História da Arte - Edição Especial Roma

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daArte História H Edição especial

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daArte História H Edição especial

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SUMÁRIO

CONQUISTAR OU MORRER.

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iii. Sumário

screver sobre uma cidade tão vasta e rica em cultura e história é um desafio. E foi encarando esse desafio que nós, da História da Arte trazemos até você esta edição especial, onde tentamos selecionar matérias exclusivas sobre o tema, trazendo o que há de melhor em uma das cidades mais tradicionais da Europa. Em meio a tanta riqueza e diversidade, logo tivemos o primeiro desafio: escolher um afresco que retratasse parte da história e que merecesse lugar de destaque. E falando em arte, não poderíamos deixar de citar as esculturas da época, tão rica em detalhes e vida. Apresentamos também uma matéria sobre um dos pontos mais influentes da cultura romana: a arquitetura. E complementando, uma matéria sobre um dos mais visitados monumentos do mundo: o Coliseu. E finalizando, gostaríamos apenas de citar nossa matéria sobre a influência de Roma nas mídias atuais, gerando livros, filmes e séries sobre o tema. Não queremos mais tomar tempo do leitor, apenas desejamos que esta viagem no tempo seja inesquecível e que apreciem a estadia. A redação

iv. História: O Mundo Romano vii. Turismo: Viajando para roma xii. Capa: Coliseu

xx.

Pinturas: Pincéis triunfais

xvi.

Escultura: Imortais de pedra

xxviii.

Cultura: A Roma tal qual era antigamente

xxx.

Curiosidades

xxxi.

Charges

EQUIPE

xv. Arquitetura: Um legado inesquecível

iii

Jaqueline Veronez Marina Minardi Fernanda Silva Gabriela Andrade

Curso de Design de Interiores, noite, 2º período, turma 1A Centro Universitário UNA


História

O Mundo Romano+ pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com Reia Sílvia, que era rainha da cidade de Alba Longa. Eles tiveram dois filhos, Rômulo e Remo. As duas crianças foram jogadas no rio Tibre por Amúlio, que era rei de Alba Longa, mas uma bondosa loba os amamentou, e eles por fim foram encontrados por uma família de camponeses. Quando adultos os irmãos voltaram ao reino de Alba Longa e depuseram o rei Amúlio e em seguida fundaram Roma em 753 a.C. Mas surgiu desentendimentos entre os dois irmãos, e em uma luta Rômulo matou Remo e se então se tornou o primeiro rei de Roma.

Localização, Origem

R

oma localiza-se na Península Itálica ou Península Apenina, é uma região de solo fértil, que é uma continuação da Europa Central, prolongada até o mar Mediterrâneo. Roma foi fundada na região do Lácio que era habitada pelos latinos e etruscos. Os etruscos eram um povo de origem oriental que se deslocou para a Europa. Os latinos eram poderosos comerciantes, fabricantes de tecidos e que praticavam a pirataria. Construíram na região do Lácio várias aldeias. Mas os etruscos tinham um espírito de A Monarquia expansão. Através disso, a aldeia romana foi transformada em cidade. Os etruscos foram responsáveis também pela A primeira forma de primeira forma de governo em Roma, a governo foi a Monarquia ou Monarquia. Período da Realeza. O rei Desenvolveu na região uma tinha funções executivas, economia baseada na agricultura e nas judicial e religiosa. Todas atividades pastoris. A sociedade nesta as leis apresentadas época era formada por patrícios pelo rei tinham (nobres proprietários de terras) e de passar pela plebeus (comerciantes, artesãos aprovação do e pequenos proprietários). Senado ou A religião era politeísta, Conselho dos adotando deuses semelhantes aos Anciãos. O Senado dos gregos, mas com nomes era formado por diferentes. Na arte destacava-se a cidadãos idosos pintura de afrescos, murais decorativos e (anciãos) que chefiavam esculturas com influências gregas. as maiores famílias do Há uma explicação lendária para o Reino. Eles propunham surgimento de Roma. Segundo a lenda, o novas leis, fiscalizavam filho de Vênus, o príncipe Enéias, fugiu as ações dos reis. Uma de sua cidade que havia sido destruída Busto de Júlio César, Imperador vez a lei aprovada pelo iv


Senado, era submetida a outro exame, a dos membros da Assembleia ou Cúria. Eram os cidadãos em condições de servir o exército. Eles elegiam altos funcionários, aprovavam ou não as leis e aclamavam o rei. Loba A sociedade era amamentando formada por classes: Rômulo e Remo. Escultura é Patrícios: símbolo da cidade atualmente. cidadãos que tinham g r a n d e s p ro p r i e d a d e s d e terras, gados e escravos. Tinham direitos políticos, podiam ter funções no exercito, na religião, na justiça e na administração. Eram a aristocracia. Plebeus: maioria da população. Imigrantes que vieram das primeiras conquistas de Roma. Eram dedicados ao comércio, artesanato e a agricultura. Não eram considerados cidadãos romanos e suas famílias não eram legalmente reconhecidas. Clientes: alguns eram estrangeiros e alguns plebeus que para sobreviver se associavam aos Patrícios. Eles lhes prestavam diversos serviços pessoais em troca de ajuda econômica e proteção social. Escravos: eram os derrotados de guerras. Trabalham em diversos serviços, como por exemplo, domésticos, agricultura, capatazes, artesãos. Eram como propriedades, seu Senhor tinha autonomia para castiga-lo, vendê-lo, alugar seus serviços e decidir sobre sua vida. O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.) que tinha o desejo de reduzir a importância do Senado, os patrícios se rebelaram contra o rei, porque não apoiavam esta decisão. Tarquínio acabou sendo expulso da cidade e também assassinado e assim estabeleceram a

República. (São conhecidos sete reis romanos : Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, A n co M á rc i o , Ta rq u í n i o Prisco (O Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio (O Soberbo).

