Shalom Ubereachá. Convido a todos a esta tarefa de pesquisa, onde se deve ir nos textos originais e conferir a veracidade das citações aqui em pauta. Aquele que não tiverem o acesso, se unam em grupos e vão até a uma biblioteca na sua cidade. Aqui se verá a verdadeira história sobre a doutrina cristã em cima de alguns dogmas criados pêlos mesmos. Começamos a analisar textos que foram mexidos pêlos diversos tradutores, para aqui e ali os adaptar as mais variadas doutrinas. A presente pesquisa tem por objetivo confrontar os textos em pauta, com a tradução do Padre João Ferreira de Almeida. Vale observar que a tradução de J. F. de Almeida é a mais utilizada pela corrente protestante e por trás desta versão, pode-se notar que ela é adaptada as normas e doutrinas a respeito da Trindade, bem como as profecias referentes ao Messias. Também será analisado os textos das diversas versões. Traduzir a TaNaKh do Hebraico, para um outro idioma não é uma coisa simples. Precisa-se descobrir no vocabulário hebreu, sua ressonância, nuanças, colorações inimagináveis que revelam seu grau e lugar de freqüência no texto. Temos que desvincular o vocabulário hebraico das traduções bíblicas que refletem a milênios a terminologia da LXX (Septuaginta) e em seguida a Vulgata. Devemos aproximar a cultura e a história com o vocabulário e seus significados etimológicos, restituindo o texto a sua suprema liberdade, suas ambivalência, suas ambigüidades, seu mistério, suas dificuldades e na medida do possível, seu ritmo, sua música. Devemos pensar HEBRAICAMENTE. O desafio é, ultrapassar os séculos de costumes, livrar-se de qualquer idéia preconcebida, de qualquer dogma teológico ou cultural, fazer silêncio para melhor ouvir, sua ainda e sempre nova, admirável sinfonia. O VERDADEIRO significado dos textos da TaNaKh e do Berit Ha.Dashah. METODOLOGIA: Como não se dispõe aqui dos caracteres hebraicos, me utilizo de duas formas de transliteração distinta para que todos possam alcançar o Texto. 1a . Reflete a convenção para as letras do Alfabeto Hebraico, sua grafia no similar em “letras latinas”; usando-se aqui a forma de transliteração oficial da Universidade Hebraica de Jerusalém. 2a . Reflete a transcrição fonética ou tradução fonologia oficial, estabelecida pela Academia de Língua Hebraica de Jerusalém. É aconselhável que se tenha em mãos, um exemplar do TaNaKh em hebraico, para um melhor acompanhamento. Aleph = transcrição gráfica => ’ ; transcrição fonética => não existe letra correspondente, seu som eqüivale a um sopro breve; assumindo o som Massorético que a acompanha. Beth com dagesh = transcrição gráfica => b ; transcrição fonética => b = bala Beth sem dagesh = transcrição gráfica => bh ; transcrição fonética => “v” de vala Guimel = transcrição gráfica => g ; transcrição fonética => g = gato Guimel sem dagesh = transcrição gráfica => gh ; transcrição fonética => gu = neghinah Dáleth com dagesh = transcrição gráfica => d ; transcrição fonética => d = dedo Dáleth sem dagesh = transcrição gráfica => dh ; transcrição fonética => d = som estalado => dodh e não dodi He’ = transcrição gráfica => h ; transcrição fonética => h = h “hollyood no início ou meio da palavra ou “h” de hotel no fim da palavra (costuma-se não transliterar no fim) Waw ou vav = transcrição gráfica => w ; transcrição fonética => v = Valter ou Dawidh Waw com o som de u = transcrição gráfica => u ; transcrição fonética => u = uva Záyim = transcrição gráfica => z ; transcrição fonética => z = zebra Cheth = transcrição gráfica => ch ; transcrição fonética => ch com o som de “j” espanhol = Jimenez. Obs. Gutural-muito dura (difere do KH) Tehth = transcrição gráfica => t ; transcrição fonética => t paulista = tia. . Obs. Lingual-dental (difere do T = tav) Yohdh = transcrição gráfica => y ; transcrição fonética => y = yanke ou i = Iosseph Kaph = transcrição gráfica => k ; transcrição fonética = k = kilo ou = c = café. Obs. Palatal-duro-explosivo (difere do Q) Kaph sem dagesh = transcrição gráfica => kh ; transcrição fonética => kh ou ch = (rr) carro. Obs. Palatalgutural (difere do CH) Lámedh = transcrição gráfica => l ; transcrição fonética => l = lata Mem = transcrição gráfica => m ; transcrição fonética => m = mala Mem sophit = transcrição gráfica => m ; transcrição fonética => m = Shalom (o som dobra)
Num = transcrição gráfica => n ; transcrição fonética => n = nata Num sophit = transcrição gráfica => n ; transcrição fonética => n = amen (o som dobra) Sámekh = transcrição gráfica => s ; transcrição fonética => s = sapato ou ss = pássaro. Obs. Lingualdental-palatal (difere do S = shim) ‘áyin = transcrição gráfica => ‘ ; transcrição fonética => não tem e seu som eqüivale ao ‘áyin em árabe. Pe’ = transcrição gráfica => p ; transcrição fonética => p = pé Pe’ sem dagesh = transcrição gráfica => ph ; transcrição fonética => f = farmácia. Tzadhe = transcrição gráfica => tz ; transcrição fonética => tz = ts = ç = açúcar Quhph = transcrição gráfica => q ; transcrição fonética => q = querido = c = copo. Obs. Palatal-gutural (difere do K) Rehsh = transcrição gráfica => re ; transcrição fonética => r = caro (só que é vibrante) Shim = transcrição gráfica => sh ; transcrição fonética => sh = Shalom ou xícara Shim = transcrição gráfica => `s ; transcrição fonética => s = sapo. Obs. Dental sibilante (difere do ss = samekh) Taw = transcrição gráfica => t ; transcrição fonética => t = talco. Obs. Palatal-lingual-dental (difere do T = tet) Taw = transcrição gráfica => th ; transcrição fonética => th = Shabath ANALISE DOS TEXTOS USADOS POR TEÓLOGOS CRISTÕES, PARA DEFENDER DOUTRINAS A RESPEITO DA TRINDADE E PROFECIAS MESSIÂNICAS: Obs.: Os textos em pauta serão confrontados entre a tradução do Padre João ferreira de Almeida; e entre os textos no original Hebraico e grego. Nota: o Padre João Ferreira de Almeida utiliza a versão "VULGATA de São Jeronimo," escrita em Latim Importante: Vale observar que a Vulgata é uma tradução que partiu da Versão Grega da "SEPTUAGINTA" e esta por sua vez é traduzida do texto original Hebraico. Em suma, João F. de Almeida usa uma tradução de terceira categoria. Salmo 45:6 J.F. Almeida " ... o teu trono, ó D-us, é para todo sempre..." Hebraico ... kise'akha 'elohîm 'ôlam wa.'edh... ... teu trono, D-us, para sempre e eternamente... Hebreus 1:8 J.F. de Almeida "... mas do filho diz: O teu trono o D-us, é para todo sempre..." Hebraico ... 'akh 'al há.ben 'omer: kise 'akha 'elohîm 'ôlam wa.'edh... ...mas até o filho declara: Teu trono D-us universal, é eterno... Grego ...pròs dè tòu uión, 'O Trónos sou o Teòs eis tòn aiona. ...porém de respeito ao filho: O trono seu é D-us, és para sempre... Salmo 78:2 J.F. Almeida "...abrirei os meu lábios em parábolas, e publicarei enigmas dos tempos antigos..." Mateus 13:35 "...abrirei em parábolas a minha boca; publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo..."
