Rotas Estratégicas Setoriais 2025 - Economia Criativa

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ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

ESTUDO SOCIOECONÔMICO

TURISMO E ECONOMIA CRIATIVA

PROGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA



TURISMO E ECONOMIA CRIATIVA



CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI) Presidente Robson Braga de Andrade

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ (FIEC) Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart Primeiro Vice-presidente Alexandre Pereira Silva Vice-presidentes Hélio Perdigão Vasconcelos Roberto Sérgio Oliveira Ferreira Carlos Roberto Carvalho Fujita Diretor Administrativo José Ricardo Montenegro Cavalcante Diretor Administrativo Adjunto Marcus Venicius Rocha Silva Diretor Financeiro Edgar Gadelha Pereira Filho Diretor Financeiro Adjunto Ricard Pereira Silveira Diretores José Agostinho Carneiro de Alcântara Roseane Oliveira de Medeiros Carlos Rubens Araújo Alencar Marcos Antonio Ferreira Soares Elias de Souza Carmo Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque Jaime Bellicanta José Alberto Costa Bessa Júnior Verônica Maria Rocha Perdigão Francisco Eulálio Santiago Costa Luis Francisco Juaçaba Esteves Francisco José Lima Matos Geraldo Bastos Osterno Junior Lauro Martins de Oliveira Filho Luiz Eugênio Lopes Pontes Francisco Demontiê Mendes Aragão Conselho Fiscal Titulares Marcos Silva Montenegro Germano Maia Pinto Vanildo Lima Marcelo Suplentes Aluísio da Silva Ramalho Adriano Monteiro Costa Lima Marcos Veríssimo de Oliveira

Delegados da CNI Titulares Alexandre Pereira Silva Fernando Cirino Gurgel Suplentes Jorge Parente Frota Júnior Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart Superintendente Geral da FIEC Juliana Guimarães Gerência Geral Corporativa Raquel Vidal Vasconcelos

INSTITUTO EUVALDO LODI (IEL) Diretor-Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart Superintendente Francisco Ricardo Beltrão Sabadia

SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI) | CONSELHO REGIONAL

Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart Delegados das Atividades Industriais Titulares Cláudio Sidrim Targino Marcos Silva Montenegro Ricardo Pereira Sales Carlos Roberto Carvalho Fujita Suplentes Abdias Veras Neto José Agostinho Carneiro de Alcântara Luiz Francisco Juaçaba Esteves Paula Andréa Cavalcante da Frota Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego Efetivo Afonso Cordeiro Torquato Neto Suplente Francisco Wellington da Silva Representantes do Governo do Estado do Ceará Efetivo Denilson Albano Portácio Suplente Paulo Venício Braga de Paula


Representantes da Categoria Econômica da Pesca no Estado do Ceará Efetivo Francisco Oziná Lima Costa Suplente Eduardo Camarço Filho Representantes dos Trabalhadores da Indústria no Estado do Ceará Efetivo Francisco Antônio Martins dos Santos Suplente Raimundo Lopes Júnior Superintendente Regional do SESI-CE Erick Picanço

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI) | CONSELHO REGIONAL

Representantes dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Ceará Titular Carlos Alberto Lindolfo de Lima Suplente Francisco Alexandre Rodrigues Barreto Diretor do Departamento Regional do SENAI-CE Paulo André de Castro Holanda

SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO CEARÁ – SEBRAE/CE Presidente do Conselho Deliberativo Estadual Flávio Viriato de Sabóia Neto Diretor-Superintendente Joaquim Cartaxo Filho Diretor Técnico Alci Porto Gurgel Junior

Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes – Beto Studart

Diretor Administrativo Financeiro Airton Gonçalves Junior

Delegados das Atividades Industriais Titulares Marcus Venícius Rocha Silva Aluísio da Silva Ramalho Ricard Pereira Silveira Edgar Gadelha Pereira Filho Suplentes Marcos Antônio Ferreira Soares Paulo Alexandre de Sousa Francisco Lélio Matias Pereira Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque

Unidade Setorial da Indústria – USI

Representantes do Ministério da Educação Titular Virgílio Augusto Sales Araripe Suplente Samuel Brasileiro Filho Representantes da Categoria Econômica da Pesca do Estado do Ceará Titular Elisa Maria Gradvohl Bezerra Suplente Eduardo Camarço Filho Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego Titular Francisco José Pontes Ibiapina Suplente Francisco Wellington da Silva

Articulador Herbart dos Santos Melo Analistas Técnicos José Ivan da Silva Moreira Cosma Nadir Olimpio Juniar Ellyan


NÚCLEO DE ECONOMIA (SISTEMA FIEC) Líderes José Fernando Castelo Branco Ponte José Sampaio de Souza Filho Gerente Beatriz Teixeira Barreira Equipe Técnica Camilla Nascimento Santos Carlos Alberto Manso Edvânia Rodrigues Brilhante Elisa Moutinho Josânia Freitas da Cunha Guilherme Muchale Manuel de Paula Costa Neto Mário Gurjão Renata de Souza Leão Frota Rodrigo de Oliveira Equipe de Projetos Camila Souza da Silva Eugênia Vale de Paula Heloiziane de Vasconcelos Souza Indira Ponte Ribeiro Jamille Alencar Pio Jéssyca Alves Lira João Francisco Arrais Vago João Guilherme Pereira de Miranda Leandro Alves Lorran Monteiro Mara Raquel Martins Torres Paola Renata da Silva Fernandes Estagiários Gabriel Pires Ribeiro Jéssica Braga Souza Lucas Oliveira da Costa Barros Marto Pinheiro



TURISMO E ECONOMIA CRIATIVA

Fortaleza Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC 2017



APRESENTAÇÃO Amigos, Entre as missões da Federação das Indústrias do Estado do Ceará - FIEC está a de viabilizar vantagens competitivas para as indústrias do nosso Estado, fortalecendo a nossa economia, gerando mais riquezas. Como parte desse processo, pensando na sustentabilidade do setor industrial cearense, um passo é identificar as deficiências de cada segmento e trabalhar, junto com o governo e os empresários, para que sejam superadas. Assim, a FIEC, através do Núcleo de Economia, articula as ações do Programa para Desenvolvimento da Indústria, como parâmetro para nortear ações a serem realizadas nos próximos anos. Trata-se de um trabalho estruturado em três eixos principais para promover a definição de estratégias. São eles: Prospecção de Futuro para a Competitividade Setorial; Inteligência Competitiva; e Cooperação e Ambiência para o Desenvolvimento. O nosso programa teve como fonte iniciativas realizadas pelas Federações das Indústrias do Paraná (FIEP) e de Santa Catarina (FIESC), considerados exemplos de contribuições da sociedade ao planejamento econômico estadual e iniciativas de maior importância para o desenvolvimento industrial local das últimas duas décadas.

Essas expertises vão nos ajudar a identificar e trabalhar caminhos para o desenvolvimento do Estado. Áreas como a construção civil, metalmecânica, saúde, energia, logística, água e tecnologia da informação, após estudos realizados por especialistas, foram identificadas como prioritárias. A partir disso, começarão a ser traçadas as rotas estratégicas, que apresentam as possibilidades para cada um dos setores, identificando as grandes tendências, as áreas mais promissoras para a indústria do Ceará, assim como as necessidades de inovação e os grandes marcos industriais a serem instalados no Estado. É um programa atual porque nos apresenta caminhos para vislumbrarmos as possibilidades que temos no futuro para manter acesa a chama do empreendedorismo, da competitividade e da inovação na indústria do Ceará.

Beto Studart Presidente da FIEC


© 2017. Sistema Federação das Indústrias do Estado do Ceará Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

ROTAS ESTRATÉGICAS SETORIAIS 2015-2025 TURISMO E ECONOMIA CRIATIVA SISTEMA INDÚSTRIA Diretor Geral do Departamento Nacional do Senai Diretor Superintendente do Departamento Nacional do Sesi Rafael Lucchesi

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO CEARÁ (FIEC) Presidente Jorge Alberto Vieira Studart Gomes - Beto Studart Superintendente Geral da FIEC Juliana Guimarães Gerência Geral Corporativa Erick Picanço

NÚCLEO DE ECONOMIA E ESTRATÉGIA Coordenação Executiva do Projeto José Sampaio de Souza Filho Gerente Beatriz Teixeira Barreira Equipe Técnica Responsável Camila Souza da Silva Camilla Nascimento Santos Carlos Alberto Manso Guilherme Muchale de Araújo João Guilherme Pereira de Miranda Ficha Catalográfica

F293r Federação das Indústrias do Estado do Ceará. Rotas estratégicas setoriais : estudo socioeconômico : turismo e economia criativa / Federação das Indústrias do Estado do Ceará. - Fortaleza : Federação das Indústrias do Estado do Ceará, 2017. 80 p. : il. ; 21x29,7 cm. ISBN 978-85- 66828-32- 0 1. Rotas Estratégicas Setoriais. 2. Desenvolvimento Econômico. 3. Turismo. 4. Economia Criativa. 5. Competitividade. 6. Ceará. I. Título. CDU: 338.48


SUMÁRIO 15 Introdução 17

Abrangência Setorial 19 Informações Mundiais 19 Economia Criativa 22 Turismo

26 Turismo 26 Turismo no Brasil 29 Turismo Interno no Brasil 33 Turismo no Ceará 38 Mercado de 38 Economia Criativa 45 Turismo

Trabalho

49 Comércio Exterior 49 Economia Criativa 55 55 57 59 60

Ativos de P&D Educação Profissional Cursos ne Graduação Cursos ne Pós-Graduação Grupos de Pesquisa

68 Referências



INTRODUÇÃO O Programa para Desenvolvimento da Indústria visa contribuir para o aumento da competitividade setorial, por meio do fortalecimento de setores intensivos em tecnologia e conhecimento, bem como pela reorientação de setores tradicionais, alinhando as estratégias empresariais às temáticas de inovação e sustentabilidade, induzindo um ambiente de negócios moderno e dinâmico. Nessa direção, um de seus componentes, o Projeto Rotas Estratégicas Setoriais objetiva sinalizar caminhos de construção do futuro para cada um dos setores e áreas identificados como mais promissores para a indústria do Ceará, nos horizontes de 2018, 2020 e 2025. As Rotas Estratégicas contribuirão significativamente para o desenvolvimento econômico do Ceará ao permitirem a setorização e a orientação espacial das estratégias de desenvolvimento industrial sustentável em uma perspectiva de longo prazo e, também, por induzirem a criação de ambientes que atraiam, retenham e desenvolvam pessoas, empresas e investimentos focados na inovação e na sustentabilidade.

