Os Exploradores em visita à Venda do Pinheiro
junho
2012
Ficha técnica Título: Os Exploradores em visita à Venda do Pinheiro Autoria: - Marina Santos (prefácio) - Mário Marques Campelo Ferreira, 5.ºA - Maria Madalena Simões Lopes, Maria Pinto, Maria Rodrigues, Mariana Carreira, 5.º B - Simão Oliveira, 5.º B - Francisco Santos, 5.º C - Beatriz Silvestre, 5.ºD - Joana Lourenço, 5.ºF - Pedro Guerreiro, 5.º G Professoras participantes: - Ângela Cruz, Carla Ferreira, Cristina Lourenço, Filomena Mota, Teresa Santos (professoras de Língua Portuguesa, 5.º ano) e Jacqueline Duarte (professora bibliotecária) Ilustrações retiradas da coleção Os exploradores (Edições Alfarroba) Junho 2012 Propriedade: Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro Quinta do Mucharro 2665-569 Venda do Pinheiro Edição
“A fantasia, a invenção e a criatividade pensam, a imaginação vê.” Bruno Munari
Nota explicativa: Este livro resulta do trabalho de preparação do encontro entre os alunos de 5.º ano e ahttp://www.clubedosexploradores.com.pt/ escritora Marina Santos. Numa sessão na Biblioteca Escolar foi lançado o desafio aos alunos para que redigissem uma aventura com os Exploradores a movimentarem-se pela Venda do Pinheiro. Os textos produzidos foram lidos no encontro que decorreu no dia 14 de maio de 2012, no Centro de Recursos Poeta José Fanha onde houve lugar a sessões para todas as turmas. O encontro decorreu graças à disponibilidade e entusiasmo manifestados pela autora, que se prolongou com a aceitação do repto para escrever o prefácio que aqui encontram. Contou também com o apoio das Edições Alfarroba (coleção “Os exploradores”), na pessoa da Andreia Salgueiro. Obrigada, Marina! Os Exploradores já moram na Venda do Pinheiro… Jacqueline Duarte
Prefácio A
coleção
Exploradores”,
“Clube
dos
acima de tudo, procura transmitir
e
privilegiar
três
importantes valores:
a
amizade,
o
companheirismo e a união. As histórias falam das aventuras de um clube, um grupo formado por dez amigos: oito jovens e dois cães. Enquanto passeiam, brincam e convivem pelas ruas e praias da Ericeira, na sua alegria constante e apurada perspicácia, os membros do
“Clube dos Exploradores”
deparam-se e resolvem os mais variados
mistérios. Sempre constantemente
unidos, com
preocupam-se questões
sociais
e
ambientais, dando-nos algumas lições de vida através da sua forte amizade, sensibilidade e companheirismo. Foram também estes valores que me foram transmitidos pelos alunos com quem tive o privilégio de conversar na Escola EB2,3 da Venda do Pinheiro. Só enorme sensibilidade, grande amizade e constante companheirismo desencadeariam a imaginação da
qual
resultaram os excelentes trabalhos de união
com
os quais, sem dúvida, premiaram a minha visita.
Um enorme obrigada, do fundo do coração, e os meus sinceros Parabéns, pois a vossa criatividade é evidente. Acreditem
nos
vossos
valores
e
nunca
desistam de um sonho… Marina Santos
Sumário • Os exploradores na Venda do Pinheiro Mário Marques Campelo Ferreira, 5.ºA • Os exploradores na Venda do Pinheiro Maria Madalena Simões Lopes, Maria Pinto, Maria Rodrigues, Mariana Carreira, 5.º B • Os exploradores e o espião Francisco Santos, 5.º C • Vamos salvar o pelourinho Beatriz Silvestre, 5.ºD • Uma aventura na Escola E.B 2,3 da Venda do Pinheiro Joana Lourenço, 5.ºF • Uma aventura na escola
Pedro Guerreiro, 5.º G
Os exploradores na Venda do Pinheiro Os
exploradores estavam a sair
da praia da Foz do Lizandro e a Patrícia disse: - A minha mãe comprou um apartamento na Venda do Pinheiro.- O André exclamou: - Uau, a sério?! Dizem que é uma zona muito bonita. Podíamos ir lá um dia! Passado
um
exploradores apartamento.
