Moradia estudantil [CO]VIVA by Isabela Machado

[CO]VIVA Isabela Machado Projeto de Diplomação I

[CO]VIVA Moradia estudantil na SGAN Q 908 LT E/G Caderno desenvolvido para a disciplina Projeto de Diplomação I da Fatecs, UniCeub. Autora: Isabela Sousa Machado Orientador: José Airton Costa Júnior Brasília, 2020

ÍNDICE

Introdução

Contexto

Partido Arquitetônico

A educação superior | 09 Democratização da educação | 10

39 Espaços de convívio comum, | 50

11 12

23 Entorno - Locomoção | 25 Entorno - Usos | 26 Sítio e suas condicionantes | 27

Referência

Conceito e Proposta

Projeto

17 19

31 Conceito | 31 Programa de necessidades | 35

Demanda por Moradias estudantis | Experiência - Moradias estudantis |

CEU UnB | Broadway House |

Asa Norte |

Público alvo |

Apartamentos |

serviço e administração |

53 54 55 60 62 64 4

OBJETIVO

Desenvolver o projeto arquitetônico de uma moradia estudantil, no bairro da Asa Norte, Brasília. Busca-se suprir a demanda de estudantes de IES (Instituição de Ensino Superior) públicas e privadas por residências próximas ao local de ensino.

INTRODUÇÃO 7

A BUSCA POR UM FUTURO MELHOR EDUCAÇÃO SUPERIOR

POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA 18

,96

No Brasil

24 ,5

,04 %

75 ,42 %

No DF

A definição de estudante universitário foi se modificando, “se inicialmente os estudantes eram, em sua maioria, herdeiros de poder e status ou pertencentes à igreja, posteriormente passaram a ser pessoas sem pretensões de poder, mas em busca de conhecimento e ascensão social” (FINATTI, 2007, p. 71 apud MARTINS, 2015, p. 6). A educação superior ganhou novas dimensões neste mundo de comunicações e interdependências globais, pois, é o principal espaço público de produção de conhecimento e de formação. Nas últimas décadas, de acorco com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2020), diversas iniciativas para expandir o acesso à educação superior no Brasil têm ampliado o número de vagas nos cursos de graduação, principalmente com a instalação de faculdades e universidades nas diversas regiões do país, notadamente do setor privado (GARRIDO, 2012).

DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR Outra mudança importante nesse período diz respeito ao um conjunto de medidas adotadas no país, que têm provocado alterações no perfil do estudante da educação superior, uma vez que possibilitam que pessoas oriundas de segmentos sociais, historicamente excluídos da educação superior, tenham acesso a esse nível de escolaridade. Ainda assim, porém, o publico predominante das IES do pais são de jovens das camadas de maior poder aquisitivo. Observa-se que as medidas adotadas têm se revelado tímidas, no que tange às reais necessidades do segmento estudantil, para garantir sua permanência na instituição até a conclusão do curso (GARRIDO, 2012)

Cotas

PROUNI

EAD

Adoção do sistema de cotas

O Programa Universidade para Todos, que garante bolsa de estudos integral e/ou parcial para o estudante de baixa renda, em IES privadas;

Oferta de cursos à distância

REUNI

Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais que, num conjunto de diversas mudanças, visa ampliar o número de vagas e criar mecanismos de inclusão social

Pnaes

O Plano Nacional de Assistência Estudantil , oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico.

DEMANDA POR ASSISTÊNCIA A MORADIA ESTUDANTIL No Brasil, de acordo com os levantamentos da ANDIFES (2019) é possível observar o cenário da demanda à assistência a moradia estudantil nas universidades federais brasileiras. O conjunto dos dados permite afirmar que há um déficit de moradia estudantil nas universidades brasileiras, lembremos que 22,8% dos estudantes não residem no município onde cursam a graduação, 23,7% dos estudantes gastam mais de 1 hora durante o trajeto a universidade. Levando em conta o deslocamento de mais de 50km e a renda per capita de até 1 e meio salário mínimo como critério para acesso a moradia estudantil, conclui-se que 6,4% de estudantes das IFES seriam potenciais residentes de moradias estudantis, porcentagem que é aproximadamente 3,5 vezes maior que o percentual de estudantes que vivem atualmente em moradias (1,8%).

