Livro - Lendas Urbanas

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Índice

O homem do gancho ..................................................................................................................... 4 Faróis altos de aviso ...................................................................................................................... 5 O maldito videotape ..................................................................................................................... 6 A estátua do palhaço..................................................................................................................... 7 O degolado .................................................................................................................................... 9 A loira do Banheiro...................................................................................................................... 11 Lágrimas de Sangue..................................................................................................................... 13 A mulher da Estrada .................................................................................................................... 16 A lenda do violeiro que tocava rio abaixo ................................................................................... 18 O pequeno aluno......................................................................................................................... 20 Ilha das Bonecas .......................................................................................................................... 21 A brincadeira do copo ................................................................................................................. 23 Roubo do rim............................................................................................................................... 24 O cadáver nas garrafas de Coca-Cola (ou na caixa-d’água) ........................................................ 25 A cruz invertida da Honda Titan 150 ........................................................................................... 26 Boneco Fofão .............................................................................................................................. 27 Hello kitty .................................................................................................................................... 28 O menino da mata....................................................................................................................... 29

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Introdução Não Recomendado para menores de 13 Anos

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O homem do gancho - 1

Dois jovens estavam num lugar deserto, uma área arborizada. De repente ouviram um alerta de um assassino condenado perigoso que havia escapado da prisão local que estava armado e decidiram sair dali. Primeiro ele saiu do carro, mas disse para ela não sair do sob nenhuma circunstância e trancar as portas. Porém o namorado não voltava, foi então que ela começou a ouvir barulhos, como se estivessem raspando o teto o carro. Ela imediatamente começou a procurar a chave do carro, e lembrou que estava no bolso da calça de seu namorado que não chegava. A noite não acabava nunca e ela continuava trancada no carro ouvindo os ruídos que a faziam tremer. Ela decidiu então correr até a rodovia mais próxima para pedir ajuda, mas logo que saiu do carro resolveu olhar para trás e viu que seu namorado estava pendurado em uma árvore sobre o carro e seus sapatos era o que estava raspando o teto.

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Faróis altos de aviso - 2

Esta lenda urbana ocorre após uma festa na escola. É tarde da noite, a menina pega seu carro e começa a se dirigir para casa. Um cara sai logo atrás dela e começa a seguila. Ela não pensa em nada até que entra em uma estrada deserta e ele ainda está atrás. Todo tempo o cara pisca suas luzes brilhantes, então ela começa a ter medo. Começa a entrar em pânico à medida que ele acelera pra cima dela piscando o farol. Logo que chega em casa ela salta do carro e corre para a casa, gritando: "Papai, chame a polícia, Esse cara me seguiu desde o caminho da escola!. Antes que consigam chamar a polícia, o rapaz grita: "Eu vi um cara entrar no seu carro antes de você entrar por isso eu a segui até sua casa, tentando avisá-la. Eu estava piscando farol alto, pois de vez em quando ele chegava próximo com uma faca e tentava te esfaquear!"

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O maldito videotape - 3

A história por trás da lenda é que essas meninas da faculdade estão tendo uma festa do pijama e vão para alugar um vídeo em um revendedor local. As meninas não conseguem concordar sobre um filme, sendo assim uma delas pede ajuda. O funcionário vai procurar o filme nos fundos. Enquanto isso, uma garota vê uma caixa de fita no balcão e chega em sua direção. Só então, o funcionário sai da parte de trás e diz a ela para não tocar e lhe entrega um velho filme. A menina pergunta sobre a primeira fita, ele diz a ela que é apenas um filme de casa. As meninas concordam em alugar a fita que ele sugere. Enquanto eles estão verificando, a menina que pediu ajuda rouba a fita. De volta à sua casa, a menina diz aos outros sobre a fita que ela roubou e todos riem. Ainda assim, lhe pedem para reproduzir a fita. Ela coloca a fita e depois sai, mas a televisão permanece ligada. O vídeo começa a tocar e mostra uma mulher negra sendo queimada por prática de bruxaria. Ela profere uma maldição que todos os que presenciam a morte dela irão enfrentar o mesmo destino no prazo de dois dias. O aparelho de vídeo começa a fazer sons e depois desliga. Como prometido, as meninas morrem 48 horas depois de assistir a fita.