A
mês,
todos
os
se encontraram no
Patrícia
perguntaram: - Não querem ir passear?
e
o
André
-
Claro!
–
exploradores
Responderam que
mais
os tarde
decidiram que iam optar por ir ao parque. Enquanto estavam no parque, caíram todos numa passagem secreta de uma mina do ano 1930. A mina estava cheia de diamantes, mas tinha uma maldição: se alguém roubasse alguma coisa desta, tinha de viver numa sala da mina e se arriscasse fugir seria castigado! O André escondeu um diamante na mala. Todos eles andaram e andaram, até que lhes apareceu um fantasma horrível à frente. Os
exploradores
cheios
de
medo
disseram: - Nós não roubámos nada! Com uma voz assustadora e horripilante, o fantasma respondeu:
- Roubaram sim! – De repente, pegou no André e levou-o para a tal sala. A sala era escura e muito, mesmo muito, antiga, mas tinha instalada uma conduta nova para conseguirem respirar. Para conseguir fugir, o André trepou a parede porque esta tinha os tijolos salientes e infiltrou-se nas condutas. Após um longo percurso, foi dar de novo à mina e tentou atravessar para o outro lado,
mas
foi
transformar-se
impedido, em
pois
pedra.
estava
a
Subitamente,
apareceu um homem que lhe deu uma poção e disse para ele a beber. Mal o André pega na bebida, o homem desaparece tão rápido como apareceu e assim que ele dá um trago na bebida, volta ao normal. “Parecia um anjo!” pensou o André aliviado. Ao tentar sair da mina, o explorador observa
um
alçapão
no
teto
da
mina.
Experimentou abri-lo, mas não conseguiu.
Utilizando todas as suas forças e insistindo muito,
finalmente,
conseguiu.
Depois
de
analisar a entrada com cautela, verificou que ia dar à sala 16 da Escola E.B 2/3 da Venda do Pinheiro junto ao lavatório. Os
exploradores
estavam
reunidos no apartamento dos pais da Patrícia a tentar arranjar uma solução para salvar o seu amigo quando tocou o telefone a anunciar que o André estava são e salvo na escola. Mário Marques Campelo Ferreira, 5.ºA
Os exploradores na Venda do Pinheiro
Os
exploradores
vieram conhecer a
Venda do Pinheiro com um objetivo: participar no Peddy Paper que estava a decorrer na Biblioteca Municipal. Numa tarde, os pais dos Exploradores foram almoçar ao Trevo, um dos restaurantes da
região. Os exploradores despacharam-se a comer e foram para a biblioteca participar no jogo. Começou o jogo e os exploradores estavam cada vez mais entusiasmados. Já a meio do jogo encontraram um livro muito antigo e, para surpresa deles, dentro do livro encontraram um subscrito misterioso, que dizia: «Se ao fim queres chegar, este enigma tens de desvendar! Vai agora ao local que as crianças adoram frequentar, para poderem brincar.» -Fixe, encontrámos outra pista! A Gi e o Marty descobriram o local, que era o parque, e quando lá chegaram encontraram o seu prémio que era uma ida ao jardim zoológico para 15 pessoas.
-Boa!
Boa,
conseguimos
ganhar
este
concurso!- gritaram todos os amigos -wof! wof!- ladraram em simultâneo o Marty e a Gi . Maria Madalena Simões Lopes, Maria Pinto, Maria Rodrigues, Mariana Carreira, 5.º B
Clube dos exploradores Estava na praia da Ericeira de manhã e os oito entraram na gruta. Os irmãos Miguel e Fedra discutiam. -Miguel, não devias ter dito que o plano foi teu, mas que foi da Joana- disse Fedra. -Eu sou o líder do grupo e eu é que tomo as decisões- disse Miguel. De repente entra o Tiago e diz: -Mano, mano, não discutam!