Para tanto, este Estudo Socioeconômico para a Rota Estratégica de Economia Criativa tem como objetivo subsidiar os especialistas no exercício de construir a visão de futuro do setor. Dessa forma as informações estão organizadas como se segue. Além desta seção introdutória, há quatro outras dedicadas a apresentar os subsetores com suas informações específicas. Uma seção seguinte é dedicada a um panorama do mercado de trabalho, destacando os empregos e os estabelecimentos do Setor, em diversas tabulações. Por fim, um panorama dos cursos técnicos, de graduação e, de pós-graduação e dos grupos de pesquisa com alguma relação com o Setor.

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Abrangência SETORIAL Setorial ABRANGÊNCIA O Turismo, por ser uma atividade econômica cada vez mais representativa na produção de riqueza em países e cidades, se tornou um foco das gestões na busca de oferta da prestação de serviços de excelência. Para fins desse estudo, na utilização de dados quantitativos relacionados ao setor do turismo para demonstração de como este se comporta atualmente, foram considerados as seguintes atividades econômicas ligadas ao setor, como: transporte, atividades de recreação e lazer, alimentação e alojamento. Para economia criativa, que teve seu estabelecimento como disciplina de estudo relevante a partir do começo do século XXI e, como um conceito em evolução, vem sendo apresentada de diversas formas de caracterização e mensuração. A sua essência, porém, já foi sustentada por Howkins (2007) como um conjunto de atividade econômicas que utilizam a criatividade como fator mais expressivo para a produção de bens e serviços. O termo “indústrias criativas” surgiu na Austrália em 1994, conforme Cunningham (2002), desenvolveu e ampliou o conceito de indústrias culturais que para a UNCTAD (2010) “combinam a criação, produção e comercialização de conteúdos que são intangíveis e culturais por natureza.

Estes conteúdos são tipicamente protegidos por direitos autorais e podem assumir a forma de bens ou serviços” e marcou uma mudança na abordagem a potenciais atividades comerciais. Nos últimos anos uma série de modelos foi apresentada como meio de proporcionar o entendimento sobre as características estruturais das indústrias criativas. No presente estudo foi adotado o modelo proposto pelo IPEA (2013), com algumas adaptações, lidando com a interação de vários setores criativos que variam desde aqueles componentes no conhecimento tradicional e cultural a subgrupos mais tecnológicos e orientados à serviços. Foram definidos 4 grandes grupos (patrimônio, artes, mídia e criações funcionais) e 9 subgrupos (expressões culturais tradicionais, locais culturais, artes visuais, artes performáticas, Publicações e mídia impressa, audiovisual, design, new media e serviços criativos), excluindo-se P&D e incluindo Publicidade do modelo original do IPEA (2013), descritos logo abaixo.

Tabela - CNAEs Turismo Grandes Grupos

Descrição

CNAE

Alojamento

Alojamento

55

Alimentação

Alimentação

56

Agências

Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

79

Locação

Locação de automóveis sem condutor

Atividades de Recreação e Lazer

Atividades esportivas e de recreação e lazer

Transporte

77110 93

Transporte rodoviário de passageiros

492

Transporte aéreo de passageiros

511

Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares

50220

Transporte marítimo de cabotagem - passageiros

50114

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Abrangência Setorial Tabela - CNAEs Economia Criativa Grandes Grupos Patrimônio Identificado como a origem de todas as formas de artes e a alma das indústrias culturais e criativas

Artes Inclui as indústrias criativas baseadas puramente em arte e cultura

Mídia Abrange dois subgrupos de mídia que produzem conteúdo criativo com o objetivo de gerar comunicação com o grande público

Criações funcionais Agrega atividades que são mais orientadas à demanda e atividades de criação de bens e serviços com fins funcionais

18

Subgrupos

CNAES 1359-6, 1529-7, 1629-3, 1749-4, 2219-6, 2229-3, 2319-2, 2330-3, 2349-4, 2391-5, 2599-3, 3211-6, 3299-0, 9002-7, 9493-6

Expressões culturais tradicionais

Artesanato, festivais e celebrações

Locais culturais

Sítios arqueológicos, museus, bibliotecas e exposições.

91.01, 91.02

Artes visuais

Pintura, escultura, fotografia e antiguidades

90.02, 90.03 85.92, 74.2

Artes performáticas

Música ao vivo, teatro, dança, ópera, circo e marionetes

59.2, 90.01

Publicações e mídia impressa

Livros, imprensa e outras publicações

Audiovisual

Cinema, televisão, rádio e outras formas de radiodifusão

Design

Interiores, gráfico, moda, joias e brinquedos

New media

Software, games e conteúdo digital criativo

Serviços criativos

Arquitetura, publicidade, serviços digitais e outros serviços criativos relacionados

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Descrição

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58.1

59.1, 60

74.1 6203-1

73.1, 71.11-1


Informações MUNDIAIS Mundiais INFORMAÇÕES ECONOMIA CRIATIVA No estudo "Turismo e Economia Criativa" realizado pela OECD em 2014, a fim de medir o impacto das indústrias criativas nas economias nacionais, apesar de não se definir claramente a relação entre o tamanho e a importância dessas indústrias, indicou-se que economias distintas podem se beneficiar do desenvolvimento das indústrias criativas. Além disso, a pesquisa apontou que esse tipo de indústria pode contribuir para economias mais afetadas em tempos de crise e que, no geral, os dados disponíveis parecem indicar que as indústrias criativas têm continuado a crescer, mesmo durante as depressões econômicas, embora isso não tenha ocorrido em todos os setores e localidades. Tabela - Contribuição das Indústrias Criativas no PIB País

% no PIB

Ano

Áustria

10,4%

2010

Alemanha

7,4%

2009

Canadá

7,4%

2007

Indonésia

7,2%

2012

Austrália

6,9%

2009

Dinamarca

6,5%

2010

Islândia

6,4%

2009

Itália

5,8%

2009

Inglaterra

5,2%

2012

Espanha

3,8%

2007

Finlândia

3,2%

2008

Estônia

2,9%

2007

Portugal

2,8%

2006

Brasil

2,7%

2011

Irlanda

2,7%

2008

Coreia

2,4%

2012

Chile

1,6%

2010

Fonte: OECD - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2014).

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Informações Mundiais Segundo dados da UNCTAD, em 2011, sobre exportações de bens relacionados às indústrias criativas (áudio visuais, design, artes e publicações), a China foi o país que mais obteve participação, com 31,6% do total mundial. Os Estados Unidos ficaram na segunda colocação, com 7,9% de representação. O Brasil, por sua vez, se posicionou em 27º lugar, com apenas 0,51% do total, porém superior a alguns países da América Latina, como Colômbia, Chile e Argentina. Mapa - Participação dos Produtos Relacionados às Indústrias Criativas nas Exportações Mundiais - 2011

Participação 32%

6%

3%

2%

>0

Gráfico - Participação dos Produtos Relacionados às Indústrias Criativas nas Exportações Mundiais em Países Selecionados - 2011 China 1º

31,58%

Estados Unidos 2º

7,88%

Índia 4º

4,36%

Alemanha 5º

3,61%

Japão 8º

2,91%

Inglaterra 11º

2,40%

África do Sul 17º Canadá 25º

1,60% 0,76%

Brasil 27º

0,51%

Rússia 30º

0,47%

Argentina 64º

0,02%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir da UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (2016)

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Informações Mundiais Quanto às importações, os Estados Unidos foram responsáveis pelas maiores aquisições - 21,36% do total -, seguidos pela China. O Brasil respondeu por 0,6% do total importado dos bens da indústria criativa, um desempenho considerado modesto. Mapa - Participação dos Produtos Relacionados às Indústrias Criativas nas Importações Mundiais - 2011

Participação 21%

6%

3%

1%

>0

Gráfico - Participação dos Produtos Relacionados às Indústrias Criativas nas Importações Mundiais em Países Selecionados - 2011 Estados Unidos

China

6,14%

Índia

5,87%

Alemanha

Inglaterra

Japão

Canadá 11º Rússia 17º África do Sul 30º Brasil 31º Argentina 40º

21,36%

5,05% 4,47% 4,16% 2,45% 1,54% 0,67% 0,60% 0,28%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir da UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (2016)

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Informações Mundiais TURISMO O turismo, atividade que produz receitas e externalidades positivas para diversas atividades, entre as quais, as indústrias criativas. A fim de mensurar a contribuição da geração de riqueza dessa atividade nos países, os Estados Unidos e a China foram aqueles com maior representatividade no PIB do turismo no mundo, somando cerca de 32% do total, segundo o "Conselho Mundial de Viagens e Turismo - WTTC". O Brasil se encontra em 10º nesse ranking, participando de 2,5% do total do PIB do turismo, a melhor representatividade entre os países da América Latina. Mapa - PIB gerado pelo Turismo - Mundo (em US$ bilhões, preços reais) - 2015

