Manual de producao grafica
offset
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SCOTT) iam de 70 x 75 cm a 95 x 145 cm.
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Para a época, 1910, parecia um sonho quando víamos a proposta de uma máquina offset imprimindo 5.000 folhas por hora. Isso mostra que a publicidade já aceitava muitas coisas nessa época. Essas máquinas foram por muito tempo de difícil manejo, devido à falta de recursos, e principalmente pela instabilidade do seu funcionamento. Atualmente ainda existem máquinas fabricadas em 1920 que imprimem excelentes serviços. Isso prova que desde o início a parte mecânica da máquina era mais importante que os métodos de obtenção das chapas. Sendo que a partir da década de 1920, os métodos fotográficos permitiam uma maior regularidade no trabalho.
Alois Senefelder Inventor da Litografia
A Impressão Offset originou-se da evolução do sistema de impressão Litográfica. Os princípios da litografia foram descobertos na cidade de Munique, Alemanha, na década de 1790, por um jovem ator e escritor de peças teatrais, Alois Senefelder (1771-1834). A litografia comercial contaria com muitos avanços técnicos, chegando até o off-set, em 1904, com a Invenção por Ira W. Rubel, tipógrafo e litógrafo americano de Nova York, que descobre acidentalmente o princípio do sistema de impressão offset. A técnica de transferir a imagem da matriz para um cilindro de borracha intermediário antes de transferi-la para o papel é chamada de técnica offset. Em outubro de 1910 a HARRIS já propunha cinco tipos de máquinas offset. A velocidade máxima garantida pelo fabricante era de 5.000 folhas por hora. Nesse mesmo ano, os seis formatos fabricados por outra empresa (WALTER
Máquina antiga de offset
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A impressão offset é um processo que consiste da interação entre água e gordura (a tinta offset é de consistência gordurosa). O processo de impressão offset é indireto, ou seja, a imagem é transferida da matriz para um rolo de impressão (blanqueta) e somente depois é passada ao papel. Por isso a matriz (chapa offset) é legível mesmo antes da impressão, diferentemente dos processos diretos onde a matriz é espelhada (texto escritos invertidos).
“E como um impresso por offset pode ter mais de uma cor, se no cilindro vai apenas uma?”. Simples: como os impressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impressa separadamente. Utilizando-se das retículas, todas as cores são impressas separadamente e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.
A expressão “offset” vêm de “offset litography” (literalmente, litografia forado-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz). A offset é ideal para grandes quantidades de impressos, pois o papel corre pela máquina e não precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas o humano também tem utilidade nessa hora. A máquina precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água ou seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.
Máquina moderna de offset
Cilindros de impressão offset
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IMPRESSÃO: Esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.
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DE P R O D U C A O A impressão offset passa por processos básicos, que são padrão na indústria gráfica. Pequenas variações podem ocorrer dependendo da indústria, tipo de equipamento, etc. Os passos da impressão offset são: criação, pré-impressão, impressão e acabamento.
ACABAMENTO: É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto e compreender sua importância em cada etapa.
CRIAÇÃO: Reunião com o cliente para definição de peças gráficas que serão criadas. PRÉ-IMPRESSÃO A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.
Na página seguinte, podemos observar o fluxograma do processo de impressão offset, com imagens que ilustram cada etapa.
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CRIAÇÃO
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No caso da impressão de cartões de visita, muitas indústrias gráficas oferecem o serviço a custos baixíssimos, justamente pela fácil implantação do sistema offset. Uma chapa consegue imprimir dezenas (senão centenas) de cartões, isso faz com que o custo dos mesmos seja bastante baixo. Assim sendo, pode-se dizer que a impressão offset oferece qualidade a baixos preços.
A P L I C A C O E S A impressão offset permite aplicações em uma gama de produtos inimagináveis, graças a sua enorme versatilidade. Seu uso pode ser visto em diversos setores da economia, seja em produtos, nas embalagens do nosso dia a dia ou até mesmo em produtos promocionais, entregues sazonalmente.