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A estátua do palhaço - 4

Era noite de Halloween e um jovem casal foi convidado para a festa de Halloween. Eles contrataram um jovem adolescente chamada Maria, a babá do seu bebê de oito meses de idade. Era cerca de 9:30 horas quando o casal deixou a casa. Por volta das 10:30, o bebê adormeceu. Depois que Maria colocou o bebé no berço, ela saiu para ir deitar-se no quarto do casal para assistir TV, porque eles tinham uma tela de plasma em sua sala. Depois que começou a assistir TV, ela notou uma estátua em tamanho real de palhaço no canto, então pegou um lençol do armário e cobriu-o. Ela saiu para ir se deitar novamente, sentindo-se parcialmente ele tocou de novo. Desta vez, ela respondeu: "É melhor vocês pararem com isso!" Depois disso ela ouviu uma voz dizer: "Estou mais perto do que você pensa", com uma voz estridente masculina. Ela se assustou e correu para cima. Após 10 minutos se passarem, houve um outro "baque", mas era um pouco mais alto desta vez. Maria sabia que não vinha do armário. Então o telefone tocou denovo, então ela desceu as escadas rapidamente.

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Ela disse: "Por favor, me deixe em paz!" A voz masculina desconhecida disse sarcasticamente: "Ei, estou avisando a polícia". Ela subiu correndo e se escondeu sob os cobertores. Após 20 minutos se passarem, ela ouviu mais um barulho alto. Ela estava tão assustada, mas ela era a babá, então tinha que se levantar e checar o bebê. Quando levantou viu um o palhaço com a cabeça cortada fora. Como os vizinhos ouviram os gritos, eles chamaram a polícia. Quando a polícia chegou, ficou em silêncio. Eles não encontraram nada lá embaixo, então eles foram para cima. Eles observaram que todas as portas estavam abertas, exceto a do quarto principal. Os policiais ficaram surpresos quando encontraram um bebê e uma menina estrangulada, decapitados e amontoados no armário. Quando eles fecharam o armário, notaram uma cadeira ao lado de uma janela no canto da sala. Era tão escuro que não conseguiam ver muito bem, então acenderam as luzes e encontraram a cabeça de Maria na cadeira com uma faca ao lado dela, com uma nota dizendo: "Eu avisei vocês - Assinado, Prisioneiro" aliviada. Uma hora depois, ela adormeceu, alguns minutos depois ouviu um "baque". Ela pensou que era apenas algo que havia caído de uma prateleira no armário. Ela estava tão cansada que ela apenas ignorou e voltou a dormir. Em seguida, o telefone tocou lá embaixo. Ela saiu para ir atendê-lo e tudo o que ela ouvia era a respiração pesada, então desligou o telefone, pensando que era apenas uma brincadeira de alguns de seus amigos. Quando ela se virou para voltar lá em cima,

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O degolado - 5

Conta a lenda que um homem muito bruto gostava de perseguir viajantes que invadiam suas terras. Muitos homens foram mordidos pelos seus cães, ou perseguidos por ele e seus lacaios armados até os dentes, enquanto estes riam e debochavam da cara de medo dos coitados. Um dia um jovem entrou no território do fazendeiroq ue logo soube da situação pela boca de um de seus trabalhadores e foi a cavalo à caça do rapaz.

