ÍRIS MOREIRA LEANDRO OBJETIVOS Exercer atividades na área de comunicação social - jornalismo, mídias sociais, atendimento ao cliente e projetos de conteúdos textuais e imagéticos. Postura ética, respeitosa e profissional. Facilidade em produções criativas e elaboração de projetos artísticos.
CONTATO E INFORMAÇÕES Barra Avenida n° 361, Barra, apt 203 Salvador-Ba. Nascimento 16/11/1993, brasileira, solteira. Tel.: (71) 985342454/ (71)32640462 E-mail: irismoreiraleandro@gmail.com https://www.facebook.com/iris.leandro.3
EXPERIÊNCIAS Estagiária em jornalismo – Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). (2018-2019) Estagiária em jornalismo – Sindicato de Médicos da Bahia (Sindimed). (2016-2017) Produção de conteúdo multimídia para Agência Baiana de Notícias (2017-2019) Estagiária em jornalismo – Assessoria de Co municação - Instituto Do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). (2015-2016) Estagiária Em Gênero E Diversidade – Centro Educacional Gira-Girou Ltda. (2014-2015) Experiência Como Social Media: Casa Chama Trina, Perfis Profissionais. (2017-2019) Produções Na Revista Soul, E Site Agência Baiana De Notícias. (2015-2019) Coberturas para o site Catarinas (Jornalismo Com Perspectiva De Gênero). (2018) Produção De Evento: Palestra Fato Ou Fake? A Notícia Em Debate Na Cultura. (2019)
FORMAÇÃO Ensino Superior – jornalismo- Faculdade Social da Bahia. Ensino Superior – Bacharelado em Serviço Social Universidade Federal da Bahia. (Em conclusão) Ensino Superior – Bacharelado em Estudo de Gênero e diversidade – Noturno- Universidade Federal da Bahia. (Em conclusão) Curso de extensão em Plantas medicinais e fitoterapia – Universidade Federal da Bahia. Ensino Médio – Colégio São Thomaz de Aquino Ensino fundamental: Instituto Social da Bahia Ensino infantil: Escola Casa Via Magia (SalvadorBA)/ Escola Arco-Íris (Lençóis-BA)
QUALIFICAÇÕES Conhecimento dos sistemas operacionais (Windows e br. Office) Conhecimento de aplicativos e ferramentas (Word, Excel) Curso de comunicação escrita – Fundação Bradesco Conhecimento em gestão de redes sociais Introdução à fotografia digital – primecursos. Oficina: Rádio E Cultura Da Mobilidade (conhecimento em produção de texto e edição de laudas rádio e TV) Oficina Sobre Gêneros Jornalísticos: Do Informativo Ao Diver Inglês básico Curso de Extensão Plantas medicinais e Fitoterapia – Universidade Federal da Bahia. Formação Ervas Medicinais, banhos e infusões – Casa Chama Trina. Formação em Reiki Nível I. Formação em Massagem Xamânica Nível I. Curso introdução à meliponicultura.
Exemplares de produções textuais e imagéticas
Exemplar Revista Bahia IndĂşstria
Exemplares fotografia
Portal FIEB
Portal FIEB
Ensaio Fotográfico Os Quatro elementos: Terra, água, fogo e ar modelo: Kátia Letícia
Exemplar cobertura portal de notícias Catarinas
Em Salvador, mulheres vão às ruas contra o racismo e o genocídio
Exemplar produção para a ABAN
Exemplar produção para a ABAN
Exemplar produção para a ABAN
Exemplar produção para a ABAN
Exemplares Revista Luta MĂŠdica
Exemplares Revista Luta MĂŠdica
Exemplares Revista Luta MĂŠdica
Exemplares Revista SOUL
GlossĂĄrio sobre GĂŞnero e diversidade. - Colagem -Texto -desenhos
Trabalhos para IPAC
Criação de personagens do IPAC- Governo do estado amostra de dois exemplos.