Neste caso visto acima, a impressão offset foi utilizada para customização das embalagens, impressas retas e posteriormente dobradas. Seu uso possibilita impressões mais detalhadas e com uma taxa inferior de erros numa maior escala.
Exemplos de impressão offset, itens personalizados
Cartões de visita feitos através de impressão offset
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Pancrom Indústria Gráfica
F O R N E C E D O R E S PLURAL Indústria Gráfica
Endereço: Av. Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 700 06543-001 Tamboré – Santana de Parnaíba – SP Contato: (11) 4152-9425
Endereço: Av. Eng. Billings, nº 2227/2299 - Jaguaré - São Paulo/SP Telefone: (11) 3340-6800 / 6900 E-mail: pancrom@pancrom.com. br
ParaTodos Gráfica e Editora
Ampil Artes Gráficas
Endereço: Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580 Loja 167 C Barra World Shopping & Park, Setor Itália Rio de Janeiro, RJ 22790-100 Contato: Tel: + 55 (21) 2420-5313 / 24205314 / 4042-6670 E-mail: ampil@ampil.com.br
Endereço: Av. Carlos Reinaldo Mendes, 1340 Sorocaba SP Tel: 15 3238-2000 Email: orcamento@graficaparatodos.com
Holográfica Editora Ltda.
Endereço: Rua Bela, 206 | São Cristóvão | Rio de Janeiro | RJ CEP: 20930-380 Telefone: (+55 21)3891.4000 7
B I O G R A F I A http://chocoladesign.com/oque-e-uma-impressao-offset Wikipedia
Aluno: Yago Pascoal Deluque Varela Professor: Fernando Borges Turma: CSPP3A
Disciplina: Diagramação e Produção Gráfica
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Manual de producao grafica
flexografia
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Historico A origem do processo flexográfico de impressão tem sido exaustivamente discutida, com pouco efeito, de fato. Sabe-se apenas que a flexografia é um amadurecimento do processo de impressão anilina, manual e rudimentar. Um tipógrafo chamado Sperling aprimorou, em meados de 1800, o processo de impressão anilina, com a utilização de clichês de borracha vulcanizada empregados numa máquina impressora bastante primária, para a impressão de papéis para embalagens. O fabricante Ostdeutschen Gummiwerken teve sua fábrica tomada pelas chamas, em 1935, e dessa máquina não restou sequer uma ilustração. A esta altura, surgem as primeiras controvérsias. Os ingleses têm documentos comprobatórios de que a origem do processo flexográfico data do final do século XIX, pela Sociedade Comercial Bibby, Barons Sons Ltd. Os registros históricos, no entanto, apontam para uma versão primitiva da impressão flexográfica, no ano de 1860, nos Estados Unidos. O desenvolvimento propriamente dito da flexografia tal como a conhecemos hoje data do início do século XX, por parte dos fabricantes de máquinas Holweg, Windmoller & Holscher, Fischer & Krecke dentre outros. No início dos anos 20, uma empresa americana combinou a primeira máquina impressora flexográfica com uma máquina de produção de sacos de papel de fundo quadrado, obtendo assim o primeiro módulo conjugado em linha da história das embalagens. As tintas desenvolveram-se por fim, em meados dos anos 50, assumindo o pigmento como elemento corante e agregando valor às exigências técnicas dos produtos impressos. No fim do mesmo decênio, a flexografia conheceu aquele que revolucionaria de uma vez toda a sua história: o fotopolímero.
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Vantagens da Flexografia - Largamente empregada para impressão de sacos, papéis de embrulho comuns, metalizados e celofane, caixas de papelão, e outros recipientes para embalagem, rótulos, etiquetas ou mesmo folhetos, álbuns e revistas infantis. - Usada em embalagens por ser barata em grandes tiragens, qualidade de impressão razoável para vários tipos de projetos, boa aplicação em suportes tridimensionais e irregulares. - Baixo custo, alta durabilidade adaptabilidade em qualquer máquina. Geralmente as impressoras realizam todas as etapas de acabamento (laminação ou plastificação, recorde, dobra e colagem). Apropriado para impressos a traço.