U$S bilhões 500

250

50

10

>0

Gráfico - Variação e Participação no PIB - Turismo Mundial - 2015 Variação (2006-2015) Estados Unidos 1º

8,9%

21,9%

China 2º 150,5%

10,0%

Alemanha 3º

2,3%

Japão 4º

-6,5%

4,8%

Inglaterra 5º 13,6%

4,7%

França 6º

6,8%

5,9%

4,0%

México 7º 21,7%

3,6%

Itália 8º

-8,8%

3,4%

Espanha 9º

3,4%

Brasil 10º 23,5%

3,1% 2,5%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de WTTC - Conselho Mundial de Viagens e Turismo (2016)

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Informações Mundiais Na contribuição direta na geração de empregos pelo turismo, nos países com maior participação do PIB na atividade, Estados Unidos e China, também apresentaram posições de destaque, pois foram os que mais empregaram dentre os trabalhadores da atividade no mundo. O Brasil, se posicionou melhor nesse indicador, na 8ª posição, detendo 2,4% do total dos postos de trabalho. Mapa - Emprego no Setor de Turismo - Mundo - (em milhões de empregos) - 2015

Empregos em 2015 25

20

2,5

0,5

>0

Gráfico - Variação e Participação no Emprego - Turismo Mundial - 2015 Variação (2006-2015) China

8,0%

Estados Unidos

1,3%

México

2,6%

Alemanha

0,3%

Brasil

8º 20,2%

Inglaterra 10º 19,8%

20,9% 5,2% 3,5% 2,8% 2,4% 1,7%

Japão 13º

-8,9%

1,1%

França 14º

2,1%

1,1%

Itália 16º

0,2%

1,0%

Espanha 21º -12,6%

0,9%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir do Banco Mundial (2016)

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Informações Mundiais Na classificação de despesas com turismo, incluindo pagamento a companhias e o transporte internacional, dentre os países com maior representatividade no PIB do turismo, a Alemanha foi o que apresentou maior gasto per capita, US$ 1.316,7. O Brasil se posicionou em 79º, com gasto por pessoa de US$ 145,6, abaixo da média mundial. Mapa - Despesas com Turismo Internacional (Gasto per capita U$S)

Gasto per capita (U$S) 6.500 5.500 2.400

700

>0

Gráfico - Despesas com Turismo Internacional - Principais Países - 2014 Alemanha 20º

1.316,7

Inglaterra 23º

1.237,1

França 31º

892,9

Itália 45º

474,7

Estados Unidos 47º

456,8

Espanha 52º Japão 65º Mundo

386,6 225,0 185,3

Brasil 79º China 88º México 96º

145,6 120,8 100,1

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir do Banco Mundial (2016)

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Informações Mundiais Por sua vez, pela ótica da receita que o turismo trouxe, nos mesmo países, na Espanha foi onde essa atividade mais arrecadou , com cerca de US$ 1.400 por pessoa. O Brasil, porém, se posicionou em 128º e indicou que gasta mais com turismo internacional do que arrecada, segundo o banco mundial, com as receitas equivalendo a apenas 24% das despesas, representando, assim, um déficit. Mapa - Receitas com Turismo Internacional nos Países (Receita per Capita em U$S/mil) - 2014

Gastos per capita (U$S/mil) 90

16

4

1

>0

Gráfico - Receitas com Turismo Internacional em Países Selecionados (Receita per Capita em U$S/mil) Espanha

32º

França

41º

Inglaterra

43º

Itália

51º

Estados Unidos

54º

692,2

Alemanha

55º

690,6

1.400,6 1.004,6 972,4 749,3

Mundo

198,2

Japão

89º

México

94º

163,5 132,4

China 122º

41,7

Brasil 128º

35,9

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir do Banco Mundial (2016)

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TURISMO TURISMO NO BRASIL Quanto à chegada de turistas internacionais ao Brasil, a Argentina foi o país que mais enviou pessoas em 2015 (participação relativa de 33%). O segundo colocado foram os Estados Unidos, seguidos por Chile, Paraguai e Uruguai, nesta ordem. Mapa - Chegadas de turistas ao Brasil, principais países emissores (2015)

1

Argentina 2.079.823 turistas, 33% do total

6

França 261.075 turistas, 4,1% do total

2

Estados Unidos 575.796 turistas, 9,1% do total

7

Alemanha 224.549 turistas, 3,6% do total

3

Chile 306.331 turistas, 4,9% do total

8

Itália 202.015 turistas, 3,2% do total

4

Paraguai 301.831 turistas, 4,8% do total

9

Inglaterra 189.269 turistas, 3,0% do total

5

Uruguai 267.321 turistas, 4,2% do total

10

Portugal 162.305 turistas, 2,6% do total

Quantidade de Turistas (mil) 2.100

600

260

150

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

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>0


TURISMO No estudo de "Demanda Turística Internacional", foi apontado que o principal motivo de viagem para o Brasil em 2015 foi "Lazer", com cerca de 50% de participação. Houve, porém, uma queda de 6,2% nesse item, comparado a 2014. Sobre isso, aqueles que visitaram o país motivados pela Copa do Mundo foram classificados dentro da categoria "Outros", não se apresentando, portanto, como a causa para essa queda. "Visitar amigos e parentes" foi o segundo motivo alegado, com 25,2%. Tabela - Motivo de Viagem ao Brasil (%) 2014

2015

Variação (2015/2014)

Lazer

54,7

51,3

-6,2%

Visitar amigos e parentes

20,1

25,2

25,4%

Negócios, eventos e convenções

21,9

20,2

-7,8%

3,3

3,3

0,0%

Outros motivos

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

Dentre os destinos mais visitados em três categorias da pesquisa, o Rio de Janeiro foi o mais visitado na categoria "Lazer", em que Fortaleza se posicionou na pior colocação com queda de 60% comparado a 2014. Na categoria "Negócios, eventos e convenções" a capital ficou em 9º colocação, o melhor posicionamento verificado, enquanto em "Outros motivos" essa posição sofreu uma queda e foi para o 12º lugar. Tabela - Destinos mais Visitados (%) - Lazer Cidade 1º Rio de Janeiro - RJ 2º Florianópolis - SC 3º Foz do Iguaçu - PR 4º São Paulo - SP 5º Armação dos Búzios - RJ 6º Bombinhas - SC 7º Salvador - BA 8º Angra dos Reis - RJ 9º Balneário Camboriú - SC 10º Parati - RJ 11º Torres - RS 12º Itapema - SC 13º Manaus - AM 14º Cairu - BA 15º Fortaleza - CE

2014 45,2 14,6 12,4 19,4 7,5 3,8 7,3 4,3 4,9 3,7 1,2 1,6 2,6 1,4 4,3

2015 32,6 18,8 13,5 9,7 9,1 7,6 5,9 4,5 4,1 3,7 3,3 2,0 2,0 1,8 1,7

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

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TURISMO Tabela - Destinos mais Visitados (%) - Negócios e eventos Cidade 1º São Paulo - SP 2º Rio de Janeiro - RJ 3º Curitiba - PR 4º Porto Alegre - RS 5º Belo Horizonte - MG 6º Campinas - SP 7º Foz do Iguaçu - PR 8º Brasília - DF 9º Fortaleza - CE 10º Salvador - BA 11º Macaé - RJ 12º Manaus - AM 13º Recife - PE 14º Florianópolis - SC 15º Santos - SP

2014 44,3 27,5 4,1 4,4 4,5 3,4 2,8 3,1 2,4 3,9 2,6 1,9 2,1 1,7 1,0

2015 45,1 24,5 4,2 3,6 3,3 3,1 2,9 2,7 2,1 2,1 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

Tabela - Destinos mais Visitados (%) - Outros Motivos Cidade 1º São Paulo - SP 2º Rio de Janeiro - RJ 3º Foz do Iguaçu - PR 4º Belo Horizonte - MG 5º Curitiba - PR 6º Salvador - BA 7º Brasília - DF 8º Florianópolis - SC 9º Porto Alegre - RS 10º Recife - PE 11º Goiânia - GO 12º Fortaleza - CE 13º Campinas - SP 14º Vitória - ES 15º Parati - RJ

2014 28,6 27 4,7 5,4 5,4 6 3,6 4,1 4,1 2,9 2,9 3,5 2,2 2,1 1,8

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

28

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

2015 26,5 21,5 6,3 5,4 4,8 4,5 4,3 4,1 3,5 2,7 2,7 2,6 2,2 2,1 1,7


TURISMO TURISMO INTERNO NO BRASIL No turismo interno, no que se refere ao desembarque nacional de passageiros, incluindo o desembarque de não-residentes, São Paulo foi a unidade federativa que mais recebeu passageiros por via aérea em 2015, seguido de Rio de Janeiro e Distrito Federal. O Ceará ocupou a 9º colocação, com 3,4% do desembarque total de passageiros no país (pouco mais de 94,4 milhões de pessoas). Gráfico - Desembarque Nacional de Passageiros - 2015 São Paulo Rio de Janeiro Distrito Federal Minas Gerais Paraná Bahia Rio Grande do Sul Pernambuco Ceará Santa Catarina Pará Espírito Santo Mato Grosso Goiás Amazonas Rio Grande do Norte Maranhão Alagoas Paraíba Mato Grosso do Sul Sergipe Piauí Rondônia Amapá Tocantins Acre Roraima

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12° 13° 14° 15° 16° 17° 18° 19° 20° 21° 22° 23° 24° 25° 26° 27°

