difíceis de ocorrer de forma natural e a curto prazo. Este reforço será feito unicamente com espécies locais, e para isso pretende-se instalar um pequeno viveiro temporário na área da Doca- Deserta Grande para apoiar todo este processo. A decisão de instalação deste pequeno viveiro surge também como uma salvaguarda importante para a conservação a médio e longo prazo das espécies mais raras das Desertas. Neste viveiro temporário será feita sementeira e estacaria, sendo as plantas posteriormente acompanhadas com regularidade até a sua fixação. O viveiro temporário deverá ter as seguintes características: Área: 25m2 Altura: 2,2m. Cobertura: Rede de ensombramento (figura 8), com + 30m2. Estrutura do viveiro (figura 7): 9 calhas em T, cada uma de 3m de comprimento. Cada calha deverá ser fixada ao solo através de sapata em cimento (volume adequado para oferecer a resistência adequada às condições de vento existentes); cada sapata deverá possuir a profundidade mínima de 30cm (ver figura seguinte).

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Figura 7. Esquema da distribuição dos pilares do viveiro

Fixação da rede de ensombramento: Calhas para fixar rede, totalizando 20m de comprimento (ver figura seguinte).

Calha interior Rede Calha exterior Figura 8. Esquema de fixação da rede de ensombramento

Este viveiro irá incluir 2 bancadas de propagação, uma para colocar as sementeiras e outra para colocar as plantas replicadas antes de as colocar ao ar livre. Dimensões: 0,9/1,2/4m (altura/largura/comprimento). Materiais: Calhas em T para fixação no solo e colocação de um tampo em madeira. Deste modo, prevê-se o cumprimento cabal do marco inscrito na candidatura, de recuperação do coberto vegetal endémico nas áreas de projeto, mantendo-se a entrega do Relatório Final da ação (produto previsto) de acordo com a calendarização (31-03-2019).

Ação C8 - Promoção da conservação in situ e ex situ da endémica e criticamente ameaçada Beta patula Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º, 3º e 4º trimestres de 2014/2015/2016/2017 Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista. Durante esta ação, nomeadamente na conservação ex-situ foram recolhidas 4 amostras distintas de germoplasma em 2016 e 2017 nas áreas de ocorrência de Beta patula. A recolha, tratamento e armazenamento das amostras seguiram todos os padrões pré-estabelecidos e metodologia de amostragem, de acordo com os 37


padrões internacionais utilizados na conservação dos recursos genéticos dos parentes silvestres (CWR). Na avaliação da diversidade genética das populações de Beta patula foram utilizados 8 dos 29 microssatélites (SSRs) conhecidos para o gene Beta. A variabilidade genética foi determinada em 47 indivíduos de uma amostragem de 146 indivíduos, tendo os resultados obtidos sido considerados representativos para as populações (ID e IC) de Beta patula. Realizou-se a inserção e tratamento de dados utilizando o software Fingerprinting II Informatix, obtendo-se um dendrograma (UPGMA e Correlação de Pearson). A distribuição dos alelos destes microssatélites foi analisada nas áreas de ocorrência da espécie, tendo sido determinado o PIC (Polmorphic Index Content) para cada microssatélite. A avaliação do estado desta ação, que se encontra em execução, apresenta diferentes graus de concretização das 2 tarefas principais. Um esforço para recolha de germoplasma e conclusão da análise da diversidade genética das populações em estudo será realizado em 2018. Deste modo mantêm-se atingíveis todos os objetivos propostos na candidatura, mantendo-se a previsão da análise da base genética da Beta patula (produto previsto) de acordo com a calendarização (31-03-2019). No anexo 7.1.3 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação. Ação C9 - Adoção de medidas a curto e médio prazo de controlo da população nidificante da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º semestre de 2014/2015/2016/2017 Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista. Contudo referimos que em 2016 optouse por não adotar as medidas de controlo quer para o ilhéu Chão quer para o ilhéu do Desembarcadouro, uma vez que no âmbito da ação A9 seria necessário recolher regurgitações de juvenis para análise da dieta. Todavia esta recolha em 2016 só foi realizada no ilhéu Chão pelo que em 2017 optou-se novamente por não adotar medidas de controlo para o ilhéu do Desembarcadouro, uma vez os trabalhos viriam a realizar-se em 2017. Desta forma em 2017 a inviabilização dos ovos decorreu apenas no ilhéu Chão com um total de 11 ovos inviabilizados. Tal como referido no relatório anterior (Midterm report), foi consensual a decisão de não proceder a uma intervenção de fundo no que diz respeito ao afugentamento destas aves do Ilhéu, pelo que se optou por não efetuar a colocação dos afugentadores previstos, mantendo-se como medida de controlo da população a inviabilização dos ovos. Os dados obtidos na ação A9 relativos ao censo populacional, em conjunto com a avaliação da evolução do efetivo populacional ao longo dos últimos anos, demonstra um padrão flutuante com tendência de estabilização a longo prazo corroborando cada vez mais esta opção. Ação C10 - Controlo populacional da formiga-argentina Linepithema humile em áreas e períodos críticos Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2015 até final do projeto Estado: Em curso Depois da realização de ensaios preliminares com o formicida Maxforce® (granulado) ainda em 2015, concluiu-se da necessidade de utilização de uma fórmula em gel. Em abril de 38


2016 foram testados dois produtos – Advion® e Baythion® – com vista à sua aplicação em larga escala durante os meses de verão. Apesar das condições meteorológicas pouco favoráveis que condicionaram a atividade das formigas nesta fase do ano, ambos os produtos foram eficazes na atração das formigas, apresentando vantagens consideráveis relativamente à forma em granulado. Mais tarde, em junho, foi realizada uma atividade de identificação de formigueiros de formiga-argentina à escala espacial reduzida (10mx10m) no ilhéu Chão, com vista à aplicação do formicida durante o verão. Estas atividades de controlo da formiga-argentina vieram contudo a ser adiadas para os meses de verão de 2017 em consequência do incêndio nas instalações do Serviço Parque Natural da Madeira que destruiu materiais e reagentes afetos a esta iniciativa e que também comprometeu todo o apoio pessoal e logístico para a realização dos trabalhos. Nesta fase, estão já a ser preparados os trabalhos de controlo populacional da formigaargentina que decorrerão numa primeira fase no ilhéu Chão e posteriormente no ilhéu do Desembarcadouro. Desta forma iremos testar qual o método de controlo e qual o formicida mais eficaz no combate rápido e pontual a esta espécie. Esta metodologia será transversal a outras áreas e outros projetos, podendo servir como exemplo piloto quer do método quer do formicida a aplicar. Ação C11 - Potenciar a conservação das espécies de moluscos terrestres endémicas e exclusivas da área de projeto através de reprodução laboratorial, transferência, reintrodução, reforço e expansão Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Concluída Com base na reavaliação taxonómica efetuada das espécies inventariadas e os novos dados existentes (singularidade do táxon, ameaça local específica, baixo fluxo genético e/ou estado de conservação da espécie/população), houve a necessidade de efetuar uma reformulação das espécies alvo da presente ação, com as quais havíamos iniciado o programa piloto em Junho de 2015. Assim, em dezembro de 2015, a 1ª fase do programa passou a incluir os seguintes táxones: Actinella laciniosa (população da Deserta Grande), Actinella anaglyptica, Boettgeria deltostoma crebristriata (população do Planalto Sul da Deserta Grande), Caseolus abjectus nesioites (população da Doca – Deserta Grande) Caseolus micromphalus, Discula cameroni sp. nov., Discula polymorpha docaensis sp. nov. Leptaxis groviana aff. groviana (população do Vale da Castanheira) e Leptaxis groviana vulcania (população do Planalto Sul). Ao contrário do inicialmente previsto no projeto, exclui-se a espécie Leiostyla macilenta do programa uma vez que o número de populações e de indivíduos assinalados entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015, foram consideradas suficientes para garantir o bom estado de conservação do táxon a médio prazo. Em dezembro de 2015 reiniciou-se a 2ª fase da experiência, utilizando-se 214 espécimes representantes dos 9 táxones selecionados. O tipo de protocolo e metodologia é descrito em pormenor no relatório em anexo 7.1.7. A taxa de mortalidade média foi de 18% indivíduos, sendo que apenas as espécies do género Leptaxis (L. g. groviana e L. g. vulcania) fizeram posturas, as quais não foram viáveis por serem sistematicamente atacadas por fungos. Atendendo a que o IFCN, IP-RAM não possui um especialista em ciclos de vida e reprodução laboratorial de espécies de moluscos terrestres, identificou-se a Wrocław University of Environmental and Life Sciences (Polónia). Contudo este potencial parceiro não oferecia garantia de obtenção de know-how para utilização futura na Região Autónoma da Madeira, 39


desta forma e por indicação da Comissão aquando da visita em maio 2016, optou-se por não realizar a 3º fase desta ação respeitante à transferência, reintrodução, reforço e expansão de espécies de moluscos terrestres Criticamente Ameaçados e exclusivos da área de projeto.

Ação C12 - Criação de proteções físicas e de zonas de exclusão para diminuir a predação dos moluscos terrestres Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2015 até final do projeto Estado: Concluída As ações de inventariação e monitorização efetuadas na área de projeto permitiram constatar que existem abrigos naturais, em número considerado suficiente, para garantir o refúgio das espécies em áreas com as condições edáficas ótimas para a sobrevivência, a médio prazo. Mesmo nos casos em que os táxones possuem uma biologia funcional mais exigente, como é o caso de Atlantica calathoides, verificou-se que a utilização de abrigos artificiais não traria uma mais-valia determinante para a sua conservação, uma vez que este táxon, à semelhança de outros, passa grande parte do seu período de vida enterrado no solo. Com base no acima descrito, bem como nos resultados obtidos no Projeto LIFE “Ilhéus do Porto Santo” (2010-2015), considerou-se que a introdução de abrigos e proteções físicas artificiais na área de estudo não iria cumprir os propósitos iniciais. Desta forma e á semelhança da ação anterior, e de acordo com as sugestões dadas pela Comissão aquando da sua visita em maio, optou-se por não proceder à implementação da rede de abrigos inicialmente prevista.

Ação C13 - Melhorar o atual conhecimento taxonómico da malacofauna terrestre da área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: Até final de 2016 Estado: Em curso Entre dezembro de 2015 e abril de 2017 recolheu-se material biológico dos táxones pertencentes ao complexo Discula (D. p. poromphala, D. p. agostinhoensis, D. p. salebrosa, D. p. nebulata, D. p. docaensis, subsp. nov. e D. cameroni sp. nov.), Leptaxis (L. g. leonina, L. g. vulcania, L. g. groviana) e Geomitra coronula, originários de mais de 30 populações distintas, num total de 713 espécimes. O material foi recolhido nas ilhas Desertas (Bugio incluído) querer ainda na Ponta de São Lourenço. Devido a questões logísticas e de dificuldade de acesso aos habitats onde se encontram as populações alvo, não foi ainda possível recolher exemplares de G. grabhami (Fajã Grande – Deserta Grande), D. cf tetrica (Porto do Vinho – Deserta Grande) e D. tetrica (Planalto Norte do Bugio), os quais são fundamentais para completar a análise a efetuar. A recolha dos exemplares em falta, onde se incluem as populações de L. g. groviana, L. s. simia e D. polymorpha, está previsto decorrer entre outubro e dezembro de 2017. Acresce ainda a necessidade de recolher material biológico para o outgroup, designadamente do género Portugala (com distribuição em Portugal Continental), o qual é considerado um dos potenciais ancestrais dos higromideos do arquipélago da Madeira. Esta ação deverá decorrer no 4º semestre de 2017 e poderá implicar, no limite, a deslocação a Portugal continental para a recolha do material biológico.