A República (509 a.C. - 27 a.C.) Na República o Senado se tornou o órgão máximo. Em vez de governar um novo rei, os patrícios elegiam dois líderes que agiriam com plena autoridade sobre os assuntos civis, militares e religiosos por um ano. Esses magistrados eram: Cônsul: propunham leis, presidiam o Senado e as Assembleias. Pretor: administrava a justiça. O Senado continuava a ser ocupado pelos patrícios e a Assembleia era formada pelos plebeus. Era sempre feito um plebiscito entre os cônsules e a Assembleia para tomar decisões. O início da República contribuiu para o aumento da plebe. Ela era fundamental para a formação do exército. Mas não faziam parte da elite econômica e política. Os plebeus se cansaram de tanta exploração, começaram a recusar a servir o exército, havendo assim um desfalque no poder militar. Inicia-se uma luta que durou mais de um século até os plebeus conseguirem privilégios, sendo eles:  Os plebeus tinham representação através de dois Tribunos da Plebe, poderiam cancelar quaisquer decisões do governo que pudessem prejudicar eles.  Leis das Dozes Tábuas: eram para patrícios e plebeus. Através desta lei evitava o violamento das leis. v


Lei Canuléia: permitia o casamento entre patrícios e plebeus.  Era proibida a escravidão por dívida.

Surgiu uma rivalidade entre Otávio e Marco Antônio, que desejavam formar um império no Oriente. Otávio com o apoio dos romanos derrotou Marco Antônio e tornou-se o Grande Senhor de Roma.

Expansão Romana A República se expandiu muito rápido, os romanos tinham o domínio de toda a Península Itálica. Houve as guerras contra Cartago (cidade ao norte da África) chamadas de Guerras Púnicas, disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo. E houve uma grande expansão do mundo antigo, prosseguiam com suas conquistas pelo território do Mediterrâneo Ocidental e pelo Mediterrâneo Oriental. Após estas conquistas a vida em Roma passou a ser luxuosa e requintada para alguns patrícios. Muitos plebeus empobreceram, venderam seus bens e foram para a cidade, aumentado o n ú m e ro d e m e n d i go s . Co m e s t e s acontecimentos a vida social ficou tensa, dando início a uma crise no sistema republicano.

Império (27 a.C. – 476 d.C.) Otávio acumulou poder e títulos e passou a se chamar Otávio Augusto. Seu governo ficou conhecido como o período da Pax (Paz). Augusto acabou com os conflitos internos, manteve o Senado, mas os senadores não eram mais o órgão máximo, colocou exército nas colônias e proibia o abuso nos impostos, utilizou a política do “Pão e do Circo”. Por meio desta política ele alimentava os pobres (mendigos) e os dava uma ocupação nos grandes espetáculos. Otávio morreu em 14 d.C. Após sua morte, Roma passou por diversas dinastias( Júlio – Claudiana, a dos Flávios, dos Antoninos e por último a dos S e v e r o s ) . To d o s o s i m p e r a d o r e s desestruturam o governo, houve crises. Tu d o p i o r o u c o m T i b é r i o q u e desmoralizou o governo e morreu assassinado e com Nero que perseguiu os cristãos que não o cultuavam como deus. O imperador Teodósio em 395 d.C. tentou reverter a situação e dividiu o império em dois:  Império Romano do Oriente: cuja capital era em Constantinopla.  Império Romano do Ocidente: com capital em Roma. O resultado não foi o esperado e em 476 d.C., Rômulo Augusto, último imperador do Ocidente foi derrotado pelo líder germânico Odoacro. Era o fim do Império Romano.

Transição de República para Império Esse período foi marcado por lutas entre o povo que não mais se submetia aos seus superiores e lutas entre os próprios generais. Das guerras de generais, uniu-se Pompeu, Crasso e Júlio C é s a r, q u e fo r m a r a m o p r i m e i r o triunvirato (governo de três pessoas), César e Pompeu desistiram da disputa pelo poder e Júlio César se tornou o único governante. Ele governou até sua morte em 44 a.C. Logo estabeleceu o segundo triunvirato, composto por Marco Antônio, que era responsável pelo Oriente, Otávio, responsável pelo Ocidente e Lépido, responsável pelos domínios africanos.

www.suapesquisa.com/imperioromano/ www.sohistoria.com.br/ef2/roma/ www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia004.asp

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Turismo

Viajando para Roma Relacionamos alguns dos principais pontos turísticos desta magnífica cidade para que você não perca nada na sua viagem. Vaticano, Basílica de São Pedro, Tumbas dos Papas, Museus. A basílica, as tumbas e a cúpula é possível visitar em um dia só. Para visitar os museus, onde está a famosa Capela Sistina, você precisa de, no mínimo, 3 horas.

Castel Sant’Angelo Também conhecido como Mausoléu de Adriano (imperador), já foi usada como edifício militar na época do Império Romano, como fortaleza dos papas no período medieval e como prisão na época dos movimentos para unificação da Itália.