Desvantagens da Flexografia
- Fraco rendimento em meios tons, má definição em elementos pequenos e detalhados, assim como nas sombras e altas luzes das imagens. Impressões em flexo não devem utilizar meios tons nem degrades. Corpos pequenos e fontes serifadas com ocos pequenos não podem ser usadas. Não aplica cores continuas em áreas grandes.
MÁQUINA FLEXOGRÁFICA 160 E 250 MM
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Etapas de Producao
Vamos trabalhar com a ideia de fluxograma. Os fluxogramas de produção de rótulos e etiquetas são muito parecidos tanto para uma pequena indústria como para as grandes multinacionais. Com pequenas variações no processo e etapas dependendo da estrutura de cada companhia o fluxograma abaixo pode ser aplicado facilmente no processo flexográfico. Dos mais humildes colaboradores aos mais letrados, visualmente pode-se saber em que etapa estamos e qual será o próximo passo, sem erros e sem confusão. A tinta é transferida da matriz (borracha) diretamente para o suporte (papel, plástico) por meio de pressão. Anilox: parte do conjunto impressor de uma impressora flexográfica, encarregado de dosar a quantidade de tinta que será depositada na matriz de impressão.
Processo flexográfico
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A Matriz pode ser gravada de algumas formas: - Vulcanização (calor+pressão); - Fotopolímero; Na vulcanização, borracha é colocada sobre uma matriz de baquelite* com as imagens em negativo. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha.
No processo fotopolímero, o material é exposto a raios UV.Nesse momento ocorre a polimerização (endurecimento do material do clichê), deixando essas áreas resistentes a ação química durante o processo de revelação.
Matriz flexográfica
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Aplicações para publicitários
Atualmente, as aplicações flexográficas são feitas em formatos como rótulos, adesivos, embalagens e etiquetas. No exemplo ao lado, picolés da marca Diletto.
Adesivos
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Fornecedores gráficos listar no mínimol 5 fornecedores com as seguintes informações: noe das gráficas, endereços, contatos, dar preferência para as gráficas com certificação ambiental
Embalagens picolé Diletto
Fornecedores Nome: ArtSet Flexografia Endereço: Av. Palmares, 1132 - CEP: 09061-410 Santo André/SP Contato: (11) 4991.2180 | 4421.4769 | 4991.3817 | 4421.7426
Fontes
http://www.rafaelhoffmann.com/aula/arquivos/materiais_processos_impressao/conteudo_06_flexografia_demais_processos.pdf http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ http://www.blogflexo.com/sobre/ http://www.revistatecnologiagrafica.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1034:a-flexografia-avanca-impulsionada-pelo-uso-da-tecnologia-de-ponta&catid=99:entrevistas&Itemid=182
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LUCAS FIGUEIRA PP3A
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Manual de producao grafica
impressao digital
HISTORICO
As rápidas mudanças culturais na Europa do século XV estimularam uma crescente procura de documentos escritos mais baratos. Gutemberg pressentiu então a necessidade de uma tecnologia que pudesse dar resposta a este problema, para tal, inventou a prensa de tipos móveis, que ficou conhecida como Tipografia. Atualmente, em função dos avanços tecnológicos a arte da tipografia está quase extinta. Mais tarde em 1796, foi inventado um outro processo para reprodução de textos em papel chamado de Litografia. Com o passar dos anos foram inventados meios automáticos que facilitavam as etapas desse tipo de impressão. Em 1884, Otto Mergenthaler inventou a Linotipia. Nessa impressão cada peça de metal, em vez de formar uma única letra, continha todas as letras de uma linha. Outro passo rumo a modernização foi a estereotipia, pois possibilitava a confecção de páginas completas para impressão. Tais invenções permitiram aumentar a velocidade das impressões em série, considerada alta produtividade para a época. Desde então foram inventados novos acessórios e chegamos a técnica de impressão Off-set, que evoluiu diretamente da litografia. Com o passar dos anos, as evoluções das máquinas possibilitaram o surgimento da impressão digital. Nesse tipo de impressão todo o trabalho de pré-impressão é digital. O advento das câmaras fotográficas digitais de qualidade profissional; dos equipamentos computer-to-plate e das impressoras para prova digital permitiram que se fechasse o ciclo completo. A primeira máquina de Impressão Digital foi a máquina de Impressão a Laser em 1969. A próxima máquina a ser inventada foi a de impressão a jato, logo depois a de sublimação e por fim a de impressão 3D. Os desenvolvimentos mais recentes na tecnologia de produção gráfica dizem respeito à impressão digital e à integração das etapas da produção – desde a pré-impressão até o acabamento. 18
