15 minute read
MARGARETH LEÃO BRASIL SOUZA
LETRAMENTO LITERÁRIO E OS SUJEITOS DA EJA: PRÁTICAS, EVENTOS E SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS
MARGARETH LEÃO BRASIL SOUZA
RESUMO:
Esse artigo faz uma análise reflexiva sobre o fracasso escolar e a participação da família na melhoria da aprendizagem dos alunos do EJA. Nesta análise, procuramos compreender a aprendizagem e as dificuldades de aprendizagem, esta última é possível causadora do fracasso escolar. Alguns problemas que surgem no aluno, durante o processo de aprendizagem, mas que o maior problema está na educação e também na família. Portanto, acreditamos que quando houver melhoria na educação da EJA, também haverá melhoras no processo de aprendizagem e uma perfeita harmonia no convívio familiar.
Palavras-chave: fracasso, escola, família, aprendizagem, EJA.
ABSTRACT:
This paper makes a reflective analysis of school failure and family involvement in improving EJA student learning. In this analysis, we try to understand learning and learning difficulties, the latter is possible cause of school failure. Some problems that arise in the student during the learning process, but that the biggest problem is in education and also in the family. Therefore, we believe that when there is improvement in EJA education, there will also be improvements in the learning process and a perfect harmony in family Keywords: failure, school, family, learning, EJA.
1. INTRODUÇÃO
1.1 REFLETINDO SOBRE A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
No Brasil uma das marcas mais negativas em relação a Educação é a desigualdades que compromete o seu exercício de forma eficaz.
Entretanto, a Educação de Jovens e Adultos tem importância significativa para a sociedade e para o indivíduo, pois, com esse ensino diminui analfabetismo, marca negativa para um país e consequentemente aumentarão os índices de pessoas letradas que conseguem empregos formal.
Para tanto, é necessário que as unidades de ensino tenham conscientização de sua importância, compreendendo esta modalidade de ensino e elaborando planos de ações que satisfaçam as reais necessidades do público que nela se matricula.
Para Santos, ao se referir formação do professor para Educação de Jovens e Adultos afirma
[...] nos cursos oferecidos em instituições formadoras, sente-se a necessidade de aprofundamentos teórico-práticos em relação à Educação de Jovens e Adultos. Um dos pontos que mais afeta o ensino da EJA é a formação do professor
devido a não inclusão da EJA, nos currículos das instituições, bem como a dificuldade de colocar em prática os princípios políticos e pedagógicos defendidos pela EJA, por falta de subsídios que deveriam ter sido adquiridos no curso de formação. (SANTOS, 2003, p.19)
A mesma autora, ao se Referir a Machado (1998), destaque que a educação de jovens e adultos foi vista no decorrer de sua história como uma modalidade de ensino que não requer, de seus professores, estudo nem especialização, com um campo eminentemente ligado à boa vontade. Em razão disso, são raros os educadores capacitados na área. Na verdade, continua arraigada a ideia de que qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode ensinar jovens e adultos com essa falsa premissa não se tem levado em conta para se desenvolver um ensino adequado a esta clientela exige-se formação inicial específica e geral consistente, assim como formação continuada.
Para que a EJA tenha significado é necessário que o educador tenha uma base de conhecimentos que servem para uma prática eficiente ao aluno nela matriculado tenha um processo de ensino e aprendizagem de forma qualificada e eficaz.
Desse modo, a Educação de Jovens e adultos, necessita de mais reconhecimentos para o seu público alvo. Sabe-se, que todo cidadão tem seus direitos e deveres na sociedade e, não é diferente com as pessoas que por estes motivos não conseguiram concluir o ensino fundamental ou não conseguiram se quer ser alfabetizado e não sabem nem ler nem escrever. Para tanto, espera-se mais empenhos das políticas públicas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos, para que estes não se sintam excluídos de seus direitos.
Entretanto, a Educação de Jovens e Adultos se apresenta para a sociedade e para os jovens e adultos, como uma grande conquista e para os professores, instituições de ensino e sobre tudo, para os governantes como um grande desafio em fazer com que o ensino aconteça.
A EJA, é uma oportunidade de possibilitar a essas pessoas que por algum motivo deixaram a escola uma escolarização, para que a partir de então, possam buscar cada vez mais qualificação pessoal e profissional, quanto maior for o investimento nesta modalidade de ensino melhor para o país, que preparará pessoas melhorando a qualificação profissional que é de extrema importância para o indivíduo e para o país, por proporcionar conhecimentos fundamentais para o exercício do trabalho e da cidadania.
2. A Educação de Jovens e Adultos nas práticas atribuídas
Com os avanços tecnológicos e as transformações educacionais percebidas na área de língua portuguesa nos últimos anos, nota-se cada vez mais a necessidade de atualização dos profissionais do ensino na intenção de viabilizar um ambiente escolar em consonância com as novas teorias de ensino e, ao mesmo tempo, atraente aos alunos.
