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INFORMATIVO PRESBITERIANO

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Palavra do pastor da Igreja

Ao observarmos historicamente o desenvolvimento, apogeu e declínio dos povos e impérios que já estiveram neste mundo, notaremos com total clareza quais foram as principais causas de sua ruína. Com raríssimas exceções o que encontramos no bojo desta investigação é a gana pelo poder e domínio, seguido de forte corrupção interna, o abandono da verdade e a legitimidade da transgressão. Enxergamos nitidamente isso nos impérios babilônico, persa, grego, romano...

Todas as nações bem sucedidas se ergueram sob a égide de princípios e valores morais elevados. Assim vemos nas Américas, por exemplo, o veloz avanço da América do Norte, construída sob as bases sólidas de princípios bíblicos, contrastado pela lenta solidificação dos países da América do Sul (especialmente o Brasil) construídos não, explorados por pessoas sem princípios e de baixos valores morais.

Esta história tupiniquim já conhecemos bem: é daí que nasce o “jeitinho brasileiro”. A ética do brasileiro é herdada (de povos peninsulares que regrediam enquanto outros avançavam, segundo declara Antero de Quental), por isso é tão baixa.

As pessoas de bem são poucas. Aqueles que regem suas vidas por princípios cristãos são tachados de fundamentalistas, retrógrados e atrasados. Todavia, quem se entrega aos deleites da carne no carnaval é normal. Falar que já traiu o cônjuge é algo comum. Tirar proveito do mais fraco é esperteza. Ganhar dinheiro ilícito é oportunidade. Ser político não precisa ter pré-requisitos (formação escolar mínima, ficha limpa ou antecedentes criminais). Para ser deputado basta fazer uma boa campanha. Para conseguir direitos basta se fazer de vítima. E para ruir basta continuar assim!

É tempo dos profetas adormecidos despertarem de seu sono, e como Isaías começarem a clamar: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” (Is 5 20).

É tempo de saírem de sua zona de conforto e posicionaremse contra o pecado. É tempo de ouvir o Juiz de toda a terra dizendo: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene” (Am 5.23-24).

Numa época em que as pessoas não conseguem mais resolver seus conflitos pessoais e recorrem ao judiciário; em que as minorias exigem seus direitos por saber quem manda hoje no Brasil; neste tempo em que as pessoas de bem passam a ter medo de serem certas; em que a transgressão passa a ser legitimada; nesta era em que a principal célula da sociedade – a família – é ameaçada por modelos que só podem nos levar à extinção e agora as leis do país as apoiam; nesta era do judiciário clamemos: “ouvi a causa entre vossos irmãos e julgai justamente entre o homem e seu irmão ou o estrangeiro que está com ele. Não sereis parciais no juízo, ouvireis tanto o pequeno como o grande; não temereis a face de ninguém, porque o juízo é de Deus” (Dt 1 16-17).

E lembremos aos magistrados de quem os constituiu (Rm 13 1) e o que se espera deles: “Juízes e oficiais constituirás em todas as tuas cidades que o SENHOR, teu Deus, te der entre as tuas tribos, para que julguem o povo com reto juízo. Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos. A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas em herança a terra que te dá o SENHOR, teu Deus” (Dt 16 18-20).

Seguir a justiça e somente ela é ter a verdade absoluta de Deus como parâmetro norteador. Por isso quem ama a verdade é justo, ao passo que abdicar desta verdade a fim de “fazer justiça” às minorias é o mesmo que honrar o réprobo e desprezar o correto (atitudes que não ficarão impunes diante de Deus – Salmo 15).

Em tempos como os nossos, mantenhamos firmes nossos antigos marcos, busquemos as veredas antigas, apoiemonos nas verdades que serviram de bases sólidas em todos os tempos, a fim de ouvirmos nossos filhos no futuro dizendo: “Já era o tempo de deturpação da justiça. Hoje quem manda é a verdade, e ela está acessível a todos. Cristo é a verdade que liberta”!

(PUBLICADO inicialmente no Informativo IPC nº 123 de 15 de maio de 2011 – Não mudou muita coisa nos últimos 12 anos).

Rev. Daniel Alves da Costa Pastor Efetivo da IPC

A todos que aflitos, buscam a paz; a todos que em lágrimas, buscam consolo; a todos que trabalhando, buscam servir; a todos que cansados buscam refrigério; a todos que enganados buscam a verdade; a todos que em pecado, buscam perdão; a todos que solitários, buscam comunhão; a todos que buscam um sentido para a vida, esta igreja abre suas portas e os acolhe em nome do Senhor Jesus Cristo.

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