Piazza Navona Essa belíssima praça nos tempos da antiga Roma era o Estádio de Domiciano. Além disso, bem ao centro da praça está a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios) e, ao lado, existem vários artistas que expõem e vendem seus trabalhos.

Pantheon Templo dedicado a todos os deuses romanos, que mais tarde se tornou uma igreja católica, hoje se encontram enterradas diversas personalidades ilustres como os pintores Raffaello e Annibale Caracci, os reis Vittorio Emanuele II e Umberto I e a rainha Margherita. Fórum Romano Era o centro comercial, religioso e político da Roma Imperial.

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Piazza Venezia Umas das mais famosas praças romanas, onde se encontra o Vittoriano, monumento dedicado ao rei Vittorio Emanuele II e que abriga o corpo de um Milite Ignoto (soldado desconhecido) da Primeira Guerra Mundial representando todos os soldados que não puderam ter um túmulo com seus nomes. Na parte superior do Vittoriano se encontra o Museo Centrale del Risorgimento.

Campidoglio O monte capitolino é uma das sete colinas de Roma e é onde se situa a sede oficial do prefeito da cidade. A praça foi modificada diversas vezes, mas o último projeto foi realizado por Michelangelo em 1536. O artista queria que a principal atração da praça fosse o monumento equestre ao imperador Marco Aurélio (a estátua original se encontra nos Museus Capitolinos).

Fórum e Mercado de Trajano Foi o último (cronologicamente) dos fóruns imperiais da Roma Antiga. O Mercado de Trajano é considerado o primeiro shopping center da história.

Coliseu Construído nos anos 70 d.C. foi utilizado para realizar combates de gladiadores, lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas, entre outros.

Arco de Constantino Situado entre o Coliseu e o Palatino, foi construído para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio, 312 d.C.

Palatino Uma das sete colinas de Roma, é uma das partes mais antigas da cidade. Segundo a lenda, Roma teve origem exatamente nessa colina. Foi sede das residências dos aristocratas (época republicana) e imperadores (período imperial) de Roma. viii


Circo Máximo Era uma arena muito antiga usada para jogos e entretenimento pelos reis etruscos. Depois do século II a.C., começou a ser utilizada também para festivais, corridas de bigas, batalhas navais, combates entre gladiadores, entre animais, martírios de cristãos e chegou a ter capacidade para até 250.000 espectadores. Hoje não existe mais quase nada do antigo Circo Máximo, somente poucas ruínas.

Bocca della Verità É uma máscara de mármore com a boca aberta que fica no vestíbulo da igreja Santa Maria in Cosmedin. Na Idade Média era usada pelos maridos para saberem se suas esposas lhes eram fiéis ou não. Eles levavam suas respectivas mulheres até a Boca da Verdade e as obrigavam a colocarem suas mãos dentro dela, se tivessem sido infiéis, diz a lenda, a boca se fecharia decepando as suas mãos. Termas de Caracalla Uma das maravilhas da Roma antiga, foram construídas pelo imperador Caracalla em 212 – 217 d.C. e podiam abrigar mais de 1500 pessoas.

Isola Tiberina Ilha em forma de barca localizada bem no meio do rio Tibre (Tevere), no centro de Roma. Dois terços da ilha é ocupado pelo hospital Fatebenefratelli e em frente a ele está a Basílica de San Bartolomeo. Palazzo Chigi Sede do Presidente do Conselho de Ministros do governo italiano. A entrada principal do palácio se encontra na Piazza Colonna de frente a coluna do imperador Marco Aurélio.

Palazzo Montecitorio Sede da Câmara dos Deputados da República Italiana. Na Piazza Montecitorio se encontra também o obelisco de mesmo nome trazido do Egito para Roma pelo imperador Augusto no ano 10 a.C. ix


Fontana di Trevi É uma das maiores e mais bonitas fontes de Roma. Inaugurada em 1735, marca o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos de Roma.

Palazzo del Quirinale Residência oficial do Presidente da República Italiana, já foi um palácio Papal. O obelisco que se encontra na Piazza del Quirinale foi feito, provavelmente, na época do imperador Domiciano imitando os obeliscos egípcios. Piazza di Spagna Uma das mais belas praças italianas possui uma escadaria que leva até a igreja Trinità dei Monti. Além disso, bem no centro dela existe a Fonte della Barcaccia, uma fonte em forma de barca projetada em 1627 pelos famosos escultores italianos Bernini, pai e filho. Ara Pacis Altar dedicado a deusa Paz (Pax) por Otaviano Augusto para celebrar a Pax Romana, período de paz e prosperidade que gozou o Império Romano de 29 a.C., quando o imperador declarou o fim das guerras civis, até 180 d. C., ano em que morreu o imperador Marco Aurélio. Piazza del Popolo A Praça do Povo, uma das mais importantes praças de Roma, foi modificada diversas vezes pelos pontífices sendo a última projetada por Giuseppe Valadier. Abriga três igrejas: Santa Maria del Popolo, ao lado da Porta del Popolo bem onde Nero morreu e foi sepultado, e as gêmeas Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli ao lado oposto da praça. Duas fontes: Fontana della Dea di Roma de um lado e Fontana del Nettuno do outro. E no centro o Obelisco Flaminio, trazido do Egito para Roma pelo imperador Otaviano Augusto, circundado por 4 leões de mármore. Villa Borghese Situado na colina Pinciana, é o terceiro maior parque da cidade. Era a casa de recreio que o Cardeal Scipione Borghese mandou construir na periferia de Roma e onde reuniu a sua coleção de obras de arte (Galleria Borghese). x



Capa

Coliseu Itália anuncia restauração do Coliseu para a primavera de 2012

O

subsecretário da Cultura do governo italiano, Francesco Maria Giro, anunciou para 2012 o início das obras de restauração do Coliseu de Roma. Os trabalhos devem começar entre março e junho, durante a primavera local, e devem durar entre 24 e 36 meses, durante os quais o monumento permanecerá aberto normalmente aos visitantes. Além da reforma, será construído um centro de serviços de 1.600 m² exterior à estrutura, dotado de bilheteria, livraria, lanchonete e banheiros -- tais serviços atualmente se encontram dentro do próprio Coliseu.

