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João Sum de Oliveira (Bagé
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE AGOSTO
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Salmo 90.12
01 - Angélica Baumann Cardoso (Bagé) 01 - Victor Eduardo de Castro Campos (Sapucaia do Sul) 02 - João Sum de Oliveira (Bagé) 05 - Ana Paula Camilo dos Santos 05 - Kellen Rodrigues (São Gabriel) 06 - André Duarte Elesbão 08 - Angélica Pacheco Resende (Bagé) 09 - Deise Leite 09 - Joice Machado (Sapucaia do Sul) 09 - Cleber Dorneles Coelho (Sapucaia do Sul) 10 - Jorge Davi Machado (Sapucaia do Sul) 11 - Diác. Jean Carlos Costa Pereira 12 - Ranier Pereira dos Santos (Bagé) 12 - Rosana Clara Schmidt 13 - Rodrigo Munhoz (São Gabriel) 14 - Idalina Soares Ribeiro da Silva (Sapucaia do Sul) 14 - Nilda Petró 15 - Josué Ribeiro (São Gabriel) 16 - Manuella Rocha 17 - Silvia Mônica Cotrin de Lima 18 - Heitor Wienandts Vieira (Lajeado) 19 - Diác. João Antônio Lemos Greco Júnior 20 - Elias da Silva Gianichini (Sapucaia do Sul) 21 - Sophia Cruz de Mello Isidorio 22 - Ana Gabriela Bier Trindade (Gravataí) 22 - Presb. Erasmo Rodrigues Lima 23 - Diác.Edmilson Dôglas da Silva 25 - Cynthia da Silva Rios Costa 26 - Silvia Faleiro Martins Serafim (Sapucaia do Sul) 27 - Tiago Krause 30 - Presb. Marcelo André Mittelstädt
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A AÇÃO MISSIONÁRIA DE JESUS
Palavra do pastor da Igreja
Mateus nos apresenta um resumo das atividades de Cristo e nos revela a sua motivação em pregar para as pessoas: “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor” (Mt 9.35-36). Sabemos que Cristo era motivado por seu amor e obediência ao Pai (Jo 15.10), bem como em cumprir as obras de Deus (Jo 4.34) e glorificar a Deus (Jo 17.4), todavia, nesta passagem, temos um vislumbre de algo a mais em sua motivação em ir a pé por cidades e povoados, ensinando e pregando o evangelho do reino. O jeito como Jesus via as multidões é contagiante. Ela via aquelas pessoas, cada uma delas individualmente e sabia que os seus caminhos eram caminhos de morte e perdição. Estavam como num barco indo a pique numa terrível tempestade. Jesus via as multidões como pessoas aflitas (ἐσκυλµένοι – soltas, aflitas, incomodadas), exaustas (ἐρριµµένοι – exaustas, errantes, abandonadas, jogadas fora), como ovelhas sem pastor. Ele via a miséria que aquelas pessoas estavam vivendo, sem ninguém por elas, guiadas às cegas, sem rumo, alvos fáceis do maligno, caminhando para sua destruição. Hendriksen acentua que a miséria humana no coração de Deus é aqui uma motivação verdadeira para que Cristo salve seus eleitos: “Jesus coloca a condição deles no seu coração. Ele é profundamente movido pela compaixão e solidariedade... As dores do povo são as dores do próprio Cristo, porquanto ele ama ternamente a essas pessoas sobrecarregadas. Ele sofre profundamente com elas e se prontifica a ajudá-las. Jesus os vê como somente ele é capaz, com seu coração maravilhosamente compassivo, vê-los, ou seja, como ovelhas cujos pastores as abandonaram, e, portanto, estão perecendo na estepe árida e varrida pelos ventos”. A visão da miséria humana é contemplada pelo Mestre. Ele se compadece destas pessoas, seu coração é sensibilizado com tamanha perdição. E a atitude dentro do coração de Jesus o leva a dirigir-se aos seus discípulos com palavras orientadoras: “E então se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.37-38). Note que Jesus pregou àquelas pessoas, curou os doentes, trouxe esperança aos perdidos, perdão aos cansados, direção aos desorientados. Há satisfação no coração de Jesus. Os discípulos ficam extasiados com tamanha demonstração de amor de Jesus que, neste momento, olha para os poucos discípulos que tinha e para a realidade da obra do Senhor e declara o tamanho enorme da tarefa da evangelização contrastado com o tamanho minúsculo dos obreiros da seara santa. Hendriksen comenta sobre a necessidade de labor evangelístico frente a carência espiritual das pessoas: “Essas multidões dão a entender que há uma carência deplorável e a necessidade de labor evangelístico para suprir essa carência. Demonstram uma necessidade imperativa de algo semelhante ao árduo trabalho que se requer quando sem delonga uma lavoura precisa ser colhida. As imensas multidões são, pois, muito apropriadamente chamadas de “seara”, o campo muito extenso que precisa de atenção imediata” . Somente com uma motivação maior, alguém poderia trabalhar nesta obra. Somente se os olhos forem desvendados para enxergar a realidade espiritual das pessoas, ver a miséria em que elas estão, conseguir perceber o que está além do exterior e com entendimento espiritual reconhecer que se uma pessoa ainda não conheceu efetivamente o unigênito Filho de Deus, esta pessoa é digna de lástima, de misericórdia, pois é um perdido sem direção. Suas palavras tolas são reflexo de sua alma vazia, e de seu coração morto. Olhar para as multidões aflitas e exaustas num caminho beirando a morte deve nos levar a atender ao pedido do mestre e orar: “Manda, Senhor, trabalhadores para a tua seara! Faz de mim um fiel pregador da tua Palavra. Dá-me entendimento e sabedoria para deixar os outros trabalhos e me dedicar a este trabalho de valor eterno – salvar vidas que estão a ponto de naufragar”. A motivação de Cristo não era simplesmente um sentimento vago de compaixão ou pena daquelas pobres pessoas. Sua misericórdia o leva a ação. Ao ver as pessoas aflitas e exaustas, seu coração santo se enchia de vontade de ajudar. Não ficava só na clemência e indulgência, mas partia para ação transformadora da realidade. E isso só poderá acontecer com a pregação do evangelho feita por homens que exerçam misericórdia. De um lado, motivados pela ordem do Senhor, e do outro, com compaixão no coração ao pensar na condição espiritual das pessoas que um dia serviram a Deus com tanto amor, mas agora estão aos pedaços. Isso motivou o coração de Jesus. Isso deve motivar nossos corações também. Se desejamos trabalhar na obra do Senhor, devemos, à semelhança de Cristo, nos compadecer dos pecadores. Ele olhava para os pecadores. Nós, todavia, para olharmos para os pecadores, primeiro precisamos olhar para Deus. Sobre isso Cheesman faz uma importante declaração: “O amor a Deus é o único motivo suficiente para a evangelização. O amor próprio leva ao egocentrismo; o amor pelos perdidos falhará no caso daqueles a quem não conseguimos amar e quando as dificuldades aparecerem insuperáveis. Somente um profundo amor a Deus nos manterá seguindo seu caminho, declarando seu evangelho, quando os recursos humanos falharem. Somente nosso amor a Deus – e, o mais importante, seu amor por nós – nos guardará dos perigos que nos cerca. Quando o desejo de popularidade entre os homens, ou de sucesso em termos humanos, nos tenta a diluir o evangelho e a torná-lo agradável, somente se amarmos a Deus, permanecermos firmes, ao lado de sua verdade e de seus caminhos”. Green declara que “não ficamos surpresos ao descobrir que a preocupação com a situação dos não evangelizados era uma das grandes forças motivadoras da pregação cristã do evangelho na igreja primitiva”, e Dever, ao falar sobre as marcas de uma igreja saudável, confirma esta mesma premissa, porém baseado no propósito maior de glorificar a Deus: “Em última análise, este amor a Deus leva a um desejo de vê-lo glorificado. Em toda a Bíblia, Deus se revela à sua criação. Compartilhamos o evangelho para glorificar a Deus, à medida que as verdades a respeito Dele se tornam conhecidas à sua criação. A chamada à evangelização é uma chamada a direcionarmos a nossa vida ao exterior – deixar de focalizar a nós mesmos e nossas necessidades e focalizarmos a Deus e o mundo que Ele criou. E isso inclui amar as pessoas feitas à imagem de Deus que ainda estão em inimizade com Ele, alienadas Dele e necessitadas da salvação do pecado e da culpa”. Pregadores devem ser homens cheios de compaixão. Não como Jonas, mas como Cristo. Devem pregar tendo na mente a visão da miséria das pessoas. Movidos de misericórdia, os pregadores devem anunciar a verdade de Deus, cientes do quadro em que os pecadores vivem, conforme Baxter nos apresenta de forma clara: “Que mundo de iniquidade é o que temos, irmãos, no qual havemos de pelejar, mesmo que seja por uma alma apenas! E quão numerosos os mundos como esse! Que raízes têm os seus pecados! Como soa estranha a verdade aos seus ouvidos!” No afã de agradar nosso grande mestre e seguir os seus mesmos passos, precisamos atentar para a responsabilidade que repousa em nossos ombros e executar nossa missão. Baxter nos faz pensar nisto como se o próprio Cristo estivesse nos exortando: “Morri por eles, e vocês não querem cuidar deles? Eles foram dignos do Meu sangue e, todavia, não são dignos do seu labor? Eu desci do céu à terra para buscar e salvar o que estava perdido, e vocês não querem ir à porta vizinha ou à próxima rua ou povoado para procurar ganhá-los? Quão pequenos são o seu trabalho e o seu compassivo cuidado, comparados com os Meus? Eu Me rebaixei para fazê-lo, mas para vocês é uma honra empregar-se nisso. Fiz e sofri muitíssimo pela salvação deles, Me dispus a fazer de vocês cooperadores Meus, e, contudo, recusam dar-Me o pouco que têm em mãos?” Motivados pela ordem de nosso Senhor, constrangidos pelo seu amor, e com o coração doído só de pensar na condição espiritual das pessoas, transmitamos a mensagem bíblica bem firmes e leais, impulsionados pelo exemplo de Cristo, na esperança de ver Deus salvando os seus eleitos.
Rev. Daniel Alves da Costa Pastor Efetivo da IPC
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A todos que aflitos, buscam a paz; a todos que em lágrimas, buscam consolo; a todos que trabalhando, buscam servir; a todos que cansados buscam refrigério; a todos que enganados buscam a verdade; a todos que em pecado, buscam perdão; a todos que solitários, buscam comunhão; a todos que buscam um sentido para a vida, esta igreja abre suas portas e os acolhe em nome do Senhor Jesus Cristo. QUERIDO VISITANTE, SEJA BEM-VINDO!
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