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21 de novembro de 1806

Napoleão assina em Berlim o decreto e estabelece o Bloqueio Continental

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Bloqueio Continental

O Bloqueio Continental foi uma imposição de Napoleão Bonaparte para os países europeus cortassem relações comerciais com a Inglaterra a fim enfraquecê-la comercialmente. O Bloqueio Continental foi uma medida imposta pelo imperador francês Napoleão Bonaparte, em 1806, a partir da qual os países europeus estavam proibidos de manter qualquer relação comercial com a Inglaterra. O objetivo desse bloqueio era arruinar a economia inglesa e expandir o domínio da França sobre a Europa. Essa imposição napoleónica teve consequências principalmente na América, pois as colónias aproveitaram o enfraquecimento das suas metrópoles para proclamar suas respetivas independências.

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Quem foi Napoleão Bonaparte?

A Revolução Francesa prolongou-se por muitos anos. NAPOLEÃO BONAPARTE, herói no campo de batalha, surgiu como a solução para os problemas de França. Com um golpe de ESTADO, em 1799, tomou o poder, e cinco anos mais tarde, nomeou-se a si próprio imperador da França e dos Franceses. Tinha o desejo de transformar a França na maior potência mundial. Em 1810, já controlava a maior parte da Europa ocidental menos o REINO UNIDO.

O que pretendia Napoleão com o Bloqueio Continental?

Não se conseguiu ganhar o Reino Unido pelas armas, mas Napoleão procurou enfraquecer a sua economia, proibindo o acesso aos portos dos países europeus de todos os navios provenientes do Reino Unido.

Portugal, tendo em conta as relações comerciais e o acordo de amizade que mantinha com Inglaterra, não aderiu ao Bloqueio Continental.

Criação do Bloqueio Continental

O Bloqueio Continental foi criado através de um decreto assinado pelo imperador francês Napoleão Bonaparte, em 21 de novembro de 1806, por meio do qual ordenava que os portos europeus deveriam ser fechados para as embarcações inglesas. O objetivo principal de Napoleão era arruinar a economia da Inglaterra e possibilitar que a França expandisse seu mercado consumidor. Caso algum país desrespeitasse tal medida, haveria invasão de seu território pelas tropas francesas. Ao decretar o bloqueio, Napoleão esperava derrotar a Inglaterra, que no começo do século XIX era a única nação europeia capaz de impedir o avanço do imperador francês na Europa.

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Fim do Bloqueio Continental

Em 1812, a Rússia rompeu o Bloqueio Continental, o que ocasionou a invasão das tropas francesas sobre o país. O combate entre França e Rússia foi desgastante. Com o fim da Era Napoleónica, em 1813, o Bloqueio Continental foi extinto, o que possibilitou que os países europeus voltassem a comercializar com a Inglaterra.

Consequências do Bloqueio Continental

As consequências do Bloqueio Continental foram o fortalecimento do império da França na Europa, apesar da rivalidade com a Inglaterra, e o início do processo de independência das colónias portuguesa e espanhola na América. As metrópoles ibéricas enfraqueceram-se por conta da invasão das tropas da França. Isso fez com que os colonos participassem ativamente da emancipação das colónias. Em Portugal, a consequência do Bloqueio Continental foi a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808, após a recusa de Portugal em aderir ao Bloqueio Continental. As ações de D. João VI em solo brasileiro, assim como a abertura dos portos às nações amigas e a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, aceleraram o processo de independência brasileiro.

Resumo sobre o Bloqueio Continental

• O Bloqueio Continental foi uma medida imposta por Napoleão Bonaparte, em 1806, proibindo os países europeus de manter relações comerciais com a Inglaterra. • Caso determinado país mantivesse associação com os ingleses, as tropas francesas invadiriam seu território.

• O principal objetivo desse bloqueio era arruinar a economia inglesa.

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• Portugal não rompeu seus laços comerciais com os ingleses e teve seu reino invadido pelas tropas francesas, fazendo com que a família real fugisse para o Brasil. • A ocupação das tropas francesas na Espanha fez com que as colónias espanholas na América aproveitassem esse momento e proclamassem independência.

Trabalho realizado por: Rodrigo Merêncio nº21 6ºB

Professora Laurentina Ferreira

Ida da Família Real Portuguesa para o Brasil (1807)

Na altura da primeira invasão Francesa (1807), as tropas invasoras estiveram tão perto de Lisboa que a família real, assim como cerca de 15 mil pessoas da corte, tiveram de fugir para o Brasil.