27.125.554 11.504.651 9.431.753 6.553.800 5.084.391 4.520.267 3.934.464 3.434.145 3.254.646 2.793.314 2.574.635 1.783.531 1.655.606 1.647.428 1.561.990 1.247.031 1.029.579 986.444 789.126 783.717 634.560 612.415 457.462 332.581 317.734 230.219 172.755

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO e Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC (2016)

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

29


TURISMO Relativamente à recepção de passageiros por meio de rodoviárias, São Paulo também se manteve como estado que mais recebe visitantes, enquanto Minas Gerais se posicionou em segundo lugar. O Ceará situou-se em 13º nesse indicador, e no somatório com os desembarques de voos a participação do estado foi de 3,1%. Gráfico - Movimentação Nacional de Passageiros de Volta em Rodoviárias do Brasil - 2015 São Paulo

Minas Gerais

Paraná

Rio de Janeiro

Espírito Santo

Santa Catarina

1.219.760

Goiás

1.158.030

Pernambuco

955.686

Distrito Federal

896.469

Bahia 10° Rio Grande do Sul

11°

4.027.995 3.827.607 2.823.270 1.997.337 1.339.489

664.656 635.199

Mato Grosso 12°

494.220

Ceará 13°

417.917

Maranhão 14°

292.721

Alagoas 15°

284.248

Mato Grosso do Sul

16°

257.498

Sergipe 17°

229.624

Piauí 18°

217.108

Paraíba 19°

215.627

Pará 20°

184.559

Rio Grande do Norte 21°

172.999

Rondônia 22°

169.762

Tocantins 23°

140.333

Amazonas 24°

106.803

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Ministério do Turismo (2016)

30

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


TURISMO De acordo com dados do Banco Central do Brasil, no balanço cambial de receitas e gastos turísticos, o país vem apresentando uma trajetória de déficits contínuos e crescentes desde 2005. Porém, no ano de 2015 houve uma recuperação de 38% relativamente a 2014. Gráfico - Balanço Cambial Turístico - 2000-2015 (milhões de US$) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

218 351 -398 -1.468 -2.084

-858

-1.448 -3.258 -5.177 -5.594

-10.704 -11.513

-14.707 -15.661

-18.554 -18.724 Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Banco Central do Brasil - BACEN.

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

31


TURISMO No "Anuário Estatístico do Turismo - 2016", elaborado pelo Ministério do Turismo, foi apontado que durante o ano de 2015, cerca de 6,3 milhões de turistas visitaram o Brasil, dos quais 78 mil vieram ao Ceará (ou seja, 1,2% do total), sendo a aérea a principal via de acesso (96% no País e 68% no Estado). Gráfico - Chegadas de Turistas, por Vias de Acesso

BRASIL

6.429.852 turistas 2014 1,0%

6.305.838 turistas 2015

1,0%

0,9%

27,4%

29,8%

70,60%

68,4%

CEARÁ

85.025 turistas 2014

78.711 turistas 2015

3,1%

3,6%

96,9%

96,4%

Aérea

Terrestre

0,9%

Fluvial

Marítima

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do Anuário Estatístico Ministério do Turismo (2016)

32

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


TURISMO TURISMO NO CEARÁ O Mapa do Turismo Brasileiro, elaborado pelo Ministério do Turismo, tem como objetivo identificar o desempenho da economia do setor e orientar estratégias de promoção. As cidades são categorizadas em 5 grupos em que os municípios classificados com "A", B" e "C" detém maior fluxo turístico, número de empregos e estabelecimentos no setor, concentrando 80% desses índices. Já "D" e "E", reúnem características de apoio às cidades geradoras desses fluxo turístico, fornecendo mão de obra ou insumos necessários para atendimento aos turistas. No Ceará apenas Fortaleza foi classificada como "A", concentrando grande parte do setor no estado. Ouras regiões de destaque estão no litoral que possui muitos atrativos naturais e se tornam, assim, um dos maiores destinos internacionais no Brasil. Outras regiões relevantes são Cariri, Sertão Central e Chapada da Ibiapina, que possuem um grande fluxo turístico ligados ao ecoturismo, esportes radicais e turismo cultural/ religioso. Mapa - Regiões Turísticas do Ceará Litoral Extremo Oeste

Litoral Oeste

28 mil

11 mil

332 mil

447 mil

2.802

6.285

Chapada da Ibiapaba

Fortaleza 4,25 milhões 4,5 milhões 28.211

400 mil

Serras de Aratanha e Baturité 273 mil

6.926

1.883

Vale do Acaraú

Litoral Leste

267 mil

601 mil

817

5.102

Sertão Central Vale do Jaguaribe

746 mil

136 mil

1.185

2.904

Sertão dos Inhamuns

Vale do Salgado

114 mil

170 mil

1.374

5.415

Cariri 659 mil Visitas Internacionais

8.942

Classificação

Visitas Nacionais

A B C D E

Leitos Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do IPECE e Ministério do Turismo (2016)

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

33


TURISMO Tabela - Atrativos Turísticos por Região Região

Atrativos

Cariri

Floresta Nacional do Araripe constituída por mata primária, pequenas grutas e fósseis. Muitas fontes de águas naturais. Manifestações artísticas, patrimônio histórico- arquitetônico e o acervo arqueológico e turismo religioso.

Centro Sul/ Vale do Salgado

Small Cannyon. Gruta com fonte de água natural. Açudes usado para vários tipos de recreação e prática de esporte náutico. Construções históricas, reconhecida pelo IPHAN. Turismo de negócios.

Chapada da Ibiapaba

Natureza exuberante e prática de esportes de aventura. Manifestações artísticas, artesanato em barro e culinária Regional.O Parque Nacional de Ubajara. Acervo arquitetônico considerado patrimônio histórico nacional (Viçosa do Ceará).

Fortaleza

Praias, dunas, lagoas interdunares, parque aquático, lanchonetes e restaurantes; Açude; Parque Botânico com mudas de plantas frutíferas e florestais.

Litoral Extremo Oeste

Praias, dunas, mata de coqueiros e lagoas interdunares. Areas de proteção ambiental (Praia da Tatajuba). Falésias elevadas, lagoa de Jijoca é a 2ª maior do Ceará. Prática de esportes, tais como: kitesurf, windsurf, surf, dentre outros. Boa infra-estrutura hotéis e restaurantes.

Litoral Leste

Praias, falésias de areias brancas, vermelhas e coloridas. Núcleos de pescadores. Parque aquático. Porto pesqueiro lagosteiro. Lagoas de tabuleiros. Área de Proteção Ambiental. Boa infra-estrutura hotéis e restaurantes.

Litoral Oeste

Praias proprícias para esportes náuticos. Dunas móveis e fixas, barrancas e vermelhas. Falésias. Densa vegetação, coqueiral e carnaubal. Rios com portos para barcos. Boa infra-estrutura hotéis e restaurantes.

Serras de Aratanha e Baturité

Cachoeiras. Florestas úmidas preservadas. Mirante do Pico Alto (ponto mais elevado do Ceará) Área de Proteção Ambiental do Maciço de Baturité. Floricultura. Mirantes procurados para prática de vôo livre. Vale do Rio Pacoti. Festivais de música e gastronomia.

Sertão Central

Gruta com inscrições índigenas, Mirantes, um deles com prática de vôos de Asa Delta. Monólitos. Matas de caatinga. Sítios arqueológicos. Jazidas de pedras, açude proprício para banho e prática de esportes náuticos. Culinária e Cultura da Região.

Sertão dos Inhamuns

Serra das Almas. Maior reserva de caatinga do Ceará. Ecoturismo e prática de esportes radicais. Turismo Científico. Inscrições rupestres, o artesanato, que representa as artes realizadas pelos antepassados cearenses.

Vale do Acaraú

Arquitetura dos casarões com as belezas naturais serranas. Riachos, bicas, cachoeiras, trilhas naturais ladeadas por matas, árvores frutíferas, roseirais nativos e belíssimas formações rochosas. Matas da caatinga, suas cidades típicas e seu artesanato de palha, bordado e barro de Massapê.

Vale do Jaguaribe

Festivais em torno da atividade agropecuária e as tradicionais festas de forró. Turismo rural, com os principais pólos agrícolas do Estado, o turismo históricocultural em torno do Rio Jaguaribe, e o turismo de negócios, devido às indústrias têxteis e o pólo de metalmecânico.

