Irina Miranda Portfolio

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biblioteca terminal paris xiii Portfolio maison seine desafios habitação Irina Miranda




irina costa miranda braga, portugal (+351) 914 531 503 miranda.irina@gmail.com


índice perfil cv

6

biblioteca em vila nova gaia, 2009

8

maison seine, 2010

14

centro cultural franco-japonês paris xiii, 2010

18

habitação quinta amarela, 2008

24

terminal de cruzeiros do rio, 2011

30

área arqueológica do freixo, 2011

34

desafios urbanos, 2011

40

da viagem ao projecto

46

publicações

48


cv educação e formação

6-7

datas

setembro 2005 – dezembro 2011

grau obtido

licenciatura e mestrado em arquitetura

competências profissionais

arquitetura

nome da organização de ensino

faculdade de arquitetura da universidade do porto, faup

local

porto, portugal

datas

setembro 2009 – julho 2010

grau obtido

programa de intercambio em arquitetura

competências profissionais

arquitetura

nome da organização de ensino

école nationale supérieure d’architecture paris-val de seine

local

paris, frança

datas

dezembro 2004

grau obtido

first certificate in english – FCE

competências profissionais

inglês

nome da organização de ensino

university of cambridge

datas

setembro 1996 – junho 2004

grau obtido

inglês

competências profissionais

international house school of english

nome da organização de ensino

braga, portugal

aptidões linguísticas português

língua materna

inglês

utilizador independente (B2)

francês

utilizador independente (B1-2)

espanhol

utilizador básico (A2)

italiano

utilizador básico (A1)

competências informáticas archicad, autocad, rhinoceros+v.ray, sketchup+v.ray, adobe photoshop, indesign e illustrator cs5


concursos, workshops e conferências desafios urbanos concurso de reabilitação do património histórico, porto 2012 tongobriga 2011 (workshop de arquitectura, paisaje y arqueologia, 6 a 15 outubro 2011) mesa workshop 2011 (workshop arquitetura e urbanismo, 4 a 9 setembro 2011, organizado pelos arquitetos Eduardo Souto de Moura e Camilo Rebelo) coupoles (workshop les grands ateliers, 4 a 7 maio 2010) construção sustentável no contexto nacional - seminário de formação avançada (fevereiro 2012) mesa talks (2011) projecto digital com rhinoceros (18 a 21 julho 2011) curso de iniciação à fotografia, 23 edição Estaleiro Cultural CRL (2011) AICO – architecture international congress at oporto (2010) megastructures – architecture, play, structure (2010) frank o. ghery – 1 architecte, 1 bâtiment, histoire d’un projet (2010) capital issue (s) grand-scale METROPOLISES – international architecture symposium (2009) para que serve a arquitectura? – escola de arquitectura da universidade do minho (2005)

aptidões e competências sociais capacidade de cooperação e trabalho em equipa facilidade de adaptação a ambientes multiculturais técnicas experiência na realização de maquetes e desenhos à mão livre outras investigadora da fundação instituto arquitecto josé marques da silva (FIMS) artigo publicado acessível em: http://fims.up.pt/index.php?cat=45&subcat=2&subsubcat=8&proj=18 participação como conferencista no 5º encontro de investigação jovem da universidade do porto (ijup’12) projeto de arquitetura publicado em faup boarding pass voluntária na habitat for humanity e no banco alimentar braga


Edifício público

biblioteca em vila nova gaia ...

junho 2009 projeto Académico faup

...