Com a impressão digital, não é necessário se produzir uma chapa de impressão, muito menos fotolitos. A impressora é alimentada com os dados de impressão diretamente do computador. O fluxo de trabalho desde a criação até a impressão é reduzido e acelerado. O acerto da máquina impressora é insignificante quando comparado com os complexos ajustes necessários para a operação de um equipamento offset (mesmo com o atual nível de automação dessas máquinas). Com isso, os custos de preparação do trabalho diminuem sensivelmente. A consequência imediata desse novo paradigma é que o custo de produção de impressos de alta qualidade, mas com pequena tiragem, cai drasticamente. No entanto, para tiragens médias e grandes, o processo offset continua como melhor solução de custo, já que os insumos utilizados são mais baratos que aqueles da impressão digital. A grande vantagem da impressão digital é tornar possível a impressão de dados variáveis. A personalização dos impressos surge, assim, como preciosa ferramenta de marketing. As várias etapas da produção gráfica são interligadas por sistemas de gerenciamento informatizados que melhoram muito a eficiência da gráfica como um todo. 19
Hoje no Brasil, existem excelentes gráficas que podem ser comparadas com gráficas mundiais.
As Principais Etapas do Processo Grafico
1“ Etapa Pré-Impressão: a pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão. 2“ Etapa Impressão: esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. 3“ Etapa Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa. 20
Briefing e Crição
Arte final e PDF
SetUp e Impressão
Prova de Cor
Acabamentos e Enobrecimentos 21
Entrega
Display feito pela L`oreal para publicar seu produto
Cartaz do Filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça
Exemplo de cartĂŁo de visita do site cartaodevisitagratis.com
Exemplo de objeto impresso de uma impressora 3D
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Gráica: M3 Digial Print Rua São Clemente, 195a Botafogo - Rio de Janeiro (21) 3435-3333 (21) 97903-0768 comercial@m3print.com.br Gráfica: Copy house rua sete de setembro,34 Rio de janeiro- Centro (21) 2508-6000 contato@copyhouse.com.br Gráfica: Copy house rua sete de setembro,34 Rio de janeiro- Centro (21) 2508-6000 contato@copyhouse.com.br Gráfica: MC Personal Matriz Rua Sete de Setembro, 34 — Centro/RJ +55 (21) 2508-6000 Email: contato@copyhouse.com.br
Gráfica: DVZ Anil - Jacarepaguá Av. Tenente Coronel Muniz de Aragão, 887 Cep: 22765-006 Rio de Janeiro - RJ Certifição Ambiental Certificação da FSC Forest Stewardship Council 23
C A R O L I N A V E R G A Ç A C A S T R O
CSPP3A
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Manual de producao grafica
rotogravura
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Historico O primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão apresentando o grafismo gravado, foi patenteada em 1784 por Thomas Bell. Porém,o primeiro projeto de um equipamento rotativo de impressão a utilizar deste tipo de processo data de 1860, deve-se a Karl Klic, (ao lado) que é considerado pai da Rotogravura. Essa técnica era segredo até que um dos funcionários de Klic emigrou para os Estados Unidos e a popularizou. Na Rotogravura, a impressão aplica quantidade de tintas em diferentes partes do impresso. Isso é possível graças à gravação de células em um cilindro revestido com cobre e cromo. A gradação das tonalidades da imagem é determinada pela profundidade das células: as profundas contêm mais tinta, assim imprimem tons mais escuros; as rasas, com menos tinta, resultam em tons mais claros. 26
Depois de ser gravada no cilindro revestido com cobre, a imagem é recoberta com cromo para dar maior durabilidade. A Reich-Wood Company da Inglaterra, construiu a primeira Rotogravura nos Estados Unidos, tempos depois o primeiro jornal americano The New York Times começou a ser impresso por essa técnica em 1913. Em 1995 a empresa MDC Max Daetwyler lançou a máquina LaserStar, a primeira gravadora de cobre a laser. No Brasil a primeira Rotogravura foi importada em 1928, e a impressão do jornal O Cruzeiro do Sul.
