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BIBLIOTECA ESCOLAR PÁG

Biblioteca Escolar: Outubro - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares No mês de outubro, comemoram-se as bibliotecas escolares!

O Dia da Biblioteca Escolar é assinalado na quarta 2.

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ª feira de outubro, este ano, no dia 25. O tema do MIBE 2021, definido pela International Association of School Libraries (IASL), é:

Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo.

A Direção-Geral da Educação, através do Centro de Sensibilização SeguraNet, e contando com o apoio do Centro Nacional de Cibersegurança, assinala, em outubro, o mês Europeu da Cibersegurança.

A campanha de 2021, assinalada com diversos eventos e atividades, por toda a Europa, concentra-se em dois temas:

- First aid (primeiros socorros), orientações sobre o que fazer se alguém for vítima de um ataque ciberataque; - Fique “ciberseguro” em casa.

Os principais objetivos da campanha de 2021 passam por garantir que os utilizadores e as organizações estejam bem informados sobre os potenciais riscos de Cibersegurança e que permaneçam seguros online. A intenção geral é a de ajudar os cidadãos da UE a desenvolver uma compreensão básica sobre as questões da privacidade e da segurança online.

https://cybersecuritymonth.eu/

Obras selecionadas para a Fase interna – Fase de Escola

2º ciclo 3º ciclo Ensino Secundário

2.º ciclo: “Pedro Alecrim”, António Mota 3.ciclo: “As aventuras de João sem medo” , José Gomes Ferreira Ensino Secundário: “A cidade e as serras”, Eça de Queirós

Período de inscrição: de 6 a 30 de novembro 2020

Local de inscrição: na Biblioteca Escolar ou junto do Professor de Português.

Livros disponíveis para leitura e requisição na Biblioteca Escolar.

http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/

O concurso Media@ção, este ano, coloca à escolha dos concorrentes a abordagem de um dos três temas: relacionar os media com a liberdade de expressão; com a participação em termos de cidadania, na escola e/ou comunidade; pensar a relação entre diferentes media. Mais uma vez, partindo da vivência e dos usos e práticas mediáticas individuais.

O atual Regulamento faz referência à desvalorização de trabalhos tipo Powerpoint animado ou construídos a partir de programas de animação automática.

Abrangendo o público estudantil o concurso Media@ção destina-se a todos os alunos que queiram refletir sobre a sua experiência de uso dos media e dar expressão à sua criatividade através de um vídeo, um podcast ou uma animação 2D, 3D ou stop motion!

A data limite para entrega dos trabalhos é o dia 5 de abril de 2022, não sendo necessária inscrição prévia.

Regulamento no Portal RBE https://www.rbe.mec.pt/np4/Mediaacao.html

Biblioteca Escolar

http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/

Quando penso num livro que todos os jovens deviam ler, «A rapariga que roubava livros» é uma das obras que me vem à mente. Escrita por Mark Zusak, autor australiano, inspirou-se nas suas raízes Austríacas e Alemãs para escrever esta história. Narrada pelo ponto de vista da Morte, esta narradora mórbida mas doce conta-nos sobre a vida de Liesel Meminger, uma jovem alemã que vive numa pobre cidade na Alemanha Nazi durante a 2ª Guerra Mundial. A mãe de Liesel é uma sobrevivente comunista que decide entregar os seus dois filhos a um casal de meia idade, os quais os aceitam adotar em troca de dinheiro. Contudo, o seu filho falece durante a viagem de comboio e é aí que a Morte conhece Liesel e se afeiçoa à corajosa rapariga que, continuamente, escapa as suas mãos. Liesel é, como era previsto, adotada por Hans e Rose e vai viver para a pequena cidade alemã de Moiching onde a sua história começa. Aqui ela aprende a ler com ajuda do seu novo pai e adquire o amor pela leitura, contradizendo as expectativas da sua situação. Contudo, o dinheiro mal chegava para comer, quanto mais para arranjar livros, e foi aí que Liesel inicia a sua vida de crime. Com a ajuda do seu vizinho, melhor amigo e parceiro Rudy, descobre o seu jeito subtil de roubar, habilidade que aplica para planear os seus crimes literários. Contudo, é com Max, um pobre judeu que luta pela sua vida escondido na sua cave, que descobre o verdadeiro valor de uma história.