Fonte: Núcleo de Economia/SFIEC a partir de dados do IPECE

34

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


TURISMO Nota-se, no turismo cearense, que mais de 90% dos turistas que visitam o estado vem do Brasil, com apenas 8,4% tendo origem internacional. Gráfico - Origem da Demanda Turística, via Fortaleza

INTERNACIONAL

NACIONAL

8,4%

91,6%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da SETUR - 2014

Do total nacional, o Sudeste é a região com o maior número de turistas enviado ao Ceará pelo turismo, com 39%, seguido de perto pelo Nordeste com 36,6%. O Norte vem em terceiro com 10%. Gráfico - Origem da Demanda Turística Nacional, via Fortaleza PROPORÇÃO DE TURISTAS

39,0% Sudeste 36,6% Nordeste 10,2% Norte 10,0% Centro-Oeste 4,2% Sul

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da SETUR - 2014

Entre os turistas estrangeiros que vem ao Ceará, quase 18% deles é da Itália, seguidos por 14,8% de Portugal. O único país da América Latina a entrar nos dez maiores é a Argentina, justamente em décimo lugar, com 1,4%. Gráfico - Origem da Demanda Turística Internacional, via Fortaleza Itália Portugal Alemanha França Suíça Espanha Inglaterra Estados Unidos Noruega Argentina

17,9% 14,8% 9,1% 7,0% 4,4% 3,7% 3,2% 2,1% 1,7% 1,4%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da SETUR - 2014

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

35


TURISMO Listados abaixo estão alguns indicadores cearenses quanto ao turismo e à sua evolução no intervalo de 10 (dez) anos. Percebe-se uma variação positiva em todos os indicadores, principalmente na renda gerada (192%) e nas movimentações aeroportuárias (115%). Tabela - Informações Gerais - Turismo no Ceará

2006

2015

Variação (2015-2006)

Demanda Turística Nacional

1.794.369

3.065.292

70,8%

Demanda Turística Internacional

268.124

278.523

3,9%

1.082.274

1.878.778

73,6%

Taxa de Ocupação Hoteleira

57,4%

73,0%

+15,6% pp

Movimentação no Aeroporto (por mil passageiros)

2.950

6.348

115,2%

Gasto per capita

1.214,63

2.187,21

80,1%

Renda Gerada (R$ milhões)

4.369,60

12.798,84

192,9%

9,4%

11,6%

+2,2% pp

Demanda Hoteleira de Fortaleza

Participação no PIB

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de SETUR/CE (2016)

36

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


TURISMO O Gráfico abaixo indica a natureza das viagens feitas a Fortaleza durante um intervalo de 5 (cinco) anos. Desde 2010, “Negócios” são a 2ª maior justificativa usada, superando “Visitas a parentes ou amigos”, mas ainda distante do motivo mais importante, “Lazer” (líder, mesmo com redução da participação, de 51,4% para 45,4%). Gráfico - Série Histórica das Motivações de Viagens para o Ceará (%) 2009

2010

2011

2012

2013

51,0%

2014

45,4%

19,7% 18,1%

21,0% 19,1%

7,3% 3,9%

10,2% 4,3%

Lazer Congressos/Eventos

Visita Parente/Amigo Outros

Negócios/Trabalho

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de SETUR/CE

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

37


MERCADO DE TRABALHO ECONOMIA CRIATIVA Em 2015, relativamente à participação dos empregos formais gerados pela economia criativa nos setores selecionados, mais de 1,2 milhão de vínculos foram gerados por essas atividades, o que representa 2,1% do total de postos de trabalho no Brasil. Entre as nossas unidades federativas, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul se destacam como os principais geradores de emprego, somando, juntos, algo em torno de 55% do total; o Ceará, por sua vez, ocupa a 10ª posição nesse ranking, com 2,2%. Quanto à evolução do total de empregos, na comparação com o ano de 2011, houve uma redução de 5% dos vínculos no País, enquanto que no nosso estado, ocorreu um crescimento de 21%, o 2º melhor desempenho, atrás apenas de Alagoas. Mapa - Número de Empregados da Economia Criativa no Brasil

Empregos Formais

28%

384.857 20%

73.916 20.723

0%

Variação

86.201

-8%

7.914 688

-20%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

São Paulo

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

Rio de Janeiro

7,6%

Santa Catarina

7,5%

Paraná

7,2%

Bahia

3,1%

Espírito Santo

2,7%

Pernambuco

2,5%

Ceará 10º

37,5% 9,3% 8,4%

2,2%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

38

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


MERCADO DE TRABALHO No Ceará, os maiores municípios na geração de emprego na economia criativa são Fortaleza, Maracanaú e Caucaia, nesta ordem. A capital do estado é responsável por 48% do total de 23.605 vínculos gerados. Em termos da evolução recente, porém, Solonópole se destaca como a localidade em que houve o maior incremento de postos de trabalho, seguida de Pentecoste e Aracati, nesta ordem. Figura - Número de Empregados da Economia Criativa no Ceara

Empregos Formais

1.350%

10.956 500%

954 367

0%

Variação

1.552

-50%

121 -110%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

Fortaleza

47,5%

Maracanaú

8,4%

Caucaia

7,7%

Juazeiro do Norte

6,7%

Eusébio

4,3%

Sobral

4,1%

Pacatuba

2,1%

Itarema

1,9%

Crato

1,9%

Aracati

1,6%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

39


MERCADO DE TRABALHO Na distribuição dos empregos criativos por grupos, “Patrimônio” é aquele com maior número de empregos formais, tanto no Brasil quanto no Ceará; o seu subgrupo “artesanato” é o responsável por 66% desse resultado. No Estado, o maior crescimento foi observado em “locais culturais, bibliotecas e museus”, nos quais triplicaram as quantidades de vínculos empregatícios. O grupo “Audiovisual” foi o único com redução no Ceará; no Brasil, porém, foram registradas quedas em três subgrupos: Expressões Culturais Tradicionais, Locais Culturais e Publicações e Mídia Impressa. Tabela - Número de Empregados da Economia Criativa no Ceará e Brasil por Segmentos: Recorte Setorial Brasil Grupos

Patrimônio

Subgrupos Expressões culturais tradicionais

Ceará

Empregos Variação Varição Empregos (2011 2015) (2011 - 2015) Formais Formais 679.398

-9,7%

15.217

20,8%

4.016

-13,7%

12

300,0%

Artes Visuais

28.910

6,3%

381

3,8%

Artes Performáticas

19.049

2,2%

763

11,2%

Publicações e mídia impressa

31.042

-6,0%

1.367

96,1%

120.580

3,2%

2.514

-4,4%

3.397

16,8%

70

180,0%

New media

46.056

13,3%

570

91,3%

Serviços criativos

92.741

5,2%

2.171

22,6%

Locais Culturais

Artes

Mídia Audiovisual Design Criações funcionais

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

40

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


MERCADO DE TRABALHO Com relação às ocupações consideradas criativas, as quais estão presentes em diversos setores econômicos, não apenas naqueles vistos como exclusivamente criativos, as mais numerosas foram as de "Confeiteiro" e de "Costureira de peças sob encomenda", responsáveis, juntas, por 17,6% do total de 561.347 profissionais do setor. Entre as ocupações que mais cresceram no Brasil desde 2011, "Maquiador de Caracterização" teve maior destaque, com elevação de 4 para 482 vínculos, seguido por "Artesão Moveleiro" e o "Decorador de Eventos", nesta ordem. Gráfico - Ocupações Criativas Mais Numerosas no Brasil

Gráfico - Ocupações Criativas que Mais Cresceram no Brasil

Confeiteiro 58.335

Maquiador de Caracterização

Costureira de Peças Sob Encomenda 40.489

Artesão Moveleiro

757,1%

Gerente de Marketing 25.915

Decorador de Eventos

451,1%

Professor de Desenho Técnico 24.450

Artesão Escultor

376,9%

Colorista Têxtil 23.664

Chefe de Cozinha

336,5%

Designer Gráfico 19.267

Professor de Desenho Técnico

321,9%

Chefe de Cozinha 13.265

Artesão Trançador

260,7%

Arquiteto de Edificações 12.908

Artesão Crocheteiro

250,0%

Costureira de Reparação de Roupas 12.613

Artesão com Material Reciclável

197,8%

Locutor de Rádio e Televisão 11.758

Artesão Tecelão

175,0%

11950,0%

No Ceará, as ocupações do setor totalizaram 22.976 postos de trabalho no mercado formal, sendo as mais representativos "Colorista Têxtil" e "Gerente de Marketing", que, juntas, somaram 7.939 vínculos (ou 34,6% do total). No ranking das profissões que mais cresceram, relativamente a 2011, "Professor de Arquitetura" e "Artesão com Material Reciclável" foram as mais expressivas. Gráfico - Ocupações Criativas Mais Numerosas no Ceará

Gráfico - Ocupações Criativas que Mais Cresceram no Ceará

Colorista Têxtil 5.767

Professor de Arquitetura

Gerente de Marketing 2.172

Artesão com Material Reciclável

800,0%

Costureira de Peças sob Encomenda 2.031

Técnico em Masterização de Áudio

500,0%

Desenhista Projetista Eletrônico

500,0%

Cenógrafo de Eventos

450,0%

Assistente de Coreografia

400,0%

Editor de Jornal

400,0%

Técnico em Mixagem de Áudio

375,0%

Fotógrafo Publicitário

366,7%

Diretor Teatral

360,0%

Confeiteiro 1.638 Costureira de Reparação de Roupas 641 Designer Gráfico 608 Modelista de Roupas 530 Professor de Desenho Técnico 471 Bordador, à Maquina

445

3350,0%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

41


MERCADO DE TRABALHO Em relação aos salários dos trabalhadores da economia criativa no Brasil, em 2015 a média foi de R$ 2.371,98 no país, cerca de 59% do valor pago a esses empregados no Distrito Federal, em que observou-se a maior remuneração média. O Ceará se localizou na 19ª posição, porém analisando a evolução desse indicador no estado ocorreu um incremento de 51% nos salários médios, comparado a 2011. Gráfico - Remuneração Média dos Trabalhadores da Economia Criativa: Recorte Setorial Distrito Federal Rio de Janeiro São Paulo Brasil Amazonas Paraná Espírito Santo Santa Catarina Rio Grande do Sul Pará Ceará

1º 2º 3º

R$ 4.009,65 R$ 3.663,79 R$ 2.820,47 R$ 2.371,98 R$ 2.165,27 R$ 2.080,46 R$ 1.988,52 R$ 1.970,30 R$ 1.961,48 R$ 1.798,50 R$ 1.501,58 R$ 1.846,14

4º 5º 6º 7º 8º 9º 19º

Ceará Média Geral Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

No Brasil, em 2015, a profissão mais bem remunerada entre as criativas foi a de "Diretor de Marketing" (salário mensal médio igual a R$ 21,9 mil), seguida por "Diretor de Programas de Televisão". Por outro lado, "Artesão com Material Reciclável" foi aquela com a menor remuneração média, igual a R$ 894,3. Gráfico - Remuneração Média dos Profissionais Criativos no Brasil: Recorte Ocupacional Diretor de Marketing Diretor de Programas de Televisão

