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Abençoados Para Abençoar - Edição 1.179

ABENÇOADOS PARA ABENÇOAR

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Pr. José Nery Teixeira - Gênesis 12.1 -3

Meus irmãos e irmãs! Hoje trataremos de um recomeço glorioso e executado exclusivamente por iniciativa de nosso Deus, o qual em Sua soberania escolheu e deu fé a Abrão e sua esposa Sarai. No tempo determinado, Deus chamou Abrão, mudou o seu nome para Abraão e o de Sarai para Sara, e usou o casal para dar início a uma grande nação, por meio de promessas extraordinárias vividas pela fé no Senhor Eterno. Aos olhos humanos o recomeço deu-se quando Abrão tinha 75 anos de idade. Ouviu o chamado e partiu em obediência ao Senhor, que o levou para Canaã, a sua nova morada. Esse chamado contém lições de fé e prática para os nossos dias que, mesmo em meio às lutas, nos renovarão a esperança, alegria e perseverança, senão vejamos...

𝟏. 𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐚 𝐮𝐧𝐢𝐥𝐚𝐭𝐞𝐫𝐚𝐥 - Deus, em sua soberania, separou entre as gerações de Sem, um homem chamado Tera, de quem nasceu Abrão. Em Ur, o Senhor falou a Abrão e o separou dentre seus parentes idólatras (Js 24.2) para prosseguir com o resgate de Seu povo, por meio da verdadeira fé, obediência e adoração. Assim, Abrão foi o primeiro hebreu, a quem - pela graça, mediante a fé - lhe foi imputada a salvação eterna.

𝟐. 𝐀 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐝𝐚 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥 - Deus não mostrou o caminho, a terra e nem a descreveu. Apenas disse a Abrão: “Sai da tua terra... e vai para a terra que te mostrarei” (v. 1). Em plena confiança partiu. Foi naquele homem, que é igual a nós, que Deus encontrou a pessoa para avançar seu propósito. Mesmo sendo colocado sob conflitos internos, de toda ordem, manteve-se na vontade do Senhor, como sendo a maior prioridade de sua vida. Abrão creu e confiou que Deus levantaria famílias benditas nesta Terra caída e perdida.

𝟑. 𝐀 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐛𝐞𝐧𝐜̧𝐨𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚 - Deus não entregou uma fortuna ali na hora. O Senhor, porém, lhe prometeu e cumpriu além do esperado: “... de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!” (v. 2). A promessa da divina bênção traria tudo o que ele precisaria. Por meio da vida de Abraão, todos os povos da Terra seriam abençoados e seu nome seria relembrado em todos os lugares desolados. “Sê tu uma benção!” (Gn 12.2c). Abraão e seus descendentes constituiriam uma ponte que levaria a eterna salvação aos povos.

𝟒. 𝐀 𝐟𝐞́ 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐝𝐨𝐫𝐚 - Deus separou Abraão e seus descendentes, para proclamar o Seu Evangelho com a certeza (fé salvífica) em Cristo, que ainda viria em cumprimento às Suas promessas. “... em ti serão benditas todas as família da Terra” (v. 3). Em Cristo, pela fé, somos filhos de Abraão, nas promessas e tarefas dadas a ele. Eis aqui o nosso compromisso! Como Abraão, estamos chamados para sermos bênçãos (pontes) no lugar em que vivemos. A fé genuína nos leva para mudanças radicais na vida e cumpre os objetivos divinos (vs. 4-9). A fé não é estática. Onde estaríamos se Abrão tivesse uma fé desobediente?

Meus amados, um recomeço está diante de nós! Já perdemos algum tempo? Desperdiçamos muito tempo? Nos vemos ou nos sentimos culpados? Olhemos agora para Cristo em sincero arrependimento e - assumamos a Sua escolha; retomemos à Sua chamada; vivamos sendo bênção para os salvos; compartilhemos a fé salvadora com aqueles que ainda estão longe do Reino eterno!

EDIFICAÇÃO - Gênesis 12.1-3

1 - Compartilhe como você tem sido abençoado e também abençoa outras pessoas (Gn 12.2c)?

2 - As lutas pequenas e grandes, são mesmo impossibilidades de servir a Deus (Gn 12.1 e 4), Por quê?

3 - Sendo filhos de Deus, que decisão tomaremos, como grupo familiar, a partir de hoje?

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