Continua…

Esta obra explora diversos temas como guerra, pobreza, fome, antissemitismo, política, etc. O que a torna uma das razões pelas quais acredito que seria uma leitura valiosa para qualquer aluno. Este livro tornou-se um best-seller e já teve mais de 8 milhões de cópias vendidas. Para além disso, também foi adaptado numa obra cinemática dirigida por Brian Percival.

Na minha opinião, quer se leia o livro ou somente visualize o filme, há sempre uma marca permanente no coração da pessoa. O que eu adoro nesta história, é que não é somente emocionante e bem escrita, mas também há uma grande oportunidade de aprendizagem que vem com ela. Recomendo especialmente a alunos do 9ºano para entenderem e se contextualizarem melhor na matéria da Segunda Grande Guerra e da Alemanha Nazi. Para além da incrível escrita das personagens, considero a escolha da Morte como narradora um dos pormenores mais superiores desta obra que nos traz uma nova perspetiva nesta personagem, caracterizada como ser um ser carinhoso e protetor, contrariando a imagem que estamos habituados a conhecer. Também considero o facto de acompanharmos Liesel a desenvolver o seu gosto pela leitura uma qualidade importante do livro, principalmente indicada para aqueles que ainda estão a descobror o seu próprio gosto. Para finalizar, gostaria de partilhar algumas das minhas citações favoritas deste livro. “Como quase todo sofrimento tudo começou com uma aparente felicidade. ” “As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. ” “Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul. ”

Filipa Pinto, 11.ºF

http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/

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As secas do mês #40

Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!

Em caso de incêndio, não use o elevador. Use água.

- Mãe, na escola disseram-me que sou muito distraído! - Isto é tudo muito bonito, mas tu moras duas casas abaixo!

Qual é a especialidade de um médico bipolar? Otorrino otochorando.

Francisco Manta Rodrigues 12.ºC

Informação inútil #28

«As portas do Paraíso», romance do escritor polaco Jerzy Andrzejewski, tem apenas duas frases, sendo que a segunda, e última, tem 4 palavras, enquanto a primeira tem 36996 palavras.

Jerzy Andrzejewski

Francisco Manta Rodrigues 12.ºC

Uma parceria, dois concursos, três registos: reportagem, entrevista, texto de opinião. “Aceita o desafio: da tua biblioteca ao PÚBLICO” é como se chama esta iniciativa conjunta da Rede de Bibliotecas Escolares e do PÚBLICO na Escola.

PÚBLICO na Escola é um projeto que resulta de uma parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Belmiro de Azevedo, retomada no ano letivo 2019/2020. Ajudar os jovens a ler e a interpretar o mundo, contribuir para que sejam adultos atentos, informados, responsáveis e capazes de intervir na realidade que os circunda são os principais objetivos deste projeto, mais conhecido nas escolas pela iniciativa Concurso Nacional de Jornais Escolares. A Rede de Biblioteca Escolares reforça, em 2021-2022, a parceria com o PÚBLICO na Escola, desafiando as bibliotecas e as escolas a participar em duas novas iniciativas que procuram aproximar ainda mais os jovens da leitura de jornais e, simultaneamente, da escrita.

Aceita o desafio: da tua Biblioteca ao PÚBLICO é o lema que convoca os jovens, do 9. º ao 12. º

ano, a participarem num dos concursos:

1.Jornalistas em Rede – os jovens são convidados a escrever reportagens e entrevistas. 2.Isto também é comigo! – os jovens leem trabalhos do PÚBLICO (notícias, reportagens, infografias, podcasts) e escrevem um texto de opinião sobre o assunto.

A participação nas iniciativas implica a leitura regular do jornal, impresso ou online. Para que entre mais jornalismo nas escolas e a produção jornalística dos alunos tenha mais público.

Maria Ribeiro, 2017

Notícias em revista…

Imagem do mês de outubro 2021

Descobre algumas das capas de Jornais utilizadas na montagem da capa e imagem do mês de outubro.

Continua…

As capas utilizadas na montagem:

Quantas parecenças conseguiste encontrar?

