Tema/Mesa 1: “Tirando o paciente da fila” Regulação da Assistência ao paciente com câncer
Maio 2013
Regulação Necessidade de reavaliar a Rede de Atenção Oncológica no Estado do Paraná, para a busca da qualidade na assistência ao usuário do SUS. Necessidade de rever o fluxo de acesso do paciente com suspeita de neoplasia , os critérios de agendamento e encaminhamento, diminuir a fila de espera ao diagnóstico e agilizar o início do tratamento;
Classificação das Unidades e Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Portaria 741/19/12/2005)
Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON): • Ser Hospital Geral; • Dispor consultas e exames de média complexidade para diagnóstico diferencial do câncer ; • Contar no mínimo com: Serviço de Cirurgia Oncológica e Serviço de Oncologia Clínica ; • Estabelecer referências para o encaminhamento dos doentes para a Assistência em Radioterapia ;
Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON): • Ser Hospital Geral; • Dispor de consultas e exames de média complexidade para diagnóstico diferencial do câncer • Contar obrigatoriamente com os Serviços de: - Cirurgia Oncológica - Cirurgia Clínica - Oncologia Clínica - Radioterapia Hematologia • De acordo com a necessidade estabelecida pelo Gestor do SUS, contar com atendimento de Serviço de Oncologia Pediátrica ;
Centro de referência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON que exerça papel auxiliar de caráter técnico). - Hospital de Ensino; - Ter uma base territorial de atuação (referencia para até 12.000 casos novos/anuais ou mais); - Ter estrutura de pesquisa e ensino, organizada com programas e protocolos; - Participar de um Pólo de desenvolvimento profissional em parceria com o Gestor.
Fluxos ORIGEM DO PACIENTE COM SUSPEITA E/OU DIAGNÓSTICO DE CÂNCER
Serviços de Urgência/Emergência Consultório Ambulatório Hospital Geral
UNIDADE DE SAÚDE
CENTRAL DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS
UNACON CACON
Fluxos 1.
Usuários residentes na área de abrangência do Serviço :
•
ELETIVOS: Agendamento na Central de Marcação de Consulta, com encaminhamento ao Hospital através da ficha de referência e contra referência (Autorizado pelo Gestor do Município de residência do usuário). ATENDIMENTOS DE - URGÊNCIA / EMERGÊNCIA: Rede de referência hospitalar (atendimento inicial) através de contato direto ou Central de Leitos e Regulação.Referência e Contra Referência (obrigatório).
•
2. Usuários residentes fora da Área de abrangência Regional: - Eletivos: Encaminhamento via TFD. - Urgência/emergência: Pacientes em trânsito atendimento pelas Centrais de Leitos e Regulação. 3. Usuários residentes em outros Estados – CNRAC.
COMPETÊNCIAS DOS HOSPITAIS HABILITADOS NA ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA Consulta inicial e todos os exames complementares para o diagnóstico
Comprovado diagnóstico
não comprovado diagnóstico
Estadiamento clínico e tratamento
APAC E/ OU AIH
Cirurgia - Radioterapia - Quimioterapia
Cuidados paliativos
Retorno a Unidade de Saúde de origem
OFERTA ATUAL DA ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA NO PARANÁ
22 Hospitais habilitados • 5 CACON ( sendo 1 Centro de referência). • 17 UNACON - 7 UNACON p/ atendimento a crianças e adolescentes (sendo 1 UNACON especializado ). - 7 UNACON com Serviço de Radioterapia. - 9 UNACON com Serviço de Hematologia.