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Os cães logo encontraram o jovem, que descansava embaixo de uma árvore frondosa próximo a uma cerca de arame farpado que separava a estrada de barro que levava até a cidade. O homem chamou a atenção do rapaz e disse que ele iria pagar o preço por ter invadido sua propriedade, soltando os cães sobre o jovem que gritava enquanto tentava escapar dos ferozes animais. O homem observava alegre ao jovem sendo dilacerado pelos cães. Nos últimos momentos ele chamou os cães e foi escarnecer o moço que se encontrava caído e empoçado em seu próprio sangue. Ao perder as forças o morimbundo rogou uma maldição sobre o homem, dizendo que ele pagaria pelo resto da eternidade o que havia feito com ele e com os outros viajantes. Logo após ele morreu e foi deixado lá para apodrecer pelo maldoso homem que saiu dali perseguido por um medo incessante. Meses depois, o homem foi caçar outro viajante, mas desta vez ele não voltou. Os seus empregados encontraram seu corpo pendurado pelo pescoço na mesma árvore em que havia matado o peregrino da última vez. Nenhum de seus cães foram avistados nunca mais. E ninguém teve coragem de retirá-lo dali, pois seus olhos estavam arregalados e cheios de sangue, o que os fazia ficar vermelhos. Deixaram o corpo para a polícia retirar e averiguar. Apenas no outro dia a polícia chegou ao local. Mas o corpo do homem agora estava no chão e sem a cabeça. Ninguém jamais soube explicar quem havia feito aquilo, pois ninguém teria coragem de ir até aquelas brenhas na escuridão da noite. A cabeça do homem foi encontrada dias depois boiando na enorme lagoa que dá nome à cidade. Hoje as pessoas têm medo de passar naquele trecho da estrada, que agora é de asfalto, mas ainda passa ao lado da árvore citada na história. Vários relatos afirmam ter visto um homem pendurado na antiga árvore, ou um homem todo ensanguentado sentado à beira da estrada, ou ainda latidos fortes nas noites mais frias.

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A loira do Banheiro - 6

Conta a lenda que uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar no banheiro da escola esperando o tempo passar. Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer. Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte. A menina não

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se conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Outra versão conta que, há muito tempo atrás havia uma loira que tinha sido enforcada na sua escola. Depois de um ano, na mesma escola, jovens eram mortas no banheiro, e as vítimas que viram, disseram que havia uma loira que matava as jovens. Diz-se que ela é loira, alta e alva, vestida de branco, e com algodão em sua boca, nariz e ouvidos.

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Lágrimas de Sangue - 7

Em uma cidade do interior de SP havia uma menina tão linda quanto um anjo mas que se vestia como uma vampira, seus modos eram estranhos, ela parecia sombria, mas ela era doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério todos os dias, certa vez o vigia a pegou falando sozinha lá dentro e a perguntou com quem ela estava conversando, ela então o respondeu que conversava com alguns amigos e parentes que já estavam mortos. O vigia sem entender nada apenas avisou que estava fechando os portões e ela foi embora. No dia seguinte como de costume voltou ao cemitério para conversar

