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Gazeta de Chapecó

Lançado edital de seleção do Mestrado em Educação da UFFS O Programa de PósGraduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) já está com as regras definidas para o Processo Seletivo 2014. Os candidatos podem se inscrever de 10 de março a 11 de abril para concorrer a uma das 20 vagas, nas linhas de pesquisa Políticas Educacionais e Conhecimento e desenvolvimento nos processos pedagógicos. Duas vagas são reservadas a autodeclarados indígenas aprovados no Processo Seletivo, conforme disposto no artigo oitavo da Resolução nº 33/2013 do Conselho Universitário (Consuni). Caso as vagas não sejam preenchidas por autodeclarados indígenas, os aprovados serão os próximos da lista de classificação. Para a inscrição, o candidato deverá ir à Secretaria Acadêmica da Pós-Graduação do Campus Chapecó, na Unidade Seminário (Rua Canários da Terra, s/n, bairro Seminário), com os documentos necessários (veja abaixo). Também serão aceitas inscrições recebidas

pelos Correios, via Sedex, desde que a postagem ocorra até o dia 11 de abril de 2014. O envelope deve ser encaminhado aos cuidados da Secretaria Acadêmica (pós-graduação) e remetido ao endereço: Avenida General Osório, nº 413D, Caixa Postal 181, Bairro Jardim Itália, Chapecó-SC, CEP 89802-210. A relação das inscrições homologadas será publicada no site da universidade a partir de 30 de abril. Somente estarão na lista as inscrições que cumprirem com os requisitos dispostos no Edital 039/UFFS/2014.

Processo Seletivo Os candidatos passarão por duas etapas. A primeira, de caráter eliminatório e classificatório, será composta de prova escrita de conhecimento específico e análise do pré-projeto de pesquisa. A prova escrita será uma questão discursiva. O tema será sorteado dentre as questões elaboradas pela

Comissão de Seleção a partir da bibliografia indicada no item 4.3.5 do edital. O sorteio acontecerá 20 minutos antes do início da prova. Também de caráter eliminatório e classificatório, a segunda etapa será a arguição sobre o pré-projeto e sobre o curriculum vitae. Para a segunda etapa, cada candidato passará por uma banca de no mínimo dois professores do PPGE. Serão avaliados, na arguição, as capacidades do candidato para a exposição oral sobre a sua intenção de pesquisa, sobre sua experiência profissional e sobre sua produção intelectual; e clareza na exposição das partes que compõem o pré-projeto de pesquisa. Os resultados, por etapas, serão divulgados em www. uffs.edu.br, no link Pós-Graduação > Stricto Sensu. Todas as informações sobre o Processo Seletivo estão no Edital 039/UFFS/2014, disponível no site da UFFS (www.uffs.edu.br), no link Boletim Oficial > Editais.

UFFS abre concurso público com 22 vagas para professores A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) publicou edital de concurso público para provimento de vagas da carreira do magistério superior (Edital nº 35/ UFFS/2014). As inscrições seguem até o dia 23 de fevereiro de 2014. Neste concurso estão disponíveis 22 vagas, distribuídas entre cinco campi da UFFS: Chapecó (SC) 11 vagas; Cerro Largo (RS) uma vaga; Erechim (RS) duas vagas; Realeza (PR) seis vagas; e Laranjeiras do Sul (PR)

GAZETA DE CHAPECÓ

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GERAL

As vagas são para professor, 40h semanais, dedicação exclusiva. O valor da inscrição é de R$ 200 uma vaga. A remuneração, conforme a classe (professor auxiliar, assistente – A ou adjunto – A) pode chegar a R$ 8.717,64. As vagas são para professor, 40h semanais, dedicação exclusiva. O valor da inscrição é de R$ 200 e deve ser feita através do site www.concursos.uffs.edu.br.

O concurso será composto de prova de conhecimento, prova didática e prova de título. Todas as etapas do concurso serão realizadas em Chapecó, em locais, datas e horários a serem divulgados no site do concurso. Confira no edital do concurso as vagas ofertadas.

