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DIGULGAÇÃO DE CLUBES PÁG
Está a ser implementado na Escola, pela primeira vez, o Clube da Ciência.
Trata-se de um clube destinado à realização de atividades experimentais nas áreas da Educação Ambiental, Ciências, Química, Física, Astronomia, Reciclagem e atividades do projeto EcoEscolas.
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O Clube da Ciência já funciona às quintas-feiras, das 14 h 20 min às 15 h 10 min, na sala LP.
Estão inscritos neste Clube alunos de várias turmas de 5. º e de 7. º anos de escolaridade.
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As Professoras responsáveis pelo Clube da Ciência Fátima Viera e Cristina Pereira
Biblioteca Escolar Clara de Resende: Mensagem… "Mudança"
“Lembre-se de que a Vida é uma só! (...) Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!”
Excerto do texto "Mudança" de Clarice Lispector*, expressando votos de um excelente ano novo
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Biblioteca Escolar
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Alunos apurados para a Fase Municipal
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Parabéns a todos os participantes! Parabéns aos alunos que vão representar a escola na Fase Municipal
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Obras selecionadas para a Fase Municipal
As obras de leitura obrigatória selecionadas para a Fase Municipal são da autoria do premiado escritor, radicado na cidade do Porto desde 1990, Richard Zimler, nomeadamente:
2. º Ciclo do Ensino Básico:
• O cão que comia a chuva. Porto: Porto Editora, 2016.
3. º Ciclo do Ensino Básico:
• Ilha Teresa. Alfragide: D. Quixote, 2011.
Ensino Secundário:
• Os anagramas de Varsóvia. Alfragide: Oceanos, 2009.
A data prevista para a realização das provas da fase municipal é o dia 3 de março, quarta-feira, ainda sujeito a confirmação dos elementos do júri, assim como o respetivo regulamento.
As obras para leitura serão gentilmente emprestadas pelas Bibliotecas da Câmara Municipal do Porto.
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http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/2022/01/regulamento-do-cnl-fase-municipal.html
Biblioteca Escolar: Concurso Media@ção 2022
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O concurso Media@ção, este ano, coloca à escolha dos concorrentes a abordagem de um dos três temas: relacionar os media com a liberdade de expressão; com a participação em termos de cidadania, na escola e/ou comunidade; pensar a relação entre diferentes media. Mais uma vez, partindo da vivência e dos usos e práticas mediáticas individuais.
O atual Regulamento faz referência à desvalorização de trabalhos tipo Powerpoint animado ou construídos a partir de programas de animação automática.
Abrangendo o público estudantil o concurso Media@ção destina-se a todos os alunos que queiram refletir sobre a sua experiência de uso dos media e dar expressão à sua criatividade através de um vídeo, um podcast ou uma animação 2D, 3D ou stop motion!
A data limite para entrega dos trabalhos é o dia 5 de abril de 2022, não sendo necessária inscrição prévia.
Regulamento no Portal RBE https://www.rbe.mec.pt/np4/Mediaacao.html
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Biblioteca Escolar: Concursos “Isto também é comigo!” e "Jornalistas em Rede"
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O concurso “Isto também é comigo!” insere-se numa parceria entre o PÚBLICO na Escola e a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Tem como destinatários alunos do 9.
º ao 12. º
ano, desafiados a escrever um texto de opinião a propósito de um trabalho do jornal PÚBLICO (Leonor Antunes opinou sobre este, no P3). O regulamento do concurso está disponível online.
Em cada mês, o estudante vencedor recebe uma coleção de livros do PÚBLICO e vê o seu texto publicado nas plataformas digitais do PÚBLICO na Escola e da RBE e respetivas redes sociais. À escola é oferecida uma assinatura digital anual do PÚBLICO ou uma coleção de livros para a biblioteca.
