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NO RM A

Norma Ibarra

@lapir0

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Fotógrafa e skatista, 35 anos.

Artista multidisciplinar com foco na fotografia, vídeo, mountain bike e skate. O trabalho de Ibarra já foi publicado em revistas, editoriais, campanhas comerciais, exposições fotográficas e recentemente seu livro - “Para ti”.

Nascida em Hermosillo, Sonora, México; Norma, começou a andar de skate com 31 anos de idade e enquanto procurava seu equilíbrio, encontrou um lugar que sempre esteve procurando: uma comunidade de nômades, atletas, artistas e contadores de histórias visuais, unidos pelo amor ao skate.

A paixão de La Pir0 é fotografar as histórias menos conhecidas de skatistas e pessoas inspiradoras, por todo o mundo. Suas narrativas fotográficas unem skatistas de diversas origens para conecta-los com o mundo que os rodeia e contar histórias que expandem de forma independente a definição de “skatista”.

Norma, o que veio primeiro: o skate ou a fotografia?

Sou fotógrafa desde quando tinha uns 15 anos, que foi quando a minha mãe me presenteou uma câmera velha que era dela.

Há quanto tempo você está fotografando skate? Como isso começou?

Quando comecei a andar de skate, no outono de 2016, fiquei instantaneamente cativada pelos meus novos amigos skatistas e notei que não havia muita gente documentando minha nova comunidade, então eu vi necessidade de fazer isso. Além disso, tive duas lesões no tornozelo durante meus dois primeiros anos de skate, então foquei meu tempo de recuperação fotografando e foi assim que tudo começou.

Quando você começou na fotografia, qual era o seu setup de câmera?

Eu tinha uma Canon 60 e uma lente 50mm. Na época eu era babá e meus empregadores compraram para mim e eu os paguei com horas de serviço.

Além do skate, quais são as outras coisas que você gosta de fotografar?

Também faço mountain bike. Comecei no mountain bike desde 2011, então também gosto de fotografar isso. Eu acho que esse esporte influencia de verdade o meu estilo de fotografia. Também gosto de fazer retratos de analógica, filme 35mm.

Como você enxerga a representatividade de mulheres fotógrafas na indústria do skate? Há reconhecimento?

Eu amo que existem algumas de nós pelo mundo lutando por mais representatividade e apoio, mas também precisamos de mais nós e aliados, assim o movimento melhora e a gente consegue alcançar mudanças e equidade para todos.

Qual foi seu primeiro trabalho que recebeu reconhecimento na indústria do skate?

A primeira vez que fui publicada, foi no zine Skate Witches. Elas foram as primeiras a reconhecer o meu trabalho, então depois disso a Vans Europa me contratou pra fotografar uma viagem para a Indonésia com Fabi Delfino, Breana Geering, Una Farrar, Helena Long, Amy Ram, Shani Bru e Lucy Adams. Foi uma viagem da vida!

Como surgiu a ideia de publicar um livro? Fala pra gente sobre o seu livro intitulado “para ti”.

Acho que para muitos fotógrafos, publicar um livro autoral pode ser um sonho. Eu sempre pensei sobre fazer um livro de 10 anos, depois que eu completasse 10 anos andando de skate, mas quando a Vans se aproximou de mim para lançarmos um projeto, pensei em acender uma luz para a minha comunidade mexicana de skate e pensei que seria uma boa forma de retribuir. O skateboarding me deu muita coisa; amigos, lições e experiências de vida, então eu quis elevar a cena mexicana com isso.

Skatista: Bia Sodré/ Foto: Anairam

Skatista: Sam Navares/ Foto: desconhecido

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