Conclui-se que a politica de investimento em construção de unidades habitacionais para os estudantes de mais baixa renda seria uma forma de contribuir para a permanência estudantil e a melhor da qualidade de vida acadêmica nas universidades brasileiras (ANDIFES, 2018)

Gráfico: Graduandos que já pensaram em abandonar o curso, segundo o tempo de deslocamento até a universidade (ANDIFES, 2018)

No Distrito Federal, a Universidade de Brasília oferece assistência a moradia no programa Pnaes. A casa do estudante CEU UnB possui ao todo 368 vagas, que são ofertadas a alunos de baixa renda e que residem fora do distrito federal. Em 2019, 291 estudantes foram selecionados e 191 ficaram na lista de espera para conseguir residir na CEU. Portanto, 65% dos estudantes que buscaram assistência moradia não conseguiram o benefício (ANDIFES, 2018). A demanda é ainda maior se considerar os estudantes das IES privada, que representam 75,42% dos estudantes universitários do Distrito Federal. Muitos desses conseguem arcar com a mensalidade somente por trabalhar paralelamente aos estudos. Não possuindo, portanto, condições de arcar com gastos da moradia, principalmente próxima a universidade.

EXPERIÊNCIA DE HABITAR UMA MORADIA ESTUDANTIL A moradia estudantil é um componente social de fundamental importância na assistência universitária, pois são habitações que geralmente substituem a vida familiar e possuem como objetivo, além de

abrigo, finalidades sociais, humanas e de desenvolvimento do meio educacional. Oferecendo aos seus moradores uma infra-estrutura adequada, a fim de viabilizar a permanência dos mesmos nas instituições (GOMES, RAMOS, SOUZA & RAMOS, 2014). “A partir da compreensão de que viver em uma moradia estudantil é uma situação potencialmente enriquecedora da formação dos estudantes moradores, pretendeu-se verificar quais mudanças identificadas por eles seriam atribuídas a esse tipo de experiência. Entende-se que a formação na educação superior, notadamente a formação universitária, é um processo que, para além da aprendizagem dos conteúdos formais com vistas à profissionalização, deve ser entendida também como um dos requisitos capazes de desenvolver o potencial humano e social dos estudantes” (DIAS SOBRINHO, 2007 apud 1 PALHIARIN, & GIELFE, 2019, p. 2). Habitar em uma moradia estudantil tem muitos impactos positivos na formação do estudante. Além da criação de senso de comunidade, espaços de exercício do respeito, tolerância (SCUSSEL, 2012), também há um aumento no envolvimento em atividades de interação social e competência social e de envolvimento acadêmico (GARRIDO, 2012).

“Analisando o impacto que morar em residências estudantis causa “os estudos têm revelado que estudantes que moram dentro do campus apresentam envolvimento acadêmico superior ao daqueles que vivem fora” (GARRIDO, 2012, p. 212). O “viver dentro do campus” nesse caso, representa também as moradias encontradas próximas às universidades, que oferecem contato bastante próximo ao local de estudo.” (MARTINS, 2015, p. 7).

“Outro ponto bastante positivo na análise dos benefícios de se morar em uma moradia estudantil durante o período de formação acadêmica “é a promoção de atitudes etnorraciais mais positivas e inclusivas, maior abertura à diversidade, desenvolvimento de tolerância, empatia e habilidades para lidar com outras pessoas” (GARRIDO, 2012, p. 234).” (MARTINS, 2015, p. 7).