Integram o júri do concurso: Bárbara Simões, coordenadora do PÚBLICO na Escola; Cláudia Sá, professora de Português e coordenadora do Clube de Jornalismo da Escola Básica António Correia de Oliveira, em Esposende; Joana Amaral, aluna do 12. º ano na Escola Secundária Emídio Navarro, em Almada; e Raquel Ramos, elemento da equipa do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares.
Um outro concurso, “Jornalistas em Rede”, está também a decorrer neste ano letivo,
no âmbito da mesma iniciativa conjunta, apresentada, no final de outubro, num programa no Ao Vivo do PÚBLICO: “Aceita o desafio: da tua biblioteca ao PÚBLICO”.
Participa!
Biblioteca Escolar: Concurso Repórter XS
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REPÓRTER XS –faz uma reportagem sobre a tua escola!
Um desafio que deverá passar pelo espaço da biblioteca escolar e que tem como objetivos promover a leitura, a escrita e o sentido crítico, com recurso aos media. #rededebibliotecasescolares #rbe #parcerias #concursos #projetos
Destinatários
Poderão concorrer todos os alunos dos 1. º e 2. º ciclos das escolas de Portugal Continental,correspondendo cada ciclo a um escalão.
Participação
Cada Agrupamento de Escolas/ Escola não Agrupada apenas poderá enviar uma reportagem por escalão – 1. º ciclo e 2. º ciclo, com duração máxima de 3 minutos.
Submissão
A submissão das reportagens é formalizada pelo professor bibliotecário até26 de abril de 2022.
Participa!
DeClara nº 50 janeiro 2022 Biblioteca Escolar: O autor do mês janeiro Miguel Torga Miguel Torga
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Miguel Torga (1907-1995) foi um escritor português, um dos mais importantes poetas do século XX. Destacou-se também como contista, ensaísta, romancista e dramaturgo, deixando mais de 50 obras publicadas. Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em São Martinho de Anta, Vila Real, Portugal, no dia 12 de agosto de 1907. De família humilde, com 10 anos foi para a cidade do Porto trabalhar na casa de familiares. Foi porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava a escadaria etc. Em 1918 foi mandado para o seminário de Lamego, onde estudou Português, Geografia e História, Latim e os textos sagrados. Depois de um ano decidiu que não queria ser padre.
Em 1920, com 13 anos, Miguel Torga viajou para o Brasil para trabalhar na fazenda de café, de um tio, em Minas Gerais. Foi matriculado no Ginásio, em Leopoldina. Em 1925, com 18 anos, regressou a Portugal acompanhado do tio, que percebendo a inteligência do sobrinho se prontificou a custear seus estudos em Coimbra. Durante três anos cursou o Liceu e em 1928 matricula-se na Faculdade de Medicina.
Em 1933, depois de formado, começou a exercer a profissão em sua terra natal.
Continua…
Carreira literária
Ainda estudante de medicina, Miguel Torga Iniciou sua vida literária e publicou seus primeiros livros de poemas: •Ansiedade (1928) •Rampa (1930) •Tributo (1931) •Abismo (1932)
Em 1934, publicou A Terceira Voz, quando passou a usar o pseudónimo que o imortalizou. As criticas ao regime franquista espanhol contidas no livro “O Quarto Dias”, levaramno à prisão em 1940. Miguel Torga evitava agitação e publicidade, mantinha-se longe de movimentos políticos e literários, não dava autógrafos ou dedicatórias e não oferecia livros a ninguém, para que o leitor fosse livre para escolher. A sua obra reflete as apreensões, esperanças e angústias do seu tempo, traduz sua rebeldia contra as injustiças e sua revolta diante dos abusos do poder. Miguel Torga escreveu uma vasta obra, em poesia, prosa, romance e teatro. Teve os seus livros traduzidos para diversas línguas. Foi por várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de
Literatura.
