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Perdão e Cura: O Bálsamo da Alma - Edição 1.187

PERDÃO E CURA: O BÁLSAMO DA ALMA

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Pr. José Nery Teixeira - Isaías 61.1-3

Quebrantados, Cativos, Algemados, mas não esquecidos!

“O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;” (Isaías 61.1-2a)

Meus Irmãos! Cumpre-se em nós o “Ano da Graça do Senhor”, quando somos regenerados e livres da condenação eterna. É quando entendemos que o Salvador torna-se a nossa Salvação, e passamos a servi-Lo e deleitar-nos nEle em plena obediência. Não obstante, ainda possuindo uma natureza pecaminosa, nos envolvemos em mais pecados (Is 59.1-2). Com o entendimento endurecido, somos levados à disciplina. Por misericórdia, esta não é para sempre. Há sempre o momento em que Ele vem com perdão e cura. É tempo de reerguer-nos em fé e alegria novamente.

No contexto das grandes lutas de Israel, o profeta Isaías diz que foi ungido por Deus para proclamar a libertação do povo, mais precisamente da tribo de Judá em certo período de tempo.

Entretanto, em Lucas 4.17-21 está dito que essa profecia, que “parecia” ser sobre Isaías, teve o seu cumprimento em Cristo Jesus com duração eterna: “Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres... e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e assentou-se... Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4.17-21).

Examinando os textos, o que mesmo essa profecia proclama sobre o povo escolhido, antes da fundação do mundo, por Deus e para o próprio Deus?

Em primeiro lugar, essa proclamação traz as boas novas para os “pobre”. São aqueles que estão subtraídos de algum modo, em razão de algum tipo de cativeiro paralisante. Sem saber como são oprimidos por Satanás e seus espíritos imundos, estão presos por situações terrivelmente adversas ao que Deus tem para Seus filhos. Mesmo assim, diante do Senhor, receberão a libertação de suas almas (Mt 11.28).

Em segundo lugar, essa proclamação encontra os “cativos e cegos”. São aqueles que estão encantados no estado de escuridão, prisão e dor. São eles os que, sendo tocados pela Graça, confessam e se arrependem em seus pecados. O Senhor logo iluminará seus corações, agora quebrantados (Sl 34.18).

Em terceiro lugar, essa proclamação promove a liberdade plena aos “oprimidos”. São aqueles que estão afetados em qualquer sentido do termo. São aqueles impedidos pelas trevas de alcançar o que Deus quer que eles sejam nesta vida. Para o Senhor não existe páreo, Ele liberta cada um (Jo 8.32).

Quando a Palavra de Deus se refere aos pobres; cativos e cegos; oprimidos; não é necessariamente sobre a vida terrena, bens materiais. O sentido é a vida espiritual de Seus filhos, por Ele muito amados.

Essa proclamação é a única que promove a salvação dos “condenados”, que estão em trevas e nas trevas. São “prisioneiros” ainda impedidos de compreender o Evangelho, a Salvação, o EU SOU, o ano aceitável do Senhor, que transfere o “perdido” do império das trevas (Cl 1.13) para o reino do filho do Seu amor. Em que estado você se encontra? Seja a situação que for, há esperança. Renda-se a Cristo Jesus. Somente Ele, pode fazer as transformações divinas em sua vida!

EDIFICAÇÃO - Isaías 61.1-3

1 - Compartilhe com o grupo sobre algum momento em que sentiu-se oprimido(a)?

2 - Diga com suas palavras o quê entende por: “apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.19)?

3 - De dois em dois (homem c/homem) e (mulher c/mulher), fale agora sobre o quê orar e orem.

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