guia de cultivo passo a passo

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Guia de Cultivo Passo a Passo Tradução realizada por:

Duende-Verde ,

para a comunidade Horta da Couve

Introdução


Cannabis Sativa, esse é seu verdadeiro e cientifico nome, mas é mais conhecida por marihuana, marijuana, maria, erva, cânhamo (os níveis de THC do cânhamo são muito baixos), etc. è uma planta que cresce em estado selvagem em alguns lugares do mundo, podendo aclimatar-se a praticamente qualquer sítio. E uma das primeiras plantas conhecida, que o ser humano utilizou em seu próprio beneficio!

Adora o sol, quanto mais melhor, necessita um mínimo de 6 horas diárias para um óptimo rendimento, mas pode viver sem sol, em um sítio completo de sombra, mas diminuindo consideravelmente a produção, saindo uma planta pouco ramificada e que faz mais prolongado o ciclo de floração, também sem sol nos irá sair mais machos.

A terra que melhor se adapta é aquela que tem melhor mistura quando estão em vasos e argilosas quando estão em terra, são da família das urtigas, bem realmente são da família do lúpulo, mas primas das urtigas, assim que se plantas em terra mãe crescerão muito bem nas terras onde saiam estas matas.


A rega faz-se com agua em abundância, até que saia por debaixo dos vasos e intercalando os tempos entre eles o mais possível para que as raízes se oxigenem bem. Se estivessem em terra a rega será muito espaçosa, 1 vez por semana e incluso menos. Como muito já que pode chegar a ser una planta de até 5 metros de altura, pelo que se recomenda usar uma terra com algum abono de base, como humus de minhoca, quando cultivamos em vazo com um fertilizante líquido misturado com a água de rega. Quando mais necessitam este aditivo líquido é na fase de floração.

Também pode ser cultivada no interior, não junto á televisão, em um quarto ou em armários de cultivo, com lâmpadas especiais que substituem o sol e extractores para regenerar o ar do lugar.


TIPOS DE PLANTAS: A Cannabis Sativa divide-se em duas classes principais Cannabis Sativa Sativa e Cannabis Sativa Indica, e ainda existe uma terceira típica dos climas mais frios como Sibéria, chamada Cannabis Sativa Rudelaris.

As características principais das Sativas são que tem a folhagem mais fina, tem um crescimento alto sendo umas plantas pouco ramificadas, de cabeços finos e compridos, tempo de floração de 2 a 3 meses, segue crescendo durante esta época, odores cítricos e efeitos eufóricos. Nível de THC alto. Originária de climas tropicais, de Ásia, África o América do Sul. As Indicas levam a contrária a das Sativas em quase tudo, a folhagem é larga, costuma ser una planta pequena-mediana e muito ramificada, cabeços grossos e curtos, tempo de floração é de 45 a 65 dias, não costuma crescer durante este período, odores doces e efeitos relaxantes ou narcóticos. Nível de THC média-alta. Originaria de climas temperados, Europa, Sudeste Asiático. As Rudelaris, são plantas pequenas que aguentam muito bem as baixas temperaturas e que florescem por idade, não por fotoperiodo como as anteriores. São pouco produtivas e contem baixíssimos níveis de THC. Originaria de climas muito frios, Rússia.

SEXO:


A Cannabis é uma planta dioica, quer dizer, existem plantas macho e plantas fêmeas. O macho que não se costuma utilizar ”só em caso para criar sementes”, da umas flores pequenitas que se irão juntando em conjuntos, formados por sépalos e estambres, e que em redor de 1 mês desde que começam a sair, abrirão os seus sépalos e soltaram ao vento o amarelento pólen.


A fêmea, que é a que cuidaremos até ao final, puis é ela a que da o fruto dos nossos interesses, da os pistilos, cada um de eles formados pelo cáliz, o lugar onde se criará a semente, e os estigmas dos pelitos em uma ponta, que normalmente são brancos mas que podem tomar outras tonalidades como lilás, laranja, azulados, etc. Estes pistilos formam-se em conjuntos, chamados coloquialmente cabeços. Os estigmas são os encarregados de apanhar o pólen do macho e introduzi-lo dentro do cáliz, onde se formará a semente. A não ser que queiramos conseguir uma sembra de sementes e não de cabeços, beberíamos tirar os machos e deixar só as fêmeas, este tipo de cultivo é denominado cultivo "sinsemilla", já que ao retirar os machos as fêmeas não criaram sementes, só se concentraram em criar resina, que lês servirá como defensa para os cabeços resguardados do frio, do calor e das pragas que ficarão agarradas nela. Também produzirá mas pistilos o que fará que o cabeço engorde mais.


Se tivéssemos deixado um macho com a fantástica ideia de criar o nosso próprio cruze, veríamos que a planta fêmea uma vez polinizada se dedica a fabricar sementes e mão produz tanta resina nem tão vigorosos cabeços como as anteriores. Uma vez secado e extraídas as sementes, estes cabeços ficam em nada.

Há alguns casos em que as plantas em algum momento da floração, desarrolha flores do sexo contrário, este fenómeno é conhecido como hermafroditismo e pode ocorrer por varias razões: por genética, conseguindo-o herdando normalmente de una fêmea que se auto-polinizou; por extress, mudanças de sitio, excesso o defeito de regas, pragas, etc., e também forçando-a ao final da floração para produzir algumas sementes. As plantas hermafroditas serão arrancadas como se fossem machos já que também podem polinizar a as fêmeas.

As bananitas, clamados assim por a similitude com a fruta do mesmo nome, são flores machos que saem nos cabeços de algumas plantas, sobretudo em plantas que pudessem sofrer algum maltrato, mas que normalmente não soltam pólen e o pouco que solta só produziria umas poucas sementes.


CULTIVO: A data ideal para plantar é na primavera, já que a planta crescerá durante esta estação e parte da seguinte e começará a florescer justo antes de chegar o Outono para ser apanhada antes do Inverno. Em climas temperados onde as temperaturas mínimas não costumam descer de 10ºC. Pode plantar-se em qualquer estação, mas não se verá realmente o seu crescimento fora de temporada. A planta crescerá durante os dias compridos e florescerá quando os dias começarem a diminuir as horas de luz. Quando plantamos no Inverno, que os dias são pequenos, a planta crescerá durante um mês ou dois e florescerá automaticamente quando esteja preparada.

Germinação

A germinação não é tão difícil como muita gente pensa, só há que ter unas sementes que não estejam más, e ter o meio de germinação no seu ponto de humidade, nem encharcado, nem seco, se seguires os seguintes conselhos não terás problemas na germinação.

Pegamos em um guardanapo absorvente de papel, e humedecemos e colocaremos nela as sementes com uma distância mínima entre elas de uns 2 cm., isto evitará que ao germinar as radículas se toquem umas com outras.


Dobramos o guardanapo sobre si mesmo de forma que as sementes fiquem recebendo a humidade por todos lados.

E para evitar que o guardanapo se seque mantemo-lo em um Tupperware fechado hermeticamente e o colocaremos em qualquer lugar da casa onde haja uma temperatura sem mudanças bruscas e que ronde os 21º centígrados.

Uma vez ao dia lhe deitaremos uma espreitadela para ver que tudo vai bem, e que a agua não se condensa em excesso no tecto deixando o guardanapo seco, também para ver se as sementes já abriram, evidentemente.


48 Horas depois uma das sementes começa a abrir-se, mas a deixaremos um bocado mais. Há que ter em conta que há sementes que podem demorar até mais de 2 semanas em abrir, mas que pelo geral abrem-se na primeira semana, se fosse o caso que demorassem mais de 3 dias em abrir, para evitar que a agua de que está impregnado o guardanapo se forme (fungos) e esse podre afecte a raiz nascente, deveremos mudá-la por um guardanapo novo, já que a planta nascesse, poderia morrer por fungos radiculares o alternaria.

10 Horas depois da foto anterior a radícula já está fora.

Neste ponto já podemos muda-las para a terra, mas vamos a esperar umas horas mais para ver a sua evolução.


6 Horas mais e é agora quando vamos muda-las.

Pegamos suavemente, com muito cuidado de não danificar a radícula, a parte mas frágil.

Pegamos em um vaso pequeno, já que é bom criar a plantula as primeiras semanas em um sementeiro para que a raiz se faça forte, e o enchemos pouco mais da metade de um substrato, recomendamos light mix, grow mix de Plagron o light mis, all mix de BioBizz.


Abrimos um pequeno buraco no centro e colocamos a semente cm cuidado, com a radícula para baixo (há gente que a põem para cima, mas as sementes brotam antes se está para baixo).

Assim ficaria, apoiada no buraco, quase na superfície e com a raiz apontando para baixo.

Cobrimo-la levemente para que não dê luz a radícula, já que uma exposição prolongada a mataria.


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E a continuação regaremos com muito cuidado de não afundar nem colocar a boiar a semente. Vamos fazer aqui uma demonstração, a plantita 1 só será regada com água os primeiros dias, suficiente para que saia e cresça bem, já que o pouco alimento que necessita durante este tempo o tomará da terra; e a 2 vaie-se juntar um estimulante radicular, para um crescimento mais rápido da raiz e por toda a planta.

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Não a colocaremos ao sol até que a planta não tenha saído da terra, mas sim a iremos colocar num lugar muito iluminado ou debaixo de um fluorescente, com 18 ou 24 horas de luz estará fora em 1 o 2 dias.


Ao dia seguinte, a que foi regada com estimulante radicular, já está quase fora da terra.

3 Horas depois da foto anterior a planta germinou e separou-se da casca da semente a qual se pode ver na foto à esquerda.

A 35 horas de a ter enterrado a planta está esplêndida. Desde que pusemos a semente no guardanapo até aqui passaram 4 dias.


TERRA, AGUA, LUZ, AR e NUTRIENTES As plantas, como seres vivos que são, necessitam dos elementos essenciais: Agua, Ar (anídrico carbónico), terra (oxigeno e minerais) e Sol (luz para poder realizar a fotosíntesis e calor).

