www.igomes.com +351 918 797 276 isabelmcgomes@gmail.com n. 15.02.86 Porto Portugal Desde Janeiro de 2014 que trabalho no atelier Inês Pimentel Arquitetura. Durante este período tive oportunidade de aprofundar as minhas competências como arquiteta, essencialmente no desenvolvimento dos projetos na fase de execução e acompanhamento de obra. Anteriormente fiz dois estágios: um em Nova Iorque, no escritório AndrewBerman Architect; e outro Zurique, no escritório Em2n Architekten. A nível profissional, também tive oportunidade de colaborar no desenho de expositores para exposição de Bernardo Batarda, que decorreu no Museu de Arte Contemporânea em Serralves e fui, durante três meses, curadora na exposição “Comunicar” que inaugurou a 17 de Dezembro de 2012, no Museu dos Transportes e Comunicações na cidade do Porto. Em 2011 completei o Mestrado Integrado em Arquitetura, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, e participei no programa de intercâmbio Erasmus na Faculdade
Kungliga Tekniska Högskolan, em Estocolmo, Suécia. Durante o meu percurso académico participei em diversos concursos e workshops, e ganhei a primeira menção honrosa em 2008.
curriculum vitae projetos selecionados escritórios roshen pavilhão temporário hospital são erik biblioteca de gaia habitação coletiva - quinta amarela terminal de cruzeiro casa para artistas sons e cheiros habitação - desafios urbanos
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6 10 14 18 24 30 34 38 42
experiência profissional 14 Arquiteta no escritório Inês Pimentel Arquitectura, Porto Portugal - Até ao momento 13 Estágio no escritório Andrew Berman Architect, Nova Iorque, EUA 6 meses 12.13 Estágio no escritório EM2N Architekten, Zurique, Suiça 6 meses 12 Curadoria Exposição Comunicar XXI - Edifício da Alfândega, Porto, Portugal Organização, produção, edição e revisão de conteúdos de toda a exposição 12.10 Explicador de Geometria Descritiva 11 [A] Atelier Ainda Arquitectura Colaboração no concurso Numa-Port, Neuchatel, Suiça Colaboração na organização e desenho de expositores para exposição de Eduardo Batarda no Museu de Arte Contemporânea em Serralves Porto Portugal
formação académica 11.10 FAUP Dissertação de Mestrado Fotografia: Uma leitura Imagética de Projecto, orientada por Professor Dr. José Maria Silva, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (18|20 valores) 10.09 KTH Estudante de intercâmbio ao abrigo do programa Erasmus, na Faculdade Kungliga Tekniska Högskolan, Estocolmo, Suécia 08.05 FAUP Licenciatura em Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 05.04 FBAUP Frequência do Curso de Artes Plásticas, variante Pintura, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
workshops 11 Tongobriga 11. Workshop Internacional na Estação Arqueológica do Freixo 11 MESA 11 Workshop Internacional FAUP 10 Workshop de Arquitetura e Cinema, lecionado pelo professor Dietrich Neumman, FAUP 09 Workshop Lugares Efémeros, organizado por INNER CITY FAUP 08 Workshop Arquitetura e Sustentabilidade organizado pelo NAAV Grupo de Arquitetos de Aveiro, pela Universidade de Aveiro 07 Workshop de Arquitetura em Penela, organizado pelo departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, coordenado por Alexandre Alves Costa, Paula Santos, José Gigante, Alfonso Penela, J. L. Carrilho da Graça
concursos 12 Concurso Desafios Urbanos 11 Concurso Go Architecture V02 10 Concurso Oxymoron House 09 Concurso Jelling Runic Stones 09 Concurso de Fotografia Diana World Tour 08 Concurso Go Architecture V01
prémios e exposições 12 Concurso Desafios Urbanos - Prémio de Distinção; Selecionado para Exposição 12 Tese de Mestrado Integrado - Seleção e apresentação pública da tese de mestrado, no âmbito do programa IJUP, 5º encontro de investigação jovem da Universidade do Porto 09 Concurso de Fotografia Diana World Tour por Lomography Portugal - Selecionado para Exposição 08 Concurso GO Architecture V01 - Menção Honrosa 07 Construção I - Anuária 07 Docente Joaquim Teixeira e António Neves 05 Expo CIC Ciência, Tecnologia e abraço das Culturas Colégio Internato dos Carvalhos, Porto