O custo da obra é estimado em € 25 milhões, financiados pela empresa italiana Tod's, do ramo de calçados. Ainda assim, Giro estimou entre dois e três milhões de euros a quantia a ser desembolsada pelo Estado. A Codacons, uma associação de consumidores da Itália, no entanto, questiona o fato de o governo não ter feito qualquer tipo de concurso público para escolher a empresa financiadora do projeto. Segundo Giro, a estrutura do Coliseu contém 3.000 "lesões", entre elas várias rachaduras, mas que a situação não é alarmante. O sistema de iluminação e de segurança das instalações também serão reformados. xii


Principais características do monumento 

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O Coliseu foi construído durante o Império Romano, entre os anos 70 e 80 da nossa era, durante os governos dos imperadores Vespasiano e Domiciano. Localiza-se em Roma (capital da Itália). Este anfiteatro era utilizado como palco de lutas de gladiadores, espetáculos com feras e até batalhas navais, pois o Coliseu possuía um sistema que transformava a arena num grande lago. Em sua construção foi usado mármore, ladrilho, tufo e pedra travertina. Tinha capacidade para receber até noventa mil espectadores. Foi danificado por um terremoto no começo do século V e restaurado posteriormente. No século XIII, foi usado como fortaleza militar. Entre os séculos XV e XVI foi alvo de saqueadores, que levaram boa parte dos materiais valiosos da construção. Em 2007, foi eleito como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. O Coliseu de Roma é um Patrimônio da Humanidade (título conferido pela UNESCO). É um dos pontos turísticos mais visitados da Itália.


Se não fosse pela TV de LED instalada na suíte, você não saberia se está no século XX ou na Roma Antiga.

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Arquitetura

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iscute-se muito se existe ou não um estilo romano. A dúvida provém do fato de que os romanos não criaram um estilo próprio; na verdade, a arquitetura da Roma Antiga é formada por um conjunto de elementos gregos e etruscos. O plano do templo é herdado dos etruscos. Quanto à ornamentação, é grega, sendo coríntia a ordem preferida. Ou se mandavam trazer da Grécia esculturas, colunas e objetos de todo tipo, ou se fazia cópias dos originais nas oficinas da cidade. O espírito romano, mais prático e menos lírico, não demorou muito a oferecer sua própria versão do estilo. Da fusão dessas tendências é que se formou o chamado "estilo romano". Estradas Sem suas estradas, os romanos não poderiam ter governado um território tão vasto. As estradas foram construídas pelo

exército e cumpriam três objetivos: movimentar as tropas pelo império, permitir o comércio e tornar mais eficiente à arrecadação de impostos das províncias.

Rua Pompéia

As estradas eram construídas de formas retas e planas, para evitar obstáculos como colinas e pântanos. As construções variavam para poderem se adaptar às condições dos locais, mas, geralmente, estavam formadas por fundações de grandes pedras (statumen) cobertas por pedras menores (rudus) que facilitavam a drenagem, ou cobertas com lajes de pedras de calçamentos (pavimentum). As estruturas possuíam umas partes altas com drenagem dos dois lados, ampla o suficiente para a passagem de duas carruagens ao mesmo tempo. As estradas eram muito fortes e muitas sobrevivem até hoje. As ruas inglesas Britain's Fosse Way, Watling Street e a Ermine Street eram antigas estradas romanas.


Residências

Teatros

As típicas casas romanas possuíam uma série de quartos com duas grandes áreas: o salão de entrada (atrium) e o jardim (peristylium). O atrium era a parte mais importante da casa e possuía uma piscina e um altar para os espíritos d o m é s t i co s . Q u a r t o s p e q u e n o s e apertados chamados Tabernae rodeavam a entrada da casa. As famílias alugavam esses quartos aos romanos de classe baixa para moradia e comércio. Com a falta de espaço, os romanos tinham de construir para cima – a i n ve n ç ã o d o co n c re t o p e r m i t i u a construção de apartamentos chamados de insula. Muitas pessoas pobres viviam nesses pequenos apartamentos. Os mais pobres moravam nos andares superiores, onde havia poucas vias de escape em caso de incêndio.

Os romanos importantes consideravam o teatro um entretenimento vulgar. Por isso, muitos teatros romanos eram simples estruturas de madeira que não sobreviveram ao tempo.

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Os melhores exemplos do teatro romano podem ser encontrados fora da cidade de Roma, onde essa arte foi uma forma de entretenimento mais popular. Os Teatros de pedra tinham forma de ferradura e eram construídos nas colinas. Eles possuíam assentos colocados em fileiras e um grande palco rodeado por grandes paredes. O campo de visão e a acústica eram excelentes.


espectadores. Um dos melhores teatros fica em Orange, no sul da França, onde a grande parede – que mede 35 m de altura e 103 m de comprimento – continua erguida.

