(L) O que Motivou Moises

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MOISÉS: UM EXEMPLO DE MOTIVAÇÃO DA VIDA CRISTÃ O Que Motivou Moisés? HB. 11:24-29 Rev. Jorge Luiz Patrocinio Introdução Hoje eu gostaria de falar sobre motivação. E eu gostaria de falar sobre motivação por dois motivos: (1) Porque na próxima quinta-feira começaremos uma série de estudo bíblico entitulada “Heróis da Fé: Vivendo Além de Si Mesmo”. E o primeiro personagem que vamos estudar é o grande libertador Moisés. Vamos começar o nosso estudo neste texto que lemos hoje. Quero levá-los a compreender tantas similaridades esses homens e nós. (2) Porque este é o primeiro aniversário de nossa igreja que estou vivendo. Pensamos e sonhamos para nossa igreja grandes projetos e realizações. Essa é uma verdade inequívoca e inegociável: A Igreja vive para sonhar e realizar projetos do coração de Deus. Mas tudo vai girar em torno de nossas motivações. Perguntas: O que leva as pessoas a fazerem alguma coisa? O que leva você a fazer a obra de Deus? O que leva você a estar aqui nesta noite? Algo Fundamental: Tudo o que fazemos – nossos sonhos, planejamentos e realizações – é resultado direto de nossas motivações. Veja esses três degraus: Sonhos (que está na mente e coração), planejamentos (que sai da mente para o papel) e realizações (Que sai do papel para a vida). A motivação é como o oxigênio. Ela não pode ser medida, pesada, ou colocada em uma formato visível. Mas é real e alimenta os nossos sonhos. Se radiografarmos nosso corpo com os aparelhos mais avançados da medicina atual, encontraremos ossos, tecidos, veias e neurônios; mas não acharemos a motivação. Mas sabemos que ela está lá. A motivação é como o vento. Invisível mas como uma força motora por detrás de um moinho. A motivação é o sangue das oportunidades. É ela que faz com que as oportunidades ganham sentido em nós. Não é fácil entender as pessoas. Algumas pessoas agem de uma forma tão estranha que nos chocam. Talvez um exemplo interessate é o de Oscar Schndler que teve o seu nome


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perpetuado na história por ser um industrial alemão que traiu o seu país na guerra mundial comprando aproximadamente 1100 judeus dos campos de concentração e poupando-lhes a vida. O QUE MOTIVOU SCHNDLER? INTRODUÇÃO Atenção - Todos nós somos movidos por motivações. MOTIVAÇÃO – É um Conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. Agora usamos um linguajar bem sociológico. SOCIOLOGIA – É a ciência que trata da origem e da evolução da sociedade humana e dos fenômenos sociais, do progresso da civilização e das leis que controlam as instituições e funções humanas. - Estou falando sobre sociologia porque o assunto - Motivação - está intrinsecamente relacionado com o homem dentro do contexto de sociedade. QUADRO SOBRE MOTIVAÇÕES CASAMENTO Porque pretendo casar-me com fulano? Porque casei com fulano? Porque continuo casado com fulano?

TRABALHO Porque estou estudando? Porque trabalho onde trabalho? O que pretendo conquistar na vida?

AMIZADES Porque me aproximo de tal pessoa? Porque moro onde moro?

IGREJA Porque sou crente? Porque sou presbiteriano? Porque freqüento esta igreja?

As motivações definem minhas atitudes. A força de meus sonhos gera forças para minhas realizações. APLICAÇÃO DO TEXTO Olhando para o texto que lemos vmos falar sobre motivações e há duas intenções nesta noite: (1) Definir quais foram as motivações que energizaram as ações de Moisés para que ele fizesse a grande obra de libertação que realizou. (2) Repensar as nossas motivações nesta igreja – Ou seja: Porque você serve a Deus?