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Apesar de ter sido designado no projeto, devido ao baixo efetivo populacional, não foram incluídos exemplares de Atlantica calathoides. O procedimento de aquisição de serviços para a 2ª fase da ação (análise molecular) decorrerá em 2018. Ação C14 - Potenciar a conservação e expansão das populações de quirópteros Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2015 até final do projeto Estado: Concluída Atendendo a que não foram detetadas populações de morcegos em qualquer das áreas de projeto, e como anteriormente informado à Comissão esta ação considera-se concluída à semelhança da ação A13 e D9.

Ação C15 - Eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço Responsável: SPEA Calendarização: 3º trimestre de 2014 ao 3º trimestre de 2015 Estado: Concluída

Esta ação decorreu conforme previsto. O êxito da realização da ação foi chave para minimizar a problemática que sofriam as aves marinhas ao nível da colisão, em especial roquede-castro Hydrobates castro e alma-negra Bulweria bulwerii, e aliado à importância ecológica do local. No anexo 7.1.11 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação.

Ação C16 - Implementação de medidas de minimização dos efeitos da erosão sobre os solos Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 4º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Por iniciar

Ação não iniciada. De acordo com o que já foi apresentado no relatório anterior (Midterm report) ainda não foram detetadas áreas que justificassem a necessidade de implementação de medidas urgentes para minimização dos efeitos da erosão sobre os solos. Ação C17 - Definição, criação e/ou manutenção de trilhos, áreas de visitação e áreas de exclusão (se necessário) compatibilizados com os bens a proteger na área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: Até final de 2014 Estado: Em curso Tal como referido no relatório anterior (Midterm report) esta ação está em curso. Têm sido efetuados trabalhos regulares de manutenção dos trilhos em áreas de visitação, nomeadamente na área da Doca, Deserta Grande e na Ponta de São Lourenço. 41


Relativamente à definição de novos trilhos de visitação foi decido não implementar qualquer trilho no Ilhéu do Desembarcadouro, tendo em alternativa sido decidido criar um trilho de visitação no Ilhéu do Farol, Ponta de São Lourenço, melhorando o trilho existente, por ser uma área com excelente visibilidade para o Ilhéu do Desembarcadouro, e igualmente com outros polos de atração para os visitantes e para a exploração turística, dos quais se salienta o Farol. Este trilho foi implementado no decurso do primeiro semestre de 2016 (ver figura 9).

Figura 9. Trilho visitação Ilhéu do Farol

Ação D1 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação da população de coelho Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2014 até final o projeto Estado: Em curso Tal como referido no relatório anterior, não foram encontradas populações de coelhos nas áreas de projeto. Dado que os trabalhos previstos nesta ação contemplavam os Vigilantes da Natureza, os quais, na conjuntura atual, não poderão ser desenvolvidos como previsto inicialmente (transetos noturnos com apoio de um foco, para procura ativa de coelhos) devido aos constrangimentos atuais verificados nos horários dos mesmos, pretendemos em alternativa a este método, prever visitas diurnas para prospeções de vestígios de coelhos. Relativamente à monitorização das populações de gatos, tem sido realizada periodicamente. Em 2015 não foram detetados gatos, contudo no final de 2016 e inico de 2017 foram detetados dejetos junto da única fonte de água da Península da Ponta de São Lourenço. Neste sentido está em curso um controlo desta espécie com colocação de gatoeiras em locais estratégicos por forma a cumprir com os objetivos delineados. Este método terá continuidade até final do projeto. Ação D2 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação de ratos e murganhos Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista, com exceção do Ilhéu Chão, pelas razões já explicitadas nas ações A2 e C2. O início dos trabalhos de monitorização nessa área decorrerá apenas após o início da ação C2, prevista para julho e agosto de 2017. 42


No Ilhéu do Desembarcadouro tem vindo a ser levada a cabo uma monitorização regular nas áreas já intervencionadas, com periodicidade mensal, através da colocação de armadilhas trip-trap ao longo de diversas áreas do Ilhéu do Desembarcadouro, com cinco cordões de segurança (ver figura 10, cordão verde, rosa, amarelo, azul e vermelho), em praias, zonas com muros de pedra, áreas com e sem vegetação abundante, escarpas etc., tendo até ao momento sido registados indícios da presença de murganhos, apenas no cordão de caixas a norte da praia dos ingleses (cordão a verde) (ver figura 10).

Figura 10. Esquema de distribuição de caixas no cordão de segurança no ilhéu do Desembarcadouro

A existência de um cordão de caixas com isco reforçado na área mais a norte, de junção entre este ilhéu e a Península da Ponta de São Lourenço, tem obrigado à visitação regular para verificação e substituição do raticida colocado, sendo que até à data não têm sido registados quaisquer indícios da presença de murganhos ou ratos nesta área. Assim, numa primeira análise, todos os dados apontam para uma grande eficácia das medidas de controlo e erradicação, sendo no entanto prudente manter a linha de monitorização por um período de tempo mais alargado para se poder afirmar, sem qualquer dúvida, que a erradicação foi conseguida. Ação D3 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de gestão implementadas para o controlo da população de cabras Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso A ação está em curso. Desde o 4º trimestre de 2014 que têm vindo a ser efetuados, de forma periódica e regular, os transetos georreferenciados na ação A3 (ver relatório Midterm report), acompanhando a evolução dos parâmetros populacionais da espécie na Deserta Grande. Uma avaliação preliminar (através de observações no terreno efetuadas pelos Vigilantes da Natureza) dos dados permite-nos perceber que a população está reduzida, no entanto serão intensificados todos os esforços de controlo da população assim que a situação do seguro de porte de armas se encontre regularizada., que está apontada para setembro de 2017. Os dados das monitorizações encontram-se neste momento a ser tratados e seguem no próximo relatório progresso.

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Ação D4 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita o seguimento das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 3º trimestre de 2015/2016/2017 Estado: Em curso Uma vez que os núcleos de Agave americana, presentes na Ponta de São Lourenço e Deserta Grande, são de dimensões reduzidas, apenas foi montado um esquema de monitorização para os trabalhos de controlo realizados para Phalaris sp.no Vale da Castanheira. A ação está a seguir a calendarização prevista. Em maio de 2015, tal como previsto nos marcos calendarizados, realizou-se a primeira monitorização. Em maio de 2016 a segunda e em maio de 2017 realizar-se-á a terceira monitorização, de modo a acompanhar a evolução da recuperação das áreas que estão a ser alvo de controlo de Phalaris aquatica. Relativamente à situação inicial (obtida e 2014 no decurso da ação A4), verificou-se uma diminuição na densidade média de Phalaris sp. nos transetos que se localizam na área onde foram realizados trabalhos de controlo químico o que é indicativo do sucesso do controlo aplicado. Podemos observar que após o controlo químico, ano seguinte, existe uma grande quebra na densidade da Phalaris sp., o que nos indica que o tratamento químico aplicado para o controlo desta espécie é eficaz. Observamos também que no segundo ano após o controlo químico voltam a surgir, por via seminal, alguns indivíduos de Phalaris sp. o que é natural no caso desta espécie e enquanto a vegetação natural desta área não estiver totalmente estabelecida. O método químico que está ser aplicado tem-se mostrado eficaz, mas enquanto a vegetação natural não estiver bem estabelecida existe a necessidade de proceder ao controlo de seguimento nos próximos anos. No anexo 7.1.9 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação. Ação D5 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita avaliar o sucesso das medidas de controlo da população nidificante de gaivota Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2015/2016/2017 Estado: Em curso A ação está em curso. Foi efetuada a primeira monitorização no 2º trimestre de 2015, como calendarizado nos marcos do projeto, com a repetição das metodologias definidas na ação A8 e estimadas as populações (tabela 1).

Tabela 1. Estimativas populacionais de gaivota-de-patas-amarelas.

Ilhéu Desembarcadouro

2014 Total ninhos 1854(dados ação A8)

2015 Total ninhos 2085

2016 Total ninhos 849

2017 Total ninhos 795

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As estimativas apontam para uma redução da população no Ilhéu do Desembarcadouro, contrariamente ao que tinha sido verificado em anos anteriores. Contudo as grandes diferenças de estimativas dadas essencialmente para 2015 podem dever-se ao facto de o transeto utilizado ser distinto. Tendo em conta que as gaivotas apresentam um padrão de distribuição na ilha mais ou menos agregado, é natural que os valores sejam inferiores, se o transeto atravessar zonas de muito baixa densidade (ou de ausência de ninhos). Olhando para os dois últimos anos (2016 e 2017) verificamos que existe uma pequena flutuação na população, sendo menor em 2017 comparativamente a 2016, contudo ainda não é possível identificar uma tendência nítida, pelo que a continua monitorização deste parâmetro é essencial. Paralelamente foi repetido o estudo da produtividade (número de ovos por ninho) em 2017 para a colonia do ilhéu do Desembarcadouro Um lapso na recolha de dados não permitiu a correta implementação da metodologia de avaliação da produtividade para o Ilhéu Chão, pelo que apenas são apresentados dados da produtividade para o Ilhéu Desembarcadouro. Desta forma e de acordo com os dados recolhidos aquando do censo de ninhos, no dia 21 de Abril, a maioria dos ninhos já possuía 2 (38.2%) ou 3 ovos (52.7%). Apenas 9% dos ninhos ainda tinham apenas 1 ovo. Sugere-se, que o valor referente a 2017 para ninhos com 3 ovos (52,7%), poderá estar associada á disponibilidade de alimento na época reprodutora, assim sendo, uma maior facilidade na obtenção de alimento para as suas crias, levaria a que eventualmente colocassem mais ovos. Ainda assim, a continuação das monitorizações até final do projeto permitirá cumprir integralmente os objetivos delineados na candidatura, com a obtenção de um conhecimento atualizado sobre a evolução da densidade populacional e da sua produtividade. No anexo 7.1.10 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação. Ação D6 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies da malacofauna às ações implementadas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º, 3º e 4º trimestres de 2015/2016/2017 Estado: Em curso Estão em curso duas linhas de monitorização com propósitos distintos: a primeira destinada a monitorizar a malacofauna das áreas de projeto designadas (Península, ilhéus do Desembarcadouro, Farol e Chão, e Deserta Grande), a decorrer desde abril de 2015; e a segunda destinada a avaliar o desempenho das espécies prioritárias e respetivo estado de conservação, como sejam Atlantica calathoides (Deserta Grande) e Geomitra watsoni (Ilhéus do Desembarcadouro e do Farol), a decorrer desde agosto de 2016. Os resultados dos 3 anos de amostragem não refletem uma variação significativa da abundância e da riqueza especifica da malacofauna destas áreas. Importa referir que os ilhéus do Desembarcadouro e Chão foram sujeitos à intervenção com vista à erradicação de murganhos, enquanto no Vale da Castanheira está em curso o programa de erradicação da invasora Phalaris sp. A avaliação do impacte destas alterações relativamente à malacofauna local será efetuado no relatório final do projeto, altura que se fará o cruzamento dos dados resultantes das medidas corretivas implementadas com aqueles obtidos através da monitorização da malacofauna terrestre. As populações de A. calathoides apresentam um estado de conservação preocupante. O efetivo populacional da população 1 localizada a norte do Risco tem vindo a diminuir desde o início do projeto, registando-se uma quebra acentuada do número de indivíduos nos últimos três anos (2015-2017), não tendo sido encontrado qualquer espécime durante o período de monitorização. A diminuição gradual e significativa do efetivo populacional, obriga à definição 45


urgente de medidas de mitigação que visem reverter o processo de possível perda desta população. As duas populações serão reavaliadas em maio de 2017. Com base nos resultados obtidos até à data, na fisiologia e história de vida de A. calathoides, adequar-se-á o esforço de amostragem e a periodicidade de monitorização das duas populações, a qual passará de trimestral a semestral. Desta forma, eliminam-se as amostragens nos meses de fevereiro e agosto, que coincidem com as épocas estivais (altura em que os espécimes estão geralmente enterrados no solo, em estado de “dormência” e logo menos visíveis), passando as populações a ser avaliadas nos meses de novembro e maio, de forma a coincidir com as épocas de reprodução e postura. A monitorização decorrerá até novembro de 2018. Apesar de não constar do plano inicial, decidiu-se incluir G. watsoni no programa de monitorização com base no seu atual estatuto de conservação e por ser um endemismo cuja área de distribuição está restrita aos ilhéus do Desembarcadouro e do Farol. Os resultados preliminares indicam que as duas populações parecem estar estáveis e a caminhar para o bom estado de conservação, apesar de ocuparem áreas muito restritas em ambos os ilhéus. Não obstante ser um táxon prioritário, Leiostyla lamelosa foi excluída desta ação, visto não tendo sido encontrados exemplares na área de amostragem. No anexo 7.1.7 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação.