Resposta: 7 Elaborado por: IDL

Maria Ribeiro, 2017

Resposta aos desafios de setembro

= 5

= 2

? = 1

2. O Horácio começou a preencher uma tabela tal como se mostra na figura. Ele quer que cada linha e cada coluna da tabela contenha os números 1, 2 e 3 exatamente uma vez. Qual é a soma

dos números que ele vai colocar nas posições A e B?

1 3 2

3 2 A=1

2 1 B=3

Resposta ao problema do mês de setembro: 4 (1+3=4)

Professor Artur Neri

Desafio de matemática de outubro

O Gonçalo quer cozinhar 5 pratos, um em cada tacho, num fogão que tem apenas 2 bicos de gás. Os tempos necessários para cozinhar cada prato são,

respetivamente, 40 min, 15 min, 35 min, 10 min, e 45 min. Sabemos que o Gonçalo começa e termina a cozedura de cada prato no mesmo bico de fogão.

Qual é o menor tempo necessário para cozinhar todos os pratos?

In desafios de Matemática Professor Artur Neri

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Rodentia Família: Muridae Subfamília: Murinae Género: Mus Espécie: Mus musculus Rato-doméstico

É uma espécie de pequeno roedor da família dos murídeos, encontrado originalmente na Europa e Ásia, e atualmente distribuído por todo o mundo, geralmente associado a habitações humanas. Tem cerca de 8 cm de comprimento, pelagem macia, branca ou cinzaacastanhada, mais clara nas partes inferiores, orelhas grandes e arredondadas e cauda nua e longa.

O rato-doméstico carateriza-se por ser uma espécie cosmopolita adaptada a uma grande variedade de condições ambientais. É um animal de hábitos noturnos que se acomoda em qualquer local de tamanho apropriado às suas necessidades. O olfato é altamente desenvolvido, sendo utilizado não somente para detetar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento. A visão é pobre, não distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.

O rato-doméstico apresenta corpo fusiforme e sua cauda pode atingir comprimento maior do que o corpo. Tem 4 a 16 crias por ninhada; e pode ter 7 a 8 ninhadas por ano. O período de gestação de cerca de 3 semanas, e tem 8 a 12 semanas do nascimento à maturidade sexual. Geralmente, vivem na terra e escavam tocas, mas também trepam com frequência. Os cereais são o seu alimento preferido e comem cerca de 3 g de alimentos por dia e podem sobreviver sem nenhuma água adicional.

Professor Artur Neri

Aristides de Sousa Mendes

no Panteão Nacional

Aristides de Sousa Mendes, em 1940. Hoje, Aristides de Sousa Mendes tem, finalmente, um lugar no Panteão Nacional, 81 anos depois de salvar milhares de refugiados que fugiam da ocupação de França pelo exército alemão, no início da Segunda Guerra Mundial.

Aristides de Sousa Mendes: o Herói Sem Capa

Um cônsul que quebrou as regras e salvou vidas num dos piores cenários da história, só depois de morto foi reconhecido como o Homem de valor que foi. Aristides de Sousa Mendes: pode ser um nome desconhecido para muitos, mas será com certeza, um nome bem próximo para outros. Figura única da História portuguesa, um ser humano de coração bom, que salvou muitas vidas de um fim trágico. Um caso em que a história portuguesa não tratou bem os seus heróis. Mas como foi a vida e morte deste herói quase anónimo que arriscou tudo pelos outros? Como Começa Esta História Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal a 19 de julho de 1885, tendo-se mudado para Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Universidade de Coimbra. No ano seguinte casou-se com a prima Angelina, com quem viria a ter catorze filhos.

Continua…

Tendo enveredado pela carreira diplomática, Aristides ocupou diversas delegações consulares pelo mundo, como Zanzibar, Guiana Britânica, Brasil, Estados Unidos da América, Luxemburgo ou Espanha. O seu empenho na promoção de Portugal não passou desapercebido quando foi cônsul-geral em Antuérpia, tanto que o rei Leopoldo II da Bélgica o condecorou como oficial da Ordem de Leopoldo e mais tarde comendador da Ordem da Coroa. Em 1938, mesmo nas vésperas do início da Segunda Guerra Mundial, Salazar nomeia-o cônsul em Bordéus, França. E este é o início da história mais importante de Aristides de Sousa Mendes.