PERGUNTA E INTERROGAÇÃO DE HOJE –


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Quais foram os motivos que levaram Moisés a aceitar aquela tarefa humanamente suicida? - Olhando para o campo da sociologia as atitudes de Moisés foram um tanto quanto incompreensíveis porque foram realizadas PELA FÉ. - Explicar o que é fé para o sociólogo é muito difícil, apesar de que a fé não é algo inexplicável no sentido de que ela nos faz fechar os olhos para interrogações humanas. Não! - A fé não é algo cego, lendário e lunático. A fé não é um salto no escuro. A fé é um salto para a vontade revelada de Deus. A fé é plenamente consciente e inteligível para quem a recebe. Mas para quem a vê de fora (sociólogo) a fé é difícil de ser racionalizada. É na verdade impossível de ser racionalizada. Fé é uma convicção das coisas que vão acontecer, mas é também uma confiança na Palavra que relata as coisas que já aconteceram. Em suma: A fé no futuro é baseada nos acontecimentos do passado. E aqui a fé nos leva em três direções: Olhamos para o futuro com fé a partir dos acontecimentos do passado para que possamos viver o presente aqui e agora com motivações acertadas. - Nos propor a pensar sobre os fatores que motivaram Moisés a agir como agiu nos leva a considerar que há muita coisa sociológica, mas há fatores puramente espirituais que fazem com que a sociologia não entenda as atitudes de Moisés. - Agora o acontecimento de Moisés não é arcaico, é mais do que atual. Hoje Deus chama a cada um de nós a apresentar respostas positivas diante de Sua Obra. QUAIS SÃO AS MOTIVAÇÕES DE NOSSA VIDA CRISTÃ? O que movitou Moisés? 1) MOISÉS CONTEMPLAVA O GALARDÃO Vr. 26 “Considerou os opróprios de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão.” Neste versículo descobrimos que as motivações de Moisés foram totalmente aversas às motivações dos jovens de sua época. Moisés teve duas famílias – A filha de Faraó e os seus pais – Ele transitava livremente entre o palácio egípcio e a senzala dos judeus.


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Com isso, Moisés teve duas educações: Ele foi educado nas ciências mais altas dos mais importante mestres do seu tempo por conta do Palácio e na religião mais pura na confiança em Deus por conta de seus pais judeus. Mas houve um momento em que Moisés teve que escolher entre um e outro: De um lado estava toda a riqueza do Egito. Talvez até a possibilidade certa de subir ao trono um dia. Ser príncipe, com certeza. Do outro lado, o deserto o esperava. Um povo sofrido, nômade e escravisado, pronto para ser libertado. De qual igreja gostaríamos de pertencer, ou ser pastor? A igreja no palácio ou a igreja na senzala. Moisés escolheu o improvável e chocou o mundo de sua época. De um lado havia as riquezas, a fama, a sabedoria, as mulheres e tudo mais do Egito. Do outro lado, havia o deserto, a pobreza. O que o autor de Hebreus chama de “opróbrio de Cristo.” Moisés escolheu fazer a vontade de Deus do que a dos homens. Ele pensou na contramão dos filósofos de sua época e o que todo mundo reputáva como escória, ele o viu como a maior riqueza: A vontade de Cristo em sua vida. Aqui há um ensinamento claro para cada um de nós: A sua visão das promessas de Deus te motivará a escolher não o que o mundo e a sociedade tem para lhe oferecer, não segundo os valores atuais; mas aquilo que é eterno, você escolherá fazer a vontade de Deus. - Is. 40:10 nos diz: "Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele a sua recompensa". - O que é galardão? A dificuldade não é definir o que é galardão, pois, segundo a Bíblia, galardão são recompensas eternas que receberão aqueles que fazem a vontade do Pai. A dificuldade, porém, está em definirmos a qualidade do galardão, pois, em nenhum texto bíblico há essa definição clara. - No entanto, podemos entender algumas verdades sobre galardão 1) Os galardões não são possessões materiais que receberemos -