competências técnicas Computacionais - Archicad; Autocad; Rhinoceros; Illustrator; InDesign; Photoshop; 3DSutdioMax Linguísticas - Português ; Inglês ; Francês A1
competências sociais Os projetos desenvolvidos em equipa revelam uma capacidade de trabalho em grupo, assim como um espírito de iniciativa e de planeamento e as diferentes atividades extracurriculares realizados durante o meu percurso acadêmico demonstram, também, espírito de iniciativa, uma boa capacidade de organização e autonomia. A participação no programa erasmus e o estágio no escritório EM2N desenvolveu uma grande capacidade de adaptação a diferentes contextos, assim como uma boa gestão no relacionamento social e profissional com pessoas que detêm capacidades técnicas sociais e culturais muito distintas. 4 .5
escritórios roshen estágio em2n 12
opção a
opção b
fabrica de chocolates Kiev Ucrânia colaboração Floreance Kaiser (de) . Fabian Oulevay (ch) . Oscar Rosello (es) 1ª fase setembro 2012 A fase conceptual deste projecto tem como principal objectivo o estudo e a reflexão sobre diferentes ambientes e distintas relações que se estabelecem num edifício de escritórios. Assim, neste contexto, surgem estas duas opções que expressam diferentes atmosferas. Na opção A os pisos correspondem a distintas funções. O primeiro piso contém toda a área de trabalho, e organiza-se segundo uma malha regular. Cada espaço é delimitado fisicamente e o contacto entre os diferentes departamentos é reduzido. No segundo piso encontram-se todas as áreas de convívio e lazer, que se distribuem de forma mais permeável, em open space. Na opção B procura-se outra atmosfera: todo o edifcíficio
funciona em open space à excepção das zonas comuns que se distribuem em salas cilíndricas e delimitam a área de trabalho da área de lazer. Devido à sua posição, estas salas dividem genericamente cada piso em quatro departamentos (finances, markting, development and exploitation) mas, apesar desta divisão geral, não existe uma barreiras física a dividir cada sala e os escritórios podem, por isso, adquirir diferentes configurações. Ambas as opções são combinadas com uma torre onde se localiza a entrada principal do edifício a o programa mais público (sala de conferencias, sala de exposições, e cantina etc). Este marco vertical tem como principal objectivo tornas-se um ponto de referência na cidade.
opção a
opção b 6 .7
opção a
opção b
opção a
opção b 8 .9
pavilhão temporário projeto académico 09
concurso Jelling Runic Stones DK integrado em project v performative studio KTH Kungliga Tekniska Högskolan, Estocolmo, Suécia colaboração Thiago Maso publicado em FAUP Boarding pass joao-neves.com/#1304413/FAUP-Boarding-Pass Este projeto parte de uma pesquisa de padrões tridimensionais e de divisão de superfícies, (compounds, contours e colloids), realizada no âmbito da disciplina de projeto, no performative studio, KTH. Esta estrutura tem como programa o abrigo de Jelling Runic Stones DK, pedras com valor arqueológico e classificadas como Património Mundial. Como resposta o grupo achou por bem não mudar a localização das rochas e sugerir, no mesmo local, o desenho de um pavilhão temporário. Era objetivo criar uma estrutura frágil e efémera, de forma a contrastar e a valorizar a perenidade
das rochas e o seu valor arqueológico. O projeto desenha-se em dois layers que, por um lado, acolhem e protegem as pedras e, por outro, possibilitam uma visita às mesmas com um caráter mais reservado e intimista. O primeiro layer constitui-se por uma estrutura que se compõe por um mosaico tridimensional e que evoca, em certa medida, as figuras rupestres inscritas. O desenho desta mesma estrutura é ampliado através do efeito luz/sombra que será visualizado e ampliado para o exterior através do segundo layer, a cápsula que o envolve.