Miguel Torga recebeu vários prêmios, entre eles:
•Prémio do Diário de Notícias (1969) •Prémio Internacional de Poesia de Knokke-Heist (1976) •Prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S. (1981) •Prémio Camões (1989) •Prémio Personalidade do Ano (1991) •Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) •Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993)
Continua…
Obras de Miguel Torga
• Ansiedade (1928) • Rampa (1930) • Tributo (1931) • Pão Ázimo (1931) • Abismo (1932) • A Terceira Voz (1934) • O Outro Livro de Jó (1936) • Bichos (1940) • O Quarto Dia (1940) • Contos da Montanha (1941) • Rua (1942) • O Senhor Ventura (1943) • Libertação (1944) • Vindima (1945) • Odes (1946) • Sinfonia (1947) • O Paraíso (1949) • Cânticos do Homem (1950) • Portugal (1950) • Alguns Poemas Ibéricos (1952) • Penas do Purgatório (1954) • Traços de União (1955) • Orfeu Rebelde (1958) • Câmara Ardente (1962) • Poemas Ibéricos (1965) • Fogo Preso (1976) • A Criação do Mundo (V volumes, 1937, 38, 39, 74 e 81) • Diário (XVI volumes, 1941 a 1993)
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/biografia-do-escritor-miguel-torga/
Miguel Torga faleceu em Coimbra, Portugal no dia 17 de janeiro de 1995.
DeClara nº 50 janeiro 2022 Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura – Rita Sá – 6.ºA
“A Seleção” – Livro 1
é um dos best-sellers de Kiera CassA Seleção a famosa escritora norte-americana.
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S o b re a a u to ra
Kiera nasceu na Carolina do Sul a 19 de maio de 1981. Tem
agora, portanto, 40 anos. Licenciou-se em História na universidade de Radford. Antes de começar a escrever os livros que a tornaram autora best-seller, Cass trabalhou como professora substituta, numa livraria e num franchising da Ben & Jerry’s. A autora disse que, quando o movimento estava mais calmo neste último, ela aproveitava para escrever os rascunhos para a série que a tornou famosa.
Sobre o livro
America Singer, a protagonista deste livro de ficção e romance, vive numa cidade chamada Carolina, em Illéa. Este
país está dividido em castas do um ao oito. Os Um fazem parte da realeza enquanto que os oito são a casta mais pobre. Cada casta é subdividida de acordo com o poder monetário de cada família. Para além disso, cada casta
pertence a um certo grupo e cada grupo determina a categoria profissional de cada um. Tal como na vida real, as diferenças entre quem é rico e tem direito a estudar e quem é pobre e nem consegue dinheiro para comer são enormes. “Para trinta e cinco raparigas a Seleção é a oportunidade de uma vida”
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DeClara nº 50 janeiro 2022 Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura – Rita Sá – 6.ºA
America Singer, que faz parte da casta cinco, recebe a carta para participar na seleção e inscreve-se contra a sua vontade. O seu nome é sorteado para este concurso destinado a escolher a futura princesa e a adolescente é obrigada a ir para o palácio concorrer com as outras 34 selecionadas por um coração e uma coroa que não quer. O livro conta a sua história dentro da “jaula” como ela lhe chama. Logo no aeroporto é confrontada com a personalidade exuberante de Celeste, outra das concorrentes. Já dentro do palácio, num encontro não previsto, o Príncipe Maxon apaixona-se por America que tem de escolher: Maxon, o Príncipe, ou Aspen, o seu primeiro amor. No meio disto tudo tem de lutar para não ser expulsa.
Quem será que vai escolher? Será que vai conseguir permanecer até tomar uma decisão?