projeto 4 arquiteto João Pedro Serôdio

8-9

A proposta baseia-se, fundamentalmente, num volume único de três pisos que se solta do terreno. Foi a partir da intenção de articular dois percursos que nasceu o pátio – elemento principal de toda a proposta. O volume adota a morfologia do terreno enquadrandose e respondendo aos alinhamentos e às direções da envolvente. Em relação à organização interna pretendeu-se que fosse o volume, grande caixa edificada em betão armado, a marcar e

definir os diferentes espaços (através das vigas-parede e pilares) pelo que não existe qualquer barreira visual permanente. Quanto à distribuição do programa quis-se que os diferentes espaços possuíssem uma forte relação com o exterior, o pátio, tanto física como visualmente. Assim, no piso 0, relacionados com o átrio de entrada, localizam-se a livraria e a secção de adultos e no oposto a sala polivalente e a área educativa. A cafetaria e a secção das crianças encontram-se no piso intermédio -1

com contacto e acesso directo ao exterior. Todos os espaços dedicados a serviços e à direção localizamse no último piso -2, aproveitando assim a relação direta à rua facilitando desta forma o funcionamento da biblioteca. O programa exigia, de entre outros aspectos, a ligação direta da sala principal de leitura (secção adultos) e o depósito dos livros tendo para isso sido criado um acesso independente de todos os outros espaços.



10-11 10-



12-13



habitação unifamiliar

maison seine

...

maio 2010 projeto Académico ensapvs

...

projeto 5 arquiteto Marc Dilet

14-15

O projecto para a Maison Seine teve uma duração relativamente curta, de apenas duas semanas, já que se pretendia dar resposta às necessidades cada vez mais crescentes dos problemas de habitação da cidade de Paris. Uma das exigências era a de uma poupança económica já que o projecto surge com um baixo “budget” e com objectivo principal de criar habitação social nas margens do rio Sena a baixo custo. O projecto inseria-se no

seminário “arquitectura entre o oriente e o ocidente” o que levou a uma procura de uma relação entre estas duas realidades. Desta forma, toda a organização interna da habitação é fluida e contínua não havendo espaços encerrados, com a excepção dos dois núcleos fechados que trespassam o edifício até à cobertura, sendo estes o W.C. e as escadas. Recorreu-se a painéis móveis de madeira, invocando a habitação japonesa, como forma

de adquirir uma maior privacidade entre os diferentes espaços quando desejado. O programa exigia três quartos, um dos quais no piso terreo, estacionamento privado para carro e bicicleta, cozinha e sala. Relativamente à forma exterior do edifício fecha-se para a rua, existindo apenas uma abertura no último andar, e abre-se totalmente para o rio Sena pontuado por várias aberturas.



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Edifício público

centro cultural franco-japonês ...

junho 2010 projeto Académico ensapvs

...

projeto 5 arquiteto Marc Dilet

18-19

Pretendia-se através do projecto do centro cultural franco-japonês estabelecer uma relação entre a arquitectura do oriente e do ocidente, identificando para isso as possíveis semelhanças e diferenças entre as duas culturas. Importava não só o facto de o edifício estar implantado a ocidente como, também, estabelecer uma relação clara com o oriente. Havia que encontrar um ponto de equilíbrio entre as duas realidades. A forma adotada para o volume segue os alinhamentos dos edificios existentes pretendendo dar

continuidade à leitura da cidade. O edifício surge como um volume leve de baixa altura, contrapondo assim a envolvente fortemente urbanizada, marcando a sua presença pelo vazio. O volume faz ainda a transição de escalas entre a cota alta e baixa do terreno, estando a residência dos artistas relacionada com o espaço exterior privado. O programa exigia uma área de exposição, um auditório, uma biblioteca e respectivo arquivo, um bar, gabinetes de investigação e finalmente pequenos apartamentos para artistas. Uma das

exigências era a ligação directa interior entre as residências e os gabinetes. Em relação à organização interior pretendeu-se criar um espaço contínuo e fluido, pontuado apenas pelos pilares e pelos rasgos de luz, aberto ao exterior. Distribuíram-se a eixo duas caixas de vidro – “zonas dia” do edifício, biblioteca e auditório, e uma caixa fechada – “zona noite”, gabinetes de investigação. A luz torna-se no elemento central do edifício ajudando a criar um percurso pela sala de exposições.



20-21



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habitação plurifamiliar

habitação quinta amarela ...

junho 2008 projeto Académico faup

...

projeto 3 arquiteto rui ramos

?