AGUA: è vital, sem ela nenhum ser vivo poderia sobreviver. A planta absorve a través das raízes e deve ser administrada com regularidade e deixando espaços entre as regas para que as raízes se oxigenem, uma rega continua sem deixar que a terra se seque pode causar apodrecimento radicular, sobre todo nas épocas de mais calor. A melhor forma de saber quando regar, se temos as plantas em vasos, é pelo peso, já que uma terra recém regada pesa muito ao estar empapada de agua, mas conforme vão passando os dias a terra vai perdendo peso, uma parte da agua está a ser absorvida pelas raízes e outra parte está a secar, quando o peso reduz um pouco mais da metade, do que pesava recém regada, é hora de voltar a colocar agua. A terra vaie-se secando de cima para baixo, é por isto que a técnica que alguns cultivadores usam de regar quando colocam o dedo na terra e o notam seco não está boa, já que isto não diz que não siga tendo agua a partir dos 10cm de profundidade. Quando a planta está na terra mãe em vez de estar em um vaso, a rega é muito mais intercalado, ao principio quando a planta ainda é pequena as regas são cada 3-5 dias, mas conforme vai crescendo e alargando as suas raízes, a carência de rega pode ser de 1 vez à semana, incluso haverá muitos que regueis menos, 1 vez cada 15 dias, mas o melhor é observar a planta e esperar a que nos a peça, as folhas põem-se um pouco flácidas nas zonas altas quando a agua começa a escassear. O PH da agua deve ser de 6'0 - 6'5 no máximo dos máximos 7 para uma boa absorção dos nutrientes por parte da planta. Em quanto a EC, ainda que não é um factor muito grande que há que ter em conta nos cultivos de terra, seria interessante que não passasse de 0'5, o que, de o fazer, o converteria em agua dura, com o que se aconselha em tal caso utilizar fertilizantes especiais para aguas duras.

LUZ: a Cannabis é uma planta que necessita muita luz e de grande intensidade, quer dizer, sol directo, indispensável para realizar correctamente a fotosíntesis, processo mediante o qual as plantas captam e utilizam a energia da luz para transformar a matéria inorgânica do seu meio externo em matéria orgânica que utilizaram para o seu crescimento e desarrolho. A fotosíntesis divide-se em duas fases. Na primeira ocorre em os tilacoides, em onde se capta a energia da luz e esta é armazenada nas moléculas orgânicas simples (ATP y NADPH). A segunda a verá no tema AR. A luz pode ser solar ou artificial, embora nem qualquer lâmpada serve, as melhores são as lâmpadas de Alta Pressão de Sódio (HPS), para a floração (luz vermelha ou amarela) e as de Halogéneos Metálicos (MH), para o crescimento (luz azul “ou branca”). O excesso de sol, incluso em Agosto, nunca é mau para as folhas, ramos ou cabeços, o mau é que esse excesso de sol afecte as raízes subindo a temperatura do vaso e por tanto a de estas mesmas, com o risco de desidratação e queimaduras. O mínimo diário de horas de sol directo que necessita a planta para um correcto crescimento e uma boa e rápida floração é de 6 horas. Se tivéssemos menos horas a planta tenderia uma separação entre os nós maior durante o crescimento, assim no período de floração os cabeços se terminam de fazer mais tarde, muito espaçados e pouco prensados.

AR: no cultivo exterior não devemos ter nenhum cuidado especial com ele, mas é bom saber como o utiliza a planta, para compreender melhor o seu cultivo. A segunda parte


da fotosíntesis tem lugar nos estomas, diminutos furos nas folhas, que recebem o CO2 atmosférico para produzir hidratos de carbono e oxigeno e indirectamente o resto das moléculas orgânicas que compõem os seres vivos (aminoácidos). Devido a isto, os vegetais superiores são, junto aos outros organismos fotosintéticos, os produtores primários na biosfera. As folhas realizam o intercâmbio de gases (fotosíntesis e respiração) a través dos sus estomas aeríferos, pelo que transpiram o vapor da água (evapotranspiração). A través dos estomas das folhas, a planta absorve o dióxido de carbono, (CO2), da atmosfera, e expulsa o Oxigeno (O2) procedente da fotólisis do H2O, processo incluido na fotosíntesis. Este oxigénio é fundamental para a vida no nosso planeta.

TERRA: as melhores terras são as argilosas, mas também se dá bem em terras arenosas, e em geral em qualquer que saiam más ervas, e em particular as ortigas. Em vaso a mistura ideal é a composta por uma parte de terra (substrato, turba), outra parte de arejados (substrato de coco, perlite) e uma terceira de abonos (húmus, guano). Hoje em dia não vale a pena complicar a vida preparando uma boa terra, marcas como Plagron, Biobizz o Canna já o fazem por nós e a muito bom preço desde 10 euros os 50 litros. Há outros tipos de cultivo, que se dão sobre todo no interior, e que são coco, hidroponia, aeroponia ou o NFT (Técnica de Película Nutriente), em nenhum deles se cultiva com terra. Que não vos faça perder o sono o PH da terra, porque o importante é o que leva a água de rega, já que será este, com as continuas regas o que determina qual será o valor final da terra.

NUTRIENTES: as plantas para o seu crescimento necessitam o aporte de uma larga lista de elementos químicos para o seu desarrolho. Estes dividem-se em dois grandes grupos: Macroelementos: Que se dividem por sua vez em primários: Nitrogénio (N), Fósforo(P) e Potássio(K). São os mais consumidos pelas plantas e, os macroelementos secundários , o Magnésio (Mg) o Cálcio (Ca) e Enxofre(S) que se requerem em menor quantidade. Microelementos: (Oligoelementos): ferro, manganésio, boro, cloro, cobalto, cobre, molibdénio e zinco. Os abonos para a fase de crescimento devem ter um alto conteúdo em nitrogénio, o primeiro número maior que o segundo (8-6-4). Os abonos no ciclo de floração trazem um aporte de fósforo maior ao de nitrogénio (4-13-14). O terceiro número, o potássio, sempre tem que estar presente em una proporção considerável. Os macroelementos secundários e microelementos são consumidos pela planta em proporções muito pequenas, mas por não ter o que necessitam, nos daria carências e incluso a morte da planta. Os abonos podem ser de absorção lenta ou rápida, e vêem em distintas formas: solúveis com a agua de rega (absorção rápida), misturadas na terra (absorção lenta), de aplicação superficial ou de aplicação nas folhas com um pulverizador. A maioria dos materiais orgânicos mencionados, como parte da mistura da terra, são abonos de lenta assimilação e trabalhar com eles é aconselhável pois é difícil sobre fertilizar. Costumam ser ricos em nitrogénio e seriam um primeiro suporte para a primeira fase do crescimento, com que o primeiro abonado já venderá quando as plantas tenham uma certa altura. Meios muito bem preparados com boa turba e húmus de minhoca fortificam aporte que nos pode evitar abonar até quase ao final da fase de crescimento vegetativo.

O TRANSPLANTE


O transplante faz-se porque a planta ficou pequena no vaso onde a pusemos e está na hora de a colocar num maior, por exemplo quando plantamos a semente numa sementeira e passado o tempo, este fica pequeno, há que que fazer a mudança para um maior. Esta mudança só é recomendável faze-lo durante a fase de crescimento já que na fase de floração isto faria que a colheita se retardasse.

A 3 coisas imprescindíveis para realizar um transplante: a terra, o vaso de maior capacidade e a planta a transplantar.

Primeiro devemos ter em conta que a terra onde está a planta esteja seca, já que assim será mais fácil tira-la da sementeira, sem que as raízes se danifiquem, devido a que a terra seca se compacta e sai como um bloco, coisa que não acontece com a terra húmida que tem tendência em partir-se toda e poderia danificar as raízes.



Tira-la da sementeira é muito fácil, com a terra compactada bastará dar-lhe um leve empurrão na base da sementeira para que saia toda de uma peça. Não é aconselhável utilizar vasos brancos de sementeira, já que permite a passagem de luz e isso matará as raízes. Podeis observar a diferença entre o que tiramos da sementeira preta, e este do vaso branco.


Seguindo com o transplante enchemos o fundo do novo vaso atĂŠ uma altura considerĂĄvel, tendo em conta o que mede a planta a transplantar.

Pomos a planta no centro do vaso e temos em conta que as folhas inferiores devem ficar como mĂ­nimo de 3-5 centĂ­metros por encima da terra, para evitar futuros fungos.


Em seguida enchemos com mais substrato, até que a planta fique firme, não é recomendável apertar o carregar a terra já que se o fazemos as raízes receberão menos oxigénio e tenderiam um crescimento mais lento.

Já só falta regar, se é com um estimulante radicular melhor, já que conseguiremos que a nova planta cresça no seu novo meio mais rápida e eficazmente.

E aqui está a planta no seu novo vaso, há que ter em conta que nos dias muito calorosos não convêm fazer o transplante durante as horas de mais calor, é melhor esperar ao anoitecer.


SEXO DAS PRÉ-FLORES O sexo das pré-flores é a forma mas segura de ver o sexo das nossas plantas, há formas mais rápidas, como forçar as plantas a florescer dando-lhe mais horas de escuridão, mas está comprovado que algumas variedades sofrem hermafroditismo usando esta técnica. Não poderemos apreciar as pré-flores até que as plantas tenham uns 8 nós, aproximadamente 50 cm. de altura, embora sem sempre seja assim, há variedades que se adiantam e outras que se atrasam. O sítio onde procurar as pré-flores é na intersecção entre o talo principal e as ramas laterais, e sempre na parte mais alta da planta.

Como podemos ver na foto esta planta ainda não está definido.


As X marcam o sítio onde deveremos procurar as pré-flores. A diferença entre as pré-flores fêmeas e as pré-flores machos são que os machos deitam unas bolitas diminutas e as fêmeas uma espécie de "corninho" com dois pelitos brancos na ponta, quer dizer estes pelitos podem aparecer uns dias mais tarde que o "corninho".

Aqui uma fêmea que ainda não veio os pelitos brancos.


Esta fêmea está recém definida.

Una fêmea que já se pode ver claramente.


Nesta podemos ver um macho.

Um macho florescendo e com flores abertas, estas flores jĂĄ estĂŁo a soltar pĂłlen.


Não há que tirar os machos do lado das plantas que ainda não se hajam definido nada mais detecta-los, é melhor que os deixemos um tempo até que vejamos de que sexo são o resto das plantas, ou ao menos não eliminá-los todos, já que ao notar presença masculina as plantas que ainda no se hajam definido costumam sair fêmeas. O macho não será problemático até que abra as flores, já que é neste momento quando solta o pólen, para isso primeiro haverá um conjunto de bolitas que logo se iram abrir. Desde que detectamos as pré-flores até que solta pólen podem passar mais de 3 semanas, assim que não se ponham nervosos!!!.

