Arquitetura e Urbanismo

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Ivo Afonso Nunes | Urbanista

Portfรณlio Arquitetura e Urbanismo

Trabalhos selecionados 2014-2017


FORMAÇÃO ACADÉMICA

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

De 2014 a 2016-17 Mestrado em Arquitectura, na área de especialização em Urbanismo. Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa, Lisboa.

Abril de 2015 a Fevereiro de 2016 Estágio de colaboração técnica em Urbanismo Carlos Almeida Marques, Arquitectura e Urbanismo, Lda, (Gabinete projectista). Lisboa

De 2010 a 2013-14 Licenciatura em Estudos Arquitectónicos. Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa, Lisboa.

Janeiro de 2016 Desenvolvimento de um capítulo do livro “Planeamento Cultural Urbano em Áreas Metropolitanas - Revitalização dos espaços pós-suburbanos”, no segumento do Seminário Internacional de Planeamento Cultural Urbano em Áreas Metropolitanas. Lisboa

De 2007 a 2010 Ensino Secundário | 12º Ano de escolaridade. Escola Secundária de Bocage, Setúbal.

IVO NUNES ARQUITECTO URBANISTA 25 ANOS

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS

Novembro de 2014 Organização e participação do Seminário Internacional de Planeamento Cultural Urbano em Áreas Metropolitanas - Revitalização dos espaços pós-suburbanos, património imaterial e movimento associativo - com o poster: “Projeto de planeamento cultural urbano - Estudo multidisciplinar de pesquisa aplicada enquadrado no Plano de Revitalização ”Almada Velha de novo centro” - Caracterização da população e do território envolvente das Associações” Almada.

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PERFIL

OFFICE SKETCHUP ARCHICAD

Arquitecto urbanista recém formado com algumas experiências de trabalho na área. Interessado no desenvolvimento urbanístico das cidades e seus espaços públicos. Empenhado e motivado em aprender e em partilhar conhecimentos.

2012-2013 Maquetista para o grupo “Lokemark – Soluções de Marketing, S.A, pertencente à empresa Mota-Engil”. Setúbal

STUDIOMAX 3D

EXPERIÊNCIA ADICIONAL PORTUGUÊS Primeira língua

INGLÊS

Nível avançado

ESPANHOL

Nível elementar

Janeiro de 2016 Participação e desenvolvimento de um capítulo do livro “Planeamento Cultural Urbano em Áreas Metropolitanas Revitalização dos espaços pós-suburbanos”, Lisboa;

À procura de estágio profissional para ínicio de carreira.

HOBBIES E INTERESSES

CONTACTO

Viajar

Design Gráfico

Música

Desportos Naúticos

Cinema

Cursos Online

+351 933 376 108 +351 913 418 454 R. das Rosas, L.35 Urb. Vale Ana Gomes 2910-250 | Setúbal

Livros

Fotografia

Desenhar Pintar Hiper-realismo

Arquitectura Urbanismo Indústria

Cozinhar

Património

i.afonsonunes@gmail.com https://issuu.com/ivoafonsonunes

2015 Montagem de exposição, stands e aplicação de vinis para a feira internacional Futuralia. Lisboa

Outubro de 2015 Conferência Internacional “Urban Futures-Squaring Circles: Europe, China and the World in 2050” - Fundação Calouste Gulbenkian;

Novembro 2014 Seminário Internacional de Planeamento Cultural Urbano em Áreas Metropolitanas - Revitalização dos espaços póssuburbanos, património imaterial e movimento associativo – Almada | Organização e participação;

Maio de 2014 Arquitecturas do Mar, da Terra e do Ar | 3º Seminário Internacional da AEAULP | Workshop 4 cidades 8 Lusofonias, Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa;

Abril de 2014 Erasmus Intensive Programme “Architecture and Empathy. Towards an inclusive build envorinment” - 1º lugar no Workshop integrado - EMPATIA IP, Fiskars, Finlandia; ref: http://alturl.com/bcmum


CONTEÚDOS 00 - CV 01 - Tese de Mestrado | BALUARTE - Centro Cultural Tecnológico 02 - CAMPOLIDE - Parque Urbano 03 - ESTEFÂNIA - Cresce e Jardim de Infância

