Lição 1 - 4º trimestre - 2018

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Out-Nov-Dez/2018 = Assunto do trimestre do 4º Trimestre:

Unidade em Cristo Lição 01

29-setembro a 06 de outubro/2018

Criação e queda Verso: "Então, [Deus] conduziu-o [Abraão] até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade. Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça" (Gn 15:5, 6). Pensamento: "Cada obra de Deus serve para mostrar Sua glória e realçar a grandeza de Sua misericórdia para tratar o pecado" (John Gill). Sábado (29/setembro/2018) Introdução: Restauração da unidade entre nós e com Deus Desde os dias do Éden, quando Adão e Eva desobedeceram a ordem divina para não tocar no fruto da árvore do meio do jardim, eles criaram uma ruptura, um defeito no relacionamento e na unidade com Deus e entre eles também. Desunidos, tentaram jogar a culpa um no outro e em Deus também, pois se atentarmos bem veremos que Eva disse nas entrelinhas (A serpente que o Senhor criou me enganou) e Adão disse para Deus: "A mulher que o Senhor criou, deu-me do fruto e eu comi", ou seja, a desunião estava aplicada no relacionamento com Deus e com o próximo. O pecado interrompeu o sonho divino para a humanidade e o próprio Deus assumiu a tarefa da restauração da unidade e do relacionamento. Para isto, Ele colocou em atividade o plano da salvação através de Jesus e dos santos anjos. Ao longo da história Deus foi chamando e utilizando servos fiéis para testemunhar e mostrar Sua intenção de reatar um relacionamento que trouxesse felicidade ao ser humano, até que Jesus veio a este mundo para mostrar o verdadeiro amor do Pai unindo a humanidade a Ele através de Jesus, pois a desunião acaba com qualquer relacionamento, família ou igreja. Ilustração: Na Inglaterra havia uma igreja muito próspera espiritualmente e que tinha muitos membros. Um dia, um diácono brigou com outro e essa briga se estendeu para outros oficiais e depois para os membros da igreja que tomaram partido de um lado e de outro. Com as brigas, muitos se afastaram da igreja e muitos mudaram de bairro. O pastor tentou resolver a questão, mas não conseguiu unir os irmãos e muitos foram esfriando, desmotivados e logo nenhum deles mais freqüentava a igreja. O pastor ficou tão triste com a situação que ficou depressivo e caiu de cama muitos meses. Três anos depois, a igreja não tinha mais nenhum membro frequentando. Portas fechadas, teto vazando água e bancos e móveis apodrecidos. A desunião acabou com aquela igreja outrora tão animada. Que pena! Uma das pessoas chamadas por Deus foi Enoque que, unido com o divino, deu um testemunho maravilhoso no seu tempo. Depois, Noé que fez seu papel de unificador através de suas mensagens pré-dilúvio, numa tentativa de mostrar a salvação física e a salvação espiritual. Em seguida Deus chamou Abraão e ao chamá-lo para a unidade com Ele, fez-lhe gloriosas promessas de conceder-lhe conquistas territoriais, filhos que habitassem essas terras e bênçãos espirituais que deveriam ser transmitidas a todas as famílias da Terra através do Seu descendente direto: o Senhor Jesus Cristo, Salvador e unificador pela fé e pela justificação. Para o fim dos tempos, Deus irá trabalhar com pessoas que possam continuar a obra de Cristo, dos discípulos e de todos aqueles que se envolveram no plano da salvação, porque salvando outros, estaremos salvando a nós também pela fé em Jesus Cristo. Vamos então, ver no decorrer do nosso estudo semanal, como Deus conduziu o processo de unificação. Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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Domingo (30/setembro/2018) O amor como fundamento da unidade Para que o ser humano seja unido a Deus e aos outros seres como foi idealizado por Deus no momento da criação, precisamos reconhecer que necessitamos do perfeito amor que permitiu no princípio a coexistência de todos os seres em perfeita harmonia. Esse amor é o mesmo que governa o Universo e representa o ideal de Deus para todos os Seus filhos. Sobre esse amor glorioso que nos une de forma perfeita, lemos: "O amor divino que procede de Cristo nunca destrói o amor humano, mas o inclui. Por ele é o amor humano refinado e apurado, elevado e enobrecido. O amor humano jamais produz seus preciosos frutos até que esteja unido com a natureza divina e treinado para crescer rumo ao Céu" (Lar Adventista, p. 99). 1. O que Gênesis 1:26, 27 ensina sobre a singularidade humana em contraste com o restante da criação terrestre, descrita em Gênesis 1 e 2? Assinale a alternativa correta: A. (X) Todos os outros animais e criaturas foram feitos conforme sua própria espécie. Apenas o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus. B. ( ) O homem foi feito como todos os outros animais. RESPOSTA: A diferença singular entre a criação do homem em comparação com os animais é que o ser humano foi feito à imagem e semelhança divina.

