EDITORIAL
INVESTIR PARA CRESCER O plano de crescimento da InterCement tem impulsionado fortes investimentos em todas as nossas operações. Os recursos estão sendo direcionados a projetos estratégicos de construção de novas plantas e aumento da capacidade de produção; aperfeiçoamento de produtos, serviços, processos e sistemas, visando à obtenção de elevados níveis de excelência operacional; aprimoramento da governança corporativa e gestão de risco; e ainda desenvolvimento das pessoas. Ambas as Unidades de Negócios, Brasil e Argentina, estão recebendo aportes. Entre os investimentos mais expressivos neste ano podemos destacar as obras da nova moagem de Cubatão (São Paulo), a ser inaugurada em 2012; ao mesmo tempo em que estamos colocando em marcha o plano de investimentos do projeto Serrano, que se tornará nossa primeira planta da Região Norte do Brasil. Além desses dois importantes projetos, existem ainda ações de expansão sendo desenvolvidas neste momento nas regiões Sul/Sudeste e Centro-Oeste do país. Na Argentina – onde inauguramos em julho o novo moinho de L’Amali, a ampliação da capacidade da Lomaser e as obras de ligação das duas unidades pela Ferrosur – estão em andamento projetos que aumentarão em mais de 1 milhão de toneladas a capacidade de produção. Exemplo disso são os investimentos que acabamos de anunciar na construção de uma nova fábrica na região de Cuyo. Hoje a nossa participação nessa importante região é em torno de 20% e temos uma grande oportunidade para crescer. O aporte na nova unidade integra um montante de US$ 400 milhões a serem aplicados na Argentina durante os próximos três anos. O Paraguai igualmente continua recebendo recursos para a construção da unidade fabril que nos garantirá capacidade para produzir inicialmente 400 mil toneladas anuais de cimento. A fábrica começará a funcionar já no próximo ano. Para completar, uma parcela significativa de recursos está sendo destinada aos projetos em âmbito corporativo e que devem beneficiar todas as operações. Somente neste ano, a InterCement está investindo no total R$ 642,1 milhões, o que representa um impressionante aumento de 115% em relação a 2010. E vem mais por aí: nossa empresa deverá aportar R$ 6 bilhões até 2016, confirmando a atividade “cimentos” como uma das principais do Grupo Camargo Corrêa. É com esse fôlego e o engajamento dos nossos profissionais que seguiremos crescendo e, em breve, nos tornaremos uma das 20 maiores cimenteiras do mundo! José Édison Barros Franco Presidente
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EXPEDIENTE Integração: Publicação da InterCement Presidente: José Édison Barros Franco Vice-Presidente de Operações: Ricardo Lima Diretor de RH Corporativo: Nelson Tambelini Júnior Coordenação Geral: Fernanda Guerra Comitê Editorial: Tatiana Nelsen e Virginia Vannoni
Projeto Gráfico e Editoração: unodesign Edição de Textos: Vogal Comunicações Jornalista Responsável: Alberto Sarmento Paz (MTb18523/SP) Reportagem: Marcelo Couto e Luciana Fleury É permitida a reprodução dos textos desta publicação, desde que indicada a procedência e com a autorização do editor.