-Cala-te, Tiago! -Então eu não falo com vocês! A Elsa e o André são vizinhos e vão os dois juntos para a gruta. - Então, André, o que achas sobre o Miguel? - Eu acho que ele não devia ter roubado o plano da Joana. -Ele não roubou, o plano foi dele! A Elsa ainda gosta do Miguel. A Rita e a Patrícia estão chateadas uma com a outra devido a serem sempre raptadas. A Joana estava mais triste porque já estava farta que o Miguel lhe roubasse os planos. - Porquê? Porquê? Porquê? -É que ele está sempre a fazer isto- disse Joana, chorando. A Joana, a Rita, a Patrícia, a Elsa e o André chegaram
à
gruta,
zangaram-se
todos
e
separaram-se durante dias. O Marty foi com o Miguel e a Gi ficou com a Fedra.
Passados dias o Miguel recebeu uma carta para ser convidado para resolver e explorar um caso na
Venda
do
Pinheiro,
onde
estavam
a
desaparecer pessoas.
-Uau, a Venda do Pinheiro é mesmo grande!exclamou o Miguel espantado. De repente aparece o resto do grupo, a Gi e o Marty. -O que é que estão a fazer?-perguntou o Miguel. -Era o que eu ia dizer-respondeu a Fedra. -Bem-vindos à Venda do Pinheiro. -disse o Presidente da Venda do Pinheiro-Eu quero que vocês explorem um caso. Saíram todos a dizer:-eu vou resolver primeiro. Era noite e eles estavam na sede da Venda do Pinheiro. O Marty estava ao pé da janela e de
repente viu uma coisa assustadora e fugiu cheio de medo para o meio da sala e o Miguel disse: -Marty, não existe nada? Entra um monstro e o Miguel grita. -Monstroooo! O
monstro
captura toda a gente menos a Patrícia, a Rita, o Miguel e o Marty. Eles encontraram um túnel secreto e um tanque cheio de almas, libertaram a almas do resto dos outros, capturaram o Marty e a Gi e os oito fizeram uma armadilha e resultou. O Miguel e o Tiago ficaram lá em cima à luta com o lutador mexicano, que foi derrotado e o culpado foi o Presidente. Chamaram a polícia. O Miguel estava-
se a armar outra vez, mas disse.- o plano não foi meu, foi da Joana. Todos juntos disseram:- aprendemos uma coisa hoje, as discussões separam os amigos mas estes amigos são para sempre. Simão Oliveira, 5.º B
Os exploradores e o espião Numa bela manhã de verão, os
exploradores preparavam a visita que iam fazer ao tio da Elsa, na Venda do Pinheiro. A casa do tio ficava no campo e estava situada numa linda zona, onde havia um cruzeiro e a Capela de Nossa Senhora do Carmo. Os dois
cães dos
exploradores já tinham sido
levados para lá. Todos estavam entusiasmados, pois o tio tinha convidado um explicador e animador chamado Rui. No entanto, também tinham ouvido falar de um roubo a uma ourivesaria naquela zona. Quando chegaram, perguntaram logo ao tio onde estava o professor, mas ele respondeu-lhes que ele estava
muito
ocupado
nesse
momento e só podia estar com eles mais tarde. Algum tempo depois, lá apareceu o professor, um homem alto com óculos, simpático, mas com ar preocupado. Cumprimentaram-se e logo o André e o Tiago ficaram curiosos ao ver que o professor parecia distraído. O Tiago perguntou-lhe: Está tudo bem? Precisa de alguma ajuda nossa?
Ele acenou-lhes com a cabeça a dizer que sim e disse: Talvez até me possam ajudar mais tarde. A Patrícia foi logo a que se sentou ao lado do professor para ele lhe dar uma ajuda com a matemática. Passaram o resto do dia a estudar e depois, ao fim da tarde, a jogar alguns jogos desportivos. À noite, quando se foram todos deitar, no sótão da casa do tio, onde havia vários colchões, repararam
que
interessado
na
o
professor
notícia
sobre
estava o
muito
roubo
da
ourivesaria que estava a dar numa televisão. Mandou todos calarem-se para ouvir melhor. Mais tarde, a meio da noite, a Rita ouviu barulho na sala e acordou os outros. O que é isto? – estava cheia de medo.
O Miguel ofereceu-se para ir espreitar e voltou pouco depois, dizendo que tinha ouvido o Rui a dizer ao telefone, na sala: Mas então quando me traz as joias?