Este livro faz-nos pensar especialmente na desigualdade. Illéa está dividido em castas, como já referi em cima. Esta desigualdade provoca muitas mortes, analfabetismo e roubos, tanto no livro como no mundo real. Ao lermos certas partes desta história, percebemos que um oito pode-se tornar em realeza tal como um pobre num médico, desde que tenham uma oportunidade para mostrar o que valem. Para isso existem as escolas públicas, para dar oportunidade às pessoas que não têm possibilidade de pagar escolas privadas. Infelizmente ainda há poucas décadas a escola só era obrigatória até ao quarto ano, por isso muitos adultos não têm possibilidade de arranjar empregos bons que deem para sustentar uma família. Felizmente, agora a escola já é obrigatória até ao 12. º ano, mas mesmo assim várias pessoas não conseguem seguir para a universidade porque não têm dinheiro para o fazer.
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DeClara nº 50 janeiro 2022
A proporção de pessoas que ganham o salário mínimo nacional (SMN) é muito alta e o que estas pessoas ganham não chega para terem uma vida decente. Apesar de o SMN ter aumentado consideravelmente, quase não é possível viver uma vida com acesso aos bens essenciais que deviam estar garantidos. De acordo com um trabalho de cidadania que fiz recentemente, uma pessoa que mora sozinha e ganha o SMN não consegue ter dinheiro suficiente para, por exemplo, jantar fora. Mesmo que sobrem alguns euros, o que lhe acontece se, por acaso, precisarem de uma consulta extra? E de uns medicamentos?
Rita Sá nº 17, 6ºA
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“A Cidade e as Serras”, de Eça de Queirós
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Jacinto, homem da civilização, vive em Paris, no palacete n.
º 202, nos Campos Elísios. Vive rodeado das mais recentes inovações tecnológicas, possui uma vasta biblioteca e desfruta da companhia das mais refinadas e influentes personalidades da cidade. No entanto, o seu dia a dia é marcado pelo tédio e infelicidade: as relações que tem são falsas e superficiais, os livros que lê deixam-no aborrecido e a tecnologia que o rodeia nem sempre funciona devidamente. Apenas quando viaja a Tormes, terra natal da sua família, acompanhado pelo amigo Zé Fernandes, narrador da história, descobre a felicidade e a qualidade de vida que, apesar da vida de luxo que levava em Paris, nunca tinha alcançado. Este romance, um dos mais bonitos da obra queirosiana, escrito na fase final da vida do autor, retrata o contraste entre a agitação da vida na cidade e a paz e beleza singela da vida no campo.
Francisco Manta Rodrigues, 12.º C
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Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL
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http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/
Biblioteca Escolar: Poema escolhido…
Ergui o olhar rumo ao céu Pintado de azul-celeste,
De pés pregados ao chão Mas com toda a alma aleste.
O teu céu
Como o céu é belo
Olhar aquele azul das nuvens O entrelace das manchas brancas
Afagando o estrelato solar Olhas o céu e percebes
Que te persegue
Te segue Conhece.
Manchas brancas,
Outrora, laranjas Rosas, vermelhas
Revestidas por camadas Cansadas, exaustas, velhas O céu jamais é o limite Limitado aquele Que assim o sentencia Que ousa findar a sua magia
Ao olhar o céu percebes Que desde sempre o viste Desde sempre foi teu Foste tu É teu.
O céu que interpela a tua visão Que te segue com o olhar Sem nunca to notificar
Sentes a sua brisa
Sussurra-te à alma
E presenteia-te, assim, Com uma passageira calma…
Céu que ergue o mundo O todo que te rodeia Mundo claustrofóbico
Onde ele próprio se embrenha na finitude da vida alheia Mariana Fernandes
DeClara nº 50 Biblioteca Escolar: Página Cultural
"Para mim, um vitral é uma partição transparente entre o meu coração e o coração do mundo" Marc Chagall, 1962
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Nova York em um vitral by Marc Chagall, 1977 "Moral é o que nos permite ser fiéis a nós mesmos. “ Jeanne Moreau
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Jeanne Moreau, c.1980 by Helmut Newton
"Não existe ocupação tão agradável como o saber. O saber é o meio de nos dar a conhecer,
ainda neste mundo, o infinito da matéria, a
imensa grandeza da Natureza, os céus, as terras e os mares. O saber ensina-nos a piedade, a moderação, a grandeza do coração; tira nossas almas das trevas e mostra-nos todas as coisas: o
alto e o baixo, o primeiro, o último e tudo aquilo que se encontra no meio. O saber dá-nos os meios de viver bem e felizmente; ensina-nos a
passar as nossas vidas sem descontentamento e sem vexames.