24-25

A proposta consistiu no tratamento de um quarteirão da cidade do Porto no qual se propôs a abertura de uma nova via e a criação de uma área habitacional e comercial como forma de requalificar esse mesmo terreno. Foram então pensados três volumes que rematavam o edificado existente, dos quais, se destacou um volume único que marca a sua presença pela excepção. É através deste edifício

que se faz a transição da cota alta e cota baixa do terreno, tendose relacionado este espaço público com o comércio, nos pisos -1 e 0, através da criação de um novo percurso totalmente pedonal. Os pisos superiores são dedicados à habitação colectiva pensados com duas tipologias (t2 e T3). O tratamento dos topos deste volume foi pensado de forma distinta adaptandose cada módulo à

melhor orientação, encontrando-se aqui tipologias variadas T3, T4 e T5. No piso -2 encontra-se o estacionamento tanto deste edifício como do público.



26-27



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Edifício público

terminal de cruzeiros de rio ...

setembro 2011 mesa workshop ... em colaboração com: Alexander Hertel (Ls), António Lopes (Pt), Mafalda Maurício (Cb), Mariana Silva (Pt), Rui Alves (Pt)

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Com a realização do workhop mesa pretendeu-se reabilitar uma área situada na margem do rio douro com um programa pensado exclusivamente para o desenvolvimento do turismo e comércio da cidade do Porto – um terminal de barcos de rio, uma galeria, um restaurante, uma área de eventos exterior e um parque de estacionamento. A proposta em grupo passou por resolver três pontos essenciais: a diferença de escalas e a transição entre o edifício

da alfândega e o núcleo do centro histórico, a relação de Miragaia com o rio e a descontinuidade dos percursos pedonais junto ao mesmo. Assim, a proposta baseia-se/assenta numa construção de diversas plataformas que se desenvolvem horizontalmente e que acompanham silenciosamente o movimento do rio. O terminal surge como uma leve laje de pédireito relativamente baixo ajudando desta forma a diminuir o impacto do edifício da

alfândega e do restante edificado. Foi ainda desenhado um novo limite do rio e criado um percurso próximo do mesmo, ligando dois outros percursos prevalecendo desta forma a continuidade. A cota do espaço público que está articulado com o terminal e o restaurante foi baixado à cota mais baixa possível abrindo-se de novo Miragaia ao rio.



3232-33

TERMINAL

RESTAURANTE


?

?

?

GALERIA ESTACIONAMENTO


Edifício público

área arqueológica do freixo ...

outubro 2011 tongobriga workshop ... em colaboração com: Giada Giampaolo (it), Isabel Gomes (pt), Marcos Herranz (es), Massimo de Carolis (it), Nuno Sousa (pt)

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Durante dez dias intensivos de trabalho foi desenvolvido um projecto na zona arqueológica de Tongobriga que pretendia articular e compreender a relação entre a arquitectura, a arqueologia e a paisagem. A área foi dividida em quatro grupos de trabalho, logo quatro áreas de intervenção, na qual foi proposta o tratamento da entrada no complexo arqueológico. A proposta passou pela criação de dois novos

percursos pedonais: um arqueológico (que liga directamente a cidade existente com os vestígios arqueológicos) e um simbólico (relacionado com a grelha romana na qual foi desenvolvida a antiga cidade), pensados eixos que ligam a entrada, os vestígios e o museu. Foram ainda criados dois momentos nestes percursos, um primeiro relacionado com a entrada e o edifício da recepção e um segundo que articula a cidade existente com os vestígios arqueológicos.

Aproveitando a muralha e como forma de a destacar e valorizar, criou-se também um percurso pedonal junto à mesma utilizando o aço corten como material. Houve ainda a intenção de dissolver a via rodoviária existente que serve a cidade através do tratamento cuidado do pavimento.