Os animais tem espécie e foram criados conforme suas espécies como diz Gên. 1:20 e 21 = "E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da Terra no firmamento do Céu. Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. O ser humano teve como modelo, o próprio Deus. Por isso sua criação foi especial e diferenciada de tudo. 2. Leia 1 João 4:7, 8, 16. Como fomos originalmente criados e como isso poderia ter impactado a unidade original encontrada na criação? RESPOSTA: Fomos criados com a capacidade de amar de forma racional pois somos imagem e semelhança de Deus. Como Deus é amor, Ele nos deu a capacidade de amar de forma verdadeira tanto a Ele como o nosso próximo.

Deus Criador é a essência do amor eterno e ao criar os seres humanos colocou no DNA essa virtude que produz a unidade, tanto com Deus, como com outros seres do planeta, sejam humanos ou de outra espécie como animais, natureza e meio ambiente. Se hoje esse amor está em falta é porque o pecado apagou de certa forma essa capacidade colocada em nós pelo Criador. Quando aceitamos Jesus começa em nós a restauração desse amor e passamos a desejar a unidade com o Pai e com o próximo. "Supremo amor por Deus e desinteressado amor mútuo - eis o melhor dom que nosso Pai celestial pode conceder. Este amor não é um impulso, mas um principio divino, um poder permanente. Ele somente é achado no coração em que Jesus reina" (Atos dos Apóstolos, p. 551). Ilustração: Em Miami, Flórida, estava num leito de hospital o pequeno Allen McDonalds, de 10 anos de idade. Tinha mais da metade do corpo coberto de queimaduras de segundo e terceiro graus. O cirurgião declarou que uma operação de enxerto da pele era necessária a fim de salvarlhe a vida. Sem um momento de hesitação, o irmão de Allen, de 14 anos, prontificou-se a dar a quantidade de pele que fosse necessária. Sua oferta foi aceita, e o médico cortou 1625 centímetros quadrados de tecido das coxas de João e enxertou-as no corpo queimado de seu irmão. Que admirável exemplo de amor, amor que une as pessoas.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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Segunda (1º/outubro/2018) As consequências da queda Na vida podemos colher muitas conseqüências advindos dos nossos atos. Por isso, devemos ter sempre em mente que ações e atitudes geram resultados para o bem ou para o mal. Leia essa história e avalie se haverá conseqüências dos atos praticados: Ilustração: O rapaz ia estudar numa faculdade do interior e assim que subiu no ônibus, o pai foi logo avisando: - "Eu vou fazer o possível e o impossível para te manter na faculdade, mas saiba de uma coisa: se você for reprovado, eu vou te dar um bom castigo!" Chegando na faculdade, o rapaz caiu na farra e no final do ano não deu outra, foi reprovado. Desesperado, ligou para a mãe: "Mamãe, prepare o papai! Fui reprovado!" Dois dias depois a mãe lhe respondeu dizendo: "Papai preparado! Prepare-se você!" As conseqüências viriam. 3. Como Gênesis 3:16-19 e 4:1-15. Quais foram os resultados do pecado e seu impacto no mundo harmonioso criado por Deus? RESPOSTA: O primeiro pecado trouxe desarmonia na natureza, terra amaldiçoada, ferocidade nos animais, espinhos e degeneração nas plantas. Na parte física Adão e Eva tiveram cansaço e dores e a violência, morte e a tristeza apareceram quando Abel foi morto, desunindo a família e mostrando rebeldia para com o Criador.

