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Vanessa Etcheverria Cassuriaga (Bagé
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE DEZEMBRO
“Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio” - Salmo 90.12
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01 - Milton Barpp 02 - Vanessa Etcheverria Cassuriaga (Bagé) 05 - Lucas de Souza Petró Correa de Oliveira 05 - Cleuza Barpp 06 - Aline Raimunda Dias O. Mendes (Lajeado) 06 - Danilo Fasoli da Silva 08 - Túlio Roque (Cachoeirinha) 12 - Russel Roosemberch 14 - Davi Rafael de Oliveira (Montenegro) 15 - Leda Maria Ritter Machado (São Gabriel) 15 - Marisa Alecrim 15 - Dc. Rogério Gill 18 - Rev. Daniel Alves da Costa 21 - Isabella Roosemberch 21 - João Miguel Holmes F. Bandeira (Bagé) 21 - João Pedro de Azambuja Pires (Bagé) 21 - Laís Roosemberch 21 - Tatiana Mazin M Mittelstädt (Cachoeirinha) 23 - Jéferson Kalender (Montenegro) 25 - Cassiano Pottker (São Gabriel) 27 - Jaqueline Medeiros 27 - Rackell Rios Costa 29 - Cássio Feix Kerber 29 - Silas Borges Mendes 31 - Cláudio Conceição J Moacyr (Cachoeirinha)


2º DOMINGO DO ADVENTO: VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM
Palavra do pastor da Igreja

O hino “Vere Deus et vere Homo” ressoa até hoje e não deve jamais ser esquecido: Cristo, “Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem”, é o Filho de Deus e o Filho do Homem; é o nosso Mediador e Senhor, digno de honra e adoração. Deixar de conhecer mais sobre a pessoa de Cristo é perder a oportunidade de se aprofundar em algo que lhe deixaria, como declarou Calvino, “a pasmar-se diante da majestade da glória de Deus”. Estudar sobre a Encarnação do Verbo nos leva a admirar um grande mistério: Uma única pessoa com duas naturezas distintas – humana e divina. Portanto, ofereçolhes um resumo do pensamento de Calvino sobre o tema, desejoso de que também fiquem estupefatos diante do Cristo que “assumiu nossa pobreza para transferir-nos suas riquezas; revestiu nossa mortalidade para revestir-nos com sua imortalidade; desceu até nós para nos elevar até Ele” (Catecismo de Calvino de 1537 – Instrução na Fé): Era necessário para a humanidade, que Aquele que fosse o Salvador, fosse tanto Deus como homem. Cristo, o Celeste Mediador, assume na encarnação a natureza humana para redimir-nos e Ele não vislumbrou tudo de seu camarim, antes se esvaziou de sua glória, vindo para o abismo dos homens para os atrair e redimir. Na encarnação Ele assume a natureza humana para render, em nosso lugar, a obediência e expiação que devíamos prestar. A natureza comum que temos com Ele é o penhor de nossa união com o Filho de Deus, pois Ele, vestido de nossa carne, debelou a morte com o pecado, para que a vitória fosse nossa; e o nosso triunfo foi que, a carne que Ele recebeu de nós, foi oferecida em sacrifício para a nossa expiação, e assim Ele apagou a nossa culpa e aplacou a justa ira do Pai. A encarnação de Cristo não teve outro propósito senão a nossa redenção. Para outro propósito não veio o Senhor Jesus, senão para nos resgatar das trevas e nos transportar para o Seu Reino. Sobre Ele pesava o dever de tragar a morte; quem poderia fazer isso senão Ele, que é a vida? Cristo possuía duas naturezas – uma humana, outra divina. A realidade da natureza humana de Cristo sempre foi alvo de discussões. Inicialmente a sua natureza foi questionada tanto pelos maniqueus quanto pelos marcionitas, sendo que os primeiros imaginavam que sua carne não era terrestre, enquanto os segundos imaginavam que seu corpo era simplesmente um fantasma. Marcion imaginava que Cristo se revestiu com uma aparência, e não com um corpo verdadeiro. Estes escritores argumentavam que se Cristo passasse por um nascimento humano, não poderia ter estado livre da corrupção da queda. Uma boa leitura de Rm 5.12 e 1Co 15.47, é suficiente para esclarecer tais heresias. Cristo é um homem real, todavia, sem pecado. Nele foram unidas a divindade e a humanidade. A infinita essência do Verbo se uniu com a natureza de um homem em uma única pessoa. Do céu desceu o Filho de Deus, sem que deixasse o céu. Não devemos entender que com a afirmação de que “o Verbo se fez carne” que o Verbo foi transformado em carne ou misturado com carne, e sim que escolheu para Si mesmo um templo formado pelo ventre de uma virgem no qual habitar. Aquele que consiste de duas naturezas, é um só homem e não mais do que um. São duas naturezas, porém, uma só pessoa. Cada natureza tem seus próprios atributos que não devem ser colocados nem para um nem para o outro, mas unidos na pessoa do Mediador. As coisas que dizem respeito ao ofício de Mediador não são exclusivamente nem da natureza divina, nem da natureza humana. Uma vez que Ele é Deus e homem, constante de duas naturezas unidas, todavia, não fundidas, é Cristo o nosso Senhor e verdadeiro Filho de Deus, até mesmo em relação à humanidade, se bem que não em razão da humanidade. Cristo, é o bendito Filho de Deus desde a eternidade.
(Resumo das Institutas de João Calvino, Livro II, Cap. XII, XIII e XIV)
Rev. Daniel Alves da Costa
Pastor Efetivo da IPC

A todos que aflitos, buscam a paz; a todos que em lágrimas, buscam consolo; a todos que trabalhando, buscam servir; a todos que cansados buscam refrigério; a todos que enganados buscam a verdade; a todos que em pecado, buscam perdão; a todos que solitários, buscam comunhão; a todos que buscam um sentido para a vida, esta igreja abre suas portas e os acolhe em nome do Senhor Jesus Cristo. QUERIDO VISITANTE, SEJA BEM-VINDO!

