Guia de Investimentos para Empresários

Page 1

Guia de Investimentos para Empresários


Guia de Investimentos para Empresários A InvestSmart entende que, quanto mais acessível for o mercado de investimentos para todas as pessoas, como já acontece em países de economias sólidas e desenvolvidas, mais forte é o seu compromisso em oferecer um amplo acesso aos produtos financeiros disponíveis no mercado para todos os cidadãos. E quando o assunto atinge, por exemplo, empresários e profissionais do direito, a necessidade de se dedicar ao mercado de investimentos não é diferente. Porém, o que acontece na realidade profissional e financeira dos que atuam no setor faz com que muitos não tenham tempo, disponibilidade ou destinem pouca atenção na hora de entregar empenho aos seus investimentos. Seja pelas responsabilidades adquiridas ao prestar serviços na área da advocacia, ou no foco em administrar e gerenciar um escritório. Pensando nisso, decidimos criar para você, advogado, um guia de investimentos que tem a intenção de te ajudar no que diz respeito aos seus investimentos privados e, ao mesmo tempo, te orientar no Plano de Investimentos do seu escritório, e ainda falar sobre os investimentos também para Pessoa Jurídica.

1


Sumário

Capítulo I - Como organizar seus investimentos privados Perfis de investidor

3

Produtos

4

A importância da Previdência Privada

7

Exemplos de Carteira

8

A diferença de contar com uma assessoria de investimentos

10

Capítulo II - Como organizar seu escritório Necessidade de capital de giro

12

Como administrar fluxo de caixa

13

Investimentos do caixa (Pessoa Jurídica)

14

2


Como organizar seus investimentos privados O primeiro passo a ser tomado por quem precisa ou quer investir no mercado financeiro, é identificar o seu perfil de investidor. O perfil está diretamente atrelado aos riscos que o investidor está disposto a assumir em seus investimentos, e isso, pode sim, ter interferência do estilo de vida da pessoa, suas projeções e, é claro, da sua área de atuação profissional.

Capítulo I

Moderado O equilíbrio entre riscos um pouco maiores e uma rentabilidade possivelmente maior é o que define o perfil de investidor moderado. Sem deixar a segurança de lado e com conhecimento de mercado, assume alguns riscos para chegar a ganhos eventualmente maiores. Arrojado

Por isso, de maneira mais resumida, o que de fato vai definir o tipo de investidor que você, advogado, juiz ou profissional do direito é, é o perfil no qual você se encaixa.

Altos riscos para ter uma maior rentabilidade e uma carteira de investimentos sempre repleta de aplicações em produtos de renda variável, esse é o perfil arrojado.

Perfis de investidor

O perfil cobra uma certa estabilidade emocional e experiência em investimentos, já que, geralmente, investidores arrojados possuem grandes patrimônios e estão dispostos a encarar eventuais perdas.

Conservador Opta por aplicar em investimentos que ofereçam baixíssimo ou nenhum risco. Prefere ganhos facilmente alcançáveis e que possuam uma certa “garantia”, e por isso, abrem mão de uma eventual alta rentabilidade.

Traçado o seu perfil de investidor, chega o momento de conhecer os ativos disponíveis no mercado.

3


Como organizar seus investimentos privados Produtos disponíveis no mercado de investimentos Antes de conhecer os investimentos disponíveis no mercado, é necessário entender que a rentabilidade não é o único aspecto relevante para a tomada de decisão na hora escolher algum produto para se investir. Além da procurada rentabilidade, o risco e a liquidez são variáveis importantíssimas e que devem ser analisadas ao montar uma carteira de investimentos. Mas, você sabe o que esses termos significam? Rentabilidade é o rendimento recebido em determinado investimento. Liquidez é a variável que determina a rapidez em que um investimento se transforma em caixa. Risco se refere às incertezas associadas aos investimentos.

