Almanaque Voz do Jovem 2016

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ALMA NAQUE EDIÇÃO 3 - ANO 3

Voz do Jovem | Almanaque - 2016 | E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser | Programa Jovem de Futuro


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editorial

Sonhar sempre Porque o jovem tem futuro O Almanaque Voz do Jovem já está em sua terceira edição. Esse projeto maravilhoso valoriza as habilidades dos nossos alunos para que eles sejam perseverantes e vejam do que são capazes. Isso tudo buscando um grande objetivo: melhorar a qualidade do ensino. O Instituto Unibanco foi nosso parceiro nessas três edições e o Almanaque só existe porque o Projeto Jovem de Futuro acreditou no nosso potencial e acredita que a mudança, para melhor, em todo o ambiente escolar ajuda os nossos alunos a concluir o ensino médio e a serem protagonistas como verdadeiros

sumario Alma jovem O Grêmio é a nossa voz.............................4 e 5 Sonhar, nunca desistir..............................6 e 7 Escola em tempo integral... .....................8 e 9 Se Liga! Dicas para se prevenir contra a hepatite...........................................10 Enfermeira: um sonho realizado.................11 Ela quer ser cuidadora..................................11 Isso pode mexer com a nossa cabeça...........12 Os benefícios da brincadeira em família.......13 Como gastar calorias.......................................14 O que você faz para se sentir feliz?................15 #vidarosina Mais um dia comum.......................................16 7 dicas que facilitam sua vida.......................17 Escola da Família..................................18 e 19 Sonho grande Ser jogador de futebol...........................20 e 21 Ser bióloga marinha.....................................22 Saiba mais sobre Biologia............................23

jovens de futuro. Agradecemos a nossa equipe que, unindo esforços, batalha pela transformação da realidade escolar e contribui muito para o sucesso do Almanaque Voz do Jovem. Essa edição encerra um ciclo de uma feliz parceria, mas não significa que a voz do jovem vá se calar. Muito pelo contrário! Nosso maior desejo é que os jovens da Vila Rosina busquem se fazer ouvir cada vez mais, se expressando da melhor forma possível por meio das palavras. Gestores Marcia, Olívia e Luis


editorial

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Você sabe o que é um Conselho de escola? Por: Ruan Pablo Calmério de Oliveira e Tauane Romão Silva Marcia Guillarducci, diretora da E. E. Profª Isaura Valentini Hanser, nos conta: Almanaque Voz do Jovem: O que é o Conselho de escola? Marcia Guillarducci: É um colegiado que tem como função discutir o desenvolvimento de alunos e funcionários e construir o projeto pedagógico da escola. Quando qualquer escola estadual se forma é obrigatória a criação do Conselho. O prazo para isso é de dois meses após o começo das aulas. AVJ: Como é formado? MG: O conselho pode ter de 20 a 40 membros, divididos em três grandes grupos principais: 1 - Professores (40%) 2 - Alunos (25%)

3 - Pais ou responsáveis (25%) Além desses: 4 - Especialistas em educação, exceto o diretor da escola (5%) 5 - Funcionários (5%) AVJ: Qual a importância dos membros no Conselho? MG: Todos são muito importantes, mas os principais sempre são os alunos, pois a escola é deles e eles é que tem que ser preparados para o ambiente de trabalho e para conviver em sociedade. AVJ: Qual é a maior dificuldade do Conselho? Por quê? MG: A maior dificuldade é reunir todos os membros. Às vezes, as pessoas não sabem da importância do Conselho, mas também pode ser por vergonha ou não saber se expressar.

Para ser um conselheiro, é preciso... As funções e os aspectos do Conselho de Escola estão publicados na Cartilha do Conselho de Escola, FDE, SP, 2014.

A escolha do membro da escola deve pautar-se pela possibilidade de efetiva participação, ajustado ao compromisso da representatividade e a disponibilidade.

O conselheiro deve:

Saber ouvir e dialogar, assumir responsabilidade de acatar e representar as decisões da maioria, opinar e apresentar propostas.


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O Grêmio é a nossa voz Por: Willian Sousa

Tensão Pré Ensino Médio e Fundamental

O Grêmio TPEMF em 2015

Depois de quatro anos, o Grêmio Estudantil voltou a funcionar na E. E. Profª Isaura Valentini Hanser. Sua função é facilitar a comunicação

entre os membros do corpo docente e os representantes dos alunos, transmitindo reivindicações e trabalhando para melhorar a escola.

Willian Sousa, Presidente Carolina de Sousa Garcia, Vice-presidente Bianca de Morais, Tesoureira Fernando Vilas Boas, Diretor Geral Ana Carla Paixão, Diretora Social Ana Carolina Araujo, Secretária de Mídia Guilherme Batista, Diretor de Esportes Willana Paulino, Secretário de Esportes Tauane Romão, Diretora de Saúde Franciele Pedroso, Diretora de Cultura Vitor Hugo Pessoa, Secretário de Cultura Gabrielly da Silva Reis, Secretária de Saúde Ruan Calmério, Diretor de Meio Ambiente Isabela Santana de Almeida, Secretária de Meio Ambiente Tamires Romão, Suplente

O apoio à Festa Junina de 2015.

Projetos pensados e realizados

Os principais desafios

Em 2015, a organização da festa junina ficou por conta do Grêmio, em parceria com os participantes do programa Escola da Família e do projeto Agente Jovem.