Como é difícil lidar com as conseqüências daquilo que fazemos de errado. Com Adão e Eva foi assim, com Caim também. O dilúvio foi a conseqüência mais desastrosa de uma geração pecadora. Moisés matou um egípcio e mudou o curso de sua vida por causa das consequências. Davi pagou um preço alto como fruto das consequências dos seus atos impensados e até dos atos planejados. Judas se matou com medo das conseqüências do que ele fizera com Cristo. A pior consequência dos nossos pecados se dá quando perdemos a unidade, o contato, com nosso Deus Criador e com Jesus nosso Salvador e cortamos a comunicação com o Espírito Santo que nos convence do pecado e nos conduz à santificação. "A Eva pareceu coisa pequena desobedecer a Deus e tentar o esposo a transgredir também; entretanto, o pecado deles abriu as portas ao dilúvio das desgraças sobre o mundo. Quem pode saber, no momento da tentação, as terríveis consequências que advirão de um passo errado?" (Patriarcas e Profetas, p. 61). Ilustração: Numa estrada estava uma placa de "Trânsito Impedido" e um aviso de desvio para a direita. Um motorista bravo não deu atenção e disse: "Vou passar de qualquer jeito, avançando e destruindo a placa de trânsito impedido." Adiante encontrou um lamaçal onde quase ficou atolado. Na frente havia uma parte da estrada com uma enorme cratera. Virou o carro nervoso e tentou voltar, mas a manobra o fez bater numa pedra que estourou um pneu e entortou a roda. Agora nervoso viu que sua teimosia lhe trouxera muitas conseqüências, pois teria de trocar com dificuldade o pneu, no meio da lama. O que parecia ser uma simples travessia, desobedecendo aos sinais foi mais trabalhoso do que ele pensara. É sempre assim quando não avaliamos antes as conseqüências do que fazemos. O preço é muito alto. Terça (02/outubro/2018) Mais desunião e separação Mesmo que o pecado tenha trazido desunião e quebra de relacionamento com Deus, Ele não abandonou o ser humano e continuou a buscar uma aproximação. Mesmo após o dilúvio e com o crescimento da falta de confiança na promessa divina de proteção, os homens buscaram alternativas de adoração e auto realização através da construção da Torre de Babel. Ilustração: Um soldado perguntou a um cristão se Deus aceita um pecador arrependido. O cristão perguntou ao soldado: - "Quando a sua capa fica suja ou descostura, o senhor a abandona, joga fora como um objeto inútil?" O soldado respondeu: "Não" Eu a lavo, conserto e continuo a usá-la." - "Se o senhor tem tanto cuidado com uma simples vestimenta, como quer que Deus, abandone a Sua própria imagem, embora manchada e desfigurada pelo pecado?" Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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4. De acordo com Gênesis 11:1-9, o que tornou pior o problema da separação e da desunião? Assinale a alternativa correta: A. ( ) A decisão de Ló de deixar Sodoma e Gomorra. B. (X) A confusão dos idiomas no episódio da Torre de Babel. RESPOSTA: Após o dilúvio, Deus queria que as pessoas povoassem a Terra, espalhando-se, mas a ideia de fazer uma torre para perpetuar o nome e ficarem agrupados afrontava Deus; por isso a confusão de idiomas ao toque divino, espalhou a todos.

O propósito divino de unidade e convívio pacífico foi frustrado pela idolatria daqueles que descenderam de Noé. O povo inventou muita coisa, tornou-se próspero e, por conseqüência, mais libertino a ponto de criar divindades para adoração como mostram registros arqueológicos que retratam aquela época. Se os povos pós-dilúvio continuassem com uma só linguagem não haveria limites para sua devassidão e aprofundamento no pecado. "Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia, estão continuamente a prosseguir no mesmo caminho, confiando em si mesmos e rejeitando a lei de Deus. É o princípio que Satanás procurou pôr em prática no Céu; o mesmo que manipulou Caim ao apresentar ele a sua oferta" (Med. Matinais, 2002, p. 68). Os seres humanos tentando dirigir sozinhos a vida só conseguem aumentar seus problemas. Foi assim com Adão e Eva, com Caim, com Moisés, com Davi e tantos outros. É melhor deixar que Deus nos dirija e assim manteremos a unidade com Ele e com nosso próximo. Ilustração: Disse certa vez um médico cristão: "O processo de colocarmos nossa vida nas mãos divinas é penoso para nós. Precisamos de Jesus nos dirigindo. Lembro-me de ter em certa ocasião resolvido pintar o teto da sala de espera do nosso hospital, e isto porque me julgava o único capaz de fazê-lo sem manchar a parede ou o chão com pingos de tinta. Fiz o melhor que pude, porém, os meus amigos estavam conscientes, como também eu, de que o chão havia sido borrado e a culpa era toda minha. Além disto, caiu tinta no meu cabelo, coisa que não me agradou." - Conclusão: Sozinhos nos perdemos, com Deus fazemos por inspiração e com Sua direção. Quarta (03/outubro/2018) Abraão, pai do povo de Deus O homem caiu em pecado e perdeu a comunhão com seu Criador. Deus, entretanto, prometeu intervir e enviar um Salvador, logo após a queda do homem. Através desta Pessoa, Deus estabeleceria a redenção (livramento) da humanidade caída no pecado. Então, muitos anos depois, Deus chama um homem, Abrão, para dar seqüência a Seu plano de salvação. Deus muda o nome de Abrão para Abraão, com isto significando que sua descendência seria numerosa. Mas ele não tinha filhos, e estava então com 99 anos! 5. Leia Hebreus 11:8-19, Romanos 4:1-3 e Gálatas 3:29. Quais elementos da fé de Abraão são mencionados nesses textos e como eles se relacionam com a ideia de unidade cristã? RESPOSTA: O princípio da unidade cristã nas atitudes de Abraão foi: obediência, esperança nas promessas divinas, expectativa real na ação divina e crença na Palavra divina de que ele teria um filho através de Sara, sua esposa.