DIALÉTICA INCLUSÃO/EXCLUSÃO Em 2004, foi realizada uma pesquisa com 114 moradores, que representam 53% do total de moradores de todas as casas estudantis de Goiânia. Eles relataram suas experiencias de como é viver em uma moradia estudantil. Apontam os processos de inclusão e exclusão vividos por esses sujeitos (SOUSA & SOUSA, 2009). Há dois significados contrastantes que a residência estudantil representa para esses estudantes. Ao mesmo tempo que esse auxílio moradia possibilita o estudo universitário e sua inclusão no mercado de trabalho, muitas vezes esses alunos se sentem excluídos no meio

acadêmico social devido ao preconceito sofrido por serem enquadrados como alunos de baixa renda que necessitam de amparo financeiro. A exclusão também fica evidenciada na difícil convivência que é descrita por esses estudantes. Alguns moradores enfatizam que a aprendizagem é a consequência imediata de morar em casa do estudante, e outros enfatizam que acabam aprendendo, sim, mas com muito sofrimento. Suas experiencias mostram como é difícil o convívio entre os moradores, em diversas situações do cotidiano, por causa de oposições e tensões. Nas discussões realizadas, observa-se que há, por trás do grande amadurecimento, o sentimento de que a experiência de ser morador é um grande sacrifício, que é tolerado devido à esperança de inclusão no mercado de trabalho. Portanto há, também, o sentimento de que a condição vivenciada deve ser superada ou tolerada pela busca de conquistar de um futuro melhor. Como o espaço poderia diminuir o sentimento de exclusão? O primeiro ponto a ser superado que gera a falta de zelo por parte dos estudantes das moradias estudantis do Brasil é o caráter institucional

que essas edificações possuem. Esse caráter é refletido pela frieza das edificações, extrema padronização. São espaços que “não tem nada a ver com eles”, não apenas pelo estilo antiquado, mas na falta de envolvimento (SCOARIS, 2012; MARTINS, 2014). Uma moradia que atenda suas necessidades, não apenas básicas, mas que torne a vivência agradável e confortável pode eliminar a denotação “tolerável” e torna-la “desejável”. Textos em amarelo se referem a propostas para a Moradia COViva

REFERÃ&#x160;NCIAS 15

CASA DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO- CEU UNB

Localizada próxima ao Centro Olímpico da Unb, no campus Darcy Ribeiro. A CEU UnB é composta por dois blocos, 96 apartamentos, num total de 368 vagas.

“Para os estudantes de graduação, a UNB destina dois blocos com 96 apartamentos, num total de 368 vagas no campus Darcy Ribeiro” (UNB, 2009 apud p. 67). Cada apartamento tem capacidade para acomodar quatro estudantes. No que diz respeito ao preenchimento das vagas, adota-se o critério socioeconômico, priorizando-se os estudantes que são oriundos de famílias residentes fora do Distrito Federal. “Já os estudantes de pós-graduação contam, desde 1994, com 18 apartamentos, totalizando 72 vagas. O prédio esta localizado na quadra Colina, a qual possui apenas apartamentos destinado a estudantes e docentes vinculados à UnB” (UNB, 2009 apud).

BROADWAY HOUSE

A Broadway House é um complexo residencial, localizado em Santa Monica, EUA. Projetado por Kevin Daly Architects, possui 33 unidades, cada uma com 2 ou 3 quartos.

Os blocos ceram um pátio compartilhado, que é um espaço seguro para crianças brincarem e estudarem, adultos fazerem jardinagem e aulas serem realizadas. A delimitação do pátio é feita por pontes que conectam todos os apartamentos (KEVIN DALY ARCHITECTS, 2020)

CONTEXTO 21

ASA NORTE Localizada em brasilia DF. Faz parte do plano urbanístico elaborado por de Lucio Costa em 1957.