Ação D7 - Monitorização do efeito da eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço sobre a mortalidade de aves marinhas nidificantes Responsável: SPEA Calendarização: até 2017 Estado: Concluída Esta ação teve início após a finalização da Ação C15 no sentido de avaliar o sucesso da alteração implementada na eliminação de uma linha elétrica. A monitorização do efeito da eliminação da linha elétrica aérea permitiu confirmar o sucesso e cumprimento do objetivo final da alteração implementada, nomeadamente na redução da mortalidade de aves marinhas. Esta ação sofreu alterações na calendarização. Inicialmente estava previsto dois anos de monitorização, mas após a análise dos dados do primeiro ano (anexo 7.1.11), e considerando que não foi encontrado nenhum indício de aves mortas na área causados por colisão ou eletrocussão, concluímos que tínhamos um volume de dados considerável para certificar que a ameaça foi eliminada. Para tal, efetuaram-se prospeções ao longo do local onde existia a linha elétrica, no sentido de detetar a presença de cadáveres. O local foi visitado mensalmente, por três observadores, deslocando-se, um de cada lado onde existia a linha, a uma distância de aproximadamente 15 metros. Durante o período de monitorização, só foi encontrado um cadáver de gaivota juvenil que não apresentava nenhuma evidência de predação, colisão ou qualquer agressão externa. Toda a informação compilou-se da mesma forma que no projeto “Avaliação do Impacte das Linhas Elétricas de Média Tensão em Algumas Espécies de Aves Vulneráveis”, de forma a ser possível comparar os dados. Ação D8 - Avaliação do impacto socioeconómico das ações do projeto para a economia local e da população, bem como sobre a restauração das funções do ecossistema Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre 2017 Estado: Por iniciar 46


Tal como reportado no relatório anterior (Midterm report) a ação irá seguir a calendarização prevista. Neste momento e após o envio do pedido de alteração substancial ao projeto, estamos em fase de discussão relativa a metodologia a aplicar nesta ação. Ação D9 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das populações de quirópteros às ações implementadas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2015 até final do projeto Estado: Concluída Atendendo a que não foram detetadas populações de morcegos em qualquer das áreas de projeto, e como anteriormente informado à Comissão esta ação considera-se concluída à semelhança da ação A13 e C14. Ação D10 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula) às ações implementadas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 3º trimestres de 2015/2016/2017 Estado: Em curso A ação está em curso. Esta ação decorreu em 2014,2016 e 2017 para o ilhéu do Desembarcadouro, em 2015 e 2016 para o ilhéu Chão e em 2014,2016 e 2017 para o Vale da Castanheira. Para maior detalhe relativo a esta ação ver anexo 7.1.12. Os produtos finais da ação serão concluídos e entregues nas datas calendarizadas.

Ação D11 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta de Beta patula às ações implementadas Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 4º trimestres de 2015/2016/2017 Estado: Em curso Os censos dos efetivos populacionais de Beta patula foram realizados em Abril - Maio de 2016 e 2017. Este período do ano foi escolhido por apresentar um elevado número de espécies em floração (maior facilidade na identificação das espécies companheiras) e permitir uma melhor diferenciação das plantas juvenis. A recolha e análise de dados de anos anteriores permitiu detetar um aumento no total de espécies e um incremento nos índices de diversidade nas 15 áreas de intervenção, com maior realce para o ilhéu do Desembarcadouro. As ações conjuntas de outros grupos deste projeto, como o controlo da população de gaivotas, murganhos e ratos, coelhos e gatos tem, aparentemente, refletido no aumento de biomassa presente nos ilhéus. Falta determinar o impacto da remoção destas espécies sobre as várias espécies vegetais com diferentes estratégias de dispersão (K e r) num ambiente recém alterado, principalmente a Beta patula. A continuação dos censos para o ano de 2018 e possivelmente por um período mais alargado irá dar mais informação sobre a dinâmica das espécies ao longo do tempo. No anexo 7.1.3 são apresentados mais detalhes relativos aos trabalhos desenvolvidos no âmbito desta ação.

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Ação F1 – Nomeação de um gestor, criação da equipa interna do Beneficiário Coordenador para monitorização do projeto e da equipa gestora do projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até final do projeto Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista. Após fusão das entidades (SPNM e DRFCN) e após saída do gestor do projeto Pedro Sepulveda, foi nomeado como gestor de projeto Nádia Coelho e criada a equipa interna de acompanhamento do projeto, composta por Dília Menezes (Chefe de Divisão da DGVAC), Isabel Freitas (Chefe de Divisão da DFC), Carolina Santos (Coordenadora da Reserva Natural das Ilhas Desertas), além do gestor do projeto. O projeto tem sido acompanhado de perto pelo gestor e têm existido quer reuniões periódicas da equipa interna, quer ainda reuniões parcelares, como forma de monitorizar o andamento do projeto. Foi ainda criada a equipa gestora do projeto, formada por Dília Menezes (coordenadora estratégica), Nádia Coelho (gestor do projeto) e Cátia Gouveia (representante do parceiro SPEA). Esta equipa não efetuou reuniões formais, existindo no entanto um contacto permanente sobre o andamento do projeto. Ação F2 – Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Consultiva Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até final do projeto Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista. A Comissão Consultiva é composta pelos seguintes elementos: Paulo Oliveira (IFCN: Vice Presidente do Conselho Diretivo IFCN e coordenador das ações de controlo e erradicação de vertebrados), Dília Menezes (IFCN: chefe de divisão da DGVAC, coordenadora estratégica e coordenadora das ações relacionadas com aves marinhas e formiga-argentina), Isabel Freitas (IFCN: chefe de divisão da DFC), Nádia Coelho (IFCN: gestor e coordenadora das ações relacionadas com a gaivota-de-patas-amarelas), Cristina Medeiros (IFCN: coordenadora das ações de controlo e erradicação de plantas invasoras), Carolina Santos (IFCN: coordenadora da Reserva Natural das Ilhas Desertas), Cátia Gouveia (SPEA), Laura Castelló (SPEA), Francisco Fernandes (IFCN: participação nas ações relacionadas com flora endémicas e indígena), Marco Mendes (IFCN: participação nas ações relacionadas com controlo e erradicação de vertebrados), Dinarte Teixeira (IFCN: participação nas ações relacionadas com malacofauna), Cristina Abreu (consultora externa: participação nas ações relacionadas com malacofauna), Miguel Ângelo Carvalho (consultor externo: participação nas ações relacionadas com Beta patula), Humberto Nóbrega (consultor externo: participação nas ações relacionadas com Beta patula), Gregório Freitas (consultor externo: participação nas ações relacionadas com Beta patula). A Comissão Consultiva reuniu uma vez em 2016 e contou com a presença dos diversos parceiros do projeto, no sentido de coordenar os trabalhos e o desenvolvimento das diversas ações. Contudo, têm sido realizadas diversas reuniões parcelares (ver figura 11), entre a equipa de gestão do projeto e os diversos grupos de trabalho criados para as várias ações, de modo a ser efetuado um acompanhamento do andamento dos trabalhos e definição de estratégias conjuntas.

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Figura 11. Reunião parcelar entre a equipa de gestão do projeto e os diversos grupos de trabalho (Botânica e Malacofauna) Ação F3 – Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Científica Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até final do projeto Estado: Em curso A ação está em curso. A Comissão Científica integra, para já, os seguintes elementos: Paulo Oliveira (Vice Presidente do Conselho Diretivo do IFCN e especialista em erradicação de vertebrados e restauração de habitats), Domingos Leitão (diretor geral SPEA), Dília Menezes (chefe de divisão da DGVAC-IFCN, especialista em aves marinhas), Manuel Nogales (CSIC – especialista em Ecologia Insular), Pedro Luís Geraldes (especialista em aves marinhas), Paulo Catry, José Pedro Granadeiro, José Jesus e Miguel Ângelo Carvalho. Até ao momento realizaram-se 3 reuniões de Comissão Cientifica, uma em outubro 2014, novembro 2015 e novembro 2016 respetivamente, que permitiu assim juntar vários investigadores e técnicos com experiência em diversas temáticas inerentes às ações do projeto. Em 2016 a reunião decorreu em modo não presencial para alguns investigadores, ficando a mesma colmatada via Skype. Ação F4 – Gestão (administrativa, logística e corrente) pelo Beneficiário Coordenador Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até final do projeto Estado: Em curso A ação está em curso. O acompanhamento administrativo, logístico e corrente do projeto tem sido garantido pela equipa interna do Beneficiário Coordenador, como previsto na candidatura, sem quaisquer constrangimentos até à data. Ação F5 – Coordenação entre o atual projeto e outros projetos LIFE em curso que tenham por objetivo espécies, habitats ou problemáticas semelhantes Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: até final do projeto Estado: Em curso

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A ação está em curso. Até ao momento tem sido feito o contacto e troca de experiências com os projetos LIFE em curso na Região Autónoma da Madeira, mas ainda não foram efetuados contactos com outros projetos LIFE de outros países da União. Ação F6 – Assegurar a auditoria do projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre 2017 Estado: Por iniciar A ação irá seguir a calendarização prevista. Ação F7 – Elaboração do “After-LIFE Conservation Plan” Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º e 3º trimestre 2017 Estado: Por iniciar A ação irá seguir a calendarização prevista. Ação F8 – Garantir a continuidade da Comissão Consultiva no after-LIFE Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre 2017 Estado: Por iniciar A ação irá seguir a calendarização prevista.