PARÂMETROS DE PRODUÇÃO ANUAL ESPERADOS PARA CADA 1.000 CASOS NOVOS DE CÂNCER (excluído o câncer não melanótico de pele)
Cirurgia Oncológica
560 Casos
600 a 700 procedimentos (média de 1,2 procedimentos cirúrgicos por paciente)
Quimioterapia
700 Casos
4.200 a 6.300 procedimentos (média de 6 a 9 meses de tratamento por paciente)
Radioterapia
600 Casos
40.500 a 42.000 campos de megavoltagem (média de 67,5 a 70 campos por paciente tratado)
Portaria MS/SAS N.º 741 de 19.12.2005
Parâmetros INCA População 10.945.791
CASOS NOVOS DE CÂNCER Municípios Campina G. do Sul Campo Largo
Nome dos estabelecimentos credenciados
exceto câncer de pele não melanoma
hematológico adulto
pediátrico
Necessidade pediátrico/ de UNACON/ CACON sólido
H. Angelina Caron H. e Maternidade Parolin H. de Clínicas
H. Infantil Pequeno Príncipe H. Santa Casa Curitiba H. São Vicente H. Erasto Gaertner H. Universitário Evangélico Clínica Paranaense de Tumores SC Subtotal da Macro Metropolitana Campo Mourão Maringá Umuarama
H. Santa Casa de Misericórdia Assoc. Beneficente Bom Samaritano H. do Câncer de Maringá
9.142
339
118
156
9
3.735
140
47
65
4
1.336 1.271 2.036
50 48 76
17 16 26
23 22 35
1 1 2
2.876
107
36
50
3
3.844
143
49
67
4
24.240
902
310
418
24
H. Geral Nossa Senhora da Aparecida
Subtotal da Macro Noroeste Ponta Grossa Guarapuava Pato Branco
H. da Santa Casa H. de Caridade São Vicente de Paulo H. Policlínica Pato Branco SA CEONC Cascavel H. do Câncer UOPECCAN Foz do Iguaçu H. Ministro Costa Cavalcante Subtotal da Macro Oeste Apucarana H. da Providência Arapongas H. Regional João de Freitas Londrina Subtotal da Norte Total
H. Universitário Regional Instituto de Câncer de Londrina
Capacidade Instalada Municípios
Estabelecimentos credenciados
cirurgia
quimio
radio
Hemato
Oncologia Pediátrica
H. Angelina Caron H. e Maternidade Parolin H. de Clínicas H. Infantil Pequeno Príncipe H. Santa Casa Curitiba H. São Vicente H. Erasto Gaertner H. Universitário Evangélico Clínica Paranaense de Tumores SC Subtotal da Macro Metropolitana Campo Mourão H. Santa Casa de Misericórdia Assoc. Beneficente Bom Samaritano Maringá H. do Câncer de Maringá
2 1 1 0 1 1 5 1 0 12 1
2 1 1 1 1 1 5 1 0 13 1
2 0 0 0 0 0 5 0 1 8 1
1 0 1 0 0 0 1 1 0 4 0
1 0 1 1 0 0 1 0 0 4 0
2 1
2 1
2 1
0 1
0 0
Umuarama H. Geral Nossa Senhora da Aparecida Subtotal da Macro Noroeste Ponta Grossa H. da Santa Casa
1
1
0
0
0
5 1
5 1
4 1
1 0
0 0
Guarapuava
1
1
0
0
0
1 2 1 1 4 1 1 1 2 5 29
1 2 1 1 4 1 1 1 2 5 30
1 2 1 1 4 0 0 0 2 2 20
0 0 1 1 2 0 0 1 1 2 9
0 0 1
Campina G.do Sul Campo Largo
Pato Branco
H. de Caridade São Vicente de Paulo
H. Policlínica Pato Branco SA CEONC Cascavel UOPECCAN Foz do Iguaçu H. Ministro Costa Cavalcante Subtotal da Macro Oeste Apucarana H. da Providência Arapongas H. Regional João de Freitas H. Universitário Regional Norte Londrina Instituto de Câncer de Londrina Subtotal da Norte Total
1 0 0 1 0 1 6
Cirurgia Oncológica Municípios
Quimioterapia
Radioterapia
Estabelecimento 2009
2010
2009
2010
2009
2010
Campina G do Sul
H. Angelina Caron
961
837
5.010
5.570
71.903
94.407
Campo Largo
H. e Maternidade Parolin
97
366
20
274
0
0
H. de Clínicas
315
194
7.326
7.767
0
0
H. Infantil Pequeno Príncipe
110
71
1.421
1.470
0
0
H. Santa Casa
273
201
4.100
4.913
0
0
H. São Vicente
117
231
3.460
6.850
0
0
2.233
2.075
23.486
23.686
134.575
141.540
193
323
423
2.771
0
0
0
0
0
0
23.443
0
10.650
1.528
Curitiba
H. Erasto Gaertner H. U Evangélico de Curitiba Clínica Paranaense de Tumores SC Ponta Grossa
H. da Santa Casa de Misericórdia
238
289
4.672
4.835
Guarapuava