Capítulo I

Agora que você já conhece três dos aspectos mais importantes sobre os produtos do mercado de investimentos, vamos saber mais sobre o que realmente interessa: os produtos. E esses ativos do mercado podem ser divididos em duas categorias. A de Renda Fixa, que é mais indicada para os que possuem um perfil conservador em busca de estabilidade, porém, que optam por reduzir um pouco a liquidez dos seus investimentos através de produtos com maiores prazos. E os de Renda Variável, que como o nome já sugere, oferecem uma rentabilidade de investimento mais volátil. Então, por terem essa oscilação, os ativos de Renda Variável são atrelados a maiores riscos, menos liquidez e uma rentabilidade vinculada a diferentes fatores. Sendo assim, são indicados para investidores moderados ou mais arrojados. Então, vamos conhecer mais a fundo os principais produtos de cada categoria.

4


Como organizar seus investimentos privados Renda Fixa Tesouro Direto Também conhecido como Títulos Públicos, é um dos investimentos mais seguros do mercado. Funciona como um “empréstimo” ao Governo Federal, onde você, investidor, recebe o valor no futuro já corrigido de acordo com a taxa de juros preestabelecida, acordada no momento em que o investimento foi realizado. Já a sua rentabilidade é de acordo com o prazo de vencimento e com o título escolhido. CDB O Certificado de Depósito Bancário (CDB) consiste, também, em uma espécie de empréstimo. Mas aqui, o investidor destina o seu dinheiro a uma instituição financeira, onde também receberá o seu retorno de acordo com a taxa de juros.

Capítulo I

E, assim como todos os investimentos em Renda Fixa, sua rentabilidade pode ser atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou de acordo com uma taxa preestabelecida. LCI e LCA Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) possuem lógicas similares aos CDBs. Porém, a diferença é que o objetivo, aqui, é financiar negócios imobiliários e do agronegócio, respectivamente. Vale destacar que por investirem em atividades de grande importância para a economia do país, o Governo Federal isenta esses produtos de cobranças de Imposto de Renda. Debêntures Títulos de crédito privado emitidos por empresas. Esse ativo serve para que empresas financiem os seus projetos.

5


Como organizar seus investimentos privados O empreendimento, inclusive, pode ser de qualquer área de atuação. CRI e CRA Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são investimentos em que se adquire um fluxo de rendimentos de créditos concedidos para financiar projetos imobiliários ou do agronegócio. Vale destacar o fato de que os investimentos em CDBs, LCIs e LCAs são amparados por uma garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma associação civil sem fins lucrativos que administra um mecanismo de proteção aos investidores brasileiros.

Renda Variável Ações Um dos investimentos mais conhecidos da Renda Variável, a compra da ação de uma empresa permite que o investidor se torne sócio do negócio escolhido.

Capítulo I

O retorno dessa operação é através da valorização das ações adquiridas ou por meio da distribuição dos lucros atingidos pelo empreendimento, funcionando como uma espécie de “dividendo”. Fundos Imobiliários O investidor adquire cotas de um fundo imobiliário que irá aplicar recursos em variados tipos de investimentos imobiliários, seja no desenvolvimento ou na construção de um empreendimento ou em imóveis já prontos. No geral, destinam-se aos complexos e edifícios empresariais, shoppings, hospitais etc. A rentabilidade é alcançada por meio da modalidade de participação no fundo, ou seja, pela valorização das cotas compradas ou no recebimento de um dividendo mensal, como um “aluguel” recebido pelos participantes do fundo.

6


Como organizar seus investimentos privados

Capítulo I

Fundos de Investimentos

BDRs

Funciona como uma "cesta" que reúne diversos produtos de investimentos.

Também sigla, só que para Brazilian Depositary Receipts. São certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil e que dão direito a ações listadas em outras bolsas do mundo todo.

Possui uma gestão profissional e estratégias específicas para cada fundo, que podem ser eles de ações, multimercado, Renda Fixa, cambial e muitos outros. Seu destaque é oferecer uma diversificação mesmo com poucos recursos. Câmbio Se trata de investir em moedas estrangeiras, como o dólar, o euro, a libra e, até mesmo, em criptomoedas. ETFs Sigla para Exchange Traded Fund, se resume em fundos de ações que possuem uma carteira teórica que busca aplicar em índices do mercado de Renda Variável.

Derivativos É considerado o ativo mais arrojado dentro da Renda Variável. Entre as opções, o destaque vai para os contratos futuros, que são usados como proteção de carteiras de investimentos (hedge).