Máquina de Rotogravura 27
Etapas de producao 1- Pré-Impressão O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré-impressão é a gravação de cilindros. 2- Impressão Este tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos de arte. A alimentação por bobinas é projetada para rodar a altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina (normalmente com 8 cores) é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida (por evaporação). 28
Uma racle (lâmina raspadora) remove o excesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica (baixo gravada) no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com o cilindro pressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir. 4 - Acabamento Pode ser realizado na própria gráfica um em terceiros. Onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento. 29
Aplicação para publicidade A rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis: papel, alumínio, filmes plásticos, materiais em polipropileno, poliestireno, etc. Há diversas aplicações deste processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão. Imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais (alumínio, papelão, plástico, etc.), peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins. embalagens 30
Fornecedores Gráficos Shopping Bag Mac. Rep. e Com. LTDA Rua do Livramento, 119 – Centro – Rio de Janeiro. Tel: (21) 2227-1010/ 8272-5140 Amcor Flexibles Brasil-Cambé Rua rio Jequitinhonha 348 Santo Amaro Cambe PR 86185-260 Tel: +55 (0)43 2101 5000 Fax: +55 43 2001 5008 Flexopack Embalagens LTDA Avenida Brasil, 13741 – Parada de Lucas – Rio de Janeiro. Tel: (21)2485-2111 / 3341-7617 Imprima por Menos Rua Luiz Barbalho, 425 - Vila Popular Olinda - PE, 53230-180, Brasil Fone: 81 3011 3399 Baumgarten Brasil Rua Henrique Weise, 299 - Salto Weissbach - Blumenau - SC - Brasil Telefone: +55 (47) 3321-6666
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Escola Superior de Propaganda e Marketing Publicidade e Propaganda Brida Cardoso Diagramação Gráfica PP3A
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Manual de producao grafica
tampografia
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Historico A Tampografia é um processo de impressão indireta e encavográfica (baixo-relevo) que consiste na transferência de tinta do clichê (matriz) para a peça a ser decorada através do tampão. Primeiramente a tampografia era vista como uma arte de simples decoração e hoje se tornou um sistema de impressão capaz de imprimir em superfícies irregulares, côncavas, convexas, planas, etc., como a casca de uma noz, por exemplo. Sua grande vocação é para as impressões de pequenas áreas, mas com os avanços tecnológicos da tampografia e de seu desenvolvimento a nível industrial, é possível a impressão em áreas de até 300 x 300 mm. Existem algumas versões acerca do surgimento da tampografia.
Máquina tampográfica antiga
Máquina tampográfica moderna
Tampões de silicone
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Na primeira, a tampografia teria surgido no século XIX, na Inglaterra, com o objetivo de decorar as peças e os utensílios de cozinha da Rainha Vitória de forma rudimentar e manual com uso de tampões de gelatina que duravam em média 100 impressões. Há também a versão em que, a tampografia tenha sido inventada por volta dos anos de 1950 para decorar os finos e delicados relógios suíços, principalmente os femininos, e em 1970 ela tenha sido aperfeiçoada na Alemanha que hoje é tida como o berço da tampografia.
Louças impressas por tampografia
Rainha Victoria
Consta que as primeiras máquinas a funcionar na Alemanha começaram a ser comercializadas em 1978 e 1979. A tampografia, apesar de bastante acessível e desenvolvida para clientes de médio e grande porte, ainda é deixada muito de lado, como coadjuvante da impressão gráfica. Porém vem se desenvolvendo em escala industrial e modificando o pensamento de vários clientes com sua variedade de trabalhos.