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5.2. Ações de divulgação e sensibilização Ação E1 – Criação de logotipo e mascote Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 4º trimestre de 2013 Estado: Concluída A ação encontra-se concluída, tendo seguido a calendarização prevista. Ação E2 – Criação do sítio oficial do projeto na internet Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso Uma vez que ocorreu a fusão entre as entidades parceiras do projeto, Serviço do Parque Natural da Madeira (SPNM) e Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza (DRFCN), resultando no Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN, IP-RAM), foi feita a transição do sitio oficial do projeto para o novo domínio do IFCN, IP-RAM podendo ser consultado em https://liferecovernatura.madeira.gov.pt/ . Conta, até final de abril de 2017, com mais de 28 000 visitas. Ao longo do projeto, no item sobre os resultados, têm vindo a ser inseridos os relatórios anteriores (Inception report e Midterm Report), e algumas das ações divulgativas. Além destes, as noticias e a galeria tem vindo a ser atualizadas com regularidade, sendo assegurada pela equipa do projeto. Têm igualmente sido lançadas notícias sobre o projeto na rede social Facebook, no perfil do IFCN (Instituto das Florestas e Conservação da Natureza) que conta com 32000 seguidores. Estão previstas serem lançadas em 2017 campanhas específicas sobre o projeto, o que previsivelmente levará a um aumento significativo do número médio de visitantes no sítio oficial do projeto. Consideramos portanto que estão a ser cumpridos os objetivos propostos para esta ação. Ação E3 – Produção material publicitário do projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso Tal como já foi referido no relatório anterior (Midterm Report) a ação está em curso, apesar de continuar com alguns atrasos relativamente ao proposto na candidatura. Estes atrasos devem-se ao facto de, em 2016 ter ocorrido a fusão entre as entidades parceiras SPNM e DRFCN resultando no IFCN, IP-RAM, ocorrendo alguns constrangimentos a vários níveis, destacando-se a parte financeira/administrativa. Relativamente aos vetores divulgativos, tal como foi informado no Midterm Report, foram produzidos as pólos, polares, t-shirts, pens e pins tendo sido distribuídos aos participantes das ações realizadas do projeto, tal como estava previsto. As agendas de bolso/secretária, os calendários de secretária e os blocos de notas estavam previstos para serem produzidos em 2016, mas devido à fusão orgânica,

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reestruturação interna e dificuldades ao nível administrativo/financeiro não foi possível concretizar a sua produção. Assim, este material será produzido até final de 2017. Importa referir que, devido à referida fusão, o sítio de internet oficial do Serviço do Parque Natural da Madeira deixou de existir, passando toda a informação a constar no novo sítio da internet do IFCN, IP-RAM. Neste âmbito, o boletim informativo “Biodiversidade e Natureza” relativo ao projeto LIFE Recover Natura” foi produzido em formato digital, encontrando-se disponível para consulta, na seguinte morada internet: http://ifcn.madeira.gov.pt/divulgacao/publicacoes/boletim-informativo.html. Na capa do supracitado boletim (Ano 9, revista nº17) consta uma imagem do Ilhéu Chão e o Vale da Castanheira, áreas de intervenção do projeto nas Ilhas Desertas, e no interior um destaque informativo completo sobre o projeto e em contracapa a mascote do mesmo (ver anexo 7.1.13). Refira-se que na nova estrutura funcional do IFCN, IP-RAM não foi dado continuidade ao referido boletim, pelo que a publicação do 2º boletim não se irá realizar. Contudo existe uma nova dinâmica de divulgação dentro do IFCN,IP-RAM, (newsletter- online) pela qual nos irá permitir chegar aos mesmos públicos-alvo, ficando desta forma colmatada a não publicação do 2º boletim informativo. Ação E4 – Promover e criar as condições para o aumento de visitas de diferentes públicos-alvo à área de projeto Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 1º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso A ação continua a decorrer com alguns atrasos relativamente ao proposto na candidatura. No entanto, e tal como foi referido no relatório anterior (Midterm report), o projeto teve campanhas especificas lançadas na rede social Facebook, e foi divulgado através do programa Educacional Ambiental do anterior SPNM, atualmente IFCN, IPRAM. Foi estabelecido uma parceria na divulgação deste programa com a Secretaria Regional da Educação, aumentando a divulgação das atividades (ver anexo 7.1.14). Foram produzidos painéis informativos para a área exterior (ao longo do trilho) e para o interior do Centro de Receção na Deserta Grande, à semelhança do que aconteceu no Centro de receção da Ponta de São Lourenço, onde foram colocados os painéis e se mantem, sendo visualizados e consultados por todos os visitantes daquela área. Dado que perdemos as microcâmaras no incêndio, optou-se por fazer o seguimento dos ninhos de forma continuada, onde estão previstos ser efetuados pequenos clips de vídeo divulgativos, de forma periódica, de modo a potenciar o número de visualizações e de seguidores. Estes clips serão lançados via Facebook, estando igualmente prevista a sua disponibilização no sítio oficial do projeto. Está ainda previsto a criação e produção de estruturas para o exterior “totem”, alusivos ao projeto para serem colocados no exterior (em 2018), quer nas ilhas Desertas, quer na Ponta de São Lourenço. Ação E5 – Divulgação sensu lato do projeto, das áreas de intervenção e da biodiversidade Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2014 até final do projeto Estado: Em curso 52


A ação irá seguir a calendarização prevista. Tem sido feita a divulgação do projeto através de palestras temáticas promovidas junto de escolas (dos diversos níveis de ensino), autarquias, Casas do Povo e outras instituições públicas, privadas e de solidariedade social. As palestras temáticas e as visitas organizadas às áreas mantém-se como nos anos anteriores, tendo-se realizado desde dezembro 2015 a abril 2017, cerca de 17 palestras com um total de 617 participantes e 37 visitas de grupos ás áreas de projeto com um total de 836 participantes (ver anexo 7.1.15). Outro veículo de promoção deste projeto são as visitas de grupos às áreas onde o projeto decorre (Ponta de São Lourenço e Ilhas Desertas), com o acompanhamento por parte de um Vigilante da Natureza ou de um Assistente Técnico do Beneficiário Coordenador, organizadas especificamente no âmbito dos projetos LIFE. Os visitantes que chegam às áreas de projeto por meios próprios ou através de empresas marítimoturísticas recebem igualmente informação relativa aos projetos em curso na área, nomeadamente os principais objetivos, espécies-alvo e ações em curso para a área em questão, também com o apoio dos painéis informativos que foram produzidos para a área exterior (ao longo do trilho) e para o interior do Centro de receção na Deserta Grande. A exposição itinerante ainda não se encontra produzida, estando prevista a sua produção até final de 2017. Este atraso deveu-se a dificuldades de ordem financeira /administrativas resultantes da fusão das duas entidades. Pretendemos continuar a promover o projeto em eventos de âmbito diverso. Encontra-se em fase final de preparação uma serie de artigos para os diversos gruposalvo, havendo a expectativa de que os mesmos possam vir a ser publicados ainda em 2017. Em novembro de 2017 esta previsto a participação no congresso organizado pela “Malacological Society of London” com o tema “Death and rebirth in Desertas Islands” Para 2018 está igualmente previsto o lançamento do procedimento para produção dos mini-vídeos divulgativos do projeto. Ação E6 – Organização de 2 workshops para (i) apresentação e discussão preparatória do projeto e (ii) apresentação e discussão dos resultados obtidos Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 2º trimestre de 2014 e 2º trimestre de 2017 Estado: Em curso A ação está a seguir a calendarização prevista Ação E7 – Produção de um layman’s report Responsável: IFCN,IP-RAM Calendarização: 3º trimestre de 2017 Estado: Por iniciar A ação irá seguir a calendarização prevista

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5.3. Avaliação da implementação do projeto

Iniciado em outubro de 2013, o projeto LIFE RECOVER NATURA procurou desde início constituir as equipas de trabalho dos diferentes grupos de espécies, bem como constituir as Comissões Consultivas e Científicas e as equipas internas e de gestão do projeto. Embora o projeto se mantenha viável e exequível nos prazos estabelecidos, verificaram-se situações, constrangimentos e oportunidades que produziram alterações ao calendário apresentado na candidatura, tanto no sentido de adiar a implementação de algumas ações, como de antecipar outras, e da revisão das metodologias e objetivos propostos noutras ainda, sempre no sentido de manter ou amplificar a eficácia no cumprimento dos objetivos preconizados. Neste sentido e após uma profunda análise efetuada no decurso de 2016, tendo por base i)

ii)

iii)

as alterações administrativas e financeiras advindas do processo de fusão das entidades responsáveis pela área da Conservação da Natureza na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente o Serviço do Parque Natural da Madeira e da Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza com a subsequente criação do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza IP-RAM, que motivaram, a alteração do Beneficiário Coordenador, originaram por exemplo a paragem total de praticamente todos os processos de aquisição previstos para o ano de 2016, bem como dificuldades acrescidas na planificação e desenvolvimento de trabalhos de terreno. Ao longo desse ano, apesar das dificuldades encontradas, conseguiu-se dar continuidade a boa parte das ações de conservação, bem como as ações de monitorização, de divulgação e de gestão do projeto; o infeliz acontecimento dos devastadores incêndios ocorridos em agosto de 2016, que, como já foi informado na comunicação do passado mês de novembro, destruíram por completo escritórios e armazéns onde se encontrava alojado boa parte dos bens adquiridos ao abrigo do projeto LIFE RECOVER NATURA (ex: bote, estações meteorológicas, consumíveis para erradicação de murganhos no Ilhéu Chão, etc.); a regulamentação, por Despacho Normativo de Sua Excelência a Secretária Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, de um novo horário dos Vigilantes da Natureza, que limita fortemente o horário para execução de trabalhos nas áreas deste projeto e impossibilita, por exemplo, a execução de trabalhos prolongados ao longo da jornada ou a execução de trabalhos noturnos;

e atendendo a intenção de concretização dos objetivos inicialmente propostos, e por forma a dar cabal cumprimento às ações de conservação e monitorização previstas no horizonte temporal do projeto e à sua continuidade no período pós-LIFE, procedeu-se a um pedido de prorrogação do projeto por mais 18 meses. Neste sentido os objetivos ambiciosos, como o controlo de ratos e murganhos nas áreas de projeto, a redução substancial dos efetivos populacionais de cabras na Deserta Grande, o controlo de espécies de plantas invasoras no Vale da Castanheira e respetivas ações de monitorização, irão beneficiar com esta prorrogação.

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Tabela resumo das ações do projeto Ação A1 - Determinação da área de distribuição e densidade da população de coelho na área de projeto A2 - Determinação da área de distribuição e densidade das populações de ratos e murganhos na área de projeto A3 - Determinação da situação de referência relativamente à população de cabras

Estado

Concluída

Observações Não existem atualmente populações na área. Mantém-se a necessidade de acompanhamento e a possibilidade de intervenção até final do projeto

Concluída

Concluída A4 - Determinação das densidades e área de distribuição das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo

Concluída

A5 - Determinação das densidades e áreas de distribuição das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula)

Concluída

A6 - Determinação das áreas de ocorrência e efetivo populacional de Beta patula

Concluída

A7 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies de aves marinhas pelágicas cagarra Calonectris diomedia e alma-negra Bulweria bulwerii às ações implementadas A8 - Atualização da informação relativa à densidade da população nidificante de gaivotade-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão A9 - Caraterização da ecologia trófica e espacial da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis nidificante na área intervencionada para avaliar impactos sobre outras espécies e melhor gerir a população A10 - Identificação da atual distribuição, em terra e no mar, do pintainho Puffinus assimilis baroli A11 - Avaliação do impacto da formigaargentina nas espécies nativas (predação de invertebrados e de crias de aves) e nos processos naturais (ex: polinização de endemismos) A12 - Inventário da distribuição e atualização do estatuto de conservação das populações das espécies de malacofauna dos habitats alvo do projeto A13 - Inventário, determinação da distribuição e avaliação da importância dos habitats das populações de quirópteros A14 - Implementação de um esquema de monitorização dos principais fatores climáticos, para determinação a longo prazo dos efeitos das alterações climáticas sobre os habitats e espécies da área de projeto

Em curso

Monitorização ecológica da população de alma-negra da Reserva das Ilhas Desertas em curso

Concluída

Em curso

Atrasada

Atrasada

Concluída

Concluída

Não foram detetados indivíduos nas áreas de projeto.

