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Um Pai Amoroso - Edi\u00E7\u00E3o 1162
UM PAI AMOROSO
Lc 15.11-32
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Esta parábola descrita pelo evangelista Lucas pode ser traduzida como a história de um Pai Amoroso que emprega todos os seus esforços para redimir e resgatar os seus filhos da perdição. A finalidade desta narrativa não é somente descrever a condição pecaminosa dos filhos, mas para, essencialmente, enfatizar de forma intencional a Graça redentora do Pai em abraçar os seus filhos: o mais novo, que estava perdido fora de casa, e o mais velho, que também estava perdido, mas dentro da casa paterna (vs. 20 e 24).
Na parábola do Filho Pródigo, Jesus diz que o jovem pediu ao Pai sua parte na herança, saiu de casa e no mundo dissipou todos os seus bens, vivendo desregradamente (v. 10). E, sobrevindo uma grande fome àquele país, não tendo mais nada, foi ao estado mais humilhante para um judeu, o texto narra que ele “desejava fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam” (v. 16). As implicações da degradação moral, existencial e espiritual fazem que o filho mais novo “caia em si”, reconhecendo o seu estado pecaminoso, e levantando-se com o desejo de ser recebido pelo seu pai, mesmo que seja na condição de servo.
Mas, o texto diz que o Pai avista de longe o seu filho e toma a iniciativa de ir ao seu encontro. Ele abraça, beija e veste o jovem, evidenciando plena reconciliação e, finalmente, promovendo uma celebração pelo seu retorno: “comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se” (v. 25).
Na aplicação desta história, podemos aprender: quando estamos longe da casa do Pai vivenciamos o significado da miséria. Mas, ao retornarmos para a casa do Pai Amoroso, descobrimos o significado da misericórdia. Jesus diz que, ao saber da notícia de que o seu irmão havia retornado para casa, e que o seu Pai celebrou uma festa, o filho mais velho ficou extremamente indignado e questionou seu pai por sua atitude. Pois com ele, que ficara em casa, nunca o seu Pai tinha matado um novilho cevado e celebrado. Jesus está falando sobre os fariseus que, muitas vezes, estão dentro da casa do Pai, mas estão totalmente perdidos pela cegueira do legalismo.
A beleza desta história é que o Pai chama o seu filho mais velho para entrar e celebrar com ele. É possível que existam pessoas que mesmo na casa do Pai estejam perdidos carecendo da Graça de Deus. Que precisem sentir verdadeiramente sua filiação no Senhor. Deus chama os que assim estão para se regozijar com a Salvação na casa do Pai Amoroso (vs. 31-32).
Portanto, o ensinamento desta parábola, tanto para os que estão fora como para os que estão dentro da casa do Pai, é que Deus nos ama e sempre irá ao nosso encontro como expressão do seu perdão e da sua maravilhosa Graça.
Soli Deo Gloria!
EDIFICAÇÃO Lc 15.11-32
01 - Qual a finalidade desta parábola (vs. 20 e 24)?
02 - Qual atitude do pai com a volta do filho mais novo para casa (v. 25)?