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ETAPAS DE PRODUÇÃO: Uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta por um reservatório com formato cilíndrico (semelhante a um copo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta que vai decorar o objeto.
Exemplo de impressão tampográfica
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Start na máquina
O tinteiro avança
O tampão desce e coleta a tinta no cliche
O tampão sobe
O tinteiro recua na posição inicial
O tampão desce e tranfere a arte para o produto
O tampão retorna suavemente par aposição inicial
O tampão retorna sem tinta para o local de origem
Finalizada a produção em tampografia
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aplicações para publicidade A Tampografia está em ascensão no mercado, devido à necessidade das empresas em melhorar seus produtos nos parâmetros visuais. Como a Tampografia é um processo muito antigo, há diversas empresas que ainda utilizam em suas produções um sistema ultrapassado de gravação, como máquinas de tinteiro aberto que sujam o ambiente e são prejudiciais à saúde do operador, clichês que são produzidos com químicos que agridem o meio ambiente, processos lentos ou manuais que fazem com que se perca muito tempo em limpeza ou setup.
Metodos refinados de impressão
Modernizaão da tampografia
Hoje a evolução já é uma realidade no setor Tampográfico, já é possível encontrar sistemas totalmente clean, ecológicos ou até mesmo robotizados. E a tendência é que nos próximos anos essa seja a única realidade da Tampografia, pois a visão mundial está voltada para a conscientização global da ecologia.
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fornecedores: Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 15 / 702 Centro Rio de Janeiro – RJ CEP: 20031-130
Endereço: Av Guarapiranga, 4787 Matriz, São Paulo - SP CEP 04902-015
Endereço: Av. Gen. Rodrigo Otávio, 1866 Galpão 06A Manaus - AM CEP 69075-005
Endereço: Rua Maia de Lacerda, 719 Estácio - RJ
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Tampografia BRENDON BRAVO PPCS3
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Manual de producao grafica
Serigrafia
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Historia A serigrafia é uma técnica antiga mais versátil que existe para decoração, ou impressão em diversos materiais desde materiais planos até os irregulares, surgida na China. No começo do século XIX, a serigrafia começou a se aperfeiçoar e, depois de alguns séculos mais tarde, as técnicas de serigrafias foram se desenvolvendo na Europa, onde encontramos as melhores e mais utilizadas atualmente. A palavra serigrafia vem de “sericum” que em latim significa seda e “graphia”, que em grego significa desenhar, escrever e/ou gravar.
Consta-se que a serigrafia descende da técnica de impressão por molde vazado (os egípcios já usavam a técnica de molde vazada centenas de anos antes do nascimento de Cristo). Na verdade, os primeiros registros dessa técnica, são de telas produzidas no Japão, e eram feitas de fios de cabelos humanos trançados e as máscaras de que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. No final do século XIX, surge na França, o Pochoir, que hoje é conhecido como molde vazado e foi aprimorado e patenteado na Inglaterra por Samuel Simon em 1907. Difundida pelos americanos durante a Segunda Guerra Mundial, a serigrafia torna-se conhecida como SilkSreen, ou tela de seda. 42
Na Serigrafia, as matrizes não são chapas de metal como no Offset, mas sim, telas feitas de tecido (nylon ou poliéster), funcionando da seguinte maneira: em cada tecido é gravada a informação da imagem que é transmitida por fotolitos (pequenos filmes transparentes que contém os elementos de imagem de uma cor que será impressa, formados pelo conjunto de 4 filmes para compor uma imagem colorida - quadricomia), onde cada fotolito fornece a imagem de uma cor e consequentemente cada tela, irá corresponder a uma cor do trabalho. Portanto, um rolo passa por cima exercendo pressão e se deposita no suporte. Para aplicação da tinta, a tela é esticada sobre uma moldura e se aplica uma emulsão (funciona como um bloqueador de tecido, ou seja, onde tiver emulsão, a tinta não irá atravessar os furos do tecido) fotossensível. Coloca-se então o fotolito (filtro) e dá-se a exposição de luz. Com isto, no processo de revelação, a tela é revelada – a emulsão não permite que passe tinta nos cantos em que foi aplicada, logo ela só irá passar nas regiões corretas durante a impressão. Lembrando também que é uma tela pra cada cor utilizada. A aplicação da tinta pode ser feita manual, semi-automática ou automaticamente. A matriz é, então, uma tela de nylon, poliéster ou metálico. O nylon é caracterizado por ser mais elástico, o poliéster por possuir maior estabilidade e resistência e o metálico por possuir um efeito anti-estático. Pode-se imprimir em papel, plástico, vidro, papel de parede, metal, papelão, fórmica, tecido, borracha, etc e é ideal para pequenas e médias tiragens.