A importância da previdência privada para empresários e profissionais do direito Preocupação que também faz parte da rotina de muitos empresários, já que nem todos esses profissionais possuem direitos trabalhistas como, por exemplo, o FGTS, grande parte escolhe atuar de forma autônoma .

7


Como organizar seus investimentos privados Dessa forma, é normal que a aposentadoria esteja associada a uma previdência privada, porque além dos benefícios fiscais como ausência de come-cotas, permissão de portabilidade e planejamento sucessório, se pensada no longo prazo, os planos de previdência privada são uma boa alternativa para garantir renda extra durante a aposentadoria. Hoje, existem dois tipos de planos: o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres), e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). O PGBL oferece um benefício fiscal onde aportes mensais podem ser abatidos anualmente da base de Imposto de Renda, respeitando um limite de 12% da renda bruta tributável. Porém, tenha ciência de que quando for feito o resgate, o IR do plano irá incidir sobre aportes e rendimentos. Já o VGBL, incide somente sobre rendimentos, mas em contrapartida, não permite o abate de IR nos investimentos realizados.

Capítulo I

Exemplos de Carteira E para você, advogado, que tem interesse ou que já investe no mercado financeiro, nós da InvestSmart temos uma carteira elaborada especificamente para o seu perfil de investidor. Confira! Carteira Conservadora 15% - Reserva de Emergência; 20% - Renda Fixa Inflação; 20% - Renda Fixa Pré-fixada; 20% - Renda Fixa Pós-fixados Curto Prazo; 25% - Renda Fixa Pós-fixados Longo Prazo.

15% 25%

20%

20% 20%

8


Como organizar seus investimentos privados Carteira Moderada

Carteira Arrojada

15% - Reserva de Emergência; 15% - Renda Fixa Inflação; 10% - Renda Fixa Pré-fixada; 15% - Renda Fixa Pós-fixados Curto Prazo; 15% - Renda Fixa Pós-fixados Longo Prazo; 15% - Multimercados; 10% - Ações Brasileiras; 5% - Ações Internacionais.

5%

Capítulo I

15% - Reserva de Emergência; 10% - Renda Fixa Inflação; 10% - Renda Fixa Pré-fixada; 10% - Renda Fixa Pós-Fixados Curto Prazo; 10% - Renda Fixa Pós-Fixados Longo Prazo; 15% - Multimercados; 15% - Ações Brasileiras ; 5% - Ações internacionais; 5% - Fundos imobiliários; 5% Moedas.

15%

10%

5% 15%

5%

15%

5%

15%

10%

15% 10%

15% 15%

10% 15%

10% 10%

9


Como organizar seus investimentos privados A diferença de contar com uma assessoria de investimentos Sabemos que entender bem o mercado financeiro pode ser um desafio e tanto para alguns investidores, e até mesmo para empresários e profissionais da área do direito. São diversos produtos, categorias, características e estratégias diferentes para cada tipo de investimento disponível no mercado. E, como já abordamos anteriormente, ainda existe a necessidade de identificar qual é o seu perfil de investidor a fim de conhecer os seus reais e mais adequados objetivos. Por isso, às vezes, pode ser no mínimo complicado cuidar de todos esses aspectos quando se está no mercado de investimentos. E é aí onde uma assessoria de investimentos faz toda diferença na vida de quem quer investir bem.

Capítulo I

Então confira, em alguns passos, como funciona uma assessoria de investimentos: Primeiro passo O assessor de investimentos, que é quem encabeça uma assessoria, é responsável por, primeiramente, traçar o perfil do investidor. E isso é feito através de um questionário que permite um entendimento completo sobre quais são os tipos de investimentos que se adequam melhor aos planos do investidor, sendo ele, baseado em três segmentos: o investidor conservador, o investidor moderado e, por último, o investidor arrojado. Segundo passo Traçado o perfil, o assessor monta e apresenta ao investidor uma carteira de investimentos, que é totalmente elaborada para o seu tipo de perfil e metas. E, a partir disso, o investidor passa a ter autonomia e consciência para escolher onde deve investir o seu dinheiro.

10


Como organizar seus investimentos privados Terceiro passo Mas, o trabalho de um assessor de investimentos não para por aí. Ele também é responsável por entregar, ao investidor, detalhes de seus investimentos sempre que for solicitado.