“Um Grêmio atuante tem que ter recursos financeiros. Para isso, os membros precisam criar projetos que justifiquem os gastos previstos. Como estamos reerguendo o Grêmio, não temos dinheiro em caixa. Então, precisamos tirar dinheiro do bolso, improvisar com o que temos, fazer uma rifa, ou pedir patrocínio.

O Grêmio contribuiu na organização da formatura, planejou a festa de final de ano para todos os alunos e espera conseguir ativar a rádio da escola!

Marcamos reunião e muitos faltam. Quando alguns vêm, não trazem nenhuma proposta. Ainda bem que podemos contar com o apoio dos nossos professores.”


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Apoio para o Dia das Crianças de 2015.

Willian Sousa

“O Grêmio dos sonhos... É aquele que consegue realizar todos os seus projetos, tem verba em caixa para fazer campanhas e apoio dos próprios membros e dos demais alunos da escola. É participativo e oferece diversas atividades.”

Grêmio em outras escolas Por: Maria Luiza Gomes (ex-aluna da E. E. Profª Isaura Valentini Hanser, participante nas duas primeiras edições do Almanaque Voz do Jovem, estudante do 2º EM, da E. E. Otto Weiszflog). “O Grêmio Estudantil do Otto está organizado desde o início deste ano, somos em 13 pessoas.

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Sonhar, nunca desistir Ter fé, pois fácil não é e nem vai ser Tentar até se esgotar suas forças Se hoje eu tenho quero dividir...(Mc Gui) Convidados a falar sobre seus sonhos e a escrever o que os inspira a seguir em busca da realização, os alunos responderam:

Caroline Pereira Queiroz (16 anos) sonha em ser enfermeira. “Que prevaleça a fé até na dor, pro novo sol da paz se abrir e no que a escuridão tentar te dominar, sempre uma luz irá surgir. Que prevaleça a fé até na dor, pro novo sol da paz e no que a escuridão tentar eu hei de resistir, vou adiante.” Sol de Paz - Strike

Fabrício Guimarães Rocha (13 anos) sonha em ser um grande Chef de Cozinha.”E eu lá, não tinha um tostão pulava de chinelo a catraca do ‘busão’. Eu tinha vontade mas não tinha uma razão.” O Suficiente - Projota

Gabrielly da Silva Reis (13 anos) sonha em ser bióloga marinha. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar na verdade não há.” Pais e Filhos - Legião Urbana

Isabela Silva de Souza (15 anos) sonha em fazer a diferença. “When she was just a girl / She expected the world / But it flew away from her reach so / She ran away in her sleep /And dreamed of Paradise.” Paradise - Coldplay

Ítalo Gonsalves Tavares (17 anos) sonha em ser músico. “É necessário acreditar que um sonho é possível, que o céu é o limite e você, truta, é imbatível.” Racionais MC’s

Leonardo Wendel P. Soares (17 anos) sonha em ser jogador de futebol. “A gente tem mais é que lutar, seguir a nossa diretriz, sonhar e tentar ser feliz.” Turma do Pagode


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Ruan Pablo Calmério de Oliveira (16 anos) sonha em ser um profissional de Educação Física. “Cresça, independente do que aconteça.” Quero Ser Feliz Também - Natiruts

Shirlei Santos Alves (15 anos) sonha em ser médica. “Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.” Anjos - O Rappa

Samuel Alves Ferreira (13 anos) sonha em ser Rapper. “Vocês tem faculdades, adestraram os robocops. Mas seu carro forte não compra meu hip hop.” Colecionador de lágrimas - Facção Central

Tauane Romão Silva (13 anos) sonha em ser pedagoga. “Há sonhos pra quem quiser, brilhos pra quem tiver vontade de sonhar e de brilhar.” Sonhos pra Quem Quiser - Simony

Victor Hugo Pessoa da Silva (13 anos) sonha em ser operador de T.I. “Não importa onde estamos, nossa mente é nosso lar.” Chino Vietcong

Victor Pacheco (17 anos) sonha em ser jornalista. “Me dê uma boa razão pela qual eu não deveria fazer uma mudança.” Budapeste - George Ezra

Wesley Santos da Rocha (16 anos) sonha em ser engenheiro civil. “A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas sempre evoluir.” Dias de Luta, Dias de Glória - Charlie Brow Jr.

Willian Sousa da Silva (17 anos) sonha em ser ator. “Sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade.” Raul Seixas

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Por: Tauane Romão Silva

Muito se tem discutido sobre o assunto. Mas o que você pensa disso?

Um novo modelo de escola em tempo integral, que está funcionando em algumas escolas estaduais de São Paulo, tem período de estudos de até nove horas e meia e oferece três refeições diárias. Os alunos recebem orientação de estudos e são preparados para o mundo do trabalho e para a vida. Além das disciplinas obrigatórias, eles podem escolher outras de acordo com seu objetivo. Essas escolas também podem oferecer Centros de Línguas, que ensinam idiomas como italiano, francês e japonês, gratuitamente. Na região, as E. E. Walther Weiszflog, em Caieiras, E. E. Profª Celestina V. Lengenfelder, em Francisco Morato, e a E. E. Walter Ribas, em Cajamar, são escolas em tempo integral que também oferecem Centro de Línguas. Em Franco da Rocha, a E. E. Benedito Fagundes Marques funciona em turnos de cinco horas, mas também oferece um Centro de Línguas.