Entende-se que é primordial a atividade de leitura na educação de jovens e adultos para a formação de leitores que possam desfrutar dessa ferramenta indispensável, não somente no espaço escolar,
Nesse sentido, é necessário estimular o desenvolvimento dos alunos através de relações estabelecidas com seus aprendizados trazidos do meio familiar empírico, motivando-os ao estudo prazeroso da leitura e levando em conta seu convívio social. Assim, nota-se a relevância de se trabalhar dentro da realidade da criança transformando o conhecimento do senso comum em científico, respeitando o seu estágio de desenvolvimento.
Todavia, falar da leitura no contexto escolar é falar no vazio, se não partimos para a prática da leitura desde a educação infantil.
Assim, se realmente a leitura é trabalhado na educação infantil, então nossas crianças serão futuros leitores críticos e participativos.
Um professor que ensine e ao fazê-lo transmita a seu aluno a esperança, passa a ser espelho para este aluno. É esta esperança que faz com que este aluno mude a direção de sua vida para o mundo.
3. O perfil do aluno da EJA e sua perspectiva futura- Letramento literário
A escola a qual a pesquisa foi realizada, fica na capital da cidade de Bahia em uma região denominada zona leste. Pertence a rede Municipal de Ensino, oferecendo a clientela do bairro, a modalidade de ensino regular do Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio durante o período diurno e no noturno a modalidade Educação de Jovens e Adultos, ensinos fundamental anos iniciais e finais. De acordo com os dados coletados na secretaria da escola, em média a escola possui certa de 980 alunos, até o presente momento da pesquisa. Deste total de alunos, 98 estão matriculados na Educação de Jovens e Adultos no ensino fundamental anos iniciais e 122 alunos nos anos finais do ensino fundamental. Neste caso vamos considerar apenas os alunos da modalidade Educação Jovens e Adultos sendo referencias de nossos estudos, totalizando 220 alunos ou seja 23% dos alunos total matriculados na escola.
Agora passamos a analisar a quantidade de pessoas do sexo feminino e masculinos matriculado na escola.
Fonte: Dados da pesquisa
Em relação ao sexo, 46% dos alunos matriculados, masculino e 54% são do sexo feminino, uma diferença de 8%, isto significa que as mulheres estão frequentando a modalidade em um número relativamente maior que os homens, esta proporcionalidade pode a vir compactuar com as estatísticas atuais que indicam que em nosso pais o número de pessoas do sexo feminismo é relativamente maior que a do sexo masculino. (IBGE, 2010)
Outro dado analisado foi a faixa etária dos alunos matriculas, para a nossa surpresa podemos perceber que a faixa
etária destes alunos vem a cada anos ficando mais jovem. Separamos os dados para melhor compreensão em Faixa Etária do sexo feminino e masculino em gráficos separados.
Fonte: Dados da pesquisa
Em relação ao sexo feminina o maior número de pessoas matriculadas na modalidade de ensino nasceu no ano de 1991, portanto possuem 24 anos, as alunas mais novas nasceram em 1992, as pessoas do sexo feminismo mais com maior idade nasceu no ano de 1971, portanto apresentam 44 anos.
Fonte: Dados da pesquisa
Em relação ao sexo masculino a faixa etária do aluno mais velho matriculado é 21 anos mais velho que a aluna com mais idade do sexo feminino, percebe assim que possivelmente os alunos do sexo masculino estão demorando mais para voltar para a escola em relação a mulheres. Por um outro lado o aluno do sexo masculino mais novo, nasceram no ano de 1994, apresentando 21 anos de idade, já as alunas do sexo feminino com melhor idade apresentam 25 anos. As Faixas etárias entre os alunos do sexo masculino com maior incidência nasceram no ano de 1988, com 22% dos matriculados, já as alunas do sexo feminino nasceram em 1991, com 18% dos matriculados.
Passamos analisar através das fichas cadastrais, a quantidade de vezes que os alunos se matricularam na EJA e abandonaram o ano letivo.
Fonte: Dados da pesquisa
Apenas 5% nunca abandonaram a escola, apesar de estarem relativamente atrasado em relação a idade/ano, 50% dos alunos matriculado já abandonaram mais de 4 vezes a escola, percebemos assim que há fortes atrativos que levam os alunos a não continuarem seus estudos, a escola parece ser a primeira opção em ser abandonada em detrimento de outros assuntos. Porém mesmo abandonando por tantas vezes, os alunos voltam para a instituição, caracterizando que apesar de todos os problemas a escola possui credibilidade perante o aluno.