R$ 15.365,98

Ator

R$ 14.886,75

Autor-roteirista Professor de Museologia do Ensino Superior

R$ 9.669,39 R$ 8.823,71

Gerente de Marketing

R$ 8.739,26

Editor de Revista

R$ 8.648,72

Arquiteto de Edificações

R$ 7.782,61

Arquiteto de Patrimônio

R$ 6.887,53

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

R$ 11.912,91

Diretor Teatral

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

42

R$ 21.903,56

2025


MERCADO DE TRABALHO No Ceará, "Âncora de Rádio e Televisão" foi a ocupação mais bem paga em 2015, seguida de "Arquiteto de Patrimônio". A função de "Diretor de Marketing", líder nacional em termos de remuneração, ficou apenas em 4º lugar no mercado local. Gráfico - Remuneração Média dos Profissionais Criativos no Ceará: Recorte Ocupacional R$ 12.316,99

Âncora de Rádio e Televisão

R$ 8.073,68

Arquiteto de Patrimônio Crítico

R$ 7.819,30

Diretor de Marketing

R$ 7.632,76 R$ 6.857,99

Arquiteto de Edificações

R$ 6.254,91

Professor de Jornalismo

R$ 5.304,58

Arquiteto Urbanista

R$ 5.073,67

Arquiteto Paisagista Autor-roteirista

R$ 4.769,15

Apresentador de Programas de Rádio

R$ 4.578,54

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

Quanto à escolaridade do trabalhador da economia criativa, tanto no Brasil quanto no Ceará, mais de 50% da mão-de-obra possui apenas o ensino médio completo, evidenciando a baixa especificidade na formação desse tipo de profissional. Gráfico - Escolaridade Média dos Trabalhadores da Economia Criativa no Brasil e no Ceará: Recorte Setorial Pós-Graduação

0,5% 0,3% 12,4% 16,4%

Superior Completo

56,9% 53,9%

Médio Completo 18,2% 18,8% 11,3% 10,4%

Fundamental Completo Fundamental Incompleto Analfabeto

Ceará

0,6% 0,2%

Brasil

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

43


MERCADO DE TRABALHO As vagas de postos de trabalho na economia criativa são relativamente semelhantes tanto no Brasil quanto no Ceará, com participações correspondentes na divisão entre os sexos. Porém, o gênero masculino detém a maior parte dos empregos formais nos grupos, com 68% de homens trabalhando nos setores da economia criativa no Brasil e 72% no Ceará. Tabela - Distribuição dos Trabalhadores do Setor por Gênero Brasil

Ceará

Masculino

Feminino

Masculino

Feminino

Patrimônio

74,0%

26,0%

77,1%

22,9%

Artes

50,8%

49,2%

69,6%

30,4%

Mídia

60,4%

39,6%

62,5%

37,5%

Criações funcionais

55,4%

44,6%

56,8%

43,2%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

44

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


MERCADO DE TRABALHO TURISMO De modo geral, a maior parte dos empregos formais ligados ao turismo fica na região Sudeste (54,5%), com São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, nesta ordem, liderando os quantitativos. O Ceará, por sua vez, ocupa a décima posição nacional, com 2,7% do total. Mapa - Participação no emprego formal do setor de Turismo no Brasil

950

Empregos Formais (mil)

450

300

100

>0

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

Gráfico - Participação no emprego formal do setor de Turismo no Brasil São Paulo

Rio de Janeiro

Minas Gerais

Paraná

5,7%

Rio Grande do Sul

5,6%

Bahia

Santa Catarina

Pernambuco

Distrito Federal

Ceará 10º

30,1% 14,5% 9,8%

5,0% 4,0% 3,4% 2,7% 2,7%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

45


MERCADO DE TRABALHO O setor se encontra bastante concentrado na capital e em municípios que possuem as praias como maiores diferenciais. Por outro lado, a cidade de Juazeiro do Norte possui representatividade devida ao turismo religioso; isso também ocorre, em menor escala, com o município de Canindé. Mapa - Empregos do Turismo no Ceará 59

1

0,3

Empregos Formais (mil)

3

>0 Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

Gráfico - Participação no emprego formal do setor de Turismo no Ceará Fortaleza

70,6%

Aquiraz

4,2%

Juazeiro do Norte

3,6%

Caucaia

3,5%

Maracanaú

2,1%

Sobral

2,0%

Jijoca de Jericoacoara

1,6%

Crato

1,1%

Aracati

1,0%

Maranguape

0,8%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS - 2015

46

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


MERCADO DE TRABALHO Quanto à remuneração média do setor, São Paulo (R$ 1.854,46) e Rio de Janeiro (R$ 1.764,70) ocupam os primeiros lugares – Brasil tem salário médio igual a R$ 1.580,40. O Ceará ocupa a 21ª posição, com média igual a R$ 1.206,01. Gráfico - Ranking de Remuneração Média do Setor

São Paulo

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

1.854,46 1.764,70 1.608,03

Brasil

1.580,40

Paraná

1.538,63

Santa Catarina

1.521,78

Distrito Federal

1.520,14

Amazonas

Mato Grosso

Ceará

21º

1.442,04 1.408,86 1.206,01

Ceará Média Geral

1.846,14

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS

O gênero dos trabalhadores é relativamente equilibrado, mas, como no âmbito geral, a balança pende para o lado masculino. No Ceará a diferença é mais notória que no Brasil. Gráfico - Distribuição dos Trabalhadores do Setor por Gênero

62,4% Ceará

Brasil

37,6%

54,6% 45,4%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

47


MERCADO DE TRABALHO Os empregados formais no Turismo, no Brasil e no Ceará, possuem níveis semelhantes de escolaridade. Entretanto, as distribuições de pessoas no grupo com ensino médio são diferentes: participação de 65,5% no Ceará e de 53,7% no Brasil. Gráfico - Distribuição dos Empregados por Nível de Escolaridade Pós-Graduação

0,1% 0,0% 6,9% 4,6%

Superior Completo

53,7%

Médio Completo

26,1% 21,7%

Fundamental Completo

13,0% 7,8%

Fundamental Incompleto Analfabeto

0,2% 0,3%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da RAIS

48

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

65,5%

2025

Brasil Ceará


COMÉRCIO Comércio EXTERIOR Exterior ECONOMIA CRIATIVA O Comércio Exterior no segmento é concentrado na parte de Economia Criativa, visto que o Turismo em si não pode ser exportado ou importado. Devido a isso e à própria natureza da Economia Criativa, os dados obtidos tendem a se referir a produtos como artesanatos ou brinquedos. Em todo caso, São Paulo ocupa a liderança com 56% do total do Brasil, com o Rio de Janeiro em segundo lugar com 28,7%. O Ceará, por sua vez, ocupa a décima posição com 0,1%. Mapa - Exportação Nacional - Economia Criativa

Valor (US$/mil)

26.007 4.051

1.359% 949% 183% 0

2.211 422

-100%

Crescimento (2009-2015)

50.634

0,4 Gráfico - Ranking de Exportação Nacional - Economia Criativa São Paulo

56,0%

Rio de Janeiro

28,7%

Santa Catarina Rio Grande do Sul Paraná

5,5% 4,5% 2,4%

Espírito Santo

0,8%

Pará

0,7%

Minas Gerais

0,7%

Bahia

0,5%

Ceará

0,1%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

49


Comércio Exterior Na importação, o gráfico é mais acentuado ainda, com São Paulo sendo responsável por 62,8% da importação nacional. O segundo colocado, Santa Catarina, responde por 14,8%. O Ceará fica com a 11ª posição com 0,9%. Mapa - Importação Nacional - Economia Criativa

Valor (US$/mil)

49.974 12.608 5.297 1.608

1.359% 949% 183% 0 -100%

Crescimento (2009-2015)

211.284

227 Gráfico - Ranking de Importação Nacional - Economia Criativa São Paulo

62,8%

Santa Catarina

14,8%

Paraná

4,0%

Rio de Janeiro

3,8%

Espírito Santo

3,7%

Rio Grande do Sul

2,2%

Minas Gerais

1,9%

Rondônia

1,6%

Pernambuco

1,1%

Mato Grosso do Sul

0,9%

Ceará

0,9%

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

50

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


Comércio Exterior Tratando agora dos principais países, serão focados aqueles que mais compram do Ceará. Começando com aqueles que mais compram, o pódio é ocupado por três países da América do Sul (Paraguai, Bolívia e Chile) dividindo a pauta que ficou em primeiro lugar nos produtos exportados, no caso, acessórios para confecção. Mapa - Principais Países Destinatários das Exportações de Economia Criativa - Ceará

Exportações (U$S/mil) 23

16

1,3

0,3

>0

1

Paraguai 22.719 dólares

6

Cabo Verde 1.314 dólares

2

Bolívia 19.497 dólares

7

Suíça 750 dólares

3

Chile 16.344 dólares

8

Polônia 600 dólares

4

Estados Unidos 8.615 dólares

9

Antilhas Holandesas 528 dólares

5

Portugal 1.609 dólares

10

Canadá 375 dólares

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

51


Comércio Exterior Quanto as importações, a China é a principal fonte, com a compra de brinquedos e objetos ornamentais, produto que também é compartilhado pela Bélgica. Mapa - Principais Países Originários das Importações de Economia Criativa - Ceará