O bordão “você já pesquisou sobre isso?” descreve#Jonas. Parece metido, mas seu coração é do tamanho da Bahia. É tirado a pesquisador, historiador e arquiteto. Sua bolsa de couro que o diga, de lá sai tudo: gravador, câmera de filmar, bibelôs históricos e até, pasmem, estátuas... Dizem que é uma bolsa mágica. E não é que estão quase certos, mesmo? Em breve vocês vão descobrir o porquê. É conquistense. Sua mãe é descendente de Alemão. Não conheceu seu pai, mas dizem que era chinês. Cresceu entre mapas e bússolas, assistindo a sua mãe dos bastidores, ‘a mulher do tempo’ do principal telejornal de Conquista. Daí veio o seu amor pelos territórios, culturas e etnias. A bússola do seu coração, é claro, aponta para a Bahia, onde escolheu realizar pesquisas voltadas para as manifestações culturais e patrimônios materiais e imateriais. Nada te empolga mais do que encontrar uma fotografia antiga inédita do Elevador Lacerda. Sempre foi de colher histórias (ou estórias?) com o capoeirista e qualquer um que lhe dê o menor dedo de prosa. Qualquer pingo de ousadia que lhe dão já é deixa pra uma hora de perguntas e respostas. Antigamente diríamos que Jonas ‘não se da muito bem com as pessoas e é aquele tipo irritante ou que “ninguém tem paciência para ele” (na verdade a última frase ainda pode ser aplicada nos dias de hoje). Digo isso porque muita coisa mudou depois de um suposto feitiço. Certo dia depois de acompanhar o Desfile de Afoxés, o cientista sentiu a inexplicável necessidade de comer um acarajé. Mas não qualquer acarajé, o acarajé de Dona Zefa. Foi quando ele também abriu seu coração. A primeira mordida já foi certeira em suas emoções mais profundas, que amoleceram com o calor do dendê fresco e a intensidade do fogo do tacho vermelho de cobre, posto ao lado do tabuleiro. Jonas chorou e confessou que se sentia só, precisava de alguém para chamar de seu. Dona Zefa se comoveu e o trouxe para seu colo maternal, coberto de vestido branco sobreposto por rechilieu, amaciado pelo suor enérgico de quem bateu a massa de feijão durante toda uma tarde. Agora vocês vão descobrir o porquê de estarem ‘quase certos’ quando dizem que a bolsa dele é mágica. Não é a bolsa que é mágica, é o dendê. A baiana olha nos olhos dele– aquela famosa abaixada na ‘conjuntiva’ do olho para conferir se está vermelho ou se está carente de ferro. – “O que te falta é dendê, meu filho, pra dar uma corada nesses ‘ói’ miúdo”, diagnostica. E então, sem saber o porquê, guiada pelo desconhecido dos propósitos divinos, lhe entrega um vidro de dendê. Intuição de mulher. E não qualquer mulher, uma mulher de Oxum com mais de 40 anos de tabuleiro. Apesar da admiração pelo legado cultural afro-brasileiro, Jonas não era de ter fé. Era cético, só acreditava no que lia. Depois dessa noite, tudo mudou. Antes do sono, as emoções vividas naquele dia eram como grãos de feijão, remoídas em pensamentos. Instintivamente abriu a garrafa de dendê que estava na bolsa de couro. Sentiu o cheiro e reconheceu-se no amargo do perfume vermelho. Deixou a tampa frouxa quando fechou para pôr de volta no couro, de modo que o conteúdo ultrapassou o recipiente e deu cor a fronha. Adormeceu ali. Recebeu mensagens em sonho. Era como se estivesse consciente, vivo, naquela atmosfera. Viu germinar de si uma criança. Uma criança incomum, como o fora na infância. Havia dado a luz a uma criança em forma casarão, a sua companhia a partir de então. Não um casarão qualquer, um monumento tombado, pulsante, e em movimento. Seus livros de Stuart Hall não explicariam aquele instante de mistério e vitalidade. Mistura exata de sonho, cultura, conhecimento e melodrama é Jonas, o cientista sabetudo do IPAC.