UNIVERSIDADES PRÓXIMAS

Tombado pela Unesco, a Asa Norte figura entre os bairros com maiores índices de qualidade de vida no Brasil. A região é local de moradia de diversos políticos, jornalistas, funcionários do alto escalão, artistas além de vasto público universitário que faz com que o bairro se destaque pela pluralidade de eventos culturais. Por mais que a Asa Sul possua um maior número de IES, a Asa Norte abriga as maiores universidade, entre elas a UnB que está entre as 10 universidades mais bem colocadas de acordo com o QS World University Rankings. São localizados o principal campus da Universidade de Brasília (UnB), a Fundação Getúlio Vargas, Escola Superior de Ciências da Saúde, o Campus I do UniCEUB, a Unieuro, o Campus Norte do IEsB e o um campus do Instituto Federal de Brasília (IFB). Mapeamento universidades Distrito Federal

UniEURO

IFB IESB UnB

UniCEUB

FGV

ESCS

ENTORNO - LOCOMOÇÃO

Terreno

UnB

UniCEUB

Rodoviária Plano Piloto Percurso Residência/UnB por bicicleta TEMPO 15 min Percurso Residência/UnB à pé TEMPO 35 min Percurso Residência/Rodoviária Plano Piloto por ônibus TEMPO 20 min Parada de ônibus

ENTORNO - USOS

Escolas, Universidades Igrejas, Centros clínicos Comércio Residências

SÍTIO E SUAS CONDICIONANTES Terreno escolhido fica localizado na SGAN Q 908 LT E/G.

Massa arbórea

709 Residências SGAN

Área Verde

Estacionamento

708 Residências UniCEUB

5 aW

Creche

4 197.3

nid ave

Paróquia

5 aW

id aven

3 71.5

Terreno

708/709 Comércio

Colégio Gisno

Estacionamentos

ENTORNO - LOCOMOĂ&#x2021;Ă&#x192;O

Poente

Nascente

Ventos de predominates - LESTE

Ventos de tempestade - NOROESTE

02 Vista 01

Vista 02

Vista 03

Vista 04

01 Vista Principal - ampla ĂĄrea verde 02 Vista Principal - Asa norte RuĂdo proveniente da via W5 e UniCEUB

CONCEITO E PROPOSTA 29

GERAÇÃO C PÚBLICO ALVO

O projeto foi concebido para alunos universitários de IES do Distrito Federal, pública e privadas. De acordo INEP (2019) 71% da população universitária do DF tinha entre 18 a 29 anos. Este público, em sua maioria, faz parte da geração C, um conceito que agrupa a geração de indivíduos conectados.

Ao analisar gerações de descendentes é comum agrupá-las por período, a fim de referir-se de maneira mais clara. Cada geração normalmente compartilha uma serie influências, que moldam sua personalidade, gostos e estilo de vida. “A Geração C é o “Consumidor Conectado”. Ela não necessariamente se refere aos nascidos em determinada época, mas sim, qualquer pessoa que integra a tecnologia em sua rotina diária, e, portanto, compartilha certas qualidades. O “C” no Gen C pode se referir a tudo, desde “colaboração” a “comunidade”, “computadorizado” e “conectividade”. As pessoas se agrupam por meio das conexões em redes social e seu comportamento normalmente anda junto em determinada direção, em uma comunidade, a internet. Os membros são ativos e envolvidos na comunidade, estão sempre interagindo e criando conteúdo. A criação é tão importante quanto o consumo. (UNIVERSIDADE C, 2020). Uma geração tão ativa e conectada, busca interações não apenas digitais, mas também físicas. A nova geração pede novos conceitos e abordagens nas formas de viver.

CO LIVING “O conceito de Co-living surgiu na Dinamarca nos anos 70, cresceu muitos nos últimos anos. Coliving é um tipo de comunidade intencional que fornece moradia compartilhada para pessoas com afinidades de intenções. Isso pode variar desde se reunir para atividades como refeições e discussões nas áreas comuns, até se estender ao compartilhamento do espaço de trabalho e empreendimentos coletivos, como viver de maneira mais sustentável. Atualmente, um grande nicho de mercado do co-living são os recém formados - para quem o apelo costuma a ser financeiro. Sem condições de arcar com os caros aluguéis das grandes cidades, a solução é compartilhar. Em vez de buscar companheiros para dividir um apartamento - e ter que lidar com contratos e contas compartilhadas -, é só alugar um dormitório em um desses empreendimentos.” (SOUZA, 2020) A geração C é a que busca viver em comunidade, conhecer pessoas, compartilhar espaços, trocar experiências e etc. Os empreendimento de co-living estão crescendo, justamente, para atender as necessidades desse grupo.