Um pouco mais sobre a educação integral Mais do que aumentar o tempo na escola é necessário fazer com que os alunos aprendam de verdade. A educação integral oferece condições para o desenvolvimento dos alunos e para diminuir as desigualdades sociais e raciais. Uma educação integral de qualidade precisa do envolvimento da escola, da família e da comunidade. Então, é necessário entender os métodos de aprendizagem que ajudam crianças, adolescentes e jovens a terem um melhor desempenho em sua própria comunidade e município. Pesquisas mostram a importância da educação integral e a transformação que acontece. Quando bem pensada e estudada, transforma positivamente os alunos, os educadores e a comunidade. Muitas atividades no currículo junto com o aproveitamento dos espaços públicos e privados

Jornada maior de estudos

Outro modelo de ensino em tempo integral é o que oferece jornada maior de estudos, com atividades esportivas e culturais fora do horário das aulas regulares. Isso acontece nos Centros Educacionais Unificados (CEUs), da cidade de São Paulo, por exemplo, que são equipados com quadra poliesportiva, teatro, playground, piscinas, biblioteca, Telecentro e espaços para oficinas, ateliês e reuniões. Alunos, familiares, e público em geral tem acesso aos CEUs de segunda a sexta-feira, das 7 às 22 horas, sábado e domingo, das 8 às 20 horas, e nos feriados, das 8 às 18 horas.

Modelo da E. E. Profª Isaura V. Hanser: Programa Mais Educação

De acordo com o projeto educativo em curso, a escola desenvolve atividades complementares ao currículo regular nas áreas de educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

como parques, museus, teatros, bibliotecas e centros esportivos, são oportunidades constantes de aumentar o conhecimento dos alunos.

No Brasil

“Educação integral/educação integrada e(m) tempo integral: concepções e práticas na educação brasileira”, desenvolvida por um grupo de universidades públicas federais a partir de solicitação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério da Educação (SECAD/MEC), por meio de sua Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania (DEIDHUC). Digite http://goo.gl/M5ejdg e baixe a pesquisa em pdf.

No mundo

“Equity and Quality in Education” “Making Reforms Happen”


O que ex-alunos contam de suas experiências

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Daniella Almeida da Hora, 1º EM, estuda na Etec Gildo Marçal Bezerra Brandão (Etec Perus) e faz Etim - Ensino Técnico Integrado ao Médio. “Minha vida de estudante é muito corrida: são 8 horas dentro da escola e mais algumas de curso. Mas nada é suficiente para suprir minha vontade de aprender. E para isso conto com o auxilio de alguns sites, gosto muito de ir à biblioteca da escola ou até mesmo tirar dúvidas com os professores. Eu separo minhas atividades para não me sobrecarregar e nem me prejudicar. Sempre reservo um tempo no final de semana, ou até mesmo nos intervalos da escola, para “bater uma bolinha” ou praticar qualquer esporte (porque amo estar em movimento), passear, andar de skate, conversar com os meus colegas e amigos, tocar violão, ensaiar para peça de teatro e, por incrível que pareça, eu AMO brincar com crianças, pois isso desestressa e faz com que eu me sinta mais leve.”

Maria Luiza Gomes, 2º EM, estuda na E. E. Otto Weiszflog. “Aqui as atividades são bem intensas, sempre temos lições de casa, trabalhos para entregar e apresentação. Para complementar, estudamos em grupo, ou assistimos a vídeo aulas na Internet, sobre a matéria que quisermos. Fico na escola, das 7 às 12h20, em dias normais. Participo do Grêmio Estudantil e as vezes fico fora do período na escola para ajudar com as atividades. Além da escola, pratico ballet. São cinco aulas semanais de cerca de 2h30 por dia, e aulas de canto, duas vezes por semana, de uma hora por dia.”

Matheus Moreira Pena, 2º ano EM, mora em Porto Seguro e estuda no Cepac Colégio Estadual Pedro Álvares Cabral. “No último bimestre, participamos da semana da arte, que é uma apresentação musical anual que envolve os alunos dos 2ºs e os 3ºs anos do Ensino Médio. É uma espécie de “salvação“, pois vale 5 pontos em cada matéria. A gente se apresenta no Centro Cultural da cidade. Os alunos levam a sério e participam mesmo. As apresentações são bem legais. Os alunos se encarregam de todos os gastos. Temos que contratar coreógrafo e mandar fazer roupa, entre outras coisas. Os ensaios acontecem nos horários das aulas, na quadra da escola, uma vez por semana para cada sala. Tem uma história para ser contada. Por exemplo, em 2015, foi sobre lendas: saci, boto, curupira, etc. Levamos três meses para preparar tudo. Essas atividades ensinam responsabilidade, porque você tem que correr atrás e se virar sozinho. Acho que é um ensino mais para vida.”

Samyra Luzia Batista de Oliveira, 1º EM, estuda na E. E. Walther Weiszflog. “É muito bom e cansativo. Mas sem força, não há vitória. Os meus estudos triplicaram. Eu estudo muito hoje em dia! Tenho mais matérias, que são: Projeto de Vida (nos ajuda a escolher o que queremos para o futuro e como alcançar o objetivo), Eletiva (tipo uma matéria para colocarmos nossos objetivos em prática), Orientação de Estudo de Português e Matemática. Temos Clubes Juvenis e também Tutoria, onde a gestão e os professores ajudam nos guiando na parte acadêmica e pessoal.”

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se liga!