Hebraico ...'ephethchah vemashal piy 'abiy'ah chiydot minniy qedem ... Abro minha boca para um exemplo , proclamarei o que está escondido, os enigmas do passado... Salmo 110:1; Mateus 22:43 J.F. de Almeida "...Disse o SENHOR ao meu Senhor, assenta-te a minha direita..." Hebraico ...neum YHWH la 'dony shev liymiyniy... ...Discurso de YHWH (Jeohwah-Yahweh) ao meu Amo; senta-te à minha direita... Isaias 63: 9 J.F. de Almeida tentativa desesperada de associar a presença ou pessoa de Jesus à um anjo inexistente; vejamos: ... em todo angustia deles foi ele angustiado, e o Anjo de sua presença os salvou, pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu... Hebraico ...bekhol-tzaratam lo’ tzar umaleakh panaw hoshi'am be'ahavato uvechemlato hu' ge’alam... ...em todo seu extrese NÃO foi um delegado, NEM um mensageiro (anjo), mas SUA própria Face que os salvou, em seu amor e em sua compaixão. Ele mesmo os resgatou... Êxodo 3:14 J. F. de Almeida ... Disse D-us a Moisés: Eu Sou o que Sou... Hebraico ...wa.yo'mer 'elohîm ’el mosheh 'ehyeh 'asher 'ehyeh...
...E diz D-us a Mosheh: Existência para existência... João 8:58 J. F. de Almeida ... Disse-lhes Jesus: em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse Eu Sou... Hebraico ...wa,iomer 'aleihem yeshua' 'amenam 'amenam ’ani ‘omer lakhem 'ani hayiytiy 'od 'ad lo hayah Abhrahâm... ...falou-lhes Yeshua' verdadeiramente verdadeiramente vos digo-vos; eu existia antes; testemunho-vos, não existia Abhrahâm... Grego ...Eipen agatois Iesus amèm amèm lego ymim, prim abraam genesthai Ego eimi... ...fala para eles Iesus: na verdade, na verdade falo-vos. Antes de Abraão gerado fosse eu seria... João 8:24 J. f. de Almeida ...porque, se não credes que Eu Sou morrerei em vossos pecados... Hebraico ...ki 'im-lo’ ta'amynu-vi ki-’ani hû’ tamutu vechatto’teykem... ...sim, se não concordam, sim, eu sou. Ao óbito nos seus extravios...
assim como Jesus, um homem comum (Dawid) utiliza da mesma expressão; "EU SOU". Será por isso Dawid o próprio D-us em carne? (I crônicas 21:17) Hebraico wa.yomer dawid ’el-há ’elohîm alo’ ’ani ‘amartty lymnot ba'am wa.’ani hû’ asher-chata'ty we.charea' chare'oti... ...Diz Dawid: D-us, não sou eu que mandou recensear o povo; eu sou o que peca e quem comete o mal... João 1:18 J. F. de Almeida (Revista e Atualizada) ...Ninguém jamais viu a D-us, o D-us unigênito, que esta no seio do Pai é quem o revelou... Hebraico ...et há 'elohîm lo ra'ah 'adam me 'olam we.há ben há iachid bechaiq ha'av hu higgid ttechunato... ...D-us não foi visto por nenhum homem terreno, e o filho, o uno, leva ao conhecimento Grego Theòn oideis eorake pópote, hó monogenès viós ho on eis tòn kolpon ton Patrós ékeinos echegesato.. ...D-us, ninguém jamais viu; o único gerado, filho, no seio do pai leva a conhecer... I João 5:20 J. F. de Almeida ...em seu filho Jesus Cristo, este é o verdadeiro D-us e a vida eterna... Hebraico ...hu' yeshua há.mashiach beno zeh hu' 'eloheî 'amen we.chayey-'ad... ...ele Yeshua' o messias seu filho. Este seu D-us. confirmado e vivificante testemunho... Grego ...autou 'Iesou Kristo Outós estin o aletinos Teós, kaì e zoé aionios... ...ele Jesus Cristo filho, este é. O verdadeiro D-us , é vida eternamente... Salmo 2: 12 João F. de Almeida "... Beija o Filho para que se não irrite e não pereçais no caminho... Transcrição gráfica ... násh.sheqû-bhr pén yé’èináph | we.tho’bhedû dérékh kî- yibh‘ar Transcrição fonética ... nashshequ-vr pen ie’einaf | ve.to’vedû derech ki- ivar Tradução: ... saudai o transparente, que ele não narine, perderíeis a rota... raiz “nshq” => nash.sheqû => beijai (saudai, homenageais).Piel, imperativo, 2º pl. masc.;. No Oriente Médio, na antigüidade e nos nossos dias, como na Rússia, frança e outros; o beijo seja nas faces ou na boca (homens) é como se fosse um reconhecimento, uma saudação, homenagem, para com aqueles os quais queremos bem. Neste versículo, esta homenagem significa adesão ao Criador. Daí o termo “Saudar” em vez do literal “beijar longamente,”. No Ocidente o beijo já assume outro caráter, sendo mais freqüente ao foro intimo ou sexual Também deve se levar em consideração que os textos originais, que eram formados somente com consoantes, não possuíam os sinais Massorético. Bhr => Esta palavra, na maioria das Bíblias Hebraicas, não contem nem sinais Massorético que indicam uma possível vocalização, o que ocorre em diversa partes do TaNaKh. Cito exemplos: SHÎR HA.SHIRÎM/ POEMA DOS POEMAS (CÂNTICO DOS CÂNTICOS) 1: 17 “rchytnw” => Ketib “rachîtênu = painel” Qerê “râhîtênu = vigas”. 2: 13 “lky” => Ketib “lâkhey – vem” Qerê “lâkh – vai”; 4: 9 “b’chd” => Ketib “be’achad = um ”Qerê “be’achat = uma”;
existem outros exemplos na TaNaKh, desde Bereshit, até Divrey Hayyamim /Assuntos Diários (Crônicas) é só procurar. Também não leva o “dagesh lene” (ponto dentro da letra que indica som duro), característico das letras do grupo “bgdkpt”. Desta forma o som fonético desta letra eqüivale ao “v” da palavra vala. No entanto, em bíblias mais recentes, costuma-se aparecer, a vogal “patach”, equivalente ao “a” breve da palavra “pá” em português., para rezar o similar a palavra aramaica “bar” similar ao hebraico “Ben = filho” Uns atribuem uma derivação do aramaico da palavra “bar = filho”; que é masc. Sing.; porém ela difere, pois não possui o “dagesh lene’ que lhe é característico. Cito o exemplo no TaNaKh – Ketubhîm Mishlê = Exemplos (Provérbios) 31:2. Bar = filho. Vemos que aqui ela está com o “dagesh lene” o que não ocorre com o caso acima citado. Se compararmos esta palavra de Tehilim = Louvores (Salmos) 2:12; veremos que ela pode derivar das seguintes RAÍZES HEBRAICAS: “brr” => bhár => var = puro, vazio, transparente (adjetivo); “brr” => campo aberto (substantivo). Vemos esta mesma palavra também em Tehilim/Louvores (Salmos) 24: 4 Transcrição gráfica ... neqî kháp.páyim w.bhar lê.bhabh... Transcrição fonética ... neqi kapaim u.var le.vav.. Tradução: ... inocente das palmas e transparente de