A proposta a Residência será criar um espaço de compartilhamento, o qual possibilite uma multiplicidade de situações e formas de criar conexões. Seja com a natureza, seja com si mesmo, seja com outras pessoas, ou os três combinados. A internet é infinita, assim como o desejo de sempre viver e experimentar o novo diariamente.

NATUREZA

“Nós passamos em média 90% de nossas vidas em ambientes fechados. É o que diz o estudo ‘National Human Activity Pattern Survey’, realizado pela Berkeley Lab Energy, instituição americana que pesquisa e desenvolve tecnologias de energia e redução de impactos ambientais.” (JORNAL RAZÃO, 2020)

BIOFILIA

PROPOSTA

A crise da corona vírus nos obrigou a não sair de casa. Esse tempo ficou ainda maior. O contato com a natureza fez falta? Certamente para muitos, sim. A necessidade de trazer a natureza para dentro de nosso lar se tornou imediata. Uma das soluções possíveis é o conceito de biofilia aplicado a arquitetura e design. “Biofilia é a noção de que os seres humanos possuem uma tendência inata de buscar estar sempre próximo à natureza. Biofília significa ‘amor às coisas vivas’ (do grego (philia = amor à / inclinação para) e foi utilizado pela primeira vez neste contexto pelo psicanalista americano-alemão Erich Fromm em seu livro The Anatomy of Human Destructiveness. Ele afirma que os seres humanos possuem uma tendência genética de buscar conexões e estarem próximos da natureza e outras formas de vida.” (BALDWIN, 2020). Detalhes simples como: luz natural ao realizar uma tarefa, tomar sol, a troca de ar, o vento no rosto, espaços para respirar, meditar etc., nos fazem perceber como o momento presente é essencial. A natureza, a luz e o ar serão inclusos nos limites da habitação. Seja nos espaços individuais, seja nos coletivos.

PROGRAMA DE NECESSIDADES Moradia Universitária 1) SETOR HABITAÇÃO

2) SETOR CONVIVÊNCIA COMUM

2) SETOR CONVIVÊNCIA COMUM 3) SETOR ADIMINISTRAÇÃO

4) SETOR SERVIÇO 3) SETOR ADIMINISTRAÇÃO

4) SETOR SERVIÇO 4) CIRCULAÇÃO

4) CIRCULAÇÃO

Estar compartilhado Cozinha compartilhada Apartamentos Situação 02 Estar compartilhado Varandas 1° pavimento Varandas 2° pavimento Varandas 3° pavimento DML Depósito de lixo Apartamentos Situação 01 TOTAL Estar compartilhado Cozinha compartilhada Apartamentos Situação 02 Salão de convivência Estar compartilhado Sala de jogos Varandas 1° pavimento Academia Varandas 2° pavimento Sala de estudos Varandas 3° pavimento Restaurante DML Banheiro PNE Depósito de lixo Banheiro TOTAL TOTAL

116.59 78.64 74.61 50 48.38 8 8 área (m²) 15.98 14.88 61.75 116.59 78.64 74.61 193 50 37.17 48.38 37.17 8 107.51 8 74.24 15.98 3.27 14.88 11.71

Salão de convivência Recepção Sala de jogos Copa Academia Sala Administração Sala de estudos Lavabo Restaurante TOTAL Banheiro PNE Banheiro TOTAL Sala do encarregado Lavabo Sala de funcionários Recepção Vestiários Copa Depósito/Almoxarifado Sala Administração CAEB Lavabo CEB TOTAL TOTAL Sala do encarregado Hall elevadores Lavabo Elevadores Sala de funcionários Escadas de incêndio Vestiários Demais áreas de circulção Depósito/Almoxarifado TOTAL CAEB CEB TOTAL