Fêmea florescendo (2ª semana de floração).

A fêmea estará receptiva para agarrar o pólen macho e fabricar a semente no interior dos cabeços quando estes comecem a formar-se, no exterior é a mediados de Julho normalmente, e em interior é com a mudança de fotoperiodo.


CLONES Há hora de se reproduzirem, as plantas podem-no fazer de 2 formas: SEXUAL, com um macho fecundador e uma fêmea que será fecundada e se encherá de milhares de sementes mistura de ambos; e de forma ASEXUAL, na que se obtêm una nova planta da rama de outra planta “a qual que se chama a planta mãe”.

Cortamos os clones da planta mãe e os deixamos unas horas na água, não tem porque ser uma noite inteira, já que a única finalidade de isto é que se hidratem e para isto bastaram unas horas.


Preparamos o sítio onde os ponderemos a enraizar, em este exemplo vamos a utilizar lã de rocha, assim que colocaremos uns cubos, previamente empapados em agua, num sementeiro dos pequenos e por sua vez este sementeiro o meteremos dentro de uma estufa pequena, um propagador ou se quiser poupar, um Tupperware de esses de plástico transparente.

Antes de colocar os clones temos de fazer uns buraquitos, não muito grossos para que seja menos difícil introduzir a rama do clone, já que quando são ramas jovens dobram-se com facilidade.


De uma rama como esta podem-se tirar atĂŠ 5 clones, e aqui a prova!:

A seta vermelha assinala o clone, o risco azul indica por onde se vai cortar cada clone.


E aqui um clone ao que vamos preparar para enraizar.

Cortamos as pontas de das folhas, para que no toquem o ch達o, o que causaria apodrecimento, e para que a planta necessite menos agua.


Cortaremos também a folha inferior deixando só as da ponta, já que será por aqui por onde a planta segue em frente. Pelo nó que amputamos saíram melhor as raízes.

Os colocaremos nas hormonas de enraizamento, em este caso é gel, mas também podes utilizar liquidas ou em pó, mas cuidado com estas últimas, já que as vezes um excesso pode fazer com que o clone não possa absorver água, por isso há que dar-lhe umas cacetadas para tirar o pó em excesso, tanto nas de gel como nas líquidas, este problema no existe.


Uma vez tenhamos postas as hormonas de enraizamento, colocaremos o clone na lã de rocha, interessa que fique apertado para que não abane, pois se o clone se move as raízes demoram mais em aparecer.

A quantidade de agua no cubículo de lã de rocha deve ser sempre a justa, humidade mas não encharcado.


Uma vez todos colocados metemos em uma estufa onde devem ter uns 90% de humidade para que não se venham abaixo. Se debaixo da estufa colocarmos uma manta eléctrica ou um cabo térmico conseguiremos que as raízes saíam antes. Não é necessário regar frequentemente, quando vejamos que a lã de rocha mostre que está a ficar seca a voltamos a empapar, com água só, ainda não precisam de fertilizantes.

Para que as plantas tenham boa cor o fertilizante o colocaremos nas folhas, cada 3-4 dias será suficiente. Os melhores abonos foliares “para as folhas” para aguentar o verde nas folhas dos clones são Alga Mic de BioBizz.


Uma semana depois alguns clones já estão enraizados, embora outros morreram. Depois de estar aplicando abono foliar podeis observar que o verde das folhas é agora más escuro que quando se cortaram da planta mãe.

Entre 7 e 15 dias depois as raízes começam a aparecer.


Uma vez que as raízes aparecem devemos usar um estimulante radicular para que o clone não fique por aí e tenha um crescimento rápido.

A partir de aqui podemos colocar o clone no ambiente que queiramos, sem o tirar da lã de rocha, “coco, terra, arlita” etc. Mas juntando sempre que se possa o estimulante radicular, um dos que eu te recomendo é o da marca Green Hope.


¿¿¿ PODAR OU DOBRAR??? COMO PODAR: As podas têm vários propósitos que a planta não ultrapasse certa altura para que não seja tão chamativa “dar muito nas vistas”, estimular um crescimento lateral da planta, orientar o crescimento e tirar uma maior produção.

Para realizar a primeira poda esperaremos ao menos até que a planta tenha 4 pares de folhas.


HĂĄ que cortar o mais perto possĂ­vel do nĂł que desejamos na planta, j que se deixamos algum bocado na parte superior vai apodrecer e poderia fazer adoecer a planta.


Como se pode apreciar o tronco está oco, costuma resistir muito bem as podas, mas nunca é demais colocar cicatrizante nos cortes ou da nossa própria saliva “em caso de não ter outra coisa”, que é um cicatrizante do mais económico.

Passados uns dias nota-se os resultados, a ponta dividiu-se em 2 depois da poda, agora esperaremos que estas 2 novas ramas cresçam para volver a podar.


Aqui está a diferença entre 2 ramas inferiores, a primeira de pouco mais de 1 palmo é de uma planta que não foi podada, a segunda é a rama inferior de una planta que se podou e que experimentou um crescimento maior em todas as suas ramas como podemos ver a continuação...

O circulo preto representa onde se realizou o corte O vermelho as 2 pontas que saíram a raiz do corte, quarto nó O azul as 2 ramas do terceiro nó que se esticaram mas depois do corte O roxo as 2 ramas do segundo nó O laranja as 2 ramas do primeiro nó


Uma vez que as 2 novas pontas hajam nascido mais de 4 o 5 nĂłs as voltamos a podar para em lugar de ter 2 pontas obter 4. Em azul os cortes.

Onde estĂĄ a mĂŁo pode ver-se o primeiro dos cortes 1 mĂŞs depois e como a partir do mesmo as ramas cresceram por todos lados.


Conforme a planta vai crescendo as ramas vão-se abrindo convertendo-a mais em um arbusto frondoso com múltiplas pontas que nos dará mais que a típica forma de arvore de natal que tomam as plantas sem poda com uma única ponta central.

Ao final nos encontramos com uma planta astronómica bastante produtiva.


COMO DOBRAR: Se não queremos cortar a nossa planta porque nos da pena ou medo de a aleijarmos, ou não devemos, por estar já na fase de floração, sempre podemos recorrer a dobrar. Vejamos como o fazer sem a danificar.

Aqui a planta no seu estado original

É bom saber que se dobram melhor as Sativas por ter um talo mais flexível, que as Indicas. Devemos dobrar quanto podamos sem forçar tanto como para que se parta o talo.


Não devemos fazer um nó apertado para que quando cresça não trave o crescimento.

Com uma pedra ou similar, faremos a ancoragem. O primeiro dia dobraremos um pouco.


Nos próximos dias iremos baixando até a altura desejada, tendo o especial cuidado para no parti-la.

Cuidado para que as folhas não cheguem a tocar o chão.


Ao cabo de uns dias as ramas começam a virar-se para cima a procura de sol.

E competirĂŁo entre si para recolher quanta mais luz melhor.


Incluso a ponta que praticamente tocava o chรฃo jรก estรก muito mais alta.

Vista de cima de como se abre.


A planta abrindo todas as suas ramas nos dará uma maior produção.

Esta é a rama lateral que se ergueu como cabeço principal.


E aqui o resultado, pode observar-se como tem vários cabeços.

Incluso alguma de elas é bicéfala.


Foto1

Foto2

Foto3

Aqui podemos observar a diferenรงa final entre uma planta de semente sem podar nem dobrar (foto 1), uma planta de semente dobrada (foto 2) e uma planta de semente podada (foto 3).


CARÊNCIAS - EXCESOS

Todas as plantas necessitam absorver da terra 13 elementos minerais. São os nutrientes minerais essenciais. De tal maneira que se a terra não tivesse nada de qualquer de esses, a planta morreria, por isso todos são imprescindíveis. Os 13 elementos essenciais são os seguintes: MACRONUTRIENTES - Estes os absorve em grandes quantidades, sobre todo os 3 primeiros.

MICRONUTRIENTES - Estes os absorve e pequenas quantidades. A sua carência é menos frequente.

Nitrogénio ( N )

Ferro ( Fe )

Fósforo ( P )

Zinco ( Zn )

Potássio ( K )

Manganésio ( Mn )

Cálcio ( Ca )

Boro ( B )

Magnésio ( Mg )

Cobre ( Cu )

Enxofre ( S )

Molibdénio ( Mo ) Cloro ( Cl )

Afortunadamente, em substratos sempre há de tudo, pelo menos alguns, embora em uns mais que outros. Quando plantemos em vasos deveremos usar um substrato abonado ou em todo caso regar periodicamente com um fertilizante liquido completo. Mesmo assim podem apresentar carências, para saber que carência sofre a nossa planta fizemos este manual.


NITROGÉNIO (N)

Sintomas: Folhagem verde pálido e depois fica amarelo, estes sintomas apresentam-se primeiro nas folhas grandes e baixas que fica murcha e ficam secas prematuramente no fim caem, se a carência continua as folhas novas também amarelecem e o seu pecíolo ficará comprido e extremamente fino.

Causas: a terra na que está a planta não tem nenhuma emenda orgânica que a alimente de este elemento e não recebe nenhuma rega com fertilizantes. Prevenção: Usar regularmente um fertilizante completo misturado com a água de rega.


FÓSFORO (P)

Sintomas: As plantas ficam murchas, a folhagem é verde-escuro e apresenta nos contornos das folhas uma cor castanha avermelhada, a raiz apresenta um menor desarrolho e uma cabeleira de raízes secundarias fibrosas. Os pecíolos, talos e nervos tornam-se avermelhados. Causas: Abonos com pouco fósforo, incerto PH (por cima de 7 ou por debaixo de 5'5), um excesso de zinco, um excesso de ferro, frio, temperaturas por debaixo de 10º C. podem fazer que este elemento deixe de ser assimilar para as plantas.

Prevenção: Efectuar fertilização com abonos ricos em fósforo e como fertilizantes orgânicos usar guano de morcego ou fosfatos naturais.


POTÁSSIO (K)

Sintomas: Aparecem primeiramente nas folhas periféricas e depois nas mais jovens, o sintoma característico é cloroses em volta do limbo, posteriormente o entorno da folha fica deteriorada, as folhas mais novas são pequenas. Afecta o rendimento por uma diminuição do crescimento da raiz e menor quantidade de açúcar. Causas: Deficiência no substrato, regas com fertilizantes baixos em potássio ou em baixas doses, sobre todo no período de floração que é quando o mais necessita.