coração. Explicando: A limpeza das mãos, isto é, dos atos do homem, testemunha a transparência (pureza) do coração. Vemos também Irmeyahû/Jeremias 4: 11 Transcrição gráfica ...le.há.bhár... Transcrição fonética ... le.há.var.. Tradução: ... transparecer, depurar, purificar Vemos esta mesma palavra também em ’yôbh/trabalhos (Jó) 11: 4 Transcrição gráfica ...w.bhár hayîtî bhe‘ênéykhâ... Transcrição fonética ...u.var hayyti ve.eneicha... Tradução: ... e transparente as tuas vistas. Explique então por que, as seguintes versões saíram tanto, segundo as suas conclusões, do significado “filho”, rezando: Esta expressão “nash.sheqû-bhr”; comporta uma dificuldade entre diferentes traduções que recebeu, cito: Targum aramaico: kabilu ulpana - recebei instrução; Vetus: aprendei disciplina; LXX: aceitai correção; Áquila: abraçai com discernimento; La Bible du rabbinat (Paris, 1906): Prestai homenagem; Dhorme: beijai seus pés Dahood, por outro lado, corrige o texto Massorético para ver em nashsheqû- vr a palavra neshê-aber, uma interpelação dos homens mortais destinado ao sepulcro. Ugarítico: barar – blilhar => saudar o brilhante Conjunção: nashsheqû beraglayw - beijai o que é puro. Bíblia na Linguagem de Hoje: tremam e se ajoelhem diante Dele. Bíblia Edição Pastoral (Sociedade Bíblica Católica Internacional) prestem-lhe homenagem tremendo; Bíblia Sagrada (Padre Matos Soares, 1964) prestai-lhe vassalagem Esta expressão “nash.sheqû-bhr”; comporta uma dificuldade entre diferentes versões. Em suma: bar = filho (aramaico), possui o “dagesh lene” => é um nome, masculino, singular. bhr ou bhar = adjetivo (qualidade) Alguns argumentam que no livro dos Ketubhîm/Escritos => Vide Mishlei/Exemplos (Provérbios) 31:2: reza a palavra aramaica “bar = filho”, para assim associá-la ao Salmo 2: 12
Transcrição gráfica ...máh-berî w.máh-bar-bitnî... Transcrição fonética ...ma.beri uma-bar-bitni... Tradução: ... O que, filho meu? E o que, ó filho do meu útero. Quando se compara a todos os textos acima citado, temos esclarecida a situação tão conflitante. Sendo assim, não se pode querer e não há como afirmar que esse beijo (homenagem – saudação) seja para um suposto filho. Posteriormente será lançado mais alguns textos.
Continuação de Textos Enviada: Qua 06 Jul, 2005 9:09 am cicero Iniciante
Tehilim/Louvores (Salmos 22: (16)17) Salmo 22:16 J. F. de Almeida TRASPASSARAM-ME as mãos e os pés." hebraico ...
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Transcrição gráfica ...kî sebhâbhûî kelabhîm 'adháth mere'îm hiq.qhîphûnî ka’arî yadhay we.raglay... Transcrição fonética ...kiy sevavûny kelavim 'adat merei'ym hiqqhyphûniy ka’ary yaday veraglay... Tradução: ...Sim, me rodeiam os cães, um bando de malfeitores; eles me cercam! COMO UM LEÃO! Minhas mãos, meus pés! Declinando: hiq.qhîphûnî => cercam, rodeiam. Verbo. Pret. 3a pessoa, pl, suf. Raiz “nqph = cercar” ka’arî => como um leão. Ka => como = prefixo <> partícula de comparação = como, tanto quanto, segundo, conforme. ’arî => leão = nome, masc. sing., dual. Raiz “ ’rh ” Esta tradução condiz em termos comparativos com Isaías 38: 13 Transcrição gráfica ...‘ádh-boqér ka’arî... Transcrição fonética ... ...ad-boqer ka’ary... Tradução: ... até a manhã. Como um leão... Pela raiz “kwr” => triturar. <> qal, particípio ativo, pl, masc Pela raiz “krh” => amarrar. <> qal, pf. Pela raiz “ ’arah ” => keérô = como para retalhar. Ionatân completou a frase com estas palavras: “ele morde” LXX => eles cavaram. Siríaco => eles feriram. Vulgata => eles furaram. A leitura a partir da Vulgata é problemática. Baseando-se nela, a exegese cristã relacionou esse versículo à crucificação de Jesus. Lembremos as
tradicionais polêmicas em torno deste versículo. Isaías 7:14 e Mateus 1:23 J. F. de Almeida "... portanto o senhor mesmo vos dará sinal: eis que a VIRGEM conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel..." Transcrição gráfica ...lâkhên yit.ten ’adhonây hû’ lâ.khem 'oth hin.nêh hâ.‘álmâh hârâh we.yolédhéth bên we.qârâ’th shemô im.mânû ’êl... Transcrição fonética ... lachen yiten adonay hu lachem ot, hineh haalmah harah veiolédet ben vekarat shmo imanu-el... Tradução: ...Pois bem, o Soberano Dono, o mesmo vos dará um sinal. Eis a NÚBIL PRENHA! Gerará um nascido. Clamarão o nome dele Immanu Êl – Por nós a Divindade. Declinando: hâ.‘álmâh hârâh => núbil prenha. hâ. => prefixo <> artigo definido ‘álmâh => núbil, jovem. Raiz “ ’lm ”. Sem referencia particular a virgindade, podendo designar, uma jovem casada recentemente. hârâh => prenha, grávida, gestante. <> kal perfeito. Aquila/Símaco/Teodocião = “neánis = jovem, moça” LXX = “parthenos = virgem “Latim = “vírgu = virgem” Siríaco = “bethultha = virgem” Obs.: no hebraico a palavra usada para "virgem" é bethuláh. Compare com Isaías 47:1 ...redhiy ûshviy ‘al-‘aphar bethuláth bat-babhel... Desce e senta-te no pó, ó virgem filha da Babilônia. A palavra usada em Is 7:14 é: almáh. Compare com Gênesis 24:43 ...hinneh anokhi ntztzav 'al-'eiin hammaim wehaiah há.'almáh haytze’t lish’ov... ...eis: estou postado sobre o olho d'água, a jovem que sair para tirar água... No hebraico a palavra usada para "moça = adolescente é": na'ará. Compare com Gn 24:55 ...waiomer 'achaiah weimmahh tteshev ha na'ará 'ittanû iamim... ...seu irmão, sua mãe, eles dizem! "a adolescente permanecerá entre nós por dias..." Em Gênesis 24:16 a palavra "adolescente" e "virgem" aparecem ao mesmo tempo. Que se comparando com Is 7:14 confirma a má tradução, de forma proposital, em favor de doutrinas apócrifas as ESCRITURAS SAGRADAS. Gênesis 24:16 ...weha na'ará tovat mare’h meo’d betuláh we.’ish lo’ yeda'ahh wa.ttered há'aienah... ...a adolescente belíssima de se ver, virgem, homem nenhum penetroulhe... Vemos os diversos tradutores cito: B.L. Hoje, Edição Pastoral Católica; B. Jerusalém, TEB entre outras, rezam “JOVEM”. Só as Bíblias que são traduzidas do Latim (Vulgata e Vetux) traduzem como “VIRGEM”. Cito J.F. Almeida, Matos Soares, Antônio V. de Figueiredo.