H. de Caridade São Vicente de Paulo
258
223
3.260
3.278
0
0
Pato Branco
H. Policlínica Pato Branco SA
341
279
2.423
2.815
4.386
11.128
5.136
5.089
55.601
64.229
244.957
248.603
448
346
5.033
5.563
22.759
20.378
1.459
1.326
22.593
24.617
72.414
89.083
708
617
8.397
9.011
42.964
48.243
2.167 166
1.943 148
30.990 1.931
33.628 2.648
115.378
137.326
8.125
17.971
61
121
916
1.573
0
0
415
407
3.728
4.663
36.680
20.550
733
530
12.220
13.356
32.271
35.046
1.375 204
1.206 179
18.795 1.015
22.240 1.249
77.076
73.567
0
0
H. Regional João de Freitas
39
112
198
827
0
0
H. Universitário do Norte do Paraná
96
74
1.736
1.406
0
0
Instituto de Câncer de Londrina
908
902
15.053
16.501
71.535
79.429
1.247
1.267
18.002
19.983
71.535
79.429
123.388
140.080
508.946
538.925
Foz do Iguaçu Cascavel
Campo Mourão Umuarama Maringá
Apucarana Arapongas Londrina
SUBTOTAL MACRO H. Ministro Costa Cavalcante H. do Centro de Oncologia Cascavel H. do Câncer UOPECCAN SUBTOTAL MACRO H. Santa Casa de Misericórdia H. Geral Nossa Senhora da Aparecida Ass Beneficente Bom Samaritano H. do Câncer de Maringá SUBTOTAL MACRO H. da Providência
SUBTOTAL MACRO TOTAL PARANÁ
9.925
9.505
REDE DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA RS Município 2 CAMPINA G. DO SUL 2 CAMPO LARGO 2 2 2 2 2
CURITIBA CURITIBA CURITIBA CURITIBA CURITIBA
2 3 5 7 8 9 10 10 11 15 15 16 16
CURITIBA PONTA GROSSA GUARAPUAVA PATO BRANCO FRANCISCO BELTRÃO FOZ DO IGUACU CASCAVEL CASCAVEL CAMPO MOURAO MARINGA MARINGA APUCARANA ARAPONGAS
17 17
LONDRINA
Estabelecimento H. ANGELINA CARON H. E MATERNIDADE PAROLIN H. H. H. H. H.
DE CLINICAS ERASTO GAERTNER SANTA CASA SAO VICENTE U EVANGELICO DE CURITIBA
H. INFANTIL PEQUENO PRINCIPE SANTA CASA DE MISERICORDIA H. DE CARIDADE SAO VICENTE DE PAULO POLICLINICA PATO BRANCO SA CEONC H. MINISTRO COSTA CAVALCANTI CEONC H. DO CANCER DE CASCAVEL UOPECCAN H. SANTA CASA DE MISERICORDIA H. DO CANCER DE MARINGA H. E MATERNIDADE SANTA RITA H. DA PROVIDENCIA H. REGIONAL JOAO DE FREITAS H. U REGIONAL DO NORTE DO PARANA HCL H. DO CANCER DE LONDRINA
Habilitação CACON C/ ONCOPEDIATRIA UNACON UNACON c/ HEMATO e ONCOPEDIATRIA CACON c/ PEDIATRIA UNACON UNACON UNACON c/ HEMATO
UNACON PEDIATRICA UNACON c/ RADIO UNACON UNACON c/ RADIO UNACON s/ RADIO CACON UNACON C/ RADIO CACON C/ PEDIATRIA UNACON C/ RADIO UNACON c/ HEMATO e RADIO UNACON UNACON UNACON UNACON c/ HEMATO e ONCOPEDIATRIA CACON
Regional de Origem 2ª RS Norte exceto Curitiba 2ª RS Sul Campo Largo
Curitiba, 1ªRS e 6ª RS
referência maior complexidade de oncologia pediátrica 3ª, 4ª e 21ª RS 5ª RS 7ª RS 8ª 9ª RS * 8ª , 10ª, 20ª e 4 Mun da 9ªRS 11ª RS 13ª, 14ª e 15ª RS 16ª RS - Arapongas Arapongas + 50% da 22ª RS 17ª, 18ª,19ª e 22ªRS
Abrangência para Oncologia Pediátrica: RS
Referência
Serviço H. de CLÍNICAS 2ª Curitiba H. PEQ. PRINCIPE H . ERASTO GAERTNER 2ª C.Grande do Sul H. ANGELINA CARON
10ª
Cascavel
UOPPECCAN
17ª
Londrina
H. UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DO CÂNCER
Regionais de Origem Curitiba, 1ª RS, 3ª RS, 4ªRS, parte da 5ªRS, 6ª RS, 21ªRS 2ª RS menos Curitiba Parte da 5ª RS, 7ª, 8ª, 9ª RS*,10ª, 11ª,12ª, 20ª RS 13ªRS,14ªRS, 15ªRS,16ªRS, 17ªRS, 18ªRS,19ªRS e 22ªRS
Obs. 1. Municípios da 5ª RS referenciados para 10ª RS : Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Marquinho, Virmond. Os demais Municípios tem como referencia a 2ªRS (Curitiba) Obs. 2. Municípios da 09ª RS referenciados para a 10 RS: Ramilândia, Matelândia, Missal e Serranópolis do Iguaçu. Obs. 3. H Pequeno Príncipe é referência para maior complexidade em Pediatria para todo Estado.