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- Creio ser um equívoco imaginarmos que no céu receberemos terras, casas, mansões, e coisas semelhantes. - Entendendo ser muito pouco provável que alguns morarão em mansões e outros em casa de estuque. 2) Os galardões não são causa, mas conseqüência do trabalho cristão - Não são as nossas obras que definem o sermos ou não salvos. Nós somos salvos pela graça de Deus que nos amou e resolveu nos resgatar pelo sacrifício de Cristo. 3) O menor dos galardões do céu é maior do que o maior dos galardões da terra - "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" Galardão. Portanto, nos leva a pensar em recompensas espirituais e eternas que Deus tem preparado para aqueles que fazem a vontade do Pai. São coroas espirituais preparadas por Deus - Coroa incorruptível (I Cr. 9:25); coroa da justiça (II Tm. 4:8); coroa da vida (Tg. 1:12); coroa de glória ( I Te. 5:4) - Moisés, talvez, inconscientemente, contemplava recompensas eternas e, por isso, foi motivado para realizar a Obra. Mas aqui, o autor aos Hebreus, inspirado pelo Espírito fala algo maravilhoso sobre Moisés: Moisés considerou o opróbrio de Cristo o maior dos tesouros. Moisés conheceu a Cristo pela fé. Moisés foi energizado com o ambiente celestial. - É preciso clamar a Deus para que Ele nos contagie com o fervor que há nos céus. Aí, com certeza, teremos procedimentos, atitudes diferentes. - Dr. Wesley Duewel disse: "Se houver arrependimento no céu, creio que nos arrependeremos de ter passado tão pouco tempo com Deus aqui na terra". 2) MOISÉS POSSUÍA UM PROFUNDO SENSO DE UMA MISSÃO MAIORVr. 24-25 “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado.” Veja que inicialmente Moisés parece ser ingrato com a filha de Faraó, pois ela lhe salvara do rio Nilo quando bebê e agora o Vr. 24 diz que ele recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Moisés chegou a um momento em que ele precisou escolher entre a Corte e a senzala. Enquanto adolescente ainda, ele ia e vinha de um lugar para o outro. Ele morava com


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os seus pais, mas também possuía todos os seus aponsentos preparados na Corte. Houve um momento que a sua própria mãe a trouxe para morar e ser educado na Corte. Era como se tivesse até então duas cidadanias, mas agora ele precisaria abrir mão de uma delas. Se se registrasse como filho da filha de Faraó, ele iria precisar rejeitar a sua cidadania judaica. No vr. 25 o autor de Hebreus chama de “prazeres transitórios do pecado” o simples viver na corte. Porque? Veja que o simples viver na Corte não poderia ser considerado algo errado. Mas o autor Bíblico chama isso de prazeres transitórios do pecado.” Porque? Simplesmente porque tudo aquilo que substitui a glória de Deus em nós, mesmo que matematicamente compreensível, acaba por se tornar “prazeres transitórios do pecado.” Viver na Corte pra sempre seria no caso de Moisés o fugir da vontade de Deus que era liderar o Seu povo para fora do Egito. Então não adiantava naquele momento quando ficara adulto tentar resolver o impasse matematicamente. Moisés precisava escolher. Veja: Nossa vida depende diretamente de nossas motivações e de nossas escolhas. Quantos crentes em nossos dias também experimentam situações semelhantes. São situações que inicialmente não são erradas, mas que num certo momento, quando nos afasta de Deus, se tornam prazeres transitórios do pecado: Lembro-me de uma ovelha minha na última igreja que pastoreei que vinha para a reunião de oração semanalmente durante o ano a pedir que passasse no vestibular. Eu acompanhei a aflição daquela jovem. Uma pessoa de família de poucas posses e que sonhava em conquistar algo. E ela passou. Foi estudar numa faculdade em Alegre. Mas a vida universitária, os convites dos amigos, a distãncia da igreja, sem se conectar lá com uma igreja, a falta de oração e estudo da Palavra fizeram com que aquela jovem se afastasse de Deus. As vezes fico a imaginar que até as coisas boas que pedimos e Deus não nos dá é como um ato de Sua misericórdia porque Ele sabe que não teremos estruturas para lidar com o dinheiro, a fama, o luxo sem nos afastar dele. Mas o que segurou Moisés? O que fez com que Moisés tomasse aquela decisão corajosa? O que motivou Moisés a deixar a riqueza e viver no deserto? Moisés possuía um senso agudo de uma missão maior. - "Quem não vive para servir, não serve para viver"