Tetos de madeira ou lona protegiam o público do sol. Na Pompéia, havia um aparelho que deixava cair pequenas quantidades de água para refrescar os Teatro Spoleto Gohoto

Teatro de Mérida

Templos

Templo Concórdia

No final da república, os templos estavam alinhados na Via Sacra romana, onde as procissões de vitória eram realizadas. Os templos dessa era seguiram principalmente o estilo jônico, mas ao contrário dos templos gregos que eram abertos por todos os lados, os templos romanos possuíam uma entrada com degraus e pórtico apenas na parte frontal. A construção de templos diminuiu durante o Império Romano, apesar do Panteão de Roma ter sido uma grande exceção. O Panteão (ou templo para todos os deuses), que ainda continua erguido, é o terceiro templo no local e fo i co n s t r u í d o p e l o I m p e r a d o r Hadrian, aproximadamente em 120 d.C.. O Panteão foi dedicado a Agrippa, que havia construído o tempo anterior no mesmo lugar. A maior característica do Panteão é o domo gigante feito de blocos e concreto. Com 43 metros de diâmetro e 43 metros de altura, ele foi o maior domo do mundo da sua época. xvii


Banhos A casa de banho, ou terma, era um lugar onde os romanos podiam conversar, praticar esportes e realizar negócios. As maiores possuíam vários edifícios e quartos com funções específicas. O design podia variar, mas geralmente as casas tinham um pátio central para exercícios, rodeado por um pórtico, com quartos para banhos e vestiário. Após o exercício ou o banho de piscina, os banhistas circulavam pelos quartos de banho - do morno tepidarium, com paredes e pisos aquecidos, ao caldarium com sua piscina quente e a gelada piscina do frigidarium. Eles também podiam usar a sauna ou receberem massagens dos criados que tiravam a sujeira e o suor com um strigil (antigo instrumento romano usado para raspar a pele).

Gente higiênica Os banhos romanos possuíram os primeiros vasos sanitários com descarga e tampas de mármore.



Pinturas

Roma desde sua origem fora uma ávida consumidora e produtora de arte. Desenvolveu uma arte que lhes era largamente devedora, a qual era por sua vez uma derivação da arte grega arcaica. A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental.Na transição da República para o Império a pintura romana já havia se consolidado e desenvolvia um estilo próprio, afastando-se do cânone grecohelenista. Foi o conjunto de Pompéia e Herculano, pintado em sua maior parte já sob o Império de Augusto, que deu as bases para se estabelecer uma divisão da pintura romana em quatro períodos ou estilos, extrapolando-se os conceitos, um tanto arriscadamente, dali para o restante d o t e r r i t ó r i o ro m a n i z a d o E n t re o s pintores, poucos nomes chegaram aos nossos dias. A bibliografia antiga cita os gregos Gorgasos e Damophilos como os primeiros autores conhecidos a realizarem pinturas na Itália. Fabius, pouco mais tarde, foi celebrado como pintor histórico e o primeiro pintor romano cuja história registra, sendo secundado por Pacúvio, Serapion e Metrodorus, numa fase em que a elite ainda podia se devotar profissionalmente às artes sem desonra. Do século II a.C. em diante, a pintura profissional passou a ser relegada para as classes baixas e os escravos, e se destacaram Sopolis, Dyonisius, Glaukion e seu filho Aristippos, Timomachus de Bizâncio e Antiochus Gabinius. O Primeiro Estilo, também referido como cantaria ou incrustação nome derivado de crustae, placas pétreas

de revestimento - esteve em evidência do século II a.C. até o ano 80 d.C. e é em essência abstrato. Suas origens são obscuras, mas parece ter derivado da pintura empregada na decoração de templos e altares gregos, sendo adaptado para a decoração de residências em toda volta do Mediterrâneo na altura do fim do século IV a.C. Como as casas romanas possuíam poucas janelas para o exterior, as paredes internas tendiam a ser contínuas, e o Primeiro Estilo procura enfatizar essa unidade criando ambientes integrados. Na altura do século I a.C., esse tipo de decoração já havia desenvolvido no território romano uma complexidade e refinamento que o afastava enormemente de seus protótipos gregos. xx


O Segundo Estilo, chamado arquitetônico, floresceu com relativa rapidez a partir do Primeiro em torno de 80 a.C.. Seu primeiro exemplo italiano está na "Casa dos Grifos", em Roma. O efeito unificado e sólido das paredes do Primeiro Estilo se dissolve e as salas parecem se abrir para o exterior, oferecendo vistas de paisagens urbanas e jardins, evidenciando um uso bastante correto da perspectiva para dar a impressão de tridimensionalidade e acomodar os recessos visuais dos cantos dos aposentos. Também começam a se desenvolver esquemas decorativos temáticos baseados no uso diferenciado dos espaços. As grandes salas de reunião social e repasto são decoradas com eixos de visão preferenciais que formam cenários complexos concebidos a modo de criar um roteiro visual organizado hierarquicamente, geralmente com uma cena principal centralizada que se desdobra em cenas secundárias nas partes menos visíveis. Com o amadurecimento do estilo em torno do ano 60 a.C. esse plano programático foi ainda mais enfatizado. Com o Segundo Estilo se inicia a fase de maturidade da pintura romana, passando a desenvolver recursos técnicos, estéticos e simbólicos originais. A pintura do Segundo Estilo exigia a integração do trabalho entre arquiteto e decorador, pois o uso extensivo da perspectiva pintada podia anular ou desvirtuar o efeito da arquitetura real. O pintor devia saber manejar um grande repertório de técnicas para produzir uma ilusão convincente em painéis de g r a n d e s d i m e n s õ e s q u e co b r i a m

