FuturePlaces Festival 2010-My Feedback Por Isabel Madalena
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Soube da Existência de tal evento através da comunicação que foi feita dentro da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, por parte de alguns dos Docentes do Mestrado, e desde logo criei uma expectativa sobre o enredo e a convergência que os media proporcionam na minha vida pessoal, e o quão imponente poderia ser a minha participação no mesmo e de que modo, tal como o docente da cadeira Heitor Alves escreve no seu artigo, reinventar o quotidiano através dos media digitais. As media digitais têm mudado o mundo, assim como o mundo se tem adaptado e moldado a elas, criando uma envolvência quotidiana, em que cada vez mais de fala em interactividade, em inovação artística, e em complementar as tecnologias á postura humana, como se a própria tecnologia se tornasse cada vez mais uma prótese do corpo humano. Foi nesse sentido que o futureplaces surgiu ,em 2008 e tem evoluído,este ano com especial preocupação com as medias na sociedade cultural Tenho bastante pena de não ter participado em toda a oferta porporcionada pelo festival,mas pelas sobreposições de actividades a decorrer e pelo tempo disponível para as mesmas ,apenas participei em algumas actividades que passo a descrever.
Workshop 4// introduction to android development /tutors:sapo
Participei neste workshop que se realizou na Terça-feira, das 10h ás 18h da tarde, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
3 FUTUREPLACES 20010 FEUP –Mestrado Multimédia ACM Os condutores do Workshop eram dois senhores que desenvolviam aplicações android para a Sapo e que nos conduziram a uma experiência incrível no mundo Android,que até então eu nunca tinha explorado. Durante o workshop foi nos explicada a abrangência de conceitos e o quão complexa e extensa pode ser uma aplicação criada para Android Mobile, focando-nos assim na programação dita “básica” de criação de uma interface simples com vista a iniciar um registo que se complementaria com a sincronização de várias e diferentes faixas áudio, promovendo uma espécie de “orquestra” entre os vários elementos participantes neste workshop. Para isso foi nos explicada a parte da interface e testado no emulador todos os passos executados ao longo da criação da aplicação, source code,assim como todo o software necesssário para que a aplicação corresse com normalidade. Infelizmente, por falta de tempo e algumas falhas técnicas como a não sincronização temporal entre computadores e a falha de servidor, não foi possível testar a aplicação no seu conjunto, no entanto para mim foi uma mais-valia ter feito parte deste workshop pois abriu me os horizontes e a mente sobre o que é preciso explorar e pelo quão gratificante se pode tornar uma aplicação sólida e consistente.
RadioFutura//live broadcast
O facto de durante o festival existir uma linha de rádio de microfone aberto,permitindo livre broadcast e interacção foi para mim uma das melhores ofertas deste festival. Permitiu me ter uma melhor noção do quão complexo pode se tornar uma simples emissão e todos os agentes envolvidos para além de todo o processo de interacção e comunicação, e ,pelo facto de ter gostado tanto, decidi integrar no staff de
4 FUTUREPLACES 20010 FEUP –Mestrado Multimédia ACM comunicação/locução da engenharia rádio da Faculdade de Engenharia na Universidade do Porto,pois pretendo treinar mais a minha parte comunicativa.
Portophone Presented by Digitopia A partir do PortoPhone ,uma sessão baseada em interfaces figitais onde os utilizadores podem embarcar numa viagem auditiva pela cidade do Porto através da exploração dos sentidos ,activando sons de várias partes da cidade,o que achei bastante interessante. Ao clicar sobre uma das seis zonas da aplicação ela começava por emitir um som de amplitude baixa, que aumentava á medida que se girava com o dedo em volta, criando um círculo que ía aumentando, tal como a amplitude do som; pessoas sentadas em bancos que produziam falam tipicamente portuenses e toda uma envolvência que a meu ver resultou muito bem.
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The Future Translated: wider perspectives, micro-developments Presentations and conversations: Robert Appleton – Vortex. Visual Aural Textual. One Language. Mike Harding – From Sputnik to drone Stanza – Future spaces: real time cities and mediated data for art in Public Spaces Susana Barreto – Worlds of difference: local culture, global change Karen Gustafson and Susana Barreto – On the work of the International School on Digital Transformation Verónica Orvalho – LIFEisGAME: LearnIng of Facial Emotions usIng Serious GAMEs
Peer-To-Peer
An interactive performance by Sem Palco: Peer-To-Peer addresses the relationship between humans and technology, and is directed by Sérgio Brás D´Almeida and Eduardo Morais.
6 FUTUREPLACES 20010 FEUP –Mestrado Multimédia ACM Peer to peer foi uma performance que decorreu em ambiente fechado,controlado e monitorizado e em que todos os utilizadores seguem regras simples de interacção e o seu objectivo fundamental era estabelecer ligações “peerr-to-peer”.qualquer utilizador podia construir e manipular o espetáculo (tanto no lugar de público como o de performer) Esta performance integrou a utilzação da plataforma CHATROULETTE em que eu também participei .
Questões principais debatidas:
Onde se deve traçar a linha entre o real e o simulado? Como reagimos e repartimos a atenção quando uma presença próxima compete com uma presença virtual?
Futureporto Presentations and discussions around projects that promise to change the city. Including: C.C.Stop, UPTEC, Hacklaviva, OA-SRN, Público.
Future Listening Collective jam session coordinated by Blaine L.Reininger. All welcome to join (bring your instruments).
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Exemplos da sondagem do potencial contributo dos media digitais na cultura local incluem workshops dedicados ao registo audiovisual de narrativas de comércio tradicional; flashmobs de rádios portáteis; a potenciação de objectos analógicos em universos digitais; ea criação de uma estação de rádio, de microfone aberto, durante o festival.
Exemplos de parceiros externos que têm vindo a informar o futureplaces incluem: o Texas Archive of the Moving Image, plataforma de digitalização e disponibilização livre de filmes analógicos pertencentes a particulares; o Museu da Pessoa, do Brasil, que tem vindo a construir um enorme arquivo online de histórias de vida; Escoitar, projecto galego de registo sonoro da totalidade da região; KREV, um país puramente digital; e o trabalho de consultoria