A palavra almah é rara, normalmente traduzida como: moça, senhorita, nubil - e aparece apenas dez vezes em todas Escrituras Hebraicas, sendo seis vezes destas no plural e quatro no singular. Alguns dizem que almah é meramente o feminino de elem, ou "homem jovem" Nos poucos versos onde almah aparece, a palavra claramente denota um mulher jovem que não é casada porém está na idade que pode-se casar. Embora almah não implicitamente não denote virgindade, ela é utilizada nas Escrituras para descrever uma "jovem, agora mulher casada". O profeta poderia ter escolhido uma palavra diferente se quisesse descrever a mãe do Emanuel como uma virgem. betulah é uma palavra mais comum para referir-se a uma mulher que nunca esteve com um homem (tanto no hebraico moderno quanto no Bíblico). Nas Escrituras Hebraicas, existem dois tipos de betulot-- a virgem verdadeira, e "noiva virgem" (betulah m'orashah). Em Deuteronomio 22, a noiva virgem é referida como "esposa" (ish.sha) de um homem. O noivado era tão sério e sagrado como o casamento e a diferença entre os dois aparece, em alguns exemplos, por ser mera formalidade. Por outro lado, não pode assegurar que o profeta estava falando de uma virgem tecnicamente como base da palavra almah. Nem pode um estudante sério superficialmente abandonar a palavra por achar não existe referencia possível quanto à concepção miraculosa. Aqui se busca um desvio de significado. Os tradutores gregos entendiam perfeitamente o sentido da palavra hebraica "“almâ”, traduzida por “parthénos” no sentido de “adolescente” e não de “virgem”. Os cristãos, que acreditam no nascimento misterioso de Jesus, interpretaram o termo “parthénos” no sentido de “virgem”. Assim fogem de seu verdadeiro significado que simplesmente referia-se ao REI EZEQUIAS e não um futuro messias cristão. Agora comentando Yishayahû: Isaias 9:6 J. F. de Almeida ...porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu... seu nome será Maravilhoso Conselheiro, D-us Forte, pai da Eternidade, Príncipe da Paz.. Hebraico ....kî-yeledh yul.ladh-lânû bên nit.tan-lanû wa.tthî ha.mmisrâh ‘alshikhmô wa.yiqrâ shemo pele’ yô‘êtz ’êl gib.bôhr ’abhi-‘adh sar – shâlôm: lmrbhh... Sim, um parido nascido junto a nós; filho! Confiado para nós – e acontecerá a autoridade sobre sua espádua. Eles gritam o nome dele: Miraculoso Orientador; Herói Divino; Patriarca Perene; Nobre Saudável: Aquele que aumenta.... Kî => sim, realmente. Deriva-se de “kên = assim ”, (partícula demonstrativa). Yeledh => parido, gerado. (nome masc. sing.). Deriva da raiz “yldh – holidh”. Quando verbo, significa gerar (mãe) e fazer gerar (pai). yul.ladh => nascido. Deriva da raiz “yldh” (Pual pret. 3º pes. sing. Masc.). - => maqqeph (hífen) lânû => para nós, junto a nós. Deriva da raiz “l”. (preposição, com sentido local). Ben => filho. (subs. masc.). nit.tan => confiado, comissionado, presenteado. Deriva da raiz “ntn”. (Nifal, pret. Perf., 3º pes. Sing. ). => maqqeph (hífen) lânû => para, junto. Deriva da raiz “l”. (preposição, com sentido local). Wa => e. Waw conversivo (cosecutivo) com “dagesh forte” na consoante seguinte, indicando que este verbo aparece completo e o 2º verbo incompleto, portanto a tradução normal do 2º seria no pret. perf. (e veio), mas em virtude da subordinação estabelecida palo “Waw” que precede, a
tradução segue no fut. do pres. Tthî => acontecerá, virá. Deriva da raiz “hyh”. Passa para o futuro pôr causa do Waw conversivo (cosecutivo) que o antecede; caracterizando assim, uma inspiração (profecia). Ha => a. Artigo definido, com forma invariável em gênero e numero; aparece sempre ligado, com prefixo, à palavra que ele determina e acarreta a reduplicação, indicada por “dagesh forte” na letra que segue o artigo. Mmisrâh => autoridade (domínio). Deriva da raiz “srh”. (prefixo, nom. fem. sing.) ‘al = sobre. => maqqeph (hífen) shikhmô => sua espádua. Deriva da raiz “shkhm”. (sufixo, 3º pes. masc. sing.) o sentido da palavra espádua é bem mais amplo, pois caracteriza o nômade que levanta cedo (madruga); Poe a carga envolta entre a nuca, atravessando o ombro, deixando-a cair sobre o lombo (parte superior das costas). Wa => este Waw pode ser subtendido pelo pronome “eles”. Yiqrâ’ => gritar, clamar, berrar. Deriva da raiz “qr’”. (Qal, fut. 3º pes. masc. sing.) Shemo => o nome dele (sufixo). pele’ => miraculoso (magnífico). Conforme particípio Nifal de “pl” yô‘êtz => orientador. Deriva da raiz “y‘tz”. ’el => Vale observar que no texto Massorético reza ’El = preposição com significado de: para, à, em direção, com, quão, contra; diferindo desta forma de ’Êl = divindade, força, carvalho, poder. Algumas Bíblias reza assim; Nota: A palavra ’Êl divindade estava relacionada ao panteão semítico. Seus significados são ainda controvertidos. Os lingüistas, o faz derivar de uma raiz que significa, ‘forte, poderoso, carvalho. Os filólogos discutem se o nome ’Êl era, originalmente, um termo genérico para designar as deidades semíticas. Os cananeus já chamavam de ’Êl, ao pai de seus deuses, ao chefe de seu panteão. Este nome se encontra em muitas inscrições cananeias e aramaicas, e até no sul da Arábia. Em Ugarit, ’Êl e Ba’al representam os dois aspectos da divindade. Os Babilônios e os Assírios utilizavam a forma Ilu com o mesmo significado. Algumas versões rezam: “Divino Herói” Sy “deus poderoso de tempos indefinidos”, Vulg “Déus Fórtis = Deus Forte” Mas o correto será “Quão Bravo” e não “Divino Herói”; gib.bôhr => bravo (herói). Adjetivo. ’abhi => patriarca (ancestral). (construto, nom. masc. sing.) - => maqqeph (hífen) ‘adh => < em pausa > perene (continuamente) sar => Deriva da raiz “srr”. Quando dita esta expressão fora de Yisra’Êl significa: oficial, príncipe, chefe, soberano. E em Yisra’Êl: nobre, líder, comandante. => maqqeph (hífen) shâlôm => pacificador, saudável, incólume soph-pasuq ( indica o fim do verso ou período.) Lmrbhh => v. 6 Ketib. Texto fixado pelas consoantes, sem vocalização. Traz o ‘lamed’ [L] ampliado, bem como o ‘mem [M] sofiot no meio da palavra, e esta não carrega vogal (sinais massoréticos), para trazer a atenção da forma real de como deve ser lido, Kere, o texto no v. 5, pois os “Sopherîm = Escribas” alteraram o texto para rezar: “Sim, um gerado nasce para nós, filho! – Presente para nós. E virá a soberania sobre espádua sua. Ele clamará o Nome do Extraordinário