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hospital são erik projecto académico 10
surgery
laboratories
examination
ward
waiting area
waiting area
comunication
s taff
auditorium
facilities
administration
projecto v basic research studio KTH . Kungliga Tekniska Högskolan Stockholm Sweden colaboração Tobias Abegg (ch) . Charlotta Carmine (se) A complexidade programática inerente a este programa, um hospital, promoveu desde o início um estudo muito cuidado sobre as questões funcionais e as relações que cada uma destas atividades estabelece com as restantes. A organização programática constitui assim, a principal preocupação e o mote para o desenvolvimento do edifício. Percebemos que para os utentes os hospitais conjugam características que funcionam em dicotomia. Por um lado, o hospital tem que transmitir a sensação de uma instituição extremamente eficiente na resposta que vai dar ao utente, tem que ser um espaço perfeitamente equipado com todos os elementos especializados, funcional e tecnologicamente desenvolvido. Por outro lado, os utentes esperam que o mesmo edifício lhe transmita uma sensação de conforto e aconchego
principalmente nas salas de recuperação e de espera. Partindo deste pressuposto, decidimos dividir o programa em dois mundos distintos: o primeiro, um mundo espiritual, definese pela área do rés-do-chão, que considera a nível funcional a receção, a área das salas de espera, o auditório, a livraria e os acessos verticais; a segunda parte do edifício, o mundo das máquinas, distribui-se em três diferentes torres que contemplam todos as salas de cirurgia, as salas de exames e laboratórios. Existe também a reabilitação de um edifício já existente, que alberga toda a área administrativa e de restauração. Esta divisão formal e funcional opera para o desenho de um edifício que oferece ao utente e à equipa médica a melhor resposta e conforto em diferentes situações.
A New St. Erik Eye Hospital
Tobias Abegg - Charlotta Carmine - Isabel Go
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none sterile area _ operations roms seterile area_ technical support | changing rooms | workplaces
examination rooms doctor’s workplaces
laboratories workshops rooms
public space_square, garden, side walk
ward users area_ reception | waiting rooms | auditorium library staff area_ library | meeting
planta rĂŠs-do-chĂŁo
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biblioteca de gaia projeto académico 09
reception | cafetaria | auditorium | book shop | officies | arquives library room
projecto iv edifício público FAUP . Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto Numa área de profunda transformação urbana, este edifício implanta-se na periferia em Vila Nova de Gaia. O programa, uma biblioteca municipal, surge com a necessidade de estabilizar e coser o tecido urbano envolvente. Tendo em conta que este terreno faz frente com uma via rápida a norte, e a oeste com uma torre de escritórios, definiu-se à partida que o programa iria dividir-se em duas partes muito distintas: o edifício define-se como um volume sólido e com grande expressão nas zonas de serviços, e afirma-se parte integrante do desenho de espaço exterior nas áreas que contemplam as salas de leitura. Assim a zona de entrada (receção, livraria, cafetaria), a área de escritórios/gabinetes, o auditório, a de zona serviços, desenham-se num volume
de um piso, o único percetível ao nível da rua e que formalmente estabiliza as suas frentes e relações urbanas. A segunda parte semienterrada dissimula-se no terreno através do tratamento do espaço exterior. Este volume exclusivamente virado a sul e isolado da instabilidade urbana a que está sujeito, contém as salas de leitura da zona de adultos e crianças. Esta divisão espacial e programática procurou por um lado responder a uma situação de instabilidade e de fragilidade da envolvente, e proporcionar ao utilizador um ambiente intimista ao qual se associa este programa.