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com seus “parentes e amigos”, porém aquele dia ela estava angustiada mais do que o normal e nas mãos estava carregando algumas rosas cujos espinhos haviam ferido suas mãos. Já acostumado com suas visitas diárias o vigia não falou nada. Não demorou nada ela saiu, o vigia estranhou já que ela costumava ir e ficar metade do dia lá então ele perguntou a ela “mas já?” ela respondeu a ele “hoje vou mais cedo alguém lá dentro me falou que o motivo da minha angustia é o que vou fazer um passeio onde vou chorar lágrimas de sangue e que na próxima vez que eu vier aqui estarei com os olhos fechados”. Ela foi embora e o vigia sem entender nada apenas achou que ela era louca, porém no dia seguinte ela não apareceu para sua visita diária e o avisaram que uma garota que havia sido assassinada a sangue frio, cujos olhos haviam sido furados, estava sendo velada no necrotério da cidade e seu corpo seria enterrado ali. No momento passou pela sua cabeça que poderia ser a tal menina, para matar sua curiosidade ele foi até o necrotério e quando viu o corpo, constatou que era a menina. Passou alguns dias o vigia viu alguém dentro do cemitério, mas como? se ele não viu ninguém entrar então ele escutou uma voz conhecida, era a voz da menina, assustado ele saiu dali e foi para seu posto, falando a si mesmo que era coisa da sua cabeça. Um dia algumas amigas foram visitar o túmulo dessa garota e levar rosas, elas entraram colocaram as rosas em seu túmulo e notaram algo de estranho, voltaram a portaria e perguntaram se mais alguém havia ido ao cemitério visitar o túmulo da menina. Ele respondeu que não, pois depois que ela morreu era difícil ver alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá todo dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde antes do cemitério fechar uma das amigas da garota foi novamente visitar seu túmulo, mas logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e viu essa menina sair correndo e parou-a no meio do caminho. Ele perguntou a ela o que havia acontecido, ela respondeu que viu sua amiga com os olhos perfeitamente abertos sem nenhum machucado, porém escorrendo sangue como se ela estivesse chorando lágrimas de sangue. O vigia não acreditou muito, mas no dia seguinte foi ao túmulo da garota ver como estava depois das visitas e encontrou as rosas que as amigas tinham levado há três dias atrás em perfeito estado, mas com todos os espinhos manchados de sangue como se alguém os tivesse acabado de pegar e no túmulo gravado “por favor, não tenha medo dessa alma que é triste e amaldiçoada”, o vigia não sabia como a escrita apareceu no túmulo, mas quando ele acabou de ler e olhou para cima ele viu a garota trajando luto como de costume chorando lágrimas de sangue, ele saiu correndo e assustado saiu do emprego e dizem que desse dia em diante quando o dia se torna noite vê-se a garota saindo do cemitério com rosas nas mãos escorrendo sangue e chorando lágrimas de sangue. O novo vigia do cemitério conta que às vezes vê uma menina de preto andando pelo cemitério e que todos os dias ele a ouve conversar e que quando vai algum parente ou amigo visitá-la sai de lá afirmando que a viu chorando lágrimas de Sangue. A amiga que a viu primeiro perdeu o medo e agora com o mesmo costume da garota morta vai todos os dias ao cemitério visitar seu túmulo e conta que uma das coisas que a garota

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conta é que sua triste alma só irá descansar quando souber quem foi que furou seus olhos e depois tirou sua sombria vida.

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A mulher da Estrada - 8

De acordo com a história seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Normalmente a lenda fala de uma mulher loira que fica na beira da estrada pedindo carona aos motoristas que passam, quando um resolve parar, grande parte das vezes caminhoneiros, ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a mulher, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.

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Outras versões ainda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi. Nelas o taxista pega uma passageira muito bela e jovem que pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento. No dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.

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A lenda do violeiro que tocava rio abaixo - 9

Reza a lenda que no norte de Minas, às margens do Rio Urucuia, nas noites de sextafeira, próximo à meia-noite, um misterioso pirangueiro descia rio abaixo em sua canoa, ponteando sua viola em uma afinação desconhecida na região até então. A população ribeirinha tratava de fechar as janelas de suas cabanas e se punhavam a rezar ao ouvir o ponteado daquela viola misteriosa… um ponteio diferente… um "toque" nunca antes ouvido que enchia aquele povo simples de pavor e admiração pois a viola sempre foi um instrumento típico do meio rural desde os tempos da colonização. Foi trazida de Portugal para o Brasil pelos primeiros colonizadores e Jesuítas que utilizavam seus acordes harmoniosos em cantigas de roda e cânticos religiosos. Mas naquela região do Urucuia algo de sobrenatural estava acontecendo… Aquele "violeiro" não era deste mundo… ninguém em sã consciência desceria religiosamente nas noites de sexta-feira rio abaixo ponteando a viola naquela escuridão com tanta naturalidade e maestria… Logo boatos começaram a circular: o misterioso violeiro não era ninguém mais que o próprio "dito cujo", o "capiroto", o "tinhoso" em pessoa que descia rio abaixo à procura de violeiros com coragem

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suficiente para desafiá-lo… ou quem sabe à procura de moças desavisadas, apaixonadas pelo ponteio da viola que até hoje "encanta" tanta gente… Mas o fato é que os violeiros daquela época remota acabaram "pegando de ouvido" aquela afinação e a batizaram de "afinação rio abaixo" ou "afinação do capeta" como alguns preferem… Em todas as regiões do Brasil, várias afinações foram criadas, algumas "alteradas" ou com diferentes nomes, mas nenhuma possui o "encanto e o mistério" da afinação rio abaixo.