Abraão mostrou que estava unido com Deus, pois creu e obedeceu a ordem para sair. Ele saiu sem saber para onde iria, mas sabia com quem iria. Obedeceu quando Deus lhe pediu que sacrificasse Isaque, o filho amado crendo que Deus poderia ressuscitá-lo se fosse preciso. Abraão, então, creu e obedeceu. Maravilhoso testemunho para todos nós hoje. Devemos crer e as promessas divinas se cumprirão para nós. "A presunçosa fé que não atua por amor e não purifica o coração não justifica ninguém. "Vedes", diz o apóstolo, "que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé." Tia. 2:24. Abraão creu em Deus. Como sabemos que ele creu? Suas obras testificaram o caráter de sua fé, e esta fé lhe foi creditada por justiça?" (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 195). Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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Abraão foi chamado de "O pai de todos os que tem fé" e também de "O amigo de Deus". Um artista muito talentoso estava preocupado, pois ainda não havia pintado a "sua tela", a obra-prima que seria a suma expressão de sua arte. E como seguia por uma estrada a procurar uma grande idéia, encontrou-se com um velho ministro e perguntou-lhe qual era a coisa mais bela do mundo: "A coisa mais bela do mundo é a fé." Daí à pouco, caminhando ainda encontrou uma jovem vestida de noiva e fez-lhe a mesma pergunta: "Qual a coisa mais bela do mundo? - "É o amor", respondeu ela. Por fim, encontrou um veterano de guerra e ele respondeu: - "A coisa mais bela do mundo é a paz", disse o soldado. Enquanto voltava, ia meditando nestas respostas: "Fé, amor e paz". Como poderia representar tudo isso num único quadro? A resposta parecia-lhe demasiada difícil, até que entrou em casa e viu a fé no olhar de seus filhos, o amor no sorriso da esposa e a paz ali mesmo, no seu ambiente familiar. Lançou-se de imediato à pintura e, quando terminou, chamou a sua obra-prima de: "O Lar". Abraão, podemos dizer, tinha a visão de um lar assim, porque Deus lhe prometeu um filho e ele teve fé em Deus que isto iria acontecer. Tinha amor a Deus porque obedecia sem questionar e vivia em paz porque acreditava em Suas promessas. Quando Isaque nasceu o quadro de sua vida ficou completo. Tudo isto Deus creditou como justiça a Abraão. Quinta (04/outubro/2018) O povo escolhido de Deus Quando lemos a história em que Deus chamou Abraão para se tornar pai do povo escolhido de Deus, vemos isto não apenas como um acontecimento num passado distante, mas como algo importante para todos nós hoje, pois tudo isto nos mostra o caráter amoroso de Deus. Os atos de Deus nas Escrituras revelam Seu caráter. Eles o retratam não como uma força impessoal, mas como um Deus pessoal que vê os problemas de cada pessoa, ouve os clamores, preocupa-se com este mundo pecaminoso e, por isso, Se preocupou em ter um povo que pudesse abençoar a humanidade. 6. De acordo com Deuteronômio 7:6-11, por que Deus chamou Israel para ser Seu povo? Por que Ele escolheu os descendentes de Abraão como Seu povo? RESPOSTA: Deus escolheu Abraão por puro amor e porque viu o que os seus descendentes seriam no futuro se continuassem sendo dirigidos por Seu poder. Viu que a fé de Abraão permitiria que Jesus nascesse de sua descendência.