Para a viagem acontecer foram necessárias 8 naus, 3 fragatas, 3 brigues e 2 escunas para o transporte das pessoas, da mobília, do dinheiro, e de todos os bens preciosos da família real. A acompanhar os barcos Portugueses estavam 4 navios da esquadra britânica, aliados de Portugal. A viagem durou cerca de 54 quatro dias, tendo a Família Real e toda a seu corte desembarcado a 22 de janeiro de 1808 no Rio de Janeiro. Durante a estadia de João VI no Brasil foi construído: O jardim Botânico (1808), a real Fábrica de Pólvora (1808), o Banco do Brasil (1808), a Real Academia Militar (1810) e o Laboratório Químico-Prático (1812) ... A ida da família Real para o Brasil teve o benefício de os franceses não terem nem capturado a família real nem os terem matado. Mas por outro lado, Portugal perdeu a importância e os portugueses foram abandonados num momento de dificuldades tanto económicas como territoriais, ficando a reinar uma Junta Provisional de Regência escolhida pelo rei. O Rei D. João VI só voltou a Portugal 13 anos mais tarde.

Clara D`Órey 6ºB Professora Laurentina Ferreira

O Valor da Água

Na semana de 15/novembro/2021 as turmas do 6º ano assistiram a uma apresentação sobre o VALOR DA ÁGUA, realizada por uma representante da Águas do Douro e Paiva, empresa responsável pelo abastecimento de água “em alta” aos 19 municípios da região do Grande

Porto.

Os alunos tiveram oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos nesta matéria, com enquadramento específico nas disciplinas de CIDADANIA e de CIÊNCIAS NATURAIS.

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Perceberam qual é a origem da água que bebem na escola. E onde são tratadas as águas residuais produzidas.

ETAR de Lever (Vila Nova de Gaia) ETAR do Freixo (Porto) ETAR de Sobreiras

Questões como o ciclo da água, o ciclo urbano da água, ETAs (estações de tratamento de água) e ETARs (estações de tratamento de águas residuais) também foram analisadas.

A água é um bem natural que se está a tornar escasso. E essa escassez atinge os mais pobres e vulneráveis. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,1 mil milhões de pessoas no mundo vive sem acesso a água potável.

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E 4,2 mil milhões de pessoas vivem sem as mínimas condições de saneamento. No mundo, há mais pessoas com telemóvel do que pessoas com acesso digno a uma casa-debanho… 1.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem a cada dia em todo o mundo devido a doenças diarreicas, uma consequência da falta de saneamento básico e acesso à água potável.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estão a ser trabalhos pelos alunos do 6º ano em CIDADANIA, fazem parte da designada “Agenda 2030” .

Esta Agenda constitui um plano de ação da ONU que visa, até 2030, a criação de um modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas.

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O futuro assume contornos delicados.

E cada um de nós tem um papel fundamental. Na poupança e na correta utilização da Água.

Lista de sites interessantes a consultar:

www.portaldaagua.pt www.addp.pt www.aguasdoporto.pt www.aguasgaia.pt www.simdouro.pt www.adp.pt www.ods.pt www.epalcircularpornatureza.pt/pt/circularkids/

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Laurentina Ferreira

Visita de Estudo

Museu do Côa e Gravuras de Penascosa (Aldeia de Castelo Melhor)

No passado dia 12 de novembro, os alunos das turmas E e G de 9ºano, participaram numa visita de estudo organizada pelos seus diretores de turma. A visita de estudo integrou-se no currículo do 9º ano de escolaridade: promovendo atitudes e competências diversas, a interdisciplinaridade e o trabalho de temáticas de C&D (associadas à interculturalidade e desenvolvimento sustentável).

Os alunos foram acompanhados pelos Diretores das turmas, Helena Pimentel e Francisco Fonte, e pelos professores Isabel Pereira (Geografia), Gabriel Fraga (EV), Eugénia Gonçalves (Hist.) e Cristina Silva (Of. Artes).

Atividades variadas, muito interessantes e pedagógicas! Excelente convívio e muitas geografias…

Uma visita fantástica, muitas aprendizagens, um dia divertido e muito ar puro.

Isabel Pereira

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