NOSSO CLICK
SOLUÇÕES INOVADORAS
Programa Vamos Fazer Mais recebe boas ideias para aumentar volume de produção
O balanço dos três primeiros meses do programa “Vamos Fazer Mais” é bastante positivo, especialmente pela qualidade das soluções que estão sendo apresentadas pelos profissionais das diversas plantas e áreas da empresa. A iniciativa foi lançada em abril e, por enquanto, envolve as unidades do Brasil. “As ideias apresentadas têm potencial para trazer grandes resultados”, considera Lívia Gandara Prado, da área de Inovação. Ela destaca a qualidade das sugestões apresentadas, que estão muito bem elaboradas. As primeiras ideias aprovadas estão começando a ser colocadas em prática (veja a primeira ideia implantada no box). E, mesmo no caso das propostas inicialmente não aprovadas pelo Comitê de Especialistas, a intenção é voltar a analisá-las para possível implementação. “Não queremos descartar as ideias sem ter certeza de que analisamos todas as alternativas possíveis” ressalta. Aumento de volume O objetivo do programa é incentivar a captura de ideias que contribuam para aumentar o volume da produção de cimento. Todos os
profissionais da empresa podem participar, tanto individualmente quanto em grupo, bastando apresentar uma proposta que gere pelo menos 1.000 toneladas adicionais em 30 dias. As inscrições devem ser realizadas pelo Portal +, a partir do link do programa. As propostas são analisadas pela Área de Inovação e por um Comitê de Especialistas, e os autores das sugestões aprovadas e implementadas são premiados. Para reforçar ainda mais a participação e o envio de sugestões, está sendo desenvolvida no momento uma campanha em todas as unidades do Brasil. “Queremos que mais pessoas registrem e enviem as suas propostas, mesmo ideias simples são bem-vindas e podem, muitas vezes, ser colocadas em prática facilmente, ajudando-nos a fazer mais e gerar bons resultados”, explica Lívia. Portanto, não perca tempo e dê voz às suas ideias. Participe do programa “Vamos Fazer Mais” enviando a sua proposta, por mais simples que ela possa parecer!
Ideia aprovada! A primeira ideia implantada no âmbito do programa Vamos Fazer Mais vem da unidade de Ijaci. A proposta é utilizar o pó do filtro de mangas do moinho de cimento II, retornando-o para o circuito do produto final, proporcionando um aumento de produção de 7% a 10%. Inúmeras outras estão em análise e, em breve, serão divulgadas. Fazendo mais na Argentina O “Vamos Fazer Mais” chegará em breve também às operações da InterCement na Argentina, o que ampliará ainda mais o sucesso do programa e ajudará a potencializar os resultados. O lançamento deve ocorrer ainda neste terceiro trimestre de 2011.
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NOSSA SUSTENTABILIDADE
TODOS PELA SUSTENTABILIDADE
Palestra realizada no auditório da fábrica de L’Amali, com a participação também de profissionais de Olavarría e Sierrras Bayas
Palestras de sensibilização buscam mostrar que a sustentabilidade acontece “na ponta” A área de Sustentabilidade está realizando palestras de sensibilização nas plantas de cimento do Brasil e da Argentina. A iniciativa, que começou em julho e se estende até o final de agosto, visa discutir questões ligadas a meio ambiente e responsabilidade social, destacar políticas e procedimentos e reforçar o papel das unidades quanto à sustentabilidade. Participam dos eventos os gerentes industriais, gerentes de área, coordenadores, supervisores e analistas envolvidos com o tema. “Queremos mostrar principalmente que a sustentabilidade não acontece no escritório, mas na ponta, em todas as operações”, destaca Ricardo Mastroti, Gerente Corporativo de Sustentabilidade. “Mantemos a área de Sustentabilidade enxuta justamente por entendermos que essa não é responsabilidade de uma única área e sim dos profissionais de toda a empresa no dia a dia”, acrescenta. Mastroti explica que compete à área corporativa de sustentabilidade definir os direcionadores, criar os instrumentos de gestão e estímulo, oferecer as condições, capacitar, acompanhar a gestão e buscar as melhores práticas, entre outras atribuições. “Mas quem faz a sustentabilidade são os gerentes de planta, os operadores de painel e todos os que têm de tomar decisões cotidianas e realizar ações que impactam mais ou menos o meio ambiente e a comunidade”, enfatiza. “Ao mostrar a situação do meio ambiente e o quanto somos responsáveis por ele, a palestra nos desperta a vontade de mudar e realmente fazer a diferença.” Susana de Castro Alves Técnica de Meio Ambiente – Santana do Paraíso 04