Abrangência para Radioterapia:
RS 2ª 2ª 3ª 7 9ª 10ª 10ª 11ª
Referência Curitiba C.Grande do Sul Ponta Grossa Pato Branco F. do Iguaçu Cascavel Campo Mourão
Estabelecimento H.Erasto Gaertner H. Angelina Caron Santa Casa Policlínica Pato Branco H. Costa Cavalcanti CEONC UOPECCAN Santa Casa
15ª Maringá
H. Bom Samaritano H. do Câncer
17ª Londrina
Instituto do Câncer
Regionais de Origem Curitiba, 01 RS e 6ªRS. 2ª RS menos Curitiba 3ª RS,5ª RS, 4ª RS, 21ª RS 07 RS 09ª RS * 8ª, 10ª, 12ª,20ª RS além de 4 municípios da 09ª RS 11ª RS (Ver observação) 13ª RS, 14ªRS, 15ªRS além da 11ª até a liberação do serviço de Campo Mourão para 16ªRS, 17ªRS, 18ªRS,19ªRS,22ªRS
Obs. 1. Municípios da 5ª RS referenciados para 10ª RS: Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Marquinho, Virmond. Os demais Municípios tem como referência a 3ªRS (Ponta Grossa) Obs. 2. Municípios da 09ª RS referenciados para a 10ª RS: Ramilândia, Matelândia, Missal e Serranópolis do Iguaçu. Obs. A 5ª RS encaminhava provisoriamente os pacientes para realização de Radioterapia no Hospital Angelina Caron, mas a referência é a Santa Casa de Ponta Grossa.
Abrangência para Hematologia : RS Referência
Estabelecimento H. de CLÍNICAS H. EVANGÉLICO Curitiba H. E GAERTNER 2ª C.G do Sul H. ANGELINA CARON 9ª F. do Iguaçu H. COSTA CAVALCANTI
Regionais de Origem Curitiba, 1ª, 3ª, 4ª RS, Parte da 5ªRS, 6ª e 21ªRS. 2ª RS menos Curitiba
10ª Cascavel
UOPECCAN
9ª RS (ver observação) Parte da 5ª RS, 7ª, 8ª, 9ª,10ª, 12ª, 20ªRS.
15ª Maringá
H. do CÂNCER
11ª RS, 13ª RS, 14ªRS, 15ªRS,
17ª Londrina 17ª Londrina
INST. DO CÂNCER H. UNIVERSITÁRIO
16ª, 17ª, 18ª,19ª e22ªRS
Obs. 1. Municípios da 5ª RS referenciados para 10ª RS: Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Marquinho, Virmond. Os demais Municípios tem como referencia a 2ªRS (Curitiba) Obs. 2. Municípios da 09ª RS referenciados para a 10 RS: Ramilândia, Matelândia, Missal e Serranópolis do Iguaçu.
REDE DE ESTADUAL DE ONCOLOGIA CACON - 5
14ª 12ª
17ª
15ª
13ª
UNACON - 17 18ª
16ª 11ª
20ª
22ª
21ª
10ª
3ª
9ª
5ª 8ª
19ª
7ª
4ª 6ª
2ª 1ª
PROBLEMAS INDENTIFICADOS
1. Prevenção e Diagnóstico Precoce: • Deficiência no fluxo de encaminhamento dos casos detectados. • Despreparo da rede básica para diagnosticar precocemente o câncer, associado ao desconhecimento dos recursos para prevenção do câncer.