8.15 22 2.45 32.64 21.66 51.33 20 17.44 3.8 3.8

3 3 3 3

1 1 8 1 15 15 15 quantidade por andar 1 1 7 1 1 8 1 1 1 15 1 15 1 15 1 1 2 1 2

349.77 235.92 1790.64 150 725.7 120 120 total (m²) 15.98 14.88 1296.75 4819.64 349.77 235.92 1790.64 193 150 37.17 725.7 37.17 120 107.51 120 74.24 15.98 6.54 14.88 23.42 4819.64 479.05

193 10.65 37.17 5 37.17 23.63 107.51 2.45 74.24 3.27 11.71

1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2

8.15 2.45 21.66 10.65 20 5 17.44 23.63 3.8 2.45 3.8

1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1

193 10.65 37.17 5 37.17 23.63 107.51 4.9 74.24 44.18 6.54 23.42 479.05 8.15 2.45 21.66 10.65 40 5 17.44 23.63 3.8 4.9 3.8 44.18 97.3

n° de andares 3 3 3 3 3 3 3

3 3

3 3 3

1 2 1 1 1 1 2 1 1 1

TOTAL GERAL Hall elevadores Elevadores

8.15 132 2.45 97.92 21.66 153.99 40 17.44 383.91 3.8 3.8 97.3 5824.08

22 32.64

3 3

2 1

132 97.92

TOTAL GERAL NORMAS SGA_NGB_01_86

Área do Lote Taxa máxima de construção 100% Taxa máxima de ocupação 40% Permeabilidade do Solo 30% N° máx pavimentos

14154.58 m² 14155.58 m² 5661.832 m² 4246.37 m² 3 pav + subsolo e caixa dágua

PARTIDO ARQUITETÃ&#x201D;NICO 37

1 - Varandas em todos os quartos Seguindo a norma, serão 3 pavimentos. Ao rotacionar o 2° pavimento conforme o diagrama 2, a volumetria cria varandas no 2° e 3° pavimento. Para o 1° pavimento foi proposto uma plataforma - elevada 0,40 cm – a qual funcionará de varanda e isolará as aberturas dos quartos ao acesso pelo exterior.

OS APARTAMENTOS Pensando no complexo da moradia estudantil os apartamentos são os espaços que devem garantir o máximo de conforto aos estudantes, pois neles que muitos passaram maior parte do tempo. Por isso, primeiramente os apartamentos foram definidos e sua implantação, e após, os espaços de uso comum, serviço e administração. Buscando maior contato com a natureza, com a diluição da barreira entre exterior/interior, até mesmo dentre dos quartos, bem como o maior conforto térmico, foram pensadas as seguintes soluções:

2 - Ventilação cruzada em todo apartamento Para possibilitar a criação de aberturas em várias faces da volumetria, foram criados vazios entre os quartos e a circulação comum (Diagrama 3). Assim, os quartos terão aberturas, também, na direção da circulação comum, mas afastadas desta por um vazio, que será um jardim no 1° pavimento.

Volumetria simples: 3 pavimentos sob planta retangular.

Rotação do segundo pavimento.

Circulação Comum

+ Criação de plataforma para 1° pav. Maior isolamento do exterior

Volume dos quartos são afastados da circulação comum com a criação de vazios

Desta forma, é possível que haja ventilação cruzada em todos os quartos

Combinação dos apartamentos entre si Como visto anteriormente, existem tipos diferentes de Co-living. O que se difere é qual espaço será compartilhado e qual será privativo. Considerando que existem indivíduos com diferentes preferencias e estilos de vida, e considerando a escassez de moradias estudantis ele poderia escolher morar, a ideia será criar diferentes situações que atenda a diferentes gostos pessoais.