Prevenção: Regar com um abono completo, rico em potássio.


MAGNÉSIO (Mg)

Sintomas: Amarelecimento das folhas entre as nervuras, aparecem ao principio no borde da parte superior do limbo e depois percorre toda a folha, o borde das folhas se enegrece, começa a requebrar e se deforma, pode-se confundir com os sintomas do vírus de amarelões. Causas: Deficiência do substrato, excesso de humidade, substratos ácidos, excesso de potássio e cálcio.

Prevenção: Efectuar fertilização com um abono rico em magnésio. Os sais de epson (epsonita) podem ser usados tanto na rega como nas folhas, para resultados mais rápidos.


CÁLCIO (Ca)

Sintomas: As folhas jovens deformam-se (forma de colher) e curvam-se para o chão. Quando a carência é alta o limbo reduz-se na superfície e começa uma necrose distal, a raiz apresenta os vasos condutores de cor pardo e uma paragem no crescimento. Afecta o rendimento por uma diminuição do crescimento da raiz e menor quantidade de açúcar. Causas: pH baixos, deficiência do substrato. Prevenção: Efectuar fertilização com cálcio.


FERRO (Fe)

Sintomas: Observa-se uma clorose das folhas centrais, verde pálido seguido de um branqueamento do limbo das folhas. Causas: PH alto. Deficiência do substrato. Prevenção: Desce o pH até 6'5 ou menos e efectua fertilização com extractos de ferro. Os estercos de cavalo, galinha e vaca são ricos em ferro. Submergir pregos e parafusos de ferro em água para posteriormente regar com ela.


ENXOFRE (S)

Sintomas: As folhas exteriores começam a tomar uma cor amarelenta no entanto as interiores permanecem verdes, no pecíolo das folhas podem aparecer umas manchas pardas. Causas: Deficiência do substrato.

Prevenção: Descer o PH até 5'5-6. Efectuar fertilização com abono a base de enxofre.


MANGANÉSIO (Mn) Sintomas: Manchas de cor amarelo mais ou menos coloradas no limbo das folhas, a cloroses pode invadir todo o limbo, que é então amarelo com as nervuras verde pálido, posteriormente aparecem manchas necróticas esbranquiçadas, os pecíolos estão muito compridos e verticais. Causas: Deficiência do substrato, pH alto. Prevenção: Efectuar fertilização com manganésio.

BORO (B) Sintomas: As folhas jovens da coroa enegrecem e morrem, a cara superior dos pecíolos apresentam manchas castanhas com gretas transversais, a coroa parte-se e apodrece em algumas ocasiões. Pode afectar gravemente o rendimento pelo apodrecimento da a raiz e pela diminuição da quantidade de açúcar por rebentos. Causas: pH elevado, seca, deficiência do substrato. Prevenção: Efectuar fertilização com boro. Pulverização de produtos boratados desde o aparecimento de dos primeiros sintomas.


MOLIBDÉNIO (Mb) Sintomas: A deficiência por molibdénio não é muito comum. Começa amarelando as folhas velhas e intermédias, desarrolhando cloroses internas em algumas, conforme avança a carência as folhas enrolamse sobre si mesmas desde as margens, as folhas terminam caindo e o crescimento para. Causas: Deficiência do substrato. Substrato muito ácido. Prevenção: Efectuar fertilização com um abono completo.

ZINCO (Zn) Sintomas: A carência de zinco é mais habitual do que pensamos, e começa como umas riscas brancas nas folhas novas, dobram-se e arrogam-se, Para o crescimento e os cabeços, quando falta em floração, ficam duros e secos. Causas: Substratos muito alcalinos, deficiência do substrato. Prevenção: Efectuar fertilização microelementos quelatados.


COBRE (Cu)

Sintomas: As folhas jovens e os rebentos murcham-se, depois ficam de cor escuro, o crescimento minga e a planta pode murchar com elevada rapidez se a carência for severa. Causas: Deficiência do substrato. Prevención: Efectuar fertilización consulfato de cobre o un funcida a base de cobre.

FALTA DE AR (Oxigénio) Não costuma dar-se em exteriores, mas sim em interiores e estufas, a solução para quando o ar falta nestes sítios é a colocação de um extractor para regenerar o ar.

A falta de oxigénio caracteriza-se por uma queda das pontas das folhas para baixo, em forma de garra y necroses quando é muito severa. Corrige-se regenerando o ar com extractores - intractores ou colocando as plantas ao exterior.


FERTILIZAÇÃO A MAIS Quando a planta recebe mais nutrientes dos que pode suportar produz-se o excesso de fertilização, embora normalmente o responsável de que isto se produza é o Nitrogénio: Um excesso está caracterizado por uma cor verde-escuro nas folhas, similar ao que têm as plantas de plástico: brilhante; ainda com queimaduras nas pontas das folhas, retorcendo-se para abaixo. Um excesso grave, fará que as folhas se queimem por completo e caíam, podendo chegar a matar a planta. A solução a este problema é a lavagem, o que muitos chamam por "lavagem de raízes" e isto não é mais do que regar a planta com 4 vezes a capacidade do vaso, isto é, se o vaso tem 5 litros de capacidade, deveremos lavar com ao menos 20 litros de agua, isto fará que o excesso de abono vá desaparecendo, ao menos deveria ser assim. Uma vez feito este processo, regaremos com um abono suave.

O excesso de nutrientes também faz que as folhas se deformem ou se partam.


EXCESSO DE REGA Darmos rega a mais pode ocasionar, fungos nas raízes, que os abonos que retêm a terra sejam arrastados pela água deixando a planta sem nutrientes.

PRAGAS E FUNGOS

Aranha Vermelha

Mosca Branca

Pulga

Trip

Mosca da humidade Mosca Minadora “Mosquito”

Cochonilha

Larva

Outros inimigos

Fungos


ARANHA VERMELHA

Parte debaixo de uma folha com aranha Vermelha.

Características: A aranha vermelha é um ácaro com quatro patas, um abdómen e cabeça. A sua cabeça é do tamanho de 0.5 mm aproximadamente e tem uma característica peculiar, em quanto ao sua cor, é verde-claro com duas manchas negras, nos meses de verão. E laranja sem manchas nos meses de Outono e Inverno. Em definitiva, nas suas distintas fases de desarrolho apresenta uma cor esbranquiçada, amarelenta, vermelho-pardo e verdoso, dependendo também da arvore ou planta que se hospede o na época do ano.

Planta infectada de aranha vermelha, os círculos assinala os grupos de aranhas.


Reprodução: Para a sua reprodução, deve alcançar umas condições climáticas favoráveis de 40 a 55 % de humidade relativa e boa incidência de luz. Reproduz-se por ovos. Os ovos são de forma oval e de cor amarelenta o avermelhado, que se encontram na parte debaixo da folha. Uma vez nascida a aranha, já que tem 6 patas, passa por três estados, até chegar a adulto: 1º- Larva. 2º- Protoninfa: só apresentam dois pares de patas. 3º- Deutoninfa: em esta fase diferencia-se já o carácter sexual da aranha, fêmea ou macho. Se a temperatura é elevada e o ambiente seco, a multiplicação da aranha vermelha incrementa-se cada vez mais.

Folha cheia de picaduras de aranha vermelha.

Danifica: A aranha vermelha instala-se por detrás da folha alimentando-se do sumo celular da capa superficial da mesma (chupa a savia da planta). Aparecem de imediato umas manchas claras em cima e detrás da folha que definitivamente fazem que a folha se torne completamente amarela, excepto os nervos, seca-se e morre. Estas consequências são irreversíveis.

Vaporiza sempre debaixo da folha para que a aplicação seja efectiva e não deixes que a água que escorra penetre na terra onde está a planta.


Eliminação: O melhor para não ter problemas é a prevenção, regando cada 15 dias com óleo de NEEM, mas isto nem sempre resulta, por isso e enquanto está em crescimento podemos pulverizar com vários insecticidas de contacto para combate-las, tais como Dicogreen, Rotenona ou Compo aranha vermelha. Muito importante em estes casos pulverizar as folhas por debaixo, se não o fazemos assim não servirá de nada. É importante destacar que se a praga nos invade finalizando a floração, não convêm aplicar-lhe nada, como muito combate-la com agua até que façamos a colheita, já que uma vez combatida a aranha acaba por se ir embora. É uma boa ideia juntar-lhe cola na corda onde as ponderemos a secar essas plantas infectadas, já que quando queiram ir para outras plantas ainda vivas, vão ficar agarradas. Outra solução é utilizar BioKill, pulverizar as zonas afectadas, cuidado se só pode ser aplicado até ao penúltimo mês antes da colheita!

Para os clones o melhor é fazer uma solução a base de água e dicogreen e pegando-as pela base, submergindo-as nela sem molhar as raízes durante ao menos 10 segundos e para termos a certeza que o insecticida chega a todas as folhas, a moveremos enquanto está baixo de agua.

Aranha predadora que nos ajuda nas tarefas de limpeza de pragas.

Não confundir com as aranhas convencionais já que estas são predadoras de outros insectos e por tanto, igual que salamandras, sardaniscas, joaninhas, mantis o abelhas, entre outros, ajudam-nos a manter limpas as plantas.


Inimigos Naturais:

Amblyseius Desde há vários anos Californicus é um luta-se contra a aranha vermelha com predador contra vários ácaros daninhos em êxito, com o ácaro predador Phitoseiulus cultivos hortícolas e ornamentais. Persimilis.

O auxiliar Feltiella Acarisuga contra a aranha vermelha é eficaz em diversas plantas, sobre tudo em tomate.

Stehorus Punctillum um coleóptero predador, controla aranha vermelha em pepino, pimento, cultivos ornamentais e plantações de interior.

Mosca Branca

CARACTERÍSTICAS: Denomina-se mosca branca pela presença de duas asas e aspecto branco, não supera os 2mm de comprimento. As asas servem-lhe para mover-se de uma planta a outra com relativa facilidade. Durante o Inverno encontra-se de forma fixa na parte inferior das folhas. São atraídas pela cor amarelado e verde-claro. Nutre-se de folhas e das partes jovens das plantas. A mosca branca é muito fácil de detectar, basta com mover um pouco a planta pelo talo, para que saiam voando dela. São muito pequenas e como o seu próprio nome indica, de cor branco.