Deus não escolheu o mais forte, nem o mais poderoso para iniciar o povo escolhido. Pelo contrário, escolheu alguém sem muita expressão e que precisava ser capacitado, afim de formar um povo especial que testemunhasse do Seu poder e se tornasse uma ponte de salvação para muitos. A escolha divina deu certo, pois Abraão aceitou a sua eleição e acreditou finalmente e fielmente nas promessas divinas. "Deus chamou Abraão para ser ensinador de Sua palavra, e escolheu-o para pai de uma grande nação, porque viu que instruiria aos filhos e à sua casa, nos princípios da Sua lei. E aquilo que dava poder ao ensino de Abraão, era a influência de sua própria vida" (Educação, p. 187). O plano estratégico do Senhor Deus para abençoar as nações estava vinculado a um povo que pudesse ser fiel, abençoado e que pudesse estender as bênçãos para outras pessoas. Ou seja, seria o ser humano, conectado com o divino e abençoando outros seres humanos. Para Israel seria um privilégio ser o instrumento de bênçãos para milhões que conheceriam o grande Deus Criador, próximo de Suas criaturas, e fazendo o papel de um Pai amoroso. "Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles fossem fontes de salvação no mundo. A eles foram entregues os oráculos do Céu, a revelação da vontade de Deus" (Atos dos Apóstolos, p. 14).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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Ilustração: Deus nos escolhe e nós escolhemos se queremos servi-Lo. O homem é semelhante ao rádio, que sendo cercado por uma enorme quantidade de programas, pode escolher ouvir um dentre os muitos, excluindo os demais. Escolhe do ar o bem ou o mal; um pode achar coisas agradáveis e benéficas, enquanto que o outro pode encontrar somente coisas prejudiciais. Somos do mesmo modo, cercado de muitas vozes, algumas das quais dizem a verdade e luz, conduzindo nossa alma até alturas maiores do que as que antes imaginávamos. Outras, porém, são más, magoando-nos a alma, tapando nossos ouvidos a ponto de não percebermos o caminho verdadeiro e perfeito de Deus. O povo de Israel foi assim, Deus os escolheu como luz e canal de bênçãos e eles escolheram o caminho que quiseram seguir, apesar de Deus traçar-lhes o caminho da santificação e da bênção. Sexta (05/outubro/2018) Conclusão Resumo: Podemos encerrar o estudo desta semana com a certeza de que nosso Criador nos fez com a visão de que a unidade com Ele produziria felicidade e paz nos relacionamentos, tanto no âmbito divino como no âmbito humano. Deus é amor e nos deu essa capacidade maravilhosa de também amarmos tanto a Ele como aos nossos semelhantes. A queda produziu uma ruptura, um rompimento na harmonia entre todos os seres criados e isso se agigantou a tal ponto que culminou na tristeza divina de ter que permitir o dilúvio como forma de eliminar a maldade numa tentativa de recriar a harmonia através daqueles que foram salvos das águas exterminantes. Após o dilúvio os construtores da Torre de Babel logo mostraram que não poderiam continuar juntos para questionar as ordens divinas. A mistura de línguas (idiomas) foi a solução para espalhar o povo e transformá-los em descobridores de novos ambientes. Depois disso quando tudo parecia perdido, Deus apareceu com o plano de criar um povo escolhido através de Abraão e de sua família. O que parecia perdido se transformou em sonho vitorioso. Ilustração: Há alguns anos atrás, uma pitoresca aldeia da Suíça foi destruída pelo fogo. Em poucas horas as lindas casinhas eram apenas cinzas e escombros. Passado o furor do incêndio, um dos moradores achava-se tomado de grande desespero. Já não possuía sua casa e suas vacas, e para sua maior angustia, desaparecera também seu filho de sete anos. O pobre homem chorava sem cessar, recusando ouvir qualquer palavra de conforto. Quando apareceram os primeiros raios da manhã, ele ouviu um tilintar de chocalhos. Olhando para a estrada, viu seus animais e bem atrás deles, seu filho querido. - "Como escapou do incêndio meu filho?", perguntou solícito o pai. - "Quando vi o fogo papai, olhei nossos animais e tive dó deles ao pensar que morreriam queimados. Tratei logo de reunir as vacas e as levei para o campo." O pai abraçou o filho muito feliz. O menino, pelo amor que tinha aos animais, salvou-os todos de morte certa. O ser humano estava destinado a ter morte certa, mas Cristo Se ofereceu desde o Éden para pagar o preço, e assim, através de Abraão ele providenciou uma linhagem humana para que Jesus nascesse e fosse cuidado por pais humanos. Louvado seja nosso Pai celestial porque o plano deu certo e assim, estamos também eleitos para a salvação. Amém!

"Porque este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; Ele será nosso guia até a morte" (Salmo 48:14).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.uem@gmail.com).


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