PROBLEMAS INDENTIFICADOS 2. Assistência ambulatorial e Hospitalar: • A falta ou a demora ao acesso das especialidades clínicas com conseqüente demora no diagnóstico (ocasionado pela ausência de fluxos definidos para referenciar os doentes ou em decorrência do atendimento ser realizado fora do UNACON/CACON, que não atendem de forma integral toda a complexidade do paciente oncológico). • Ausência ou deficiência dos contratos de metas dos serviços que muitas vezes atendem bem aquém ou abaixo da sua capacidade instalada. • Dispensação de medicamento fora do sistema APAC, em decorrência do não fornecimento de medicamentos no acompanhamento ambulatorial. • Falta de profissionais especializados na AC em oncologia (sem titulação na área especifica). •Capacidade instalada dos UNACON, e CACON com não conformidades.
PROBLEMAS INDENTIFICADOS 3.Gestão do Sistema: • Desintegrada, sem fluxos definidos, sem hierarquização estabelecida e com dificuldades de estabelecer uma Programação Pactuada e Integrada. • Desintegração no âmbito da assistência oncológica, das ações de planeja-mento e programação, controle/ avaliação, vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, ações de promoção de saúde, prevenção, recuperação, reabilitação e assistência farmacológica. • Dificuldades na obtenção dos dados de câncer e avaliar os indicadores de produção. 4.Outros Problemas: • Insuficiência de Serviços de Radioterapia. • Insuficiência de Controle e Avaliação e auditoria da assistência na AC Oncologica.
PROPOSTAS Prevenção e Diagnóstico Precoce: •
A integração das áreas de controle do câncer no Estado do Paraná: Programas de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama, Controle do Tabagismo e outros fatores de risco Vigilância do Câncer.
•
Melhorar as medidas para a prevenção e detecção precoce para modificar os indicadores de incidência e mortalidade, e integrar a atenção.
•
Melhorar a questão dos cuidados paliativos dos pacientes.
PROPOSTAS •
Implementação do SISCAN e RHC.
•
Organizar e qualificar a porta de entrada: pólos de detecção e diagnóstico precoce.
•
Regular a entrada no sistema para confirmação do diagnóstico.
•
Integrar o PSF para diagnóstico precoce e cuidados paliativos aos pacientes oncológicos.
•
Capacitação dos profissionais do PSF para acompanhamento dos pacientes oncológicos (diagnóstico e fase terminal fora dos recursos terapêuticos oncológicos).
ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR
• Aumentar a capacidade de atendimento radioterápico do complexo hospitalar; • Melhorar e garantir, a “Casa de apoio”; • Definição de procedimentos a serem executados na atenção básica;
A GESTÃO DO SISTEMA
• Implantar fluxos consistentes para referência dos diagnósticos, inclusive para biópsias e exames patológicos; • Analisar os serviços prestados ao SUS, de acordo com a capacidade instalada da unidade em contrato (CNES); • Implantar com os serviços habilitados os núcleos de integração regional em assistência oncologica articulada com atenção básica; • Implantação, transformação e readequação dos serviços, considerando áreas sem cobertura ou cobertura inadequada para prestação da assistência;
A GESTÃO DO SISTEMA •
Utilização do Sistema APAC-ONCO, dado que o Sistema de Informação atual (SIH-SUS e SIASUS), implantado com finalidade quase que exclusiva de faturamento, inclusive quanto a informações de procedimentos oncológicos realizados em hospitais não cadastrados não possibilita o conhecimento real das informações em oncologia, que dificulta as atividades de planejamento, programação e avaliação;
•
Estudar, a readequação da PPI ambulatorial, parâmetro de programação específico para TFD;
•
Melhorar o acompanhamento e utilização do sistema APAC/ONCO (indicadores);
A GESTÃO DO SISTEMA
• Rever o desenho da rede de média complexidade regional para o diagnóstico precoce e encaminhamento dos pacientes oncológicos; • Verificar a capacidade instalada das unidades oncológicas, e restabelecer um contrato de metas com prestadores de serviços; • Implantação da regulação da assistência oncológica (estabelecimento de fluxos de acordo com as, referência se contra referência); • Capacitar os profissionais na área de controle avaliação e auditoria em câncer;
Paulo Almeida (Superintendente de Gest達o do SUS) pauloalmeida@sesa.pr.gov.br