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planta rĂŠs-do-chĂŁo
piso -1
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habitação coletiva quinta amarela projeto académico 08
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projeto iii habitação coletiva FAUP Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
Num terreno com uma frente urbana não consolidada este projeto consiste no desenho de uma mancha urbana que contemple programaticamente habitação coletiva e comércio. A partir de uma análise à escala 1:1000 definiu-se que o terreno iria dividir-se em dois setores para que se privilegie as comunicações urbanas e se facilite, num futuro próximo, um possível prolongamento desta nova via para os quarteirões vizinhos. Este arruamento proposto que fraciona o terreno, facilita os acessos aos edifícios implantados e promove uma maior fluidez nas comunicações com o resto do tecido urbano. Os volumes do edificados colocados no limites do terreno procuram através da sua expressão volumétrica, fazer o transporte de uma escala fracionada para uma escala
mais abrangente que detenha um sentido de conjunto. Estipulados numa primeira fase uma estratégia de implantação e numa segunda o desenvolvimento genérico dos dois setores à escala 1:200 procurou-se, a partir da escolha de um edifício específico, o desenvolvimento programático e construtivo até à escala 1:5. Com uma orientação norte/sul, o edifício selecionado constitui-se tipologicamente como acesso vertical conjugando módulos t2/t3 nos pisos tipo e módulos t4 no rés-do-chão. É requisito que todas as tipologias dos diferentes módulos detenham o mesmo ar de família e consigam resolver com as mesmas premissas todos as exceções nos diferentes pisos e mantenham no seu conjunto uma imagem forte e coesa.
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módulo t2|t3
planta tipo
planta rés-do-chão
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terminal de cruzeiros workshop internacional mesa 11
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colaboração Joana Silva (pt) . João Pedro Silva (pt) . Luis Tena (es) . Rita Bessa (pt) . Vânia Coelho (pt) Localizado em plena frente ribeirinha da cidade do Porto (1), o local para a implantação do terminal de barcos, apresenta alguns problemas a solucionar. Após uma análise do lugar, foram detetados 3 questões principais. A plataforma sobre a qual o edifício se implantará não está à cota original, e este fator impede que o Bairro de Miragaia desfrute de toda a frente do rio Douro (2). A diferença de cotas existente enclausura o bairro que não tem, nos dias de hoje, uma relação franca e desimpedida com o rio, apesar de proximidade geográfica. Outro fator a ter em conta, é o contraste de escala que o edifício da alfândega coloca face à envolvente e à plataforma vazia adjacente (3). Este confronto de volumes necessita claramente de um elemento que articule e relacione a diferença de escala do casario, plataforma vazia e o edifício da Alfândega.
Por último, mas não menos importante, é necessário procurar um desenho de remate da plataforma no extremo oposto, já que os elementos existentes, não fecham e rematam o espaço (4). A proposta conduziu-se no sentido de solucionar estes três pressupostos. A implantação do terminal de barcos perto do edifício da Alfândega pareceu-nos óbvia, já que articula todas as escalas envolventes de forma pacífica. A nível programático este edifício alberga na cobertura uma área de eventos, e no piso de entrada um restaurante, uma galeria, e o serviço de bilheteira. A grande mais-valia da proposta prende-se com o desenho de uma praça, que estabelece a relação com a cota do bairro de Miragaia e oferece a comunicação franca e desimpedida há muito tempo perdida.
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event area Ă rea de eventos
roof plan planta de cobertura
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casa para artistas concurso go architecture v01 08
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MENÇÃO HONROSA colaboração Nuno Sousa (pt) . Soraia Fernandes (pt) Localizado em pleno centro histórico da cidade do Porto, com a estação de São Bento na frente norte, este terreno situa-se numa localização muito particular, como local de passagem e de comunicação. O espaço a intervencionar é o remate de um quarteirão consolidado e ainda com a memória do volume que outrora existiu muito presente. O programa consiste no desenho de um estúdio/casa para artistas. A nível funcional está previsto zonas de trabalho/ateliers, quartos de dormir, zona de refeições, uma área de meditação, e um espaço público expositivo. A proposta de intervenção partiu da identificação de dois fatores a privilegiar O primeiro centrou-se na valorização da ruína/memória existente, o segundo prendeuse com o desenho de um espaço expositivo que se definiu como público e comunitário.