5 dicas para se prevenir contra a hepatite Por: Isabela Silva de Souza Você sabia que o vírus da hepatite é muito difícil de matar? Sabia que o tratamento pode custar mais de 8 mil reais por mês para o Estado? “Por isso, a melhor opção é se prevenir”. Quem alerta é Mônica Isabel Sobreiro Moraes, Diretora Técnica de Saúde II, na Coordenadoria de Controle de Doenças GVE IX, da Secretaria Estadual da Saúde. Ela esteve na E. E. Profª Isaura Valentini Hanser, conversando com alguns dos alunos que participam do Almanaque Voz do Jovem e deu importantes dicas para a prevenção da doença:

1-

Todos têm direito à vacinação contra hepatite B (esta vacina deve ser feita nas crianças ainda na Maternidade, até doze horas após o nascimento). Alguns profissionais como policiais, bombeiros e os da saúde têm que estar com a vacinação sempre em dia porque fazem parte do grupo de risco.

2Para a vacinação em geral existem grupos prioritários: bebês, crianças e adolescentes, idosos (porque a imunidade vai diminuindo conforme a pessoa envelhece), gestantes.

mundo deve usar seu 4- Todo próprio kit manicure, pois o

vírus de hepatite dura 15 dias e pode estar no palito de unha, no alicate de cutícula, nas lixas e até mesmo no esmalte compartilhado.

Profissionais da área de beleza, como manicures e podólogos, também fazem parte desse grupo prioritário por estarem em grupo de risco, já que são mais sujeitos ao contato com o sangue de seus clientes.

3-

também devem 5- Meninos tomar cuidado. Não devem

compartilhar lâminas de barbear e demais utensílios de higiene. Em serviços de beleza, devem checar se usam lâminas novas e descartáveis.


se liga!

Enfermagem: um sonho realizado Mônica Isabel Sobreiro Moraes tem 50 anos, mora na região central de Caieiras e é Diretora Técnica de Saúde II, em uma das 27 Divisões Regionais de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. Filha de um profissional no ramo da construção e de uma servidora pública, que trabalhou no Hospital Psiquiátrico do Juquery, Mônica nasceu em casa com a ajuda de uma parteira. Cresceu no Jardim São Francisco, estudou na E. E. Joaquim Osório de Azevedo da pré-escola até a 8ª série. Estudou por um tempo na E. E. Walther Weiszflog e então se transferiu para a E. E. Pereira Barreto, na Lapa. Estudou Enfermagem e Obstetrícia na Universidade Estadual de Maringá. É especialista em Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo - Escola de Saúde Pública e se especializou em Enfermagem do Trabalho pela Fundacentro. Fez Gestão dos Serviços de Saúde e é mestre em Educação e

Ciências da Saúde, pela Unifesp. Também é monitora do Curso EAD em micropolítica e em Gestão da Saúde, pelo Ministério da Saúde e Universidade Federal Fluminense RJ. “Sempre me interessei por fatos na história ligados a doenças e prevenção. Fazia trabalhos sobre catástrofes. Com isso, fui conhecendo um pouco da profissão e como cuidar das pessoas. Nunca me arrependi de ter feito essa escolha”, destaca Mônica. Ela estudava o dia todo, porque Enfermagem nas universidades estaduais e federais funciona em período integral. Hoje, coordena uma equipe de 20 pessoas. Está há 10 anos nessa atividade. “Prestei concurso para enfermeira e fui seguindo carreira no Estado”, recorda Mônica. Por 18 anos trabalhou em dois empregos. Tinha terminado o mestrado quando decidiu deixar um deles e se dedicar a novas especializações. “Em 2005, sai de ambulatório, deixei o atendimento à população para seguir carreira em uma área de gestão e Vigilância em Saúde”.

Ela quer ser cuidadora de idosos... Por: Victor Pacheco

Paula já está empregada, mas voltou às salas de aula para realizar o sonho de sua vida! Nome: Ana Paula Oliveira Idade: 36 Mora em: Vila Rosina, Caieiras (SP) Almanaque Voz do Jovem: Em que trabalha atualmente? Paula: Sou auxiliar de serviços gerais na E. E. Profª Isaura V. Hanser

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AVJ: Onde estudou? Paula: Da 1ª série do Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio na E. E. Profª Isaura V. Hanser. AVJ: Por que sonha em ser cuidadora? Paula: Gosto muito de cuidar das pessoas. É um sonho de infância, desde criança eu brincava de ser médica. AVJ: Como está se preparando para realizar este sonho? Paula: Estou fazendo um curso que dura 8 meses. Quando terminar, em novembro, pretendo fazer inscrição para Enfermagem, no Senac.


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se liga!

Isso pode mexer com a nossa cabeça Por: Shirley Santos Alves Você sabia que alguns sintomas, que muitas pessoas não dão importância, podem ser sinal de um distúrbio hormonal?

Pense nisso

São eles:

Hepatite Pedra na vesícula Dificuldade na absorção dos alimentos Calvície precoce Cabelos opacos Pele ressecada Excesso de cravos, acnes e espinhas Perda ou ganho de peso sem motivo Menstruação desregulada Irritabilidade Sensibilidade ao frio Baixa libido (falta de vontade para o sexo) Para ter um diagnóstico, é necessário fazer alguns exames de sangue que vão mostrar se você tem alguma disfunção hormonal ou não. Converse com um médico. O especialista que poderá ajudar nesse sentido é o Endocrinologista.

O estresse e os distúrbios hormonais Por: Shirley Santos Alves A palavra estresse se caracteriza por uma reação do nosso organismo a situações externas, como por exemplo: de perigo, de pressão, de perda, de dificuldades. Podemos dizer que o estresse do mundo moderno é resultado do acúmulo de pequenos problemas que se repetem todos os dias. Em geral, o estresse ativa processos hormonais e nervosos baseados em um estado de alerta, o que explica o aumento do ritmo cardíaco e da preocupação.