SITUAÇÃO 01

A situação 01 atende o estudante mais reservado, ele prefere interegir com um grupo pequeno de pessoas durantes as atividades realizadas no dia-a-dia. Os quartos estão ligados ao núcleo em rosa, o qual será compartilhado pelas 4 pessoas moradoras do apartamento. Este núcleo possui: Lavanderia, Cozinha, Sala de estar com TV

SITUAÇÃO 02

A situação 02 atende o estudante que busca conhecer e interagir com várias pessoas. A cozinha e sala de estar serão compartilhadas com moradores do andar. Os quartos estão ligados ao núcleo em azul, o qual será compartilhado pelas 4 pessoas moradoras do apartamento. Este núcleo possui: Lavanderia, Mini copa

AlĂŠm da sala de estar presente nos apartamentos, hĂĄ um espaĂ§o de estar localizado na ĂĄrea cumum de cada andar. Ainda que a interaĂ§ĂŁo cotidiana seja entre pequenos grupos, hĂĄ possibilidade de integraĂ§ĂŁo dos moradores do andar.

Uma ampla cozinha e pequenos espaĂ§os de estar espalhados auxiliarĂŁo os morados nas atividades cotidianas. Esses espaĂ§os serĂŁo compartilhados por um grupo de 28 pessoas. A integraĂ§ĂŁo entre o andar serĂĄ direta. Quarto duplo

Banheiro

Estar e cozinha

CirculaĂ§ĂŁo comum

Ă§ĂŁo Comum

Jardim

CirculaĂ§ĂŁo vertical

Ă§ĂŁo vertical

Planta apartamentos

Varanda

+0,40 Varanda

+0,40

0,00

+0,00 +0,00

Circulação

Apartamento pavimento Térreo - Situação 01

Circulação

Apartamento pavimento Térreo - Situação 02

Planta apartamentos

Varanda

Varanda Varanda

Circulação

Apartamento 2° pavimento - Situação 01

Varanda

Circulação

Apartamento 2° pavimento - Situação 02

Planta apartamentos

Varanda

Varanda Varanda

Circulação

Apartamento 3° pavimento - Situação 01

Varanda

Circulação

Apartamento 3° pavimento - Situação 02

Volumetria apartamentos

Implantação dos apartamentos Foram organizados para que todos os quartos possuam vista livre (Diagrama 2). Cada pavimento possui 3 níveis com diferença de 1 metro (Diagrama 3). Os acessos de pedestre e veículos foram definidos seguindo o diagrama 1.

+2,00m +1,00m Caminho pedestre

Caminho pedestre

Carga descarga/Acesso emergência

Acesso veículos

Acesso veiculos

0,00m

Entradas

Guarita

Estacionamento

Afastamento obrigatório

Níveis

Acesso pedestre que vem da W3 Vista livre

Os espaços de convívio comum, serviço e administração Definido os apartamentos, os setores de serviço, administração e convívio foram planejados. Todas as atividades for A proposta é que todas as atividades sejam conectadas entre si, para isso elas foram locadas entre os apartamentos da situação 01 e situação 02. Assim, os espaços de convivio servem de ponte entre as atividades e possibilitam o deslocamento coberto por toda residência. A forma surgiu a partir da definição dos vazios internos. Os espaços, portanto, rodeiam esses vazios, os quais criam áreas de recantos internos e alto contato com a natureza. O resultado é uma curva e orgânica que se contrapõem com a ortogonalidade dos apartamento e criam espaços envolventes com muitas possibilidades de fluxo. Os espaços de convívio são amplos e diretamente conectados entre si por não possuírem poucas divisórias. Os limites são gerados apenas pelos vazios, por níveis diferentes e divisórias translúcidas.

SituaĂ§ĂŁo 01

Conectar ambas

SituaĂ§ĂŁo 02

Vazios Atividades (administraĂ§ĂŁo, serviĂ§o ou convĂvio)

EspaĂ§os de convivĂŞncia

Ă§os de convĂvio:

Restaurante

Sala de estudos Ă§ĂŁo AdministraĂ§ĂŁo

â&#x20AC;&#x153;Ponteâ&#x20AC;? de conexĂŁo

ServiĂ§o

Elevadores

DivisĂłria semi-transparente

Vazios

Ăłrea existente

Telhado verde + Atividades (administraĂ§ĂŁo, serviĂ§o ou convĂvio)