OPORTUNIDADE DE REFLEXÃO Nas palestras são discutidas questões como “pegada ecológica”, gestão da sustentabilidade pelos indicadores, uso dos sistemas SAP BW e BI e reporte de informações à CCSA (em atendimento aos critérios do Global Reporting Initiative). As emissões também merecem destaque. A ideia é apresentar conceitos relacionados à formação dos principais contaminantes numa indústria cimenteira (como poeira, NOx e SOx), analisar impactos sobre a saúde e o meio ambiente e também conhecer os indicadores a serem adotados a partir do início de 2012. Para completar, as palestras destacam ainda as ações de 2011 voltadas ao engajamento de stakeholders (partes interessadas no negócio da empresa). O intuito é dotar a InterCement de instrumentos e competências para estabelecer ou reforçar as relações com os diversos públicos, como é caso das comunidades. “O contato direto com os colegas das plantas tem sido bastante rico, pela oportunidade de apresentar questões relevantes para a gestão da sustentabilidade, captar demandas, esclarecer dúvidas e constatar a disposição das pessoas em incorporar a sustentabilidade ao cotidiano”, conclui o palestrante Seiiti Suzuki, Gerente da área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)/Sustentabilidade. “Adquiri novos conhecimentos e percebi que a Sustentabilidade é o caminho para melhorar o mundo. Fico satisfeito de trabalhar em uma empresa que preza pela Sustentabilidade e incentiva o voluntariado.” José Labella Supervisor de Administração e RH – Ramallo
NOSSA GENTE
Gestão das pessoas
Foco em políticas e programas destinados ao time de profissionais da companhia Fique por dentro das principais atribuições da área de Recursos Humanos, estruturada em três grandes núcleos de responsabilidades: Remuneração, Processos e Sistemas de RH - Estabelecer estratégias e políticas competitivas de remuneração; - Realizar a gestão e o controle dos indicadores de desempenho de RH; - Elaborar e acompanhar a gestão de políticas e sistemas de RH. Desenvolvimento Organizacional - Desenvolver, implementar e manter a inteligência de RH; - Identificar necessidades e dimensionar programas de atração, retenção e desenvolvimento de talentos, alinhados a necessidades e estratégias do negócio;
- Estabelecer políticas de treinamento para os profissionais da InterCement; - Definir e implementar modelos de avaliação de desempenho e potencial; - Manter a estrutura organizacional adequada à estratégia da organização; - Desenhar a estrutura organizacional de novas áreas e modificar estruturas existentes, conforme a estratégia dos negócios. Comunicação Corporativa - Desenvolver políticas e estratégias de comunicação interna e externa; - Identificar necessidades de comunicação das áreas de negócios; - Apoiar os negócios na elaboração e execução dos planos de comunicação; - Gerir os canais de comunicação; - Estruturar o processo de comunicação externa.
Boas práticas de gestão Todas as unidades do Brasil e da Argentina receberam em agosto orientações e um “check-list” para iniciar o ciclo 2011 de autoavaliações relativas ao SGIR – Sistema de Gestão Integrado e Replicável. Esse processo, que deve ser concluído até o final de setembro, é fundamental para medir o nível de aderência das respectivas unidades às boas práticas de gestão estabelecidas pela InterCement. A avaliação leva em conta oito aspectos-chave: Gerenciamento da Rotina Diária, Gerenciamento Matricial de Despesas, Gerenciamento Matricial de Custo Variável, Gerenciamento Matricial de Receita, Gerenciamento pelas Diretrizes, Certificações, Gestão de Projetos, e Saúde, Segurança e Meio Ambiente.
Aderência crescente “Uma vez concluída a autoavaliação, as unidades nos reportam as informações apuradas e as submetemos a validação”, explica Victor de Alencastro García, Gerente de Desenvolvimento de Gestão. O processo de validação será realizado ao longo do 4º trimestre e inclui verificações por amostragem nas unidades. Além das operações de Cimento, Concreto e Ferrosur, o ciclo 2011 de avaliações do SGIR também passa a incluir a atividade de Agregados (Brasil e Argentina). Com base nas avaliações, são elaborados Relatórios de Aderência, entregues aos gestores. Em 2010, o nível de aderência subiu de 40,8% para 50%. Os resultados do ciclo 2011 serão divulgados em janeiro. A meta é chegar a 80% até 2014.
Em 2010, o nível de aderência subiu de 40,8% para 50%.