Parte inferior da folha cheia de ovos de mosca branca

Reprodução: A reprodução realiza-se por ovos, que põem na parte inferior das folhas, em uma quantidade aproximada de 180 a 200, de cor branco-amarelento e do tamanho muito diminuto. Desde que põem os ovos até ao nascimento do indivíduo transcorre um tempo de 20 a 24 horas. Passa por quatro estados larvais desde o ovo ao adulto: 1º-A larva tem um tamanho de 0.25 mm. Esta larva fixa o seu aparato bucal nos tecidos das plantas para nutrir-se deles. 2º-A larva já alcança um tamanho aproximado de 0.4 mm e já se pode apreciar a aparição das patas. 3º- Quando a larva tem um tamanho de 0.5 mm é de aspecto transparente. 4º- Aparecem órgãos como os olhos e começa a aumentar em largura e tamanho. Após estes quatro estados larvais a mosca branca mete-se a voar de imediato. A duração é de um mês em estado larvário. Para o desarrolho total da mesma é necessário umas condições adequadas. A mosca branca está prevista de um órgão bucal chupador com um prolongado bico que ocasiona diversos estragos na plantação porque subtrai a savia das plantas e desarrolha a fumígena.


Folha que sofre a picadura da mosca branca.

Danifica: As danificações que ocasionam, començam quando a mosca se instala na parte inferior da folha e tanto em estado adulto como larvais, começam a nutrir-se dela e deteriorando o crescimento da mesma. Devido a sua facilidade para mover-se de uma planta a outra, e introduzir o seu aparato bucal, chega a transmitir doenças vérmicas e incluso pelo seu excremento, que forma uma lâmina pegajosa e produz o desarrolho de fungos e vírus.

Picadura da mosca branca.


Eliminação: Para elimina-las da plantação, há parte do tão socorrido neem, encontraremos vários produtos como a piretrina, Biokill, rotenona, sabão potássico, etc. já se comentou que as atrai a cor amarelo, assim que as tiras adesivas desta cor vão excelentes para apanhar grandes quantidades, mas não as elimina por completo.

Inimigos Naturais:

A chinche Macrolophus Caliginosus não só O parasito Eretmocerus protege o cultivo Eremicus prefere sobre eficazmente contra a todo o segundo e o mosca branca, embora principio do primeiro que também come estado larvario da ocasionalmente aranhas mosca branca. vermelhas, ovos de polilla e áfidos.

PULGA


Características: A pulga tem diferentes cores, negro, amarelo, verde, com um tamanho de 1 a 3 mm. As suas patas são compridas e finas, duas antenas e tem forma de pêra. Vive na parte inferior das folhas e nos talos. Chega incluso a desarrolhar um par de asas que servem para se deslocarem de uma planta a outra. A pulga vive de forma massiva formando grandes colónias. As pulgas possuem um aparato bucal do qual se prolonga um filamento comprido que serve para introduzir no interior das células das folhas da planta.

Parte inferior de uma folha cheia de pulgas vivas de diferentes tamanhos (verde-amarelado) e pulgas mortas (brancas)

Reprodução: Existe duas formas diferentes de reprodução nas pulgas, por ovos e de forma sexual, onde as fêmeas, que não tenham sido previamente fecundadas, dão a luz pequenas pulgas com forma de adulto. As pulgas têm uma capacidade elevada de reprodução e em períodos muito curtos de tempo as plantas estão invadidas por elas. Permanecem na planta na que nascem e após várias gerações criam umas asas que lhes servem para passar de umas plantas a outras. A reprodução tem as sus épocas, as fêmeas fecundadas costumam colocar os seus ovos onde passaram todo o Inverno até chegar a primavera para nascer.

Folha afectada por picaduras de pulga e aranha vermelha.


Danifica: Com o seu aparato bucal extraem o sumo celular da planta. Têm uma forma peculiar na forma de alimentar-se, fazem-no de tal forma que, no se apreciam danos visíveis na planta, já que não rasgam as células, já que a perfuram com o seu filamento bucal. Com o tempo aparecem os sintomas nas plantas, são: 1- Deformação de folhas. Ficam amarelas, arrogam-se, secam. 2- Transmitem doenças virais devido aos seus movimentos de umas plantas a outras. 3- Produção de fungos. Porque aparecem sobre a superfície foliar, uma capa pegajosa que cria a pulga e facilita a aparição dos Fungos e vírus.

As formigas são como os pastores e das pulgas, já que estas soltam uma substancia pegajosa que elas adoram, assim que as cuidam e as mudam de folha a folha proporcionando-lhes o melhor alimento, igual como um pastor faz com o seu gado.

Cadáver de uma pulga “aumentado”.


Eliminação: Para erradicá-los há vários produtos no mercado como o oleo de neem, rotenona, Compo anti-pulga, etc. Se os detectamos a tempo ou durante o crescimento não tenderemos problemas, se o fazemos quando a praga este bem formada e se ainda por cima as plantas encontram-se em floração, tenderemos sérios problemas.

Inimigos Naturais:

Adalia Bipunctata “mais conhecida por Joaninha” é um predador de varias O Aphidius Colemani a espécies de pulgas e comer uma larva. pode-se utilizar em vários cultivos.

O neóptero Chrysopa Carnea é um predador de pulga que frequentemente aparece espontâneo nos cultivos “indoor” ou no campo. São larvas predadoras eficientes pelo seu grande apetite.


TRIP

CARACTERÍSTICAS: O trip é um insecto de pequeno tamanho de 0.8 a 3 mm que em estado adulto tem forma comprida e adopta diferentes cores, como tons castanhos ou cinzentos-escuros. Tem duas asas e duas antenas, são pequenos, mas uma das pragas mais importantes. Existem muitíssimas variedades de trips dependendo aos cultivos que ataque, assim temos: - Thrips simplex: Ataca as plantas ornamentais. - Kakothrips pisovourus: Invade legumes. - Thrips palmi: Atacam as cucurbitáceas, ornamentais, cítricas. - Frankliniella occidentalis: Causa importantes danos a consequência de transmitir vírus de umas plantas a outras. - Thrips tabaci:Tem un tamanho de 1 mm e é de cor verde-amarelento em estado jovem e em adulto é pardo-amarelento.

Trip larva rodeada de ovos a ponto de chocar.


Reprodução: Os trips reproduzem-se por ovos e a quantidade de estes depende de cada espécie. A temperatura óptima vai entre 20 a 25ºC para a reprodução deste insecto. Os trips passam por seis estados até ao seu estado adulto. Esses seis estados são:

Ovo

Primeiro estado larval

Segundo estado larval

Proninfa

Ninfa

Adulto Macho Adulto Fêmea

O estado de ovo transcorre na planta e também os dois estados larvais e em estado adulto, estes dois últimos, em estado larval e adulto é quando causam numerosos danos nas plantas, já que alimentam-se delas. Em estado de proninfa e ninfa desarrolha fora da planta, no chão ou perto dele, mas dão-se ocasiões que também se desarrolham na planta.

Pode-se detectar o trip pela sua picadura, na fotografia esta retocada para que se pareça, a diferença com a da aranha vermelha por exemplo, é que a do trip aparece sobre todos os bordes dos pecíolos (os dedos ou pontas das folhas).


Danifica: Em estado larval e adulto é quando se produzem os danos nas plantações. Alimentam-se delas extraindo o sumo celular e sobre as folhas, flores e frutos alimentando-se da capa externa celular, ocasionando-lhes necroses e termina por morrer a planta. Os trips chupam as células das capas superficiais e quando estas ficam vazias enchem-se de ar, dando o aspecto de cinzento prateado com algumas pontas pretas (excrementos dos trips). Em definitiva estes insectos atacam todas as partes da planta, talos, folhas, etc. que as deformam e diminuem o seu crescimento. Também os trips são uns bons transmissores de vírus.

Trip adulto, outro em forma de larva e um ovo. Eliminação: Aos trips atraem-lhes a cor azul, assim que para reduzir a sua propagação podemos colocar tiras adesivas azuis perto das plantas, onde ficaram colados. Como sempre o óleo de neem e Biokill como preventivo biológico, e se ainda está na fase de crescimento, Dimegreen40, rotenona, sabão potássico ou BIOKILL.


Inimigos Naturais:

A chinche das flores pode eliminar a população dos trips em pouco tempo. Não é Amblyseius Amblyseius difícil vê-los andando sobre as folhas com um Cucumeris é um Degenerans. outro eficaz trip picado no rosto. pequeno ácaro que predador dos trips. O Orius Majusculus é uma espécie nortese alimenta de trips. europeia que se alimenta também com outros insectos e com savia da planta.

MOSCA MINADORA:

CARACTERÍSTICAS: A mosca minadora é uma mosca pequena cuja longitude varia entre 0.4 - 0.5 mm, de coloração café a verde oliva. Vive no interior das folhas realizando uma série de galerias, que acaba destruindo-as por completo. Também efectua minas no interior dos novos talos. Uma vez a larva sai do ovo começa a penetrar ou a minar a lâmina das folhas. A larva pode alimentar-se na mesma folha onde se encontrava a crescer e criar uma nova mina. O tempo que transcorre de ovo a adulto é aproximadamente 2 semanas a temperaturas de 29-32 grados centígrados.


Ovo

Larva

Pupa

Adulto

Reprodução: Os ovos de este tipo de mosca minadora são pequenos de um diâmetro aproximado de 1 mm, são de cor transparente (cristalino) que com o tempo passa a uma cor cremosa, forma ovóide. A incubação dura aproximadamente de 3 a 10 dias. A larva sai ao eclosionar o ovo, não tem patas, mas se move-se por movimentos que vai realizando com o tórax, tem una mandíbula como uma navalha. Tem um tamanho de 3 mm e é de cor amarelenta. Os estados larvais são três e tem uma duração aproximada de unos 8 a 10 dias. Em estado de pré-pupa a larva cria uma espécie de casulo (casulo sedoso) que é de cor amarelo. Depois da fase de pré-pupa está a fase de pupa, que é de cor amarelo também mas mais parda. Tem dois olhos e uns ganchos na parte superior da cabeça que serve para partir o casulo sedoso e sair dele, impulsionasse mediante convulsões com o seu próprio corpo. Em estado adulto é uma mosca pequena de 2 a 4 mm de tamanho de cor branco e sedosa, com olhos compostos, antenas compridas e aparato bucal chupador, as suas asas são plumosas com duas manchitas negras na sua parte dorsal. A mosca fêmea costuma ser maior que a mosca macho. Põem os seus ovos em folhas jovens e tenras sobre a parte inferior da folha e também nos talos. O número de ovos que uma fêmea pode por ao largo da sua vida é de 36 a 76 ovos. O seu ciclo tem uma duração aproximada de uns 15 a 20 dias, quando existem umas condições climáticas adequadas de 25ºC de temperatura, humidade relativa de 40 a 60%.