Aristides de Sousa Mendes e a esposa Angelina, 1948.

O Holocausto e a Circular 14

Durante a Segunda Guerra Mundial e sob a ditadura de Salazar, Portugal era uma nação alegadamente neutra. Esta foi a razão que levou o governo a fazer chegar a todos os diplomatas portugueses na Europa a “Circular 14” . Este perverso documento ordenava a suspensão de vistos aos refugiados, até aprovação, incluindo explicitamente Judeus, Russos e apátridas. Esta circular previa que, para emissão de vistos a russos, judeus, polacos, apátridas e outros que eram perseguidos pelo regime nazi, fosse necessário pedir aprovação da PVDE. Espanha negou os vistos aos refugiados judeus e a única esperança residia no consulado português. Em junho de 1940, o cônsul encontrou-se com o rabino Kruger que escapara a uma Polónia ocupada. Ali, prometeu-lhe fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para persuadir o governo de Lisboa, liderado por Salazar, a retirar o mandato de suspensão dos vistos. Apenas para ver, no dia seguinte, Lisboa a negar os vistos aos refugiados judeus. Aristides de Sousa Mendes tomou uma decisão: iria emitir vistos sem distinção de “raça ou religião”.

Continua…

Respeitando Outros Valores

Ainda em junho de 1940, de 17 a 19, o cônsul Aristides trabalhou afincadamente, com ajuda dos filhos, na emissão de vistos. Estava, assim, a contrariar ordens diretas do chefe de estado. Aristides, sabendo que os consulados portugueses de Bayonne e Hendaye tinham obedecido e suspendido a emissão de vistos, dirigiu-se a essas cidades para reverter a situação, e assim foi. Não se sabe exatamente quantos vistos foram emitidos por ou a mando de Aristides de Sousa Mendes, os números vão de alguns milhares até três dezenas de milhar. Não terá sido apanhado de surpresa quando, a 20 de junho de 1940, Aristides recebeu um telegrama de Salazar a ordenar a sua comparência em Lisboa, para justificar a desobediência.

O Castigo de Quem Não Merecia

O ato altruísta de Aristides de Sousa Mendes resultou em castigos severos. Não só foi demitido da função de cônsul, como foi despromovido imediatamente à categoria inferior e condenado a um ano de inatividade. Salazar acabou por aposentar Aristides no final do ano. Aristides de Sousa Mendes foi então viver para a casa do Passal com a família. Desta família já só faziam parte a esposa e doze filhos, já que dois tinham falecido em Bordéus. Durante os últimos meses de 1940, a casa do Passal ainda serviu de refúgio a alguns que beneficiaram dos vistos emitidos por Aristides. Não era, no entanto, segredo que, com o salário penhorado, o excônsul e a família passavam necessidades. Para além disso, Sousa Mendes perdeu o direito de exercer a profissão de advogado e viu a sua licença de condução, emitida no estrangeiro, ser-lhe retirada. Estas dificuldades foram agravando-se até que Aristides se mudou para Lisboa, para casa de um primo, indo muito raramente a Cabanas de Viriato. Chegou a frequentar, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional onde, com tristeza, teve de confirmar: "Nós também, nós somos refugiados". Em 1948 a esposa de Aristides faleceu, e sendo demasiadas as dificuldades, os seus filhos emigraram para os Estados Unidos e o Canadá, ajudados pela Comunidade Judaica de Lisboa.

Rabino Kruger e Aristides Sousa Mendes, em 1940-1941.

Continua…

Angelina e Aristides, e nove dos filhos, 1929.

Os Últimos Anos de Quem Disse 'Não'

Aristides de Sousa Mendes passou os últimos anos da sua vida pobre e sem família. Foi obrigado a vender tudo o que tinha para pagar dívidas e sobreviver com dificuldade. Nunca lhe foi reconhecida a bondade dos seus atos em vida. E assim, veio a falecer a dia 3 de abril de 1954, em Lisboa, num hospital Franciscano. Diz-se que a sua única companhia era uma sobrinha. O estado de Aristides, um homem outrora habituado a luxos, era tão miserável, que foi enterrado sem fato, num traje cedido por caridade.