#DonaZefa veste as cores da Bahia em seu manto. Sua grandeza de mulher está nos 60 anos de vida e no brilho de seus olhos, cor do azeite preto que frita os acarajés marrons. Acarajé que ela prepara com amor, pacientemente, na aurora do dia, há mais de 40 anos, para vender no Santo Antônio Além do Carmo. Não tem quem tire esse brilho que amortece seu olhar materno. Nem mesmo as injúrias do mundo.A sabedoria ancestral que carrega no espírito não lhe deixas abater. Sabe que a vida precede a matéria e conhece o poder das plantas. Tem Galileu e Gabriel no seu coração e, literalmente, nos seus pés, o dia todo, testando a sua paciência de rio profundo. Vocês já sabem, os erê acabam com as cocadas, bagunçam o tabuleiro, aprontam muito; quando caem na rua jogando bola é a ela que recorrem, aos prantos. — Só assim pra ficar manso Profere carinhosamente a Galileu. Para Gabriel ela só sorri. Desde novinha é a manifestação de Oxum em menina. “Antes de dormir, ninava-se com cânticos para o orixá”, contava honrosamente a avó, de quem herdou os dotes culinários e tudo mais. Zeferina Carreira dos Santos é natural de Cachoeira. Não disse isso antes porque não tem quem não conheça Dona Zefa. A fama do ‘acarajé da Zefa’ ultrapassa as fronteiras Salvador-Recôncavo e aterrissa no território IPACiano. Aterrissa, mesmo. Isso porque Dona Zefa tem um tapete voador. Segredo: o lenço vermelho que usa na cabeça, de Pano da Costa, ganhas asas sempre que preciso. Vocês acham mesmo que a turma do IPAC fiscaliza os monumentos de ônibus? É claro que não. O tapete quebra um galho danado.
TEXTOS UTILIZADOS EM CAMPANHA DE CARNAVAL
EXEMPLARES DE RELEASES Zabiapunga será analisado pelo IPAC
IPAC inicia até sexta-feira (25) análise sobre o Zabiapunga, importante manifestação cultural da região do Baixo Sul que possui raízes africanas. A equipe chegou ontem (19) da viagem pela região, que teve acompanhamento cinegráfico e pesquisas de campo, através de termo de cooperação técnica com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (IDES). Atentos à importância de salvaguardar manifestos como estes com o intuito de preservar a identidade regional do território baiano, os profissionais do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC):Nara Gomes, Roberto Pelegrino, Nívea dos Santos e Adriana Cerqueira estiveram na região do Baixo Sul, também conhecida como Costa do Dendê, desde a última quinta-feira (10) com o intuito de executar o levantamento das características e marcos históricos originários do Zabiapunga, através de observações, filmagens e conversas. Através de parceria com Edna Xavier, Liliana Leite, Camila Neves e Aline Reis, agentes do (IDES), a visita teve como programação o acompanhamento das Manifestações Culturais pelas ruas de Cairu, diálogos com integrantes do Zambiapunga dos municípios de Cairu, Nilo Peçanha e as comunidades Cajaíba e Atacadouro Bom Jardim, ambas localizadas em Valença. Foram ouvidos os mestres, estudiosos e detentores de saberes sobre a manifestação cultural presentes nos municípios de Cairu (Sede, Boipeba e Galeão), Nilo Peçanha, Tapeorá e Valença (Maricoabo). Também aconteceram vistorias técnicas de análise da estrutura e importância histórica dos patrimônios arquitetônicos, através do intermédio de Nara Gomes. Em Taperoá: Igreja Matriz de São Braz, originária do século XVII e a Casa de Câmera e Cadeira; Valença: Câmara Municipal de Vereadores, Recreativa Igreja de Nossa Senhora do Amparo, prédio da antiga Cadeia e o Teatro Municipal e vistorias técnicas, pensando na avaliação de méritos de bens materiais, visando o tombamento estadual destes. Existem registros de que o termo Zabiapunga advém de “Zamiapombo”, nome de um deus cultuado em países como Congo e Angola. A tradição é marcada pelo uso de adereços alegóricos: trajes de roupas coloridas papéis de ceda e pinturas faciais. Nos períodos de festejo dos municípios, um grupo de homens utilizando búzios gigantes e enxadas tocadas como instrumentos de percussão se espalham pelas ruas durante a madrugada, acordando a população em ritmo de celebração. O ano de 2016 promete bons resultados a respeito do assunto. Pretende-se concluir o dossiê para encaminhar para o conselho de cultura para aprovação. Essa manifestação cultural é um patrimônio imaterial, que se enquadra no bem intangível. Então para se salvaguardá-la, o