Folha afectada pela mosca minadora, pode ver-se claramente os caminhos que faz no seu interior.


Danifica: Os danos são produzidos pelas larvas que se alimentam dos tecidos das folhas jovens e tenras escavando galerias dentro delas, deixando só por cima a cutícula da folha. A folha acaba destruindo-se, curvando-se e a cutícula acaba por ficar preta. Embora as folhas fiquem destruídas por estas moscas minadoras a colheita não se vê tão afectada. Se as condiciones climáticas forem boas (altas temperaturas) a mosca minadora incrementa mais a sua actividade destrutora nas folhas. A acção da mosca minadora provoca uma elevada perda de massa foliar, reduzindo a capacidade fotosintética da planta o que produz a perda de vigor da mesma.

Mosca minadora na parte inferior da folha.

Eliminação: Como com as anteriores pragas também com a mosca minadora funciona o óleo de neem como preventivo tanto como o BIOKILL, e se a praga já está na planta colocar rotenona e dimegreen40 funciona bastante bem, mas lembra-te, estes dois últimos produtos só são recomendáveis para a fase de crescimento, não na fase de floração. Remédio Caseiro: Misturar 1 litro de água com uns poucos cigarros e deixar repousar durante a noite, depois coloca-lo pulverizado por toda a planta, depois tirar qualquer folha que esteja comida ou “minada”. Passado 1 semana voltar a fazer o mesmo processo.


Inimigos Naturais:

Em caso de infestações A vespa parasita incipientes e de Diglyphus Isaea pode temperaturas baixas, a vespa parasita Dacnusa lutar eficazmente contra as moscas minadoras. Sibirica é um auxiliar indispensável.

MOSCA DA HUMIDADE “MOSQUITO”

CARACTERISTICAS: Os mosquitos adultos com asas são de cor cinza ou preto, medem de 2 a 4 milímetros e têm as patas compridas. Procura-os na base das plantas. Adoram os ambientes húmidos e escuros como a lã de rocha ou a plantação hidropónica, também sobre a terra molhada. Voam muito lentos e costumam estar andando sobre o substrato húmido.


Larva no substrato.

Reprodução: As fêmeas adultas podem chegar a por até 200 ovos semanais, normalmente no substrato húmido, onde nascem em forma de larva e alimentam-se até que estão fortes e mudam a sua morfologia para sair voando até as partes aéreas das plantas.

Larva da mosca ia humidade.

Danifica: Os danos desta praga são causados principalmente no seu estado de larva, que alimentam-se dos pelos radiculares, assim evitam que a planta se possa alimentar e depois estas raízes infectam-se de fungos, com o qual ficam inúteis, é uma das pragas mais difíceis.


Eliminação: Para eliminar as larvas do substrato o melhor é utilizar oleo de neem por borrifadas, as eliminaremos por completo. Para que não se estabeleçam no nosso cultivo uma solução é cobrir a terra dos vasos com vermiculita, fazendo-o as moscas adultas não depositaram os seus ovos. Sempre existe o famoso BIOKILL ☺

Inimigos Naturais:

O ácaro predador Hypoapsis O coleóptero predador Atheta Steinernema-System utilizacoriaria é extremamente voraz e Miles é unos dos especialistas se com êxito contra a mosca ena luta biológica contra a muito eficiente no control das da humidade. mosca da humidade. larvas de mosca.

COCHONILHA

Detalhe de uma cochonilha em uma planta.


CARACTERÍSTICAS: A cochonilha farinhosa é uma das pragas mais difíceis de controlar. O seu corpo está coberto com excrescências cerosas brancas. As vezes os tratamentos químicos são têm pouco êxito. É conhecido que varias espécies de cochonilhas farinhosa aparecem nas estufas. As mais importantes são a cochonilha dos cítricos ( Planococcus citri ) e alguma espécie de Pseudococcus . Os Planococcus citri machos tem asas, pelo que se podem estender pelo nosso cultivo com maior facilidade.

Reprodução: Uma fêmea põe de 300 a 500 ovos em uma bolsa de fibra cerosa. Depois de estar colocada, dura de 5 a 10 dias, a fêmea morre. As cochonilhas jovens, que são muito moveis, dispersam-se para encontrar um lugar adequado de alimentação e começam a absorver savia da planta. Há 3 estados de ninfas. A longitude do ciclo de vida depende da temperatura e dura 90 dias a 18 °C e 30 dias a 30 °C.

Danifica: As cochonilhas farinhosas causam um estrago parecido a pulga. Como os áfidos, absorvem savia da planta e produzem melada na qual os fungos se desarrolham facilmente. A melada causa uma diminuição do valor estético das plantas ornamentais. Embora, transmite menos vírus que os áfidos. A parte do amarelento, desfolhado e dano estético, as cochonilhas reduzem o vigor da planta. As formigas também são aliadas da cochonilha igual que o são da pulga.


Eliminação:

Compo Anti Cochonilhas se a planta está em crescimento é do mais efectivo, se está em floração e a praga não é muito abundante, o melhor será valermo-nos das nossas mãos. Ou em todo caso tentar com BIOKILL. ☺

Inimigos Naturais:

Cryptolaemus montrouzieri , um tipo de joaninha predadora, é capaz de eliminar focos de cochonilha farinhosa.

O himenóptero parasito Leptomastix dactylopii , é muito eficiente.


LARVA Nem todas as larvas são de cor verde

CARACTERÍSTICAS: As larvas pertencem a família dos lepidópteros. Existem mais de 10.000 espécies distintas. Sofrem umas metamorfoses, já que o seu aspecto de larva indica o seu estado mais jovem de desarrolho. Em estado adulto é una borboleta. A maioria das espécies de larvas têm as mesmas características no seu desarrolho reprodutivo, que começa por: ovo , casulo e depois aparece a larva e faz danos tais como, buracos nas folhas, flores, frutos, talos jovens e tenros.

Adoxophyes Orana

Clepsis Spectrana

Cacoecimorpha Pronubana

Fêmeas

Machos

Varias borboletas que antes foram larvas e cujos descendentes também o serão. Reprodução: As fêmeas costumam por os seus ovos na parte inferior das folhas , na parte baixa da mesma, mais perto do substrato. Ao abrir-se o ovo sai a larva dele e começa os seus primeiros ataques ao cultivo. Costuma ter uma vida em estado de gusano de 12 a 28 dias. Ao alcançar o pleno desarrolho, muda-se para o substrato e fabrica as suas galerias no terreno, ficando em estado de pupa da qual sairá dela o adulto já formado. Em estado de pupa a casca verde, permanece uns 10 a 18 dias.


Larva devorando uma folha, só deixa os nervos, a parte más dura.

Danifica: O estrago causado pelas larvas ocorre geralmente no Verão e ao princípio do Outono. Mas recentemente algumas larvas estão causando problemas em todas as estações. Os estragos são provocados, nas folhas e nos cabeços. As primeiras são decoradas, com o que as plantas não podem realizar a fotosíntesis e perde vigor, se a planta é pequena pode chegar a deixa-la pelada, em quanto aos cabeços ocasionam buracos e túneis neles e alimentam-se dos tenros talos que se formam no seu interior. Podem originar o apodrecimento do mesmo pelo fungo da Botrytis, devido a que o interior dos cabeços não transpira, assim quando o gusano come dele provocará umas feridas que facilmente serão invadidas pelos fundos. Os estragos podem ser muito elevados.

Gusano morto pelo Bacillus Thuringiensis.

Eliminação: Eliminar a larva é fácil se utilizamos Bt ( Bacillus Thuringiensis), esta bactéria, que se distribui em pó, mistura-se com água para depois fumigar as plantas. Actua matando a larva desde o interior, quer dizer quando o gusano come parte de uma folha infectada por BT, a bactéria comerá ao gusano por dentro. Pode utilizar-se tanto em crescimento como na época de floração. A chuva arrasta o BT da planta, depois há que voltar a fumigar. Inimigos Naturais:

Bacillus Thuringiesis, a bactéria mais efectiva para acabar com as larvas.

As vespas são carnívoras e adoram as larvas, é fácil ver como as levam dos cabeços.


OUTROS INIMIGOS: Há outros inimigos do Cannabis que não costumam chegar em forma de praga mas que podem ser tão destrutivos e incluso mais, que os anteriormente mencionados neste guia, já que algum pode fazer desaparecer a planta como os pássaros, cuidado com colocar plantas pequenas em sitio onde haja pássaros porque não duvidaram em aproximar-se e arranca-las de raiz para come-las.

Os gatos e cães, aos que os encanta comer erva para purgar-se e vomitar as indigestas bolas de pelos que engolem ao limpar-se, são também uns amantes da "marijuana", adoram muito comer as folhas tenras e jovens, pode chegar a deixar-nos o talo pelado. Para evita-lo colocar relva ou erva natural num vaso para que a comam e não a nossa. Outra solução é cercar, com cactos as plantas para que não possam chegar até elas. Os machos dos gatos, que costumam urinar para marcar o território, também danificaram a planta queimando-a se urinarem em cima dela.

Estes cabrões sim que podem chegar como praga, mas não costuma ser assim, quando nos chegam fazem-no especímenes soltos. Alimentam-se das folhas e talos mais jovens, comem o talo de uma rama pela metade, toda essa metade até a ponta secará, já que normalmente os talos que escolhem são tão finos que podem partir-se. A forma de livrar-se deles é supervisionando diariamente das plantas e quando os vires mata-os, se tens um cão de certeza que ele te ajudará nessa tarefa.