O Reconhecimento que Veio Tarde

Castigado pelos seus atos de rebelião, o primeiro reconhecimento veio 12 anos após a sua morte, quando em 1966 o memorial do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, lhe prestou homenagem e lhe atribuiu o título de “Justo Entre as Nações”. Anos mais tarde, em 1986, recebeu a título póstumo o grau de Oficial da Ordem da Liberdade. A sua família recebeu desculpas públicas, depois de o presidente da altura, Mário Soares, reabilitar a memória de Aristides de Sousa Mendes. A partir daí nunca mais foi esquecido. Em 1987 foi feita uma homenagem pública a Aristides de Sousa Mendes, por imensa pressão internacional. Restituiu-se à família os salários penhorados, e já nos anos 90, ergueu-se um busto em sua lembrança. Também em março de 1995 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, por Mário Soares. Ao mesmo tempo, a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP) criou um prémio anual com o seu nome. Em 2016 foi elevado a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Há homenagens que tardam demasiado. Ao menos que a demora sirva para manter viva a memória. National Geographic https://www.natgeo.pt/historia/aristides-de-sousa-mendes-o-heroi-semcapa?fbclid=IwAR1dedETijViY36uNqJDihu5R1LiQ-BfIjiF6kc6X_BAfefWxqSwi50aCf0

DeClara nº 47 Biblioteca Escolar: Página Cultural

Casida de la rosa La rosa no buscaba la aurora: casi eterna en su ramo, buscaba otra cosa. La rosa no buscaba ni ciencia ni sombra: confín de carne y sueño, buscaba otra cosa. La rosa no buscaba la rosa. Inmóvil por el cielo buscaba otra cosa.

Federico Garcia Lorca (1898-1936)

Rose Meditative (1958) by Salvador Dali (1904-1989)

Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300 "Saboreio este dia Fruto roubado no pomar do tempo." Miguel Torga

Erica Hopper

"Seja você mesmo. Todas as outras personalidades já têm dono. " Oscar Wilde (16/10/1854 - 30/11/1900)

O que é a vida?

Nunca o Homem recebeu uma explicação matemática para o que significa viver e, consequentemente, morrer. Foi-nos desde sempre incutido que vivemos para morrer, porém creio, que ambas as sentenças estão interligadas, vivemos para morrer e morremos por viver. Algo tão descomplicado quanto isto. Tememos o fim, como uma espécie de auto de fé, que nos sentenciará. Porém, penso de forma diferente. Não reconhecemos o quanto da vida existe na morte. O Homem é a própria vida expressando-se através da experiencia humana Vida é sinónimo de Deus, que num ato um tanto descomplicado, derrama a sua infinidade através de cada um de nós! É preciso fluir. É preciso deixar-se desvanecer para que algo novo possa renascer em nós. Ah, o movimento…quanta não é a beleza residente nessa palavra.

A jornada da vida suplica transfiguração, renovação e esse movimento requer redirecionar a nossa energia para o nosso íntimo e deixar simplesmente fluir. Tal afluência levanos a remexer a água da vida que em nós habita, erguendo lama, pedras e perturbações. Tal espesso riacho em dias de tempestade, quando a megalómana força da correte pinta a água de tons turvos, pois levanta a lama antes pesada e depositada no fundo. É fulcral sentirmos o movimento, observar a água turva e deixarmo-nos fluir pela corrente. Deixar ir, sem raciocínio, sem tentar entender o quanto de nos foi e o que sobrou, confiemos, somente, na fluidez da água. Sentir o belo de se dissolver, fluir. A tempestade passará, a água acalmar-se-á e perceberemos que o céu nunca esteve tão tingido de azul, tão iluminado, nunca a água esteve tão translúcida e cristalina. A vida é uma questão de pontos de vista, onde cada um de nós representa mais um ponto de união nesta gigante constelação- chamada de vida.

Mariana Fernandes

E se…?

No passado do futuro coabito, por entre a terra que se confunde com o mar exploro, com a ausência de som desabo, com a ausência do pensar sinto, na ausência do que não sei ser, serei eu… eu?