Como mencionado anteriormente todos os alunos estão matriculados no período noturno, pois a escola só oferece esta opção, mas para serem dispensado da Educação Física, componente curricular obrigatório, de acordo com a Lei nº 10.793 – de 1 de dezembro de 2003, precisam comprovar que trabalhem de forma formal, através da cópia da carteira assinada, ou de forma informal por uma declaração dos empregadores, que tenha por mais de 6 horas diárias. Além disso as mulheres que apresentam filhos e os maiores de 30 anos são dispensados da atividade. Os alunos que estão servindo o serviço militar, aqueles que comprovem através de atestado médico a sua inaptidão para atividades físicas e os alunos portadores de deficiência. Em relação aos 220 alunos, analisamos os que apresentam menos de 30 anos independente do sexo para ver quais são os motivos que os levam a serem dispensados da atividade física. Ressalvo que a direção da escola informa que todos os 220 alunos matriculados não realizam a Educação Física, os nascidos a partir de 1986.
Fonte: Dados da pesquisa
Dos alunos matriculados 60% entregaram declaração de trabalho sem comprovação de estarem trabalhando com os devidos registros e direitos legais, a escola ressalta por meio da Direção da Escola, que não são verificados a legalidade do documento, a não ser através de denúncias. Das 9% que apresentam prole, todas são mulheres, uma vez que a legislação vigente ampara apenas as mães e não os pais. Apenas uma pessoa apresentou atestado médico para a dispensa da atividade Física.
A análise realizada e apresentada até este momento na pesquisa foi realizada por documentações presente nos prontuários dos alunos matriculados na escola. A partir deste ponto apesentaremos resultados realizados com uma amostra dos alunos em pesquisa informal, durante o estágio realizado, nos meses de fevereiro, março e abril destes anos vigente em uma escola da capital de São Paulo, na região leste da cidade.
Para tanto foram utilizadas três temáticas ao conversar de forma informar com os alunos:
- Por que revolveu voltar a escola para concluir seus estudos?
- O que levou ao atraso escolar?
- O que pretende fazer após a conclusão da Educação básica?
Dos 220 alunos matriculados, conversamos com 10% dos matriculados, em três dias de aula, durante o período do intervalo. Escolhemos alunos com faixas etárias diferenciadas.
Em relação a primeira temática, sobre o porquê de o aluno voltar para a escola, recebemos as seguintes respostas:
- “Voltei a estudar por uma satisfação pessoal, ficava muito triste quando meu filho perguntava, até que ano na escola eu tinha ido, pois naquele momento meu filho estava na minha frente. Resolvi voltar e estou muito feliz com que estou aprendendo”.
- “No meu caso foi por causa do trabalho, na empresa em que estou se não estuda é mandado embora”
- “Agora que meus filhos estão grandes e sabem se virar sozinhos, vou fazer a minha parte, pois eles já estão encaminhados”.
- “Voltei a estudar por que me separei de meu marido, antes não podia porque ele não deixava, agora posso realizar o meu sonho de ser professora”.
- “Voltei a estudar, pois pretendo fazer faculdade, quero ter uma vida melhor”.
- “Além de aprendem, voltei para a escola para ver os meus amigos, conversar, ficar por dentro das atualidades, ter um momento de prazer”
É interessante notar que os motivos que trazem os alunos de volta a escola são vários, alguns alegam, a satisfação pessoal, outros motivos de trabalho, a pretensão em fazer faculdade e até de socializar com amigos.
Partimos para a próxima temática, sobre o atraso no processo e escolaridade:
- “Estou atrasada em relação a escola, pois tive que parar para cuidar de meus filhos enquanto o meu marido trabalhava, mas agora estão todos crescidos - “Quando eu era criança tinha que trabalhar para ajudar a minha mãe que tinha muitos filhos e o meu pai foi embora de casa, como sou o mais velho tive que parar de estudar para ajudar a minha mãe”
- “O trabalho foi sempre um grande problema, pois a maioria das vezes o horário do emprego era no mesmo horário que da escola”.
- “Eu morava na roça e lá não tinha escola, meus pais eram muito pobres e sempre mudavam de sítios e cada veze ia para mais longe”.
Os apontamentos indicam que o trabalho sempre foi um dos motivos que levam os alunos a abandonarem a escola, pois precisam optarem ou trabalham e se sustentam ou estudam e passam necessidades. Outra alegação perante as alunas do sexo feminino é sobre a criação dos filhos, muitas são mães muito cedo e não há outra alternativa a não ser cuidado com os filhos.
Sobre a última temática, o que pretende fazer após a conclusão da educação básicas, tivemos as seguintes respostas:
- “Ainda não sei, pois vai depender das minhas condições financeiras, se eu tiver condições quero fazer um curso para aprender a falar inglês, acho muito bonito que fala”.