Pílula anticoncepcional

Fumo Bebidas alcoólicas

... contribuem para a ocorrência das disfunções hormonais, mas não são os causadores.

Acne na adolescência A adolescência é marcada por transformações físicas, emocionais e psicológicas. A pele do adolescente deixa claro esta fase, sendo frequente o aparecimento de cravos, espinhas e o aumento da oleosidade. Essa oleosidade é uma gordura natural produzida pelo corpo que não consegue elimina-la totalmente (essa produção sebácea pode ocorrer por questão genética ou disfunção hormonal). Os alimentos com muitas calorias e alto teor de gordura, principalmente os ricos em glicose (como o chocolate e doces) favorecem as infecções da pele e o aparecimento de cravos e espinhas.


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Os benefícios da brincadeira em família Por: Ruan Pablo Calmério de Oliveira

• Cria momentos de interação entre pais e filhos • Contribui para o desenvolvimento afetivo e corporal • Estimula a independência de cada criança • Fortalece a imunidade • Previne problemas respiratórios Hoje em dia, nas grandes cidades, cresce a preocupação com os perigos nas ruas e com a violência. São, muitos carros e a rede elétrica atrapalha na hora de empinar uma pipa... Os lugares mais seguros ao ar livre para as brincadeiras em família são os parques.

Mas você conhece os parques públicos que estão perto de Caieiras?

• Parque Anhanguera • Parque Estadual do Jaraguá • Parque Villa-Lobos • Parque da Juventude (antigo Carandiru) • Parque da Água Branca • Parque do Ibirapuera • Parque Estadual do Juquery

(esse é muito louco!)

Brincadeiras que não saem de moda Quem se lembra? Quem ainda brinca? Que tal conversar com os mais velhos e com os mais jovens sobre essas brincadeiras? Esconde esconde Pega pega Amarelinha Rouba bandeira Queimada Mãe da rua Cama de gato Cabra cega Ciranda

Gato mia Elefantinho colorido Vivo ou morto Duro ou mole Rodar pião Pular corda Empinar pipa Bolinha de gude Peteca

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Como gastar calorias de uma forma divertida Por: Ítalo Gonçalves

Sabia que a dança pode ajudar a queimar calorias? Dependendo do movimento, uma pessoa pode gastar, em média, 6 calorias - ou muito mais por minuto, além de se divertir....

Faz bem para o coração!

Dançar Funk por 60 minutos sem parar pode queimar de 500 a 800 calorias.

No ritmo da sanfona

Em uma hora de dança Sertaneja ou Country, é possível que você queime 350 calorias.

Aprenda inglês

Country = na língua inglesa significa país, mas também pode significar campo (como nos referimos a cidade do interior, onde a atividade rural é mais intensa). Na música, é o ritmo “sertanejo” dos Estados Unidos.

Ideal para reduzir medidas

A Zumba mistura hip hop, pop, rap, flamenco e outros. As aulas que duram de 45 minutos a uma hora, ajudam a queimar até 1000 calorias.

Melhor coordenação motora

E menos estresse! O Axé também queima de 400 a 700 calorias em uma hora de prática.

Dançando na rua

A queima de calorias de quem pratica Hip Hop ou Street Dance pode chegar a 500 calorias por hora.

Júlia tem como meta fazer atividade física que gere a queima de 8000 calorias a cada 15 dias. Ela só pode praticar duas vezes por semana. Que tipo de dança ou de danças ela pode escolher? Quanto tempo por dia ela terá que dedicar para atingir sua meta? Resposta 2 horas de Zumba ou 4 horas de Hip Hop ou Street Dance ou 2h30m de Funk.

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se liga!

O que você faz para se sentir feliz? Por: Caroline Pereira Queiroz Em uma das reuniões, fizemos um bate-papo com os participantes do Almanaque para descobrir o que cada um faz para se sentir bem consigo mesmo. A conclusão: temos que cuidar dos relacionamentos, do nosso corpo e da nossa mente. Então, aqui vão algumas dicas: • Passear em família ou com os amigos. • Ouvir aquela música que nos deixa leve, que nos faz dançar muito, nos deixa para cima e dispostos a tudo para sermos felizes. • Uma noite de sono tranquilo. • Praticar exercícios físicos como: futebol, vôlei, basquete, natação e qualquer outra atividade física. • Cuidar da higiene do corpo, do ambiente e dos alimentos que consumimos. • Visitar o dentista frequentemente. • Ter o hábito de fazer exames de rotina como: sangue, urina e fezes. Se perceber algo de errado com você, procure um médico.

Um dentista pertinho de você

Na Vila Rosina, o atendimento odontológico acontece no Posto de Saúde, que fica na rua Luiz Remédio, 18.

