Amor, O Caminho Supremo - Edição 1.175

AMOR, O CAMINHO SUPREMO

Pr. Alcedir Sentalin - 1 Corintios 13

O amor, neste texto, não é um substantivo abstrato, ou seja, algo sem existência própria. Este amor, o qual citamos, é a manifestação de Deus, que se deixou conhecer, progressivamente, em meio a existência da humanidade e em especial aos seus filhos, por Ele amados, desde antes da fundação do mundo.

Corinto, na época, era a cidade da filosofia, onde as pessoas viviam embriagadas pela sabedoria humana. A mais antiga máxima, do aforismo, ensina sobre “conhecer a si mesmo”. Neste capítulo o ser “desconhecido” - no caso o homem - que tanto quer a tudo conhecer, descobre que o AMOR é vivo, real, eterno, divino e que se relaciona e se revela na caminhada com Deus, em Cristo Jesus. Observemos algumas verdades sobre este amor.

𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 - “Ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (v. 2). Para aqueles crentes que desejavam ser tão importantes, Paulo adverte e afirma que todo conhecimento e poder capaz de transportar montes, que toda ciência e religião juntas, mas sem o amor, fazem do homem um nada no nada.

𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐂̧𝐎 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 - “E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (v. 3). Era costume naquele contexto, o sacrifício pagão, como devoção e pagamento sacrificial aos deuses.

Entretanto, o apóstolo Paulo diz que o preço do amor é incomparavelmente maior que a própria vida, posto que o amor de Deus se revela em Jesus Cristo, de modo prático.

𝐎 𝐀𝐆𝐈𝐑 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 - “O amor é paciente” (v. 4), revela a infinita capacidade de suportar. “É benigno”, age com bondade ao outro, mesmo que não receba qualquer retorno, pois quem ama destila o fluir da fonte eterna em restauração para a alma. Quem NÃO se deixa ser conduzido pelo amor, destila o veneno do egoísmo. “Não arde em ciúmes, não se aborrece” com o sucesso dos outros, antes se alegra sem discórdias. “Não se ufana”, jamais tornar-se envaidecido, achando que é melhor do que o outro. “Não se ensoberbece, não procura seu próprio interesse”, mas serve sempre ao próximo por ser guiado pelo amor. “Não se exaspera, não se ressente do mal”, pensa o melhor do outro, não carrega amargura, não deixa a alma azeda e as relações quebradas. “Tudo suporta”, ou seja, em amor renuncia ao seu direito. Abre mão da “razão”, não por não tê-la, mas por amor a Cristo, em favor dos outros.

𝐎 𝐄𝐗𝐈𝐒𝐓𝐈𝐑 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 - “O amor jamais acaba” (v. 8), tudo aqui é passageiro, porém este amor é eterno, é a expressão real da manifestação do próprio Deus, que capacita o homem a viver os céus em comunhão na Terra uns com o s outros, pois é assim que o nosso Pai Eterno quer e DEVEMOS crer, ser e fazer!

EDIFICAÇÃO - 1 Corintios 13

𝟏 - 𝐃𝐢𝐠𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐮-𝐬𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐚𝐠𝐢𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫, 𝐚 𝐬𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫?

𝟐 - 𝐅𝐚𝐥𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐨 𝐝𝐨𝐦, 𝐬𝐞𝐦 𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 (𝐯. 𝟐)?

𝟑 - 𝐋𝐞𝐢𝐚 𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢́𝐜𝐮𝐥𝐨 𝟑 𝐞 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐞𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐢 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐚.

𝟒 - 𝐋𝐞𝐢𝐚 𝐨 𝐯𝐞𝐫𝐬𝐢́𝐜𝐮𝐥𝐨 𝟖 𝐞 𝐟𝐚𝐥𝐞 𝐮𝐦 𝐩𝐨𝐮𝐜𝐨 𝐝𝐚 𝐟𝐫𝐚𝐬𝐞 “𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐣𝐚𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐚”.