Architecture is not just about building. It’s a means of improving people’s quality of life. - Diébédo Francis Kéré


Tese de Mestrado | BALUARTE - Centro Cultural Tecnológico

01

Data: Março 2017 Localização: Setúbal, Portugal A ideia principal deste projeto prendeu-se pela preservação e a revitalização da área envolvente ao Baluarte do Livramento – troço existente da muralha seiscentista da cidade de Setúbal. Foi elaborado um conjunto de ações urbanísticas de promoção desta frente ribeirinha, valorizando parte do património efetivo, atualmente abandonado, assim como grande parte do edificado do contexto.

Localização - Setúbal

Para a ocupação deste troço abaluartado é proposto um novo edifício destinado a um complexo cultural, composto por três corpos com funções distintas e complementares, resolvidos através de ligações visuais e com vista à preservação do baluarte em questão. Como complemento a este corpo cultural, foi proposta a reabilitação do Clube Naval Setubalense e de toda a sua respetiva doca marinha – uma zona de produção industrial ligeira, direcionada à produção naval e um conjunto habitacional. O espaço público serve como elemento conetor de todas estas funções, distribuindo-se maioritariamente a partir do Baluarte do Livramento, através de corredores verdes, e ligando-se com outras bolsas de espaço público revitalizadoras desta parte da cidade.


Existente

Ligações e intenções

Proposto




A B

1

C’

3

C

2

A’ B’


O centro cultural distribui-se por três corpos, formando um complexo edifício onde a memória do espaço, do património e a interação entre as pessoas surgiram como primeiras premissas.

Desenho axonométrico do existente

Corte AA’

1

O primeiro corpo faz a transição entre o espaço comercial oferecido pelo imponente Mercado do Livramento, proporcionando espaços de co-working a pequenas empresas, e ligando-se a um espaço museológico, onde é possível interagir com as préexistências, tais como a chaminé da época industrial ou a muralha seiscentista.

2

O segundo corpo serve como distribuidor de todas as outras funções, contendo a receção, um playground, a administração e diversas zonas de refeição.

3

O terceiro corpo, o remate de todo este complexo com a envolvente, define-se como o elemento mais alto desta estrutura, possuindo um auditório e uma blackbox, capazes de albergar qualquer tipo de espetáculo e performances organizados pelo centro. No piso subterrâneo desta blackbox encontram-se os espaços dedicados à música e tecnologia, com estúdios de gravação e uma sala anecoica (sem eco), na qual se atribuem outras funções de workshops e exposições, permanentes e temporárias, ligadas a cada corpo específico.


224m2


Maquete dos Baluartes existentes e Fortes da cidade de Setúbal

Corte BB’

Proposta, em maquete, de intervenção urbana para a frente ribeirinha

Corte CC’

Maquete do Centro Cultural e Tecnológico, assente sobre o Baluarte do Livramento


CAMPOLIDE - Parque Urbano

02

Data: Junho 2016 Localização: Lisboa, Portugal

A escolha da área de intervenção surgiu com base na génese do local e proximidade a distintos marcos da cidade de Lisboa – o Aqueduto das Águas Livres, o Parque Florestal do Monsanto e o Corredor Verde. O projeto desenrola-se ao longo de um percurso, que se estratifica para outros menos importantes, e alberga diversas funções, tais como uma zona de comércio, dividida em restauração e retalho; um centro de investigação de permacultura e agricultura, articulado com um espaço destinado a hortas urbanas; a reabilitação de uma série de edifícios, no meio do terreno, adaptados como espaços de trabalho 24h e pequenas empresas, em conjunto com um refeitório comunitário, e o realojamento dos moradores locais de uma série de habitações degradadas. Finalmente, propõe-se um conjunto habitacional de 7 pisos, pensado para não interferir com as vistas para o Aqueduto, que se liga com a Avenida Calouste Gulbenkian e dinamiza economicamente todo este espaço.

