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Línguas e Profecias na Igreja - Edição 1.183
LÍNGUAS E PROFECIAS NA IGREJA
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Pr. Alcedir Sentalin - 1 Coríntios 14
Orientações apostólicas acerca de tais dons:
𝟏. 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐀𝐦𝐨𝐫: O apóstolo Paulo falou sobre dons espirituais (cap. 12), chamando os santos ao excelente caminho do amor (12.31). No capítulo seguinte, em um interlúdio de amor (13), descreveu e definiu o que seria o amor pertinente ao estilo de vida cristã, concluindo que este amor permanece eternamente (13.13). Agora retorna o assunto sobre dons, especificamente os de línguas e profecias, chamando a igreja para exercê-los em amor, afinal, sem amor, seria “como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1 Co 13.1).
𝑶 𝑫𝒐𝒎 𝒅𝒆 𝒍𝒊́𝒏𝒈𝒖𝒂𝒔: Note que há diferenças entre as línguas registradas em Atos 2 e neste capítulo. Naquele, trata-se de um sinal linguístico manifesto em contraponto a Gn 11. Um manifesto do Espírito Santo a todos os santos para proclamação das grandezas de Deus e que todos os que ouviram, entenderam em sua língua materna. Mas em 1ª Coríntios, o dom de línguas é mencionado como dom recebido por algumas pessoas para edificação e que há necessidade de outro dom para interpretar (v.5). Línguas é um dom inferior à profecia, quem fala em espírito fala mistério a Deus (v. 2) e edifica a si mesmo (vs. 4, e 13-15). Quanto a manifestação deste dom, o crente permanece consciente com total capacidade de controle, ordem e decência com condições de se disciplinar e para falar consigo mesmo e com Deus (vs. 2, 4 e 28) e não deve ser proibido (v. 39).
𝑨 𝒑𝒓𝒐𝒇𝒆𝒄𝒊𝒂: A estrutura é inspirada por Deus e não há necessidade de novas profecias para registro, pois temos a bíblia completa, portanto, profeta não é cargo ou posição, mas um dom da graça exercido no sacerdócio de cada crente para pregar e edificar a igreja (vs. 3, 4 e 8). Os dons devem ser buscados (v. 12), mas sempre em harmonia com as Escrituras, para a glória de Deus, edificação da igreja e proclamação do evangelho ao perdido. O culto é para Deus e o preparo da liturgia deve ser feito com muito cuidado e dedicação, tendo sempre em vista a glória do Senhor com possibilidade de oportunidade do exercício dos dons, com ordem e conforme o especial mover da graça de Deus, para que todos aprendam e sejam edificados (vs. 26 e 30). Ninguém detém os dons com exclusividade, porque não é obra de homens, mas graça de Deus, portanto os consinto não deveriam pensar como se tudo tivesse começado com eles (v.36).
𝟐. 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐳𝐞𝐥𝐨: Ou seja, o esmero em transmitir verdade de Deus de todo o coração (v. 39). Os dons devem ser exercidos procurando com zelo na palavra, a fim de proclamar com entendimento o evangelho da salvação, sem exagero, desordem e fanatismo.
𝟑. 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐝𝐞𝐜𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚: Os dons devem ser exercidos de forma apropriada, cortês (v. 40). Nunca para promoção pessoal, confusão ou divisão, mas sempre para honra e glória de Deus.
𝟒. 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐨𝐫𝐝𝐞𝐦: De igual forma, exercidos de maneira organizada, santa e com qualidade, estilo, e classe (v. 41). Viver a contemporaneidade dos dons é viver e depender do AMOR em entrega completa a Deus, servindo aos santos nos dons do Espírito Santo, sem medo, manifestando o fruto do Espírito e proclamando grandeza da Verdade para salvação de todos os homens.
EDIFICAÇÃO
1 - Como devemos exercer os dons?
2 - Qual o propósito do dom de línguas?
3 - Porque é importante profetizar?