Intrigados, resolveram que o melhor era perguntarem ao professor o que se passava. Desceram todas as escadas em fila indiana e quem se antecipou aos outros foi o Tiago, que, destemido, perguntou o que queria dizer o que tinham ouvido falar ao telefone.
Ele explicou que era um polícia especial, uma espécie de espião e que ser explicador e animador de crianças era uma forma de disfarce e, nessa mesma noite, ia ter uma operação perigosa
para
tentar
capturar
o
ladrão
e
recuperar as joias roubadas. Mas os seus colegas da polícia tinham tido outro roubo para resolver e só havia dois disponíveis para o ajudar. Ele já tinha falado com o ladrão a combinar o sítio onde se iam encontrar e onde ele ia fingir que ia comprar, por muito dinheiro, as joias roubadas. O Tiago perguntou-lhe: Também podemos ajudar a resolver o problema? Nós somos oito e temos os nossos cães, que estão lá fora, o Marty e a Gi, que são muito fortes e valentes. A Fedra acrescentou:
E são muito obedientes e estão bem treinados. O professor Rui ficou a pensar, mas depois disse que não, porque não podia misturar crianças numa operação da polícia e disse que tinha de sair, para ir apanhar o ladrão. A Joana perguntou-lhe
onde ia,
mas ele não quis
responder. Mal ele saiu, a Joana disse logo: Vamos atrás dele e levamos os cães. Temos de perceber se isto é verdade. Ele pode estar a mentir, ser sócio do ladrão e ir mesmo comprar-lhe as joias. Todos concordaram, vestiram-se num instante e puseram o Marty e a Gi a seguir, pelo cheiro, o rasto do professor Rui. Meia hora depois, chegaram a uma estrada deserta no meio do campo. O Rui estava lá, mas não havia sinal de polícia, mas da outra ponta da estrada, apareceu um vulto, os dois homens encontraram-
se, mas de repente, o Rui apontou-lhe uma arma e gritou: Polícia! Está preso! Mas houve um problema, o homem deu um pontapé rápido na arma que saltou no escuro para o meio de uns arbustos e desatou a correr na direção dos
exploradores. Do outro lado da estrada, surgiram mais dois polícias armados e com lanternas, mas estavam muito longe
e
apanhar
não o
iam ladrão.
exploradores
conseguir Se
os não
fizessem nada, tudo estava perdido. Mas a Joana ordenou aos cães: Ataquem, rápida!
O Marty e a Gi não esperam um segundo, perceberam tudo e saltaram sobre o ladrão no momento em que ele chegava perto dos
exploradores,
o
homem
caiu
de
repente no chão e acabou e acabou tudo, porque instantes depois, chegavam o Rui e os outros dois polícias, o que o algemaram. Malditos cães! – gritava o ladrão. O Rui fartou-se de rir e nem ficou zangado por as crianças não terem feito o que ele tinha pedido, agradeceu-lhe a ajuda, despediu-se e, prometeu que ia visitá-los de novo no dia seguinte para lhes contar o resto da história. Quando chegaram a casa foram contar tudo ao tio, depois de o acordarem. O tio nem queria acreditar, mas lá se convenceu de que era verdade. Depois disse:
Vocês arranjam aventuras em qualquer sítio, até na Venda do Pinheiro! Francisco Santos, 5.º C
Vamos salvar o pelourinho
Eram sete amigos e estavam desejosos que as férias do verão chegassem, pois já tinham saudades de viver das suas aventuras. A Raquel, que era a mais velha do grupo, quando as aulas acabaram e as férias começaram, sugeriu aos elementos do grupo que fossem acampar em volta do pelourinho. Marcaram encontro em frente ao “Pão da Vila”, às 6 da tarde. À hora marcada, lá estavam todos os elementos da equipa: a Beatriz Silvestre, a Salomé, a Raquel, a Leonor Barreiros, o Miguel e o Diogo Reis. O grupo nem imaginava o que os esperava. À noite, como já estavam meio ensonados, deram e receberam boas noites e foram dormir. Passados alguns momentos de descanso, ouviu-se um
grande estrondo dentro da
pastelaria “Pão da Vila”. Acordaram todos ao
mesmo tempo e assustados saíram de dentro dos sacos cama, pegaram nas lanternas e foram ver o que se passava. Aproximaram-se da pastelaria, mas não viram ninguém. Ainda meio sobressaltados, decidiram ir dormir, apesar da curiosidade, conseguiram descansar. No dia seguinte de manhã, o Diogo foi o primeiro a levantar-se enquanto o Miguel e a Leonor pareciam não querer sair do conforto do saco-cama. Quando já estavam todos reunidos à mesa,
começaram
a
sentir
uma
grande
ventania. A Beatriz olhou para o café e viu que a porta estava aberta. Preocupada, gritou: - Vejam, a porta do café está entreaberta! Levantaram-se e foram ver o que se passava.