aposentos inteiros num esquema unificado, e devia também conhecer os meios de representação pictórica de uma grande variedade de materiais e objetos inanimados. O projeto era desenvolvido em escala menor sobre papel, e depois transferido para as paredes através de um sistema de quadriculado, seccionando o desenho e facilitando sua ampliação. Um célebre representante do Segundo Estilo, embora atípico pela presença dominante da figura humana, está no triclinium da Villa dos Mistérios. A fase tardia do Segundo Estilo, a partir de 40-30 a.C., procede em direção a uma simplificação, evitando a ostentação do luxo em favor de ambientes mais sóbrios. Os afrescos da Villa da Farnesina e da Villa de Livia em Roma são dos últimos exemplos do Segundo Estilo, já numa transição para a fase seguinte. O Terceiro Estilo, ou ornamental, representa uma versão mais livre e ornamentada, mais leve e menos pomposa. Seus principais elementos constituintes refletem um ecletismo comum a toda arte do período de Augusto, e incluem uma tendência classicizante, um gosto pela cópia ou derivação de autores antigos gregos e helenistas, a influência da arte egípcia, e o florescimento do gênero da paisagem. As cenas em perspectiva já tendem a não "perfurar" as paredes, o efeito de profundidade é achatado, conferindo uma expansão virtual apenas modesta ao espaço real do ambiente. Proliferam os detalhes pequeninos e os motivos egípcios xi


comemorando os triunfos de Augusto e Agrippa no Egito, aparecem cores escuras. Seus primeiros exemplos datam de 15 a.C., localizados na tumba-pirâmide de Caius Cestius em Roma. Amostras muito superiores estão numa villa possuída possivelmente por Agripa Póstumo em Boscotrecase, perto de Pompéia, mas sua datação é incerta, podendo ser posterior em muitos anos. A pintura adquiria um papel preponderante na decoração de interiores. Enquanto a n t e s s e d e s e n h a v a m co m p l exo s mosaicos figurativos e policromos no pavimento, que competiam visualmente com a pintura parietal e não faziam grande discriminação hierárquica entre as diferentes superfícies do aposento, agora a atenção se concentrava nas cenas pintadas em tetos e paredes, e passam a decorar os pisos com padrões geométricos simples em preto e branco ou cores discretas, que serviam como área de descanso visual e direcionavam o

olhar para cima em vez de atraí-lo para baixo. Nesse período trabalhou o pintor Studius, que Plínio reputava como o criador do gênero paisagístico de decoração - embora as evidências reve l a d a s p e l a p e s q u i s a re ce n t e indiquem que o gênero já era cultivado há mais tempo. De qualquer forma sua influência foi enorme, e Vitrúvio também o tinha em alta conta. O Terceiro Estilo floresceu até 25 d.C., quando iniciou uma transição de cerca de vinte anos para o Q u a r t o E s t i l o . N e ss e i n t e r v a l o a perspectiva achatada voltou a dar lugar para ilusões mais marcantes de profundidade. As cenas se reduziaram a p e q u e n o s p a i n é i s ce n t r a l i z a d o s , emoldurados por elementos de arquitetura fantasiosa, mesmo extravagante e irracional, subdividida e m á re a s co m p a r t i m e n t a l i z a d a s , enriquecida com novos motivos g u i r l a n d a s , c a n d e l a b ro s , t i rs o s elaborados num tratamento linear de grande atenção ao detalhe. Também importante no Terceiro Estilo foi a reafirmação da figura humana,


que na fase seguinte seria grandemente explorada. Finalmente o Quarto Estilo apareceu por volta do ano 45 d.C. e, ainda mais do que seu precedente, só pode ser definido através da palavra ecletismo, recuperando elementos de estilos anteriores e elaborando sobre eles novas configurações. Algumas de suas características genéricas mais evidentes são uma inclinação para composições mais assimétricas, uma tendência para o uso de cores mais quentes e vivas, e um maior requinte, variedade e liberdade nas ornamentações. É o estilo do qual temos a maior quantidade de relíquias, mas sua evolução se torna difícil de esclarecer por causa de sua heterogeneidade. Alguns dos primeiros exemplos do Quarto Estilo, ainda em transição do Terceiro, podem ser vistos na Casa da

Colunata Toscana e na Casa de Lucretius Fronto, em Herculano, e na Casa do Espelho e na Casa de Menandro, em Pompéia. Mais adiante se destacam as decorações da Casa de Netuno, a Casa dos Cupidos Dourados, a Casa dos Amantes, a Villa Imperial e a Casa dos Vettii em Pompéia, a basílica de Herculano e a Domus Aurea em Roma. Também durante o Quarto estilo se verificou o incremento na decoração pictórica dos tetos, com uma variedade muito maior de soluções plásticas. John Clarke propôs a s u b d i v i s ã o d e ss a fa s e e m q u a t ro modalidades principais de expressão – Tapeçaria: Seu nome deriva de imitar o efeito da tapeçaria estabelecendo áreas com tratamento independente umas das outras e bordas e faixas com simulação de franjas e brocados, nas cores com uma diversificação na paleta e os tons vivos e claros. xxiii


