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Encontros Com Jesus: Graça

ENCONTROS COM JESUS: GRAÇA

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Pr. José Iron Correa dos Santos - João 8:1-11

Neste contexto, como também em outros, os escribas e fariseus planejaram destruir a reputação de Jesus. O objetivo era levá-Lo a contradizer a Lei Mosaica, e colocá-Lo em situação difícil. Era comum levar aos rabinos causas referentes à Lei, para que pudessem julgar segundo a tradição religiosa judaica. As autoridades religiosas trouxeram à presença de Jesus uma mulher surpreendida em flagrante adultério para que o Senhor Jesus agisse como um rabino. Segundo a Lei judaica, o adultério era um crime muito grave. Os rabinos diziam: “Todo judeu que cometer idolatria, assassinato ou adultério deve morrer”. O adultério era um dos três pecados mais graves. A Lei era muito clara neste aspecto. Existiam algumas diferenças a respeito da forma em que se devia cumprir a pena de morte, mas no caso do adultério, a Lei estabelecia tal pena.“Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Lv. 20.10).

1 - Jesus e o confronto dos escribas e fariseus - As autoridades religiosas quiseram envolvê-Lo nas seguintes situações: se o Senhor concordasse que era necessário apedrejar a mulher, perderia sua identidade, seu estilo de vida de amor e misericórdia. Se falasse que a mulher deveria morrer, afrontaria a lei romana, e se tornaria um criminoso perante o governo romano, pois os judeus não tinham poder para impor a pena de morte sobre ninguém. Se Jesus falasse que era preciso perdoá-la, imediatamente estaria afirmando e ensinando aos homens a desobedecerem a Lei de Moisés, fomentando as pessoas a cometerem adultério. Essa era a armadilha que os escribas e fariseus pretendiam que Jesus caísse. Ao perceber a atitude dos fariseus, Jesus os confrontou a despeito do

julgamento hipócrita e malicioso, “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7b).

2 - A mulher e as ações dos líderes da época - A diferença fundamental entre Jesus e aqueles líderes religiosos era que estes queriam condená-la, mas Jesus quis salvar, perdoar e libertar. Fica evidente que as autoridades religiosas deliberaram imputar a condenação dela por apedrejamento, cumprindo, supostamente, sua obrigação de guardiões da Lei. Todavia, Jesus olhava para ela com a compaixão que emanava de Seu amor. Confiantes em sua auto-suficiência, aqueles líderes julgavam-se aptos para exercer seu próprio juízo, contudo somente Cristo Jesus é o único que tem capacidade legal e moral para condenar ou justificar o pecador e conceder-lhe a oportunidade de uma nova vida motivada pela graça de Deus. “vais e não peques mais” (Mc 2.10; Lc 5.24). A Graça de Deus foi definitivamente manifesta na vida daquela mulher que vivia à margem da sociedade.

3 - Jesus e o seu olhar gracioso - A Graça é dom de Deus, a manifestação do Seu amor, a Sua misericórdia derramada sobre nossas vidas, a Sua dádiva em resgate do pecador, a Vida abundante, a Vida Eterna. Cristo é a Graça! Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a nossa salvação. A mulher, que foi pega em flagrante adultério, foi levada a Jesus numa situação de humilhação, condenação e morte, sem nenhuma esperança. Após encontrar Jesus, tudo mudou, sua história mudou, tudo se fez novo. Os acusadores e as acusações foram dissipados pelo poder da Palavra de Jesus. Que a Graça de Deus, que um dia foi derramada na vida desta mulher, seja derramada poderosamente sobre nossas vidas.

EDIFICAÇÃO - João 8:1-11

1 - De acordo com os versículos 3 a 6, qual a intenção ao conduzir esta mulher à presença de Jesus?

2 - Lendo os versículos 7 a 9, como Jesus lidou com a questão?

3- Observando os versículos 10 e 11, como Jesus olha o pecador, o pecado e a vida?

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