Assessor, O Poderoso Guerreiro, Ancião Perene, O Chefe da Paz. Aquele que aumenta a soberania e a Paz ilimitada sobre o trono de Dawid e sobre o seu reinado. Estabelecendo e consolidando em sentença e justiça, desde já e perenemente...”, Por respeito a D-us; pois no antigo Egito, os títulos relatados no v. 5, são atribuídos a Faraó no protocolo de sua coroação, pois esse era comparado as divindades. Qabbalah, “Sepher Ha.Bahir = Livro da Iluminação”, Quando se refere a letra “mem = m”, diz que esta significa fecundidade, útero. Como o “num sofit” aparece neste versículo; fica bem firmado e confirmado o nascimento do Messias, será partir de um útero fechado, confirmado na profecia messiânica de Is 9.1-7, quando a primeira palavra que aparece no versículo 7 é a palavra hebraica (lemarbe). Nesta palavra, aparece no meio da mesma a letra mem final (M), a qual, de acordo com a gramática hebraica, não pode aparecer no meio de uma palavra na forma M , mas sim na forma m. Por que será então que nesta profecia messiânica, D-us permitiu que as regras gramaticais fossem violadas a fim de registrar uma letra mem final no meio da de uma palavra (a única vez que um mem final aparece no meio de uma palavra em toda a TaNaKh é aqui em Is 9.7)? Isso é um sinal profético de que o Messias nascerá de um útero fechado, conforme representado na letra mem final (M), que é fechada. Leia também a Haphtarah de Yitró (Jetro), na Lei de Moises traduzida belo Rabino Matzlia. Existem outros casos de mudanças estabelecidos pelos “Sopherîm = Escribas”. A saber: Bereshit /Genesis 18: 22; Nm 11: 15; I Sm 3: 13; etc... Este texto refere-se a Chizkyahû Ben Achaz (Ezequias filho de Acaz)
Comentário de Textos Enviada: Ter 26 Jul, 2005 9:24 am cicero A Visitante
Shalom a Todos: PARA ESCLARCER: Alguns colocam versículos retirados do TaNaKh (Bíblia Hebraica) e se utiliza de algumas versões (traduções) para levantar – ou afirmar - a possível Divindade de Yeshua/Jesus. Porém antes de mais nada analisemos juntos, os textos por ti colocados e vertendo realmente sua real tradução, partindo do Texto Original. Texto da Bíblia do Padre João Ferreira de Almeida: Isaías 7:14 e Mateus 1:23 J. F. de Almeida: Referindo-se à Isaías 7 ----- Mat 1:22,23 Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. ---Transcrição gráfica ...lâkhên yit.ten ’adhonây hû’ lâ.khem 'oth hin.nêh hâ.‘álmâh hârâh we.yolédhéth bên we.qârâ’th shemô im.mânû ’êl... Transcrição fonética ... lachen yiten adonay hu lachem ot, hineh haalmah harah veiolédet ben vekarat shmo imanu-el... Tradução para a Língua Portuguesa: ---- ...Pois bem, o Soberano Dono, o mesmo vos dará um sinal. Eis a NÚBIL PRENHA! Gerará um nascido. Clamarão o nome dele Immanu Êl – Por nós a Divindade. ---Vemos os diversos tradutores cito: B.L. Hoje, Edição Pastoral Católica; B. Jerusalém, TEB entre outras, rezam “JOVEM”. Só as Bíblias que são traduzidas do Latim (Vulgata e Vetux) traduzem como “VIRGEM”. Cito J.F. Almeida, Matos Soares, Antônio V. de Figueiredo. É de suma importância provar as fraudes do “Novo Testamento”, isso tem a ver com a virgindade
de Maria, quando do nascimento de Jesus Nazareno. Uma das invenções mais grosseiras do “Novo Testamento”, de fato, consiste no ensino do nascimento virginal de Jesus, pois apresenta como erro do Criador a normal faculdade da geração e concepção de filhos, como escreveu Tomás de Aquino, considerado um dos baluartes do cristianismo, “doutor da igreja”: ‘D-us deveria ter encontrado uma maneira menos imunda para a procriação’. --- Os bendiz 'ELOHÎM. E lhes diz 'ELOHÎM: Frutificai, multiplicai, enchei a terra, conquistai-a, assujeitai o peixe do mar, o volátil dos céus, todo vivente e o que rasteja sobre a terra. --- Essa rejeição da primeira de todas as Mitzvot da Torah, a da procriação Bereshit (Gênesis) 1:28, pelo cristianismo, ao forjar o ensino de que Maria, mãe de Jesus, continuou sendo virgem após o parto, emprestou uma inexistente pecaminosidade ao sexo, como é crença generalizada na igreja, que proíbe o casamento de clérigos, exige o celibato de homens e mulheres que quiserem viver uma vida de maior santidade, desvirtuando, assim, a santidade do Matrimônio e o prazer sagrado que vem das relações sexuais (Mishley 5:15-21). Como sempre ocorre, para fundamentar-se, a Falsidade precisa de um pouco de Verdade. Assim, nada mais “inteligente” do que construir a teologia da virgindade a partir de um texto mal aplicado do TaNaKh – e esse texto é o do Profeta Yieshayahu 7:14, (posteriormente comentarei mais detalhadamente) que reza: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Trad. Almeida). A começar pelo fato de não constar no texto à palavra “virgem”, (em hebraico: Betulah), mas Almah, que significa uma jovenzinha que ainda não menstruou, várias situações mostram o inútil esforço da igreja para, à semelhança das religiões do Egito, Índia, Pérsia etc., cujos avatares nasceram de virgens – Osíris, Krishna e Mitra – também apresentar ao mundo o seu deus (Jesus) como nascido de uma virgem. Ademais na Pérsia, Zoroastro era visto como o redentor do mundo, nascido de uma virgem; o próprio Buda também nasceu de uma virgem, chamada Maia ou Maria; os siameses criam num deus nascido de uma virgem chamada Codom, que fora avisada, por um anjo que se tornaria mãe através dos raios do Sol, e que o filho teria natureza divina. Essa falsidade não é exclusiva dos cristãos, porém é mais antiga do que sua fé. Entretanto, a única coisa que os cristãos não fizeram, para perceber a fragilidade dessa tremenda falsidade, foi ler o capítulo sete de Isaías todo, e forjaram a história da virgindade, a qual logo leva o leitor à seguinte questão: Quem mentiu: o Profeta Isaías, que diz que o nome da criança seria EMANUEL, ou o anjo ANALFABETO, que não leu Isaías e mudou o nome do bebê para JESUS? (ver Mateus 1:21) --- Ela dará à luz a um nascido, e tu lhe porás o nome de YESHUA, porque ele trará ao seu povo salvação, dos extravios deles.