Plana: enfatiza a bidimensionalidade da parede, alternando superfícies de cor pura com outras mostrando cenas em áreas delimitadas, e seu efeito se funda nos contrastes. Esse modo é geralmente encontrado em casas menos luxuosas, era mais simples e barato, mas um artesão hábil podia produzir com ele uma impressão de notável elegância com meios muito sucintos. Teatral ou Cenográfica: tem sido associado com Nero, cujo gosto por novidades excitantes e pelo teatro levou ao desenvolvimento de uma decoração baseada nos cenários teatrais. Sua Domus Transitoria e a Domus Aurea, dois ricos palácios que mandou construir, foram ornamentados com tais pinturas. Barroca: mostra uma grande exuberância e vitalidade e o tratamento das figuras tende a ser dramático, com uma técnica de grande liberdade na pincelada que faz uso frequente do t r a c e j a d o p a r a c r i a r o e fe i t o d e chiaroscuro e volume e elaborar a mistura das cores. Os cenários da Basílica de Herculano, da Casa de Naviglio em Pompéia e as Salas de Penteu e Íxion na Casa dos Vettii são bons exemplos dessa tendência. Os retratos eram elemento importante no sistema religioso e social romano. O costume de retratar os mortos tinha longa tradição. Como forma de homenagem perpétua. Estas efígies podiam ser esculpidas sob forma de bustos ou cabeças, modeladas em cera ou terracota como máscaras mortuárias, ou pintadas sobre medalhões e escudos, e costumavam apresentar detalhada caracterização fisionômica, fazendo crer que se tratasse de retratos fiéis. A pintura triunfal no período imperial representa episódios das batalhas, os cortejos triunfais após as vitórias militares, e mapas, que eram figurados

p a r a re ss a l t a r p o n t o s c h a ve d a s campanhas. A pintura popular trata a maior parte das vezes de temas locais, de episódios da vida real da população em seus afazeres cotidianos, outras mostram procissões, cenas de culto e imagens de deuses, e outras funcionavam evidentemente como painéis de anúncio de lojas e oficinas. Os materiais usados pelos romanos dependiam do gênero da pintura. Os suportes eram a madeira, o tecido (linho) e o marfim para painéis portáteis, e a pedra e o estuque para a pintura mural. Os pigmentos eram em geral obtidos de minerais e de essências vegetais e animais. Alguns procedimentos podiam ser usados para aumentar o brilho ou a transparência das cores depois de secas, como a aplicação de misturas de cera e óleo, depois polidas com panos impregnados de cinza de velas para acabamento. pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga www.suapesquisa.com/imperioromano/arte_romana.htm antigaroma.webs.com/apintura.htm taislc.blogspot.com.br/2008/09/pintura-romana.html www.slideshare.net/guest1cd4c4a8/pintura-em-roma-3413483


Olhar analítico

Afresco da Villa dos Mistérios, Pompéia Autor: Artista desconhecido Ano: c.60 a.C. - 50 a.C. Tamanho: 1,62m de altura Villa dei Misteri é o nome atribuído ao afresco, porque ele foi encontrado na "villa" romana de mesmo nome. O azul e o verde eram cores caras na época, o que indica que o proprietário da "villa" não economizou nos materiais da obra. O afresco faz parte de uma série de quadros que retratam os "mistérios" de um ritual de iniciação feminino em Roma. Para inserir-se na sociedade, a novata tinha

Onde ver: Pompeia, Itália Técnica: afresco Movimento: Arte Romana q u e p a ss a r p o r u m a m o r t e e u m renascimento simbólico. O ritual se centra em Dionísio, deus grego do vinho, da agricultura e do êxtase. Há também uma sacerdotisa para guiar a jovem durante o ritual. A obra tem um aspecto tridimensional, devido a sua borda em verde; que sustenta e ajuda a dar aparência de um palco.


Escultura

R

oma foi uma sociedade visual. Com a maioria da sua população analfabeta, as artes visuais eram uma espécie de literatura acessível a todos, mas utilizada pela elite como manifestação de sua posição social. Influenciada pelos etruscos e gregos, a escultura romana representava ideologias e imagens de personalidades superiores, como governantes da época imperial, glorificando o imperador. Ela ocupava todos os espaços públicos e privados com inúmeros exemplos e técnicas. Trabalhada através de retratos e estátuas, os escultores romanos buscavam a reprodução mais fiel possível da realidade, concentrando sua atenção no busto, mãos e antebraços. O resto do corpo era construído de forma separada. Com o tempo as estatuas evoluíram para modelos de meio corpo. Feitas de mármore ou bronze, poucas são as esculturas que sobreviveram à corrosão provocada pelo tempo.

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Olhar analítico Augusto de Prima Porta

O ARTISTA

Augusto de Prima Porta é uma estátua idealizada de Augusto Cesar (Caio Júlio César Otaviano Augusto - Gaius Iulius Caesar Octavianus ), feita em mármore e descoberta em 1863. Ela ainda tem resíduos das tintas com que foi cromada e atualmente esta em exposição em Braccio Nuovo no Museu do Vaticano. A u g u s t o C e s a r fo i o p r i m e i r o imperador de Roma e o que ficou mais tempo no mandato, 44 anos. Adotado por Júlio César, ele foi um extraordinário político e administrador. Concentrando todo o poder em suas mãos, ele inaugurou uma época de esplendor e prosperidade em Roma.