Em curso

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A15 - Criação de vias de acesso seguras para o Vale da Castanheira (Deserta Grande) e melhoramento das condições de trabalho, permanência, segurança e intervenção na área de projeto e deslocações marítimas A16 - Atualização do conhecimento sobre as espécies de moluscos terrestres e respetivos habitats da área de projeto A17 - Criação de um grupo de trabalho para a elaboração de um plano de ação para a gaivotade-patas-amarelas no arquipélago da Madeira A18 - Avaliação da possibilidade de eliminar a linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço

A19 - Preparação de Planos de Ação para as 20 espécies de flora e fauna e dos 2 habitats alvo do projeto, constantes das Diretivas Aves e Habitats

A20 - Revisão e atualização dos planos de ordenamento e gestão destas áreas em função das medidas e resultados obtidos C1 - Controlo e erradicação dos coelhos da Ponta de São Lourenço (Península e ilhéu do Desembarcadouro) C2 - Controlo e erradicação dos ratos (Ponta de São Lourenço) e murganhos (Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão) C3 - Ensaio e implementação de um regime de quarentena que previna a reintrodução de espécies de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão

C4 - Criação de uma área de exclusão de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço (Península

Em curso

Melhoria nos acessos ao Vale da Castanheira, Ilhéu Chão e Ponta de São Lourenço

Concluída

Em curso

Concluída

Por iniciar

Em curso

Dado que não foram detetadas espécies de morcegos nas áreas de projeto. Serão apresentados no relatório final 19 planos de ação, de forma compilada, relativos às 17 espécies alvo do projeto e os 2 habitats inscritos nos anexos das Diretivas Comunitárias. O Plano de Ordenamento e Gestão das Ilhas Desertas encontra-se concluído e publicado. Em 2018 será feita a revisão do Plano de Ordenamento e Gestão da Ponta de São Lourenço. Por iniciar

Atrasada Decorre em 2017 no Ilhéu Chão Em curso

Em curso

Em curso

C5 - Controlo da população de cabras (Deserta Grande) Em curso C6 - Controlo e erradicação de plantas introduzidas com caráter invasivo

Em curso

C7 - Potenciar o estabelecimento e expansão de plantas endémicas e indígenas

Atrasada

Reforço do cordão de segurança, e manutenção de uma zona tampão na Península (com a colocação de um cordão de caixas- rateiras e raticida), aumentando desta forma as medidas de salvaguarda dos habitats e espécies do ilhéu do Desembarcadouro. Até ao momento foram abatidos cerca de 1000individuos

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C8 - Promoção da conservação in situ e ex situ da endémica e criticamente ameaçada Beta patula C9 - Adoção de medidas a curto e médio prazo de controlo da população nidificante da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão C10 - Controlo populacional da formigaargentina Linepithema humile em áreas e períodos críticos C11 - Potenciar a conservação das espécies de moluscos terrestres endémicas e exclusivas da área de projeto através de reprodução laboratorial, transferência, reintrodução, reforço e expansão C12 - Criação de proteções físicas e de zonas de exclusão para diminuir a predação dos moluscos terrestres C13 - Melhorar o atual conhecimento taxonómico da malacofauna terrestre da área de projeto

Em curso

Em curso

Em curso

Concluída

Concluída

Em curso

C14 - Potenciar a conservação e expansão das populações de quirópteros

Concluída

C15 - Eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço

Concluída

C16 - Implementação de medidas de minimização dos efeitos da erosão sobre os solos

C17 - Definição, criação e/ou manutenção de trilhos, áreas de visitação e áreas de exclusão (se necessário) compatibilizados com os bens a proteger na área de projeto D1 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação da população de coelho D2 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação de ratos e murganhos D3 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de gestão implementadas para o controlo da população de cabras D4 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita o seguimento das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo D5 - Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita avaliar o sucesso das medidas de controlo da população nidificante de gaivota Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão

Linha elétrica aérea retirada

Atrasada

Não houve necessidade de intervenção urgente em nenhuma área. Mantém-se a necessidade de apoiar os trabalhos de controlo de invasoras e de expansão da flora endémica

Em curso

Por iniciar Atrasada

Em curso

Em curso

Em curso

Redução da densidade média e percentagem de cobertura de Phalaris aquatica no Vale da Castanheira e aumento da diversidade específica

Em curso

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D6 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies da malacofauna às ações implementadas D7 - Monitorização do efeito da eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço sobre a mortalidade de aves marinhas nidificantes D8 - Avaliação do impacto socioeconómico das ações do projeto para a economia local e da população, bem como sobre a restauração das funções do ecossistema D9 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das populações de quirópteros às ações implementadas D10 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula) às ações implementadas D11 - Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta de Beta patula às ações implementadas

Em curso

Concluída

Por iniciar

Concluída

Em curso

Em curso

E1 – Criação de logotipo e mascote Concluída E2 – Criação do sítio oficial do projeto na internet

Em curso

E3 – Produção material publicitário do projeto Em curso E4 – Promover e criar as condições para o aumento de visitas de diferentes públicos-alvo à área de projeto

Em curso

E5 – Divulgação sensu lato do projeto, das áreas de intervenção e da biodiversidade

Em curso

E6 – Organização de 2 workshops para (i) apresentação e discussão preparatória do projeto e (ii) apresentação e discussão dos resultados obtidos

Em curso

E7 – Produção de um layman’s report Por iniciar F1 – Nomeação de um gestor, criação da equipa interna do Beneficiário Coordenador para monitorização do projeto e da equipa gestora do projeto F2 – Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Consultiva F3 – Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Científica F4 – Gestão (administrativa, logística e corrente) pelo Beneficiário Coordenador

Em curso

Em curso

Em curso Em curso

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F5 – Coordenação entre o atual projeto e outros projetos LIFE em curso que tenham por objetivo espécies, habitats ou problemáticas semelhantes

Em curso

F6 – Assegurar a auditoria do projeto Por iniciar F7 – Elaboração do “After-LIFE Conservation Plan”

Por iniciar

F8 – Garantir a continuidade da Comissão Consultiva no after-LIFE

Por iniciar

Tabela resumo dos produtos do projeto Nome do produto Mapas cartográficos com áreas de distribuição e densidade da espécie

Código da ação

Deadline

Em curso A1

2014-06-30

Relatório Final da Ação

Concluído A8

Mapas cartográficos com áreas de distribuição e densidade da espécie Plano de atuação com as devidas medidas de minimização Inventário das espécies de moluscos terrestres alvo das ações de reprodução laboratorial Mapas cartográficos com áreas de distribuição das espécies indígenas e endémicas presentes, com destaque para as constantes no anexo II da Diretiva Habitats Mapas cartográficos com percursos e pontos de observação para monitorização georreferenciados, e com áreas de ocorrência e densidades da espécie Relatório de avaliação da 1ª fase, com estimativa populacional de cagarra e almanegra na Deserta Grande Mapas cartográficos com áreas de distribuição, densidade e cobertura das espécies de invasoras presentes Listagem atualizada de espécies invasoras presentes

Situação a 30/04/2017

2014-07-31 Em curso

A2

2017-09-30 Concluído

A18

2014-09-30 Em curso

C11

2017-06-30 Em curso

A5

2017-06-30 Concluída

A3

2017-06-30 Concluído

A7

2014-12-31

A4

2014-12-31

Concluído

A4

2014-12-31

Concluído

A13

2014-12-31

Em curso

A12

2017-06-30

Em curso

A6

2017-06-30

Em curso

Relatório de avaliação preliminar Relatório de avaliação preliminar Cartografia digitalizada com a área de distribuição da população

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Relatório Final da ação A11

2017-12-31

Em curso

A10

2018-03-31

Em curso

C8

31/03/2019

Em curso

D11

28/02/2019

Em curso

A14

31/03/2019

Em curso

C8

31/03/2019

Em curso

D11

28/02/2019

Em curso

E7

31/03/2019

Por iniciar

D10

31/08/2018

Em curso

D10

31/03/2019

Em curso

D4

31/12/2018

Em curso

A17

31/03/2019

Em curso

C1

31/03/2019

Por iniciar

C2

31/03/2019

Por iniciar

C5

31/03/2019

Por iniciar

C6

31/03/2019

Por iniciar

C7

31/03/2019

Por iniciar

A7

31/03/2019

Por iniciar

C8

31/03/2019

Por iniciar

D9

31/08/2017

Por iniciar

C9

31/12/2018

Por iniciar

Mapas de distribuição da espécie no mar Análise da base genética da Beta patula Análise ecogeográfica e populacional de Beta patula Cartografia digitalizada com a análise das variáveis climáticas Cartografia digitalizada com a distribuição espacial da diversidade genética Cartografia digitalizada com a área de distribuição da população atualizada Layman´s report Listagem de espécies indígenas e endémicas dos locais em estudo (plantas superiores, musgos e hepáticas) Mapas cartográficos atualizados com áreas de distribuição, densidade e cobertura das espécies indígenas e endémicas presentes, com destaque para as constantes no anexo II da Diretiva Habitats Mapas cartográficos com a evolução das áreas de distribuição, densidade e cobertura das espécies invasoras Plano de ação para a gaivota-de-patasamarelas Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação

60


Relatório Final da Ação A9

31/03/2019

Por iniciar

D10

31/03/2019

Por iniciar

C10

31/03/2019

Por iniciar

D11

31/03/2019

Por iniciar

C11

31/08/2017

Por iniciar

C13

31/03/2019

Por iniciar

C14

31/08/2017

Por iniciar

C16

31/03/2019

Por iniciar

D7

31/08/2017

Por iniciar

F7

31/03/2019

Por iniciar

A19

31/03/2019

Por iniciar

A20

31/03/2019

Em curso

D6

31/03/2019

Por iniciar

D8

30/06/2019

Por iniciar

Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação Relatório Final de monitorização “After-LIFE Conservation Plan” 17 Planos de ação para as espécies e 2 Planos de ação para os habitats alvo listados nos anexos das Diretivas Aves e Habitats Planos de Ordenamento e Gestão das ZEC da Ponta de São Lourenço (PTMAD0003) E Ilhas Desertas (PTDES0001) aprovados Relatório Final da Ação Relatório Final da Ação, entregue conjuntamente com o Relatório Final do Projeto

Tabela resumo dos marcos do projeto Name of the Milestone

Código da ação

Deadline

Situação em 30/04/2017

Apresentação de logótipo e mascote do projeto

E1

2013-10-31

Concluído

Nomeação pelo beneficiário de um gestor de projeto e da equipa interna de gestão e execução

F1

2013-11-30

Concluído

1ª Reunião da Comissão Cientifica

F3

2013-12-31

Concluído

Percursos e pontos de observação para monitorização definidos e georreferenciados

A3

2013-12-31

Concluído

Criação da uma equipa de acompanhamento consultivo

F2

2013-12-31

Concluído

61


Levantamento bibliográfico iniciado

A16

2014-01-31

Concluído

Percursos lineares (com recurso a câmara térmica FLIR) e pontos de escuta (com detetores de ultrassons) iniciados Transetos noturnos e identificação preliminar de latrinas e zonas potenciais com sinais de atividade iniciados Construção de ninhos artificiais concluída na Deserta Grande

A13

2014-02-15

Concluído

A1

2014-02-15

Concluído

A7

2014-02-28

Concluído

A2

2014-03-15

Concluído

A15

2014-03-31

Concluído

E4

2014-03-31

Concluído

C9

2014-04-30

Não iniciado

A4

2014-04-30

Concluído

A12

2014-04-30

Concluído

A6

2014-05-15

Concluído

A8

2014-05-15

Concluído

C5

2014-05-31

Concluído

A5

2014-05-31

Concluído

E2

2014-05-31

Concluído

A10

2014-06-30

Em curso

A18

2014-06-30

Concluído

E3

2014-06-30

Concluído

E3

2017-12-31

Em curso

E6

2014-06-30

Concluído

C4

2017-12-31

Em curso

A15

2014-07-31

Em curso

Malha de armadilhas para ratos e murganhos colocada no terreno Vias de acesso devidamente equipadas Primeira campanha divulgativa lançada Colocação dos afugentadores no terreno Levantamentos para identificação de espécies invasoras presentes, sua distribuição e densidade iniciados Definidos os quadrados e transetos a utilizar no programa de inventariação dirigido às espécies e habitats Levantamento cartográfico dos limites da área de ocorrência de Beta patula efetuado Transetos para registo de ninhos e respetivos ovos existentes em ambas as áreas devidamente executados Início do controlo e erradicação de cabras Primeiros levantamentos com utilização dos quadrados e transetos de vegetação estabelecidos Lançamento do sítio oficial na internet Delimitação precisa das áreas de nidificação do pintainho nas áreas de intervenção Contactar todos proprietários e entidades competentes T-shirts produzidas Calendários de secretária produzidos Organização do 1º workshop Área de exclusão implementada Aquisição de embarcações, motores e demais equipamento de apoio marítimo concluída