Quando lá chegaram, viram fotos antigas do pelourinho espalhadas pelo chão e também havia pegadas… À hora do almoço decidiram ir investigar o café. Para grande surpresa, descobriram que por baixo da última mesa estava uma pequena entrada. Resolveram entrar. O Miguel e a Leonor estavam
um
pouco
inseguros,
mas
rapidamente isso lhes passou. Ao fundo, viram um portão. Mas o que seria…? Como já estava a ficar escuro, resolveram que era mais seguro voltar para o acampamento. A caminho do acampamento deram
conta
que
o
pelourinho
tinha
desaparecido do seu lugar. Por acharem que os
dois
acontecimentos
podiam
estar
relacionados, resolveram marcar ao tal portão.
Quando lá chegaram, repararam que em frente a esse portão estava uma enorme carrinha. Depois de investigarem, descobriram que o pelourinho estava lá dentro. O Diogo perguntou: - Se o pelourinho está aqui, onde estão as pessoas que o roubaram? A
Beatriz
respondeu: - Talvez aquela porta ali ao fundo responda
à
tua
questão. Com algum receio, a Raquel arriscou: -Têm a certeza de que querem mesmo entrar ali? Eu cá acho que não devíamos entrar. - Porquê? – perguntou a Leonor.
- Estou com um mau pressentimento. – respondeu a Raquel. O Miguel resolveu interromper: - Deixem-se de discussões e vamos ver o que está por detrás daquela porta. - Não querem o pelourinho de volta no seu lugar? – perguntou o Diogo. As meninas responderam em coro: - Claro que sim! - Então venham daí! - afirmou o Diogo com convicção. Lá foram eles resolver o mistério, a Raquel continuava com algum medo. Ao fundo reparam que havia uma luz e avistaram depois dois homens. A Leonor disse: - Reparem no que eles têm nas mãos. São fotografias iguais às que vimos no chão do café! A Beatriz sugeriu que chamassem a polícia. Todos concordaram e assim fizeram.
De longe observaram a chegada da polícia e a detenção dos dois indivíduos. Decidiram desmontar o acampamento, arrumar as coisas e para casa. Mas antes a Salomé ainda teve tempo de perguntar: - Não acham que antes de irmos embora devíamos voltar a pôr o pelourinho no seu sítio? O Miguel concordou: - Ela tem razão! Devíamos pôr
o
pelourinho no sítio dele! Por unanimidade aprovaram a ideia e assim fizeram. Depois disso, todos achavam que estava mais que na hora de voltarem a casa. Beatriz Silvestre, 5.ºD
Uma aventura na Escola E.B 2,3 da Venda do Pinheiro Certo dia, a Joana e o Miguel tiveram uma ideia esplêndida, fabulosa. Ir visitar a Escola Básica 2,3 da Venda do Pinheiro. - Vamos visitar a E.B 2,3 da Venda
do
Pinheiro!
–
anunciou
a
Joana a todos. - Não! Quero outra aventura, a escola é uma seca! – disse o Tópê. - Oh Tópê, não gostas de nada!
- Não gostas, então não vais! – disse a Patrícia, decidida. - Pois! – concordou o Tiago. - Sai daqui, Tópê! Não fazes cá falta nenhuma! - Em que dia vai ser? E a que horas? – perguntou o Ruca.