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Processo 1) Escolha do bastidor O bastidos é o nome técnico dado a moldura onde ficará fixado o tecido e que irá mantê-lo sob pressão, garantindo estabilidade e registro de impressão (se utilizar mais de uma cor). Pode ser de madeira, ferro ou alumínio. O tamanho depende da imagem a ser impressa e dos equipamentos utilizados no processo. 2) Escolha do tecido Na Serigrafia, é o tecido que irá suportar a emulsão, determinar o depósito de tinta e influenciar na definição e resolução da imagem. Os tecidos, como já citamos anteriormente, são so nylon, poliéster e metálico. O diâmetro do fio do tecido influenciam na resistência mecânica do tecido, no fluxo de tinta e na resolução da imagem, portanto, fios mais finos são próprios para imagens com mais detalhes. 3) Tensão do tecido Deve ser utilizada a melhor técnica para esticar o tecido no bastidor. Na maioria das vezes, a tensão é feita com equipamento pneumático ou mecânico. Deve-se evitar o processo manual de tensão, por isso, é recomendado que a tensão dos fabricantes deve ser conferida com um tensiômetro. Com o tecido esticado, é feita sua colagem no bastidor. 4) Preparação do tecido O tecido deve estar totalmente limpo, livre de poeira e gordura. 5) Escolha da emulsão Como já citamos anteriormente, a emulsão que delimita a passagem de tinta, gerando a imagem. Para escolher a emulsão, é preciso verigicar parâmetros como: emulsão viscosa para tecidos abertos e emulsão líquida para tecidos fechados.
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6) Aplicação da emulsão Ela constrói no tecido uma camada fotográfica uniforme que deve ser aplicada do lado externo e interno da tela. Para evitar perda de qualidade da impressão, a emulsão deve ser bem aplicada, por isso, existem instrumentos que facilitam tal aplicação de maneira perfeita. 7) Secagem da emulsão A matriz deve ser seca e com o seu lado externo voltado para baixo. O tempo de secagem depende da lineatura do tecido, do tipo de emulsão e da espessura da camada aplicada. 8) Exposição à luz Depois de completamente seca, a tela será exposta à uma luz ultravioleta (nessa etapa, algumas pessoas utilizam o laser filme ou o poliéster em substituição ao fotolito tradicional). A parte preta deve ser totalmente opaca para evitar a passagem da luz, o fotolito deve ser colocado no lado externo da matriz, sendo preso com uma fita adesiva. O tempo de exposição que determinará a qualidade, vida útil, definição e resolução da imagem. 9) Revelação Ela é feita com um jato d’água suave em toda a matriz, começando pelo lado externo, até o aparecimento total da imagem. 10) Impressão Existem sistemas distintos para impressão em Serigrafia. Depende do suporte onde será feita a impressão e da tiragem. Tal superfície pode estar montada em uma estrutura fixa ou em um sistema de carrosel, onde as telas giram e, em posições determinadas, imprimem as cores da arte.
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Aplicacoes É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas). A serigrafia também pode ser utilizada para fins artísticos, como as icônicas obras do artista plástico Andy Warhol do movimento pop-art. Ele usou a técnica da serigrafia para retratar a mecanização da nova cultura, onde transformou celebridades em ícones e imagens do dia-a-dia.
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