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido como Michelangelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte. Deixando em Roma a maior parte de suas obras mais representativas, sua carreira marcou a transição do Renascimento para o Maneirismo. Podemos citar “Pietà”, localizada na igreja Basilica di San Pietro e “Moisés”, localizada na igreja San Pietro in Vincoli. Michelangelo ficou marcado como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar o belo, o trágico e o sublime. xxvii


Cultura

Relacionamos alguns dos mais importantes produtos audiovisuais da atualidade, além de alguns livros, para que você possa conhecer mais sobre a Roma antiga.

Nota:

Nota:

Filme: Gladiador O grande general romano Maximus (Russell Crowe), mais uma vez, conduziu as legiões à vitória no campo de batalha. Com a guerra ganha, Maximus sonha apenas em voltar ao lar para sua mulher e seu filho. Porém, o Imperador Marcus Aurelius (Richard Harris), à beira da morte, tem mais uma missão para o general passar-lhe o manto do poder. Com inveja de Maximus, o herdeiro do trono, Commodus (Joaquin Phoenix), ordena sua execução - e a de sua família. Maximus só consegue sobreviver tornando-se escravo e passa a treinar para ser gladiador. De volta a Roma, sua intenção é vingar o assassinato de sua mulher e filho matando o novo Imperador Commodus. Ele sabe que só pode realizar sua vingança tornando-se o maior herói.

Filme: Spartacus Nascido escravo, Spartacus (Kirk Douglas) é um homem que sonha com o final da escravidão e sua liberdade. Sonho esse que é ameaçado quando ele é condenado à morte por morder um soldado em uma mina na Líbia. Sua vida é salva por um lanista figura que negocia e treina gladiadores - que o leva para Roma a fim de torná-lo um gladiador. No coliseu, após ganhar uma luta e se recusar a matar seu adversário, Spartacus lança sua arma contra os romanos da plateia. O ato faz com que o seu adversário seja morto, o que enfurece o protagonista, levando-o a liderar uma revolta de escravos que atingiu boa parte do território romano e mobilizou todo o poderio militar da potência.


Nota:

Nota:

Seriado: Roma (HBO) A série se passa em 52 a.C., quando o general romano Júlio César derrota seu inimigo Vercingétorix na batalha de Alésia. Seu êxito desequilibra a batalha pelo poder contra o cônsul de Roma, Pompeu, que representa a luta entre o povo, que apoia César, e os patrícios, que apoiam Pompeu. A série trata dessa luta de poderes, na qual César, triunfante tenta transformar a República Romana em um Império. Este objetivo, entretanto, somente será conseguido por seu sobrinho-neto, Otávio Augusto, no ano de 27 a.C. Para ambientar esta troca histórica, a série se baseia não só naqueles poderosos que promoveram a troca, mas também nas vidas dos legionários, Lúcio Voreno e Tito Pulo. Com isso, é possível saber mais sobre a moral, cultura e valores dos romanos pré-cristãos, com relatos sobre os hábitos religiosos, sexuais e alimentícios da sociedade à época.

Livros: série O Imperador Escrita em quatro volumes pelo autor britânico Conn Iggulden, a série Imperador retrata a história de Júlio César, um dos principais generais do Exército Romano e que viria a se tornar imperador de Roma. Um dos maiores méritos da série de Iggulden é que, mesmo sendo uma obra de ficção, ela pontua sua narrativa com fatos históricos, servindo como referência fiel dos fatos. A série é dividida em quatro volumes: Os Portões de Roma, A Morte dos Reis, Campo de Espadas e Os Deuses da Guerra. Os livros partem da infância de Júlio César, passando por sua trajetória e batalhas no exército e terminando no retorno do general a Roma, quando entrou em conflito com o senado.


Curiosidades Mereciam respeito

Descendo o pau

Existia um grupo de mulheres virgens que dedicava toda a vida a zelar pela chamada Sagrada de Vesta, deusa do fo g o . A s v e s t a i s , c o m o e r a m chamadas, deixavam suas família entre os 6 e os 10 anos para passar aproximadamente 30 anos vivendo ao lado do templo, sem que pudessem casar. Diferente das outras mulheres, as vestais não tinham que obedecer aos pais, possuíam o direito de se sentar nos melhores lugares nas lutas de Gladiadores e eram tratadas com respeito. http://www.sohistoria.com.br/ef2/roma/p4.php

Gladiador era um lutador treinado na Roma Antiga. O nome provém da espada curta usada p o r e s t e l u t a d o r, ogladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o d u e l o s ó t e r m i n av a quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado morria ou não. Ser proprietário de gladiadores e aluga-los era uma atividade comercial perfeitamente legal. As primeiras lutas conhecidas aconteceram em 286 a. C. em Roma. O Coliseu, era o principal palco dessas lutas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gladiador

Lá vem a noiva A cerimônia de casamento nasceu na Roma Antiga. A noiva vestia-se com um capricho especial para a festa e isso virou uma tradição. As mulheres romanas também tinham o direito de escolher seu marido e poderia divorciar-se de seus maridos. As noivas carregavam buquês – mas, eles não eram compostos apenas por flores. Muitas noivas utilizavam, além das flores, ervas e temperos. As flores tinham significados próprios: o lírio, a pureza; as rosas vermelhas, o amor; violetas, a modéstia; as flores de laranja trariam fertilidade e alegria ao casal. Os romanos também tinham o costume de jogar pétalas de flores no caminho das noivas, pois acreditavam que isso trazia sorte para a futura esposa e felicidade no casamento. http://prof-tathy.blogspot.com.br/2011/08/ curiosidades-sobre-o-casamento-na-roma.html

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