Os caracóis e lesmas, mais os primeiros, sobem á planta, sobre todo em primavera e depois de uns dias de chuva, alimentamse das folhas deixando-as só com os nervos, podem ser uma praga muito perigosa para as plantas pequenas ou com poucas folhas. Um veneno rodeando os vasos pode funcionar bastante bem. Senão BIOKILL. ☺

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FUNGOS Os fungos que podem atacar a Cannabis são Mildiu, Botritis, Alternaria, Mofo Fuliginoso, Apodrecimento Radicular e fusarium, entre outros, aqui deixamos os sus dados para que saibas reconhece-los:

BOTRITIS Sintomas: Também chamado mofo cinzento, devido a que forma uma espécie de pelo de cor acinzentado, embora também pode ser banca, verde ou castanho. È um fungo que produz apodrecimento na base dos talos, em brotos, em folhas, em flores e em frutos. Na marijuana formam-se principalmente nos cabeços, sobre todo quando estes são muito densos e condensam muita humidade. As temperaturas de 15-20ºC são ideais para a sua propagação, embora o que mais influi é a humidade alta superior a 50-60%. Os cabeços afectados cheiram a cogumelos. Controlo: Os tratamentos devem ser preventivos, uma vez que o fungo entra no cabeço há que amputar a parte afectada, tendo especial cuidado para que as esporas não cheguem até aos cabeços sãos. É fundamental retirar os restos de cultivo e de plantas afectadas pela doença. Limpa as ferramentas de poda. Coloca os vasos num lugar mais ventilado. Nas estufas ventilam e impede ol excesso de humidade.

Causas: Uma humidade por cima dos 60% e uns cabeços grossos e prensados, junto a uma má ventilação fará que apareça. Também é frequente que entrem pelas feridas, sobretudo pelas produzidas pelas larvas que atacam os cabeços ao final do verão.


MILDIU

Sintomas: Nas folhas aparecem manchas primeiro amarelas e depois pardas, e na parte inferior da folha correspondendo com as ditas manchas, um mofo cinza-branco. As manchas amarelas ou descoloradas situam-se mais na ponta e nos bordes. As folhas secam-se e depois, em 4 ou 5 dias, caem. Em os talos, flores ou frutos, também podem ver manchas pardas. As folhas afectadas cheiram a cogumelos. Causas: Há que evitar que se produza a infecção, ou seja, preveni-lo. A higiene é fundamental e é importante que a terra seja nova ou esteja esterilizada.

Controlo: Se apreciam sintomas pode-se aplicar um fungicida, mas para que seja eficaz deve fazer-se 1 ou 2 dias desde a penetração do fungo, mas se o observamos em alguma das nossas plantas deveremos tratar a todas as outras imediatamente. Para prever quando se pode apresentar o Mildiu, há que dizer que só se desarrolha em dias de muita humidade, com pouco vento e nuvens. Isto quer dizer que não há perigo quando faz sol e vento e as folhas estejam secas. Para que germinem as esporas é imprescindível que se dê calor (uma temperatura em torno dos 24ºC) e ao memo tempo que a planta esteja molhada ao menos 10 horas. Regas, chuvas, névoas seguidos por dias calorosos são as condições óptimas.


FUSARIUM

Sintomas: As folhas mais velhas começam a encher-se de pequenas manchas, embora o que mais nos chamará a atenção é o murchar instantâneo, em 24-48 horas, de uma ou mais ramas, incluso a planta inteira, como se tivesse uma carência extrema de água e isto ocorre porque o fungo obstrui o xilema, o conduto por onde sobem os alimentos desde a raiz as ramas. O talo escurece e põe-se mole na parte afectada. Causas: Há que evitar que se produza a infecção, a higiene é fundamental e é importante que a terra seja nova ou esteja esterilizada. Uma terra onde haja Fusarium seguirá tendo-os com quase total segurança, por isso o melhor é prevenir.

Controlo: Efectuar uma rega com Desogerme Cobre, embora actua melhor quando se usa como preventivo e não como remédio para uma doença já existente.


ALTERNARIA

Sintomas: Fungo que costuma ser mortal quando ataca as plantas recém germinadas, uma rega excessiva nos primeiros dias de vida da planta pode fazer que provoque um estreitamento e escurecimento do talo, branco e muito frágil até este momento, O que interromperá a chegada de comida desde as raízes até as partes altas causando a morte. Causas: É frequente encontra-lo em terras não esterilizadas, por isso é conveniente para a germinação usar sempre terras novas ou esterilizadas por nós mesmos. As sus esporas podem encontrar-se também na água de rega e incluso no ar.

Controlo: Efectuar fertilização com sulfato de cobre ou um fungicida a base de cobre, como Desogerme.


APODRECIMENTO RADICULAR

Sintomas: As raízes passam do seu típico cor branco a uma cor beije e irá continuar a ficar cada vez mais castanha. As folhas ficam amarelas e o crescimento para. Chegado o momento as raízes deixam de absorver comida e a planta se fica flácida como quando lhes falta água. Causas: Excesso de rega ou encharcamentos. É muito normal em Julho e Agosto já que a rega diária somada as altas temperaturas são um óptimo ambiente para o apodrecimento. Controlo: Efectuar regas preventivas com Desogerme Cobre. Um controlo das regas e uma diminuição da temperatura do vaso será mais difícil que apareça.


MOFO FULIGINOSO E VÍRUS

Sintomas: Entra-nos uma praga de afidos ou mosca branca. As folhas ficam primeiro pegajosas, pelas substâncias viscosas que desprende a praga, depois ficam negras, apodrecem e caem. Causas: As feridas das picaduras dos afidos e os seus excrementos fazem que apareça.

Controlo: Elimina as pragas e as folhas mais afectadas. Limpa as folhas com sabão potássico.


FLORAÇÃO A fase de floração começa quando ficam mais curtos os dias e prolongam as noites, no hemisfério norte, o 21 de Junho é o dia mas prolongado do ano, duas ou três semanas depois deste dia, notaremos que as noites são cada vez mais prolongadas, e diminuem as horas de luz, as plantas também o notaram iniciando a floração. As primeiras em fazelo serão as variedades Indicas, enquanto as Sativas podem começar incluso em Setembro, como ocorre com algumas variedades Haze. Há que dizer que os tempos de inicio de floração são diferentes dependendo da latitude na que nos encontremos.

É muito importante que durante esta fase as noites sejam completamente a escuras, quer dizer, não deve haver perto nenhum poste de luz “outdoor”, se for em um “indoor” n pode haver nenhuma frecha de luz durante as horas de noite ou a floração atrasa-se, e os cabeços ficaram mais compridos dando uma menor produção. Um truque para saber se a luz nocturna da zona pode ou não interferir na floração é quando conseguimos ler com normalidade, neste caso há demasiada luz. Uma última coisa, a luz da lua cheia não afecta este aspecto.

É possível forçar a floração, tão simples como dar-lhe 12 horas seguidas de escuridão total todos os dias durante os 2 meses que dure, mas antes de tentá-lo, deves fazer-te uma pergunta, ¿ estás completamente confiante de que esses 60 dias, mais ou menos, vais a estar disponível para a escuridão que precisão? Porque se não for assim, nem te incomodes. Na foto podes ver uma planta revegetando, isto ocorre quando se interfere o ciclo de floração alargando-lhe os dias.


Quando vejamos os primeiros pistilos (pelos brancos) nas pontas, saberemos que a floração já começou, e é a partir deste momento quando deveremos mudar o tipo de abono liquido que lhe estamos a dar, se durante o crescimento estivermos estado a utilizar um fertilizante rico em Nitrogénio (N), os que usemos a partir de agora têm um maior aporte de Fósforo(P) e Potássio (K), os encarregados de gerar e engordar as flores. É conveniente, na hora de passar de abono de crescimento a abono de floração, fazer um lavado de raízes, bem com una rega com encimas (recomendado), bem lavando a terra, isto é, colocar tantos litros de água como capacidade tenha o vaso multiplicado por 4, ou seja o vaso é de 5 litros, multiplica-se por 4, sendo 20 a quantidade de litros de água a que tenderíamos que colocar.

Espero que tenhas aprendido na zona do Sexo das pré-flores como diferenciar entre machos e fêmeas e te tenhas desfeito dos primeiros, porque se não tenderás graves problemas “terás sementes e não cabeços”. Se o propósito é polinizar alguma planta para fazer a nossa própria mistura e tirar algumas sementes, o melhor não é ter um macho junto das fêmeas já que isto criaria centos de sementes e não criarias cabeços, assim que o melhor é que sigas o guia que colocaremos a seguir.


Durante a floração a planta irá comendo cada vez mais, assim que haverá que ir aumentando pouco a pouco a dose de abono para que não sofra de carências graves. Ainda assim é possível que muitas folhas amareleçam e caiam, até certo ponto isto é normal, até certo ponto, repito, já que a planta está-se a desfazer de folhas que já não precisa e está a tirar até á última gota de alimento para dálo aos cabeços, algo que não faria sei tivesse a comida necessária.

Pouco a pouco os cabeços que se formavam nas pontas vão engordando e juntam-se com os das zonas um pouco mais baixas fazendo varetas, em volta dos cabeços começa a sair uma resina pegajosa que actua de várias formas em favor de estes: defendendo-os de pragas, ao ficar colados os insectos, embora a sua função principal é preservá-los dos raios solares.


Esta resina está formada por um incontável número de glândulas que recebem o nome de tricomas, têm forma de chupa-chups mas de um tamanho minúsculo. É nesta resina onde se encontra o THC, CBD e CBN., entre outras e ela nos servirá para saber o ponto de maduração dos cabeços. A resina uma vez seca pode ser separada da planta através de umas malhas recebe o nome de hachís.

Muita gente pensa que a planta só cresce durante a primeira fase (crescimento vegetativo), mas nada disso, ainda nos vai crescer ao menos um 30% mais na fase de floração. As Indicas costumam crescer durante as 2 o 3 primeiras semanas de floração para depois fortalecer e engordar os cabeços, enquanto que as Sativas por sua parte costumam seguir crescendo durante todo o seu ciclo vital, fazendo cabeços compridos.


A partir da 5ª semana de floração os cabeços vão tomando forma definitiva e os primeiros pistilos começam a murchar adoptando uma cor castanha, mas muitos mais pistilos nascem cada dia dos que morrem com o qual o cabeço segue mostrando pistilos brancos enquanto vão engordando e endurecendo-se, é sumamente importante que não lhe falte a comida neste momento, incluso recomendável juntar um fertilizante de cabeços para que estes saiam compactos em lugar de vazios e cheios de folhas. Durante a floração não é conveniente fazer transplantes já que a formação de flores parará, muito menos podas pelas pontas, já que perderíamos os cabeços que se estão formando nessa zona. Os insecticidas que usemos não podem ser químicos, já que não lavaremos os cabeços antes de consumirmos, com que será prejudicial para a nossa saúde.