Capítulo I

Sendo assim, a maioria dos escritórios de assessoria de investimentos, como a InvestSmart, disponibiliza um assessor especializado de forma gratuita para os seus clientes, sem qualquer custo adicional por isso.

E isso é essencial para munir o investidor de informações relevantes, o que, por consequência, ajuda na tomada de decisões que serão sempre baseadas em dados determinantes, um bom diálogo e, principalmente, em confiança. Além disso, o assessor ajuda apresentando ferramentas e materiais para apoiá-lo na realização de tarefas relacionadas aos seus investimentos. E o assessor de investimentos só é altamente capacitado para tal responsabilidade graças aos rigorosos exames de qualificação feito pelas assessorias, que comprovam o seu domínio total sobre o mercado e produtos financeiros disponíveis.

11


Como organizar seu escritório Necessidade de capital de giro O capital de giro é o valor disponível no caixa da empresa que será destinado à manutenção do fluxo de atendimento de um escritório. Em resumo, ele é o que representa, em seu total, os recursos necessários para manter a gestão financeira nos trilhos entre os períodos de aquisições e pagamento de despesas, e no momento em que são recebidos os valores do serviço. Além disso, a importância do capital de giro também está no fato de que é fundamental manter o estabelecimento a todo vapor, sem haver a necessidade de pressionar os recursos existentes em caixa. Sendo assim, o ideal é ter recursos financeiros sempre disponíveis, a fim de garantir todos os atendimentos e ter uma margem de tempo para aguardar pelo retorno, o que irá assegurar uma tranquilidade para a gestão financeira do empreendimento.

Capítulo II

Como organizar um capital de giro Comece montando duas listas, sendo a primeira a de custos mensais fixos, como o valor do aluguel, eventuais taxas de condomínio, folha de pagamento dos funcionários, recursos destinados à hospedagem de sites, softwares de gestão, e por aí vai. Em seguida, liste os custos variáveis, como os gastos com produtos de limpeza e higiene, máquinas de cartão de crédito e débito, contas de energia, água, esgoto etc. Então, encontre o valor médio gasto em um mês de funcionamento. Se o escritório ainda é um projeto a ser executado, faça especulações desses valores ou consulte colegas de profissão que atuem em iniciativas iguais ao que está sendo desenvolvido. Basicamente, a fórmula é: capital de giro = custo mensais fixos + custos mensais variáveis.

12


Como organizar seu escritório No entanto, mesmo depois de encontrar o capital de giro, é preciso ficar atento e tomar alguns cuidados importantes no que diz respeito aos prazos de pagamento de seus fornecedores e os oferecidos aos clientes. Então, leve em conta os recursos do seu fluxo de caixa, como os destinados para contas a pagar e contas a receber. Dada a importância do capital de giro para o seu escritório, é preciso, agora, controlar o seu fluxo de caixa para encontrar o equilíbrio financeiro dos recursos de seu estabelecimento.

Como administrar o fluxo de caixa A melhor maneira de acompanhar o fluxo das finanças do seu escritório

Capítulo II

é através do controle do fluxo de caixa. O domínio desta etapa é fundamental para esclarecer o que de fato faz parte da lucratividade do empreendimento e, assim, ter a liberdade para fazer previsões quando for atingido um padrão de entrada e saída de recursos. E essas previsões servem para oferecer conforto quando for detectada a oportunidade de expansões ou, em períodos de crise econômica, manter o fôlego do seu empreendimento. Como planejar o fluxo de caixa Para ter um controle eficiente dos recursos, primeiro é necessário compreender o que é regime de caixa e o que é regime de competência, os dois modelos de gerenciamento mais utilizados. Regime de caixa Consiste no lançamento de receitas e despesas, em uma espécie de “caixa em tempo real”.

13


Como organizar seu escritório Seu foco é conhecer o fluxo financeiro, os custos e as despesas de maneira imediata, o que permite uma observação exata do capital disponível naquele exato período. Regime de competência É baseado em lançamentos de previsão de caixa, como os conceitos de contas a pagar e a receber. Esse regime é bastante utilizado por facilitar a análise de resultados do escritório. Isso porque o conceito permite o monitoramento de passagem do tempo e o fluxo das finanças tanto no médio, quanto no longo prazo, tornando possível a compreensão da construção de patrimônio atingido pelo negócio até o momento. Mas, quando o assunto é Imposto de Renda, a Receita Federal considera apenas o regime de competência como o modelo oficial. E, no caso de empresários e grandes empreendimentos, o conceito é obrigatório para registros contábeis.