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- Vivemos numa sociedade egoísta e extremamente individualista. As pessoas só servem as outras se esse serviço for trazer benefícios para elas mesmas. - Esse senso de missão é sociológico, mas é também espiritual. As duas coisas são inseparáveis. - Um senso sociológico apenas transforma um homem num lutador de classes, num sindicalista, num humanista que reconhece a pessoa do homem e suas necessidades como "fator último" para suas brigas. - Um senso espiritualizante (não chamo de “espiritual” porque esta palavra é linda para ser usada aqui) apenas transforma o crente num alienígena, num terrestre, num cadáver diante das dores da humanidade. As coisas estão destruídas à sua volta e ele olha de forma apática, insensível, cadavérica e diz em Deus, Deus te abençoe.

muito extrasendo confie

- A pessoa vai procurá-lo com fome e ele diz: Entrega o teu caminho ao Senhor e tudo mais Ele fará. E despede a pessoa de volta com a barriga vazia. É impressionante que em muitos casos Deus providencia o sustento dessa pessoa, mas creio que fica indignado com a negligência de quem o despediu. E este, por sua vez, perde a grande oportunidade de ser canal de Deus. - Este senso de missão nos contextualiza com a dor do próximo. Moisés viu um egípcio espancando um hebreu e sentiu a dor dele. - Creio que a Igreja carece deste senso de missão, de um reconhecimento de que a dor do meu irmão é a minha dor. - Mas este sentimento não é o mesmo sentimento de quando vamos num velório e viramos para o parente do morto e falamos força, estamos aqui para nos solidarizarmos com você. Em algumas ocasiões até choramos. Mas a dor do parente não é sentida por nós. - Não é esse senso de uma missão que fazemos uma cara de triste para acompanhar o outro em sua tristeza. Não. O senso de missão para com o povo de Deus é uma identificação empática, entranhável, digerida por nossas emoções. A dor do meu irmão precisa ser a minha dor mesmo. - Precisamos deixar o choro de solidariedade da dor do irmão para chorarmos por sentirmos em nós as suas dores. - Quando isso acontecer nossa missão será mais prática e menos teórica. - Como posso manifestar isso aqui na nossa Igreja? 1) Visitando e ajudando os irmãos que sofrem 2) Protegendo e não atacando o irmão que caiu -


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3) Vivendo com o irmão como viverei no céu 4) Abrindo possibilidade sempre de cura e perdão – 5) Sendo canal em todas as coisas – Ex. no culto 6) Não falando mal do irmão em nenhuma hipótese 7) Orando uns pelos outros 8) Ajudando com o material 3) MOISÉS VIA O INVISÍVEL - VR. 27 Aqui duas expressões me saltam à mente: Vr. 26 “... considerou o opróbrio de Cristo...” Veja algo interessante: O autor aos Hebreus liga Moisés a Cristo. Será que Moisés conheceu a Cristo? Eles viveram numa diferença gigantesca de tempo. Ex. 17.6 nos fala que Moisés feriu a Rocha. Em 1 Co. 10:4 Paulo afirma que a Rocha que seguia o povo de Israel era Cristo. Moisés não conheceu a Cristo, mas todas as dificuldades do povo de Israel no deserto eram as dores do povo de Deus, de Cristo. Vr. 27 Moisés não ficou amedrontado mas permaneceu firme como quem vê aquele é invisível. - Ver o invisível pode ser um fator tanto sociológico como bíblico e espiritual. Sociologicamente falando em ver o invisível significa a capacidade de enxergar sonhos mais elevados num momento em que ninguém consegue ver. Isso é muito importante. Espiritualmente falando, ver o invisível significa contemplar a nossa verdadeira Pátria, o nosso verdadeiro chamado, quem verdadeiramente nós somos. Pergunta ao irmão do lado: QUEM VOCÊ É? Você é filho de Deus destinado para o céu. Toda a motivação do crente revolve em torno da capacidade de enxergarmos Deus em todas as nossas atitudes, propósitos e ações. - Moisés enxergou alguma coisa (Deus) pela fé - A palavra que define bem as motivações de nossas atitudes é - VISÃO - A grande questão é definirmos o que temos visto, quais os sonhos gerados em nossos corações. - Vamos dividir este SENSO DE VISÃO em duas partes:


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1) Visão sociológica - É ver no coração o projeto acabado antes de ter saído do papel. - Tudo o que você fizer na sua vida dependerá da visão que você tenha unido à sua determinação em prosseguir. Exemplos 1) Depois da 2a guerra mundial, onde 6 milhões de judeus morreram, Israel ficou reduzido a cinzas. Em 1947, os países aliados, solidários a situação caótica de Israel resolveram unir esforços para que os judeus reconstruíssem o país. Através do movimento Sionista (Sião), movimento social e nacionalista. Hoje Israel, apesar de ser pequeno em extensão e pobre em reservas naturais, se coloca como uma das maiores potências do primeiro mundo. Como um país, pouco mais de meio século, saiu das cinzas para a glória? Por que tinha VISÃO unido a determinação de superar dificuldades. 2) Em Israel há uma faculdade na cidade de Berseba responsável por estudos em lugares desertos. A pessoa estuda aproximadamente 8 anos e sai com o título de Doutor em Milagres do Deserto. Nesta faculdade só estuda pessoas superdotadas. Através de estudos esta faculdade descobriu que por baixo de todo o Nordeste brasileiro há um grande lençol de água potável. Eles fizeram uma proposta ao governo brasileiro. Israel traria todo o equipamento e tecnologia e transformaria o Sertão Nordestino de seca e fome, num grande polo de produção e comercialização de alimentos. Em troca eles levariam para Israel 70% de toda a produção por 10 anos. Depois do prazo entregariam tudo ao país brasileiro. Porque fizeram esta proposta? Porque eles têm visão. (Esta informação foi transmitida pelo Deputado e pastor Magno Malta quando o mesmo esteve na Universidade Hebraica de Jerusalém fazendo um curso). 2) Visão bíblica e espiritual - Se a visão sociológica é ver no coração o projeto acabado antes de sair do papel. A visão espiritual é a capacitação gerada pelo Espírito de Deus no coração do homem convertido para fazê-lo enxergar mudanças espirituais em circunstâncias e pessoas antes do ocorrido. Mesmo que isto implique em ser absurdo para o homem. Visão espiritual é enxergar o milagre quando ainda há caos. - Exemplos - Ezequiel viu um vale de ossos secos sendo transformados numa base militar. E era a situação espiritual do povo de Israel.


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- Moisés viu coisas espirituais. Quem se embrenharia de deserto a dentro com cerca de 3 milhões de pessoas deixando para traz um dos lugares mais desenvolvidos da época? Moisés agiu assim porque enxergou o invisível. - ESSA VISÃO BÍBLICA DEVE NOS MOTIVAR A ALGUMAS ATITUDES TANGÍVEIS E REALISTAS. 1) Buscar uma vida de santidade na consciência de estarmos na presença de Deus O crente em pecado está cego à realidade do mundo espiritual à sua volta. 2) Acreditar na conversão como uma obra sobrenatural de Deus e geradora de possibilidade de mudança na vida dos que estão a nossa volta. Hoje de manhã oramos por pessoas nas drogas e vícios. Ninguém sabe o que fazer, mas nós sabemos: Orar a Deus por conversão. 3) Cultivar louvor e adoração como um canal desobstruído e ininterrupto que nos aproxima de Deus e refrigera nossa alma. CONCLUSÃO O tamanho de seus sonhos define quem você pode ser, a força de suas realizações define quem você é, e a perseverança nas dificuldades define quem você será.


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