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NOSSA EMPRESA
TODOS FALANDO A MESMA LÍNGUA Projeto Pilar é implementado com êxito e representa um salto na integração de processos Desde o início de julho, as operações do Brasil e da Argentina passaram a utilizar a mesma plataforma operacional baseada no Sistema SAP. A conquista resulta do Projeto Pilar, desenvolvido ao longo de um ano visando implementar um modelo padronizado e integrado de trabalho em toda a InterCement, integrar processos de negócios e estabelecer ferramentas comuns. “Fizemos um grande esforço para que o sistema entrasse no ar simultaneamente nos dois países e com o menor impacto possível nas atividades operacionais cotidianas. Graças à dedicação do time do projeto e ao apoio dos profissionais das diversas áreas, conseguimos. O go live foi muito bem-sucedido”, comemora Adriano Nunes, 06
Superintendente de Tecnologia da Informação. “O sistema entrou bem e estamos trabalhando rápido com os ajustes necessários. Na fase do fechamento ainda temos problemas a tratar”. Adriano conta que em muitas empresas uma implantação complexa como a do Projeto Pilar pode deixar os sistemas inoperantes por até alguns dias, mas no caso da InterCement foram necessárias apenas 8 horas de interrupção – e ainda no período noturno. Ele explica que, entre outras providências, a equipe do projeto adotou uma estratégia de migração de dados dos sistemas anteriores para o novo, privilegiando as operações de faturamento e expedição e atualizando as demais informações depois. “Foi uma decisão ousada, mas calculada
NOSSA EMPRESA
Equipe fez a diferença O sucesso do Projeto Pilar se deve em boa medida à dedicação da equipe formada por representantes das diversas áreas da Argentina e do Brasil, envolvendo mais de 100 profissionais da InterCement e do Grupo ASSA (consultoria). “Muitas dessas pessoas deixaram suas áreas para se dedicar integralmente ao projeto, enquanto outras passaram a se dividir entre o projeto e os demais compromissos. Foi um enorme desafio, mas valeu a pena”, reconhece
FOram necessárias apenas 8 horas de interrupção no período noturno para a complexa implantação
e amparada no preparo da equipe para colocá-la em prática”, comenta. Integração fundamental O Projeto Pilar representa um salto na unificação dos processos das operações. “A padronização exigiu uma análise criteriosa de como cada atividade é desenvolvida, com aproveitamento das experiências de sucesso e respeitando as peculiaridades de cada país” destaca Marcelo Terrafino, Gerente do Projeto. Ele explica que tudo foi pensado para garantir um modelo de gestão replicável, integrado e otimizado, com foco em resultados e que privilegie a inovação, sinergia e as melhores práticas, com processos comuns e baixo risco operacional.
Adriano Nunes. A base de trabalho de toda a equipe foi montada em Buenos Aires. Com a implantação do projeto, as pessoas voltam às suas áreas com uma visão ampla e profunda da organização e seus processos, passando a atuar como usuários-chaves, capacitados a participar de projetos complexos e contribuir decisivamente para a excelência das operações e o crescimento da nossa empresa. Parabéns a todos pelo excelente trabalho e obrigado pela dedicação!
A partir de agora, passaremos a usufruir as vantagens da integração. Os benefícios incluem redução de custos, simplificação e uniformização de rotinas operacionais, integração dos negócios internacionais da companhia, ganhos de sinergia, registro documentado das rotinas contempladas no sistema e maior qualidade na gestão de informações. Além disso, o modelo padronizado e integrado pode ser replicado em outras operações, inclusive em caso de aquisições e fusões. “Essas condições são essenciais para suportar a gestão da InterCement em seu esforço de crescimento”, destaca o Presidente José Édison Barros Franco. “Agora poderemos avançar ainda mais rapidamente e com maior eficiência”, acrescenta. 07
NOSSO NEGÓCIO
MAIS CAPACIDADE PARA PRODUZIR Planta de L’Amali ganha novo moinho e Lomaser aumenta sua capacidade logística Um montante de US$ 75,5 milhões foi investido pela InterCement na construção de um novo moinho de cimento na planta de L’Amali, localizada na cidade argentina de Olavarría, e na ampliação da capacidade de estoque e ensacamento da Lomaser, situada em Cañuelas. A cerimônia de inauguração, prestigiada pela presidente do país, Cristina Kirchner, e mais de 2.000 convidados, aconteceu no dia 21 de julho (leia mais sobre o evento na pág. 12).
também teve melhorias significativas. Os investimentos neste caso foram destinados a ampliar a capacidade da linha férrea da Ferrosur, pela qual as cargas que saem da planta de L’Amali chegam à Lomaser. Ambas as unidades ficam na Província de Buenos Aires (região central do país) e apresentam uma excelente vantagem competitiva, dada a sua ligação ferroviária e localização estratégica, próxima aos grandes centros consumidores.