Já sabes que estamos
sempre prontos para tudo. - Hum… Pode ser daqui a oito dias. – informou o Miguel. Alguém tem coisas para fazer? - Não! – responderam satisfeitos. - Ok, então adeus, beijinhos e até segundafeira. – despediu-se a Patrícia. Passaram-se os dias e… Chegou, finalmente, o dia que planearam. Reuniram-se
na
Malveira
combinado por telemóvel.
como
tinham
- Olá! – disse a Fedra ao André. - Ainda só chegámos nós? - Não! – corrigiu a Elsa. Também já cá estou. Foram chegando e chegando… - Até que enfim, estamos todos! – disse o André impaciente. - Oh, nós esquecemo-nos de combinar uma coisa! Onde vamos dormir? – disse a Joana preocupada. - Relaxa, Joana! Devemos arranjar algum sítio. Agora vamos almoçar, porque a minha barriga já está a dar horas! - Pois, também já estou com fome. – disse a Rita. - Vamos ali àquele restaurante. Parece ser bom. – disse a Fedra.
Lá foram almoçar e quando acabaram… Bem, houve muitas críticas… -
Não
gostei,
não
há
nada
como
as
marisqueiras da Ericeira! – disse o André. - É verdade! – concordou a Joana. Foram dar umas voltas para conhecer melhor o local até que, sem darem conta, chegou a hora de jantar. Pararam num café onde comeram qualquer coisa e, entretanto, já cansados, começaram a pensar onde iriam dormir. Não tinham muito dinheiro. Não conseguiam pagar a estadia... - Já sei onde vamos dormir! Tenho uma tia a viver aqui perto. – disse o Tiago. Bateram à porta e entraram. - Olá, meninos! Vieram visitar a Venda do Pinheiro?
- Sim, tia, mas não temos dinheiro para pagar a estadia, podemos ficar aqui? - Claro que sim! Arranjaram umas mantas e dormiram… - Bom dia! – disse a Joana. Vá, acordem! Depois de um belo pequeno-almoço que a tia do Tiago preparou, o grupo de amigos seguiu em direção à escola que tencionavam visitar. Chegados lá perceberam que a escola era muito maior do que pensavam. Um pouco baralhados, aproximaram-se da portaria e perguntaram à funcionária onde era a entrada. - Bom dia! Nós somos um grupo de amigos que quer conhecer a escola. Pode indicar-nos por onde se entra, por favor?
- Bom dia! A nossa escola é muito bonita. Podem entrar por aqui! Tenho a certeza de que vão gostar! – Respondeu a funcionária. - Obrigada! – disse a Patrícia. - Que linda escola! Se o Topê tivesse
vindo,
iria
adorar. A escola até tem as suas cores favoritas! - Temos que levar muitas fotos! Vai ficar cheio de inveja! - Olha aquela sala, a número 24, vamos visitá-la. - Sim, grande ideia! - Não, não vamos interromper. – disse a Joana. Estão a ter aulas! - Pois! Fazemos novos amigos no intervalo.
- Estou a ter uma ideia fantástica! Querem ouvir?
Vamos
pregar
uma
partida
aos
professores. Quando a malta sair para o intervalo, apresentarmo-nos e combinamos com eles que a seguir aos almoços, as turmas se juntam e vão para outras salas de aula que não as deles e quando o professor chegar vai pensar que se enganou na sala e os alunos vão ter que o convencer que ele não se enganou e que a aula é mesmo com ele. Ainda melhor, vão convencê-lo que ele é professor de outra disciplina completamente diferente daquela que ele costuma ensinar. Sempre quero ver um professor de História a dar aulas de EVT e a professora de Português a dar aulas de Matemática! O que acham da minha ideia?
Alinham?
–
Perguntou
a
Fedra,
entusiasmada. -Só tu para teres uma ideia assim! É claro que alinhamos. – Responderam os amigos.
Logo que os alunos começaram a sair para o intervalo o grupo dividiu-se e começaram a pôr a sua ideia em prática. Tentaram falar com o máximo número de pessoas e pediam para passarem palavra, pois seria difícil falar com todos em tão pouco tempo. Terminado o intervalo, voltaram a reunir-se para fazer o ponto da situação. Estavam todos muito empolgados. - Como correu, como correu? – Perguntavam todos ao mesmo tempo. -
Conseguiram
passar
palavra?