62


Colocação no terreno das 5 estações meteorológicas A14

2014-08-31

Em curso

C2

2014-09-30

Concluído

C1

2014-09-30

Não iniciado

D3

2014-09-30

Concluído

A17

2014-09-30

Concluído

Início do controlo e erradicação de ratos e murganhos Início do controlo e erradicação de coelhos Percursos e pontos de observação (para monitorização da população de cabras da Deserta Grande após a tomada de medidas de gestão) iniciados 1ª reunião do grupo de trabalho Pin's produzidos E3

2014-09-30

Concluído

E4

2014-09-30

Em curso

A15

2014-10-31

Concluído

C17

2014-12-31

Não iniciado

E3

2017-12-31

Em curso

F4

2014-12-31

Concluído

E5

2014-12-31

Em curso

E5

2014-12-31

Concluído

F5

2014-12-31

Concluído

E4

2014-12-31

Em curso

C8

2014-12-31

Concluído

D1

2015-02-28

Não iniciado

A14

2015-03-31

Em curso

E4

2018-06-30

Em curso

C11

2015-03-31

Concluído

E3

2015-03-31

Concluído

D2

2015-03-31

Concluído

Inquéritos produzidos Aquisição de abrigos de montanha e recuperação do abrigo existente no Vale da Castanheira concluída Trilho de visitação no ilhéu do Desembarcadouro implementado Blocos de notas produzidos Aquisição de computadores, impressoras e disco externo Exposição itinerante produzida Início das palestras dirigidas Contactos para estabelecimento de parcerias com outros projetos LIFE iniciados Painéis interpretativos colocados nos trilhos Estudos de viabilidade das sementes das várias áreas de recolha dentro na área de projeto iniciados Transetos noturnos (para monitorização da evolução da área de distribuição e densidades de coelho após a tomada de medidas de gestão) iniciados Colocação no terreno dos 12 dataloggers meteorológicos Guias de campo produzidos Início dos trabalhos de reprodução laboratorial Pens com informação sobre o projeto produzidas Verificação de armadilhas (para monitorização da evolução das densidades de ratos e murganhos após tomada de medidas de gestão) iniciada

63


Conclusão da delimitação de áreas de estudo e seleção de plantas endémicas e indígenas para monitorização Implementação do regime de quarentena Percursos lineares e pontos de escuta (para monitorização das variações anuais e do comportamento das populações às ações de gestão implementadas) iniciados Transetos (para monitorização da evolução das densidades de populações de gaivotas na área de projeto após a tomada de medidas de gestão) iniciados Determinação do efetivo populacional (para monitorização da evolução das densidades populacionais de Beta patula após a tomada de medidas de gestão) iniciado Levantamentos cartográficos (para monitorização da evolução da distribuição e densidades de plantas invasoras após a tomada de medidas de gestão) iniciado Quadrados e transetos (para monitorização e seguimento da evolução anual dos parâmetros populacionais em avaliação) iniciados 1º boletim informativo produzido Análise da diversidade genética das populações iniciada

A11

2015-04-30

Em curso

C3

2015-04-30

Em curso

D9

2015-04-30

Não iniciado

D5

2015-05-15

Concluído

D11

2015-05-31

Concluído

D4

2015-05-31

Concluído

D6

2015-05-31

Concluído

E3

2015-06-30

Em curso

C8

2015-06-30

Concluído

F4

2017-12-31

Não iniciada

C14

2015-06-30

Não iniciada

C13

2015-12-31

Não iniciada

C16

2015-07-31

Não iniciada

C10

2015-09-30

Concluída

C15

2015-09-30

Concluída

C12

2015-09-30

Não iniciada

E3

2017-12-31

Não iniciada

E4

2017-12-31

Não iniciada

E4

2018-06-30

Em curso

D7

2015-12-31

Concluído

Aquisição de motocicleta Colocação no terreno de caixas abrigo Trabalhos de extração e sequenciação de DNA iniciados Definição das áreas a intervencionar e das técnicas a utilizar Entradas dos formigueiras identificadas Linha elétrica enterrada Rede de abrigos instalada Agendas produzidas Mini-vídeos produzidos Ninhos artificiais com dispositivos sonoros implementados Transetos (para monitorização e avaliação do sucesso da alteração implementada na eliminação da mortalidade de aves marinhas) iniciados

64


Colocação dos primeiros GPS loggers Reintrodução de indivíduos provenientes de reprodução laboratorial

A9

2016/05/31

Concluído

C11

2016/05/31

Concluído

E5

2018/04/30

Em curso

A19

2018/10/31

Em curso

C5

2019/01/31

Em curso

C2

2018/12/31

Em curso

C1

2017/03/31

Não iniciada

A19

2018/12/31

Não iniciada

A20

31/12/2017

Em curso

C9

2018/12/31

Em curso

F7

2018/12/31

Não iniciada

E3

2018/12/31

Não será iniciada

C7

2018/12/31

Em curso

E6

2019/03/31

Não iniciada

C6

2018/12/31

Em curso

D8

2019/03/31

Não iniciada

E7

2019/02/15

Não iniciada

E7

2019/02/28

Não iniciada

F6

2019/03/15

Não iniciada

F8

2019/06/30

Não iniciada

Evento lúdico-desportivo Stakeholders considerados mais-valias para a execução e revisão dos planos identificados Atividade das cabras reduzida a níveis insignificantes Atividade dos murganhos reduzida a níveis insignificantes População de coelhos erradicada Preparação dos 17 Planos de ação para as espécies alvo e 2 Planos de ação para os habitats alvo iniciada Preparação dos Planos de Ordenamento e Gestão iniciada População de gaivotas controlada Preparação do “After-LIFE Conservation Plan” iniciada 2º Boletim informativo produzido Coberto Vegetal endémico recuperado Organização do 2º workshop População de plantas invasoras controlada Recolha de informação estatística junto de entidades competentes externas e avaliação aos inquéritos de opinião terminada Layman´s Report pronto para impressão Layman´s report produzido Auditoria do projeto Primeira reunião da Comissão Consultiva no pósprojeto

65


5.4. Análise de benefícios a longo prazo

O projeto LIFE RECOVER NATURA pretende, acima de tudo, criar as condições para a redução de ameaças e melhoria do conhecimento e dos estatutos de conservação das espécies e habitats dos sítios da Rede Natura 2000 da Ponta de São Lourenço e Ilhas Desertas, de modo a torna-los estáveis, favoráveis e autossustentáveis. A consecução destes objetivos beneficiará um sem-número de espécies e habitats, garantindo a preservação de uma importante parte do capital natural e da biodiversidade do arquipélago da Madeira, da região biogeográfica da Macaronésia e da própria União Europeia.

Benefícios ambientais Este projeto, com as suas ações, constitui um valor acrescentado na medida em que: - é elevado e significativo o valor acrescido que este projeto emprega para a salvaguarda dos habitats e espécies mais importantes da UE na medida que serão abrangidas diretamente pelo mesmo: 36 taxa de fauna e flora presentes nos anexos da Rede Natura 2000, dos quais 2 prioritários; 267 taxa endémicos da Madeira ou da Macaronésia, muitos do quais com ocorrência exclusiva na área de intervenção do projeto; dois tipos de habitat referenciados no Anexo I da Diretiva habitats: 1250 Falésias com flora endémica das costas macaronésias (Flora endémica); 5330 – Matos termomediterrânicos pré-desérticos. - está diretamente de acordo com as políticas da UE, em particular com a comunicação da comissão “Our life insurance, our natural capital: an EU biodiversity strategy to 2020”, demonstrando um alinhamento e consonância com as estratégias seguidas pela UE em matéria de proteção e conservação da biodiversidade, designadamente através da salvaguarda dos habitats e espécies mais importantes pela redução do impacto de espécies introduzidas com carácter invasor;

Benefícios a longo prazo, sustentabilidade, replicabilidade, demonstração, transferibilidade e cooperação O projeto apresenta um correto alinhamento e consonância com as metas prioritárias estabelecidas e suas respetivas diretrizes, através de uma abordagem multissectorial que pretende melhorar o estatuto de conservação de habitats e espécies prioritárias (incluídos nos Anexos das Diretivas Aves e Habitats). Além de contribuir para a redução da perda da biodiversidade, procura criar condições para uma efetiva sustentabilidade da futura gestão e proteção destas áreas de Rede Natura, aplicando integralmente a legislação comunitária em vigor sobre a proteção da natureza, manutenção e recuperação dos ecossistemas e dos seus serviços. Este projeto está geograficamente localizado numa das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, pelo que as contribuições dadas à conservação da natureza, nesta Região, refletem-se obrigatoriamente na economia e desenvolvimento sustentáveis do turismo de natureza, que nestas ilhas assume um importante papel socioeconómico. Assim sendo, a recuperação e proteção da biodiversidade destas áreas, potenciando a sobrevivência de espécies únicas no mundo, levará à manutenção destes espaços singulares, fomentando 66


um produto turístico diferenciado. Neste contexto, o projeto contribuirá para o desenvolvimento económico sustentável e beneficiará os objetivos de coesão da União Europeia. O projeto envolverá a aplicação de métodos e técnicas de combate às espécies introduzidas que são suscetíveis de serem replicados noutros locais, nomeadamente espaços insulares e outros de pequena dimensão, no território da União Europeia, onde o controlo de espécies com caráter invasivo e a recuperação de habitats naturais degradados seja uma prioridade. O projeto apresenta ainda uma boa relação de custos/benefícios, no sentido de que os fundos do programa LIFE são aplicados num projeto que também utilizará bens adquiridos ao abrigo de anteriores projetos LIFE, o que representa uma clara demonstração do cumprimento das disposições comunitárias subjacentes a estes financiamentos. Boas práticas, inovação e valor demonstrativo O projeto rege-se por um conjunto de boas práticas ambientais, com expressão ao nível da EU: - o projeto apresenta um número mínimo de viagens de avião; - no sentido de diminuir a pegada ecológica, tem sido evitada a produção de relatórios e demais documentação em formato físico, sendo estes substituídos, sempre que possível, pelo formato digital e divulgação on-line. Relativamente ao valor demonstrativo, a Região Autónoma da Madeira tem um extenso know-how em termos da erradicação de espécies de vertebrados introduzidos, muitos dos quais viabilizados com o envolvimento do programa LIFE. Neste projeto específico esta capacidade de intervenção será alargada para a criação de uma zona livre de espécies de vertebrados introduzidos, numa área com caraterísticas peninsulares, recorrendo ao reforço do cordão de segurança e manutenção de uma zona tampão, aumentando desta forma as medidas de salvaguarda dos habitats e espécies. A aplicação destas técnicas poderá ser da maior utilidade para aplicação em outras ilhas e mesmo áreas continentais com as mesmas caraterísticas. Indicadores a longo prazo do sucesso do projeto

Para análises futuras de impacte do projeto, sugerimos os seguintes indicadores:     

Espécies de vertebrados introduzidos controlados/erradicados quer no ilhéu do Desembarcadouro quer no Ilhéu Chão; Controlo de população de cabras na Deserta Grande; Redução significativa das populações de plantas invasoras, com recuperação e expansão evidente do coberto vegetal endémico e indígena; Plantações com material vegetal recolhido in situ permitem por um lado um aumento direto da cobertura vegetal autóctone e por outro um acelerar dos processos de expansão das espécies endémicas e indígenas; Controlo e estabilização das populações de gaivota-de-patas-amarelas; 67


       

Controlo das populações de formiga-argentina; Aumento do número de visitantes, quer seja nas visitas regulares, quer seja em eventos divulgativos in situ, às áreas de projeto; Numero de artigos publicados comunicação social; Divulgação técnica- cientifica através de artigos científicos em revistas; Número de vídeos produzidos; Número de participantes em campanhas de divulgação do projeto (palestras, saídas de campo, e exposição itinerante); Produção de um relatório não técnico com os resultados do projeto; Entrega de relatórios do projeto (inicial, intermédio, progresso (2) e final).