Cícero Marc Chagall, As Flores na Mesa, 1944
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Continua…
DeClara nº 50 Biblioteca Escolar: Página Cultural
Miguel Torga, Diário, 1946
Creio que a vida não tem sombra de interesse concebida e vivida em termos de mentira e de conveniência. As sociedades que já só assentam em tais fundamentos estão por pouco. Julgo, antes, que a própria natureza aviva de quando em quando as suas arestas para que os seres e as coisas saibam claramente que a cada verdade corresponde um fruto e a cada mentira uma desilusão.
(12 de agosto de 1907 — 17 de janeiro de 1995)
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Miguel Torga
"O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação. “
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Simone de Beauvoir
Idade
Conheci dias duradouros, o sol tão longo entre manhã e tarde. Um levantar súbito de luz por trás da crista das heras no muro velho, e depois descer no verão entre grades verdes e para além do portão como a cair no Hades, no inverno. Não havia tempo nos dias longos, mas a passagem diária do sol abençoado. Fiama Hasse Pais Brandão
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Entrance to the Farm by Paul Cézanne
Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300
Biblioteca Escolar: Reflexões…
Escutei pela primeira vez o mar, quando as forças me faltavam, a energia me consumia e o tempo de inundava. Escutei pela primeira vez a chuva quando a luz fazia por ser sentida, o calor fazia por ser esquecido e a paz fazia por ser eterna. Escutei pela primeira vez a fúria do vento quando a velocidade se deparou com a distância, a coragem se desfez da razão… Escutei pela primeira vez a minha voz quando não me sentia … Escutei pela primeira vez a minha mente quando a minha alma se extinguiu … Escutei pela primeira vez a minha alma quando já não conseguia escutar … Por vezes o tempo eleva em nós as nossas prioridades e leva-nos a esquecer que somos parte integrante dele e não é ele que é uma parte em nós, o tempo é realmente perfeito, ninguém pode dizer que não o é … ninguém conhece o seu início, nem ninguém conhecerá o seu fim … Quando tentei escutar a minha alma senti que o fazia porque nada escutava um vácuo tomou a totalidade do espaço e num instante tornou-se o tudo que me invadia e o nada que me deixava … num instante escutei o que não se escuta … apenas se sente … Não sei de que é que somos feitos, o que é que nos formou, o que é nos esqueceu …
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Biblioteca Escolar: Reflexões…
Será que seria importante saber? Para mim seria … talvez se conhecesse o que já não sou e o que não fui … conseguiria descobrir o que sou, mas só o tempo tem esse poder inerente na própria existência … Será que se descobrisse o que sou, descobriria o valor do tempo, seria agora ele parte
de mim?
Poderei algum dia conter em mim uma réstia de perfeição, uma réstia de tempo que tudo fizesse valer o que sou? Gostava de um dia conhecer o tempo … Simplesmente para o poder escutar!
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IN^D´FL~
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Notícias em revista…
Na pagina seguinte, estarão dispostas 10 capas de jornais… Quantas capas consegues encontrar nesta montagem ?
As capas utilizadas na montagem:
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Reino: Filo: Classe: Ordem: Família: Género: Espécie:
Toirão ou Tourão
Animalia Chordata Mammalia Carnivora Mustelidae Mustela Mustela putorius
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Pelagem
No que toca à pelagem, geralmente, assume uma coloração castanho-escura e lustrosa, com cambiantes de pelos mais claros nos flancos. A par de outras variedades de mustelídeos, dispõe de uma mancha (a chamada máscara ou mascarilha) castanho-escura à volta dos olhos, que contrasta com a mancha branca que lhe reveste o focinho, incluindo a orla das orelhas. A pelagem também altera consoante a estação do ano, escurecendo mais no Estio e clareando mais no Inverno.