Se a norma se tornar na execução e a regra deixar de ser um limite, terá sentido o próprio sentido quando se pergunta porque sente? Se o tempo for desde sempre e para sempre algo intocável existirá realmente? E se o intocável se tornar próximo serei eu real? E uma raiz, é ela que prende a terra ou é a terra que se prende a ela? E o princípio será para sempre e princípio +por se declarar antes do fim? Mas o que é o início e o fim? É possível considerar o início sem fim ou o fim sem início? Parecem tão distantes e ao mesmo tempo tão próximos … parecem ser o mesmo se lhe retirarmos o tempo … ou o que considerarmos como o nosso tempo …. E se o meu tempo não for tempo, se o meu tempo for tão inconstante como a lua cheia com ausência de sol será ele tempo? E se por mais que as mudanças aconteçam o tempo não passe e não sendo eu mais do que eu algo que o acompanha, esqueço o que sou … Se não me deixasse dominar por nada que me domina seria eu o meu tempo? Seria

eu real?

Continua…

Talvez seja um erro pensar que a ausência de impedimentos seja sinonimo de uma total abertura para ser o que eu quiser e na verdade … eu não seria o que queria sem impedimentos … eu seria o que queria se pudesse conter em mim todas as formas e sentidos, se pudesse conter em mim a sabedoria de um vaga ideia de um ser que se julga irreal, se observasse o que os olhos cegos vêm , se pudesse ser ouvida como uma brisa marítima nas montanhas, se pudesse atingir a velocidade da inexistência se pudesse alcançar um tempo onde o tempo se subjugasse na minha presença e o mundo não fosse mais do que uma passagem, se pudesse ser o que ninguém sonha ser, se pudesse sentir o que uma raiz sente quando se acomoda numa nuvem de paz , se pudesse crescer sem o medo de ser grande demais … eu seria o que queria ser se o limite não passasse de uma ilusão … eu seria o que queria ser se fosse inteiramente a exceção à regra de tal forma que nada a mim se assemelhasse … Eu seria o que queria ser se tudo isto que acabei de escrever deixasse de ser um

sonho …

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12 DE OUTUBRO – Dia da Hispanidade Mês da Herança Hispânica: Língua e identidade

Os hispânicos e latinos celebrados durante o Mês da Herança Hispânica nos Estados Unidos são incrivelmente diversificados, assim como suas origens linguísticas! Este mês, perguntamos a alguns de nossos funcionários hispânicos e latinos do Duolingo sobre as suas experiências com espanhol e inglês e como esses idiomas impactaram suas famílias e identidades. Aqui está o que eles compartilharam connosco!

As famílias enfrentam muita pressão sobre as línguas que usam.

Para as crianças, aprender línguas é fácil - mas crescer em comunidades onde os falantes de espanhol e os bilíngues são alternativos torna difícil para as famílias manterem suas línguas tradicionais.

Enrique Collin (Engenheiro de Software), Oscar Santiago (Gerente de Produto Sênior) e eu (Cientista de Aprendizagem Sênior) crescemos nos Estados Unidos com pelo menos um dos pais que fala espanhol, mas a maioria não usava o espanhol em casa. Enrique, cujo pai é chileno, relembra: " Quando eu era jovem, meu pai falava espanhol comigo, mas acabou desistindo porque eu resistia muito (dizer a ele 'Pare de falar engraçado!'). " Este é um desafio muito comum para famílias que usam um idioma diferente do idioma da comunidade (ou da maioria)!

Outro obstáculo é a desinformação e o medo de que duas línguas possam confundir as crianças. (O que, aliás, não é verdade !) Oscar, cuja família é porto-riquenha, diz que quando ele começou o jardim de infância, " o distrito escolar exigia que meus pais falassem principalmente inglês em casa. Isso foi para evitar que eu fosse para ELL [aulas para alunos de inglês].

