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Uma Visão Gloriosa - Edição 1.178

UMA VISÃO GLORIOSA

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Pr. Francisco Chaves Isaías 6. 1- 8

O reino de Judá estava vivendo uma crise avassaladora! Crise política, econômica, moral e espiritual. Nessa época o grande rei Uzias, o homem que reinou por 52 anos em Jerusalém e que prosperou adquirindo respeito e admiração, estava morto. O trono de Judá estava vazio. É neste contexto que o Eterno faz efetivamente e eficazmente o chamamento profético a Isaías: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (v.8). É neste cenário histórico que o profeta denuncia o pecado de Judá pela corrupção, iniquidade, abandono ao Senhor, blasfêmia contra o Santo de Israel. O próprio Deus usa Isaías para dizer a nação de Israel: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende” (1.3). Diante disso, Isaías tem 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨 𝐠𝐥𝐨𝐫𝐢𝐨𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐮𝐬, um trono de governo, um trono de glória, da qual podemos visualizar três eventos.

𝟏. 𝐄𝐦 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫: 𝐔𝐦𝐚 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦𝐩𝐥𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 (𝐯𝐬. 𝟏-𝟒) - diante da morte do grande rei Uzias, que em seus últimos anos foi disciplinado por Deus por causa da sua arrogância, soberba, e desobediência (2 Cr 26.16-21). O trono de Judá estava vazio. Isaías, no templo, viu o Senhor sentado em um alto e sublime trono! O maior dos Reis continuava sentado em seu trono celestial. O Senhor (Adonai) que, de acordo com João 12.41, era o Senhor Jesus Cristo. Isto quer dizer que não importa a crise ou lutas que enfrentemos, o nosso Deus continua no trono, no governo, no controle da nossa vida. O profeta continua contemplando a visão, em uma experiência inaudita: a presença de serafins que clamavam, evocavam a santidade de Deus: “Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos toda a terra está cheia da sua glória!... E o templo encheu de fumaça” (v.3).

𝟐. 𝐄𝐦 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫: 𝐔𝐦𝐚 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐢𝐬𝐬𝐚̃𝐨 (𝐯𝐬. 𝟓-𝟕) - diante da presença gloriosa, da santidade absoluta de Deus, aconteceu um profundo impacto no coração do profeta. Ele viu a si mesmo e suas palavras foram: “ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (6.5). A convicção de seus pecados, levou Isaías à confissão, e a confissão levou à purificação (1Jo 1.9). Isto nos leva refletir que antes de ministrar, exortar a outros, devemos nos permitir ser ministrados por Deus. Antes de proferirmos sentença contra alguém, precisamos antes dizer: “Ai de mim Senhor”, sou pecador de lábios e de conduta impura. O que é lindo é que, em consequência ao ato de confissão, tirou-lhe a iniquidade e foi perdoado o pecado. Se desejamos viver uma vida purificada e de santidade, devemos confessar os nossos pecados diante do Altíssimo.

𝟑. 𝐄𝐦 𝐭𝐞𝐫𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫: 𝐔𝐦𝐚 𝐂𝐨𝐦𝐢𝐬𝐬𝐚̃𝐨 (𝐯.𝟖) - Isaías viu a necessidade do povo e a interpelação do Senhor e se colocou na brecha. Frente a calamidade do povo, o profeta não questionou, não argumentou, tão somente disse: eis o teu servo, “envia-me a mim” (6.8). O Senhor está a procura de adoradores que estão dispostos a proclamar o Evangelho da Graça de Jesus Cristo aos perdidos! Que estão dispostos a renunciar o seu próprio “eu” e dizer: Senhor da minha vida, eis me aqui! Estou pronto para te servir de todo o meu coração.

EDIFICAÇÃO - Isaías 6. 1- 8

1 - Qual deve ser nossa postura em relação aos pecados (Is 6.5-8 e 1Jo 1.9)?

2 - Leia João 4.23-24 e comente: Qual o tipo de adorador que o Senhor procura?

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