- “Pretendo fazer um curso de Técnico de Segurança do Trabalho ou
Logística, acho boa a profissão”.
- “ Quero fazer faculdade para ser professora, este sempre foi o meu sonho e sei que posso conseguir”
- “ Quero conseguir um emprego melhor, com carteira assinada e ter um plano de saúde para a minha família, pois trabalho hoje sem registro e ganho pouco”,
- “Quero fazer concurso para a Policia Civil!”
A perspectiva sobre a sua formação futura apresenta várias vertentes, uns querem ser professores, outros fazer cursos técnicos, concursos públicos, mas tem aqueles que não sabem o que pretende, pois precisam analisar os fatores financeiros.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso considerar o fato de que o professor, quando se torna comprometido com o aluno e com uma educação de qualidade, fazendo do aluno alvo do processo ensino-aprendizagem, e cumprindo seu papel de orientador e facilitador do processo, legitima assim a teoria de uma facilitação da aprendizagem, através da interação entre sujeitos, ultrapassando, desse modo, a mera condição de ensinar.
No entanto, muitos fatores levam a questionar se esta prática educativa vem realmente acontecendo de maneira satisfatória nas instituições. Muitas vezes, as relações entre os sujeitos acabam por se contrapor, sejam por motivos econômicos, sociais, políticos ou ideológicos, demonstrando falhas no cotidiano e lar, bem como limitações quanto à aquisição do Na realidade, a prática docente tem uma parcela não só significativa na relação professor e aluno, mas quase que definitiva em todo o processo. A arrogância didática do detentor do saber e a "segurança" que o mesmo tem de que seu poder, seu conhecimento ilimitado são suficientes, pode produzir um aprendizado equivocado e covarde, uma vez que este acredita que a culpa é somente do aluno quando os resultados não condizem com as suas expectativas.
REFERÊNCIAS:
AJALA, Michelle Cristina, ALUNO EJA: motivos de abandono e retorno escolar na modalidade EJA e expectativas pós EJA em Santa Helena-PR
MONOGRAFIA, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus
Medianeira, 2011
ANDRADE, E. R. Os sujeitos educandos na EJA. 20011. Disponível em: http:// www.forumeja.org.br/files/Programa%20 3_0.pdf. Acesso em: 20 maio 2015.
ARROYO, Miguel Gonzalez. (org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
BELLO, José Luiz de Paiva. Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. História da Educação no Brasil. Período do Regime Militar. Pedagogia em Foco, Vitória, 1993. Disponível em:. Acesso em: 20 de maio de 2015.
BERNARDIM, M. L. Da escolaridade tardia à educação necessária: estudo das
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2006.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. São Paulo, Brasiliense, 1984.
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: <http:// www.mec.gov.br>. Acesso em: 20 maio 2017.
BRASIL. Trabalhando com a educação de jovens e adultos: alunos e alunas da EJA: Caderno 1. Brasília, 2006. Disponível em: http://portal. mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf. Acesso em 20/05/2015. Acesso em: 21 maio 2015.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. In: Sinopse Estatística da Educação Básica: Senso Escolar, 2006. 2008. Disponível em: http://www.publicacoes.inep.gov. br/detalhes.asp?pub=4336#. Acesso em: 20 maio 2015
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 maio 2017.
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (BRASIL). Parecer Nº. 11/2000 - CEB - Aprovado em: 10 de maio de 2000
CARDOSO, Jaqueline e FERREIRA, Maria J. de Resende. INCLUSÃO E EXCLUSÃO: O RETORNO E A PERMANÊNCIA DOS ALUNOS NA EJA. Debates em Educação Científica e Tecnológica, ISSN 2179- 6955, v. 02, nº. 2, p. 61 a 76, 2012. Disponível em http://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/viewFile/47/27. CERATTI, M. R. N. Evasão escolar: causas e consequências. Disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/242-4.pdf? Acesso em 20/05/2015.
CONSTITUIÇÃO. República Federativa do Brasil.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado. htm> Acesso em: 20 maio 2017.
FERRARI, S. C. O aluno de EJA: jovem ou adolescente? 2011. Disponível em: http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/ Revista_ShirleyCostaFerra.pdf . Acesso em: 20 maio 2015.
FORTUNATO I. Educação de jovens e adultos. REU. Sorocaba: São Paulo, v. 36, n. 3. P. 281-283, dez 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 36º ed.
_______, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987, 17º edição.
_______, Educação Como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2007,30º edição.
GHIRALDELLI, Paulo Jr. O que é Pedagogia, Brasiliense, 2008.
HAGE, S. M. Educação de jovens e adultos, analfabetismo e compromisso social: análise da experiência educativa do projeto alfabetização cidadã na transamazônica. UFPA, 2001. Disponível em: http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/ arquivos/files/GT9.PDF. Acesso em