Localização - Lisboa, Campolide

O espaço público distingue-se pela sua organicidade e relação com os espaços verdes de Lisboa. Baseia-se numa série de pequenos pontos de exercício e permanência ao longo do percurso, com materiais em madeira e pétreos, entre os extremos. Como método para vencer as grandes alturas e a topografia, propõe-se um sistema de rampas em madeira que se interligam com as árvores existentes e propostas e com o edificado, promovendo o lazer e a orientação visual para os pontos-chave do projeto.


Existente

Ligações e intenções

Proposto


A


A’


65.1

Verdes e hortas

O sítio

65.1

65.1

Árvores

Bacias de retenção e água

Vias e ligações

Cheios e vazios

Corte AA’

Axonometria Mobiliario urbano


Planta de Zonamento

Planta de Condicionantes


ESTEFÂNIA - Creche e Jardim de Infância

03

Data: Setembro 2014 Localização: Lisboa, Portugal Este projeto procurou dar resposta à necessidade de um equipamento educativo na área das Avenidas Novas e a ocupação de um vazio urbano com o objetivo de revitalizar uma parte da cidade de Lisboa. A proposta desenvolve-se com base num programa de Creche e Jardim de Infância, uma Piscina Pública e um Espaço Público, Verde, dentro de um quarteirão. Este Espaço Verde consiste em pequenos montes de terra, relvados, que limitam o contato visual de modo a orientar a entrada das pessoas no espaço, possibilitando o seu usufruto a partir da existência de um quiosque e do espaço verde no centro do mesmo quarteirão.

Localização - Lisboa, Estefânia

Baseado em arquiteturas japonesas e holandesas, este equipamento constrói-se ao nível do piso térreo, organizado a partir de um corredor que acompanha todas as salas de aula, zonas de refeição e espaços administrativos, em torno de dois pátios interiores diferenciados pelas idades das crianças. Carateriza-se pela criação de uma cobertura de uma água revestido de pequena vegetação, com o propósito de controlar a temperatura interior do edifício e poder relacionar-se com o espaço envolvente à Creche.


Existente

Ligações e intenções

Proposto


B A’

A

B’


Alçado AA’

91

91

78

70

Perfil do terreno BB’

6.6228

Corte CC’

70


70

6.6228

WC

18.58m2

Refeitório

AR.

87.5m2

2.6m2

Cozinha 47.38m2

Refeitório Creche 22.87m2

J. Infância 3-4 45m2

J. Infância 4-5 47.7m2

C

J. Infância 5-6 46m2

Sala Directora

18.75m2

70

S

Balneário

2

15.7m2

71

WC

18.39m2

Balneário 15.2m2

Ginásio 95m2

70 Sala Especial

Sala Reuniões

30.58m2

WC

17.77m2

43m2

Balneário/AR. 18.35m2

Sala polivalente 93.38m2

1.5 m

Arrumos 8.35m2

C’

70

71

71

72

Corte DD’


A ideia para a organização dos espaços interiores nasce como uma sucessão de salas de aulas que variam consoante as idades. O programa organiza-se, primeiramente, no espaço da cresce e berçário, dos 0 aos 3 anos de idade, com a presença de um pátio menor e mais íntimo para as crianças. O espaço administrativo, o átrio e os espaços de refeição dividem a Creche do Jardim de Infância, sem presença de barreiras físicas. As salas de aula dos 3 aos 6 anos encontram-se lado a lado, beneficiando sempre de um espaço exterior próprio e diferente, e acompanhados por um pátio maior. Encontramos ainda nesta zona salas de apoio a mobilidade reduzida e um espaço polivalente com os seus respetivos espaços exteriores. Como remate, o ginásio separa-se do resto do corpo e fica sobranceiro a todo o edifício, deixando uma grande área livre para qualquer tipo de atividades e programas dedicados à escola primária.

D

Creche 0-1 30.31m2

Copa de Leite 4m2

70

Pátio

70

4.0021

83m2

4.0021

Berçario

23.62m2

Creche 1-2

42.84m2

WC

12m2

WC

Creche 2-3

12m2

46.5m2

Arrumos 15m2

37

70

70

13.0037

Secretaria

28.92m2

D’

68

69

67

76

76

74.8

74.8

74

74

73

73

70

70


i.afonsonunes@gmail.com


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