Capítulo II

Então, qual conceito aplicar? O ideal é que os dois modelos sejam utilizados, já que um indica o resultado patrimonial e o outro, o financeiro. Ou seja, o regime de caixa vai te auxiliar na análise de capital disponível de maneira imediata, e o de competência lhe permitirá a realização de previsões financeiras e um controle de médio e longo prazo.

Investimentos do caixa (Pessoa Jurídica) Tão importante quanto a gestão de um capital de giro e a administração do seu fluxo de caixa, após atingir uma certa “plenitude” na rotina financeira do seu escritório, também é fundamental pensar em investimentos feitos a partir do que, agora, existe em caixa. Esses recursos, que eventualmente ficariam estagnados no aguardo de casuais despesas imediatas, porém

14


Como organizar seu escritório não se sabe como e quando serão utilizados, podem ser destinados a algum tipo de investimento, mesmo na modalidade Pessoa Jurídica. Isso serve para, literalmente, valorizar o dinheiro da sua empresa. E como você já viu no capítulo anterior que existem inúmeras opções de investimentos no âmbito particular, o mesmo também acontece através do capital da sua empresa. Ainda vale destacar que a rentabilidade alcançada em investimentos possibilita expansões que podem aumentar a competitividade do seu empreendimento, seja por meio da aquisição de equipamentos mais modernos, novas salas, crescimento das instalações ou, até mesmo, na contratação de especialistas. Então, você, advogado, dono de um escritório, estará de forma resumida, utilizando o dinheiro do caixa para trabalhar em favor do próprio estabelecimento. E isso permite, é claro, um ciclo de constante evolução e longevidade no mercado.

Capítulo II E, seguindo basicamente na mesma linha dos investimentos privados, aqui também existem os fatores de risco, liquidez, diversificação e tudo o que você já conheceu anteriormente. Porém, existem investimentos considerados “sob medida” para Pessoas Jurídicas, independente do perfil. Sendo assim, conheça alguns ativos interessantes para quem possui um escritório de advocacia e deseja investir os seus recursos disponíveis em caixa. CDB Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) possuem uma variedade de prazos, liquidez e rentabilidades. Além disso, têm baixíssimo risco, pois contam com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) como proteção, que repõe, em caso de quebra da instituição financeira, até R$ 250 mil por CNPJ e conglomerado financeiro, com garantia limitada em até R$ 1 milhão.

15


Como organizar seu escritório Fundos de Investimentos A vantagem aqui se dá por conta da liquidez diária, que pode ser resgatada a qualquer momento. Isso faz com que os Fundos de Investimentos sejam interessantes para o caixa de curto prazo da empresa. Porém, é necessário ficar atento quanto aos fundos ofertados, já que a maioria é de Renda Variável. LCI e LCA Assim como o CDB, também são prefixadas ou vinculadas a algum índice, além de também estarem garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos. Porém, diferentemente das isenções para Pessoas Físicas, empresas não contam com esse benefício. Ações Sim, empresas também podem operar na Bolsa de Valores através da compra de ações. Mas acontece que, neste caso, a rentabilidade é variável e está exposta a riscos moderados e altos.

Capítulo II

Dessa forma, pode ser interessante investir em ações de longo prazo e ao mesmo tempo, manter um portfólio diversificado, levando em consideração os investimentos em Renda Fixa, a previsibilidade e a liquidez. Mas, lembre-se, a velha burocracia também faz parte da rotina de quem investe como Pessoa Jurídica. E, antes de começar a investir através do seu empreendimento, conheça os documentos necessários realizar essas operações: Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Balanço patrimonial; Declaração de faturamento dos últimos 12 meses; Última alteração contratual. A InvestSmart agradece o seu interesse pelo nosso e-book Guia de Investimentos para Empresários. Nos vemos no próximo material!

16


CONVERSE COM UM DE NOSSOS ASSESSORES!


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.