As pragas mais problemáticas costuma ser a mosca branca, que chega em Setembro, sobre todo nas zonas onde se cultiva laranjeiras, o seu principal problema é a doença que causa nas folhas, nas feridas que deixa quando come e em parte, por culpa dos excrementos que solta, forma-se um fungo que pouco a pouco se irá alastrando, pondo as folhas de uma cor negra típico dos fungos, se chegasse ao cabeço o apodreceria.

Mas sem dúvida o terror dos nossos cabeços, é o gusano "come cabeços" como o chamam alguns, é escuro ás riscas e costuma crescer desde pequeno dentro dos nossos cabeços, nas feridas que produz quando come, sai o fungo Botritis. A melhor forma de combate-los, ainda que coloquemos uma olhadela aos cabeços de vez em quando para elimina-los manualmente, é com Bacilus Turigiensis, uma bactéria 100% biológica, que fumigada sobre as plantas ao principio da floração, resulta mortal para estes animais nos seus primeiros dias de vida, já que de maiores mostram certa imunidade.

Evidentemente há mais "bichos" que podem atacar a nossa planta como já vimos atrás, mas estes 2 cabrões são os que costumam aparecer em Agosto ou Setembro, justo no período de floração.


A duração da floração depende em grande medida da variedade que estejamos a cultivar, e esta variação já desde os 45 dias em variedades indicas puras, como as Afganas, Super Skunk, Northern Light ou Hindu Kush entre outras, aos 90 dias das Sativas puras como as Haze ou Kali Mist, passando pelas Indico-Sativas como a White Widow, Nebula, El Niño ou Jack Horror que costumam andar entre os 60 e 70 dias. O momento de colheita adequado o veremos no seguinte capitulo A chuva durante a floração não é toda má, o mau é que os dias de chuva sejam muitos, mais de 3, o que a humidade seja alta, mais de 70%, durante esse tempo, já que isto poderia causar Botritis nos cabeços, sobretudo quando já estão bem formados e fechados, com o que esta humidade concentra-se no seu interior e apodrecem. Se os dias de chuva vierem seguidos de bons dias de sol que sequem os cabeços, os cabeços limpam-se e engordaram muito mais com a água caída. Há que ter em conta que quando os cabeços se molham o seu peso aumenta o dobro, com o que alguma rama poderia partir-se pelo excesso de peso. A ter em conta também que se politizamos os cabeços para obter sementes, a chuva seguida, e dias seguidos de sol fará que as sementes germinem directamente na planta como pode apreciar-se na foto lateral, rodeadas pelos círculos vermelhos duas sementes com a raiz a saír.

Há muitos mitos sobre como fazer que a Cannabis seja mais forte, produza mais quantidade ou seja mais alucinante e todos á base de extress na planta, com formas tão cruéis como pregando pregos no talo, partindo alguma rama, regando-a menos, extressar a raiz, desajustando o fotoperiodo ou o pH, ou colocar etileno (um forte ácido), nós não estamos a favor de estas crueldades, isto tudo não irá beneficiar muito mais do que dê a planta estando bem alimentada, regada, arejada, com sol e mimada, mas não também sufocando-a, tudo no seu devido momento e na sua medida.


COLHEITA

Há varias formas para saber qual é o momento idóneo para a colheita das nossas plantas, a cor dos pistilos, a cor dos tricomas ou o grau de dureza dos cabeços, são algumas das formas que aprendereis neste capítulo, se é que ainda não o conheceis. É importante fazer a colheita no momento justo já que assim obteremos maior quantidade com melhor qualidade, embora que plantas colhidas fora de tempo já seja por excesso ou por defeito, não devem despreza-las em absoluto, e com problemas por pragas, fungos ou chuvas, sempre é melhor recolher alguma coisa mesmo que não esteja pronta, que perdê-la toda. Recordem que os cabeços colhidos cedo de mais têm um efeito mais eufórico que se estivesse colhido na sua devida hora, enquanto que os que excedem serão mais relaxantes. Se nos guiarmos pelos estigmas (os pelitos dos cabeços), devemos fazer a colheita quando uns 70-80% destes estejam castanhos. Alguns cultivadores não colhem até que todas as folhas tenham amarelado, já que ao deixar de abonar nas últimas semanas a planta gasta até á ultima gota de alimento que possa ficar nas folhas, assim o sabor do cabeço é mais esquisito. Isto não é tudo verdade, podemos conseguir o mesmo com uma secagem lenta da planta já colhida, se bem é certo que não todos os cultivadores se podem permitir o luxo de esperar que a planta esteja pronta, normalmente por causa da impaciência.


Se nos guiamos pelos tricomas (as glândulas de resina), devemos cortar quando vejamos aparecer as primeiras da cor âmbar, lembrem-se que ao principio os tricomas são transparentes, passado algum tempo se ficam brancos opacos, este é o seu ponto álgido, é neste momento quando a acumulação de THC é máxima, a partir de aqui baixará, e mudaram a uma cor âmbar quando o THC comece a degradar-se, é por isto, que quando vejamos as primeiras glândulas de cor âmbar deveríamos fazer a colheita, pois a maioria ainda estarão brancas opacas. Para poder vê-los precisamos de um microscópio portátil de ao menos 30 ou 50 aumentos.

A forma de cortar a planta para colhe-la dependerá, principalmente, do seu tamanho, se é muito grande e com muitas ramas laterais, quando os cabeços das pontas estejam prontos para recolher, os cabeços intermédios e das partes mais baixas ainda estarão a meio, já que receberam menos horas de sol directo por estarem tapados pelas ramas superiores e isto fará que a floração neles vá atrasada. ¿então para que corta-los? O melhor nestes casos é cortar só as pontas e deixar que o resto receba um par de semanas mais de sol para que engordem e amadureçam bem. Uma vez cortadas as primeiras pontas deveremos abonar para que engordem bem durante essas 2 semanas.


As plantas pequenas podem ser cortadas inteiras e depois dividi-las por ramas quando as estejamos a fazer a manicura, o tamanho ideal de uma rama é ao menos de 20-30 cm, para que podamos maneja-la com facilidade e não nos canse muito a mão que a sustêm.

MANICURA

Uma vez tenhamos cortado as ramas, procederemos a tirar as folhas exteriores de forma que só nos fique o cabeço limpo. É muito importante utilizar umas tesouras cómodas, com a parte onde coloquemos os dedos seja de plástico, e os aros que sejam grandes para colocar vários dedos, também é muito recomendável que tenham uma ponta fina para aceder aos pecíolos (os talos das folhas) mais profundos. O primeiro que tiraremos será as folhas grandes, e estas as cortaremos o mais junto que podamos ao talo principal da rama que estejamos a fazer a manicura, como pode verse nas 2ª e 3ª foto, é por isto que a ponta tem de ser fina nas tesouras.


foto1

foto2

foto3

Uma vez cortadas as folhas grandes (foto1) deveremos cortar todas as pontas das folhas que saem dos cabeços (foto2), esta parte é muito mais fácil e rápida, iremos dando forma e deixando só o redondo do cabeço (foto3).

Exemplo de um cabeço pronto.

Una vez tenham realizado a manicura, já os podemos pendurar para secar.


Para as pessoas que não têm tempo ou vontade de fazer a manicura a planta recém cortada, podem deixar secar primeiro e uma vez secas arranca-las das ramas. Nesta ocasião pode fazer-se incluso sem tesouras. Tirando das folhas secas elas desprendemse facilmente, deixando o cabeço limpo e pronto para ser curado.


SECAGEM A secagem é a parte mais importante de todo o processo, já que um mal secado faria que todo o tempo investido em chegar até aqui fosse por agua abaixo. Se a humidade a zona de secagem for muito alta, superior aos 60-70%, de certeza que tenderemos problemas com os fungos, se isto acontecer tenderemos que tirar os cabeços. Se pelo contrario a humidade é demasiado baixa, como acontece nos dias de Setembro ou Outubro ainda calorosos, os cabeços secam-se em 3-4 dias e incluso menos, e isto também não é bom, já que ainda não se estraguem por completo, os cabeços perderam cheiro e sabor e ficaram tão secos que não necessitaremos grinder. O tempo ideal de secagem está em torno dos 12 dias.

A forma mais comum de coloca-los a secar é como indica nas fotos, separadas entre si para que se arejem bem. Durante a secagem devem estar em escuridão total, já que a luz estraga o THC, devem estar também num lugar fresco e ventilado, as altas temperaturas também os danificam. Se não há espaço suficiente para pendurar os cabeços, existem secadoras de 1 metro quadrado por 2 metros de altura.


Saberemos quando está seco e pronto para usar quando ao dobrar uma rama, esta partese fazendo barulho, em lugar de dobrar-se, é o que acontece quando ainda tem humidade. O objectivo não é seca por completo, deve guardar entre uns 5 e uns 10% de humidade onde estarão os cheiros e sabores e fará que a textura do cabeço ao ser triturada seja esponjosa e não pó, típico dos cabeços ressequidos.

CURADO O curado é a fase em que o cabeço, depois de levar entre uma e duas semanas de secado e quando ainda conserva de uns 10 a uns 15% de humidade, é metida em recipientes, que podem ser de madeira, cartão, vidro e incluso plástico, embora os melhores resultados os tendereis nos 2 primeiros materiais já que permitem uma melhor oxigenação, algo clave neste processo. Abriremos os recipientes cada 2-3 dias para termos a certeza que não aparecem fungos nos cabeços e para intercambiar o ar por oxigénio novo do exterior. O que se consegue com o curado é que a resina termine de madurar a través de uma decomposição enzimática. A clorofila com o seu amargo sabor assim como os maus cheiros/sabores que deixam alguns fertilizantes, sobre tudo os químicos, desapareçam com um bom curado. A marijuana irá ganhando em sabor, cheiro e potência conforme vá passando o tempo, tempo que não deveria ser inferior a 1 mês nem superior a 2. É muito importante faze-lo bem porque dele dependerá o êxito ou fracasso da nossa colheita, já que um cabeço mal curado pode ter mau sabor, enquanto que um cabeço que recém cortado que não seja do todo bom e incluso mau, ganhe com um bom curado. A temperatura ideal é de uns 15-20 graus e não deve ter ponta luz, que como já dissemos anteriormente degrada o THC.

Uma vez esteja curada podemos guarda-la por tempo indefinido, embora que a partir dos 6 meses o THC irá diminuindo, em botes, preferivelmente de cristal herméticos, fechados em vácuo.

Tradução realizada por:

Duende-Verde ,

para a comunidade Horta da Couve

Os maiores agradecimentos ao site www.sinsemillasevilla.com



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