Partindo destas duas premissas, desenhamos o edifício através em cinco fases: 1-enchemos a ruína de betão; 2- deixamos a massa e retiramos o invólucro; 3-desmutiplicamos a massa, 4-rodamos a fachada; 5-levamos ao forno durante 48 horas. A entrada no espaço público faz-se a poente, através de um perfil que evoca a silhueta das casas na baixa histórica da cidade do Porto. O piso do rés-do-chão é completamente aberto ao exterior, para que a exposição se abra ao público de forma informal e democrática, e esteja integrada no carácter de passagem que tem este lugar.
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sons e cheiros concurso the house of oxymoron 10
concurso integrado na disciplina projeto v basic research studio . KTH Kungliga Tekniska Högskolan Stockholm Sweden publicado em www.icarchgallery.
O concurso the house of oxymoron regia-se por pressupostos muito particulares. Independentemente do formato, ou dos conteúdos a desenvolver, o objetivo do concurso prende-se com o desenvolvimento de uma proposta que expressasse a ideia de conjunctio e oppositorum, de yin yang, de dicotomia. Partindo de uma escolha livre, o desenho da proposta prendeu-se com duas ideias base. Desenvolveu-se uma habitação que onjuga o espiritual/físico, e inverte as relações interior/exterior. A carga espiritual do projeto reproduz-se através da música, que é o elemento base para o desenho tanto em planta como em corte. Com a análise da pauta musical definem-se ritmos e métricas que desenham espaços e correspondem a distintas funções com diferentes experiências espaciais. A cada um destes espaços
(cozinha, sala de estar, quartos e sala de jantar) agregam-se plantas, frutos ou legumes, que intensificam a experiência de cada função, alimentam o físico e completam a experiência espiritual. É nesta tensão físico/espiritual que se desenha a experiência sensorial de cada um dos espaços, com dimensões próprias e características singulares. A dicotomia interior/exterior acontece pela inversão das funções: as zonas públicas da casa (salas de estar, sala de jantar, sala de concertos e cozinha) estão protegidas no interior, e os quartos, à partida a zona mais íntima, funcionam na cobertura. Este projeto constitui uma reflexão crítica e teórica sobre convecções inquestionáveis, ajudando na procura de um desenho de arquitetura insatisfeito e criativo.
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piso 1
piso 0
piso -1
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habitação concurso desafios urbanos 12
PRÉMIO DISTINÇÃO PELO ESPAÇO ARQUITETURA SELECIONADO PARA EXPOSIÇÃO organizado por espacodearquitectura.com colabiração Diana Sousa (pt) . Margarida Travanca (pt) Irina Miranda (pt) . Soraia Fernandes (pt) A seguinte proposta procura valorizar e preservar a identidade do centro histórico do Porto, mantendo por isso o carácter, a fisionomia, e os traços gerais dos três edifícios que englobam a unidade do Quarteirão do Souto, inseridos numa área classificada como património mundial pela UNESCO. Assim a intervenção passa por conservar as fachadas originais, a nascente e a poente, elemento principal tipo, como elemento base para o desenvolvimento da proposta. Resolveu-se unificar as três frações numa única, o que permitiu que os espaços interiores ganhassem uma grande qualidade e interesse. Esta foi também uma forma e corrigir o antigo alçado, com frente para o largo, de conseguir uma frente com outro carácter, com novas aberturas e atingir condições de
maior salubridade relativamente à existente. Relativamente à organização interior cada fogo foi pensado para utilizadores jovens e estudantes, tendo como conceitos base a fluidez, a continuidade, e a funcionalidade, procurando conceberse espaço práticos e de grande conforto. Cada fogo é marcado por uma caixa funcional, onde se localizam as casas-de-banho e os armários de arrumação, e a partir do qual se desenvolvem os restantes espaços, como salas de estar, cozinhas, e quartos de dormir. Três dos nove fogos desenvolvem-se em duplex, o que permite uma maior flexibilidade espacial. O edifício possui uma tipologia variada, no total três T0, um T1 simplex, três T1 duplex, e três T2 duplex.
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piso 5
piso 2
diagrama de cobertura conceptual
piso 4
piso 1
piso 3
piso 0
diagrama de funçþes da cobertura
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corte transversal
piso 1 | T1 duplex
corte longitudinal
piso 0 | T1 duplex 46 . 47
2017 © ISABEL GOMES