5.5. Progressos previstos até ao próximo relatório

O próximo relatório a apresentar será um relatório de progresso 2 cuja entrega está prevista para junho de 2018. De acordo com a evolução das ações até ao momento, será de esperar que as datas apresentadas para os marcos e produtos do projeto sejam respeitadas de acordo com o calendarizado. Durante os próximos meses está previsto dar continuidade aos trabalhos de erradicação e posterior monitorização de espécies de vertebrados introduzidos. Proceder ao contínuo trabalho realizado no sentido de reduzir substancialmente os efetivos populacionais de cabras na Deserta Grande, bem como o controlo de espécies de plantas invasoras no Vale da Castanheira e respetivas ações de monitorização, e o controlo populacional de formiga argentina. Estas ações são de grande relevância para este projeto e neste contexto irão beneficiar com este prazo mais alargado para a sua realização e respetiva monitorização. O novo calendário de ações que propomos, em sequência de algumas situações identificadas, é o que se apresenta em seguida: Calendarização prevista na candidatura Calendarização autorizada por comunicação posterior da Comissão Nova calendarização ou extensão da calendarização proposta Nova calendarização (eliminação) Ação antecipada Ação executada Inception report Midterm report Progress report (30/06/2017 e 30/06/2018) Final report (30/06/2019)

68


2013 Ação

Nome

IV

2014 I

II

III IV I II

2015 III

2016 IV

I

II

III

2017 IV

I

II

III

2018 IV I II

III

2019 IV

I II

A. Preparatory actions, elaboration of management plans and/or of action plans

A1

A2

A3

A4

A5

A6

A7

A8

A9

A10

A11

A12

A13

Determinação da área de distribuição e densidade da população de coelho na área de projeto Determinação da área de distribuição e densidade das populações de ratos e murganhos na área de projeto Determinação da situação de referência relativamente à população de cabras Determinação das densidades e área de distribuição das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo Determinação das densidades e áreas de distribuição das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula) Determinação das áreas de ocorrência e efetivo populacional de Beta patula Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies de aves marinhas pelágicas cagarra Calonectris diomedia e alma-negra Bulweria bulwerii às ações implementadas Atualização da informação relativa à densidade da população nidificante de gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Caraterização da ecologia trófica e espacial da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis nidificante na área intervencionada para avaliar impactos sobre outras espécies e melhor gerir a população Identificação da atual distribuição, em terra e no mar, do pintainho Puffinus assimilis baroli Avaliação do impacto da formiga-argentina nas espécies nativas (predação de invertebrados e de crias de aves) e nos processos naturais (ex: polinização de endemismos) Inventário da distribuição e atualização do estatuto de conservação das populações das espécies de malacofauna dos habitats alvo do projeto Inventário, determinação da distribuição e avaliação da importância dos habitats das populações de quirópteros

69

III

IV


A17

Implementação de um esquema de monitorização dos principais fatores climáticos, para determinação a longo prazo dos efeitos das alterações climáticas sobre os habitats e espécies da área de projeto Criação de vias de acesso seguras para o Vale da Castanheira (Deserta Grande) e melhoramento das condições de trabalho, permanência, segurança e intervenção na área de projeto e deslocações marítimas Atualização do conhecimento sobre as espécies de moluscos terrestres e respetivos habitats da área de projeto Criação de um grupo de trabalho para a elaboração de um plano de ação para a gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no arquipélago da Madeira

A18

Avaliação da possibilidade de eliminar a linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço

A19

Preparação de Planos de Ação para as 20 espécies de flora e fauna e dos 2 habitats alvo do projeto, constantes das Diretivas Aves e Habitats

A20

Revisão e atualização dos planos de ordenamento e gestão destas áreas em função das medidas e resultados obtidos

A14

A15

A16

C. Concrete conservation actions

C3

Controlo e erradicação dos coelhos da Ponta de São Lourenço (Península e ilhéu do Desembarcadouro) Controlo e erradicação dos ratos (Ponta de São Lourenço) e murganhos (Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão) Ensaio e implementação de um regime de quarentena que previna a reintrodução de espécies de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço e ilhéu Chão

C4

Criação de uma área de exclusão de vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço (Península)

C1

C2

70


C5

Controlo da população de cabras (Deserta Grande)

C14

Controlo e erradicação de plantas introduzidas com caráter invasivo Potenciar o estabelecimento e expansão de plantas endémicas e indígenas Promoção da conservação in situ e ex situ da endémica e criticamente ameaçada Beta patula Adoção de medidas a curto e médio prazo de controlo da população nidificante da gaivota-de-patas-amarelas Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Controlo populacional da formiga-argentina Linepithema humile em áreas e períodos críticos Potenciar a conservação das espécies de moluscos terrestres endémicas e exclusivas da área de projeto através de reprodução laboratorial, transferência, reintrodução, reforço e expansão Criação de proteções físicas e de zonas de exclusão para diminuir a predação dos moluscos terrestres Melhorar o atual conhecimento taxonómico da malacofauna terrestre da área de projeto Potenciar a conservação e expansão das populações de quirópteros

C15

Eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço

C6

C7

C8

C9

C10

C11

C12

C13

C16

C17

Implementação de medidas de minimização dos efeitos da erosão sobre os solos Definição, criação e/ou manutenção de trilhos, áreas de visitação e áreas de exclusão (se necessário) compatibilizados com os bens a proteger na área de projeto

D. Monitoring of the impact of the project actions:

D1

Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação da população de coelho

71


D2

D3

D4

D5

D6

D7

D8

D9

D10

D11

Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de controlo e erradicação de ratos e murganhos Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita a avaliação do sucesso das medidas de gestão implementadas para o controlo da população de cabras Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita o seguimento das espécies de plantas introduzidas com caráter invasivo Estabelecimento de uma linha de monitorização que permita avaliar o sucesso das medidas de controlo da população nidificante de gaivota Larus michahellis no ilhéu do Desembarcadouro e ilhéu Chão Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies da malacofauna às ações implementadas Monitorização do efeito da eliminação da linha elétrica aérea existente na ZEC da Ponta de São Lourenço sobre a mortalidade de aves marinhas nidificantes Avaliação do impacto socioeconómico das ações do projeto para a economia local e da população, bem como sobre a restauração das funções do ecossistema Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das populações de quirópteros às ações implementadas Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta das espécies importantes de plantas (exceto Beta patula) às ações implementadas Estabelecimento de uma linha de monitorização para avaliar a resposta de Beta patula às ações implementadas

E. Public awareness and disseminations of results: E1

Criação de logotipo e mascote

E2

Criação do sítio oficial do projeto na internet

72


E3

Produção material publicitário do projeto

E6

Promover e criar as condições para o aumento de visitas de diferentes públicos-alvo à área de projeto Divulgação sensu lato do projeto, das áreas de intervenção e da biodiversidade Organização de 2 workshop para (i) apresentação e discussão preparatória do projeto e (ii) apresentação e discussão dos resultados obtidos

E7

Produção de um layman´s report

E4

E5

F. Overall project operation and monitoring of the project progress:

F1

F2

F3

F4

F5 F6 F7

F8

Nomeação de um gestor, criação da equipa interna do Beneficiário Coordenador para monitorização do projeto e da equipa gestora do projeto Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Consultiva Monitorização e acompanhamento geral do projeto por parte de uma Comissão Científica Gestão (administrativa, logística e corrente) pelo Beneficiário Coordenador Coordenação entre o atual projeto e outros projetos LIFE em curso que tenham por objetivo espécies, habitats ou problemáticas semelhantes Assegurar a auditoria do projeto Elaboração do "After-LIFE Conservation Plan" Garantir a continuidade da Comissão Consultiva no after-LIFE

73


6. Comentários ao relatório financeiro 6.1. Sumário dos custos Custos do projeto Orçamento Orçamento revisto em aprovado em (€) (€)

Rubrica 1. Pessoal 2. Viagens e subsistência 3. Assistência externa

Custos desde o inicio até 30-04-2017 em (€)

% dos custos totais

39,08 40,86 19,22

661,583 11,259 302,272

661,583 103,661 209,87

258535,130 42358,140 40336,220

0 164,774 0 179,149 1,922 23,085 1344,044

0 164,774 0 179,149 1,922 23,085 1344,044

0 79276,100 0 131002,581 629,750 38650 590787,920

4. Bens duradouros a) Infra-estruturas b) Equipamentos c) Protótipos 5. Consumíveis 6. Outros custos Overheads TOTAL

48,11 73,12 32,77 43,96

Analisando de forma breve e separadamente cada uma das rubricas, podemos avaliar da seguinte forma:  Pessoal (39,08% dos custos previstos): encontra-se de acordo com o esperado, dado o ponto de situação atual das ações. Algumas ações que previsivelmente alocariam uma verba significativa nesta rubrica sofreram alterações inesperadas que motivaram o seu não início (grupo de ações relacionadas com o controlo de coelhos), outras acabaram por verificar-se menos trabalhosas do que inicialmente previsto (ação A4). Justifica-se assim a execução até à data, mas julgamos que durante o ano de 2017 esta rubrica sofrerá um incremento significativo dado que a que serão iniciadas diversas ações C e D, além do natural aumento das horas despendidas com as ações E nesta fase do projeto.  Viagens e subsistência (40,86% dos custos previstos): encontra-se de acordo com o esperado. De acordo com o orçamento revisto que seguiu no pedido de alteração substancial esta rubrica sofrerá um incremento significativo dado que os valores referentes às ajudas de custo serão incluídos nesta rubrica.  Assistência externa (19,22% dos custos previstos): encontra-se de acordo com o esperado. Contudo e de acordo com o orçamento revisto que seguiu no pedido de alteração substancial esta rubrica também foi sujeita a uma alteração relativamente 74


à retirada e realocação de verba inicialmente prevista para os elementos da DRF. Ainda assim, é de referir que a taxa de execução desta rubrica deverá crescer significativamente no decurso de algumas ações, como sejam a ação C13 relativa à extração e sequenciação de DNA, a produção de veículos divulgativos do projeto previstas nas ações E (ex: materiais publicitários, produção de mini - vídeos, exposições itinerantes) e F (auditora externa).  Equipamentos (48,11% dos custos previstos): os custos com esta rubrica, apesar de ser expectável que nesta altura fossem mais elevados, encontram-se de acordo com o esperado, dado o ponto de situação e das decisões estratégicas tomadas para cada uma das ações. Alguns dos equipamentos previstos não justificaram até à data a sua aquisição (ex: armadilhas para coelho, tags de telemetria, loggers), enquanto outros não serão adquiridos (abrigos de montanha e afugentadores sonoros) pelas razões apresentadas na parte técnica.  Consumíveis (73,12% dos custos previstos): os custos com esta rubrica encontramse de acordo com o esperado.  Outros custos (32,77% dos custos previstos): os custos com esta rubrica encontramse de acordo com o esperado para esta fase. 6.2. Sistema de contabilidade O sistema de contabilidade e gestão financeira utilizado no projeto é o sistema oficial do Governo Regional da Madeira, pelo que segue as regras da administração pública portuguesa. Existe um centro de custo associado ao projeto, segregado da restante contabilidade do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM. Todos os documentos relativos à contabilidade e sistema financeiro do projeto são guardados em pastas exclusivas para este fim (incluindo as timesheets). O projeto tem uma conta bancária dedicada e exclusiva aberta para o efeito. O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM, por possuir autonomia administrativa e financeira, apresenta um orçamento anual subdividido em diversos projetos. Neste orçamento, é possível identificar claramente as verbas afetas a cada projeto e respetivas rúbricas de despesa. No caso do projeto LIFE RECOVER NATURA, está identificado pelo código 51580, possuindo assim um centro de custos autónomo. 75


Além disso, o IFCN, IP-RAM, efetua a sua contabilidade através de um programa informático comum a todos os serviços públicos (GERFIP- Gestão de Recursos Financeiros em modo partilhado, permitindo a qualquer serviço independentemente da sua dimensão, regime de autonomia, setor de atividade ou localização geográfica, dispor de uma solução de suporte à gestão orçamental, financeira, patrimonial e logística, tendo por base o Plano Oficial de Contabilidade Publica (POCCP)), sendo possível aceder à contabilidade específica de cada centro de custos, pelo que é extremamente fácil calcular os gastos efetuados ao abrigo de cada um dos centros de custo individualmente.

