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Gazeta de Chapecó
GERAL
ACESSIBILIDADE ZERO Acessibilidade ainda é algo distante para Chapecoenses que se deparam com barreiras no dia-a-dia Divulgação/GC
Andar por algumas ruas em Chapecó é um verdadeiro desafio. Ainda mais se a pessoa for cadeirante. Calçadas destruídas e em alguns locais inexistentes fazem de Chapecó um local difícil de transitar. Não precisa ir longe para constatar tais problemas. Por diversas vezes pautamos este temo e mostra-
mos através de fotografias o quanto caótico que são as calçadas no centro da cidade. Nos bairros a situação não é diferente. Avenidas inteiras, como é o caso da Atílio Fontana, apresentam verdadeiros obstáculos aos pedestres, por falta de estruturas. Nos trechos em que há
Omissão por parte dos responsáveis deixa cidadãos chapecoenses desolados e em grandes dificuldades calçadas não é raro perceber postes ou lixeiras dificultando a passagem. Mas o problema da acessibilidade em Chapecó não se restringe a isso. Segundo Renata Tariga, estudante da Uno Chapecó, cadeirantes passam até mesmo por constrangimentos quando necessitam entrar em um ônibus na saída da universidade. “Eu já vi muitos ônibus sem acesso aos cadeirantes. Os motoristas não sabem nem manipular a alavanca, e normalmente dois estudantes “fortes” levantam o cadeirante para embarcar no ônibus, é o fim”, desabafa a estudante. Marília Bianchi, estudante da Universidade Fedral Fronteira Sul, UFFS, diz presenciar cenas semelhantes. “Essa semana um cadeirante nao conseguiu embarcar no onibus onde
eu estava poruqe o elevardor nao fuicionou”, ressalta Marília. Há quase um ano, na edição de primeiro de março de 2013, abordamos o caso de Rosângela Gelain, com deficiência física e que usa cadeira de rodas motorizadas para se locomover. Na oportunidade, mostramos que o trajeto percorrido pela cadeirante éra um verdadeiro desafio. E o lamentável é que o cenário continua exatamente o mesmo. A omissão do poder público é um grave ataque ao cidadão Chapecoense, que sobrevive em meio a sérias dificuldades. Pontos da cidade que são fachadas de grandes empresas também não escapam do desleixo, como é o caso das calçadas ao redor da garagem da empresa de ônibus Reunidas.
Marília Bianchi - “Esta semana um cadeirante não conseguiu embarcar no ônibus porque o elevador não funcionou”
Renata Tariga - “Já vi muitos ônibus sem acesso, e tem locais em Chapecó que calçadas são inexistentes”
Fotos feitas de locais que iulustram como está em dezenas de pontos na cidade
GAZETA DE CHAPECÓ
14 de fevereiro de 2014