36-37 36-



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Edifício público

desafios urbanos ...

janeiro 2012 concurso espaço de arquitectura ... em colaboração com: Diana Sousa (pt), Isabel Gomes (pt), Margarida Travanca (pt), Soraia Fernandes (pt)

40-41 A proposta procurou valorizar e preservar a identidade do centro histórico da cidade do Porto, mantendo para isso o carácter, a fisionomia e os traços gerais dos três edifícios do Quarteirão do Souto, inseridos numa área classificada como Património Mundial pela Unesco. Assim, a intervenção passou por conservar a configuração das fachadas originais, elemento principal tido como base para o desenvolvimento de toda a proposta. Após uma breve análise e conhecimento do interior dos três edifícios considerou-se que, pelo mau estado de conservação, a reconstrução integral dos mesmos seria necessária, se não mesmo, inevitável. Resolveu unificar-se os

três volumes num único, o que permitiu que os diferentes espaços interiores ganhassem uma maior qualidade e interesse. Ao volume proposto subtraiu-se um segundo que marca, pelo vazio, a entrada do edifício (onde se encontra também o acesso vertical). A nova fachada é também perfurada por diversas aberturas, pequenos buracos, que se prolongam também para a cobertura - o vazio surge multiplicado. Em relação à organização interior, cada fogo é marcado pela presença de uma caixa funcional a partir da qual se desenvolve os restantes espaços. O edifício possui habitação de tipologia variada (T0 simplex, T1 simplex e duplex, e T2 simplex). O piso térreo, com entrada

pela rua do souto, está reservado a comércio de utilização pública, e o da rua dos pelames, a ateliers (dando preferência aos futuros residentes), acessíveis apenas pela rua. Pela exagerada proximidade do volume aos edifícios vizinhos e como forma de aproveitar toda a envolvente da área de intervenção, com uma forte ligação visual ao rio e à sé, pontos de grande carácter e interesse, utilizou-se a cobertura como uma área exterior exclusiva para os residentes. Assim, foram pensados quatro espaços exteriores diferentes que compreendem uma horta, uma zona de estar, um jardim e uma zona de secagem de vestuário (áreas comuns), com um percurso limitado.



42-43 42-



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habitação unifamiliar

da viagem ao projeto ... novembro 2011 dissertacao mestrado faup ... orientado por professor arq. rui ramos

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Desde o início da nossa formação enquanto arquitectos, aprendemos a valorizar a experiência do lugar como forma de conhecimento. Nesta investigação, tenta-se sobretudo acrescentar algo às bases lançadas no início do curso e valorizar um hábito que nos acompanha ao longo do nosso percurso académico – viajar. Tirando os exemplos de estudos feitos às viagens de Fernando Távora e a compilação dos esquissos de viagem do arquitecto Álvaro Siza, a investigação sobre a viagem no contexto da arquitectura portuguesa está ainda por realizar. Conhecida a eterna ligação do arquitecto a Paris, a escolha por José Marques da Silva representa uma oportunidade para

desenvolver um tema ainda pouco abordado e um enriquecimento pessoal e profissional. O trabalho procura reflectir sobre a questão da viagem no acto de projectar e o importante contributo desta para a compreensão do projecto e da obra, do arquitecto e da sua arquitectura tendo como principal objecto de estudo as viagens realizadas por José Marques da Silva. Engloba-se assim num conjunto de trabalhos que valorizam e reconhecem na viagem um potencial que permite perceber alguns aspectos do projecto. O objectivo principal é então reconhecer a viagem como influência na cultura e na actividade profissional deste arquitecto, numa

tentativa de obter consonâncias, por vezes hipóteses, mais ou menos claras, entre a viagem e o projecto. A colecção resultante das viagens foi a base de todo o estudo, facto fundamental para o seu desenvolvimento, à qual se teve acesso através do arquivo da Fundação Marques da Silva onde foi realizada uma recolha de material. Analisaramse os registos gráficos e os registos escritos, produzidos pelo próprio arquitecto; os documentos integrados na sua colecção, como postais, fotografias, livros, catálogos de materiais e exposições, mapas, guias de cidade, recibos e bilhetes, recolhidos em viagem pelo arquitecto.


publicações ... maio 2011-fevereiro 2012

... faup boarding pass fims.up.pt ijup’12

48-49


irina costa miranda braga, portugal (+351) 914 531 503 miranda.irina@gmail.com



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