--Ora, NINGUÉM nunca CHAMOU a Jesus de EMANUEL, e sabemos que realmente nasceu um menino, nos dias de Achaz, segundo a profecia, com o nome de Emanuel (vide Isaías 8: --ele avança em Yehudah. inunda e passa. Chega até o pescoço. E ocorre o esticamento das suas asas para abarrotar a largura da tua terra, IMMANU’ÊL!” ---, mesmo que se atribua ao Rei Ezequias esse título. No entanto, a grande dificuldade não é apenas a do nome – que é muito relevante em termos de Escrituras Sagradas – mas tem a ver com o tempo de cumprimento da própria profecia sobre o nascimento de Emanuel, como sinal Divino. Os cristãos tomaram o bonde errado, ao presumir que poderiam levar a profecia de Isaías 7:14 para sete séculos depois, uma vez que o Eterno fixara, por Seu santo Profeta Isaías o tempo preciso do cumprimento dessa profecia, que era de apenas até treze anos, ou seja, o tempo em que o menino faria seu Bar Mitzvah. Basta ler: “...Pois bem, o Soberano Dono, o mesmo vos dará um sinal. Eis a NÚBIL PRENHA! Gerará um nascido. Clamarão o nome dele Immanu Êl – Por nós a Divindade. Ele comerá manteiga e mel quando souber desprezar o mal e escolher o bem. Na verdade, ANTES que este menino saiba desprezar o mal e escolher o bem, será desamparada a terra ante cujos dois reis tu tremes de medo” (Isaías 7:14-16). Os dois reis – Rezim, da Síria, e Peca, de Efraim [Samária] – uniram-se para atacar Judá, mas o Eterno disse que isso não resultaria em nada, e deu o sinal do nascimento de Emanuel – um sinal para os dias de Achaz, enquanto Judá estava sob a ameaça desses dois aliados. Não há como estender esse sinal para os dias em que os romanos dominavam a inteira Terra de Israel. A simples leitura do inteiro capítulo 7 de Isaías expõe a fraude dos cristãos e a estranha estória da “virgem Maria”. Tentam assim explicar como o nascimento de Jesus foi um sinal “sobrenatural”; apelando para um mensageiro que aparece em presságio a José, para comprovar o misterioso nascimento por uma virgem, chegando a ponto de se querer associar que o fato fora dito por Yeshayahu o Inspirado no texto citado anteriormente. Vide Isaias 7:10-14. quando se traduz diretamente do hebraico, se pode ver que não existe nenhuma relação com o episódio de Yosseph e Miryam (José e Maria), mas sim com uma jovem mulher – virgem ou não – que Yieshayahu mostrava ao Rei Achaz naquele exato momento. Na TaNaKh, os Inspirados nunca ensinaram que Elohim poderia ter algum tipo de relacionamento d-vino com uma mulher e ter um filho com ela. Isso parece mais uma crença pagã do que bíblica. Analisaremos os problemas relativos ao Mensageiro: a) Poderia o anjo esquecer o nome que a criança seria chamada? De acordo com Isaias, a mulher o chamou de Immanu’êl. Mas note que o anjo alterou a Palavra de D-us dizendo: --- ... lhe chamarão de Emanuel. ---; e então vem a pergunta: Porque a palavra “chamarão” está no plural? Existirá mais de uma pessoa? b) Porque o anjo trocou a palavra “jovem” por “virgem”? com certeza o anjo não sabia HEBRAICO! Parece que o anjo como as igrejas distorcem o texto original com a intenção tendenciosa de forçar o texto de Isaias, para assim aplica-lo a Jesus. c) porque o anjo usaria a Bíblia Grega (Septuaginta) quando falava com José? Nós sabemos que a troca se deu na versão grega e não no original hebraico. Este anjo não sabia que a LXX trocou o significado da TaNaKh? d) Todos
sabem que o Isaias o Profeta falava hebraico e o esposo de Maria, José, também. Porque o anjo usaria uma versão grega se todos conheciam o hebraico??? ============================== Muitos colocam --- Verbo de D-us [Yeshua], encarnado --- João 1:1,2, 18 --.; “ verbo é nada mais que uma palavra que promove ação...”; que JESUS É O VERBO, E O VERBO ERA DEUS. : --- João 1:1 - NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com D-us, e o Verbo era D-us. --Respondendo: o verbo é uma ação realizada, ação esta que despende um esforço, um trabalho; difere de palavra. No hebraico DAVAR, está no gênero feminino. Ao traduzir este termo para o latim utilizaram o termo verbun = verbo. Este termo está no masculino. Você poderá notar que a versão Espúria (falsificada) do N. T. conhecida no meio Messiânico, chamada de "HA TESHUVÁ" quando traduz esta palavra não o faz do HEBRAICO e sim jogam o termo ARAMAICO, a saber: MENRA que está no MASCULINO, tornando assim , uma tradução maquiada no livro de Yochanan (João) 1: 1. Eles sabem que se assim não o fizerem estarão perdidos. O pior de tudo isso é que se passam por "Profundos Conhecedores das Escrituras" e levam pessoas sinceras a engano. Isso é inadmissível!!!!! Porque não se utilizam do hebraico??? Sabem que teriam que escrever todo o versículo no FEMININO e então não poderiam atribuir a Jesus, o termo. Nota: a versão HaTeshuvá, NÃO é traduzida dos textos originais, mas sim uma adaptação da VERSÃO DO PADRE JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA, que eles manipulam aos seus moldes, vale ressaltar que este PADRE traduziu a mesma diretamente da Vulgata de São Jerônimo, escrita