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#vidarosina

Mais um dia comum Pra mais um dia comum como o primeiro do dia só alegriiiiiiiia Cumprimentei um por um soltei o Rap a batida que contagiiiiiiiiia Hoje é dia de colá pra gravá então não posso me a-tra-sar

Rap escrito por: Fabrício Guimarães Rocha, Samuel Alves Ferreira e Caio Isaque Guimarães molda a obra prima experiência nois cria mudou a fita nois liga semeando harmonia vou trilhando nas vias esse é momento meus parça atividade não para na conquista da cifra a música se propaga - Cantar

Logo os manos vão tá lá certo que vai prestar vamo tra-ba-lhar

Que hoje o dia tá lindo eu não posso dar milho eu vou me empenhar

Mas ae vamo fazê na mente aí vai, pra te destrair e o manto eu ja vi porque

- Somar

Tá tendo um beat ali vamo interagir pra favela se unir - Cantar Pra não desanimar pois meu canto encanta em qualquer lugar - Somar O meu Rap é receita e mantenha postura aonde estiver - Pensar Que as portas se abrem mas só quem é digno há de entrar só quem é digno há de entraaaaaar Esse é o primeiro do dia vou fazendo a minha cumprimentando a família porque Deus que me guia, a quebrada me inspira, esse Rap que ensina O amor pela vida

Com os meninos é isso o progresso tá vindo então, vou me arrumar - Trampar Com muito afinco e com objetivo nois vamo chegar - Sonhar Na vida tudo é possível não basta tá vivo tem que acreditar Essa é mistério construindo um castelo profissa relíquia meus pensamentos eu liberto sem grana alivio com vinhos e a batida joga as frases no mundo o maloqueiro assimila quem não cala conspira tá sangrenta a guerrilha só quem olha esse naipe é que se identifica é Caieiras rapaz sempre tem várias fitas com o Rap nas caixas vê se não se intimida.


#vidarosina

7 dicas que facilitam sua obra e sua vida Por: Wesley Santos da Rocha

1 - O parafuso espanou? Coloque um elástico entre a cabeça do parafuso e a chave de fenda enquanto parafusa.

2 - Para maior durabilidade da bandeja de tinta: use papel alumínio para revestí-la.

3 - Para ter pregos sempre ao alcance cole um imã no cabo do martelo.

4 - Vai furar uma parede? Para evitar que o pó se espalhe, use um papel dobrado ao meio embaixo do furo. Um pano úmido também dá certo. 5 - Vai viajar e precisa manter as plantas regadas? Encha uma garrafa com água. Tampe com uma rolha furada no meio ou a própria tampa plástica da garrafa e depois enterre a boca da garrafa no vaso.

6- Com dois pneus velhos, alguns pedaços de tecido e um pedaço de madeira você faz um pufe.

7 - Com caixas de leite e plástico você pode fazer uma casinha de cachorro.

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#vidarosina

Escola da Família: cultura e lazer nos finais de semana Por: Victor Pacheco

A E. E. Profª Isaura Valentini Hanser é a única escola da Vila Rosina que fica aberta nos finais de semana, desde agosto de 2003, quando o Governo do Estado criou o Programa Escola da Família. Aos sábados e domingos, das 9 às 17 horas, adultos, jovens, crianças e famílias inteiras participam de atividades como Cantinho da Leitura, informática, basquete, futsal, oficinas de artesanato, prevenção de doenças e a Padaria Artesanal. Em média, 300 pessoas passam pela escola semanalmente. Em eventos maiores, o público pode chegar a 400 ou 500 pessoas. “A quantidade realmente importa, mas a qualidade das atividades é uma prioridade para nós”, explica José Luís Margini Gomes, vice-diretor do programa da Escola da Família. Para oferecer muitas oficinas, a Escola da Família na E. E. Profª Isaura V. Hanser conta com a ajuda de seis universitários, que recebem bolsa integral dos seus cursos por fazerem parte do programa e em troca atuarem como educadores nos finais de semana. ”Somos como uma verdadeira família”, destaca Luís. Ele conta que há uma grande preocupação em oferecer o melhor para a comunidade, por isso

Parcerias externas são fundamentais para a realização das atividades. Doações de pessoas físicas e jurídicas e a rede de voluntários - como a Sandra Ribeiro da Silva, que foi a responsável pelas participações externas - garantiram o sucesso das festas Junina e Dia das Crianças, em 2015.

as atividades são preparadas durante toda a semana.

Uma formação para a vida

Anderson Batista, 33 anos, cursou Publicidade e Propaganda e Administração de Empresas com bolsa de estudos pela Escola da Família. “Meu sonho era me formar em comunicação”, conta. Ele começou a treinar basquetebol aos 15 anos. Quando não existia o programa Escola da Família, já usava a quadra da escola nos finais de semana. “Após o início do programa, parei por um tempo, mas depois voltei para ensinar basquetebol”, lembra. Anderson entrou para o programa porque sabia que poderia ajudar o bairro, trazendo a população para onde encontrariam divertimento e oportunidades de aprenderem coisas novas. “Formei uma turma de telemarketing”, comenta. Agora, não é mais um universitário educador, mas continua estimulando os jovens para seguirem no basquetebol e frequentarem os encontros nos finais de semana.


#vidarosina

José Luís Margini Gomes 42 anos, Atua no Programa Escola da Família na E. E. Profª Isaura V. Hanser desde 2008. Trabalha em escola pública há 16 anos, sendo 12 dedicados também ao Programa (desde o início do projeto). Ainda adolescente, estudante da Escola Estadual Pereira Barreto, no bairro da Lapa, em São Paulo, Luís foi convidado pelo diretor para participar do Grêmio da escola. Ele começou organizando atividades ligadas à saúde, esporte e depois se interessou por atividades artísticas. ”Participar do Grêmio da escola Pereira Barreto foi o que despertou a minha vocação”. Depois, foi voluntário no Programa Parceiros do Futuro.

Quer ser um voluntário da Escola da Família? Todas as pessoas podem ajudar, sendo voluntário ou com doações. Acesse > www.facebook.com/ pefisaura.valentinihanser > e veja como participar.