Os investimentos nas unidades de L’Amali e Lomaser estão inter-relacionados. Com a instalação do novo moinho, L’Amali aumentou a sua capacidade em 1 milhão de toneladas, dobrando assim o volume de produção. Em consequência, as operações da Lomaser, responsável pelas atividades de ensacamento e logística da planta, também foram ampliadas. Com os novos investimentos, a capacidade de distribuição a partir de Cañuelas passou a ser de 200 mil toneladas mensais.
Investimentos Do total investido, US$ 28 milhões correspondem ao novo moinho em Olavarría, outros US$ 33,5 milhões à ensacadora e aos silos e depósitos na Lomaser e os US$ 14 milhões restantes às obras de ampliação da capacidade da Ferrosur.
A etapa de transporte entre as duas unidades
Vista da planta de L’Amali: unidade aumentou capacidade em 1 milhão de toneladas
Somando as nove plantas de cimentos na Argentina, a capacidade de produção da InterCement no país chega a 7,5 milhões de toneladas e será incrementada com os investimentos que estão sendo continuamente realizados (leia box).
Nova fábrica na Argentina A InterCement construirá uma nova fábrica na região argentina de Cuyo, uma das que mais crescem no país. A unidade ficará pronta em três anos, terá capacidade de 1 milhão de toneladas/ano e nela serão investidos US$ 250 milhões. A nova unidade faz parte do pacote total de US$ 400 milhões a ser aplicado em três anos. Nesse montante também se incluem US$ 30 milhões destinados à instalação de um moinho de carvão na fábrica de Barker e US$ 120 milhões para melhorias operacionais, de logística e ambientais das demais plantas do país.
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NOSSAS AÇÕES
LOMA NEGRA AUXILIA A CAPACITAÇÃO DE CLIENTES A área de Marketing da marca Loma Negra e o Instituto Argentino da Empresa - IAE, escola de negócios da Universidade Austral, desenvolveram um programa de capacitação no âmbito do projeto Trade Marketing, implementado em 2010. O programa é dirigido a um grupo de 100 clientes que distribuem ou utilizam, na fabricação de concreto, os produtos da companhia. As aulas são ministradas a dois grupos compostos por proprietários ou seus filhos com participação ativa na gestão das empresas. No desenvolvimento do conteúdo do programa e na seleção dos professores, levou-se em consideração que a totalidade desses clientes é de pequeno ou médio porte e de origem familiar. No curso são estudados, entre outros temas, os modelos de análises de negócios,
as pessoas como vantagem competitiva, a gestão do entorno, negociação e direção de vendas e marketing. Durante dois dias são abordados também temas específicos sobre a problemática das empresas familiares. O programa de capacitação tem como objetivos desenvolver o canal de distribuição para melhorar a proposta de valor aos consumidores finais; fidelizar o canal como parte de nossa cadeia de valor e aumentar as barreiras de saídas; contribuir com a sobrevivência das empresasclientes com substituição programada de gerações e desenvolver ainda mais a marca Loma Negra junto às novas gerações, reeditando as relações existentes com gerações anteriores. Trata-se de uma aposta no futuro e na construção de uma verdadeira parceria com nossos clientes.
CAMPANHA INTENSA DIVULGA CAUÊ MAIS EM BH Uma nova campanha promocional, intitulada “Cauê Mais: Secagem Rápida, Resistência + Qualidade”, tem como foco aumentar as vendas do CPIII 40 RS na Grande Belo Horizonte. A campanha terá três meses de duração e vai abranger lojistas e consumidores de Belo Horizonte e cidades próximas. A estratégia conta com inserções em programas esportivos de rádio, materiais em pontos de vendas e uma campanha de incentivo que prevê distribuição de prêmios para lojistas. Serão distribuídos market cards para os revendedores que se destacarem e atingirem metas específicas em cada loja.
com exposição de banner, displays, folders, bandeirolas e adesivos de balcão. “Trata-se de uma grande intervenção na mídia, que tem como objetivos o aumento de vendas, reforço de marca e visibilidade no ponto de venda”, comenta Lia Mara Rezende, Coordenadora de Marketing Varejo da InterCement Brasil.