em Latim, e não dos originais Hebraico, Aramaico e Grego. Portanto podemos perceber as diversas manipulações e adequações que se faz para tentar torcer as Escrituras Sagradas em prol de interesse contrários a mesma. Devemos então analisar todos os versículos da Bíblia onde ocorre o vernáculo grego - “lógos” – Compare com Lucas 8: 11, onde o vocábulo - “lógos” – é grafado da mesma forma que em João 1. Lucas 8 => v. 9 “E os seus adeptos o indagaram falando: Que exemplo é este? v. 10 “E ele disse: A vós vos é dado penetrar os mistérios do reino de D-us.... v. 11 “Este é pois o exemplo: A semente é - “lógos” – PALAVRA de D-us” Vemos também o mesmo caso em Atos. At 6: 7 “... e crescia a “lógos” – PALAVRA de D-us, e em Yerushalaym se multiplicava muito o número de adeptos...” II Timóteo 2: 9 e 11 “v. 9.... mas a “lógos” – PALAVRA não está presa...” “v. 11 ... a “lógos” – PALAVRA fiel é esta...” Quando João citava o evangelho, ele o fazia em hebraico, língua da liturgia bíblica de sua época. Da mesma forma o faz aqui Jesus, Paulo, Timóteo e outros; estes se referiam as Escrituras, as Sagradas Letras que são a “lógos” – PALAVRA de D-us. Vide II Tm 3: 14 – 16. Ou num sentido mais profundo; os Mandamentos de D-us. Vide Shemot / Êxodo 34: 28 “... as Dez Palavras...” Hebr. ‘séreth há.devarîm – LXX déka lógous. A tradução correta desta palavra, que no original grego é LOGÓS, significa: “palavra” e no hebraico “DEVAR = palavra”, a tradução VERBO, deriva do latim, que foge do sentido que o evangelista queria se exprimir. Explicando: verbo quer dizer ação e esta requer um esforço. No caso de D-us, é pela sua palavra que as coisas acontecem. Ele diz seja, e É. Só duas coisa o Criador fez com suas próprias “mãos”, a saber: o humano e as tábuas da Lei, de resto foi pela palavra. Quando se traduz então LOGÓS por Verbo, força-se um texto a querer dizer o que não diz. “E o verbo se fez carne” --- Colocando assim, erroneamente PRESSUPÕE que se encarnou e virou um homem; mas se colocar no original: “E a PALAVRA se fez carne” entenderíamos que a Torah, os Ensinos Divinos; de escritos nos rolos e no TaNaKh, passaram a ser seguidos e vividos por um homem. Era o que Yochanan/João queria dizer. Jesus NÃO era a palavra; mas sim viveu como um seguidor da Palavra, a saber as Sagradas
Escrituras. Torah – Neviim – Ketuvim (Lei – Inspirados – Escritos); assim como viveram Mosheh, Yehoshua, Isaías entre outros Homens de D-us. Todos eles encarnaram a Palavra _TaNaKh. Desta forma a Palavra encarna, se faz carne, é vivificada, vivida. Temos então que desvincular o vocabulário hebraico das traduções bíblicas que refletem a milênios a terminologia da LXX (Septuaginta) e em seguida a Vulgata. Devemos aproximar a cultura e a história com o vocabulário e seus significados etimológicos, restituindo o texto a sua suprema liberdade, suas ambivalência, suas ambigüidades, seu mistério, suas dificuldades e na medida do possível, seu ritmo, sua música. Devemos pensar HEBRAICAMENTE. Deixo a pergunta: PORQUE o Padre J. F de Almeida NÃO verteu as outra referencias acima onde aparece a “lógos”, por pelo vocábulo – VERBO - ??? Algumas versões coerentemente traduzem João 1: 1, 14 “lógos” por PALAVRA. A confusão não para pôr aqui; pois quando analisamos o caso que se resulta em mais chamativo, como o da variante “FILHO” e “D-US” em João 1: 18, pois afeta nada menos que a questão da divindade de Jesus. João 1:18 J. F. de Almeida (Revista e Atualizada) ...Ninguém jamais viu a D-us, o D-us unigênito, que esta no seio do Pai é quem o revelou... Hebraico ...et há 'elohîm lo ra'ah 'adam me 'olam we.há ben há iachid bechaiq ha'av hu higgid ttechunato... ...D-us não foi visto por nenhum homem terreno, e o filho, o uno, leva ao conhecimento Grego ...Theòn oideis eorake pópote, hó monogenès viós ho on eis tòn kolpon ton Patrós ékeinos echegesato.. .. D-us, ninguém jamais viu; o único gerado, filho, no seio do pai leva a conhecer... Na J. F. Almeida Revista e corrigida está: “..o filho unigênito” Na J. F. Almeida Atualizada está: “..o Deus unigênito” Chaver e agora??? Eu não acredito num "DEUS MENOR", eu creio no Único. Para que possamos tirar esta dúvida de uma vez por todas, veremos a seguinte situação: Analise de I João 5: 7-8 Vejamos a tradução de J. F. Almeida (Edição Revista e Atualizada no Brasil, 1969) Reza: na introdução do N. T. “Todo conteúdo entre colchetes é matéria da Tradução de Almeida, que não se encontra no texto grego adotado.” Ora, porque não se encontra? Simples, porque ele traduziu do latim, não do grego. Confira na VULGATA, e encontrará lá o texto entre colchetes a seguir: 7. Quaonian tres sunt Qui testimoniun dant in caelo. Pater, Verbun, e Spiritus sanctus; et hi tres unum sunt. 8. Et tres sunt Qui testimunium dant in terra: Spiritus, et agua, et sanguis; et hi tres unum sunt. Obs: Aqui a tradução para Verbun é Palavra; e porque em João 1: 1 é verbo?? 7. pois há três que dão testemunho [no céu: o pai, a palavra, e o Espírito santo; e estes três são um. 8. E três são os que testificam na terra]: o Espírito a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito. Agora vejamos a tradução de J. F. Almeida (Edição Revista e Corrigida) Neste caso simplesmente acrescentam o texto direto, não usam nem os colchetes. 7. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. 8. E três são os que testificam na terra: o Espírito a água e o sangue, e os três concorda num. Na tradução de J. F. Almeida (Edição Revisada) Aqui já está mais coerente, pois não adicionam o texto falsificado e blasfemo. 7. É o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8. Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue, e estes três concordam. Portanto, não é preciso consultar hermeneutas, exegetas, nem o grego ou o aramaico.