As crias, quando têm poucos dias de vida, encontram-se revestidas de uma pelagem cinzento-clara uniforme
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Anatomia
O toirão caracteriza-se pelo seu corpo esguio e alongado, de patas curtas, cauda comprida e felpuda, cabeça diminuta e afunilada, de orelhas curtas e semicirculares.
Dispõe de cinco dedos por pata, se bem que, ao deixar rasto, pode acontecer que só se fiquem a notar quatro dedos nas pegadas.
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Nas patas de trás, os dedos são mais compridos, encontrando-se parcialmente ligados por membranas interdigitais. As garras das patas de trás são ligeiramente recurvas e nãoretrácteis. Por contraponto, as patas da frente têm dedos mais curtos, sem membrana interdigital e dispõem de garras com curvatura acentuada, capazes de se retrair parcialmente. Há dimorfismo sexual patente, pelo que os machos costumam ser maiores e mais pesados do que as fêmeas.
Comportamento
Trata-se de uma espécie mormente noctívaga, se bem que é no período crepuscular que se verificam os seus momentos de maior atividade, pelo que as deslocações diurnas são infrequentes. Com efeito, pode chegar a movimentar-se até sete quilómetros e meio por noite. Não é um animal gregário, antes exibindo um temperamento territorial, arisco e solitário. A época de acasalamento e o Verão são períodos de atividade mais atípica, porquanto, no primeiro caso, costumam mostrar comportamentos mais gregários, tendo em vista a procura de parceiro; e, no segundo caso, ocupam mais do seu tempo durante o período do dia, em busca de alimento para as crias. Se se sentir ameaçado ou se pretender marcar o seu território, projeta um esguicho fétido através das glândulas anais, que deixa um almíscar pregnante.
Professor Artur Neri
Resposta ao desafio de dezembro
O João tem 6 pedras de diferentes pesos. As pedras pesam 1g, 2g, 3g, 4g, 5g e 6g, respetivamente. O João colocou as pedras em três caixas – duas pedras em cada caixa. As pedras da primeira caixa pesam no total 9g, e as pedras da segunda caixa pesam no total 8g. Que pedras é que estão na terceira caixa?
Resposta ao problema de dezembro: Pedra de 3g e pedra de 1g
Desafio de matemática de janeiro
Professor Artur Neri
Numa mala há 5 cofres, em cada cofre há 3 caixas e em cada caixa há dez moedas de ouro. A
mala, os cofres e as caixas estão todos fechados, Quantas fechaduras devem ser abertas para se obterem 50 moedas?
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In Portal da Matemática
Professor Artur Neri
DeClara nº 50 janeiro 2022 Biblioteca Escolar: Sugestões do mês dezembro 2022
As secas do mês #43
Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste!
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- Tem de deixar os bolos, os chocolates e
os refrigerantes. - Porquê, doutora? - Eu não sou médica, sou caixa no
supermercado, e com esse dinheiro só consegue levar a pastilha… - Quanto custa levar-me de táxi para o aeroporto?
- Vinte euros.
- E as malas?
Num restaurante:
- Este bacalhau está mesmo bom! Posso repetir? - Claro que pode! - Este bacalhau está mesmo bom! - As malas vão de graça.
- Então leve as malas que eu vou a pé.
Francisco Manta Rodrigues 12.ºC
Informação (in)útil #1
A exuberante coloração dos flamingos vem dos carotenoides, que são pigmentos que eles conseguem através de alguns alimentos, como algas e camarões.
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Fonte da imagem: Shutterstock