Eles
concordaram? - Calma! Temos que falar um de cada vez, senão ninguém se entende! Sim, é claro que concordaram
e
que
acharam
bastante
engraçado. – Disse a Patrícia. - Também ficou combinado que cada um de nós vai acompanhar uma turma para ver a
reação do professor. Vai ser lindo, vai… Disse o André. Terminado o almoço e tal como combinado, as turmas seguiram para as salas… Entretanto, começaram a chegar os professores. Como se depararam com alunos com os quais não estavam a contar, perguntaram: - Desculpem, enganei-me na sala, não foi? E logo os alunos responderam: Não, não, Senhor professor! Não se enganou! Aguardamos, ansiosamente, pela nossa aula de Matemática! - Mas…mas… Eu sou professor de Português! Não percebo nada de Matemática… - É claro que percebe, professor! O professor meio atrapalhado e não sabendo muito bem o que fazer quis sair da sala e ir questionar à direção o que se estava a passar.
Então, os alunos acabaram por confessar que tudo aquilo não passava de uma partida e explicaram o que estava a acontecer. No final, ouviu-se uma grande gargalhada por toda a escola. - Foi uma bela aventura! Temos que repetir num destes dias! Ainda bem que ficaram todos contentes e que ninguém levou a mal! – Disse o grupo de amigos.
E
acaba
aqui
a
nossa
história!
Tchau
amiguinhos! Até uma próxima aventura! Joana Lourenço, 5.ºF
Uma aventura inspirada na leitura de…
Uma aventura na escola Era uma vez um grupo de seis amigos que morava na Venda do Pinheiro. Os seis amigos chamavam-se André, Pedro, Paulo, Bernardo, Liliana e Irine. Eles pertenciam todos à mesma turma e gostavam muito de se meter em aventuras. Um dia quando, os seis amigos andavam a passear pela escola, já perto da hora de saída,
observaram três homens com um aspeto bastante estranho a dirigirem-se aos correios para levantar uma encomenda. O Paulo, que era o mais brincalhão, disse: - Será que vão buscar pistolas para assaltar um banco? - Achas? És mesmo imbecil! - respondeu a Liliana. Eles continuaram a discutir até o Pedro os mandar parar. Os amigos, com a confusão, começavam a ficar assustados. As mães estavam lá fora à espera deles. A hora de saída aproximava-se cada vez mais. Entretanto, a Irine, já pálida, disse: - Se calhar são mesmo ladrões e estão a preparar o assalto ao pormenor. O Bernardo disse: - Vejam! Já estão a separar-se. Os três homens que tinham estado a conversar numa esquina, começaram a afastar-se. Um
dirigiu-se ao Montepio enquanto os outros foram em direção à ourivesaria. Os telemóveis dos seis amigos começaram a tocar. Eram as mães preocupadas. O grupo de amigos resolveu sair da escola. Em vez de irem ter com as mães, os amigos decidiram correr atrás dos alegados «ladrões». As raparigas e o Paulo foram atrás do homem que se dirigiu ao Montepio. Os restantes rapazes
dirigiram-se
à
ourivesaria
onde
estariam os outros dois homens. Depois de saberem que os filhos tinham saído da escola, as mães começaram a ficar ainda mais preocupadas. Resolveram telefonar para a GNR. A GNR disse que viria imediatamente. A Irine, o Paulo e a Liliana entraram à socapa no Montepio e, como não viram nenhum dos homens, avisaram os funcionários que o banco podia a estar a ser alvo de um assalto. Os
rapazes fizeram o mesmo na ourivesaria, depois de não terem visto o outro homem. Entretanto, a GNR chegou à escola, e depois de terem falado com as mães e com alguns colegas dos seis amigos, começaram à sua procura nos locais de comércio ao redor da escola. Finalmente, encontraram os quatro rapazes e as duas raparigas que os informaram das suas suspeitas. Gerou-se uma grande confusão entre todos.
A polícia pediu a identificação dos «ladrões» que os jovens lhes tinham indicado. Depois de identificados, os homens explicaram que eram apenas técnicos que vinham tratar de
uma
avaria
computadores
que
tinha
locais.
ocorrido
Depois
nos desse
esclarecimento, tudo ficou resolvido e tudo acabou em bem. Os seis amigos foram para as respetivas casas felizes. No dia seguinte teriam muito que contar aos colegas do 5.º G. Pedro Guerreiro, 5.º G
FIM