BIOGRAFIA
FLÁVIO Armando da Costa GONÇALVES
Nasceu na Póvoa de Varzim em 12 de Fevereiro de 1929. Faleceu na cidade do Porto em 19 de Maio de 1987. Foi Historiador de Arte, Investigador e Professor Universitário. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra. Foi docente na Escola Superior de Belas Artes e na Faculdade de Letras do Porto.
«FLÁVIO Armando da Costa GONÇALVES nasceu na Póvoa de Varzim, na habitação anexa ao “farol de regufe”, onde o seu pai era o faroleiro em 12 de fevereiro de 1929, tendo falecido na cidade do Porto em 19 de maio de 1987. Foram modelares os contributos que deu às comemorações do I Centenário do Nascimento de Rocha Peixoto (em 1966), com destaque especial para a edição crítica das Obras completas do insigne etnógrafo poveiro. Ao longo de mais de vinte anos dirigiu e foi o principal garante da continuidade do “Boletim Cultural da Póvoa de Varzim”. Devoção rara, de onde sobressai o estímulo que deu ao aparecimento de um verdadeiro alfobre de estúdios da história local.» In Pesquisa, compilação e adaptação de TEIXEIRA DA SILVA, AJ, Gondomar (Oporto), Portugal. Setembro.2013, publicada em http://www.faroldanossaterra.net
«Estudioso da arqueologia e da etnografia, investigador criterioso e atento da história local, Flávio Gonçalves consagrouse, sobretudo, como reputado historiador da arte portuguesa nos séculos XVII e XVIII. A sua bibliografia, constituída por mais de trezentos trabalhos, testemunha bem o percurso original de uma obra onde avultam alguns dos melhores estudos que se publicaram entre nós sobre a iconografia religiosa, a azulejaria, a arquitetura e a talha portuguesa. Foi ainda conferencista e participante vivo e ativo em numerosos Congressos e Colóquios realizados em Portugal e no estrangeiro. Um viajante infatigável, tendo percorrido todos os recantos do país no afã de descobrir, descrever e estudar, com minuciosa e criativa atenção, os valores do Património Cultural, Arquitetónico e Artístico Português.
Com a terra natal, Flávio Gonçalves travou sempre uma relação exigente de amor crítico, de que a sua epistolografia particular dá claros e sugestivos testemunhos; «A bibliografia legada sobre a Póvoa e seu concelho abarca os domínios da arqueologia, da epigrafia, da história, da talha e da emigração». Foram modelares os contributos que deu às comemorações do I Centenário do Nascimento de Rocha Peixoto (1966), com destaque especial para a edição crítica das Obras completas do insigne etnógrafo poveiro. Ao longo de mais de vinte anos dirigiu e foi o principal garante da continuidade do Boletim Cultural «Póvoa de Varzim». Devoção rara, onde sobressai o estímulo que deu ao aparecimento de um verdadeiro alfobre de estúdios da história local.» In Homenagem a Flávio Gonçalves, 01 de dezembro de 1989″. Edição da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, 1989), publicada em http://ww.cm-pvarzim.pt
Trecho retirado do Discurso do vereador do Pelouro da Cultura, Monsenhor Manuel Amorim, publicado em www.cm-pvarzim.pt
Diogo Miguel Barbosa de Matos Proença Fernandes – 3º B Desterro 2014-02-11
O NOSSO PATRONO
Nome: Flávio Armando da Costa Gonçalves Data de nascimento: 12/02/1929, às 10.30 horas Local onde nasceu: Póvoa de Varzim, casa do Farol de Regufe Data da sua morte: 19/05/1987, com 58 anos de idade Local onde morreu: Porto Estudou: No liceu da Póvoa de Varzim até ao 6º ano, ingressou no 7º ano no liceu Rodrigues de Freitas no Porto. Cursou depois a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas. Atividade docente (professor): Começou no Natal de 1953 na Escola Industrial e Comercial da Póvoa de Varzim. Em 1954 lecionou no Ensino Secundário no Colégio do Minho, em Viana do Castelo, passando depois a ser Professor no Liceu de Sá de Miranda, em Braga e no Liceu de Chaves, até regressar à sua terra Natal para ser Professor no Liceu da Póvoa de Varzim, desde outubro de 1962. Em 1965 passa a res idir na cidade do Porto onde exerceu os cargos de Professor da História Geral da Arte em Portugal, e na Escola Superior de Belas Artes do Porto e depois na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Foi um ilustre crítico e historiador de arte, investigador, poligrafo e conferencista. Viagens: Viajou muito pelo país, que percorreu de lés-a-lés, nas suas pesquisas etnográficas, folclóricas, de usos e costumes, de iconografia religiosa e pintura, de talha, etc., tendo também viajado pelo Japão, Espanha, França, Inglaterra, América do Norte, Brasil e muitos outros países, até como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, realizando notáveis conferências e intervindo em numerosas reuniões, congressos e colóquios nacionais e internacionais. São valiosíssimos e numerosos os trabalhos (mais de trezentos) que nos deixou sobre os temas de arte (e outros) a que tão brilhantemente se dedicou num trabalho doido, continuado e sem fim. Trabalhos: Organizou a Exposição bibliográfica do eminente ilustre poveiro, aqui realizada de 26 de Outubro a 5 de Novembro de 1966. Flávio Gonçalves deixou vastíssima colaboração em mais de sessenta publicações nacionais e estrangeiras. Publicou dois livros de poemas: «Arco de passagem» (1954) e «Mãos de Lis» (1955) e mais alguns versos na sua variada colaboração. Reconhecimento: Em 29/05/1989 o Dr. Manuel Vaz, Presidente C.M.P.V. propôs homenagear o Dr. Flávio Gonçalves, ex-Diretor Boletim Cultural, «em virtude do excelente trabalho e dedicação que sempre teve enquanto exerceu tal cargo». Assim, a Comissão Municipal de Toponímia, reunida a 23/06/1989, deliberou dar o nome do ilustre poveiro ao arruamento que parte do topo nascente da rua de António Leite Dourado e se prolonga para sudeste até á rua de Penalves. Além da atribuição do seu nome a uma rua da cidade, foi-lhe outorgada postumamente a «Medalha de Prata de Reconhecimento Poveira». EB1 Desterro Trabalho realizado: Guilherme Nunes Andrade 3º Ano nº 8