Importações (U$S/mil) 2.200

320

140

>0

1

China 2.171.926 dólares

6

México 41.026 dólares

2

Bélgica 316.056 dólares

7

Itália 23.683 dólares

3

Espanha 142.133 dólares

8

Estados Unidos 14.390 dólares

4

Hong Kong 138.136 dólares

9

Alemanha 13.745 dólares

5

Coreia do Sul 41.764 dólares

10

Suíça 8.463 dólares

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

52

20

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


Comércio Exterior Como a área de Turismo que está sendo abordada no trabalho é bastante focada em Serviços, boa parte dos resultados apresentados nesta seção sobre Comércio Exterior será sobre Economia Criativa, ainda que em determinados indicadores existam valores relacionados a produtos frutos do turismo, como artesanatos de diversas naturezas. Quanto aos Principais Produtos Exportados do Ceará, a maior parte é composta de acessórios usados para a confecção de roupa como botões e zípers, correspondendo a cerca de 80% do total. Tabela - Principais Produtos Exportados de Economia Criativa - Ceará Produto

Valor (US$)

Acessórios para Confecção de Roupas

58.384,00

Objetos Ornamentais de Cerâmica

5.105,00

Estampas e Fotografias Decorativas

4.293,00

Obras de Cestaria

1.445,00

Outras Obras de Papel

1.445,00

Outros

2.613,00

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

Nos produtos importados, por sua vez, notamos os Brinquedos com a primeira posição, englobando cerca de 61% do total da pauta. Os demais produtos, além de não conter tanta participação, são mais difusos. Tabela - Principais Produtos Importados de Economia Criativa - Ceará Produto

Valor (US$)

Brinquedos

1.774.885,00

Esteira e Mats

368.062,00

Objetos Ornamentais de Cerâmica

225.988,00

Objetos Ornamentais de Calcário

104.711,00

Outros

447.664,00

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

53


Comércio Exterior O Saldo do Comércio Exterior para o setor no Ceará tem sido seguidamente negativo, ou seja, o valor das importações superou o das exportações durante todo o período pesquisado. Ainda assim, o último ano, 2015, foi aquele que indicou uma menor diferença, tanto pela redução nas importações quanto pelo aumento do valor exportado. Gráfico - Série Histórica - Saldo de Comércio Exterior - Ceará 3,44

4,56

3,85

3,29

2,92

0,05

0,06

0,03

0,02

0,07

2011

2012

2013

2014

2015

-3,40

-3,23

Importação

-2,85 -3,83

Exportação

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados de MDIC - 2016

54

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

-4,54 Saldo


ATIVOS DE P&D EDUCAÇÃO PROFISSIONAL No ranking de matrículas em cursos técnicos no Brasil, o Ceará ocupa a sexta posição com 4,8% (3.188 alunos matriculados) do total. São Paulo lidera com 32%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 13,1%. Pernambuco completa o pódio, com 7,1%. Gráfico - Ranking de Matrículas em Cursos Técnicos do Setor de Turismo e Economia Criativa - Brasil São Paulo

Rio de Janeiro

Pernambuco

Minas Gerais

Bahia

3.382

Ceará

3.188

Santa Catarina

3.047

Paraná

2.577

Alagoas

2.554

22.239 9.173 4.911 3.947

Rio Grande do Sul 10º Distrito Federal

1.976

11º

1.942

Pará 12º

1.482

Rio Grande do Norte 13º

1.186

Paraíba 14º

1.176

Amazonas 15º

1.113

Piauí

1.080

16º

Espírito Santo 17º

923

Goiás 18º

873

Maranhão 19º

738

Mato Grosso do Sul 20º

568

Mato Grosso 21º

513

Rondônia 22º

400

Sergipe 23º

302

Tocantins 24º

112

Amapá 25º

85

Roraima 26º

65

Acre 27º

24

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Básica 2015 - INEP

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

55


ATIVOS DE P&D Analisando a situação no Ceará, vemos que a capital, Fortaleza, com 1.637 matriculados, abrange mais da metade do total. Ao todo, 18 municípios possuem alunos em, ao menos um, curso relacionado ao setor. Gráfico - Ranking de Matrículas em Cursos Técnicos do Setor de Turismo e Economia Criativa - Ceará Fortaleza Caucaia Juazeiro do Norte Crato Cascavel Aquiraz Beberibe Aracati Trairi Baturité Tamboril Canindé Sobral Camocim Itapipoca Paraipaba Redenção Ipu

1.637

171 139 136 131 131 129 115 109 87 78 70 63 44 43 38 34 33

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Básica 2015 - INEP

Em termos das áreas em Turismo e Economia Criativa, a de “Hospedagem” é a de maior interesse, com 38,2%, seguida por “Guia de Turismo”, com 19,3% e “Telecomunicações”, com 11,4%. Gráfico - Distribuição das Matrículas nos Cursos Técnicos por Área - Ceará Hospedagem

1.218

Guia de Turismo

614

Telecomunicações

362 282

Produção de Áudio e Vídeo Design de Interiores

158

Produção de Moda

112

Modelagem do Vestuário

109

Programação de Jogos Digitais

109

Instrumento Musical

79

Lazer

59

Agenciamento de Viagem

50

Dança

36

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Básica 2015 - INEP

56

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


ATIVOS DE P&D CURSOS DE GRADUAÇÃO Com relação à distribuição geográfica dos 2.869 cursos brasileiros de nível superior, relacionados aos setores, percebe-se uma forte concentração na Região Sudeste, a qual possui 47,6% do total; Sul e Nordeste ocupam a segunda e a terceira posição, com cerca de 22,1% e 16,4% dos cursos, respectivamente. Gráfico - Distribuição Geográfica dos Cursos de Graduação Referentes ao Setor de Turismo e Economia Criativa

1371 48%

635

463

22%

Sudeste

16%

Sul

245 9%

Nordeste Centro-Oeste

155 5%

Norte

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP

Na distribuição dos cursos de graduação por município no Estado, percebe-se uma forte concentração na capital Fortaleza (83,1%). Em seguida, estão os municípios de Juazeiro do Norte e Sobral, os quais respondem por 5,6% e 4,2%, respectivamente. Gráfico - Distribuição dos Cursos de Graduação do Setor de Turismo e Economia Criativa Total de cursos

Bacharelado

Tecnológico

Licenciatura

72

46

464

300

15 86 11 78

2870

1899

597

Ceará Nordeste

374

Brasil

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

57


ATIVOS DE P&D Na distribuição dos cursos de graduação por município no Estado, percebe-se uma forte concentração na capital Fortaleza (83,1%). Em seguida, estão os municípios de Juazeiro do Norte e Sobral, os quais respondem por 5,6% e 4,2%, respectivamente. Gráfico - Distribuição dos Cursos de Graduação do Setor de Turismo e Economia Criativa no Ceará Fortaleza

60

Juazeiro do Norte

4

Sobral

3

Redenção

1

Baturité

1

Ubajara

1

Quixadá

1

Aracati

1

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP

Com relação às graduações relacionadas ao Setor de Turismo e Economia Criativa no Ceará, do total de 72 cursos, o de “Design e Estilismo” ocupa o primeiro lugar, com 16,7% do total. “Formação de professor de disciplinas profissionais|” ficou com o segundo lugar, com 15,3%. Gráfico - Distribuição dos Cursos de Graduação do Setor de Turismo e Economia Criativa Design e estilismo Formação de professor de disciplinas profissionais Viagens, turismo e lazer Arquitetura e urbanismo Marketing e publicidade Jornalismo e reportagem Música e artes cênicas Hotelaria, restaurantes e serviços de alimentação Belas artes Sociologia e estudos culturais Ciência da computação Técnicas audiovisuais e produção de mídia

12 11 10 9 8 6 6 5 2 1 1 1

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do Censo da Educação Superior 2013 - INEP

58

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025


ATIVOS DE P&D CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO Na análise da distribuição dos cursos de pós-graduação relacionados ao Setor, nota-se novamente uma concentração na Região Sudeste, a qual abriga 51% dos 238 cursos do Brasil. O Nordeste vem a seguir, com 20,2% do total (48 pós-graduações). A região Sul, com 47 cursos, possui 19,7% de participação nacional. Gráfico: Distribuição Geográfica dos Cursos de Pós-graduação Referente ao Setor de Turismo e Economia Criativa

121 51%

Sudeste

48

47

20%

20%

Nordeste

Sul

18

4

7%

2%

Centro-Oeste

Norte

Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da Capes

O Ceará, por sua vez, reúne apenas três cursos de pós-graduação ligados ao setor, sendo um mestrado profissional em Gestão de Negócios em Turismo, outro em Artes e, o terceiro, em Comunicação. Gráfico: Cursos de Pós graduação referente ao Setor de Turismo e Economia Criativa Total

238

48 3

Doutorado

15

79

MESTRADOS GESTÃO DE NEGÓCIOS TURÍSTICOS - UECE COMUNICAÇÃO - UFC ARTES - UFC

0 Mestrado Profissional

16 5 1

Mestrado

28

Brasil

143

Nordeste Ceará

2 Fonte: Núcleo de Economia/FIEC a partir de dados da Capes

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

59


ATIVOS DE P&D GRUPOS DE PESQUISA De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Ceará possui 59 grupos de pesquisa no Setor, cerca de um décimo (10%) do Nordeste e 2% do Brasil. Gráfico - Distribuição dos grupos de pesquisa de Turismo e Economia Criativa Brasil, Nordeste e Ceará

2916 605 59

Brasil

Nordeste Ceará

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do CNPQ 2015

Separando os Grupos de Pesquisa pelas 7 (sete) áreas do setor, vemos que os presentes no Ceará estão divididos em cinco destas áreas, com Artes se destacando, por reunir 2,8% do total brasileiro. Gráfico - Distribuição dos Grupos de Pesquisa por Área no Ceará, Nordeste e Brasil 27

Artes Comunicação Ciência da Informação Turismo Arquitetura e Urbanismo Arqueologia Museologia

185

12 10 7

173 72

51

3 0

954 828 301

176

84 30

0 10 38

85

Fonte: Núcleo de Economia /FIEC a partir de dados do CNPQ 2015

60

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

534 Ceará Nordeste Brasil


ATIVOS DE P&D O Ceará possui apenas 59 grupos de pesquisa no setor. A tabela abaixo demonstra a distribuição deles por instituição de ensino e área. Tabela - Grupos de Pesquisa Ligados ao Setor Grupos APC - Atelier de Patrimônio Cultural Território Metropolitano: Políticas Públicas, Morfologia e Projeto

Dinâmicas da Cidade

ARTE UM Comicidade, Riso e Experimentos Drama, dramaturgia, cena: questões contemporâneas

Área

UFC

Arquitetura e urbanismo

Arquitetura modernista cearense

Arquitetura e urbanismo

Construção

Projeto urbano e ambiente na metrópole contemporânea

Atividades profissionais, científicas e técnicas

Teoria, metodologia e tecnologias do planejamento e projeto urbano

UFC

UNIFOR

Arquitetura e urbanismo

IFCE

Artes

IFCE

IFCE

Setor

Linhas de pesquisa

Instituição

Ensino de arte

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Mecânico colado no vivo

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Encenação

IRIS- Grupo de Estudos da Formação de Professores de Artes Visuais.