Desafio 1 Desafio 2 Em média, 300 pessoas participam semanalmente da Escola da Família na E. E. Profª Isaura V. Hanser. Ao final de um ano, qual será o movimento de pessoas no projeto? Considere em seu cálculo somente números inteiros. Resultado: 15.600

Se 36 universitários tivessem trabalhado como voluntários nos 12 anos de Escola da Família, quantos, em média, participaram em cada ano?

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Resultado 1: 3 universitários participaram em média em cada ano.


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sonho grande

“As portas para a vida profissional estão abertas para todos. Mas não espere que um milagre aconteça”.

“Quem quer ser jogador de futebol precisa saber que a grande maioria dos atletas não ganha dois salários mínimos por mês. O cara acha que vai ser um milionário e não liga para estudar.”

“Eu queria ser jogador de futebol” Por: Leonardo Wendel P. Soares

Claudinei Muza é Gerente Técnico do Departamento de Formação de Atletas no S. C. Corinthians Paulista e não para de sonhar.

Como muitos em sua época, estudou em escola pública e começou trabalhar bem jovem, aos 14 anos. “Trabalhei na Melhoramentos, na Sonolar e na Arseme, mas eu só tinha em mente o futebol”, lembra.

Mesmo passando por muitas dificuldades em sua vida, ele, em nenhum momento, pensou em desistir do seu sonho.

A faculdade de Educação Física foi primordial

Aos sete anos foi com seu pai ver uma partida de futebol e decidiu que era nesse meio que queria passar o resto de sua vida. “Eu queria ser jogador de futebol”, contou para um grupo de alunos da E. E. Profª Isaura Valentini Hanser.“Mas era um zagueiro caneludo”, brincou.

“Se você não tiver formação acadêmica, não vai ter a primeira oportunidade”, reforça. E foi acreditando nisso, que Claudinei deu um telefonema e foi aceito para estagiar no Palmeiras. “Na ocasião, pensei: se não der certo em um mês, vou procurar outra coisa para fazer. Fiquei sete anos”.

A carreira como atleta não era muito promissora, mas Claudinei cresceu apaixonado por futebol. “Meu pai queria um filho engenheiro. Eu queria ser professor de Educação Física”, destacou. Ao contrário de muitas famílias, em nenhum momento o pai dele contestou essa decisão. “O importante para ele era ter um filho formado em faculdade.”

Passou também pelo clube grego, Edessaikos F. C., e pelo paulista, Grêmio Barueri. Hoje, é Gerente Técnico do Departamento de Formação de Atletas do Corinthians e sonha em trabalhar no departamento profissional. Para Claudinei, que além da faculdade estudou Fisiologia do Exercício e é Arbitro de futebol, formado pela Federação Paulista, querer ser algo e não se preparar, não batalhar, não resolve.

“Esquece o ‘estou em um bairro afastado’, ‘ninguém liga pra mim’. Não pensa nisso. Se pensar nisso, já perdeu”.


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Sonho: atuar no departamento profissional

2015 • Gerente Técnico do Departamento de Formação de Atletas no Corinthians 2014 • Supervisor de futebol categoria sub 20 no Corinthians 2011 • Coordenador Técnico de Categoria de Base no Palmeiras 2009 • Coordenador Técnico na Secretaria de esportes de Barueri

2001 • Supervisor de futebol no Grêmio Recreativo Barueri

1998 • Preparador físico do Futsal Principal do Corinthians

1997 • Preparador físico do Edessaikos, de Edessa, na Grécia • De volta ao Brasil, retornou para as aulas de Educação Física em escolas 1991 • Efetivado no Palmeiras

1989 • Estágio não remunerado na Prefeitura de Caieiras (SP)

1988 • Professor de Educação Física em escolas públicas da região de Caieiras (SP) • Estágio no Palmeiras

Jogada vitoriosa de Claudinei


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Meu sonho é ser Bióloga Marinha... Por: Gabrielly da Silva Reis Sempre gostei de animais aquáticos e assistir a filmes, como Free Willy, que conta a história de uma Orca que fica presa em um parque aquático e é ajudada a voltar para o mar. Fui procurar na internet uma praia onde eu poderia pesquisar seres vivos se já fosse uma bióloga. Escolhi a Orla da Pipa, no Rio Grande do Norte. E me interessei muito por ser uma área de Proteção Ambiental e também porque o município foi escolhido para ser um dos pilotos do Projeto Orla. Em 1998, a comunidade se

Gabrielly da Silva Reis

organizou e fundou o Núcleo Ecológico da Pipa (NEP). Lá, o mar de águas limpas é ponto de encontro de golfinhos e de tartarugas marinhas. Os golfinhos parecem animais de estimação querendo atenção. Eles podem ser encontrados na Lagoa de Guaraíras, Praia do Madeiro, Praia Principal (Centro) e na Baia dos Golfinhos, onde eles se acham os donos da casa e costumam receber seus visitantes com saltos e acrobacias. Para chegar a essas praias a maré precisa estar baixa.

A inteligência dos golfinhos Os golfinhos podem ser mais comunicativos que um cachorro.

Você sabia?

O nome científico dos golfinhos é Delphinus delphis.

Um “primo ideal” O golfinho é falante, amistoso, carinhoso com seus semelhantes e agressivo com seus inimigos. É gentil com as crianças e tão forte, que consegue derrotar tubarões. Ele também é considerado um “herói”, capaz de salvar afogados empurrando-os docemente para a praia.