Comentário de Textos Enviada: Sex 19 Ago, 2005 3:23 pm cicero Iniciante
Registrado em: Mar 31, 2005 Mensagens: 10
Expõe SBB, colchetes e ecumenismo da Bíblia versão Almeida Revista e Atualizada de 1968, recomendação dos bispos da igreja católica aos católicos, defende tradução Corrigida Fiel do TR
"ALMEIDA REVISTA E ATUALIZADA" – UMA BÍBLIA ECUMÊNICA? As palavras da própria SBB forçosamente implicam, ninguém ousará negar, que cada um dos seus pares de colchetes [ ] quer dizer que as palavras entre eles não constam do texto grego (TC) que ela selecionou como melhor, portanto a SBB forçosamente significa que elas são piores, duvidosas, ou falsas! Por que a SBB conservou tais palavras, mesmo levantando-lhes tão infame dúvida? Por covarde truque mercadológico, tão sujo quanto o ultraje que fez ao nome de Almeida ao colocá-lo em algo que se baseia em um texto grego que omite cerca de 6000 palavras do Textus Receptus (TR) que ele usou! Isto é prova irrefutável de que tanto a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil quanto a Sociedade Bíblica do Brasil se mancomunaram para fazer da Atualizada a Bíblia Ecumênica em português. Se alguém acha que os bispos mudaram, é muito ingênuo. Imagine quem mudou! O último fundamentalista trabalhando com a Sociedade Bíblia do Brasil, na comissão de revisão, saiu em 1968, porque a Sociedade já estava caminhando para a produção duma Bíblia Ecumênica. Era ele Synésio Lyra, Em Tiago 5:16 temos um versículo de amostra para esclarecer o assunto em foco. Na "Almeida Revista e Atualizada" diz assim: "confessai, pois os vossos PECADOS uns aos outros." "Paraptomata" ("culpas") se acha na maioria dos manuscritos gregos que contêm a passagem e "hamartias" ("pecados") não possui autoridade da maioria dos manuscritos. Isso mostra como Wescott e Hort, os progenitores da moderna crítica textual (Nestle & Aland), propositadamente alteram as palavras de Deus para acomodar o Catolicismo Romano, neste caso o confissionário hediondo. Não é por acaso que a versão do Padre Matos Soares tem a mesma tradução! Devemos perguntar o por que disto? É mais fácil ler? Mais bonito? Melhor português? Facilita a compreensão? Se alguém disser que pode ser sinônimo, eu direi não é este o problema. Não é o que pode ser e sim o que é. É problema do que Deus falou e os críticos textuais alteraram. [Não queremos ouvir-ler-memorizar-obedecer-pregarensinar o que o homem acha que D-us quis dizer, mas sim exatamente aquilo que Deus DISSE] Até breve.
Textos Enviada: Seg 19 Set, 2005 9:02 am
cicero braga Visitante
Bereshit/Gênesis 36: 24 _________________________________________________ Eis os filhos de Tzb'ôn: Aya, 'Ana, 'Ana, o que encontrou as yêmim - mulos no inóspito. apascentando os jumentos de seu pai, Tzibh’ôn. _________________________________________________ Tradicionalmente: Mulas; Vulgata: Fontes Termais; Versões: Víboras Como J.F. de Almeida traduziu da Vulgata de São Jerônimo, explica o porque de rezar =.> Vug "áquas cálidas = águas quentes” Bom... na Torah existem palavras muito antigas, e palavras que não se conhece a tradução. Podemos também ter o problema de alguma letra omitida. Bom... a palavra em questão é "iemim", uma palavra muito parecida com iamim (mares,lagos,oceanos). Almeida também teve bons motivos para crer que se tratavam de águas, mas não posso afirmar nada. O Rabino Matzliach provavelmente deve ter consultado aos antigos rabinos do Talmud, então não podemos ter certeza sobre qual é o certo. No hebraico mulo é Péred, mas não sabemos se iemim nos tempos da Torah era usado para designar mulo. Levando em conta que o mesmo termo é considerado antigo até mesmo para o tempo dos rabinos do Talmud. _________________________________________________ Abaixo estão os pessukim que pesquisei sobre a palavra em questão iemim em Bereshit 36:24 (2SM 13:29) "E os servos de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lho havia ordenado. Então todos os filhos do rei se levantaram, e montaram cada um no seu mulo, e fugiram. (2SM 18:9).... Em todos estes não achei a palavra iemim, mas ao invés dela, encontrei a palavra Péred(mulo). _________________________________________________ Mas vamos analisar esta palavra: “ha.yemim” => ha = prefixo = artigo definido (indicado pelo dagesh na letra yod) yêmim = nome, masc., plural.; da palavra, yêm = mulo Esta palavra faz parte do vocabulário CALDAICO. Ela foi incorporada pelo hebraico e sofreu diversas variantes. No “árabe”, língua semítica do grupo meridional, sua pronuncia virou: “miiah” = águas => subs. pl. fem. “ ‘ain ” = fonte subs. sing. fem. “ ‘uiun ” = fontes subs. pl. fem. Por causa desta particularidade muitos tradutores a vertem por termas; mas diante do contexto os Rabis a traduzem por mulos. Comentando: É no depósito de povos habitantes do vazio, deserto, inóspito... que habitava Abhrahâm, ali se falavam uma língua assemelhada com várias variantes. Destas Línguas ou Dialetos, citase: o babilônio, o assírio, o aramaico, o cananeu, o fenício, o hebraico, o árabe entre outros... Estas línguas são variações uma das outras mediante a troca de posição da letra e/ou da própria letra. Vemos a Cruz, ela é a letra “Té-i” em fenício. Esta letra advém da palavra fenícia tébut, que significa “ath thabét = a firmeza em árabe. Já a cruz suástica dá a sensação de movimento, e quando escrita com 4 cobras tal como em árabe “chi-iát, que é muito semelhante a palavra “chai-iét = vida” em árabe e “chai = vida” em hebraico, veja que o símbolo da medicina é uma cobra, e foi uma cobra que Moshé erguem no deserto para trazer a cura. Assim passamos a ter a noção de antigüidade destas línguas dos habitantes do insólito. Vemos as similaridades em algumas palavras: No alfabeto latino “a” No alfabeto fenício “alif” No alfabeto árabe “alif” No alfabeto hebraico “aleph” No alfabeto grego “alpha” Palavra cabeça. Em fenício => rá-s
Em árabe => ró Em hebraico => rosh Em sânscrito => raja Existem os casos em que uma palavra é lida ou escrita ao contrário: Ex. uma pessoa que não conhece o hebraico, se depara com a palavra “Shalom”, nos caracteres hebraicos. Como a mesma desconhece o idioma e também está acostumada com a forma de escrita ocidental, ela a lerá ou escreverá “molahs” em vez de shalom. Vemos a cidade de M A R I descoberta na Síria, que talvez seria a cidade de I R A M mencionada no Alcorão. Vemos também o caso do nome de Abhrahâm em hebraico; Ibraiim em árabe; Abraão em português. A palavra “din = litígio ou julgamento” tem a mesma pronúncia e significado em árabe e hebraico: Também vemos casos de variantes lingüísticas na própria TaNaKh. Vide Juizes 12: 6: “shib.boleth => pronuncia hebraica. “sib.boleth => pronuncia efraimita. Desta forma a palavra “yêmim”; perdera o seu significado. Pode-se deduzir que ocorreu a tendência de tomar a “parte” pelo “todo. Pôr exemplo: Comi um “prato cheio.” Se come na realidade o que tem no prato e não o prato. Como a fonte era o local que se levava os mulos, passou-se a associar: “mulos => fontes”.