Essa discriminação linguística e a assimilação forçada acontecem mesmo em lugares com muitos falantes de espanhol. Annamaria Johnson, uma assistente executiva, lembra que sua mãe, que era mexicana e nativa americana, foi forçada a usar o inglês em sua escola primária no Texas. "Ela estava sempre tentando alternar entre os dois idiomas, assim como seus irmãos e irmãs. Por terem que falar inglês na escola e espanhol em casa, eles usavam o espanglês para preencher a lacuna. Isso me incomoda quando eu era criança, ela e ela irmãos tiveram que assimilar.

Proficiência no idioma, preferências e pressões podem mudar com o tempo.

Michelle Roque Alvarez é Coordenadora de Aquisição de Talentos do Duolingo. Ela cresceu em torno de uma grande comunidade hispânica e latina em San Jose, Califórnia, e depois se mudou para uma cidade predominantemente branca e de língua inglesa. "O espanhol foi meu principal

ponto de comunicação na minha infância, mas quando fiz a transição e me mudei para uma comunidade onde o espanhol não era o idioma principal, percebi que precisava melhorar e

dominar o idioma inglês. Agora eu diria o meu inglês é muito mais forte que o meu espanhol!”

O uso da linguagem varia de acordo com os indivíduos e as situações envolvidas.

Como a irmã mais nova, Annamaria muitas vezes conseguia escapar sem ter que falar espanhol exceto com alguns parentes! “Quando eu crescia, eu ouvia [espanhol] mais do que falava, especialmente quando minha irmã estava comigo, porque me sentia constrangida e a deixava falar. Quando eu estava sozinha com minha avó ou tia Bea, eu tinha que falar espanhol ,

especialmente se eu quisesse jantar.

" Bill Paivine é um engenheiro de software de Orange County, Califórnia, onde cresceu perto de sua família colombiana. " Eu costumava usar muito mais o espanhol, especialmente quando minha abuela (avó) ainda estava viva. Ela foi a primeira pessoa com quem falei em espanhol e desde então não visitei tanto a Colômbia. " Nico Sacheri, gerente de produto sênior, é argentino, onde o espanhol era seu idioma principal e ele aprendeu inglês na escola. Como muitos em sua família também haviam estudado inglês, ele às vezes podia usar o inglês para conversar. "Existem algumas expressões que são muito específicas e precisas em inglês que não têm uma tradução clara e quando converso com minha família eu uso em inglês ou faço uma tradução literal (o que não funciona). " Como sua família e amigos não costumavam usar os dois idiomas ao mesmo tempo, a mistura de idiomas para ele não era muito comum.

Continua…

A língua se adapta à sua cultura e comunidade.

A linguagem é tão adaptável quanto as pessoas que a usam, portanto, indivíduos e até mesmo comunidades inteiras inovam com suas línguas para atender às suas necessidades de comunicação. O espanglês e a troca de códigos são uma forma de as pessoas multiculturais e multilíngues expressarem suas identidades na comunicação. Oscar não cresceu trocando códigos, mas agora ele abraça e se diverte. "Anteriormente, eu tinha a ideia errada de que o espanglês era ruim de usar. Mudei-me para Porto Rico por um ano durante o período de ambição e pratiquei com os habitantes locais. Meus amigos portoriquenhos falam e mandam mensagens em espanglês o tempo todo - eles falam espanglês com orgulho e usam um muitas gírias. Mostra que você é um local e é divertido! Me deu confiança para falar espanhol com frequência. Não preciso parar e ficar frustrado se não me lembrar do vocabulário ou da conjugação perfeita. Se não não me lembro da palavra em espanhol, me enredo, insiro uma palavra em inglês e prossigo com o tango. " Você pode ler mais sobre linguagem e identidade assistindo à apresentação 2021 Duocon da Dra. Jessi Grieser sobre linguagem e pertencimento! E aprenda como seu cérebro manipula vários idiomas e a pesquisa sobre o aprendizado de idiomas e o bilinguismo no Blog do Duolingo.

Sugestão da professora: Helena Sereno

Escrito pot Cindy Blanco

A Dra. Cindy Blanco é uma cientista sênior de aprendizagem na Duolingo e uma ex-professora universitária de espanhol e lingüística. Ela é especialista em aprendizagem de línguas, bilinguismo e análise de dados.

Fonte: https://blog.duolingo.com/duolingo-latinx-language-identity/?utm_source=duonews#

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