Qual violência é pior? Uma semana violenta, como tantas. As manifestações pelas ruas do Brasil continuam. As ideologias também – principalmente na disputa pela palavra. Vejam só como ela é importante. ‘Quem?’. A palavra. A palavra é tudo. Ou quase tudo. Não, não, acho que exagerei. A palavra é muito! ‘Fica assim que tá bom Herman!’. Outrora, as manifestações já foram mais queridas pela esquerda institucional. Hoje, nem tanto. Foi assim também com a Copa. Só que ao contrário (se é que me entendem!). Nesta festa, neste espetáculo, tiros saem para tudo quanto é lado. Menor infrator, morador de rua, ‘pobre diabo’, torturado e amarrado por playboys autoproclamados de ‘os justiceiros’ da nova e dita ‘classe média ascendente’, filhos dos mais recentes e progressistas governos que já tivemos na nossa história. Que ironia, não? É amigos, é o avanço econômico que passou por cima de outros avanços que ainda não se concretizaram. Capitalismo cruel. Há quem chame de capitalismo de esquerda, progressista. Mas isso existe? Não sei. Se existir, me parece contraditório. ‘Mas o sistema é contraditório Herman!’. Economia sobe, e com ela, deveria também subir nosso bom senso, assim como nosso senso de humor, nosso senso artístico, nossa cultura, nossa educação. Mas esses ainda são tratados e feitos ‘segundo plano’. ‘De novo Herman? Até quando?’. Eis também o meu anseio. Agora, cinegrafista morto também tem culpado pessoal. E o discurso se reproduz como vírus. ‘Foram os Black Blocs’. ‘De novo?’. É melhor que se acredite nisso. ‘Pra quem?’. Pro sistema. ‘Mas quem é o sistema Herman?’. Olha, já nem sei mais direito. Enquanto isso, a grande mídia usa dessas artimanhas, de jogo de acusações e culpabilidades para minar e desestabilizar o governo. ‘Mas se o governo for mesmo desestabilizado, de quem será a culpa? Da meia dúzia de Black Blocs, macarados e/ou anar-

cos que ocupam as ruas?’ Ou da vulnerabilidade do próprio governo e suas instituições oficiais frente a nossa realidade cultural?’. Conste que, a violência também é cultural - e também faz parte do espetáculo. A violência sustenta parte dessa estrutura: o sistema judiciário (e arcaico), o sistema policial (e arcaico), o sistema privado de segurança (não arcaico). Além, é claro, do jornalismo dito policial (que impera nos horários nobres de televisão), dando, literalmente, show de audiência: ‘Tcham-tcham-tcham-tcham! Bem vindos ao espetáculo!’. Neste jogo de cartas marcadas amigos, só os coringas é que podem virar o jogo (ou a mesa). O mais, geralmente acaba jogando, limitados as regras. Jogo sujo, muitas vezes. A Copa e o futebol que no ano de 1970 foram instrumentos ideológicos do regime militar na alienação da população, hoje é defendida e é atacada, pelos dois fios da mesma navalha. E ela corta. E o seu corte é profundo. Causa danos ou pode até matar. Frente a isso, não seria mais do que hora, de reivindicarmos firmemente uma reforma midiática? Ou mais que isso, uma mudança de valores e formas de se fazer mídia? A mídia também educa (e como!). Mídia, também é cultura. A saber, amigos: ‘Não sou contra a Copa!’. Mas também, não sou a favor. E qual é o problema nisso? Sei que muitos podem pensar e apontar de dedo: ‘É você Herman!’. Claro, neste jogo, sempre deve haver um culpado, alguém que carregue o fado cultural que o fracasso de um sistema antigo, velho, ultrapassado não consegue dar conta. Enfim. Encerro com um pensamento de um dos líderes de Estado mais cativantes do momento, que diz e sintetiza muito do que penso e compartilho em algumas das minhas crônicas (a exemplo dessa): “Uma das desgraças da política é ter abandonado o campo da filosofia e ter se transformado em um receituário econômico”. (Pepe Mujica, presidente do Uruguai) 14 de fevereiro de 2014


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