O PROJETO 51

Zoneamento

Pavimento Térreo

2° Pavimento

3° Pavimento

Administração Serviço Salão de convivência Restaurante Academia Sala de jogos Sala de estudos Apartamentos Terraço Varandas Estar compartilhado Cozinha compartilhada Circulação Circulação vertical

Paisagismo

Planta baixa pavimento térreo

Entrada 01

Entrada 02

TOTAL GERAL

1° Pavimento Área Apartamentos ( +Varadas) Área Restante

5824.08

1754.83 1467 3221.83

Salão de convivência

2° Pavimento 2. Sala de Jogos Área Apartamentos ( +Varadas) 3. Sala de Estudos1149.13 4. Restaturate Área Restante 1086 5. Cozinha 2235.13

6. 7. 8. 9. 10.

Despensa Depósito CEB CAESB Estar/Copa

11. Sala funcionários 3° Pavimento 12. Lavabo Área 13. Apartamentos ( +Varadas) Sala Encarregado DML Área 14. Restante 15. Depósito de Lixo

16. 17. 18. 19. 20. 21.

TOTAL

Estar compartilhado Cozinha compartilhada 1149.13 Carga e Descarga Estacionamento 987 Horta comunitária 2136.13 Apartamento P.N.E

7593.09

Planta baixa 2° Pavimento

4.83 467 1.83

5824.08

2° Pavimento Área Apartamentos ( +Varadas)1149.13 Área Restante 1086 2235.13

1. Salão de convivência 2. Academia 3. Tellhado verde 3° Pavimento 4. Vestiários funcionários Área Apartamentos +Varadas) 5. (DML

Área Restante

TOTAL

6. 7. 8.

Depósito de Lixo Estar compartilhadao Cozinha compartilhada

1149.13 987 2136.13 7593.09

Área do Lote Taxa máxima de construção Taxa máxima de ocupação Permeabilidade do Solo N° máx pavimentos

Planta baixa 3° Pavimento

5824.08

3° Pavimento Área Apartamentos ( +Varadas) Área Restante TOTAL

1149.13 987 2136.13 7593.09

1. 2. 3. 4. 5.

Terraço Recepção Lavabo Copa Administrativo

6. DML Área do Lote 7. Depósito de Lixo Taxa8. máxima construção Estar de compartilhadao 9. máxima Cozinha Taxa decompartilhada ocupação

Permeabilidade do Solo N° máx pavimentos

Planta baixa 3° Pavimento

5824.08

3° Pavimento Área Apartamentos ( +Varadas) Área Restante TOTAL

1149.13 987 2136.13 7593.09

1. 2. 3. 4. 5.

Terraço Recepção Lavabo Copa Administrativo

6. DML Área do Lote 7. Depósito de Lixo Taxa8. máxima construção Estar de compartilhadao 9. máxima Cozinha Taxa decompartilhada ocupação

Permeabilidade do Solo N° máx pavimentos

Multiplicidade de interações

Conforme proposto, o projeto visa gerar o máximo de conexão entre os usuários e o meio. O diagrama a seguir mostra esquematicamente possíveis interações que podem ocorrer no dia a dia dentro da moradia.

Interação com si mesmo: Ler, dormir, meditar, observar a sua volta. Interações pequeno grupo (geralmente amigos): Bater papo, contar piada, jogar jogos, estudar em grupo. Interações grandes grupos ou pessoas desconhecidas: Reunião entre amigos, (paquerar um desconhecido), fazer uma nova amizade.

Cortes

Corte AA

Corte DD

Cortes

Corte BB

Corte CC

Estrutura- contreto armado com laje nervurada

Viga 3Â° pavimento

Viga 2Â° pavimento

Viga pavimento tĂŠrreo

Viga baldrama

Pilares

Estrutura

Salão de convivência

TerraĂ§o- 3Â° pavimento

Circulação comum apartamentos situação 02- Pavimento térreo

Espaço de estar dos apartamentos situação 02- 2° Pavimento

Praรงa em frente a entrada 01

Telhado verde acima da sala de estudos

Restaurante

Restaurante e entrada 02

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