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O pequeno aluno - 10

Alguns anos atrás, em uma escola, um jovem aluno brincava junto aos demais colegas no pátio durante o intervalo. Todos beiravam os dez ou onze anos. Enquanto as crianças brincavam, uma das vigas de sustentação despencou e caiu sobre o pequeno menino. Os outros alunos corriam e gritavam para todos os lados. O cérebro do pequeno espalhou-se pelo chão inteiro. Infelizmente a engenharia do prédio havia sido falha e causou a morte de um inocente. Anos após o acontecido, as crianças ainda estudam nesta escola, onde murmúrios de vozes e ruídos espalham-se até hoje. A escola se situa ao lado da pracinha da cidade e do lado também de uma quadra de esportes. À noite, as pessoas que passam por ali juram ouvir o barulho de uma criança jogando futebol e até por vezes, dizem ver um menininho correndo para lá e para cá.

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Ilha das Bonecas - 11

A ilha das Bonecas ou também conhecida como a ilha das bonecas mortas, é uma ilha no México com bonecas por todos os lados, presas nas árvores, empaladas em gravetos ou enforcadas nas casas… Nesse lugar morreu uma garota afogada em 1951 num canal da ilha. Os moradores da ilha acreditam que o espírito da garota continue por lá. O florista Julián Santana Barrera tem certeza… Julián afirma que a garota o perturbava e descobriu uma forma de afastar o espírito dela, prendeu bonecas nas árvores e na casa dele. Logo todos os moradores começaram a pendurar bonecas nas árvores com medo do espírito. Bonecas perdidas, velhas, esquecidas por visitantes. A maioria com um olhar assustador e penduradas como se estivessem mortas…

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Juliån Santana Barrera morreu em 2001 aos 50 anos, afogado‌

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A brincadeira do copo - 12

A famosa brincadeira do copo tem uma enorme repercussão entre jovens de todo o mundo. Trata-se de um jogo no qual um grupo de pessoas em uma roda, selecionam um copo, letras do alfabeto e palavras como, “sim” e “não” para buscarem respostas de qualquer pergunta para supostos espíritos, e após evocarem os espíritos juntando as “energias” de cada participante, o copo vai se movendo em direção às letras, na tentativa de responder as dúvidas dos jogadores. E reza a lenda que muitos jovens recorreram a tratamento médico após mexerem com essas almas penadas. Vários casos assustadores já foram relatados sobre pessoas que realizavam essa brincadeira, dentre eles me chamou à atenção o de uma jovem de quinze anos que iniciou uma sessão com vários amigos, para obter dos espíritos, notícias de um primo que acabara de falecer em um acidente de moto. E quando perguntaram ao espírito o nome de quem estava presente, a resposta foi Satanás. Depois disso todos encerraram a brincadeira muito assustados. Muitas pessoas acreditam que esse jogo permite mesmo uma comunicação com o mundo espiritual, e que o copo é apenas um guia, um objeto utilizado pelos espíritos para darem as respostas solicitadas. O fato é que não há uma explicação científica para esse fenômeno, deixando dúvidas sobre a sua veracidade. Mas e você, acredita nessa lenda? Já teve alguma experiência com ela?

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Roubo do rim - 13

Segundo conta a história, um garoto foi em um bar, onde conheceu uma linda mulher, com quem conversou bastante e bebeu. Ao longo da noite, acaba rolando um clima entre eles, então ela o convida para ir ao seu apartamento. Chegando lá, ela lhe oferece mais uma bebida, ele aceita sem perceber que ela coloca algo dentro do copo. No dia seguinte o rapaz acorda dentro de uma banheira cheia de gelo, ainda meio tonto pelo efeito da droga, encontra ao seu lado um bilhete que diz: “Ligue rápido para o hospital ou vai morrer”. Assustado, ele liga para o hospital, explica o que aconteceu e é orientado a verificar se existem duas incisões nas costas na altura dos rins. Nesta hora ele percebe que teve seus dois rins roubados.