Formato dos procedimentos para registo de tempo e sua validação

O tempo despendido pelo staff do Beneficiário Coordenador em cada um dos projetos LIFE é registado mensalmente no modelo oficial de timesheet eletrónica fornecido no Tool Kit. Para completar cada uma das folhas (incluindo tempo gasto em Other Activities), cada gestor de projeto possui diversas fontes de verificação da informação recolhida ao longo do mês, como sejam os relatórios detalhados de atividades de cada Área Protegida, a escala mensal dos Vigilantes da Natureza, Marinheiro e Assistentes Operacionais, os mapas de assiduidade. Compete ao gestor de projeto efetuar todo o registo de horas, em concertação com os funcionários envolvidos nas diferentes tarefas. No início do mês seguinte, são elaboradas as timesheets, verificadas, validadas e assinadas pelo funcionário e pelos gestores dos diferentes projetos ou, quando destes últimos se tratem, pelo superior hierárquico respetivo. Existe o objetivo de tentar que as timesheets sejam devidamente validadas e assinadas durante os primeiros 10 dias úteis do mês seguinte, havendo contudo situações de ausência dos Vigilantes da Natureza (folgas ou estadias prolongadas em áreas remotas – Ilhas Desertas ou Ilhas Selvagens) que podem comprometer este objetivo, sendo as folhas no entanto assinadas no primeiro dia de apresentação ao serviço na sede. 6.3. Acordos de parceria

Seguiu no relatório anterior (Midterm report- anexo 7.1.2) o acordo de parceria que até ao momento tem decorrido de forma exemplar. 76


No que toca ao reporte contabilístico das despesas de projeto, cada um dos Beneficiários é responsável por assegurar a correta classificação, cópia dos documentos contabilísticos e respetiva inserção no formulário financeiro oficial. Todas as contas estão classificadas, carimbadas e atualizadas até abril 2017.

6.4. Auditoria

A auditoria decorrerá apenas no final do projeto.

77


6.5. Sumário dos custos por ação Na tabela seguinte são apresentados as despesas por ação no período mediado entre 1 de outubro de 2013 e 30 abril de 2017 (valores em Euros). Numero da ação

Ação

1. Pessoal

2. Viagens

3467,90

21,70

3. Ass. Externa

4.a) Infraestruturas

4.b)equipamentos

4.c) Prototipos

5. Consumiveis

7. Outros Custos

Total

A1

Determinação área distribuição e densidades de coelho

A2

Determinação área distribuição e densidades ratos e murganhos

5631,42

1280,43

2215,87

9127,72

A3

Determinação situação referência população cabras

5349,50

276,76

1453,97

7080,23

A4

Determinação densidades e áreas distribuição plantas invasoras

4800,90

260,40

A5

Determinação densidades e áreas distribuição plantas importantes

3370,10

633,08

A6

Determinação áreas ocorrência e efetivo populacional Beta patula

1452,18

160,92

350,51

A7

Linha monitorização aves marinhas pelágicas Calonectris e Bulweria

5808,56

1381,14

287,29

A8

Atualização informação população nidificante de gaivota-de-patasamarelas

2160,89

217,00

300,28

A9

Caracterização ecologia trófica gaivota-de-patas-amarelas

778,92

984,00

4897,80

8818,27

1543,82

83,94

A10

Identificação da área de distribuição do pintainho Puffinus lherminieri baroli

820,53

300,28

92,75

4402,88

243,85

5605,43

438,50

4441,68 1963,61

1281,96

8758,95 2678,17 6660,72 63,03

10509,06

78


A11

Avaliação impacto formigaargentina Linepithema humile

A12

Inventário distribuição e atualização estatuto conservação da malacofauna

A13

A14

A15

A16

A17

A18 A19 A20

Inventário, distribuição e avaliação importância habitats quiropterofauna Implementação esquema monitorização dos fatores climáticos Criação de vias de acesso e melhoramento de condições de trabalho, permanência, segurança e intervenção

2390,64

590,61

1829,96

2048,52

2616,58

32,55

Controlo e erradicação dos coelhos C1 da Ponta de São Lourenço Controlo e erradicação dos ratos e murganhos Implementação esquema de quarentena preventivo da C3 reintrodução de vertebrados introduzidos Criação de área de exclusão de C4 vertebrados introduzidos na Ponta de São Lourenço C2

C5

Controlo da população de cabras

C6

Controlo e erradicação plantas introduzidas caráter invasivo

2351,32

1812,87

78984,55

3340,78

2580,73

6969,21

471,26

5471,71

32966,71

16591,24

Atualização do conhecimento sobre as espécies moluscos terrestres e habitats Criação grupo trabalho para elaboração plano de ação gaivotade-patas-amarelas Avaliação da possibilidade retirada linha elétrica da ZEC Ponta de São Lourenço Preparação Planos Ação Espécies e Habitats Atualização Planos Ordenamento e Gestão

510,00

359,53

485,56

32981,72

34779,58

52061,55

181104,62

180,24 7516,26 2322,17

2,70

180,24 239,19

7755,45

194,30

2519,17 0,00

845,09

845,09

1205,26

75,95

12299,65

2271,68

1279,57

120,25 22288,76

2681,03 556,72

37416,81

1189,50

1189,50

100,00

2243,56

2068,50

75,06

5717,42

4773,17

49,90

2985,81

13526,30

10646,14

1690,22

695,17

1947,58

14979,11

79


Potenciar estabelecimento e C7 expansão de plantas endémicas e indígenas Promoção e conservação in situ e C8 ex situ de Beta patula Adoção de medidas de controlo da C9 população nidificante de gaivotade-patas-amarelas C10

C11

C12

C13

C14 C15

Controlo populacional de formigaargentina Potenciar a conservação de moluscos terrestres pela reprodução laboratorial, transferência, reintrodução, reforço, expansão

688,33

672,61

1360,94

1143,85

10,85

3310,73

157,41

1682,05

1388,69

194,81

3265,55

1111,03

241,15

2805,06

4157,24

13699,77

3468,14

Criação de proteções físicas e zonas de exclusão para diminuir predação moluscos Melhorar o conhecimento taxonómico da malacofauna terrestre Potenciar a conservação e expansão das populações de quirópteros Eliminação da linha elétrica da ZEC Ponta São Lourenço

C16

Implementação de medidas de minimização da erosão dos solos

C17

Definição, criação e/ou manutenção de trilhos, áreas de visitação e áreas de exclusão

Linha monitorização avaliação D1 sucesso medidas de controlo coelhos Linha monitorização avaliação D2 sucesso medidas de controlo ratos e murganhos Linha monitorização avaliação D3 sucesso medidas de controlo cabras

14854,47

0,00 196,66

236,86

433,52 0,00

1982,00

27331,38

29313,38 0,00

3887,77

71,50

292,80

4252,07

708,64

140,16

134,60

983,40

4663,21

831,34

5946,75

11441,30

5441,57

5441,57

80


Linha monitorização seguimento D4 espécies plantas introduzidas caráter invasivo Linha monitorização avaliação D5 sucesso medidas controlo gaivotade-patas-amarelas

D6

D7 D8 D9

D10

D11

Linha monitorização avaliação resposta das espécies da malacofauna Linha monitorização efeito eliminação linha elétrica ZEC Ponta São Lourenço Avaliação impacto socioeconómico Linha monitorização avaliação resposta populações de quirópteros Linha monitorização avaliação resposta espécies importantes de plantas Linha monitorização avaliação resposta populações de Beta patula

4420,79

1283,14

575,75

6279,68

1235,32

115,79

375,20

1726,31

583,07

583,07

306,25

1859,50

2165,75 0,00

41,62

89,28

130,90

650,47

236,92

84,90

972,29

353,37

21,70

84,00

459,07

E1

Criação de logotipo e mascot

511,28

800,00

1311,28

E2

Criação sítio oficial internet

7266,05

603,90

7869,95

E3

Produção material publicitário

1586,80

9,96

9729,91

11326,67

2609,23

693,13

774,70

733,45

4988,82

9799,33

4591,49

160,97

100,77

1199,26

1341,70

7394,19

1105,42

32,55

E4

E5

Promover e criar condições para aumento das visitas às áreas de projeto Divulgação sensu lato do projeto, áreas de intervenção e biodiversidade

E6

Organização de 2 workshops

E7

Layman’s report

Nomeação gestor, criação equipa F1 interna Beneficiário Coordenador e equipa gestora

1137,97 0,00

4481,67

31,66

4513,33

F2

Comissão Consultiva

2150,80

20,81

2171,61

F3

Comissão Científica

2028,26

982,32

3010,58

81


Gestão pelo Beneficiário Coordenador Coordenação com outros projetos F5 LIFE F4

27604,80

302,91

2723,71

4905,18

10,00

537,15

35546,60 537,15

F6

Auditoria

0,00

F7

After-LIFE Conservation Plan

0,00

Garantir a continuidade da F8 Comissão Consultiva no after-LIFE

0,00

Over-heads

38650,00 TOTAL

258535,13

42358,14

40336,22

0,00

79276,10

0,00

131002,58

629,75

590787,92

82


6.6. Disponibilidade de cofinanciamento O cofinanciamento tem sido assegurado por fundos próprios dos beneficiários. O próximo período do projeto não apresenta igualmente quaisquer problemas de cofinanciamento.

83


7. Anexos 7.1 Anexos Técnicos 7.1.1 Relatório de ações do grupo de trabalho dos ratos e murganhos_ A2 7.1.2 Relatório de ações do grupo de trabalho da flora endémica e indígena_A5 7.1.3 Relatório de ações do grupo de trabalho da Beta patula_A6_C8_D11 7.1.4 Relatório de ações do grupo de trabalho da gaivota-de-patas-amarelas_A9 7.1.5 Relatório de ações do grupo de trabalho do parceiro SPEA_ A10 7.1.6 Relatório de ações do grupo de trabalho da formiga-argentina_A11_C10 7.1.7 Relatório de ações do grupo de trabalho malacofauna_A12_A14_C11_C13_D6 7.1.8 Relatório de ações do grupo das plantas invasoras_C6 7.1.9 Relatório de ações do grupo de trabalho das plantas invasoras_D4 7.1.10 Relatório de ações do grupo de trabalho da gaivota-de-patas-amarelas_D5 7.1.11 Relatório de ações do grupo de trabalho do parceiro SPEA_D7_C15 7.1.12 Relatório de ações do grupo de trabalho da flora endémica e indígena_D10 7.1.13 Boletim Informativo_E3 7.1.14 Alcance notícias facebook_E4 7.1.15 Palestras e visitas no âmbito do projeto_E5

7.2 Deliverables 7.2.1 Mapa cartográfico densidades e rotas de monitorização da população de cabras_A3 7.2.2 Relatório final da ação A8

7.3 Outros Anexos 7.3.1 Resolução nº304/2017 Aprova a revisão do Plano de Ordenamento e Gestão das Ilhas Desertas (POGID)

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