Serão aproximadamente 800 inserções de até 30 segundos veiculadas diariamente pelo rádio em diferentes horários. A campanha envolve ainda lojistas em 250 pontos de vendas na região metropolitana de Belo Horizonte, 09
NOSSAS AÇÕES
FUNDAÇÃO LOMA NEGRA EM PLENA “AÇÃO” “Estamos passando por uma grande mudança cultural, queremos que a Fundação esteja presente em cada uma das unidades da empresa, para construir um caminho de compromisso que se sustente ao longo do tempo.” A afirmação é de Eduardo Ortega, Gerente Geral da Fundação Loma Negra, para explicar o momento atual da instituição. Ortega explica que, para atingir o objetivo proposto, o ponto de partida foi alinhar a missão e visão da Fundação aos dez valores e crenças do Instituto Camargo Corrêa, uma referência em Sustentabilidade e Responsabilidade Social Empresarial. A idade do público-alvo preferencial foi ampliada, passando a ter como foco os jovens de 15 a 29 anos (antes o limite era 24). Outro passo importante foi a definição de quatro linhas estratégicas (leia quadro) para a condução das políticas da Fundação, que terá vários programas para realizar as ações.
“A palavra ‘ação’ vai identificar os programas no dia a dia. Todos terão essa palavra, por exemplo, Recre-ação, Educ-ação, Jovens em Ação e Voluntários em Ação. Esses quatro programas, incluídos na linha estratégica 1 , levarão a cabo a nova filosofia da Fundação Loma Negra”, explica Ortega. O foco será o desenvolvimento das comunidades onde a empresa atua, a partir dos quatro programas citados, projetos de inserção sócio-ocupacional e de geração de renda, educação formal e informal e atividades de recreação, esportivas e culturais, executadas por entidades que integram o CDC – Conselho de Desenvolvimento Comunitário. Além dessa nova postura, que vai renovar e ampliar os projetos de bem-estar junto às comunidades, continuarão sendo desenvolvidas as ações de voluntariado corporativo, integrantes do Programa Voluntários em Ação, que executa o CIVICO em cada planta da empresa, por meio dos Grupos Voluntários Agora (GVA).
As quatro linhas estratégicas 1. Contribuição para o desenvolvimento da política de RSC – Responsabilidade Social Corporativa do Grupo 2. Formação de alianças estratégicas com entidades públicas e privadas 3. Contribuição da FLN para reflexão, discussão e elaboração de propostas destinadas aos jovens 4. Estabelecimento de uma política de comunicação 10
NOSSAS AÇÕES
NOVO SISTEMA DE CONTROLE
Controladores Lógicos Programáveis (PLCs) são substituídos
A planta de Ramallo realizou uma importante renovação tecnológica em seu Sistema de Controle. O trabalho foi desenvolvido integralmente pelos profissionais da planta, que trocaram os controles existentes por uma nova série Simatic S7 da marca Siemens. A operação implicou na substituição do hardware de 10 placas de PLCs e de painéis de operação HMI (interface homem-máquina), na reconexão de cerca de 1.500 pontos de input/output e na reprogramação de PLCs. No total, foram mais de 1.700 horas/homens investidas, sem contar as múltiplas simulações prévias a cada intervenção.
Agora, a planta de Ramallo está se preparando para a implementação de um novo Sistema de Supervisão e Controle, similar ao já incorporado na planta de L’Amalí. Os módulos de PLCs retirados de Ramallo servirão para outras unidades da companhia como Sierras Bayas, Catamarca e Olavarría. Por estarem fora de linha, esses módulos têm elevado custo e são muito difíceis de serem encontrados para aquisição. Dessa forma, reduz-se riscos de paradas prolongadas por falhas em peças nessas unidades.