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O cadáver nas garrafas de Coca-Cola (ou na caixa-d’água) - 14

Se você gosta de frequentar cinema ou teatro, deve tomar cuidado. Esta história fala de um rapaz de São Paulo que resolveu ir ao cinema. Ao sentar-se ele sentiu uma pequena espetada. Quando passou a mão para ver o que era, encontrou somente um bilhete que dizia: “Bem-vindo ao mundo real, agora você faz parte do mundo do Soropositivo”. O rapaz, assustado com a situação, foi direto fazer alguns exames, e para seu desespero, ele tinha o vírus HIV, a agulha estava contaminada.

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A cruz invertida da Honda Titan 150 - 15

Conta esta lenda que um engenheiro da Honda teria recebido de um exu, através de um sonho, a ordem de colocar uma cruz invertida na motos da Honda. Muitas motos foram vendidas e muitos motoqueiros morreram nelas. As vendas cresciam constantemente, até que um dia o exu pediu ao engenheiro que ele matasse seu filho. Após se negar, seu casamento terminou, seu filho foi assassinado por assaltantes e o engenheiro está morrendo de câncer. A história foi divulgada porque o engenheiro ficou revoltado com a situação, e resolveu botar a boca no trombone sobre a cruz nas lanternas da Honda Titan 150. Se estas lendas são ou não verdade, não sabemos, provavelmente nunca saberemos, mas elas ainda assustam muita gente. E você acredita nestas lendas?

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Boneco Fofão - 16

Diziam por aí que o simpático boneco tinha sido obra de um trabalho de magia negra e quem abrisse sua barriga encontraria uma faca negra. A história tomava contornos de realidade quando, apalpando a barriga você realmente sentia algo pontudo. Para piorar a roupa do Fofão era idêntica a do brinquedo assassino Chucky.

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Hello kitty - 17

A história que conheço é que a criadora da Hello Kitty tinha uma filha com câncer na boca e fez um pacto com o Evil para que curasse a menina. O indivíduo então curou a menina mas exigiu que a mulher fizesse algo para exaltar o nome (e a presença) dele. Então ela criou uma boneca que segundo dizem, seu nome, Hello, seria um chamado ao "666" pois segundo consta nestes anais, Kitty seria um dos nomes "Dele". Algo tipo "Olá l", mas vejam que o Hello também tem o Hell (Inferno). A boneca não tem a boca para representar o problema que ele curou da filha da criadora.

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O menino da mata - 18

No inicio do século XX por volta de 1912 havia uma serraria nas terras que agora pertencem a meu avô. Tal serraria ficava abaixo de um penhasco e próxima á um pequeno riacho. Ao lado da serraria, residia um dos trabalhadores, com sua esposa e seu único filho. Em uma tarde de verão alguns familiares do trabalhador vieram fazer uma visita, e como estava muito quente as crianças foram banhar-se no riacho. Alguns trabalhadores estavam cortando torras e soltando-as penhasco abaixo, com cabos de aço, até no riacho. Mas nem tudo ocorreu bem, uma das torras soltou-se dos cabos e foi em direção as crianças. Todos começaram a gritar para que as crianças saíssem da água, mas por vergonha o filho do trabalhador ficou escondido atrás de uma pedra. Quando a torra estava próxima o menino levantou-se e foi atingido. Após o acontecido a serraria foi a falência inexplicavelmente, pois naquela época o extrativismo de madeira estava em seu auge por causa da migrações ao Alto Uruguai gaúcho. Depois disso as terras foram adquiridas por outro morador, e após, vendidas a meu avô e tornaram-se um imenso matagal. Muitas pessoas que passavam por la á noite surpreendiam-se ao verem o menino banhando-se no riacho. Em uma ocasião meu avô estava voltando a cavalo em uma noite de lua cheia, e parou no riacho pra dar água ao

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cavalo, e viu o menino nu, sentado em uma pedra apenas observando. O episódio foi relatado por muitas pessoas que nunca mais ousaram passar por la á noite. Até hoje as pessoas que passam por la, tanto a noite como de dia, sentem uma sensação de mormaço, e sentem-se como estando sendo observadas.

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Editor: Ivan da Costa Sim達o Filho. Fonte:

www.mrmalas.com.br/lendas/ 31


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