IFCE

Artes

Laboratório de voz e oralidade: reflexões, práticas e poéticas

IFCE

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Dramaturgia

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Intervenções urbanas na arte e educação.

Meio Fio de Pesquisa e Ação

IFCE

Práticas educativas em artes visuais

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

61


ATIVOS DE P&D Grupos

Instituição

Composição UECE

UECE

Pesquisa em Música, Cultura e Educação Musical actLAB - Laboratório de Investigações em Arte, Ciência e Tecnologia B.R.I.S.A: Bio Rizoma de Intervenção e Sensibilidade Artística

Setor

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Linhas de pesquisa Orquestração e música brasileira contemporânea Etnomusicologia e antropologia da música

UECE

Artes

UFC

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Arte, imagem e culturas tecnológicas

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Brisa: territórios sensíveis Concepções filosóficas do corpo em cena

UFC

Concepções Filosóficas do Corpo em Cena - CFCC

UFC

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

LPCA- Laboratório de Poéticas Cênicas e Audiovisuais

UFC

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Poéticas cênicas e audiovisuais Formação e atuação dos professores em música Dança|pensamento: modos de fazer

PESQUISAMUS Grupo de Pesquisa em Educação, Artes e Música

UFC

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

QUINTAL: dança, pensamento, outras dramaturgias e regimes de dizibilidade

UFC

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Tradução Intersemiótica

62

Área

UFC

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

Artes

Palavra e imagem: interfaces


ATIVOS DE P&D Grupos

Agrupamentos da Música Tradicional do Cariri cearense

Instituição

UFCA

Área

Setor

Linhas de pesquisa

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Caracterização dos agrupamentos da música tradicional do cariri cearense

Artes, cultura, esportes e recreação

Semiótica

Ateliê de Pesquisas em Semiótica

UFCA

Artes

CEMUC - Centro de Estudos Musicais do Cariri

UFCA

Artes

Formação musical em múltiplos contextos Práticas metodológicas do ensino de instrumentos

NEMus - Núcleo de Estudos em Educação Musical

UFCA

Artes

Observatório Cariri de Políticas e Práticas Culturais

UFCA

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Políticas e práticas culturais

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Literatura e cultura O teatro cômico brasileiro do século xix Didática do ensino das artes visuais

Ateliê - Pesquisas e estudos Interartes

UNILAB

Dramaturgia e Encenação

URCA

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos

URCA

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Grupo de Pesquisa e Estudos Trabalho, História, Educação e ArtesGPETHEA

URCA

Artes

Estado e economia

Artes

História contemporânea das artes visuais: cartografia cariri.

História das Artes Visuais do Ceará

URCA

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

63


ATIVOS DE P&D Grupos

Instituição

Laboratório de Criação e Recepção Cênicas - LaCrirCe TEATRO/DANÇA E NOVAS TECNOLOGIAS Informação, Conhecimento e Sociedade

URCA

IFCE

Setor

Artes

Artes, cultura, esportes e recreação

Linhas de pesquisa Cena e jogo improvisação e imaginário

Artes

Processos cênicas com as novas mídias

Ciência da informação

Gestão estratégica da informação e do conhecimento

Informação e comunicação

Mediação da informação: desenvolvendo constructos teórico-pragmáticos em ambientes de informação

Competência e mediação em ambientes de informação

UFC

Ciência da informação

Cultura, Mediação e Gestão da Informação

UFC

Ciência da informação

Informação e comunicação

Gestão da informação e do conhecimento

Grupo de Pesquisa de Aplicações em Tecnologias Assistivas e Usabilidade

UFC

Ciência da informação

Informação e comunicação

Arquitetura da informação

Informação e comunicação

Representação da informação e do conhecimento e tecnologia

Informação e comunicação

Representação da informação e do conhecimento e tecnologia

Grupo de Pesquisa em Representação da Informação Tecnologias Aplicadas à Gestão e Representação da Informação

64

URCA

Área

UFC

UFC

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

Ciência da informação

Ciência da informação


ATIVOS DE P&D Grupos Tecnologias da Informação e Comunicação, Narratividade, Sociedade e Identidades Plurais

Setor

Linhas de pesquisa

Instituição

Área

UFC

Ciência da informação

Comunicação e narratividade

Biblioteca, Informação e Sociedade (BIS)

UFCA

Ciência da informação

Gestão, mediação e serviços de informação

GRUPO MAPA Memória, Acervos e Patrimônio

UFCA

Ciência da informação

Memória e história

UFCA

Ciência da informação

Cultura Visual

UFC

Comunicação

Grupo de Imagem, consumo e experiencia urbana

UFC

Comunicação

LAGENTI - Laboratório Interdisciplinar de Gestão e Tecnologia da Informação

Informação e comunicação

Biblioteca e informação digital Fotografia e audiovisual

Informação e comunicação

Narrativas de consumo da cidade

Grupo de Pesquisa da Relação Infância, Juventude e Mídia

UFC

Comunicação

Mídia e práticas sócio-culturais

Imago - laboratório de estudos de estética e imagem

UFC

Comunicação

Grupo aby warburg

Laboratório de Estudos e Experimentações em Artes e Audiovisual.

UFC

Comunicação

Mídia, Política e Cultura

UFC

Comunicação

Informação e comunicação

Cinema e audiovisual Mídia e cidadania

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

65


ATIVOS DE P&D Grupos Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte PONTE - Grupo de Pesquisa em Política e Novas Tecnologias Centro de Estudos e Pesquisa em Jornalismo

Área

UFC

Comunicação

UFC

UFCA

Comunicação

Comunicação

Setor

Linhas de pesquisa Corpo, comunicação e arte

Informação e comunicação

Mídia e práticas sócio-culturais

Informação e comunicação

Jornalismo televisivo e novas tecnologias digitais Imagem e texto: representações no jornalismo impresso

Estudos Fotograficos

UFCA

Comunicação

Notícia, Design e Ergonomia (NoDesE)

UFCA

Comunicação

Informação e comunicação

Jornalismo gráfico

UNIFOR

Comunicação

Informação e comunicação

Mídia, sociabilidade e cotidiano

Turismo

Alojamento e alimentação

Higiene e manipulação de alimentos

Turismo

Artes, cultura, esportes e recreação

Sociedade, cultura e políticas públicas do turismo

Comunicação e Cultura Gastronomia e Cultura Local

IFCE

Gestão do Turismo e da Hospitalidade nos Territórios Grupo Unificado de Estudos Turísticos e de Hospitalidade Hospitalidade e Lazer (Gphostur)

66

Instituição

IFCE

IFCE

IFCE

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

Alimentos, bebidas e serviços gastronômicos

Turismo

Turismo

Atividades administrativas e serviços complementares

Estudos do espaços turístico


ATIVOS DE P&D Grupos

Instituição

ICTA - Identidades Culturais, Turismo e Alimentos

Área

IFCE

Lazer ao Extremo

IFCE

Sociedade e Território no Semiárido Cearense

IFCE

Setor

Linhas de pesquisa

Turismo

Comunicação, educação, turismo, identidade e cultura.

Turismo

Artes, cultura, esportes e recreação

Desenvolvimento de pessoal e atividades de natureza e aventura

Turismo

Atividades administrativas e serviços complementares

Planejamento urbano e ambiental

Na figura a seguir apresenta-se a relação entre a representatividade dos setores nos municípios (baseada no número de empregos formais) e a existência de ativos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Graduação, Pós-Graduação e Grupos de Pesquisa), com presença mais forte em Fortaleza e Juazeiro do Norte. Mapa -Distribuição dos Ativos em P&D no Ceará relacionado aos Setores 1

1

3

58 60 3 41

1 1

1

4 2

3 1 1

1 1 1

4 1

2.500 250

4 4 17

Empregos Formais

2 3

1

Ensino Técnico Graduação 70.000 Pós-graduação Grupos de pesquisa 5.000

>0

4

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025

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Referências REFERÊNCIAS CUNNINGHAM, S. D. From cultural to creative industries: theory, industry, and policy implications. Media international Australia incorporating culture and policy. Quarterly journal of media research and resources, n. 102, p. 54-65, 2002. HOWKINS, J. The creative economy: how people make money from ideas. [S.l.]. Penguin, 2001. UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. Creative economy report 2010. Creative economy: a feasible development option. U.N., 2010.

68

ROTAS ESTRATÉGICAS

SETORIAIS

2025





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