O projeto avançou graças ao trabalho em equipe dos profissionais de Engenharia, de Tecnologia e Processos Industriais e de Operações, dado que uma das principais premissas da iniciativa foi não impactar o funcionamento da produção. Para isso, todas as substituições foram realizadas de forma escalonada, adaptando-as ao ritmo das paradas programadas para manutenção. O projeto também mostrou que a transição entre as direções de Engenharia e de Tecnologia e Processos Industriais se realizou de forma efetiva, sem afetar os objetivos e resultados do projeto. Renovação tecnológica: esforço para melhorar operação
PLANO PARA REDUZIR EMISSÕES DA FERROSUR Desde 1997 os profissionais da Ferrosur estão trabalhando no controle e análise das emissões de dióxido de carbono, geradas pela queima de combustível das locomotivas. Para tanto, criaram um programa que visa reduzir em 5,9% as emissões até 2014 a partir de diversas ações sustentáveis.
Locomotiva da Ferrosur: 5,9% de redução nas emissões até 2014
Edberto Herrera, Líder de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, conta que o grupo é interdisciplinar e, além de sua área, fazem parte profissionais dos times de Transporte, Comercial, Locomotivas e Projetos. “As equipes se reuniram para discutir alternativas que permitam reduzir a emissão do poluente. Surgiram dez possíveis
intervenções e quatro delas foram escolhidas e serão desenvolvidas”, relata Herrera. A primeira, e mais importante das ações, consiste em reduzir o tempo das locomotivas com motor a diesel, utilizando a integração do Sistema de GPS com o Sistema C-Flex Trains. Outra ação é reduzir o consumo de combustível por tonelada/quilômetro transportada. Estas duas iniciativas se complementarão ao serem incorporados aditivos no combustível e adquirido combustível mesclado com biodiesel, em torno de 7%. Desta forma, a Ferrosur avança para cumprir com sua meta de atuar de forma cada vez mais sustentável.
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NOSSAS AÇÕES
LOMA NEGRA FAZ UMA FORTE APOSTA NO FUTURO
A presidente argentina, Cristina Kirchner; a acionista do Grupo Camargo Corrêa, Rosana Botelho; e o Vice-Presidente de Operações da InterCement, Ricardo Lima, durante a inauguração
Planta de L’Amali ganha novo moinho e Lomaser aumenta sua capacidade logística
os investimentos de us$ 75,5 milhões vão permitir ampliar o volume de produção e incrementar a capacidade de expedição
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A construção de um novo moinho de cimento na planta de L’Amali e a ampliação da capacidade de estoque e ensacamento em Lomaser, ações que demandaram um investimento total de US$ 75,5 milhões, representam um marco para a empresa e uma verdadeira aposta no futuro. Os investimentos repercutiram positivamente em toda a empresa, pois permitirá ampliar o volume de produção de cimento e incrementar a capacidade de expedição (detalhes na pág. 8).
Osvaldo Schültz; e o Vice-Presidente do Conselho de Administração da InterCement, A.C. Reuter; além de outros diretores da InterCement.
No evento de inauguração, organizado em Cañuelas no dia 21 de julho, Rosana de Arruda Botelho, acionista do Grupo Camargo Corrêa, junto com a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, descerraram a placa comemorativa à ampliação da planta. Participaram do evento o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli; o Ministro de Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços da Argentina, Julio De Vido; o Presidente da InterCement, José Édison Barros Franco; o Vice-presidente de Operações, Ricardo Lima; o Diretor Geral da UN Argentina,
Em seu discurso, Osvaldo Schütz, destacou: “Estamos orgulhosos pelo esforço realizado para concretizar em tempo e forma as obras que temos feito em Olavarría, aqui em Cañuelas e no rastreamento de nossa linha de cargas da Ferrosur Roca, que une ambas as cidades. Sabemos que estamos trilhando um bom caminho”.
No ato inaugural, Cristina Kirchner afirmou: “Esta ampliação permitirá que a Loma Negra duplique a possibilidade de expedição de cimento, além de incorporar novos postos de trabalho, o que é fundamental para continuar no caminho do crescimento”.
“Este investimento consolida ainda mais a InterCement como uma empresa líder, comprometida com o desenvolvimento da indústria e com o crescimento sustentável da Argentina”, conclui o presidente José Édison Barros Franco.