Eles usam uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em frequência. Se um golfinho tentasse falar com a nossa frequência e velocidade, o resultado seria o seguinte: nós...........fa...la........mos...... mu....i....to.......... de.......... va.......... gar............


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Vida de biólogo Por: Gabrielly da Silva Reis Um biólogo estuda a composição das células, tecidos e organismos vivos, fala sobre as influências externas e internas nos animais (inclusive humanos), plantas e outros organismos, identificando coleta de dados como: crescimento, reprodução, nutrição, as relações entre presa e predador, parasita e hospedeiro. Resumindo, um biólogo estuda os seres, o nascimento, o crescimento e a forma como eles vivem.

Saiba mais sobre Biologia Por: Guilherme Batista Se você tem curiosidade em saber sobre todos os seres vivos, pessoas, plantas, animais domésticos ou selvagens, insetos, micro-organismos e até bactérias, o estudo da biologia pode ser um caminho para uma carreira prazerosa, interessante e de sucesso, se exercida com compromisso. Um curso de biologia dura de 4 a 5 anos e você pode escolher entre bacharelado ou licenciatura. O bacharelado prepara para o trabalho com pesquisa científica, consultoria e outras atividades em empresas preocupadas com o impacto de suas atividades no meio ambiente, como as indústrias de alimentos, farmacêuticas e petroquímicas. A licenciatura forma professores para o ensino fundamental e médio. A área da educação absorve mais de 90% dos profissionais de biologia, segundo relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2013. O curso de biologia aborda botânica, zoologia, anatomia humana, microbiologia, genética e biodiversidade, entre outras. No bacharelado, os alunos ainda tem a oportunidade de participar de aulas praticas e saídas à campo.

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“A proposta do Instituto Unibanco é possibilitar processos de mudança de todo o ambiente escolar a partir do envolvimento de cada pessoa nele inserida.” Antônia Beatriz Capuano da Silveira Gerência de Implementação de Projetos - Instituto Unibanco

O Almanaque Voz do Jovem Esta é a última edição do Almanaque Voz do Jovem como parte do Programa Jovem de Futuro, do Instituto Unibanco. Por meio deste material, buscamos desenvolver o protagonismo juvenil, fortalecendo o vínculo com o bairro e a comunidade e contribuindo para a produção de conteúdo escrito de qualidade, em pautas indicadas e elaboradas pelos próprios alunos, sob a orientação de uma jornalista.

A ilustração da capa foi feita pelo aluno Ítalo, 17 anos, e colorida por Kátia Santos. Tiragem: 1000 exemplares Redação: Caroline Pereira Queiroz, Fabrício Guimarães Rocha, Gabrielly da Silva Reis, Isabela Silva de Souza, Ítalo Gonsalves Tavares, Leonardo Wendel P. Soares, Ruan Pablo Calmério de Oliveira, Shirlei Santos Alves, Samuel Alves Ferreira, Tauane Romão Silva, Victor Hugo Pessoa da Silva, Victor Pacheco, Wesley Santos da Rocha, Willian Sousa da Silva. Colaboradores: Daniella Almeida da Hora, Maria Luiza Gomes, Matheus Moreira Pena e Samyra Luzia Batista de Oliveira (participantes nas edições anteriores). Fotos: arquivo da escola, arquivo pessoal, Paulo Polkorny Orientação e edição: Isabel Cristina Bogajo Duarte MTB 22.259 Apoio editorial: Júlia Bogajo e Silva Produção gráfica: Kátia Santos Impressão: Fit Graphics Gráfica e Editora Ltda.

Equipe da escola Direção: José Luis Margini Gomes, Marcia Guillarducci e Olivia Queiróz Urzêdo Giani Coordenação: Renato Aparecido Marcos (Mediador Escolar e Comunitário), Rosineide Mariano Morales e Viviane Dias Souza Corpo docente Adélia Ferreira Neves Passos Adriana F. Morelato Crema Andreia dos Santos Diniz Ario Jose Merk Bianca Rubbo Brant Bruno Cardoso Gois Carlos Roberto Alves da Silva Carloz Paulazini Luiz Claudia Roseli Mandri Souza Danielle Vieira Sobral Elaine Maria da Silveira Elenice Ap. Motta Fabio Carlos Abramo Fabiola Andrade Milano Silva Geane Reis Pereira Flávio André de Carvalho Hielson Nascimento Irani Espedita Portela Isabel Ap. Faria de Lima Ivanir de Souza José Divino da Silva José Mario Barreto Alves

Laura Maximino de Brito Liliane Silva Jacobini Marcelo Vagner Bruggemann Marcia Ap. Schiavi Massaia Maria Ap. Pupo Gonçalves Maria Luiza de Moraes Melo Maria Luiza Leite Pacola Maria Madalena Scavassa Mario Camargo Vianna Marli de Fatima Terra Hana Neide Moreno de Paula Nilza Ribeiro Garbini Raquel Mastromoro dos Santos Rodrigo Bissoni Oliveira Rosangela Correa Augusto Solange de Morais Toledo Tânia Floriano Moura Walquíria Sales Hernandez Equipe de apoio Ana Paula Oliveira Celso Henrique de Doná Juliana Dias Paixão Marcia Cordeiro de Lima Marcilene Costa da Fonseca Maria Auxiliadora de Luna Marta Ferraz Sandra R.Bastos Soares Silva Vivian F. de Araujo Silva Dirigente Região Caieiras: Celso de Jesus Nicoleti Supervisor de Ensino: Joaquim da Costa Filho


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